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Estudo molecular da via extrínseca da apoptose em indivíduos com imunodeficiência comum variável. / Molecular study of extrinsec apoptosis pathway in patients with Common Variable Immunodeficiency.

Buzzetto, Lilian Cristina 24 May 2012 (has links)
A Imunodeficiência de Variável Comum (ICV) é caracterizada por baixos níveis de imunoglobulinas com susceptibilidade a. Analisamos a distribuição de linfócitos, apoptose espontânea e a expressão gênica de receptores de morte, ligantes, adaptadores, moléculas reguladoras, inibidoras e anti-apotóticas em células CD4+ e CD8+ de 19 pacientes ICV e 19 controles. Pacientes com ICV apresentam diminuição na frequência de linfócitos TCD4+ e CD4+CD45RA+ e menor relação CD4/CD8 que indivíduos saudáveis. O grupo de pacientes mostrou maior frequência de apoptose espontânea em linfócitos totais e CD4+. Células CD4+ dos indivíduos afetados apresentaram menor expressão gênica de TRAIL-R, BCL-2, FLIPL e FADD; células CD8+ apresentaram diminuição da expressão gênica de TRAIL, FADD, BCL-2, BCL -xL e um aumento de FLIPs. Os resultados sugerem um desequilíbrio nos mecanismos que controlam a apoptose de linfócitos nestes pacientes, o que pode ajudar a elucidar as alterações observadas no compartimento de células T dos pacientes com ICV. / Common Variable Immunodeficiency (CVID) is is characterized by low immunoglobulins levels with susceptibility to infections. We have analyzed T cell distribution and spontaneous apoptosis in peripheral blood of CVID, as well as gene expression of several molecules involved in apoptosis, including death receptors, ligands, adapters, regulatory and anti-apototic molecules in CD4+ and CD8+ cells of 19 CVID patients and 19 healthy subjects. CVID subjects present decreased frequency of TCD4+ and CD4+ CD45RA+ cells and lower CD4/CD8 ratio than healthy controls. CVID group also presented higher frequency of spontaneous apoptosis in lymphocytes and CD4+ cells. CD4+ showed lower expression of TRAIL-R, BCL-2, FLIPL and FADD; CD8+ cells presented lower expression of TRAIL, FADD, BCL-2, BCL-xL and a augment of FLIP. Results suggest an imbalance in mechanisms controlling cell death of those patients lymphocytes, which might help to elucidate the changes observed in T cell compartment of CVID patients.
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Estudo do estado de ativação de vias de sinalização no microambiente tumoral e leucócitos circulantes em pacientes com tumor do colo do útero. / Signaling pathways characterization in tumor microenvironment and peripheral blood mononuclear cells in cervical cancer patients.

Rossetti, Renata Ariza Marques 08 June 2016 (has links)
Infecção pelo HPV é o principal fator de risco para câncer cervical. Os tumores apresentam microambiente complexo, células tumorais e inflamatórias integram sinais modulando a atividade de vias de sinalização. Caracterizamos o estado de ativação de três vias de sinalização importantes para a progressão tumoral. Com o aumento do grau da lesão, observamos: aumento da expressão de NFκB e Akt fosforiladas no microambiente tumoral; redução de NFκB fosforilada e aumento de STAT3 e Akt fosforiladas em leucócitos circulantes. Em modelos experimentais, a via de NFκB também encontra-se inibida, principalmente em células apresentadoras de antígenos. Para testar se a modulação de vias de sinalização poderiam alterar as respostas a tumores, tratamos linfócitos B de pacientes com agonista de CD40, ativador de NFκB, e observamos aumento do potencial de apresentação antigênica. Nossos resultados mostram o panorama do estado de ativação de importantes vias de sinalização para a progressão tumoral e trazem a possibilidade de uma ferramenta imunomoduladora. / Cervical cancers have HPV infection as a main factor. HPV tumors recruit leucocytes and change their phenotype as an evasion mechanism. We tried to understand how the tumor influences the immune cells behavior, analyzing signaling pathways important to tumor progression in cervical biopsy and PBMC from patients with high-grade lesions and cancer. We find an increase in NFκB activation in immune cells from tumor microenvironment, but a decrease in PBMC. We could not find any difference in STAT3 signaling pathway in the tumor microenvironment, however, there was an activation increase in PBMC. Both tumor microenvironment immune cells and PBMC had an increase in Akt signaling pathway. To identify a possible strategy to reverse the tumor influence, we stimulated B lymphocytes from patients with sCD40L, achieving an increase in the numbers of CD80+CD86+ cells. Our results demonstrate a tumor effect over the immune cells, with an important systemic effect. However, the approach used to stimulate B lymphocytes from patients present us with a possible immunotherapy.
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Avaliação da frequência de linfócitos B reguladores produtores de IL-10 (B10) em pacientes com Imunodeficiência Comum Variável (ICV) / Evaluation of IL-10-producing regulatory B cells in patients with Common Variable Immunodeficiency (CVID)

Barsotti, Nathália Silveira 03 December 2015 (has links)
A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é a imunodeficiência primária sintomática mais comum em adultos. Pacientes ICV frequentemente apresentam diversas alterações de linfócitos B, número reduzido de células Treg e ativação imune crônica, bem como infecções recorrentes, alta incidência de doenças autoimunes e um risco aumentado de doenças malignas. Testamos a hipótese de que a frequência de células B10 estaria diminuída nos pacientes ICV, já que elas desempenham um importante papel no desenvolvimento de células Treg, no controle da ativação de células T e na autoimunidade. Para tanto, nós avaliamos a frequência de células B10 em pacientes ICV buscando correlacioná-la com as diferentes manifestações clínicas e imunológicas associadas à doença. Quarenta e dois (42) pacientes com diagnóstico de ICV e 17 indivíduos saudáveis foram convidados a participar do estudo. A partir das CMSP criopreservadas foram realizados testes de perfil de ativação celular, presença de células T reguladoras (Treg) e caracterização das células B10. Os níveis de sCD14 no plasma foram determinados por ELISA. A produção de IL-10 foi determinada por ELISA em sobrenadante de cultura de células B. Pacientes ICV apresentam frequência diminuída de células B CD24hiCD38hi produtoras de IL-10 em diferentes condições de cultura celular e frequência diminuída de células B CD24hiCD27+ em cultura celular estimulada por CpG+PIB. No entanto, a produção de IL-10 por células B não demonstrou diferença significativa entre pacientes ICV e controles. A frequência de células B10 não teve correlação com a presença de autoimunidade, ativação celular ou frequência de células Treg em pacientes ICV. Este trabalho sugere que pacientes ICV têm um comprometimento na subpopulação de células B reguladoras, mas que não está correlacionado com as características clínicas e imunológicas apresentadas por esses indivíduos / Common variable immunodeficiency (CVID) is the most prevalent symptomatic primary immunodeficiency in adults. CVID patients often present changes in the frequency and function of B lymphocytes, reduced number of Treg cells, chronic immune activation, recurrent infections, high incidence of autoimmunity and increased risk for malignancies. We hypothesized that the frequency of B10 cells would be diminished in CVID patients because these cells play an important role in the development of Treg cells and in the control of T cell activation and autoimmunity. Therefore, we evaluated the frequency of B10 cells in CVID patients and correlated it with the different clinical and immunological characteristics of this disease. Forty-two CVID patients and 17 healthy controls were recruited for this study. Cryopreserved PBMCs were used for analysis of T cell activation, frequency of Treg cells and characterization of B10 cells by flow cytometry. Plasma sCD14 levels were determined by ELISA. IL-10 production was determined in supernatant by ELISA after culture of B cells. We found that CVID patients presented a decreased frequency of IL-10-producing CD24hiCD38hi B cells in different cell culture conditions and decreased frequency of IL-10-producing CD24hiCD27+ B cells stimulated with CpG+PIB. However, the B cells secretion of IL-10 was similar between CVID patients and healthy controls. The frequency of B10 cells had no correlation with autoimmunity, immune activation and Treg cells in CVID patients. This work suggests that CVID patients have a compromised regulatory B cell compartment which is not correlated with clinical and immunological characteristics presented by these individuals
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Caracterização imunofenotípica de linfócitos B de memória em pacientes com deficiência de IgA e imunodeficiência comum variável / Immunophenotypical characterization of memory B lymphocytes in patients with IgA deficiency and common variable immunodeficiency

Avalos, José de Jesus Rivas 25 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A deficiência de IgA (DIgA) é a imunodeficiência primária mais comum e caracteriza-se pela presença de concentrações de IgA sérica abaixo de 7 mg/dL e níveis normais de IgM e IgG. A maioria dos indivíduos acometidos não apresenta doença aparente embora alguns possam apresentar infecções recorrentes ou crônicas de mucosas, atopia e/ou doenças autoimunes (DAIs). Presumivelmente, a doença resulta de um defeito na troca de isótipo para IgA ou de falha na maturação de linfócitos produtores de IgA. A imunodeficiência comum variável (ICV) constitui uma deficiência primária de anticorpos caracterizada por níveis séricos baixos de IgG, IgA e/ou IgM, ao lado de valores normais ou diminuídos de linfócitos B e/ou T, levando a infecções crônicas ou recorrentes principalmente dos tratos respiratório e gastrintestinal. Embora a fisiopatologia da ICV ainda não esteja esclarecida, em muitos pacientes ela pode ser decorrente de algum defeito intrínseco de linfócitos B. De modo especial, as células B de memória (CD27+) têm sido correlacionadas com alguns aspectos clínicos da doença. Números elevados de células B de memória com persistência de IgM (CD27+IgM+) parecem estar correlacionados com a presença de infecções, enquanto valores diminuídos de células B de memória clássicas ou class-switched (CD27+IgG-IgM-) parecem estar associados a baixos níveis de IgG e presença de autoimunidade. A progressão de DIgA para ICV tem sido descrita em alguns pacientes embora não constitua regra geral. Uma hipótese é a de que uma base genética comum e a associação com DAIs possam constituir fatores de risco para a progressão de DIgA para ICV. Há relato anterior de que a persistência de células B imaturas IgM+ IgD+ em alguns pacientes com DIgA estava associada à progressão para ICV. Adicionalmente, há evidências de que a diminuição de células B de memória em uma proporção de pacientes com ICV esteja associada à presença de autoimunidade. OBJETIVOS: comparar em pacientes com DIgA e ICV várias subpopulações de células B e analisar a relação entre estas populações celulares e a presença de DAIs em ambos grupos. MÉTODO: Este estudo incluiu 56 pacientes adultos de ambos sexos com DIgA e ICV, distribuídos em grupos de acordo com a associação com DAI: grupo DIgA sem DAI (14 pacientes), grupo DIgA com DAI (14 pacientes), grupo ICV sem DAI (14 pacientes) e grupo ICV com DAI (14 pacientes). As seguintes subpopulações de células B foram determinadas por citometria de fluxo de quatro-cores: células B naive (CD19+IgM+), células B de memória clássicas ou class-switched (CD27+IgM-IgD-) e células B de memória imaturas (CD27+IgM+ or CD27+IgD+). Na análise estatística foi aplicado o teste de ANOVA; valores significativos foram determinados pela correção de Bonferoni. RESULTADOS: os grupos analisados foram homogêneos quanto à idade e distribuição de gêneros. Os valores de linfócitos totais e de células B naive foram similares nos quatro grupos estudados. Os pacientes com deficiência de IgA e ICV com DAIs associadas apresentaram valores igualmente aumentados de células B de memória imaturas CD27+IgM+ e CD27+IgD+ quando comparados a pacientes sem doenças autoimunes. CONCLUSÕES: estes resultados sugerem que a persistência de células B de memória imaturas possa estar relacionada à presença de autoimunidade em pacientes com DIgA e ICV. Especula-se se a persistência destas células em pacientes com DIgA e DAI associada possa constituir fator preditivo da progressão de DIgA para ICV. / INTRODUCTION: IgA deficiency (IgAD) is the most common primary immunodeficiency disorder and is characterized by serum IgA concentration below 7 mg/dL and normal serum IgM and IgG levels. Most of the affected individuals have no apparent disease, whereas selected patients suffer from recurrent or chronic mucosal infections, atopy and/or autoimmune diseases (AIDs). This defect is presumed to result from impaired class-switching to IgA or from maturational failure of IgA-producing lymphocytes. Common variable immunodeficiency (CVID) is a primary antibody deficiency disease characterized by low serum levels of IgG, IgA and/or IgM, and normal or decreased B and/or T cell numbers, leading to chronic or recurrent infections, noted mostly in the respiratory and gastrointestinal tract. While the pathophysiology of CVID remains elusive, in many patients it may be due to an intrinsic B cell defect. Memory B cells (CD27+) in particular, have been noted to correlate with certain clinical aspects of the disease. High numbers of IgM+ memory B cells (CD27+IgM+) appear to correlate with the presence of infections, whereas decreased numbers of classic (class-switched) memory B cells (CD27+IgG-IgM- ) correlate with lower serum IgG levels and increased rates of autoimmune features. Progression from IgAD to common variable immunodeficiency (CVID) has been reported in some patients, but is not a general rule. It is postulated that a common genetic base and association with AIDs could be risk factors for progression from IgAD to CVID. OBJECTIVES: The aim of this study was to compare B cell subpopulations of patients with IgAD and with CVID, and to assess the relationship between these populations and the presence of autoimmune diseases in both group of patients: . METHOD: The study included 56 adult patients of both genders with IgAD or CVID. Patients were grouped, according to the association with autoimmune disease,as follows: group IgAD with AID (14 patients), group IgAD without AID (14 patients), group CVID with AID (14 patients) and group CVID without AID (14 patients). We determined by immunophenotyping of lymphocytes by four-colour cytometry the following subpopulations of B cells: naïve B cells (CD19+IgM+), class-switched memory B cells (CD27+IgM-IgD-) and immature B memory cells (CD27+IgM+ or CD27+IgD+). Statistical analysis was performed by the ANOVA test; significant P-values were determined by means of Bonferonis correction. RESULTS: there is no statistically significant difference between the average ages and the gender of patients between the groups. the distribution of the sample values seem to indicating that, there is no statistically significant difference in the CD19 levels between the groups. patients with AID represent greater values of CD27 IgM+ and CD27+ IgD+ than patients without AID, independent of the group studied. CONCLUSIONS: These results suggest that the persistence of immature memory B cells in patients with IgAD and CVID can be related to autoimmune diseases. We speculate if the persistence of immature B cells can constitute risk factor to progression of IgAD for CVID.
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Análise da detecção de C4d, linfócitos B e plasmócitos no processo de rejeição ao aloenxerto renal / Analysis of C4d, B lymphocytes and plasma cells detection in the renal allograft rejection

Martins, Hugo Ludovico 07 April 2010 (has links)
A rejeição ao aloenxerto mediada por mecanismos celulares ou humorais representa uma importante complicação no pós-transplante renal. Estudos anteriores demonstraram que o depósito de C4d peritubular é um marcador de rejeição mediada por anticorpos. A técnica padrão ouro para a pesquisa de C4d é a imunofluorescência em criostato. No entanto, o manuseio do material congelado implica em algumas limitações custo-operacionais, particularmente em nosso meio. Nos casos de rejeição mediada por anticorpos é de relevância patogenética a análise da participação de linfócitos B e plasmócitos, pois são as células responsáveis pela produção de anticorpos. Considerando que até o momento o envolvimento de linfócitos B e plasmócitos no processo de rejeição foi pouco investigado, no presente estudo também será analisada a expressão de CD20 e CD138 em biópsias renais, para caracterização destes componentes celulares. Portanto, o objetivo do presente estudo foi analisar a detecção do fragmento C4d por meio de 4 diferentes técnicas, além de analisar o infiltrado de linfócitos B e plasmócitos em biópsias de enxerto renal, correlacionando estes achados com o C4d peritubular. Foram analisadas 107 biópsias de 82 pacientes submetidos a transplante renal. A pesquisa do C4d foi realizada utilizando-se as técnicas de imunofluorescência [IF] (em cortes de criostato e de parafina) e imuno-histoquímica [IH] (em cortes de criostato e de parafina), enquanto que as pesquisas dos linfócitos B e plasmócitos foram realizadas pela técnica de IH em cortes de parafina utilizando-se os anticorpos anti-CD20 e anti-CD138, específicos para linfócitos B e plasmócitos, respectivamente. Com relação à detecção de C4d, as técnicas com maior índice de concordância com a IF-criostato, considerada padrão-ouro, foram IH-criostato (75,6% dos casos apresentaram resultados coincidentes, r=0,72; p<0,0001) e IF-parafina (73%, r=0,59; p=0,0001), enquanto a taxa de concordância na técnica de IH-parafina foi de apenas 51,4% (r=0,35; p=0,03). Analisando a evolução clínica, a sobrevida do enxerto renal em 3 anos pós-biópsia foi menor no grupo C4d positivo comparado ao grupo C4d negativo (67% vs 96%, respectivamente, p=0,01). A prevalência de linfócitos B (CD20+) foi de 54% das biópsias de enxerto renal. A análise histológica do infiltrado de linfócitos B revelou 2 padrões distintos de infiltrado: padrão de células isoladas (74%) e padrão nodular (26%). O padrão nodular esteve associado a uma menor sobrevida do enxerto renal em 3 anos pós-biópsia (61% vs 89% no grupo CD20 negativo; p=0,03; e 61% vs 87% no grupo padrão de células isoladas; p=0,03). A prevalência de plasmócitos (CD138+) em biópsias de enxerto renal foi de 59%. O infiltrado plasmocitário não esteve associado a uma pior evolução clínica do transplante. A análise da correlação entre C4d peritubular, linfócitos B e plasmócitos demonstrou que o número de células CD20+ e CD138+ foi significativamente maior nos casos C4d positivos comparados aos casos C4d negativos (CD20+: 155±53 vs 26±7 cels/mm2, respectivamente; p=0,001; CD138+: 46±22 vs 4±1 cels/mm2, respectivamente; p=0,002). O presente estudo concluiu que o depósito peritubular de C4d e o infiltrado de linfócitos B, em especial o padrão nodular, estão associados a uma evolução clínica desfavorável do transplante renal. Outra conclusão importante é que há uma associação positiva entre os infiltrados de linfócitos B e de plasmócitos com o C4d peritubular, sugerindo um possível papel destas células responsáveis pela produção de anticorpos na ativação do sistema complemento in situ. Finalmente, as técnicas de IH-criostato e IF-parafina podem ser consideradas técnicas alternativas à técnica de IF-criostato para a detecção do C4d / Allograft rejection mediated by cellular or humoral mechanisms represents an important complication after kidney transplantation. Capillary C4d deposition was recognized as a specific and independent prognostic marker of antibody mediated rejection. The gold standard technique for C4d detection is the immunofluorescence in cryostat sections. However, this technique involves some operating and costs limitations, particularly in Brazil. In antibody mediated rejection, the analysis of B lymphocytes and plasma cells is of pathogenetic relevance since these cells are responsible for antibody production. Considering that the involvement of B lymphocytes and plasma cells in the rejection process is not clear, in this study the CD20 and CD138 expression in kidney biopsies will be also analyzed. Therefore, the aim of the present study was to analyze the C4d detection by 4 different techniques and the infiltration of B lymphocytes and plasma cells in renal allograft biopsies, correlating these findings with the capillary C4d deposition. One hundred and seven biopsies of 82 renal transplant patients were analyzed. C4d was evaluated by immunofluorescence (IF) and immunohistochemistry (IHC) techniques in frozen and paraffin sections (obtained from the same patients), whereas B-lymphocytes and plasma cells were evaluated by immunohistochemistry in paraffin sections using specific antibodies anti-B Lymphocytes (CD20) and anti-plasma cells (CD138). Regarding the C4d detection, the techniques with higher concordance rate with frozen-IF, considered the gold standard, were the frozen-IHC technique (85.4% of cases showed coincident results, r=0.72; p<0.0001) and the paraffin-IF technique (73%, r=0.59; p=0.0001), whereas the concordance rate in the paraffin-IHC technique was only 51.4% (r=0.35; p=0.03). The clinical follow up analysis demonstrate that C4d positive group was associated with a poor graft survival at 3 years post-diagnosis (67% vs 96% in C4d negative group; p=0.01). The histological analysis of mature B cells (CD20+) infiltrate showed 2 distinct patterns: scattered cells and clusters. The cluster pattern was associated with poor graft survival at 3 years (61% vs 89% in the CD20 negative group; p=0.03; and 61% vs 87% in the CD20+ scattered pattern group; p=0.03). The plasma cells infiltrate was not associated with a worse clinical transplant outcome. The analysis of the capillary C4d and B lymphocytes correlation demonstrate that the number of CD20+ and CD138+ cells was significantly higher in C4d positive cases (CD20+: 155±53 vs 26±7 cells/mm2, respectively; p=0.001; CD138+: 46±22 vs 4±1 cells/mm2, respectively; p=0.002). This study concluded that C4d capillary and mature B cells (clusters pattern) are associated with worse graft survival. Another important conclusion is a positive association between B lymphocytes (mature B cells and plasma cells) and capillary C4d, suggesting a possible role of these cells, responsible for antibodies production, in the in situ complement system activation. Finally, the frozen-IHC and paraffin-IF techniques may be considered alternative to frozen-IF technique for C4d detection
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Associação entre a fração do complemento C4d, anticorpos anti-hla doador específicos e infiltrados de células B em enxertos renais com rejeição

Carpio, Virna Nowotny January 2012 (has links)
Introdução: O fragmento C4d e os anticorpos anti-HLA doador específicos (DSA) são marcadores de resposta humoral em enxertos renais com rejeição, mas o papel das células B nesse processo ainda não é claro. Neste estudo foi avaliada a correlação entre C4d, DSA e células B de enxertos com disfunção e sua associação com aspectos morfológicos, função e sobrevida do rim transplantado. Material e Métodos: A marcação para C4d, células B CD20+ e plasmócitos CD138+ foi realizada por imunoperoxidase em biópsias por indicação de 110 receptores de transplante renal. Positividade para CD20 e CD138 foi definida por curva ROC (≥5 céls./mm2). O soro coletado concomitante a biópsia foi testado para DSA classe I e classe II. Estes marcadores foram correlacionados com dados clínicos e do transplante, a histopatologia de Banff e a evolução do rim transplantado. Resultados: Depósitos de C4d e DSA circulantes foram detectados em 100% e 70% dos pacientes com rejeição mediada por anticorpos (RMA) respectivamente, e nos casos de rejeição aguda celular (RAC) em 42% (p<0,001, vs. RMA) e 28% (p=0,003, vs. RMA). Estes dois marcadores correlacionaram-se positivamente (r=0,31, p=0,016). Houve correlação significativa entre DSA e plasmócitos CD138+ (r=0.32 p=0,006), mas as células CD20 e CD138 não se correlacionaram entre si. As células CD138+ predominaram na RMA, associadas com maior painel pré-transplante e DSA, mas não a C4d, e as células CD20+ predominaram na RAC e nas biópsias com fibrose intersticial/atrofia tubular, associadas a maior incompatibilidade HLA e a retransplantes. Pacientes com C4d+ tiveram pior função e sobrevida do enxerto em três anos de transplante, e aqueles com DSA+ uma pior 7 sobrevida do enxerto. Positividade para CD20 ou CD138 não foi preditiva da função ou sobrevida do enxerto. Na análise multivariada, somente o C4d foi fator de risco para perda do enxerto. Conclusões: Esses resultados confirmam o valor prognóstico do C4d e dos DSA para uma pior evolução do enxerto renal, e sugerem uma associação das células B CD20+ com parâmetros de rejeição celular e dos plasmócitos CD138+ com marcadores de resposta humoral. Entretanto, nesse estudo o infiltrado de células B na biópsia do enxerto não foi preditivo de uma pior evolução do rim transplantado. / Introduction: The fragment C4d and the donor specific anti-HLA antibodies (DSA) are markers of the humoral response in rejecting kidney grafts, but the role of B cells in this process is still unclear. In this study we evaluated the correlation between C4d, DSA and B cells in dysfunctional grafts, and their association with morphological features, and graft function and survival. Material and Methods: The staining for C4d, CD20+ B cells and CD138+ plasmocytes were done by immunoperoxidase in 110 kidney graft biopsies for cause. Positivity for CD20 and CD138 were established by ROC curve (≥5 cells/mm2). Serum collected at biopsy were tested for anti-HLA class I and II antibodies. These markers were correlated with clinical and transplant characteristics, Banff histopathology and graft outcomes. Results: C4d deposits and circulating DSA were detected in 100% and 70% of the patients with antibody-mediated rejection (AMR) respectively, and in cases with acute cellular rejection (ACR) in 42% (p<0.001, vs. AMR) and 28% (p=0.003, vs. AMR), respectively. Both markers were positively correlated (r=0.31, p=0.016), and there was also a significant correlation between DSA and plasmocytes CD138+ (r=0.32 p=0.006). CD20 and C138 cells were not siginificantly correlated. Plasmocytes CD138+ predominated in AMR, and were associated with higher pre transplant PRA and DSA positivity, but not with C4d. CD20+ B cells were highly expressed in ACR and in biopsies with interstitial fibrosis and tubular atrophy, in association with more HLA mismatches and re-transplants. Patients with C4d had poorer graft function and survival, and those 9 with DSA + also had a worse graft survival in three years of transplant. CD20 or CD138 cells were not predictive of graft outcomes. In multivariated analysis, only C4d remained a risk factor for graft loss. Conclusion: These results confirm the prognostic value of C4d and circulating DSA for a worse kidney graft outcome, and suggest an association of CD20+ B cells with parameters of cellular rejection whereas CD138+ plasmocytes correlated with markers of the humoral response. However, in this study the B cell infiltrate in graft biopsy was not predictive of adverse outcomes to the transplanted kidney.
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A desregulação da via UPR associada à imunodeficiência comum variável. / Dysregulation of unfolded protein response associated with common variable immunodeficiency.

Kuribayashi, Juliana Sayuri 31 August 2007 (has links)
A imunodeficiência comum variável (CVID) é caracterizada por hipogamaglobulinemia e infecções recidivantes. Neste estudo verificamos o papel da via Unfolded Protein Response (UPR) na patogênese da doença. Uma paciente com CVID apresentou expressão aumentada do RNAm XBP-1 unspliced e co-localização de IgM e BiP no retículo endoplasmático (RE). Verificamos a ausência de mutações nos produtos obtidos por RT-PCR de XBP-1 e nos domínios quinase/endonuclease da IRE-1a. Análises por Q-PCR dos RNAm XBP-1 spliced, IRE-1a e BiP após tratamento com LPS ou brefeldina A mostrou que, ao contrário dos controles saudáveis que respondem a estes estressores com ondas de transcrição destes três genes, esta paciente apresenta baixos níveis de transcrição, não atingindo o mesmo nível de resposta apresentado pelos indivíduos saudáveis. Nossos achados associam o splicing diminuído do RNAm XBP-1 ao acúmulo de IgM no RE e baixas taxas de transcrição de chaperonas, fornecendo um mecanismo para explicar a hipogamaglobulinemia observada em uma paciente com CVID. / Common Variable Immunodeficiency (CVID) is characterized by hypogammaglobulinemia and recurrent infections. Herein we addressed the role of Unfolded Protein Response (UPR) in the pathogenesis of the disease. Augmented unspliced XBP-1 mRNA concurrent with co-localization of IgM and BiP was found in one CVID patient. Sequencing of RT-PCR amplicons did not reveal any mutation on XBP-1 neither on the kinase/endonuclease domains of IRE-1a. Q-PCR analysis of spliced XBP-1, IRE-1a and BiP after LPS or Brefeldin A treatment showed that, unlike healthy controls that respond to these ER stressors by presenting waves of transcription of these three genes, the cells presented lower rates of transcription, not reaching the same level of response of healthy subjects. Our findings associate diminished splicing of XBP-1 mRNA with accumulation of IgM within the ER and lower rates of chaperone transcription, therefore providing a mechanism to explain the observed hypogammaglobulinemia.
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Obtenção de anticorpos monoclonais humanos antitetânicos. / Anti-tetanus human monoclonal antibodies.

Aliprandini, Eduardo 12 August 2015 (has links)
Anticorpos monoclonais (AcMos) para uso terapêutico correspondem a uma área importante na indústria de biofármacos, em especial os AcMos humanos, que apresentam menor probabilidade de elicitar imunogenicidade. O objetivo deste trabalho consistiu em obter AcMos humanos antitetânicos através da separação de linfócitos B produtores de anticorpos específicos utilizando o antígeno ou de plasmablastos. As células foram coletadas de doadores após vacinação e separadas por equipamento de cell sorter. As regiões variáveis dos anticorpos foram amplificadas e clonadas em vetores de expressão, que foram usados para transfectar transitoriamente células HEK293-F. O uso da toxina tetânica conjugada independentemente com dois marcadores, biotina e Alexa Fluor® 647, possibilitou a separação específica de linfócitos B produtores de AcMos antitetânicos, que foram avaliados por ELISA, western blotting e pela inibição da ligação da toxina ao gangliosídio GT1b. O ensaio in vivo mostrou proteção total dos animais contra a toxina tetânica quando três AcMos foram usados em conjunto. / Monoclonal antibodies (mAbs) for therapeutic use correspond to a major area of the biopharmaceutical industry, especially human mAbs that are less prone to elicit immunogenicity. The objective of this work was to obtain anti-tetanus human mAbs through separation of memory B lymphocytes producing specific antibodies stained with the antigen or plasmablasts. Cells were collected from peripheral blood of donors after vaccination and separated through cell sorting. The variable regions of the antibodies were amplified and cloned in expression vectors for transient transfection of HEK293-F cells. The staining with the tetanus toxin labeled independently with two markers, biotin and Alexa Fluor® 647 allowed the separation of specific B lymphocytes producing anti-tetanus mAbs. The antibodies expressed were evaluated by ELISA, western blotting and the inhibition of the binding of the tetanus toxin to the ganglioside GT1b. The in vivo neutralization assay showed that a pool of three different mAbs were able to protect mice against the tetanus toxin.
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Avaliação da frequência de linfócitos B reguladores produtores de IL-10 (B10) em pacientes com Imunodeficiência Comum Variável (ICV) / Evaluation of IL-10-producing regulatory B cells in patients with Common Variable Immunodeficiency (CVID)

Nathália Silveira Barsotti 03 December 2015 (has links)
A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é a imunodeficiência primária sintomática mais comum em adultos. Pacientes ICV frequentemente apresentam diversas alterações de linfócitos B, número reduzido de células Treg e ativação imune crônica, bem como infecções recorrentes, alta incidência de doenças autoimunes e um risco aumentado de doenças malignas. Testamos a hipótese de que a frequência de células B10 estaria diminuída nos pacientes ICV, já que elas desempenham um importante papel no desenvolvimento de células Treg, no controle da ativação de células T e na autoimunidade. Para tanto, nós avaliamos a frequência de células B10 em pacientes ICV buscando correlacioná-la com as diferentes manifestações clínicas e imunológicas associadas à doença. Quarenta e dois (42) pacientes com diagnóstico de ICV e 17 indivíduos saudáveis foram convidados a participar do estudo. A partir das CMSP criopreservadas foram realizados testes de perfil de ativação celular, presença de células T reguladoras (Treg) e caracterização das células B10. Os níveis de sCD14 no plasma foram determinados por ELISA. A produção de IL-10 foi determinada por ELISA em sobrenadante de cultura de células B. Pacientes ICV apresentam frequência diminuída de células B CD24hiCD38hi produtoras de IL-10 em diferentes condições de cultura celular e frequência diminuída de células B CD24hiCD27+ em cultura celular estimulada por CpG+PIB. No entanto, a produção de IL-10 por células B não demonstrou diferença significativa entre pacientes ICV e controles. A frequência de células B10 não teve correlação com a presença de autoimunidade, ativação celular ou frequência de células Treg em pacientes ICV. Este trabalho sugere que pacientes ICV têm um comprometimento na subpopulação de células B reguladoras, mas que não está correlacionado com as características clínicas e imunológicas apresentadas por esses indivíduos / Common variable immunodeficiency (CVID) is the most prevalent symptomatic primary immunodeficiency in adults. CVID patients often present changes in the frequency and function of B lymphocytes, reduced number of Treg cells, chronic immune activation, recurrent infections, high incidence of autoimmunity and increased risk for malignancies. We hypothesized that the frequency of B10 cells would be diminished in CVID patients because these cells play an important role in the development of Treg cells and in the control of T cell activation and autoimmunity. Therefore, we evaluated the frequency of B10 cells in CVID patients and correlated it with the different clinical and immunological characteristics of this disease. Forty-two CVID patients and 17 healthy controls were recruited for this study. Cryopreserved PBMCs were used for analysis of T cell activation, frequency of Treg cells and characterization of B10 cells by flow cytometry. Plasma sCD14 levels were determined by ELISA. IL-10 production was determined in supernatant by ELISA after culture of B cells. We found that CVID patients presented a decreased frequency of IL-10-producing CD24hiCD38hi B cells in different cell culture conditions and decreased frequency of IL-10-producing CD24hiCD27+ B cells stimulated with CpG+PIB. However, the B cells secretion of IL-10 was similar between CVID patients and healthy controls. The frequency of B10 cells had no correlation with autoimmunity, immune activation and Treg cells in CVID patients. This work suggests that CVID patients have a compromised regulatory B cell compartment which is not correlated with clinical and immunological characteristics presented by these individuals
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Tolerância operacional no transplante renal humano: repertório de linfócitos B e de alo e autoanticorpos / Operational tolerance in human kidney transplantation: repertoire of B lymphocytes and alo and autoantibodies

Hernandez Moura Silva 25 April 2011 (has links)
A indução de tolerância imunológica ao aloenxerto, no contexto clínico, permanece um grande desafio para pesquisa científica de tradução. A retirada da imunossupressão em indivíduos transplantados leva à rejeição do enxerto, na grande maioria dos casos. Entretanto, um grupo muito raro de indivíduos transplantados, chamados de tolerantes operacionais (TO), consegue manter a função estável do enxerto após a retirada dos imunossupressores. O estudo desses indivíduos pode contribuir para melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na tolerância ao enxerto em humanos, assim como, para a determinação de biomarcadores desse estado de homeostase. Nosso objetivo foi determinar se o estado de tolerância operacional no transplante renal induz um perfil diferencial do componente humoral da resposta imune. Para tal, analisamos o perfil de reatividade de autoanticorpos dirigidos a peptídeos da proteína de choque térmico 60 (HSP60), de alo e autoanticorpos dirigidos às moléculas HLA, o repertório do receptor de células B (BCR) e o perfil funcional de células B supressoras CD19+CD24hiCD38hi (Bregs), comparativamente, nos indivíduos com: TO (n=5), Rejeição Crônica (RC, n=13), função estável do enxerto usando doses habituais de imunossupressores (Est, n=19) e nos indivíduos saudáveis (Sau, n=11). Não observamos um perfil diferencial claro de alo/autorreatividade de anticorpos dirigidos aos peptídeos da HSP60, nem às moléculas HLA, que diferenciasse os grupos do estudo. O estado de tolerância operacional apresentou uma diversidade do repertório do receptor de células B similar à observada em Sau e Est, enquanto o grupo RC teve uma menor diversidade desse repertório. Além disso, o grupo TO apresentou uma expansão de clones linfócitos B com expressão de 2 tamanhos distintos de CDR3 (de 16aa, família VH3 isotipo IgM, e de 5aa, família VH1 isotipo IgG), diferenciando-os dos grupos Sau, RC e Est (p<0,01 e p<0,05; e p<0,01, respectivamente para VH3M e VH1G). Os números de células B com fenótipo imunorregulador CD19+CD24hiCD38hi (Bregs) circulantes, no grupo TO e Sau, foram similares, enquanto o grupo RC apresentou menores números (p<0,05). Funcionalmente, após estímulo via CD40, o grupo TO teve capacidade de gerar células Breg ativadas para STAT3 semelhante ao grupo Sau, enquanto na rejeição crônica esta capacidade foi menor (p<0,05). Concluímos que o estado de tolerância operacional envolve, principalmente, a manutenção do perfil do componente imune humoral, similar ao apresentado por indivíduos saudáveis, em contraste com o estado de rejeição crônica. Além disso, o estado de tolerância foi o único que apresentou expansões expressivas de determinados tamanhos de CDR3, se destacando de todos os grupos. A expansão diferencial desses clones de células B pode ter uma relevância funcional no estado de tolerância operacional, além de potencial valor para o diagnóstico desse estado. Esses dados, em conjunto, nos indicam que a preservação do componente humoral da resposta imune desempenha um papel importante neste estado de homeostase no transplante humano / Operational tolerance in human kidney transplantation: repertoire of B lymphocytes and alo and autoantibodies Sta individuals (p<0.01 and p<0.05; and p<0.01, respectively for VH3M and VH1G). The circulating B cell numbers with the suppressive phenotype CD19+CD24hiCD38hi (Bregs) were similar between the OT and HI groups, while CR presented lower numbers (p<0.05). In addition, the OT group exhibited a similar capacity of generate activated cells for STAT3 to HI, whereas the CR group exhibited an impaired capacity (p<0.05). We conclude that the operational tolerance state involves the maintenance of the B cell compartment profile similar to the one observed in healthy individuals, in contrast with chronic rejection. In addition, the state of operational tolerance was the only one exhibiting expressive expansions of specific CDR3 lengths, which differentiated OT from all other groups. This indicates that the expansion of B cell populations expressing specific CDR3 lengths could play a relevant role in operational tolerance and may be potential biomarkers for OT. Taken together, we suggest that the preservation of the B cell component of the immune response can play an important role in this homeostatic state in human transplantation

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