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Matrizes de gomas regionais para o encapsulamento do óleo essencial de Lippia Sidoides / Matrices of brazilian gums encapsulating Lippia sidoides essential oil

Oliveira, Erick Falcão de January 2012 (has links)
OLIVEIRA, Erick Falcão de. Matrizes de gomas regionais para o encapsulamento do óleo essencial de Lippia Sidoides. 2012. 78 f. Dissertação (Mestrado em química)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-05-31T19:15:24Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_efoliveira.pdf: 1495147 bytes, checksum: dda6aa4113c59cdf24b5bf22b0f16479 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-05-31T23:18:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_efoliveira.pdf: 1495147 bytes, checksum: dda6aa4113c59cdf24b5bf22b0f16479 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-31T23:18:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_efoliveira.pdf: 1495147 bytes, checksum: dda6aa4113c59cdf24b5bf22b0f16479 (MD5) Previous issue date: 2012 / Aiming to preserve the properties and optimize the encapsulation of the Lippia sidoides essential oil (LSEO), this work reports on the preparation of chitosan-gum nanoparticles loaded with LSEO by spray-drying, using gums extracted from native trees of northeast of Brazil. The gums used were extracted from exudates of Anacardium Occidentale tree (Cashew gum), Sterculia striata trees (Chichá gum) and Anadenanthera macrocarpa trees (Angico gum). Samples were characterized by FTIR and UV/VIS spectroscopy, particle size and zeta potential, thermal analysis (TGA/DSC) and gas chromatography (GC-MS). The FTIR spectrum showed the main bands of chitosan and gums, in 1550 and 1647 cm-1. Particle sizes ranged from 17 nm to 800 nm, where the angico gum matrix presented the smallest sizes and cashew gum matrix the larger sizes. The zeta potential varied from -40 mV +30 mV, where chichá gum matrix presented the biggest variation. Thermal analysis showed the events of mass loss for the samples, where up to 200° C there are a maximum of 20% mass lost compared to the initial mass. The encapsulation of LSEO ranged between 6 and 16%, where the cashew gum and chichá gum matrixes presented the highest values. Cashew gum samples showed good encapsulation stability after 12 months, where the encapsulated oil content has not changed. The encapsulated oil did not present significant difference in its composition to the initial oil, encapsulating the key components. The release of LSEO from the matrixes was relatively slow, where between 60 and 100% of the oil was released in 48 hours. The kinetic study of LSEO release indicated that the release followed the Higuchi model, with the release by the samples varying between fickians and non-fickians phenomena. / Com o objetivo de preservar as propriedades e otimizar o encapsulamento do óleo essencial de Lippia sidoides (OELS), foi preparado nanopartículas de quitosana e goma carregadas com OELS via spray-drying, usando gomas nativas da região do Nordeste brasileiro. As gomas foram extraídas dos exsudatos das árvores da Anacardium Occidentale (goma do cajueiro), Sterculia striata (goma do chichá) e Anadenanthera macrocarpa (goma do angico). As nanopartículas foram caracterizadas por espectroscopia na região do infravermelho (FTIR) e na região do UV/VIS, tamanho de partículas e potencial zeta, análise térmica (TGA/DSC), e cromatografia gasosa (GC-MS). O espectro do FTIR mostrou as principais bandas da quitosana e das gomas, em 1550 e em 1647 cm-1. Observou-se diferentes propriedades nas nanopartículas em função do tipo de matriz utilizada. As partículas produzidas apresentaram tamanho de 17 a 800 nm, onde a matriz de goma do cajueiro produziu as partículas maiores, e a matriz de goma do chichá as partículas menores. O potencial zeta variou de -40 mV a +30 mV, onde houve maior variação quando utilizou-se a matriz com goma do chichá. A análise térmica evidenciou os eventos de perda de massa para as amostras, onde até 200 °C as amostras perdem no máximo 20% da sua massa inicial. O encapsulamento do OELS variou entre 6 e 16 %, onde as matrizes com goma do cajueiro e do chichá apresentaram os maiores valores. As amostras com goma do cajueiro apresentaram boa estabilidade de encapsulamento após 12 meses, onde o teor de óleo encapsulado não se alterou. A análise por cromatografia gasosa mostrou que o óleo encapsulado não apresentou em sua composição diferença significativa à do óleo inicial, encapsulando os principais componentes. A liberação do OELS pelas matrizes foi relativamente lenta, onde entre 60 e 100% do óleo foi liberado em 48 horas. O estudo cinético da liberação do OELS indicou que a liberação segue o modelo de Higuchi, com a liberação pelas amostras variando entre fenômenos fickianos e não-fickianos.
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Suplementação dietária com óleo essencial de Lippia alba sobre os parâmetros hemato-imunológicos de tilápia do Nilo

Soares, Jorge Pedro Rodrigues January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-01-15T14:54:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 336708.pdf: 583580 bytes, checksum: 491e88d25eb0f3a22c7b0cf0a278cc88 (MD5) Previous issue date: 2015 / O presente estudo avaliou o efeito da suplementação dietária com óleo essencial de Lippia alba sobre os parâmetros hemato-imunológicos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) submetidas ao quadro de inflamação aguda induzida por injeção de carragenina na bexiga natatória. Pelo período de 45 dias, 96 peixes foram divididos em quatro tratamentos em triplicata, sendo eles: peixes suplementados com óleo essencial de L. alba (4 mL.kg-1 de ração) injetados com carragenina; peixes suplementados com álcool de cereais injetados com carragenina; peixes não suplementados com óleo essencial injetados com carragenina; peixes não suplementados e não injetados. Seis horas após o estímulo inflamatório, foram analisados os níveis de cortisol sérico, eritrograma, leucograma e infiltrado inflamatório. Peixes injetados com carragenina apresentaram o quadro de inflamação aguda, caracterizado pela maior infiltração de neutrófilos e monócitos. O número de neutrófilos circulantes foi maior nos animais suplementados com L. alba quando comparado aos demais tratamentos (p = 0,004). Não houve diferença nos níveis de cortisol sérico. A suplementação com óleo essencial de L. alba, para a dose, tempo e forma de administração testadas, não apresentou atividade anti-inflamatória. Por outro lado, observou-se influência da suplementação dietária sobre o número total de neutrófilos após o quadro de aerocistite, destacando sua característica imunomoduladora.
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Avaliação da atividade antifúngica de Lippia sidoides Cham. (Verbenaceae) para obtenção de um creme de aplicação vaginal

Maria Figueiroa Gomes de Farias, Edineide January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4529_1.pdf: 1434211 bytes, checksum: e8fb4067a658398a644838212b020513 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / No Brasil, o uso popular de plantas com propriedades curativas é uma prática secular deixada como herança pelos índios, negros e europeus e largamente utilizada na Região Nordeste. Lippia sidoides Cham. (Verbenaceae), freqüente na caatinga nordestina, é utilizada no tratamento de infecções da cavidade oral e da vagina, por apresentar forte atividade antimicrobiana contra fungos e bactérias. Candidíase vaginal é uma das infecções mais comuns do trato genital feminino. Com o objetivo de encontrar alternativa para o tratamento desta patologia, extratos etanólico e hidroalcoólico de Lippia sidoides Cham. foram testados frente a isolados clínicos de Candida spp, obtidos de secreção vaginal. O teste de atividade antifúngica foi realizado pelo método de difusão em disco de papel, a uma concentração de 2.000 μg/disco (triplicata) e o extrato mais ativo foi selecionado. Como padrão de comparação utilizou-se Fluconazol a 25 μg/disco. A concentração mínima inibitória (CMI) para as linhagens de Candida spp, que apresentaram halos de inibição iguais ou superiores a 14 mm de diâmetro no teste de difusão em disco, foi determinada pelo método de diluições seriadas em meio sólido. Foi avaliada a toxicidade aguda do extrato selecionado, determinando-se a DL50, em camundongos albinos Swiss fêmeas (Mus musculus) por via intraperitoneal. O creme de aplicação vaginal à base de Lippia sidoides Cham. foi elaborado pelo método de fusão. A eficácia do produto acabado foi avaliada qualitativamente, frente a duas linhagens de Candida spp, pelas técnicas do poço em camada dupla (well) e do ágar spot test. Foram realizadas técnicas de caracterização que permitem detectar a presença ou ausência de diferentes classes de compostos, análises cromatográficas e bioautograma do extrato selecionado. Das linhagens de Candida spp estudadas, 71% foram identificadas como Candida albicans. O extrato etanólico bruto pilular das folhas de Lippia sidoides Cham. foi selecionado, por apresentar os melhores resultados no teste de difusão em disco, havendo inibido todas as linhagens de Candida spp testadas, com halos entre 12 e 20 mm de diâmetro, enquanto que com o fluconazol, oito não foram inibidas; 16 apresentaram halos entre 11 e 20 mm de diâmetro; seis, de 21 a 30 mm e 15, acima de 31 mm. A CMI foi de 250 μg/mL para todas as linhagens. A DL50 foi de 1.329,19 mg/Kg de peso corpóreo. A produção da forma farmacêutica plástica creme vaginal à base de Lippia sidoides Cham. apresentou-se viável em escala piloto. O creme inibiu as duas linhagens testadas, com halos de 12,33 a 21 mm de diâmetro. A análise fitoquímica do extrato estudado revelou a presença de fenóis, flavonóis e xantonas, entre outros. A análise cromatográfica revelou a presença do Timol no extrato estudado, cuja atividade anti-Candida foi comprovada pelo bioautograma. Considerando-se que o antifúngico utilizado como padrão é um produto puro, com reconhecida ação anti-Candida, pode-se concluir que o extrato etanólico bruto pilular de folhas de Lippia sidoides oferece uma alternativa promissora no tratamento da candidíase vaginal
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Atividades antimicrobiana, citotóxica, antitumoral e antiinflamatória de extratos brutos de Lippia alba (Mill.) N. E. Brown

dos Santos Aguiar, Jaciana January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lippia alba (Mill.) N. E. Brown (Verbenaceae), amplamente distribuída em todo o território brasileiro, é conhecida popularmente como erva cidreira e utilizada na medicina popular como analgésica, febrífuga, antiinflamatória, antigripal e nas afecções hepáticas. Plantas cultivadas na horta medicinal do Laboratório de Fitoterapia da Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (IPA) foram utilizadas na produção de extratos brutos, para os quais atividades antimicrobiana, citotóxica, antitumoral e antiinflamatória foram avaliadas. Os testes de atividade antimicrobiana foram realizados frente a bactérias Gram-positivas, Gram-negativas, álcool-ácido resistente, fungo filamentoso e levedura. A atividade citotóxica de extratos clorofórmico da raiz e etanólico das folhas, foi avaliada frente à linhagem celular HeLa (derivada de adenocarcinoma de cérvix humano). A DL50 foi determinada para extratos clorofórmicos da raiz e etanólicos das folhas e estes extratos testados para avaliação de ação antitumoral, frente ao Sarcoma 180, e ação antiinflamatória, pelo método do bolsão de ar, em camundongos albinos suíços (Mus musculus). Os resultados foram expressos como médias ± desvios padrão e médias ± erro padrão médio e para a análise estatística dos dados foi utilizado o teste de análise de variância (ANOVA), com intervalo de confiança de 95% (p<0,05). Extratos clorofórmico, acetônico e etanólico da raiz foram ativos frente à Micrococcus luteus, Bacillus subtilis, Stapylococcus aureus, Candida albicans e Monilia sitophila e extratos hexânicos, etanólicos e metanólicos da folhas inibiram apenas M. luteus. Extratos etanólicos das folhas e clorofórmicos da raiz, não exibiram citotoxicidade frente à linhagem celular HeLa (p<0,01). No experimento de toxidez aguda, em camundongos, o extrato etanólico da raiz apresentou DL50 igual a 460mg/kg e o extrato clorofórmico da raiz apresentou DL50 igual a 1146mg/kg. Os extratos etanólico das folhas e clorofórmico da raiz não apresentaram atividade antitumoral frente ao Sarcoma 180 (p<0,05). Quando testados para atividade antiinflamatória apresentaram atividades significativas (p<0,05) com inibição do processo inflamatório equivalente a 35,1% para o extrato etanólico da folha e 58,7% para o extrato clorofórmico da raiz. Compostos com ação antimicrobiana e antiinflamatória, estão presentes principalmente em extratos brutos das raízes e folhas de L. alba. Embora estes extratos não tenham exibido citotoxidade frente as célula HeLa, estudos de citotoxicidade anteriores realizados para estes extratos frente as linhagens celulares HEp-2 e NCI-H292, indicam que o uso medicinal da espécie deve ser feito com precaução
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Evaluation of antioxidant and antimicrobial activities of essential oils of leaves of Chemotype I, II and III of Lippia alba (Mill.) N. E. Brown. / AvaliaÃÃo das atividades antimicrobiana e antioxidante dos Ãleos essenciais das folhas dos quimiotipos I, II e III de Lippia alba (Mill.) N. E. Brown

AndrÃa Bessa Teixeira 31 August 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The species Lippia alba (erva cidreira) is widely used in folk medicine. The composition of essential oil varies quantitative and qualitative, leading to the classification of different chemotypes. A rich pharmacological potential is related to the wide variation in chemical composition of these oils, which arouses the interest of researchers in establishing scientific explanations for such activities. The objective of this study was to evaluate the antimicrobial and antioxidant activities of essential oils of chemotype I, II and III, leaves of L. alba, and to investigate their possible relationships with the chemical composition of their essential oils. The chemical characterization of constituents of essential oils was performed using GC-MS by determining the percentage of constituents present in the samples. The antimicrobial activity of oils was determined by agar diffusion, and MIC and CLM methods by microdilution broth culture and plated on agar, respectively. The antioxidant activity was assessed by measurement of TBARS and by determining the activity of removal of free radicals by DPPH. Essential oils from leaves of L. alba were recognized by the presence of its major constituents in chemotype I (citral-myrcene), chemotype II (citral-limonene) and chemotype III (carvone-limonene). The three essential oils showed activity against S. aureus, even resistant, and C. albicans. For Gram-negative bacteria, the three chemotypes present action on the A. lwoffi; the chemotypes II and III inhibited the growth of A. baumannii, and only the chemotype II was that acted on E. coli ATCC 10536. The lowest MIC obtained for CLM and essential oils of chemotypes I, II and III were 0,312 and 0,625mg/mL, 0,312 and 0,312mg/mL and 0,625 and 0,625mg/mL, respectively. The diffusion technique in agar served as a preliminary step in determining the antimicrobial activity and MIC determination by broth dilution accompanied by reading of optical densities of cultures showed absorbance values similar to the positive control group by a certain concentration and then increased indicating a higher microbial growth. Three chemotypes of OELA reduced lipid peroxidation induced in the hippocampus and brain of rats, but showed no scavenging activity of free radicals measured by the DPPH test. Thus, the results suggest that essential oils of chemotype I, II and III of L. alba, have excellent antimicrobial activity, especially on S. aureus and C. albicans, whereas the diffusion method is an excellent screening method, the dilution method, by visual inspection and reading of absorbance, in addition to determine the MIC, the CLM and evaluate the kinetics of inhibition of microbial growth, the antioxidant potential shown OELA by the hippocampus and cortex of rats makes these products a potential pharmacological tool in the treatment of neurodegenerative diseases, however, for that additional studies are needed, and that differences in the composition of the oil is a factor to be considered important in studies pharmacological. / A espÃcie Lippia alba (erva-cidreira) à muito usada na medicina popular. A composiÃÃo de seu Ãleo essencial apresenta variaÃÃes quantitativas e qualitativas, levando à classificaÃÃo de diferentes quimiotipos. Um rico potencial farmacolÃgico està relacionado à ampla variaÃÃo na composiÃÃo quÃmica desses Ãleos, o que desperta o interesse de pesquisadores em estabelecer explicaÃÃes cientÃficas para tais atividades. O objetivo do trabalho foi avaliar as atividades antimicrobiana e antioxidante dos Ãleos essenciais dos quimiotipo I, II e III, de folhas, de L. alba, bem como investigar suas possÃveis relaÃÃes com a composiÃÃo quÃmica de seus Ãleos essenciais. A caracterizaÃÃo quÃmica dos constituintes dos Ãleos essenciais foi realizada utilizando a CG-MS, determinando-se a porcentagem dos constituintes presentes nas amostras. O potencial antimicrobiano dos Ãleos foi determinado pelo mÃtodo de difusÃo em Ãgar, e as CIM e CLM pelos mÃtodos da microdiluiÃÃo em caldo de cultura e do plaqueamento em Ãgar, respectivamente. A atividade antioxidante foi avaliada pela dosagem de TBARS e pela determinaÃÃo da atividade de remoÃÃo de radicais livres pelo DPPH. Os Ãleos essenciais das folhas de L. alba foram reconhecidos pela presenÃa de seus constituintes majoritÃrios em quimiotipo I (citral-mirceno); quimiotipo II (citral-limoneno) e quimiotipo III (carvona-limoneno). Os trÃs Ãleos essenciais apresentaram atividade sobre S. aureus, mesmo as multirresistentes, e C. albicans. Para as bactÃrias Gram-negativas, os trÃs quimiotipos apresentaram aÃÃo sobre o A. lwoffi; os quimiotipos II e III inibiram o crescimento do A. baumannii; e apenas o quimiotipo II foi que teve aÃÃo sobre E. coli ATCC 10536. As mais baixas CIM e CLM obtidas para os Ãleos essenciais dos quimiotipos I, II e III, foram de 0,312 e 0,625mg/mL, 0,312 e 0,312mg/mL e 0,625 e 0,625mg/mL, respectivamente. A tÃcnica de difusÃo em Ãgar serviu como uma etapa preliminar na determinaÃÃo do potencial antimicrobiano e a determinaÃÃo da CIM por diluiÃÃo em caldo acompanhada de leitura das densidades Ãticas das culturas, mostrou valores de absorbÃncias semelhantes ao grupo controle positivo atà uma determinada concentraÃÃo e entÃo aumentaram, indicando um maior crescimento microbiano. Os trÃs quimiotipos do OELA reduziram a peroxidaÃÃo lipÃdica induzida no hipocampo e cÃrebro de ratos, contudo nÃo apresentaram atividade seqÃestradora de radicais livres mensuradas atravÃs do teste do DPPH. Assim, os resultados sugerem que os Ãleos essenciais dos quimiotipo I, II e III de L. alba, possuem excelente atividade antimicrobiana, principalmente sobre S.aureus e C. albicans; que o mÃtodo de difusÃo à um excelente mÃtodo de triagem; que o mÃtodo da diluiÃÃo, por inspeÃÃo visual e leitura de absorbÃncia, permite determinar alem da CIM, a CLM e avaliar a cinÃtica de inibiÃÃo de crescimento microbiano; o potencial antioxidante mostrado pelo OELA no hipocampo e cÃrtex de rato, torna esses produtos uma ferramenta farmacolÃgica em potencial no tratamento de doenÃas neurodegenerativas, contudo, para isso estudos adicionais sÃo necessÃrios; e que as diferenÃas na composiÃÃo do Ãleo à um fator que deve ser considerado importante nos estudos farmacolÃgicos.
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Matrizes de gomas regionais para o encapsulamento do Ãleo essencial de Lippia Sidoides / Matrices of brazilian gums encapsulating Lippia sidoides essential oil

Erick FalcÃo de Oliveira 21 December 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Com o objetivo de preservar as propriedades e otimizar o encapsulamento do Ãleo essencial de Lippia sidoides (OELS), foi preparado nanopartÃculas de quitosana e goma carregadas com OELS via spray-drying, usando gomas nativas da regiÃo do Nordeste brasileiro. As gomas foram extraÃdas dos exsudatos das Ãrvores da Anacardium Occidentale (goma do cajueiro), Sterculia striata (goma do chichÃ) e Anadenanthera macrocarpa (goma do angico). As nanopartÃculas foram caracterizadas por espectroscopia na regiÃo do infravermelho (FTIR) e na regiÃo do UV/VIS, tamanho de partÃculas e potencial zeta, anÃlise tÃrmica (TGA/DSC), e cromatografia gasosa (GC-MS). O espectro do FTIR mostrou as principais bandas da quitosana e das gomas, em 1550 e em 1647 cm-1. Observou-se diferentes propriedades nas nanopartÃculas em funÃÃo do tipo de matriz utilizada. As partÃculas produzidas apresentaram tamanho de 17 a 800 nm, onde a matriz de goma do cajueiro produziu as partÃculas maiores, e a matriz de goma do chichà as partÃculas menores. O potencial zeta variou de -40 mV a +30 mV, onde houve maior variaÃÃo quando utilizou-se a matriz com goma do chichÃ. A anÃlise tÃrmica evidenciou os eventos de perda de massa para as amostras, onde atà 200 ÂC as amostras perdem no mÃximo 20% da sua massa inicial. O encapsulamento do OELS variou entre 6 e 16 %, onde as matrizes com goma do cajueiro e do chichà apresentaram os maiores valores. As amostras com goma do cajueiro apresentaram boa estabilidade de encapsulamento apÃs 12 meses, onde o teor de Ãleo encapsulado nÃo se alterou. A anÃlise por cromatografia gasosa mostrou que o Ãleo encapsulado nÃo apresentou em sua composiÃÃo diferenÃa significativa à do Ãleo inicial, encapsulando os principais componentes. A liberaÃÃo do OELS pelas matrizes foi relativamente lenta, onde entre 60 e 100% do Ãleo foi liberado em 48 horas. O estudo cinÃtico da liberaÃÃo do OELS indicou que a liberaÃÃo segue o modelo de Higuchi, com a liberaÃÃo pelas amostras variando entre fenÃmenos fickianos e nÃo-fickianos. / Aiming to preserve the properties and optimize the encapsulation of the Lippia sidoides essential oil (LSEO), this work reports on the preparation of chitosan-gum nanoparticles loaded with LSEO by spray-drying, using gums extracted from native trees of northeast of Brazil. The gums used were extracted from exudates of Anacardium Occidentale tree (Cashew gum), Sterculia striata trees (Chichà gum) and Anadenanthera macrocarpa trees (Angico gum). Samples were characterized by FTIR and UV/VIS spectroscopy, particle size and zeta potential, thermal analysis (TGA/DSC) and gas chromatography (GC-MS). The FTIR spectrum showed the main bands of chitosan and gums, in 1550 and 1647 cm-1. Particle sizes ranged from 17 nm to 800 nm, where the angico gum matrix presented the smallest sizes and cashew gum matrix the larger sizes. The zeta potential varied from -40 mV +30 mV, where chichà gum matrix presented the biggest variation. Thermal analysis showed the events of mass loss for the samples, where up to 200 C there are a maximum of 20% mass lost compared to the initial mass. The encapsulation of LSEO ranged between 6 and 16%, where the cashew gum and chichà gum matrixes presented the highest values. Cashew gum samples showed good encapsulation stability after 12 months, where the encapsulated oil content has not changed. The encapsulated oil did not present significant difference in its composition to the initial oil, encapsulating the key components. The release of LSEO from the matrixes was relatively slow, where between 60 and 100% of the oil was released in 48 hours. The kinetic study of LSEO release indicated that the release followed the Higuchi model, with the release by the samples varying between fickians and non-fickians phenomena.
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Antifungal activity of essential oils associated with edible coatings for the postharvest control of spoilage fungi in strawberry (Fragaria spp.) / Atividade antifúngica de óleos essenciais associados a recobrimentos comestíveis para o controle pós-colheita de fungos deterioradores do morango (Fragaria spp.)

Oliveira, Jacqueline de 05 February 2019 (has links)
Strawberry cultivation presents as limiting problem the phytosanitary management, which, associated with the residues of the toxic fungicides, the resistance of pathogens and the fragility of the fruit during transport and storage, make the commercialization of this product a challenge. The identification and development of new products with antifungal action, such as essential oils (EOs), is a promising alternative. Therefore, the present study addresses: the in vitro antifungal activity of three essential oils, Eucalyptus staigeriana, Lippia sidoides and Pimenta pseudocaryophyllus; the chemical composition and the mode of action of the EO with the highest potential and its in vivo activity when associated with carboxymethylcellulose (CMC), as well as its effects on the sensory quality and postharvest of strawberries. In chapters two, three and four, the studies were directed to Colletotrichum acutatum, Rhizopus stolonifer and Botrytis cinerea, respectively. In the last chapter, the antifungal activity of a commercial, alternative formulation with low toxicity was evaluated against the same three pathogens. Among the EOs evaluated, the one from L. sidoides presented the best antifungal activity, with the predominance of thymol in its composition, causing morphological alterations in the pathogens. in vivo, the strawberries treated with CMC associated to the EO presented a reduction in the severity of the diseases and improvements in the physicochemical properties with little alteration in the sensory quality of the fruit. The commercial formulation also presented a potential for the control, in vitro and in vivo, of the main postharvest strawberry-deteriorating fungi. / A cultura do morangueiro tem como problemática limitante o manejo fitossanitário, o que associado aos resíduos dos fungicidas tóxicos, à resistência dos patógenos e à fragilidade dos frutos durante o transporte e armazenamento, tornam a comercialização deste produto um desafio. A identificação e o desenvolvimento de novos produtos com ação antifúngica, como óleos essenciais (OEs), é uma alternativa promissora. Assim, o presente estudo discute: a atividade antifúngica in vitro de três óleos essenciais, Eucalyptus staigeriana, Lippia sidoides e Pimenta pseudocaryophyllus; a composição química e o modo de ação do OE de maior potencial e sua atividade in vivo quando associado com carboximetilcelulose (CMC), assim como seus efeitos na qualidade sensorial e pós-colheita dos morangos. Nos capítulos dois, três e quatro os estudos foram direcionados para Colletotrichum acutatum, Rhizopus stolonifer e Botrytis cinerea, respectivamente. No último capítulo avaliou-se a atividade antifúngica de uma formulação comercial, alternativa e de baixa toxidez contra os mesmos três patógenos. Dentre os OEs avaliados, o de L. sidoides apresentou melhor atividade antifúngica, com a predominância do timol em sua composição, causando alterações morfológicas nos patógenos. in vivo, os morangos tratados com CMC associado ao OE apresentaram redução na severidade das doenças e melhorias nas propriedades físico-químicas com pouca alteração na qualidade sensorial da fruta. A formulação comercial também apresentou potencial de controle, in vitro e in vivo, dos principais fungos deteriorantes pós-coheita do morango.
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ATIVIDADE ANTIBACTERIANA E ANÁLISE FITOQUÍMICA DE Lippia sidoides Cham. / ANTIBACTERIAL ACTIVITY AND PHYTOCHEMICAL ANALYSIS OF Lippia sidoides CHAM.

Garcia, Viviane de Oliveira 25 August 2009 (has links)
L ippia sidoides Cham. is a plant indicated to integrate the Brazilian phytotherapy program of SUS; this species is characterized by its antimicrobial activity due to its amounts of thymol and carvacrol. Other constituents that contribute for this activity are flavonoids and naphtochinones. Aiming to optimize the use of simple galenic preparations obtained from this plant as antimicrobial agent, as well as to find a extraction procedure with environmental friendly characteristics and with good yields, we evaluated seven different extracts. Maceration, extraction by soxhlet, ultrasound-assisted extraction, microwave-assisted extraction and supercritical fluid extraction were compared in relation to the yield of dry extract, time and solvent consumption and antibacterial activity. The extract obtained by soxhlet was more profitable (26.3%), whereas the extract obtained by maceration spent more solvent and also time (30240 min and 2300 ml, respectively). The ultrassonic extraction by bath and horn, one of 130W and another of 750W, furnish extracts with intermediate values in time and solvent consumption (60 min e 125-250 ml), and not presented any advantages in extraction considering the evaluated parameters. The extract obtained by supercritical fluid extraction used CO2 and showed lower values of minimal inhibitory concentration for all bacterial strains tested and in generally it was superior to the other methods against both Gram-negative as Gram-positives. The characterization of the extract with the lowest MIC values was performed by gas chromatography-mass spectrometry (GC-MS), allowing the identification of thymol, carvacrol as major components. Additionally, thymol acetate, Z-cariophyllene, Ecariophyllene, germacrene D and cariophyllene oxide, as well as trace constituents were identified. The supercritical fluid extraction (SFE) performed at 50° C and 150 bar also proved be superior in selectivity for the extraction of the active substances. / Lippia sidoides Cham. é uma das espécies indicada para integrar o programa de fitoterapia no SUS, e se caracteriza pela atividade antimicrobiana, atribuída aos elevados teores de timol e carvacrol em suas folhas. Outros constituintes que contribuem para esta atividade são flavonóides e naftoquinonas. Objetivando a otimização da atividade antimicrobiana de preparações galênicas simples obtidas a partir desta planta, bem como a busca por um método extrativo menos poluente e ao mesmo tempo rentável, foram preparados extratos por sete diferentes métodos. Maceração, percolação a quente, extração por banho e sonda de ultrassom, extração por microondas e extração por fluído supercrítico foram avaliados em relação ao rendimento de extrato seco, consumo de tempo e solvente bem como quanto à atividade antimicrobiana. O extrato obtido por percolação a quente foi o mais rentável (26,3%) enquanto que o método que consumiu maior tempo e solvente foi a maceração (30240 min e 2300 ml, respectivamente). A extração ultrassônica por banho e aquela utilizando sondas, uma de 130W e outra de 750W, apresentaram valores intermediários quanto ao consumo de tempo e solvente (60 min e 125-250 ml), sendo que não apresentaram nenhuma vantagem considerandose os parâmetros avaliados. No ensaio da atividade antimicrobiana, o extrato obtido por fluído supercrítico apresentou valores de concentração inibitória mínima (CIM) menores para as bactérias testadas, tanto contra Gram-positivos, quanto contra Gram-negativos. A caracterização química do extrato com os menores valores de CIM foi realizada através de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM), e permitiu a identificação de timol e carvacrol como compostos majoritários além de acetato de timol, Z-cariofileno, E-cariofileno, germacreno D e óxido de cariofileno, bem como outros constituintes traço. A extração por fluído supercrítico utilizando CO2 foi feita a 50°C e 150 bar e mostrou-se superior na seletividade de extração dos compostos ativos. Palavras-chave: Lippia sidoides Cham.; métodos extrativos; atividade antibacteriana.
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A ação espasmolítica do óleo essencial de Lippia microphylla Cham. e de seus constituintes majoritários envolve o bloqueio do influxo de cálcio em íleo de cobaia / Spasmolytic action of Lippia microphylla Cham. essential oil and its major compounds involves blocking calcium influx on guinea pig ileum

Oliveira, Gislaine Alves de 18 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2254187 bytes, checksum: afd8368a3a0714175ddde1bb708cc9f9 (MD5) Previous issue date: 2014-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The essential oil extracted from aerial parts of Lippia microphylla Cham. (Verbenaceae) (LM-OE) presents as major compounds thymol and carvacrol. The aim of this study was to investigate and to characterize oil LM-OE spasmolytic effect on guinea pig ileum, as well to verify if this effect is due its major compunds, thymol and carvacrol. Were performed measures of isometric and isotonic contractions and cytosolic calcium. LM-OE inhibited phasic contractions induced by 10-6 M of histamine or carbachol (CCh) (IC50 = 15.8 ± 2.3 e 24.4 ± 2.9 μg/mL, respectively). In a similar manner, thymol, carvacrol and thymol/carvacrol mixture antagonized histamine- (IC50 = 14.2 ± 1.6; 13.6 ± 1.3 e 13 ± 2.1 μg/mL, respectively) ou CCh- (IC50 = 21.3 ± 3.8; 16 ± 2.6 e 27.9 ± 4.8 μg/mL, respectively) induced phasic contractions. Compared with LM-OE, in neither case was difference. In the same way, LM-OE relaxed pre-contracted organ by 40 mM of KCl, 10-5 M of CCh or 10-6 M of histamine (EC50 = 7.6 ± 0.8; 7.2 ± 1.3 e 6.8 ± 0.6 μg/mL, respectively), being equipotent in the three situations. As CaV are common step on pathway of these three contractile agents, we hypothesized that somehow LM-OE would blocking Ca2+ influx by these channels. Once probably the major compounds are biological markers for this specie, we evaluated their effect upon tonic contraction induced by 40 mM of KCl. We found that thymol, carvacrol and thymol/carvacrol mixture relaxed the ileum in a significant and concentration-dependent manner (EC50 = 5.1 ± 1.1; 11.5 ± 1 e 5.1 ± 1.1 μg/mL, respectively), being carvacrol the least potent among the three, they did not showed statistic difference when compared with LM-OE. To confirm the hypothesis of CaV participation on LM-OE spasmolytic action, were performed cumulative concentration-response curves to CaCl2 in a nominal without Ca2+ depolarizing medium in absence (control) and LM-OE presence, witch one antagonize these contractions besides to relaxes the organ when it was pre-contracted by S-(-)-Bay K 8644 (EC50 = 8.5 ± 1.5 μg/mL), a selective CaV 1, agonist confirming that the CaV subtype involved is CaV 1. The fact of CsCl, a K+ channels nonselective blocker, has not changed the relaxing potency of LM-OE oil on ileum pre-contracted with 10-5 M CCh, discard the hypothesis of positive modulation of these channels, which would lead to an indirect blockade of CaV. In experiments with ileum circular layer, LM-OE antagonized phasic contractions induced by 10-6 M of CCh (IC50 = 30.1 ± 1.5 μg/mL), that suggests a negative modulation of the Ca2+ intracellular signaling by LM-OE oil to exert its spasmolytic effect. Viability of layer longitudinal smooth muscle cells was evaluated in the absence and presence of 81 μg/mL LM-OE oil, and no cell death was verify during 2 h of contact with cells LM-OE oil. In the presence of LM-OE oil, the intensity of fluorescence in intestinal guinea pig myocytes stimulated by histamine was reduced as a result of the reduction of calcium cytosolic concentration ([Ca2+]c). In conclusion, the LM-OE oil act by blocking calcium influx through CaV1, possibly by inhibiting intracellular Ca2+ signaling and reducing [Ca2+]c, to promote its spasmolytic effect in guinea pig ileum / O óleo essencial extraído das partes aéreas de Lippia microphylla Cham. (Verbenaceae) (LM-OE) apresenta como componentes majoritários o timol e o carvacrol. O objetivo deste trabalho foi investigar e caracterizar o efeito espasmolítico do óleo LM-OE em íleo de cobaia, bem como verificar se este efeito era devido aos seus constituintes majoritários. Foram realizadas medidas de contrações isotônicas e isométricas e do cálcio citosólico. O óleo LM-OE inibiu as contrações fásicas induzidas por 10-6 M de histamina ou de carbacol (CCh) (CI50 = 15,8 ± 2,3 e 24,4 ± 2,9 μg/mL, respectivamente). Da mesma forma, o timol, o carvacrol e a mistura timol/carvacrol antagonizaram as contrações fásicas induzidas por histamina (CI50 = 14,2 ± 1,6; 13,6 ± 1,3 e 13,0 ± 2,1 μg/mL, respectivamente) ou por CCh (CI50 = 21,3 ± 3,8; 16,0 ± 2,6 e 27,9 ± 4,8 μg/mL, respectivamente). Quando comparado com o óleo, não houve diferença em nenhum dos casos. Do mesmo modo, o óleo LM-OE relaxou, de maneira equipotente, o órgão pré-contraído com 40 mM de KCl, com 10-5 M de CCh ou com 10-6 M de histamina (CE50 = 7,6 ± 0,8; 7,2 ± 1,3 e 6,8 ± 0,6 μg/mL, respectivamente). Como o passo comum na via de sinalização destes agentes contráteis são os canais de cálcio dependentes de voltagem (CaV), hipotetizou-se que de alguma forma o óleo estaria impedindo o influxo de Ca2+ através destes canais. Visto que provavelmente os componentes majoritários são os marcadores biológicos para esta espécie, avaliou-se o efeito dos mesmos sobre a contração tônica induzida por 40 mM de KCl. Observou-se que o timol, o carvacrol e a mistura timol/carvacrol relaxaram o órgão de maneira significante e dependente de concentração (CE50 = 5,1 ± 1,1; 11,5 ± 1 e 5,1 ± 1,1 μg/mL, respectivamente), sendo o carvacrol o menos potente entre os três, os quais se mostraram equipotentes ao óleo LM-OE. Para confirmar a hipótese da participação dos CaV no mecanismo espasmolítico do óleo LM-OE, foram feitas curvas concentrações-resposta cumulativas ao CaCl2 em meio despolarizante nominalmente sem Ca2+ na ausência (controle) e na presença do óleo LM-OE, o qual antagonizou essas contrações, além de relaxar o órgão pré-contraído com S-(-)-Bay K 8644 (CE50 = 8,5 ± 1,5 μg/mL), agonista seletivo dos CaV1, confirmando assim que o subtipo de CaV envolvido é o CaV1. O fato do CsCl, um bloqueador não seletivo dos canais de K+, não ter alterado a potência relaxante do óleo LM-OE no íleo pré-contraído com 10-5 M de CCh, descarta a hipótese da modulação positiva desses canais, o que levaria a um bloqueio indireto dos CaV. Em experimentos utilizando a camada circular do íleo de cobaia, o óleo antagonizou as contrações fásicas induzidas por 10-6 M de CCh (CI50 = 30,1 ± 1,5 μg/mL), o que sugere uma possível inibição da sinalização intracelular de Ca2+ para exercer seu efeito espasmolítico. A viabilidade das células musculares lisas da camada longitudinal foi avaliada na ausência e na presença de 81 μg/mL do óleo LM-OE, não havendo morte celular no período 2 h de contato das células com o óleo LM-OE. Na presença do óleo LM-OE, a intensidade de fluorescência em miócitos intestinais de cobaia estimulados por histamina foi reduzida em consequência da redução da [Ca2+]c. Em conclusão, o óleo LM-OE age por impedir o influxo de cálcio através dos CaV1, por possivelmente inibir a sinalização intracelular de Ca2+ e redução da concentração citosólica desse íon, para promover seu efeito espasmolítico em íleo isolado de cobaia
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Estudo do potencial antitumoral do óleo essencial das folhas de Lippia microphylla Cham. (Verbenaceae) e sua toxicidade

Xavier, Aline Lira 23 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1940701 bytes, checksum: 1fb0db28dad1a0cc968ffd1001f66944 (MD5) Previous issue date: 2011-04-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cancer is a complex genetic disease that is a major public health problem worldwide accounting for about seven million of deaths each year. Many anticancer drugs currently used in clinical medicine have been isolated from plant species, or they are based on substances isolates of these species. But natural products, as anticancer agents, can also cause damage to the organism, requiring toxicity studies. Lippia microphylla is a plant popularly known as alecrim-de-tabuleiro, rarely reported in literature. There are several reports of constituents isolated from species of this genus that have antitumor activity, which sparked interest in the investigation of a possible antitumor activity of Lippia microphylla. Additionally, essential oils isolated from different species are known to have different biological activities, among them anticancer activity. Therefore this study aimed to evaluate the antitumor activity and toxicity of essential oil of this species through in vitro and in vivo. Initially was evaluated the in vitro antitumor activity against cell lines sarcoma 180 and K562. The IC50 values obtained were 100, 1 &#956;g/mL and 60.05 &#956;g/mL for the two strains respectively. Investigation of the mechanism of cytotoxicity (intrinsic pathway of apoptosis and involvement of oxidative stress) through supplementation of culture medium with cyclosporin A and the antioxidants glutathione and N-acetylcysteine resulted in IC50 of 118,3 &#956;g/mL, 107,3 &#956;g/mL e 109,2 &#956;g/mL for sarcoma 180 respectively, and 51.94 &#956;g/mL, 55.49 &#956;g/mL and 94.18 &#956;g/ml for K562, respectively. The CH50 value obtained in the experiment of cytotoxicity against erythrocytes was 300.2 &#956;g/mL. In the evaluation of antitumor activity the in vivo inhibition rates of tumor growth were 38.2% for the dose of 50 mg/kg and 59.8% for 100 mg/kg of essential oil of Lippia microphylla (OEL). The toxicological analysis showed moderate gastrointestinal and hematological toxicity, and alterations in liver function, as evidenced by an increase in AST and ALT, corroborated with histopathological analysis, for both groups treated with OEL. However the changes are reversible and not considered substantial when compared with several widely anticancer drugs used in clinical medicine. Therefore, we can infer that the O.E.L. displays antitumor activity in vitro and in vivo with moderate toxicity, which is not a limiting factor for its possible pharmacology applicability. / O câncer é uma doença genética complexa que constitui um importante problema de saúde pública em todo mundo sendo responsável por cerca de sete milhões de óbitos a cada ano. Muitos dos fármacos antineoplásicos utilizados atualmente na clínica médica foram isolados de espécies vegetais ou são baseados em protótipos isolados das mesmas. Porém, agentes antineoplásicos, naturais ou sintéticos, podem ocasionar sérios danos ao organismo, o que justifica a necessidade de avaliação de sua toxicidade. Lippia microphylla é uma planta conhecida popularmente como alecrim-de-tabuleiro e é pouco relatada na literatura. Existem vários relatos de constituintes isolados de espécies desse gênero que apresentam atividade antitumoral, o que despertou o interesse para a investigação de uma possível atividade antitumoral de Lippia microphylla. Adicionalmente, óleos essenciais isolados de diferentes espécies, são conhecidos por apresentarem diferentes atividade biológicas, dentre elas atividade antitumoral. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral e toxicidade do óleo essencial das folhas de L. microphylla (O.E.L.), através de ensaios in vitro e in vivo. Inicialmente foi avaliada a atividade antitumoral in vitro frente células das linhagens sarcoma 180 e K562. Os valores de CI50 obtidos foram de 100,1 &#956;g/mL e 60,05 &#956;g/mL para as duas linhagens, respectivamente. A investigação do mecanismo de citotoxicidade (via intrínseca da apoptose e envolvimento de estresse oxidativo) por meio da suplementação do meio de cultura com ciclosporina A (um inibidor do poro de transição de permeabilidade mitocondrial) e os antioxidantes glutationa e N-acetilcisteína resultou em CI50 de 118,3 &#956;g/mL, 107,3 &#956;g/mL e 109,2 &#956;g/mL para a linhagem sarcoma 180, respectivamente, e 51,94 &#956;g/mL, 55,49 &#956;g/mL e 94,18 &#956;g/mL para a linhagem K562, respectivamente. O valor de CH50 obtido no experimento de citotoxicidade frente eritrócitos de camundongos foi 300,2 &#956;g/mL. Na avaliação da atividade antitumoral in vivo as taxas de inibição do crescimento tumoral foram de 38,2 % e 59,8 % para a dose de 50 mg/kg e 100 mg/kg do O.E.L., respectivamente. As análises toxicológicas demonstraram leve toxicidade gastrointestinal e hematológica, e alteração significativa na função hepática, evidenciada por aumento de AST e ALT, e corroborada com a análise histopatológica, para ambos os grupos tratados com o O.E.L. No entanto, as alterações são consideradas reversíveis e não substanciais quando comparados àquelas produzidas por diversos antineoplásicos largamente utilizados na clínica médica. Portanto, é possível inferir que o O.E.L. apresenta atividade antitumoral in vitro e in vivo com moderada toxicidade, o que não representa um fator limitante para sua aplicabilidade terapêutica.

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