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Função dos músculos do assoalho pélvico : comparação entre mulheres praticantes do método Pilates e sedentáriasBarbosa, Lia Janaina Ferla January 2014 (has links)
Pesquisas relacionadas os músculos do assoalho pélvico (MAP) tem ganhado espaço na última década principalmente quando se refere a alterações na sua função. A maioria das pesquisas encontradas na literatura diz respeito às disfunções dos MAP. É importante conhecer formas de condicionamento dessa musculatura que possa evitar a perda de função, seja por falta de exercícios os por alterações decorrentes do processo de envelhecimento. Sabe-se que em mulheres com disfunção o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) tem um efeito positivo na melhora da função desse grupo muscular o qual comumente é treinado isoladamente. Porém as formas de melhorar o condicionamento independente de um quadro de disfunção ainda são pouco investigadas, visto que mulheres não ingressam em um TMAP de forma preventiva. Já há registros de exercícios que podem gerar impacto negativo sobre a função dessa musculatura, como corrida e jump, mas não sobre exercícios que possam melhorar a função. A existência de um sinergismo entre os músculos profundos do tronco, em especial do transverso abdominal (TrA), e do assoalho pélvico (AP) é tema de estudos recentes e uma estratégia de prevenção seria a prática de exercício físico regular, que enfatize a coativação dos músculos abdominais e do AP. Assim, esta dissertação teve como foco de estudo identificar a presença ou não de sinergismo abdomino-pélvico em mulheres hígidas e também identificar se a função dos MAP de mulheres que praticam o Método Pilates diferem de sedentárias. O Método Pilates tem por objetivo melhorar o condicionamento de todos os grupos musculares que compõem o powerhouse, incluindo, portanto, TrA e os MAP. O primeiro estudo foi uma revisão sistemática das pesquisas que buscou identificar a presença de sinergismo em mulheres sem disfunções do assoalho pélvico. Tal revisão seguiu as recomendações propostas pela Colaboração Cochrane e a busca na literatura incluiu as bases MEDLINE, Cochrane CENTRAL e EMBASE, além de busca manual, do início das bases até agosto de 2013. Foram incluídos estudos observacionais transversais, com mulheres hígidas que foram avaliadas quanto à presença de sinergismo abdomino-pélvico. Foram incluídos 10 artigos e todos demonstraram a existência de sinergismo entre os músculos abdominais e músculos do assoalho pélvico (MAP) em mulheres hígidas nas posturas supina, sentada e em ortostase. O conhecimento desse sinergismo pode favorecer a proposição de estratégias de tratamento e prevenção das disfunções dos MAP feminino. O segundo estudo que compôs esta dissertação teve por objetivo verificar se existe diferença na função dos MAP entre mulheres praticantes do Método Pilates e sedentárias. O estudo foi observacional e transversal, com uma amostragem composta por mulheres praticantes do Método Pilates (GMP) e sedentárias (GS). O nível de significância e o poder estatístico foram fixados em 5% e 80%, respectivamente, e o tamanho da amostra foi de no mínimo 24 indivíduos para cada grupo - Grupo Método Pilates (GMP) e Grupo Sedentárias (GS). Para avaliação da função dos MAP utilizou-se a perineometria e a Escala PERFECT e uma Ficha de Anamnese. Foi utilizada estatística inferencial, sendo o nível de significância adotado menor ou igual a 0,05. Foram avaliadas um total de 60 mulheres, sendo 30 do GMP e 30 do GS. Este estudo demonstrou não haver diferença significativa entre o GMP e o GS em nenhuma das variáveis analisadas. Conclui-se que mulheres praticantes do Método Pilates não diferem de mulheres sedentárias em relação à função dos MAP. / Searches related muscles of the pelvic floor (MAP) has gained ground over the last decade particularly when it comes to changes in its function. Most studies found in the literature with regard to disorders of MAP. It is important to know ways of conditioning these muscles which can prevent loss of function, either by lack of exercise for the changes resulting from the aging process. It is known that the dysfunction in women with pelvic floor training (PFMT) muscles have a positive effect on the improvement of the function of this muscle group which is commonly trained alone. But the ways to improve the fitness of an independent frame of dysfunction are still poorly investigated, since women do not enter into a TMAP preventively. Already there are reports of exercises that can have a negative impact on the function of these muscles, such as running and jump, but not about exercises that can improve function. The existence of a synergism between the deep trunk muscles, particularly the transversus abdominis (TrA), and pelvic floor (AP) is the subject of recent studies and a prevention strategy would be the practice of regular exercise that emphasizes coactivation abdominal muscles and the AP. Thus, this dissertation focused study to identify the presence or absence of abdominal-pelvic synergism in healthy women and to identify the function of the MAP of women who practice Pilates differ from sedentary. The Pilates method aims to improve the conditioning of all muscle groups that make up the powerhouse, including therefore TrA and MAP. The first study was a systematic review of research aimed at identifying the presence of synergism in women without pelvic floor dysfunction. This review followed the recommendations proposed by the Cochrane Collaboration and the literature search included the MEDLINE, EMBASE and Cochrane CENTRAL databases, and manual search, the start of the bases until August 2013 transversal observational studies were included, with healthy women who were evaluated for the presence of abdominal-pelvic synergism. 10 articles were included and all demonstrated the existence of synergism between the abdominal muscles and pelvic floor muscles (PFMs) in healthy women in the supine, sitting postures and standing positions. Knowledge of this synergism may favor the proposition of strategies for treatment and prevention of disorders of the female MAP. The second study that composed this dissertation aimed to verify whether there are differences in the function of MAP between practitioners of Pilates and sedentary women. The study was observational and cross-sectional, with a sample composed by practitioners of Pilates (GMP) and sedentary (GS) women. The significance level and statistical power were set at 5% and 80%, respectively, and the sample size was at least 24 subjects for each group - Group Pilates Method (GMP) and Sedentary Group (GS). To evaluate the role of MAP was used perineometry and Scale PERFECT and a sheet of Anamnesis. Inferential statistics were used, and the significance level less than or equal to 0.05. A total of 60 women, 30 and 30 of the GMP GS were evaluated. This study showed no significant difference between the GMP and the GS in any of the variables analyzed. It is concluded that women who practice Pilates Method not differ from sedentary women in relation to the function of MAP.
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Prevalência de portadores da mutação associada à deficiência da enzima ramificadora de glicogênio (GBED) em cavalos da raça quarto de milha / Prevalence of mutation carriers associated with glycogen branching enzyme deficiency (GBED) in quarter horsesAraújo, César Erineudo Tavares de [UNESP] 30 April 2015 (has links) (PDF)
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000854430_20160430.pdf: 194642 bytes, checksum: bb81f6467dc8e778046a85b1a3883c0d (MD5) Bitstreams deleted on 2016-05-04T13:08:34Z: 000854430_20160430.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-05-04T13:09:35Z : No. of bitstreams: 1
000854430.pdf: 866908 bytes, checksum: 304d39176d6ab7c06503c5a80740a3e6 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A Deficiência da Enzima Ramificadora de Glicogênio (Glycogen Branching Enzyme Deficiency [GBED] em equinos é uma doença hereditária recessiva fatal, caracterizada principalmente por abortos, natimortos e nascimento de potros fracos. A GBED é causada por uma mutação no gene GBE1. Não existem dados acerca da existência de animais com esta mutação no Brasil. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de animais portadores do alelo mutante da GBED em cavalos da raça Quarto de Milha utilizados em cinco modalidades esportivas equestres no Brasil. Amostras de sangue e pêlo foram obtidas de 740 animais. Após purificação do DNA, foram realizados as reações de PCR, sequenciamento direto automatizado e análise das sequências. Dos 740 animais testados 59 foram considerados heterozigotos para a mutação responsável pela GBED representando uma frequência de 7,97% na população estudada. As prevalências de heterozigotos foram maiores nas linhagens de apartação (20%) e rédeas (10%), seguidos por tambor/baliza (5%) e conformação (3%), não foram encontrados heterozigotos para a modalidade de corrida. Os resultados demostram que a mutação está presente no rebanho brasileiro de cavalos Quarto de milha, e sugere que a doença (homozigotos recessivos) pode estar presente de forma silenciosa. Portanto a GBED deve ser considerada no diagnóstico diferencial nos casos de abortos e morte neonatal em cavalos da raça Quarto de milha no Brasil, e medidas de prevenção da transmissão da mutação devem ser estabelecidas / The deficiency of glycogen branching enzyme [GBED] in horses is a fatal recessive hereditary disease, mainly characterized by abortions, stillbirths and birth of weak foals. The GBED is caused by a mutation in the gene GBE1. The aim of this study was to determine the prevalence of mutation carriers causing GBED in a population of Quarter horse animals used in five equestrian sports practiced in Brazil. Samples of blood and were obtained from 740 animals. After DNA purification, PCR reactions, automated direct sequencing and sequence analysis were performed. Of the 740 animals tested 59 were considered heterozygous for the mutation responsible for GBED representing a prevalence of 7.97% in the population studied. The prevalences of heterozygotes were higher in cutting (20%) and reining (10%) subgroups, followed by barrel racing (5%) and halter (3%), were not found heterozygous for the racing subgroup. The results demonstrate that the mutation is present in the Quarter horse Brazilian herd, and suggests that the disease (homozygous recessive) may be present without being noticed. So the GBED should be considered in the differential diagnosis in cases of abortion and stillbirths in Brazilian Quarter horses and strategies should be developed to prevent transmission of the mutation
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Força muscular inspiratória avaliada por meio do equipamento de carga resistiva com calibre adaptativo em pacientes com insuficiência cardíaca : um estudo de confiabilidade e concordânciaSilva, Fabíola Maria Ferreira da Silva 14 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2017. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Capítulos 1. Introdução, 2. Objetivos, 3. Métodos, 4. Resultados, 5. Discussão e 7. Conclusão. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-05-02T16:59:29Z
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Previous issue date: 2018-05-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). / INTRODUÇÃO: A força muscular inspiratória foi estabelecida como um forte marcador prognóstico para mortalidade e estado funcional em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Recentemente, os dispositivos classificados como carga resistiva de fluxo cônico (CRFC) emergiram como um método alternativo para testar e treinar os músculos inspiratórios. O dispositivo de CRFC fornece a medida padrão da pressão inspiratória máxima (PImax) e também uma nova medida referida como S-Index. OBJETIVO: Investigar a confiabilidade e a concordância da pressão inspiratória máxima e da medida do S-Index em pacientes com IC. MÉTODOS: Cento e vinte e quatro pacientes com IC foram submetidos à avaliação clínica, incluindo teste de função pulmonar (TFP), teste cardiopulmonar (CPX), ecocardiograma (ECO), manovacuômetria para medida de PImáx e CRFC para medições PImax e S-index. A avaliação CRFC incluiu 10 repetições após um período de aprendizagem para testar o nível de concordância por meio da repetibilidade. Para a análise de confiabilidade inter e intra-avaliador, foram selecionados aleatoriamente 18 pacientes, dos quais 10 realizaram um conjunto de manobras com o mesmo avaliador. E 8 pacientes realizaram um conjunto de manobras com avaliadores diferentes com intervalo de 10 minutos entre as mesmas. RESULTADOS: As características do paciente foram idade 56.9±12anos, 60,4% de homens, 65% de classe funcional NYHA III-IV, FEVE 39±15%, VO2pico: 13±5 ml.kg.min-1, entre os quais a maior etiologia foi a isquêmica (39%). Em relação ao status de reprodutibilidade, o SIndex foi significativamente diferente quando comparado ao PImaxMP (68±32cmH2O versus 76±32cmH2O; p<0,05). Surpreendentemente, o PImaxCRFC também foi significativamente menor que o PImaxMP (66±32 cmH2O). Quanto a repetibilidade, foram realizadas oito manobras para atingir o S-Index máximo (68±32 cmH2O) em 75,81% (IC 95%: 68,27% a 83,34%) da população. O desvio para o valor máximo de pacientes residuais (24,18%) foi de apenas 4,21 cmH2O (IC 95%: 3,0 a 5,42), que representa apenas 6,13% do valor máximo (68,6cmH2O), inferior ao desvio absoluto médio observado na análise de confiabilidade intra-avaliador (7,46cmH2O). Além disso, RC foi 23,06, o que é aceitável, uma vez que a diferença absoluta média da população foi de 9,97 (5,89). Finalmente, a análise de confiabilidade demonstrou altos coeficientes Inter e Intra coeficientes - ICC (IC 95%) - de 0,94 (0,85-0,98) e 0,89 (0,58-0,98), respectivamente. CONCLUSÃO: O dispositivo de carga resistiva de fluxo cônico (CRFC) fornece a pressão inspiratória máxima (PImáx) e avaliação do S-Index. Recomendadas oito manobras para adquirir uma medida com bom status de repetibilidade. A reprodutibilidade é baixa sugerindo que a pressão inspiratória máxima (PImáx) não pode ser usada para prescrever um treinamento baseado em S-Index. / Background: Inspiratory muscle strength has been established as a strong prognostic marker in heart failure patients (HF). Recently, devices classified as tapered flow resistive loading (TFRL) has emerged as an alternate method to test and train the inspiratory muscles. TFRL provides the standard measure of maximum inspiratory pressure (MIP) and also a new measure referred to as the S-index. The S-index is also described as maximum inspiratory pressure (MIP) measured thorough a non-occluded flow-dependent valve which varies the valve diameter according to the inspiratory flow. Although, the reliability and agreement studies in heart failure patients and its properties are not found. Purpose: the purpose of this study was to analyze interrater/intrarater reliability and agreement (repeatability and reproducibility) of TFRL measures in patients with HF. Methods: One hundred and twenty-four HF patients (124) underwent clinical evaluation including a pulmonary function test (PFT), cardiopulmonary exercise test (CPX), echocardiogram (ECHO), as well as standard manovacuometer (MV) for MIP; TFRL for MIP and S-index measurements. For interrater/intrarater reliability analysis, 18 patients and two evaluators were randomly selected. Agreement (repeatability) analysis of SIndex was tested whitin 10 repetitions after a learning period. Reproducibility between MIP and S-index evaluated by the two different methods was tested through mean and absolute difference and 95% limits of agreement by Bland Altman analysis. Results: Patient aged 57±11years, 61.4% men, 65% NYHA functional class III-IV, LVEF 39±15%, PeakVO2: 13±5ml.kg.min-1, 39% ischemic etiology. Reliability analysis demonstrated a high intra and interrater coefficients - ICC (95% CI) - of 0.94 (0.85-0.98) and 0.89 (0.58-0.98) respectively for S-index measurement. For repeatability status, eight maneuvers were recommended to reach the maximum S-Index (68.6 ± 32.4cmH2O) in 75.81% (95% CI: 68.27% to 83.34%) of the population. Regarding reproducibility status, S-index was significantly different compared to MIPSM (68±32cmH2O vs 76±32cmH2O; p<0.05). Surprisingly, MIPTRFL was also significant lower than MIPSM (66±32 cmH2O). Conclusion: TFRL device provides good intrarater and interrater reliable S-index measure. From the agreement study measurements, repeatability analysis recommend that eight maneuvers are necessary to acquire a stable S-index measure. Furthermore, reproducibility status is low between MIPMV and S-index suggesting that a static evaluation may not be used to prescribe S-index based training.
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Incapacidade para o trabalho decorrente de sinovite e tenossinovite no Brasil em 2008Andrade, Dilma Maria de 22 April 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2013. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2013-07-29T21:50:38Z
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2013_DilmaMariaDeAndrade.pdf: 2956918 bytes, checksum: 2576d9dfdb622c4ec05012a2d6449d4e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-02T15:30:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_DilmaMariaDeAndrade.pdf: 2956918 bytes, checksum: 2576d9dfdb622c4ec05012a2d6449d4e (MD5) / Estimar a prevalência e a duração dos benefícios auxílio-doença (BADs) decorrentes de si novite e tenossinovite, concedi dos pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) aos empregados no Brasil em 2008. Trata-se de um estudo descritivo constituído pelos BADs concedi dos à população de empregados declarados ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) em 2008. Foram coletados do Sistema Único de Benefícios (SUB) as informações sobre o ramo de atividade econômica (CNAE 2.0, níveis di vi são e cl asse), sexo, idade, localização geográfica, espécie de benefício, salário do benefício (SB) e a duração dos benefícios. Quanto à população (CNIS), os dados disponíveis referem-se apenas ao ramo de atividade econômica (CNAE 2.0, níveis di vi são e cl asse), sexo, idade e a localização geográfica (Unidade Federativa- UF). Em 2008 foram concedi dos 35.601 BADs decorrentes de sinovite e tenossinovite, com prevalência de 10,9/10.000 trabalhadores. No geral, a maioria dos BADs apresentou relação com o trabalho (Razão de Prevalência- RP 1,2), com o sexo feminino (RP 3,3), e com idade ≥ 40 anos (RP 1,4). As mai ores prevalências ocorreram nos CNAEs-di vi são 37-Esgoto (55,4; Odds Ratio-OR 5,1; IC 95% 4,5-5,8) e 60-Rádio e TV (47,1; OR 4,4; I C 95% 3,9-4,8) e CNAEs-cl asse 4757-Comércio varejista especializado de peças e acessórios para aparelhos eletrônicos para uso doméstico (186; OR 17,2; IC 95% 15,4-19,3) e 4222-Construção de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto (175; OR 16,1; IC 95% 13,3- 19,4). Os ramos de atividade econômica 64-Serviços financeiros (CNAE-di vi são RP 3,2) e os 6422-Bancos múltipl os com carteira comercial (CNAE-cl asse RP 3,8) caracterizaram mais acidentes de trabalho inclusive com mai ores períodos de duração (mediana de 70 e 73 di as respectivamente) e principal mente entre os trabalhadores com idade ≥40 anos. A menor caracterização do nexo técnico ocorreu no CNAE-di vi são 87-Atenção domiciliar à saúde humana (RP 0,7) e no CNAE-cl asse 8711-Atividade de assistência aos idosos, convalescentes, imunodeprimidos prestados em residências particulares e coletivas (RP 0,6), ambos com prevalência elevada em trabalhadores mai s velhos. O CNAE-di vi são 60-Rádio e TV e o CNAE- cl asse 6010- Atividade de rádio apresentaram maior prevalência de BADs em trabalhadores mai s jovens e elevada razão de feminilidade (8,1 e 10,8 respectivamente). Em 76,0% dos BADs o SB foi <1000 Reais. Os ramos de atividade econômica 15-Preparação de couro e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (96,4%), e 1011-Abate e fabricação dos produtos da carne (96,8%) mostraram as mai ores percentagens de trabalhadores incapacitados com SB <1000 Reais, além da menor duração mediana (48 di as). Quanto à localização geográfica, o Rio de Janeiro mostrou a maior prevalência (41,7) com pequenas diferenças entre os grupos etários, segui do pelo Amazonas (38,3) o qual apresentou elevada prevalência em trabalhadores mai s jovens e em mulheres. A incapacidade para trabalho decorrente de sinovite e tenossinovite apresentou forte componente ocupacional, elevada feminilidade, e grande variação geográfica. A idade e o valor de SB mostraram forte associação com a duração dos afastamentos, sugerindo a presença de filtros de ordem econômica. _________________________________________________________________________ ABSTRACT / Estimate the prevalence and duration of sickness benefit claims (BADs) due to synovit is and tenosynovit is granted by the National Institute of Social Security (INSS) to employees in Brazil in 2008. This is a descriptive study consisting of BADs granted to the employees declared by the employers to the National Register of Social Information (CNIS) in 2008. Were collected from the Unified Benefit System (SUB) the information on the economic activity (CNAE 2.0- division and class), sex, age, geographical location (Federative Units -UF), type, disabilities benefit salary (SB) and duration of benefits. As for the population (CNIS), the available data refer only to the economic activity (CNAE 2.0, division and class), sex, age, and geographical location (UF). In 2008, 35.601 BADs were granted due to synovit is and tenosynovit is, with a prevalence of 10,9/10.000 workers. Overall, most of the BADs were work-related (RP 1,2), to the female gender (PR 3.3), and to age ≥ 40 years (RP 1,4). The highest prevalence occurred in CNAEs-division 37-Sewage (55,4; OR 5,1; IC 95% 4,5-5,8) and 60-Progamming and broadcasting activities (47,1; OR 4,4; I C 95% 3,9-4,8) and CNAEs-class 4757-Specialized retail trade of part s and accessories for electronic devices for home use (186; OR 17,2; IC 95% 15,4-19,3) and 4222- Construct ion of water supply networks and sewage (175; OR 16,1; I C 95% 13,3-19,4). The economic activity 64-Financial Institutions (CNAE- division RP 3,2) and 6422-Banks with multiple commercial portfolio (CNAE-class RP 3,8) characterized most work-related claims, as well as longer durations ( median 70 and 73 days respectively) and mainly among workers ≥ 40 years. The characterization of mi nor technical nexus occurred in CNAE-division 87-Residential care activities (RP 0,7) and CNAE-class 8711-Activity to assist the elderly, convalescents, immunocompromised provided in homes individual and collective (RP 0,6), both with high prevalence in older workers. The CNAE-division 60- Progamming and broadcasting activities and CNAE- Class 6010-Activity radio had higher prevalence BADs in younger workers and high femininity (8,1 and 10,8 respectively). In 76,0% of BADS the SB was <1000 Reais. The economic activity 15-Manufacture of leather and related products (96.4%), and 1011-Slaughtering and meat product manufacturing (96.8%) showed the highest percentages of workers with SB <1000 Reais, pl us the lowest median duration (48 days). Regarding the geographical location (UF), the Rio de Janeiro showed the highest prevalence (41,7) with small differences between age groups, followed by Amazonas (38,3) who had a high prevalence in younger workers and women. The work disability due to synovit is and tenosynovit is showed strong occupational component, high femininity, and great variation between the UFs. Age and income replacement showed a strong association with the duration of sickness benefit claims (BADs), suggesting the presence of an economic filter.
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A influência da força e da flexibilidade no batimento de pernas e sua relação com a performance total de nadadores de 100 metros nado crawlDemari, Jovir Luis January 2000 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar a influência da força e da flexibilidade no batimento de pernas e sua relação com a performance de nadadores de 100 metros nado crawl. Os 23 melhores nadadores, na prova de 100 metros nado crawl, do Campeonato Estadual Júnior e Sênior de Inverno, do Estado do Rio Grande do Sul, foram selecionados para este estudo. Os nadadores foram submetidos a: (1) avaliação da flexibilidade (flexão plantar), (2) avaliação da capacidade de produção de força (torque) isométrica e isocinética dos músculos extensores e flexores do joelho, (3) avaliação do batimento de pernas na distância de 100 metros e (4) avaliação da performance do nado crawl na distância de 100 metros. Inicialmente, a influência da força e da flexibilidade no batimento de pernas, foi analisada. Em seguida, a influência do batimento de pernas na performance total dos nadadores foi analisada. Após este procedimento, a amostra foi dividida em três grupos, conforme o tempo obtido no teste de batimento de pernas (grupo I: do 1º ao 8º tempo; grupo II: do 9º ao 16º tempo; e grupo III:do 17º ao 23º tempo), com o objetivo de verificar diferenças entre os grupos nas variáveis testadas Os valores obtidos (n=23) para correlação entre flexão plantar e batimento de pernas não foram significativos. Já nos subgrupos da amostra, somente o grupo I obteve correlação significativa (r=0,70 - p<0,05) entre flexão plantar e batimento de pernas. Os valores obtidos da força (torque) isométrica, resultante da flexão e extensão do joelho em um ângulo de 60º e os valores da força (torque) isocinética obtidos na velocidade de 370º/s não se correlacionaram com os resultados obtidos no teste de batimento de pernas, tanto na análise do grupo todo, quanto nos grupos estratificados. Os tempos de batimento de pernas (n=23) mostraram correlação significativa (r=0,70 – p<0,05) com a performance total. A análise nos subgrupos mostrou valores significativos somente para o grupo III (r=0,85 – p<0,05), mas não mostrou valores significativos para os grupos I e II. Os resultados sugerem que a força (torque) resultante da flexão e extensão do joelho em 60º (isométrico) e na velocidade de 370º/s (isocinético) não tem influência no batimento de pernas, enquanto a flexibilidade esta influenciando no batimento de pernas somente no grupo I. O batimento de pernas tem importância significativa para a performance total de nadadores de 100 metros nado crawl.
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Análise comparativa do tamanho e função do ventrículo esquerdo na troca valvar mitral com preservação de cordas na dupla lesão mitral reumática isoladaBarbosa, Gilberto Venossi January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Características mecânicas e histológicas do músculo sóleo de ratos submetidos a treinamento de esteira em aclive e decliveKronbauer, Gláucia Andreza January 2009 (has links)
A literatura refere que os estímulos produzidos pelos diferentes tipos de contração no sistema músculo-esquelético geram adaptações específicas. A locomoção em aclive e declive vem sendo utilizada como modelo de treinamento concêntrico e excêntrico para estudos dessas adaptações em animais. Sendo assim este estudo teve o objetivo de avaliar características mecânicas e histológicas do músculo sóleo de ratos submetidos a treinamento em aclive ou declive. Foram avaliados 36 ratos Wistar machos (90 dias de idade no início do treinamento) divididos igualmente em três grupos: aclive (A), declive (D) e controle (C). Os treinamentos foram realizados em uma esteira adaptada com raias individuais e inclinação de + 16° (aclive) ou – 16° (declive). Os animais passaram por um período de adaptação de uma semana na esteira com a inclinação específica e, em seguida, foram avaliados quanto à velocidade máxima suportada. Os treinamentos aconteceram com velocidade (relativa à máxima avaliada) e tempo progressivos ao longo de oito semanas (29 sessões). Dois dias após o último treino os animais foram anestesiados com Tiopental Sódico (± 5 ml), os músculos sóleos direitos e esquerdos foram removidos e os animais decapitados. Os músculos sóleos da pata direita (n = 7C, 8A, 9D) foram submetidos a ensaios de tração em uma máquina EMIC DL2000, com célula de carga de 50 N a velocidade de 1,66 m·s-1. Durante o ensaio, as amostras foram borrifadas com solução salina a cada um minuto. Os músculos sóleos esquerdos foram retirados para contagem de sarcômeros (n = 4A, 4C e 5D) e análise na proteína titina por Western Blot (n = 4 por grupo). Foi verificada a normalidade e homogeneidade dos dados e a confiabilidade das medidas foi avaliada pelo coeficiente Alpha de Cronbach. Comportamentos individuais foram analisados pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC); ANOVA one way e post hoc de Bonferroni e teste não paramétrico Kruskal-Walls foram aplicados para identificação das diferenças entre os grupos. Dos 36 animais, três morreram antes do final do experimento. Os coeficientes Alpha de Cronbach indicaram confiabilidade das medidas com valores próximos a um para todas as variáveis. Os dados mecânicos dos animais que treinaram em declive apresentaram menores valores de ICC, mesmo assim significativos. As comparações entre os grupos indicaram aumento significativo da rigidez da curva tensão X deformação para os animais treinados em aclive e declive, e maior deformação da curva para os animais controle. Foi encontrado aumento da média da tensão passiva dos músculos dos animais treinados (57 ± 5 e 56 ± 11 para A e D; 51,6 ± 7,7 para C), contudo essa diferença não foi estatisticamente significativa, possivelmente devido a grande variabilidade dos dados mecânicos. Em relação ao número de sarcômeros em série os animais que treinaram em declive apresentaram menores comprimentos de sarcômero (2,806 ± 0,059 μm) e maior número de sarcômeros em série (8170 ± 510) quando comparados aos grupos controle (3,06 ± 0,054 μm e 7510 ± 240) e aclive (2,990 ± 0,023 μm e 7390 ± 270). As demais variáveis analisadas não apresentaram diferenças entre os grupos. É possível concluir com este estudo que adaptações estruturais nem sempre acontecem em paralelo às adaptações funcionais, que o treinamento em declive parece produzir resultados com maiores variações e que os diferentes estímulos provocam diferentes adaptações no músculo sóleo de ratos. / The literature states that the stimulus produced by different types of contraction in skeletal muscle generates specific adaptations. Downhill and uphill locomotion have been used as a model of concentric and eccentric training in studies that verify the different adaptations in animals. Therefore this study intended to evaluate mechanical and histological properties of rats’ soleus muscle submitted to uphill or downhill running. We evaluated 36 male Wistar rats (90 days old at the start of training). They were divided equally into three groups: uphill (A), downhill (D) and control (C). Training was performed on a treadmill adapted to individual lanes and +16º (uphill) or -16º (downhill) incline. The animals went through a one week adjustment period on the treadmill with the specific inclines, and then there were evaluated the maximal speeds they reached. The training took place with progressive speed (relative to the maximum tested) and time over 8 weeks (29 sessions). Two days after the last training the animals were anesthetized with sodium thiopental (± 5 ml), the right and left soleus muscles were removed and the animals were decapitated. The right soleus muscles (n = 7C, 8A, 9D) were subjected to tensile tests on one machine EMIC DL2000, with a load cell of 50 N, speed of 1,66 m.s-1. During the test, the samples were sprayed with saline solution every one minute. The left soleus muscles were removed for counting of sarcomeres (n = 4A, 4C, 5D) and the titin Western blot analysis (n = 4 per group). Data normality and homogeneity were verified and reliability of the measures was assessed by Cronbach's Alpha coefficient. Individual behaviors were analyzed by Intraclass Correlation Coefficient (ICC); one-way ANOVA and post hoc Bonferroni test and nonparametric Kruskal-Wallis were applied to identify the differences between the groups. Three out of the 36 animals died before the end of the experiment. The Cronbach's Alpha coefficients indicated reliability of the measures with values close to one for all the analyzed variables. The mechanical data of downhill trained animals had significantly lower ICC, even though significant. Comparisons between groups showed increased rigidity of the muscles of trained animals and greater deformation of the muscles of control animals. It has been found greater passive tension mean for both training groups (57 ± 5 and 56 ± 11 for A and D; 51.6 ± 7.7 for C), but it was not statistically significant probably due to the high mechanical data variability. Regarding the number of sarcomeres in series the downhill trained animals showed smaller sarcomere lengths (2.806 ± 0.059 μm) and greater serial sarcomere number (8170 ± 510) when compared to control (3.06 ± 0.054 μm and 7510 ± 240) and uphill (2.990 ± 0.023 μm e 7390 ± 270) groups. The remaining variables did not differ between groups. It can be concluded from this study that structural adaptations do not happen in parallel with functional adaptations, downhill running appear to produce more variable results and that different stimuli generate different adaptations in rats’ soleus muscle.
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Força muscular inspiratória e teste de caminhada de seis minutos em pacientes com insuficiência cardíaca : utilidade prognóstica em uma coorte multicêntrica de dez anos de acompanhamentoRamalho, Sergio Henrique Rodolpho 29 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologia em Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-08-26T16:10:18Z
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2016_SergioHenriqueRodolphoRamalho.pdf: 1713502 bytes, checksum: 77e246d9c3bced16f7dbbc0aef9edf63 (MD5) / Introdução: O teste cardiopulmonar de exercício é considerado uma avaliação padrão ouro para a definição de prognóstico na insuficiência cardíaca (IC) baseado na capacidade cardiorrespiratória global. No entanto, não está amplamente disponível. A pressão inspiratória máxima (PImax) e o teste da caminhada de seis minutos (T6M) podem ser alternativas mais acessiveis e mais viáveis para definição de prognóstico nesta população. Entretanto, o valor combinado das duas variáveis na predição de morte na IC ainda não foi estabelecido. Objetivos: Avaliar a capacidade da PImax como preditor de óbito na IC e se a combinação com o T6M é capaz melhorar a estratificação de risco nestes pacientes. Métodos: Coorte prospectiva multicêntrica, com total de 256 pacientes consecutivos (50% mulheres, 57,4 ± 10,4anos), com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) reduzida (31,8 ± 8,6%), foram acompanhados por até 10 anos. Avaliação clínica, PImax e T6M foram obtidos à entrada no estudo. O desfecho de interesse foi mortalidade geral. Resultados: A PImax média foi de 55,9 ± 13,7cmH2O e o T6M de 372 ± 117,9m. Durante o acompanhamento de 41,5 ± 28,7 meses, ocorreram 110 óbitos. Na regressão multivariada de Cox [mostrado como HR (95%CI)], as variáveis PImax [0,945 (0,927-0,963], T6M [0,994 (0,991-0,996)] and FEVE [0,944 (0,918-0,971)] foram preditores independentes de morte (p<0,01). A área sob a curva ROC (AUC) para a PImax teve maior acurácia na estimativa de morte (0,84 ± 0,03; p<0,0001) em comparação ao T6M (0,74 ± 0,03; p<0,0001) ou a FEVE (0,57 ± 0,04; p=0,06). Nenhuma outra combinação teve maior AUC quando comparada a PImax. Pela análise de Kaplan Meyer, o tempo médio de sobrevida (TMS) geral foi de 68,8 ± 3,3meses. Para valores de PImax ≤45cmH2O ou >60 cmH2O, o TMS foi de 37,3 ± 3,3meses e 100,6 ± 5,3meses, respectivamente, e a adição do T6M não alterou a estimativa de risco. Já para o estrato intermediário (PImax >45 e ≤60cmH2O), o TMS foi de 69,1 ± 5,2meses. Neste caso, o acréscimo do T6M reduziu o TMS para 46,6 ± 6,2meses (p=0,007) nos pacientes com T6M ≤350m, e aumentou para 89,0 ± 7,3meses (p=0,021) naqueles com T6M >350m. Conclusão: A PImax é preditora independente de óbito na IC, com poder prognóstico superior ao T6M e FEVE, sendo um marcador clínico de gravidade. Considerando uma abordagem de tecnologia simples, até então não investigada, apenas naqueles pacientes com PImax em valores intermediários (>45 e ≤60cmH2O), a associação do desempenho no T6M melhora a estratificação de risco. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: Gold standard cardiopulmonary exercise test is unavailable in all settings for heart failure (HF) prognostic assessment. Maximal inspiratory pressure (PImax) and 6-minute walk distance test (6MWD) are less restrictive and more feasible alternatives. Their combined value in mortality prediction was not yet stabilished. Objectives: To evaluate PImax ability as a mortality predictor in HF and whether its combination with 6MWD could improve risk stratification. Methods: Multicentric prospective cohort. 256 consecutive patients (50% woman, 57.4 ± 10.4 years) with low (<50%) ejection fraction (LVEF) HF (31.8 ± 8.6%) were followed up to 10 years. Clinical status, PImax and 6MWD were obtained at baseline. The end point was all cause mortality. Results: Mean PImax was 55.9 ± 13.7cmH2O and 6MWD 372 ± 117.9m. During follow up of 41.5 ± 28.7months, 110 subjects died. In multivariate Cox regression [expressed as HR (95%CI)], PImax [0.945 (0.927-0.963], 6MWD [0.994 (0.991-0.996)] and LVEF [0.944 (0.918-0.971)] were independent mortality predictors (p<0.01). PImax area under ROC curve (AUC) was more accurate mortality predictor (0.84 ± 0.03, p<0.0001) than 6MWD (0.74 ± 0.03, p<0.0001) or LVEF (0.57 ± 0.04, p=0.06). Neither possible combination added improvements compared to PImax AUC. In Kaplan-Meier analysis, overall mean survival time (MST) was 68.8 ± 3.3months. For PImax ≤45cmH2O or >60 cmH2O, MST was 37.3 ± 3.3months and 100.6 ± 5.3months, respectively, and 6MWD did not change risk stratification. For PImax >45 and ≤60cmH2O MST was 69.1 ± 5.2months. Here, addition of 6MWD decreased MST to 46.6 ± 6.2months (p=0.007) if patient reached up to 350m and increased to 89.0 ± 6.7months (p=0.021) if walked longer. Conclusion: PImax is an independent mortality predictor in HF, with a prognostic power superior to 6MWD or LVEF, serving as a severity marker itself in clinical practice. Considering this simple technology and unprecedented approach, only in those patients with intermediate PImax, the addition of 6MWD empowers risk stratification.
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Comparação de dano muscular induzido pelo exercício resistido entre uma sessão de treinamento de força com pesos livres e máquinasFerreira, Diogo Vilela 16 July 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Strictu-Sensu em Educação Física, 2015. / Submitted by Marília Freitas (marilia@bce.unb.br) on 2015-10-21T10:57:10Z
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2015_DiogoVilelaFerreira.pdf: 1290040 bytes, checksum: c1690f689bb65898845068b1e5e2368f (MD5) / OBJETIVO: Comparar os efeitos de diferentes modelos de exercícios de membros superiores utilizando pesos livres e máquinas no dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) em homens adultos jovens com experiência em treinamento de força (TF). MÉTODOS: 27 voluntários (23,52 ± 3,77 anos; 80,11 ± 7,54 kg; 1,75 ± 0,06 m) com experiência em TF (4,36 ± 3,12 anos) foram divididos aleatoriamente em três grupos. Um grupo realizou um treino no supino com a barra livre (BARRA, n=9), outro grupo realizou o supino no aparelho Smith (SMITH, n=9) e o terceiro grupo realizou o supino com halteres (HALTER, n=9). O treino consistiu em realizar 8 séries de 10 repetições com 90% de 10 RM, com 2 minutos de intervalo entre as séries. Mudanças no: pico de torque (PT), trabalho total (TT), percepção subjetiva de dor, espessura muscular (EM), echo intensity (EI) e prontidão para treinar. O PT, TT, EM e dor foram avaliados individualmente no peitoral maior (PM) e no tríceps braquial (TB). Essas avaliações foram realizadas nos momentos: antes do exercício (PRÉ), 10 min após (PÓS), com 24, 48, 72 e 96 horas após a sessão de treino. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significativas (p>0,05) nas comparações entre grupos para as avaliações do PT, TT, dor (PM) e EM, em nenhum momento. No entanto, o grupo HALTER não ficou com o TB dolorido em nenhum momento (p>0,05). O grupo BARRA recuperou a prontidão para treinar somente com 96 h, enquanto que os demais grupos recuperaram com 72 h. O PT dos adutores horizontais de ombro retornou aos valores basais com 72 h, ao passo que, o TT não se recuperou com 96 h. Contudo, para os extensores de cotovelo o PT e o TT recuperaram com 24 h. CONCLUSÕES: Os resultados indicam que o grupo BARRA foi submetido a um maior estresse fisiológico quando comparado com SMITH e HALTER. A diferença entre a recuperação do PT e TT dos adutores horizontais do ombro em comparação com os extensores de cotovelo sugerem que essas musculaturas sofreram um nível de tensão diferente. Como o PT e o TT, dos adutores horizontais do ombro, se recuperaram em momentos diferentes, esses resultados podem ser levados em consideração durante a elaboração do TF para essa população. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / PURPOSE: To compare the effects of different modes of upper limb exercises using free weights and machines in exercise-induced muscle damage (EIMD) in young adult men with experience in strength training (ST). METHODS: 27 subjects (23.52 ± 3.77 years; 80.11 ± 7.54 kg; 1.75 ± 0.06 m) with experience in ST (4.36 ± 3.12 years) were randomly assigned in three groups. One group performed the free barbell bench press (BARBELL, n=9), another group performed the bench press in a Smith machine (SMITH, n=9) and the third group performed the bench press with dumbbells (DUMBBELLS, n=9). The training consisted of performing 8 sets of 10 repetitions with 90% of 10 RM load, with two minutes of rest between sets. Changes in: peak torque (PT), total work (TT), delayed-onset muscle soreness (DOMS), muscle thickness (MT), echo intensity (EI) and readiness to train. The PT, TT, MS and pain were assessed individually in pectoralis major (PM) and triceps brachii (TB). These assessments were carried out in six different time points: before exercise (PRE), 10 min after (POST), 24, 48, 72 and 96 hours after the training session. RESULTS: No significant differences were found (p> 0.05) in the comparison between groups for evaluations of the PT, TT, DOMS (PM) in any time points. However, the group DUMBBELLS did not experienced muscle soreness in the TB at any time (p> 0.05). BARBELL group recovery readiness to train only 96 h postexercise, while the other groups recovered after 72 h. The PT of the horizontal shoulder adductors returned to baseline at 72 h, whereas TT was not recovered after 96 h. However, for the elbow extensors PT and TT recovered 24 h. CONCLUSIONS: Our results indicate that the BARBELL group underwent a greater physiological stress as compared to SMITH and DUMBBELLS. The difference between the recovery of the PT and TT of the horizontal shoulder adductors compared to the elbow extensors suggest that these musculatures have suffered different levels of tension. As the PT and the TT of the horizontal shoulder adductors recovered at different time points, these results could be taken into account when designing ST programs for this population.
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Desempenho muscular isocinético e nível de fadiga de indivíduos com Linfoma de Hodgkin em diferentes intervalos de recuperaçãoValeriano, Ritielli de Oliveira 13 July 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-04T16:10:17Z
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2015_RitiellideOliveiraValeriano.pdf: 2212452 bytes, checksum: fb6891a09260bd4ba140bbc2059b751f (MD5) / Estudos apontam o treinamento resistido (TR) como uma alternativa importante na diminuição dos efeitos deletérios decorrentes do tratamento oncológico, como a perda de massa muscular e a fadiga. No entanto, o manejo das diversas variáveis de um programa de TR para indivíduos com neoplasias malignas, como, por exemplo, o intervalo de recuperação (IR) ideal entre as séries para maximizar a resposta ao treinamento, ainda não está claro. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos de diferentes IR no desempenho muscular e nível de fadiga de sobreviventes de linfoma de Hodgkin. Materiais e métodos: Nove sobreviventes de linfoma de Hodgkin (GL), 34,7 ± 10,8 anos, que haviam concluído o tratamento há, pelo menos, seis meses, sendo quatro homens e cinco mulheres, participaram da investigação. Um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis (34,5 ± 12,0 anos), pareados por idade e sexo foi recrutado e designado como grupo controle (GC). Todos os indivíduos realizaram três séries de 10 repetições isocinéticas de extensão unilateral de joelho a 60°/s, em três dias distintos, com três diferentes IR entre séries (1, 2 e 3 min), de forma aleatória e balanceada. Resultados: Uma ANOVA de dois fatores com medidas repetidas demonstrou um efeito significante do IR (p=0,02), das séries (p=0,001) e da interação IR x séries (p<0,001), sobre a variável pico de torque (PT), na extensão unilateral de joelho. O GL apresentou apenas nos IR de 1 e 2 min, um declínio significante do PT da 3a séries em relação a 1ª e à 2ª. No GC foi observado um declínio significante do PT entre todas as séries do IR de 1 min e nos IR de 2 e 3 min, o declínio foi significante apenas da 3ª para a 2ª série. Não houve diferença significante no nível de fadiga, na comparação entre grupos. Conclusão: Sugere-se que os sobreviventes de linfoma de Hodgkin necessitem de IR de pelo menos três minutos, visando uma adequada recuperação entre séries permitindo assim uma redução mínima nos valores de PT e TT, durante 3 séries de 10 repetições isocinéticas de extensão unilateral de joelho a 60°/s. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Studies indicate that resistance training (RT) as an alternative significant reduction of the deleterious effects of cancer treatment, such as loss of muscle mass and fatigue. However, the management of several variables of a RT program for individuals with malignancies, for example, the optimal rest interval (RI) between sets to maximize a training response, is still unclear. Objective: To evaluate the acute effects of different RI in muscle performance and fatigue level of Hodgkin’s lymphoma survivors. Methods: Nine Hodgkin’s lymphoma survivors (GL), who had completed treatment for at least six months (34,7 ± 10,8 years), 4 men and five women participated in the study. A group of apparently healthy individuals (34,5 ± 12,0 years), matched for age and sex, were recruited and designated as control group (CG). All subjects performed three sets of 10 repetitions of isokinetic unilateral knee extension at 60 ° .s-1, on three different days, with three different RI between sets (1, 2 and 3 min). Results: A two-way ANOVA with repeated measures showed a significant differences between RI (p = 0.02), sets (p = 0.001) and a significant interaction effect for RI x sets (p <0.001), for the variable PT in the unilateral knee extension. The GL presented only in RI 1 and 2 min, a significant decline of PT of 3rd series compared to 1st and 2nd series. In the control group it was observed a significant decline in PT of all RI series of 1 min. In RI 2 and 3 min, the decline was significant only of the 3rd for the 2nd series. There was no significant difference in the level of fatigue, the comparison between groups. Conclusion: The results suggest that Hodgkin's lymphoma survivors require at least three minutes RI between exercise sets, in order to adequately recover between exercise sets, thus allowing for minimal decline in PT and TT values for 3 sets of 10 isokinetic repetitions of the unilateral knee extension 60°/s.
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