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Efeitos da melatonina sobre a inflamação e o estresse oxidativo tecidual de pacientes submetidos à laparoscopia cirúrgica / Effects of melatonin on oxidative stress and inflammation in tissue of patients undergoing surgical laparoscopy

Volquind, Daniel [UNESP] 29 January 2016 (has links)
Submitted by DANIEL VOLQUIND null (danielvolquind@gmail.com) on 2016-03-02T16:49:01Z No. of bitstreams: 1 TESE Repositório final.pdf: 2511476 bytes, checksum: b211b0f87e3c69a0c3c773e5597c9fec (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-03-04T13:27:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 volquind_d_dr_bot.pdf: 2511476 bytes, checksum: b211b0f87e3c69a0c3c773e5597c9fec (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-04T13:27:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 volquind_d_dr_bot.pdf: 2511476 bytes, checksum: b211b0f87e3c69a0c3c773e5597c9fec (MD5) Previous issue date: 2016-01-29 / A melatonina foi isolada em 1958 e múltiplas funções desta molécula passaram a ser esclarecidas. As ações em receptores específicos de membrana, ligados à proteína G são responsáveis pelo controle do ciclo circadiano e do ritmo sazonal, no entanto a atividade como varredor dos radicais livres de oxigênio e outros mediadores do metabolismo oxidativo não são mediadas por receptores. A geração de EROS está diretamente ligada ao dano celular e tecidual, sendo a isquemia e a reperfusão (I/R), os mecanismos fisiopatológicos que mais contribuem para o desequilíbrio entre moléculas oxidantes e antioxidantes, resultando no estresse oxidativo. A insuflação da cavidade peritoneal com gás carbônico promove I/R causando desfechos deletérios ao paciente. Com o objetivo de estudar os efeitos da melatonina sobre a inflamação e o estresse oxidativo peritoneal e a expressão gênica das proteínas MTNR1A e MTNR1B entre os pacientes submetidos à laparoscopia cirúrgica, que receberam ou não a melatonina, foram randomizados 80 pacientes em 2 grupos de 40 pacientes cada para receber melatonina (GMEL) - 20mg via oral 12 horas antes e 1 hora antes do procedimento, respectivamente - e 40 pacientes para receber placebo (GPLA) - 12 horas antes e 1 hora antes do procedimento, respectivamente. Amostras de peritônio parietal foram coletadas 10 minutos após o início do pneumoperitônio e 3 minutos após o final do mesmo. A morfologia tecidual foi avaliada no exame histopatológico de lâminas coradas com hematoxilina- eosina para os parâmetros relacionados à inflamação e por meio de análise imuno-histoquímica para a expressão gênica das proteínas MTNR1A e MTNR1B. O GMEL apresentou redução estatisticamente significativa na intensidade das variáveis inflamatórias (IF, LP, CV e ED) quando comparado com o GPLA (p = 0,001). A expressão das proteínas MTNR1A e MTNR1B não mostraram diferenças entre os grupos estudados. O principal achado deste estudo foi a redução nas variáveis inflamatórias estudadas, induzidas pela melatonina. Observou-se no grupo GMEL uma diminuição no grau de infiltrados inflamatórios nas biópsias peritoneais. Este achado permite inferir que houve também uma diminuição do estresse oxidativo. A administração exógena de melatonina não mostrou influência na expressão gênica das proteínas MTNR1A e MTNR1B. O presente estudo teve como principais limitações o não estudo das citocinas inflamatórias e dos marcadores envolvidos no estresse oxidativo. Entretanto, a atenuação induzida pela melatonina nas reações inflamatórias teciduais, observadas pela análise histopatológica, permite deduzir que a não realização destas análises pouco influenciariam na conclusão do estudo. Em conclusão, nas condições empregadas neste estudo, os resultados demonstram que a melatonina diminui a inflamação peritoneal, e potencialmente, o estresse oxidativo nos pacientes submetidos à laparoscopia cirúrgica, além de atenuar o grau de inflamação, de infiltração de células inflamatórias, de edema endotelial e congestão vascular no peritônio parietal destes pacientes. No entanto, a melatonina não modificou a expressão gênica das proteínas MTNR1A e MTNR1B nos pacientes submetidos à laparoscopia cirúrgica. / Melatonin was isolated in 1958 and multiple functions of this molecule have been clarified. The actions on specific receptors of membrane, attached to the G protein-coupled receptors are responsible for the control of circadian and seasonal rhythm cycle, however the activity as free radical oxygen scavenger and other mediators of oxidative metabolism are not mediated by receptors. The generation of EROS is directly linked to cellular damage and tissue ischemia and reperfusion being (I/R), the pathophysiological mechanisms that contribute most to the imbalance between oxidants and antioxidants molecules, resulting in oxidative stress. The peritoneal cavity insufflation with carbon gas promotes I/R causing deleterious outcomes for the patient. In order to study the effects of melatonin on the peritoneal inflammation and oxidative stress and genic expression of the proteins MTNR1A and MTNR1B among patients undergoing surgical laparoscopy who received or not melatonin, 80 patients were randomized into 2 groups of 40 patients each to receive melatonin (GMEL) - 20 mg orally 12 hours before and 1 hour before the procedure, respectively -and 40 patients to receive placebo (GPLA) - 12 hours before and 1 hour before the procedure, respectively. Parietal peritoneum samples were collected 10 minutes after the beginning of the pneumoperitoneum and 3 minutes after the end of it. Tissue morphology was evaluated on histopathological examination of slides stained with hematoxylin-eosin for parameters related to inflammation and through immunohistochemistry analysis for protein expression of MTNR1A and MTNR1B. The presented statistically significant reduction in GMEL intensity of inflammatory variables (IF, LP, HP and ED) when compared with the GPLA (p = 0.001). The genic expression of MTNR1A and MTNR1B proteins show no differences between the groups. The main finding of this study was the reduction in inflammatory variables studied, induced by melatonin. It was observed in the GMEL a decrease in degree of inflammatory infiltrates in peritoneal biopsies. This finding allows us to infer that there was also a decrease in oxidative stress. Exogenous melatonin administration showed no influence on genic expression of MTNR1A and MTNR1B proteins. The present study had as main limitations the study not of inflammatory cytokines and markers involved in oxidative stress. However, the melatonina induced attenuation in inflammatory tissue reactions, observed by histopathological analysis, allows to deduce that the non realization of these analyses little influence at the conclusion of the study. In conclusion, under the conditions employed in this study, the results show that melatonin decreases the peritoneal inflammation, and potentially, the oxidative stress in patients undergoing laparoscopy surgical, as well as mitigate the degree of inflammation, inflammatory cells infiltration, endothelial edema and vascular congestion in the parietal peritoneum of these patients. However, melatonin does not modify the genic expression of MTNR1A and MTNR1B proteins in patients undergoing surgical laparoscopy.
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Modulação da atividade das interleucinas 17B e 25 associadas à melatonina como indutores de apoptose em cultivo celular de neoplasias mamárias

Gelaleti, Gabriela Bottaro [UNESP] 05 August 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-04-01T17:54:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-08-05. Added 1 bitstream(s) on 2016-04-01T18:00:32Z : No. of bitstreams: 1 000859983.pdf: 3953478 bytes, checksum: 33a70141ed13e758d9affa5d6ba840d4 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O desenvolvimento da carcinogênese mamária envolve a neovascularização, desregulação da diferenciação e apoptose nas células neoplásicas e no microambiente que estão inseridas. Está estabelecido que tais efeitos podem ser controlados pela melatonina, um hormônio produzido pela glândula pineal, que tem ação oncostática em células tumorais e modula a expressão de interleucinas (ILs). A IL-25, também conhecida como IL-17E, é uma citocina ativa em processos inflamatórios, capaz de induzir a apoptose em células tumorais devido à expressão diferencial do seu receptor (IL-17RB). Sabe-se que a IL-17B compete com a IL-25 pela ligação ao receptor IL-17RB em células tumorais, promovendo a tumorigênese. O objetivo deste estudo foi verificar a ação da melatonina e da sinalização IL-25/IL-17B no processo de apoptose e angiogênese em células tumorais mamárias. Linhagens tumorais mamárias humanas, metastática (MDA-MB-231) e não-metastática (MCF-7) e caninas, metastática (CF-41) e não-metastática (CMT-U229), e a linhagem epitelial mamária humana não tumorigênica (MCF-10A) foram cultivadas em monocamada e em estruturas tridimensionais em matriz extracelular ricas em laminina e tratadas por 48 horas com melatonina, IL-25, siIL-17B e os três tratamentos combinados. A viabilidade celular foi mensurada pelo ensaio de MTT, a expressão gênica e proteica por qRT-PCR e imunofluorescência, respectivamente. Além disso, uma análise quantitativa de proteínas presentes na via apoptótica foi realizada após o tratamento com melatonina nas células MDA-MB-231 e CF-41. Os tratamentos com 1 mM de melatonina e 1 ng/mL de IL-25 reduziram significativamente a viabilidade das linhagens tumorais humanas (p < 0,05) e não alteraram a viabilidade celular da linhagem MCF-10A (p > 0,05). Nas linhagens caninas, apenas 1 mM de melatonina reduziu significativamente a viabilidade celular (p < 0,05). Todos os três tratamentos independentes... / The development of mammary carcinogenesis involves neovascularization, deregulation of differentiation and apoptosis in tumor cells and the microenvironment. It is established that such effects may be controlled by melatonin, a hormone produced by the pineal gland that has oncostatic action on tumor cells and modulates interleukins (ILs) expression. IL-25, also known as IL-17E, is an active cytokine in inflammatory processes, capable of inducing apoptosis in tumor cells because of differential expression of its receptor (IL- 17RB). It is known that IL-17B competes with IL-25 for binding to receptor IL- 17RB on tumor cells, promoting tumorigenesis. The aim of this study was to investigate the action of melatonin and IL-25/IL-17B signaling in apoptosis and angiogenesis in breast tumor cells. Metastatic (MDA-MB-231 and CF-41), nonmetastatic (MCF-7 and CMT-U229) human and canine mammary tumor cell lines and human non-tumorigenic mammary epithelial cells (MCF-10A) were cultured in monolayer and three-dimensional structures on extracellular matrix rich in laminin (ECM) and treated for 48 hours with melatonin, IL-25, siIL-17B and the three combination therapies. Cell viability was measured by MTT assay, gene and protein expression by qRT-PCR and immunofluorescence, respectively. Also, a quantitative analysis of proteins present in the apoptotic pathway was performed after treatment with melatonin in the MDA-MB-231 and CF-41 cells. The treatment with 1 mM melatonin and 1 ng/mL of IL-25 significantly reduced the viability of human tumor cell lines (p < 0.05) and did not alter the cell viability of MCF-10A cells (p > 0.05). In canine cell lines, only 1 mM melatonin significantly reduced cell viability (p < 0.05). All three independent and combined treatments were able to significantly increase the protein expression of cleaved caspase-3 in all the tumor cells in monolayer and 3D structures (p < 0.05), which confirms the pro-apoptotic potential of ...
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Avaliação da proteção renal de doses altas de melatonina em modelo de experimentação de isquemia e reperfusão renal em ratos submetidos à hiperglicemia

Souza, Aparecida Vitória Gonçalves de [UNESP] 27 August 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-08-27Bitstream added on 2014-06-13T18:46:39Z : No. of bitstreams: 1 000735784.pdf: 7287328 bytes, checksum: 5168a4b32b56518412240310e97919f8 (MD5) / A melatonina é um varredor de radicais livres com importantes ações no estudo da isquemia e reperfusão renal. O objetivo deste estudo é avaliar possível proteção renal de altas doses de melatonina em modelo experimental de I/R submetidos à hiperglicemia aguda em ratos anestesiados com isoflurano. Método: utilizou-se 44 ratos Wistar, machos, com peso superior a 300g, distribuídos de modo aleatório em cinco grupos, designados: sham (n=10); melatonina, (n=10, 50 mg.kg- 1);hiperglicemia (n=9, glicose 2,5 g.kg-1); hiperglicemia/melatonina (n=10, glicose 2,5 g.kg-1 + melatonina 50 mg.kg-1); isquemia e reperfusão (n=5,). Todos os grupos receberam indução da anestesia com isoflurano a 4% e a manutenção com isoflurano de 1,5 a 2,0%. A pressão arterial média (PAM) foi medida para controle da anestesia. A injeção intraperitoneal da melatonina (melatonina e hiperglicemia/melatonina) ou glicose (hiperglicemia, hiperglicemia/melatonina) ou solução salina (isquemia e reperfusão) foi feita 40 minutos antes da isquemia renal esquerda. Nos três grupos a isquemia durou 25 minutos. Todos os animais foram submetidos à nefrectomia direita. Os valores plasmáticos da creatinina e glicose foram determinados no início (M1), no (M2) imediatamente após reperfusão e 24 horas após o final do experimento (M3), quando os animais retornaram ao laboratório e foram anestesiados com isoflurano para coleta de amostra sanguínea e nefrectomia esquerda. Para análise histológica foi utilizada uma escala para avaliação da necrose tubular (0 a 5 = lesão máxima). Houve tratamento estatístico para os valores da temperatura dos animais, peso, PAM, da creatinina plasmática, glicemia e das lesões histológicas, sendo as diferenças consideradas significantes quando P < 0,05. A glicemia foi superior no M2 nos grupos que receberam suplementação de glicose, hiperglicemia (356,00 ± 107,83) e hiperglicemia/melatonina... / Melatonin is a free radical scavenger with important actions in the study of renal ischemia and reperfusion (I/R). This study aimed evaluate possible renal protection of high doses of melatonin in an experimental model of I/R, in which rats were submitted to acute hyperglycemia under anesthesia with isoflurane. Method: 44 male Wistar rats, weighing more than 300g, were randomly divided into five groups: sham (n=10); melatonin (n=10, 50 mg.kg-1); hyperglycemia (n=9, glucose 2.5 g.kg-1); hyperglycemia/melatonin (n=10, 2.5 g.kg-1 glucose + melatonin 50 mg.kg-1); ischemia and reperfusion (n=5). In all groups, anesthesia was induced with 4% isoflurane and maintained with 1.5 to 2.0% isoflurane. Mean arterial pressure (MAP) was measured to control anesthesia. Intraperitoneal injection of melatonin (melatonin and hyperglycemia/melatonin), glucose (hyperglycemia, hyperglycemia/melatonin) or saline (ischemia and reperfusion) was performed 40 min before left renal ischemia. In these groups, ischemia lasted 25 min. All the rats were submitted to right nephrectomy. Serum plasma values for creatinine and glucose were determined at baseline (T1), immediately following reperfusion (T2) and 24 h after completion of the experiment (T3), when the rats were returned to the laboratory and anesthetized with isoflurane to collect blood samples and for left nephrectomy. Histological analysis was performed to evaluate tubular necrosis (scale: 0 to 5 = maximal lesion). Statistical analysis was applied to the following values: temperature, weight, MAP, plasma creatinine, glucose and histological lesions. The differences were considered significant when P <0.05. Serum glucose was higher at T2 in the groups supplemented with glucose, hyperglycemia (356.00 ±107.83) and hyperglycemia/melatonin (445.3 ±148.32). Creatinine values were higher at T3 (P=0.0001) for ischemia and reperfusion (3.6 ±0.37), hyperglycemia/melatonin ...
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Avaliação da angiogênese em resposta ao tratamento com melatonina no câncer de mama: estudo in vitro e in vivo

Jardim-Perassi, Bruna Victorasso [UNESP] 26 May 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-11-10T11:09:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-05-26Bitstream added on 2014-11-10T11:57:54Z : No. of bitstreams: 1 000790294_20150101.pdf: 1339495 bytes, checksum: 9608cd234e360d7d9834c3e9a30bffc6 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-01-05T11:00:52Z: 000790294_20150101.pdf,Bitstream added on 2015-01-05T11:01:49Z : No. of bitstreams: 1 000790294.pdf: 4234145 bytes, checksum: f0880c0e8a8108d6d7a6801648e5a50a (MD5) Bitstreams deleted on 2016-08-12T12:00:45Z: 000790294_sub.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-08-12T12:01:20Z : No. of bitstreams: 1 000790294.pdf: 2780767 bytes, checksum: 07f6082eb9b1ea8f07a04e4c107bdeac (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O câncer de mama apresenta altas taxas de incidência e mortalidade, sendo a neoplasia mais comum entre as mulheres. O rápido crescimento do tumor resulta em hipóxia no microambiente tumoral, levando a uma cascata de eventos que induzem a angiogênese e conseqüente progressão do câncer. Assim, a identificação de agentes terapêuticos que possam inibir a angiogênese é essencial para o controle da progressão tumoral. Nesse sentido, tem sido demonstrado que a administração exógena da melatonina, um hormônio naturalmente secretado pela glândula pineal, apresenta diversos efeitos oncostáticos em diferentes tipos de câncer. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a efetividade do tratamento com melatonina sobre a angiogênese do câncer de mama, em estudos in vitro e in vivo. No estudo in vitro, as linhagens de câncer de mama MCF-7 e MDA-MB-231 foram tratadas com melatonina sob condições de hipóxia mimetizadas pelo Cloreto de Cobalto (CoCl2). A viabilidade celular foi verificada pelo ensaio MTT, a expressão do fator de transcrição induzido por hipóxia (HIF-1α) e do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF-A) foi avaliada por PCR em tempo real e imunocitoquímica. Além disso, demais proteínas envolvidas na angiogênese foram avaliadas por Protein Array. No estudo in vivo, as células MDA-MB-231 foram implantadas em camundongos nude atímicos, os quais foram tratados com melatonina (40 mg/kg) por 21 dias. O tumor foi medido semanalmente e a avaliação da angiogênese foi realizada pela técnica de tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT), com o radiotraçador Tc- 99m-HYNIC-VEGF-c, agente específico para os receptores de VEGF (VEGFR2/VEGF3). Além disso, as proteínas VEGFR2, VEGFR3, fator de fator de von Willebrand (vWF) e marcador de proliferação celular (Ki-67) foram avaliados no tecido tumoral por imuno-histoquímica, e demais proteínas angiogênicas por Protein Array. O estudo in ... / Breast cancer has high rates of incidence and mortality, and it is the most common cancer among women. The rapid tumor growth results in hypoxia on tumor microenvironment, leading to a cascade of events that induce angiogenesis and subsequent cancer progression. Thus, the identification of therapeutic agents that can inhibit angiogenesis is essential for the control of tumor progression. Exogenous administration of melatonin, a hormone secreted by the pineal gland, has been shown several oncostatics effects on different types of cancers. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of melatonin treatment on angiogenesis in breast cancer, in the in vitro and in vivo studies. In the in vitro study, breast cancer cell lines (MCF-7 and MDA-MB-231) were treated with melatonin under cobalt chloride (CoCl2)-induced hypoxic conditions. Cell viability was measured by MTT assay, the expression of hypoxia-inducible factor 1-alpha (HIF-1α) and vascular endothelial growth factor (VEGF-A) was assessed by real-time PCR and immunocytochemistry. Additionally, other proteins involved in angiogenesis were evaluated by the Protein Array. In the in vivo study, the MDA-MB-231 cells were implanted in athymic nude mice, which were treated with melatonin (40 mg/kg) for 21 days. The tumor was measured weekly and evaluation of angiogenesis was performed by single-photon emission computed tomography (SPECT) with Tc-99m-HYNIC-VEGF-c, which is specific for VEGF receptors (VEGFR2/VEGF3). Moreover, VEGFR2, VEGFR3, von Willebrand factor (vWF) and cell proliferation marker (Ki-67) were evaluated in tumor tissue by immunohistochemistry, and other angiogenic proteins by Protein Array. Results from the in vitro study showed that 1 mM of melatonin under hypoxic conditions (200 μM CoCl2) led to decreased cell viability, protein levels of HIF- 1α and gene and protein expression of VEGF-A in both cell lines (p < 0.05). Among other proteins evaluated, melatonin ...
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Desenvolvimento tecnológico e avaliação da atividade antioxidante de sistemas nano e microparticulados contendo melatonina / Technological development and evaluation of the antioxidant activity of melatonin-loaded nano- and microparticulated systems

Schaffazick, Scheila Rezende January 2006 (has links)
Este trabalho centrou-se no desenvolvimento tecnológico e na caracterização de nanopartículas poliméricas (nanocápsulas ou nanoesferas) contendo melatonina, empregando diferentes composições, métodos de preparação e concentrações de melatonina. De uma maneira geral, as diferentes suspensões nanoparticuladas foram caracterizadas segundo a determinação dos teores totais de melatonina, a determinação das taxas de associação da melatonina aos nanocarreadores, a análise morfológica, a determinação dos diâmetros médios de partículas e polidispersões, além da determinação dos valores de potenciais zeta. As suspensões de nanocápsulas ou de nanoesferas foram preparadas pelos métodos de deposição interfacial ou de nanoprecipitação, respectivamente. Foram avaliadas as influências do tipo de polímero [Eudragit® S100, Eudragit® RS100, poli(ε-caprolactona) ou poli(lactideo)], de óleo (triglicerídeos dos ácidos cáprico e caprílico, óleo mineral ou Eutanol G®) e de tensoativos (polissorbato 80, poloxamer 188, monooleato de sorbitano, monoestearato de sorbitano ou lecitina) sobre as características físico-químicas das suspensões. Os resultados demonstraram que as nanopartículas apresentaram diâmetros inferiores a 350 nm, encapsulação parcial da melatonina e morfologia esférica. As suspensões de nanoesferas apresentaram eficiências de encapsulação similares, mas diâmetros inferiores às respectivas nanocápsulas. O tipo de polímero empregado influenciou nas taxas de associação da melatonina. De acordo com a maior eficiência de encapsulação (56 %), nanocápsulas preparadas com Eudragit S100® foram selecionadas para secagem por aspersão, empregando dióxido de silício coloidal (3 % m/V). As micropartículas nanorrevestidas obtidas apresentaram eficiência de encapsulação de 93 % e foram capazes de controlar a velocidade de liberação da melatonina, comparativamente ao fármaco puro. O estudo de estabilidade das suspensões de nanocápsulas, comparativamente à nanoemulsão e à nanodispersão dos tensoativos, mostrou que a composição dos sistemas e as condições de armazenamento influenciaram a estabilidade físico-química das formulações. Um delineamento fatorial 23 foi também realizado objetivando-se a comparação das características físicoquímicas de nanocápsulas de Eudragit RS100® contendo melatonina obtidas através de deposição interfacial ou de emulsificação-difusão. As taxas de associação da melatonina não foram influenciadas pela composição das formulações e nem pelo método de preparação empregado. Por outro lado, os diâmetros, as polidispersões, os potenciais zeta, os valores de pH e a estabilidade físico-química foram influenciados pelo método de preparação e/ou pela composição dos sistemas. As propriedades antioxidantes da melatonina associada a nanopartículas foram também avaliadas. Desta forma, experimentos in vitro de lipoperoxidação de microssomas hepáticos e de lipossomas de fosfatidilcolina, induzida pelo radical ascorbil, foram realizados. Nanocápsulas ou nanoesferas preparadas com Eudragit S100® foram selecionadas para o estudo, com base na maior eficiência de associação do fármaco. Nanoemulsão também foi testada para verificar a influência da presença do polímero. A presença da melatonina foi capaz de proteger os lipídios em comparação aos controles, com influência da formulação, da dose de melatonina e do modelo de membrana empregado. Apenas os nanocarreadores poliméricos (nanocápsulas ou nanoesferas revestidas com polissorbato 80) contendo melatonina foram capazes de aumentar significativamente a atividade antioxidante deste fármaco nos dois modelos de membrana empregados. Finalmente, nanocápsulas de Eudragit S100® revestidas com polissorbato 80 foram administradas, intraperitonealmente em camundongos sadios, e os efeitos antioxidantes agudos da melatonina in vivo foram avaliados no cérebro (córtex frontal e hipocampo) e no fígado. Os resultados demonstraram que as nanocápsulas contendo melatonina foram capazes de reduzir significativamente a lipoperoxidação no córtex, no hipocampo e no fígado, ao passo que a solução do fármaco não exerceu efeito significativo. O conjunto dos resultados demonstrou a viabilidade tecnológica da preparação de sistemas poliméricos nanoparticulados e microparticulados contendo melatonina, na forma de suspensão ou de pós, com potencial aplicação tanto no aumento da atividade antioxidante quanto no controle da liberação deste fármaco. / This work has been based on the development and characterization of the melatoninloaded polymeric nanoparticles (nanocapsules or nanospheres) employing different system compositions, methods of preparation and melatonin concentrations. In general, the different nanoparticle suspensions were characterized in terms of melatonin content and its association within the particles, morphology, mean size and polydispersity of the particles, as well as the zeta potentials. The nanocapsule or nanosphere suspensions were prepared by interfacial deposition or nanoprecipitation methods, respectively. The influences of the type of the polymer [Eudragit® S100, Eudragit® RS100, poly(ε-caprolactone) or poly(lactide)], of the oil nature (caprylic/capric triglyceride, mineral oil or Eutanol G®) and of the type of surfactants (polysorbate 80, poloxamer 188, sorbitan monooleate, sorbitan monostearate or lecithin) on the physicochemical characteristics of suspensions were evaluated. The results demonstrated that the nanoparticles presented mean size lower than 350 nm, partial encapsulation of melatonin and they were spherically shape. The nanosphere suspensions presented similar encapsulation efficiencies to nanocapsules, however, the former presented a lower mean size of particles. The type of polymer used in the formulations influenced the encapsulation efficiencies. The nanocapsules prepared with Eudragit S100® were selected to be spray-dried, using colloidal silicon dioxide (3 % w/v), due to the highest encapsulation efficiency (56 %). The nanoparticle-coated microparticles presented the encapsulation efficiency of 93 % and they controlled the release rate of melatonin when compared to the pure drug. The physicochemical stability evaluation of the melatonin-loaded nanocapsule suspensions compared to the nanoemulsion or the nanodispersion of surfactants showed that the composition of the melatonin-loaded system and the storage conditions influenced the physicochemical stability of the formulations. Melatonin-loaded Eudragit RS100®-nanocapsule suspensions prepared by interfacial deposition or by emulsification-diffusion techniques were also compared in terms of physicochemical characteristics using a 23 fatorial-design. The formulation composition or the preparation methods did not influence the encapsulation efficiencies. However, the mean size, polydispersity, zeta potential, pH and physicochemical stability were influenced by the formulation composition and/or by the preparation methods. The antioxidant properties of the melatonin-loaded nanoparticle suspensions were also evaluated. Hence, phosphatidylcoline liposomes or liver microsomes were used as model of the lipid membrane and in vitro lipid peroxidation was induced by free radical ascorbyl. The melatonin-loaded Eudragit S100® nanoparticles (nanocapsules and nanospheres) were selected to this study based on the highest encapsulation efficiencies. The nanoemulsion was also evaluated for studying the influence of the presence of the polymer The results demonstrated that the lipids were protected against peroxidation due to the presence of the melatonin, and this effect depended on the type of formulation, drug concentration and on the type of the membrane model. Only the melatonin-loaded polymeric nanocarriers (polysorbate 80-coated nanocapsules or nanospheres) were able to improve the antioxidant action of melatonin in both membrane model. Finally, the in vivo acute antioxidant capacities of melatonin-loaded polysorbate 80-coated Eudragit S100® nanocapsules in the brain (frontal cortex and hippocampus) and in the liver were compared to the effect of the drug solution, after 1 h of intraperitoneal administration in mice. It was verified that the melatonin-loaded nanocapsules significantly decreased the lipid peroxidation in the cortex, in the hippocampus and in the liver. On the other hand, the melatonin solution did not significantly decrease the lipid peroxidation. Briefly, the results demonstrated the technological viability of the preparation of melatonin-loaded polymeric nanoparticulated and microparticulated systems in the form of suspension or powder. These polymeric particulated systems presented potential applications in both to improve the antioxidant activity and to control the release profile of melatonin.
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Investigação do efeito neuroprotetor da melatonina em modelo in vitro de toxicidade do peptídeo ß-amilóide

Hoppe, Juliana Bender January 2009 (has links)
O aumento da longevidade da população mundial tem como conseqüência uma maior prevalência de doenças neurodegenerativas. A Doença de Alzheimer (DA) é a desordem neurodegenerativa mais prevalente e a principal causa de demência após os 60 anos. A DA caracteriza-se por um crescente declínio na função mental e memória do paciente. Esses sintomas são explicados por uma marcante perda neuronal e pela presença de alterações estruturais no tecido cerebral: os emaranhados neurofibrilares (NFTs) intracelulares constituídos pela proteína tau hiperfosforilada e as placas senis extracelulares constituídas pela proteína beta-amilóide (Aß). Estudos recentes têm evidenciado que um processo inflamatório crônico, desencadeado pelo acúmulo de Aß, possui um papel central no processo neurodegenerativo da DA. Alguns dos componentes característicos da neuroinflamação na DA são astrogliose, microgliose e elevação dos níveis de citocinas. Estratégias terapêuticas para o tratamento de doenças do SNC têm sido amplamente pesquisadas. Dentre essas moléculas a melatonina tem demonstrado potencial atividade neuroprotetora, porém os mecanismos celulares e moleculares para esta atividade permanecem pouco conhecidos. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito neuroprotetor da melatonina em modelo in vitro de toxicidade do Aß25-35. Para esse propósito foram utilizadas culturas de hipocampo de rato tratadas cronicamente com melatonina, nas concentrações de 25µM, 50µM ou 100µM, e expostas a 25µM do peptídeo Aß por 6h, 12h, 24h ou 48h.A morte celular foi quantificada pela medida da incorporação de iodeto de propídeo (IP), um marcador de morte celular. Os resultados do presente estudo mostraram que o tratamento com melatonina nas concentrações de 50µM e 100µM preveniu a morte celular induzida pela exposição das culturas organotípicas de hipocampo de rato ao peptídeo Aß por 48h. A melatonina em todas as concentrações usadas nesse trabalho preveniu a hiperfosforilação da proteína tau induzida pela exposição por 48h ao peptídeo Aß. A ativação da GSK-3ß observada após 12h de exposição ao Aß25- 35 foi prevenida pelo pré-tratamento com 100µM de melatonina. Uma significante ativação glial foi observada após 48h de exposição das culturas organotípicas ao Aß, evidenciado através do aumento do imunoconteúdo da GFAP e da reatividade da Isolectina B4, enquanto que o tratamento com melatonina 100µM foi capaz de prevenir a ativação de astrócitos e microglia. Os níveis de TNF-a mostraram-se aumentados após 24h e 48h de exposição ao Aß e foi observada redução significativa desses nas culturas pré-tratadas com melatonina 100µM. Os níveis de IL-6 aumentaram apenas após 48h de exposição ao Aß25-35, sendo esse efeito prevenido pela melatonina na concentração de 100µM. O tratamento das culturas com melatonina por 14 dias antes da exposição ao peptídeo Aß25-35 apresentou efeito neuroprotetor no modelo in vitro de toxicidade ao peptídeo beta-amilóide. Embora mais estudos sejam necessários para compreensão do mecanismo neuroprotetor da melatonina nessa patogênese, os resultados desse trabalho sugerem que a melatonina possa exercer sua neuroproteção através da inibição da hiperfosforilação da proteína tau, diminuição da atividade da GSK-3ß, prevenção da ativação de astrócitos e da microglia e inibição da liberação dos mediadores pró-inflamatórios TNF-a e IL-6. / The increase of the average life expectancy of the world-wide population has been followed by increase in the prevalence of neurodegenerative diseases. Alzheimer's disease (AD) is the most prevalent age-related neurodegenerative disorder affecting people 60 years and older. The AD is characterized for an increasing decline in the mental function and memory of the patient. These symptoms are explained by a marked neuronal loss and the presence of structural alterations in the cerebral tissue: the intracellular neurofibrilary tangles (NFTs) of the hyperphosphorylated protein tau and extracellular amyloid-beta (Aß) into senile plaques. Recent evidence suggests that a chronic inflammatory process, triggered by Aß deposition, plays an important role in the pathogenesis of AD. Neuroinflammation associated with AD is characterized by astrogliosis, microgliosis and citokyne elevation. Therapeutic strategies for the treatment of CNS diseases have been widely researched. Substantial evidence indicates that melatonin has neuroprotective effects; however, the cellular and molecular mechanisms remain poorly informed. Therefore, the present work was designed to investigate the neuroprotective effects in an in vitro model of toxicity by Aß25-35. For this purpose, organotypic slice cultures of rat hippocampus were treated chronically with melatonin, 25µM, 50µM or 100µM, and then exposed to 25µM of Aß25-35 for 6h, 12h, 24h or 48h. Cell death was quantified by measuring propidium iodide (PI) uptake, a marker of necrotic dead cell. The results of the present study had shown that the pretreatment with melatonin, at concentrations of 50µM and 100µM, prevented cell damage in hippocampus induced by the exposure to 25µM of Aß25-35 for 48h. The treatment with melatonin in all the concentrations prevented the hyperphosphorylation of protein tau induced by 25µM of Aß25- 35 peptide. Melatonin also prevents GSK-3ß activation after 12h of Aß exposition. A marked glial activation was showed after exposure of hippocampal cultures to Aß25-35 for 48h, as evidenced by GFAP and Isolectin B4 increase in reactivity, and the treatment with 100µM of melatonin prevented the activation of astrocytes and microglia.The exposure to 25µM of Aß25-35 for 24h and 48h increased the TNF-α concentration in the medium and the pretreatment with 100µM of melatonin significantly reduced the levels of this cytokine after 48h of exposure to peptide. In addition, IL-6 levels increased only after 48h of exposition to Aß25-35 and the pretreatment with 100µM of melatonin also prevented this increase. The treatment of cultures with melatonin for 14 days before the peptide exposure exercised neuroprotective effects in the in vitro model of toxicity by Aß25-35. Although further studies are necessary for understanding the neuroprotective mechanisms in AD, the data suggests that the melatonin could to exert neuroprotection through the inhibition of tau hyperphosphorylation, reduction of GSK-3ß activity, prevent microglial and astroglial activation and reduce the release of pro-inflammatory factors, as TNF-a and IL-6.
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Eficácia da melatonina no tratamento da dor miofascial crônica facial : ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado com placebo

Vidor, Liliane Pinto January 2010 (has links)
Cenário clínico: A síndrome dolorosa miofascial (SDM), causa comum de dor musculoesquelética, pode ser incapacitante e desafiadora terapeuticamente, devido à ineficácia dos tratamentos convencionais para dor. Intervenções terapêuticas alternativas precisam ser pesquisadas para alcançar vias do processo de doença não contempladas com a terapêutica clássica. Dentre estas, o uso da melatonina, com efeitos cronobiótico, ansiolítico e analgésico, tem se apresentado como uma opção terapêutica atrativa no tratamento da SDM, que cursa com alterações de sono, dor, sintomas depressivos e de ansiedade. Objetivos: Avaliar a eficácia da melatonina exógena na redução da dor, no limiar de dor à pressão (LDP) e na qualidade de sono de pacientes com SDM facial. Métodos e Resultados: Um estudo randomizado, controlado foi realizado em 45 mulheres com dor miofascial, com idades entre 18 e 40 anos, segundo critérios Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorder (RDC/TMD). A eficácia da melatonina oral foi avaliada na redução da dor e melhora tanto do limiar de dor a pressão (LDP) como da qualidade do sono. Os participantes foram randomizados para receber 5 mg / dia de melatonina, 5 mg / dia ciclobenzaprina, ou placebo durante um período de quatro semanas. O efeito absoluto das intervenções, apresentado como ES (tamanho do efeito) sobre a dor: placebo versus melatonina foi de 2,08 (1,17-2,97) e de ciclobenzaprina vs placebo foi de -1,25 (0,45-2,06)]. O número de pacientes necessários para tratar (NNT) para evitar a dor moderada a intensa foi 3 (95% CI, 2-4) e 18 (95% IC, 9 a a) nos grupos de melatonina e de ciclobenzaprina, respectivamente, em relação ao placebo. O ES no LDP melatonina vs placebo e ciclobenzaprina vs placebo foi de 2,72 (1,69-3,75) e 1,01 (0,23-1,79), respectivamente. O ES na escala visual analógica de Qualidade de Sono (VASQS) utilizada para avaliar a forma como as pacientes se sentiram ao acordar, durante o período de tratamento, foi nos grupos melatonina versus placebo de 2,47 (1,49-3,45) e 1,01 (0,23-1,79), respectivamente. Conclusão: Melatonina foi mais eficaz do que placebo para melhorar a dor miofascial crônica facial e ambos os tratamentos foram mais eficazes do que placebo para melhorar o LDP e a qualidade de sono. / Background: The Myofascial Pain Syndrome (SDM), a common cause of musculoskeletal pain, can course with disability and can be a therapeutical challenge, due to the ineffectiveness of conventional treatments for pain. Alternative therapeutic interventions must be researched to achieve the process of the disease process that in not dealt with the classical therapy. Among these, the use of melatonin, which takes effect chronobiotic, anxiolytic and analgesic, has been presented as an attractive therapeutic option in the treatment of SDM, which leads to sleep disturbances, pain, anxiety and depressive symptoms. Objectives: Evaluate the efficacy of exogenous melatonin in reducing pain, pain pressure threshold (PPT) and the sleep quality of patients with chronic myofascial face pain. Methods and Results: A randomized, controlled trial was conducted with 45 females, aged 18 to 40 years who presented myofascial pain according to the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorder (RDC/TMD) guidelines. The efficacy of oral melatonin was evaluated in reducing pain and improving both the pain pressure threshold (PPT) and sleep quality. Participants were randomized to receive 5 mg/day melatonin, 5 mg/day cyclobenzaprine, or a placebo during a four-week period. The absolute effect of interventions, presented as ES (effect size) on pain for melatonin vs. placebo was 2.08 (1.17 to 2.97) and for cyclobenzaprine vs. placebo -1.25 (0.45 to 2.06)], respectively. The Number of Patients Needed to be Treated (NNT) to prevent moderate to intense pain was 3 (95% CI, 2 to 4) and 18 (95% CI, 9 to ) in the melatonin and cyclobenzaprine groups, respectively compared to the placebo. The ES on the PPT for melatonin vs. placebo and cyclobenzaprine vs. placebo was 2.72 (1.69 to 3.75) and 1.01 (0.23 to 1.79), respectively. The ES on the Visual Analog Sleep Quality Scale (VASQS) scores used to assess how they felt when they woke up during the treatment period for the melatonin vs. placebo were 2.47 (1.49 to 3.45) and 1.01 (0.23 to 1.79), respectively. Conclusion: Melatonin was more effective than placebo for improving chronic myofascial face pain and both treatments were more effective than placebo for improving sleep quality and the PPT.
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Comportamento, fluência verbal e ritmos circadianos em indivíduos com o transtorno do espectro do autismo (TEA) antes e após o uso de melatonina /

Zuculo, Gabriela Melloni. January 2016 (has links)
Orientadora: Luciana Pinato / Banca: Bruno da Silva Brandão Gonçalves / Banca: Célia Maria Giacheti / Resumo: As características comuns ao quadro do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) destacadas pelo DSM-5 são: déficit de comunicação, dificuldade em fazer amizades ou se relacionar, dependência de rotina, resistência a mudanças e obsessão por itens inapropriados. Tais comportamentos podem ser observados desde a infância, porém com variações em cada indivíduo, o que levou o TEA a ser considerado um ―continuum‖ que varia de menos comprometido (leve) a muito comprometido (grave). Dentre a complexa sintomatologia do TEA nos diferentes graus destaca-se a alta prevalência de distúrbios de sono, com influência negativa nas alterações comportamentais, instabilidade de humor, déficits nas funções neurocognitivas, incluindo memória, atenção, criatividade verbal, flexibilidade cognitiva e raciocínio abstrato. Como possível causa dos distúrbios de sono nessa população, está o déficit na produção de melatonina, hormônio que tem dentre suas funções a modulação da qualidade do sono. Com o intuito de fornecer dados para futuros tratamentos visando à melhora da qualidade de vida de indivíduos com TEA, esse estudo teve como objetivo investigar parâmetros de ritmo sono-vigília, aspectos comportamentais e de fluência verbal, antes e após o uso de melatonina exógena em indivíduos com TEA leve. Indivíduos com TEA leve de ambos os gêneros, de 7 a 18 anos, foram avaliados por meio da Escala de sono para crianças (EDSC), actigrafia, Child Behavior Checklist (CBCL) e Teste de fluência verbal fonêmica antes e após o uso oral de melatonina (3mg). A análise estatística descritiva foi feita a partir da média e erro padrão da média ou do percentual nos diferentes parâmetros e a análise estatística inferencial foi feita a partir do teste Anova com o teste de Tukey (pós-teste) e o teste de correlação de Spearman. Os resultados mostraram que 55,5% dos participantes com TEA... / Abstract: The features common to the ASD highlighted by the DSM-5 are: communication deficit, difficulty making friends or relating, routine dependence, resistance to change, inappropriate items obsession. Such behavior can be verified since childhood, but with individual variations, which led the ASD to be considered as a "continuum" ranging from less committed (mild) to very committed (serious). Among the complex symptoms of ASD there is the high prevalence of sleep disorders, with a negative influence on behavioral changes, mood instability, deficits in neurocognitive functions including memory, attention, verbal creativity, cognitive flexibility and abstract reasoning. As a possible cause of sleep disorders in this population is the deficit of the melatonin production, hormone that modulates the sleep quality. In order to collaborate with future treatments that improving the life quality of ASD individuals, this study aimed to investigate parameters of sleep wake rhythm, behavior and verbal fluency before and after exogenous melatonin use in mild ASD individuals. For this, mild ASD individuals of both genders, 7-18 years were assessed by Sleep Disturbance Scale for Children (SDSC), actigraphy, Child Behavior Checklist (CBCL) and phonemic verbal fluency test before and after oral melatonin (3 mg). Descriptive statistical analysis was analyzed by mean and standard error or by percentage of the different parameters and inferential statistical analysis was performed by ANOVA with Tukey test (post-test) and Spearman correlation test. The results showed that 55,5% of mild ASD participants showed at least one sleep disorder, with the highest percentages found in sleep hyperhidrosis, sleep-breathing disorders and disorders of initiating and maintaining sleep. The group receiving melatonin had the lowest percentage of sleep disorders with the exception of sleep hyperhidrosis disorder. The actigraphy showed that: ... / Mestre
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Avaliação dos efeitos antigenotóxicos e antimutagênicos do pré-tratamento com melatonina em um modelo de câncer de pele do tipo melanoma em camundongos

Longaretti, Luiza Martins January 2018 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Introdução: Os cânceres foram as doenças crônicas não transmissíveis responsáveis por cerca de 75% das mortes no Brasil em 2016. O melanoma é um câncer de pele que acomete os melanócitos e devido ao seu alto potencial metastático em pulmão, fígado, cérebro e ossos, é responsável pelo maior número de mortes relacionado aos cânceres de pele. As causas do melanoma podem ser de origens genéticas e ambientais, sendo que a radiação ultravioleta do tipo A é a mais importante no desenvolvimento deste câncer, levando à formação de espécies reativas de oxigênio que podem danificar macromoléculas, tais como o DNA. Nesse contexto, antioxidantes estão sendo estudados com o objetivo de atenuar os danos causados pelo melanoma, sendo assim, a melatonina se encaixa neste cenário por suas propriedades antitumorais, anti-inflamatórias e potencial eliminação de radicais livres. Várias pesquisas têm estudado o efeito da melatonina em pessoas com cânceres de pele, sendo que este hormônio tem se mostrado eficaz em diminuir os danos ao DNA. Com isso, os objetivos deste trabalho foram avaliar os efeitos do pré-tratamento com melatonina sobre parâmetros genéticos em um modelo experimental de câncer de pele do tipo melanoma. Metodologia: Para tanto, foram utilizados 32 camundongos machos C57BL/6, divididos em quatro grupos: Grupo 1 - Animais com 30 dias de idade que iniciaram o consumo de veículo (água + etanol 0,004%), receberam tampão fosfato (PBS) aos 60 dias de idade e continuaram o consumo de veículo por mais 30 dias (n=6), Grupo 2 – Animais com 30 dias de idade que iniciaram o consumo de melatonina, com administração de PBS aos 60 dias de idade e continuaram com o consumo de melatonina por mais 30 dias (n=6); Grupo 3 – Animais com 30 dias de idade que iniciaram o consumo de veículo (água + etanol 0,004%), receberam células de melanoma B16F10 aos 60 dias de idade e continuaram com consumo de veículo por mais 30 dias (n=10); Grupo 4 – Animais com 30 dias de idade que iniciaram o consumo de melatonina, receberam administração de células de melanoma B16F10 aos 60 dias de idade e continuaram com o consumo de melatonina por mais 30 dias (n=10). As células de melanoma foram inoculadas na pata traseira direita e o tumor foi quantificado ao término do experimento. Ao final dos tratamentos, a amostra sanguínea foi coletada e os animais foram submetidos à eutanásia e as amostras biológicas sangue, pulmão, fígado, córtex e medula óssea foram coletadas para as análises genotóxicas, através do Ensaio Cometa, Teste de Micronúcleos e avaliação de metástases. Resultados: A indução do câncer foi demonstrada através da medida do tumor na pata dos animais. Além disso, o tumor causou danos ao DNA nos tecidos analisados em ambos os parâmetros avaliados, Índice de Danos e Frequência de Danos, sendo que a melatonina foi capaz de reverter estes danos em sangue, fígado, córtex e medula óssea. Não foram observadas metástases nos tecidos analisados. Conclusão: Os resultados demonstram que a melatonina apresentou efeitos antigenotóxicos e antimutagênicos frente a este modelo de câncer de pele do tipo melanoma.
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Avaliação da proteção renal de doses altas de melatonina em modelo de experimentação de isquemia e reperfusão renal em ratos submetidos à hiperglicemia /

Souza, Aparecida Vitória Gonçalves de. January 2013 (has links)
Orientador: Pedro Thadeu Galvão Vianna / Banca: Norma Sueli Pinherio Módolo / Banca: Elenice Deffune / Banca: Eneida Maria Vieira / Banca: João Abrão / Resumo: A melatonina é um varredor de radicais livres com importantes ações no estudo da isquemia e reperfusão renal. O objetivo deste estudo é avaliar possível proteção renal de altas doses de melatonina em modelo experimental de I/R submetidos à hiperglicemia aguda em ratos anestesiados com isoflurano. Método: utilizou-se 44 ratos Wistar, machos, com peso superior a 300g, distribuídos de modo aleatório em cinco grupos, designados: sham (n=10); melatonina, (n=10, 50 mg.kg- 1);hiperglicemia (n=9, glicose 2,5 g.kg-1); hiperglicemia/melatonina (n=10, glicose 2,5 g.kg-1 + melatonina 50 mg.kg-1); isquemia e reperfusão (n=5,). Todos os grupos receberam indução da anestesia com isoflurano a 4% e a manutenção com isoflurano de 1,5 a 2,0%. A pressão arterial média (PAM) foi medida para controle da anestesia. A injeção intraperitoneal da melatonina (melatonina e hiperglicemia/melatonina) ou glicose (hiperglicemia, hiperglicemia/melatonina) ou solução salina (isquemia e reperfusão) foi feita 40 minutos antes da isquemia renal esquerda. Nos três grupos a isquemia durou 25 minutos. Todos os animais foram submetidos à nefrectomia direita. Os valores plasmáticos da creatinina e glicose foram determinados no início (M1), no (M2) imediatamente após reperfusão e 24 horas após o final do experimento (M3), quando os animais retornaram ao laboratório e foram anestesiados com isoflurano para coleta de amostra sanguínea e nefrectomia esquerda. Para análise histológica foi utilizada uma escala para avaliação da necrose tubular (0 a 5 = lesão máxima). Houve tratamento estatístico para os valores da temperatura dos animais, peso, PAM, da creatinina plasmática, glicemia e das lesões histológicas, sendo as diferenças consideradas significantes quando P < 0,05. A glicemia foi superior no M2 nos grupos que receberam suplementação de glicose, hiperglicemia (356,00 ± 107,83) e hiperglicemia/melatonina ... / Abstract: Melatonin is a free radical scavenger with important actions in the study of renal ischemia and reperfusion (I/R). This study aimed evaluate possible renal protection of high doses of melatonin in an experimental model of I/R, in which rats were submitted to acute hyperglycemia under anesthesia with isoflurane. Method: 44 male Wistar rats, weighing more than 300g, were randomly divided into five groups: sham (n=10); melatonin (n=10, 50 mg.kg-1); hyperglycemia (n=9, glucose 2.5 g.kg-1); hyperglycemia/melatonin (n=10, 2.5 g.kg-1 glucose + melatonin 50 mg.kg-1); ischemia and reperfusion (n=5). In all groups, anesthesia was induced with 4% isoflurane and maintained with 1.5 to 2.0% isoflurane. Mean arterial pressure (MAP) was measured to control anesthesia. Intraperitoneal injection of melatonin (melatonin and hyperglycemia/melatonin), glucose (hyperglycemia, hyperglycemia/melatonin) or saline (ischemia and reperfusion) was performed 40 min before left renal ischemia. In these groups, ischemia lasted 25 min. All the rats were submitted to right nephrectomy. Serum plasma values for creatinine and glucose were determined at baseline (T1), immediately following reperfusion (T2) and 24 h after completion of the experiment (T3), when the rats were returned to the laboratory and anesthetized with isoflurane to collect blood samples and for left nephrectomy. Histological analysis was performed to evaluate tubular necrosis (scale: 0 to 5 = maximal lesion). Statistical analysis was applied to the following values: temperature, weight, MAP, plasma creatinine, glucose and histological lesions. The differences were considered significant when P <0.05. Serum glucose was higher at T2 in the groups supplemented with glucose, hyperglycemia (356.00 ±107.83) and hyperglycemia/melatonin (445.3 ±148.32). Creatinine values were higher at T3 (P=0.0001) for ischemia and reperfusion (3.6 ±0.37), hyperglycemia/melatonin ... / Doutor

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