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Violência física entre parceiros íntimos na gestação: um fator de risco para depressão pós-parto? / Physical intimate partner violence in pregnancy: a risk factor for postpartum depression?

Gustavo Lobato de Azevedo 26 March 2010 (has links)
A violência entre parceiros íntimos (VPI) e a depressão pós-parto (DPP) são as temáticas principais dessa Tese. Seu objetivo principal foi investigar se a violência física entre parceiros íntimos (VFPI) é um fator de risco para DPP. Adicionalmente, a estrutura dimensional da Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) foi reavaliada, e outro estudo estimou a prevalência de DPP entre mulheres usuárias de unidades básicas de saúde na cidade do Rio de Janeiro, Brazil. As informações que subjazem esses três artigos originaram-se de um inquérito realizado em cinco UABS no Rio de Janeiro, entre janeiro e junho de 2007. Foram selecionadas aleatoriamente mulheres com até cinco meses pós-parto que estivessem aguardando por consultas pediátricas, sendo consideradas inelegíveis aquelas que não haviam vivenciado ao menos um mês de relação íntima no ciclo grávido-puerperal, cujas gestações-índice foram gemelares, ou se houvesse contra-indicação absoluta para a amamentação. Dentre 852 mulheres selecionadas, 18 (2,1%) eram inelegíveis e 23 (2,8%) recusaram-se a participar, totalizando então 811 entrevistas completas. No artigo inicial a validade dimensional da EPDS foi reavaliada através de análise fatorial exploratória (AFE) e, em seguida, análise fatorial confirmatória (AFC). Os resultados da AFC apontaram que a EPDS é mais bem definida por uma solução fatorial que inclui três fatores de primeira ordem (―stress comum‖, ―ansiedade‖ e ―depressão‖) e um fator de segunda ordem, o qual parece representar o construto depressão pós-parto. O segundo artigo mostrou uma prevalência geral estimada de DPP na população estudada de 24,3%. Contudo, houve um pico de sintomas depressivos próximo ao terceiro mês pós-parto, quando a magnitude projetada de DPP atingiu 37,5%. Ainda neste período crítico, a prevalência estimada de DPP ultrapassou 50% entre mulheres com bebês prematuros ou cujos parceiros faziam uso excessivo de álcool. Quadro ainda mais grave foi observado entre mães sem parceiros fixos ou cujos companheiros usavam drogas ilícitas ou psicotrópicas, com mais de 70% delas apresentando-se provavelmente deprimidas. Em relação ao artigo principal dessa Tese, este revelou que a VFPI é um fator de risco para DPP mesmo após essa relação ser controlada para diversas covariadas. Foi também identificada uma interação significativa entre VFPI e o uso demasiado de álcool pelos companheiros (p-valor=0,026). Entre as mulheres cujos parceiros faziam mal uso de álcool, apenas um ato de VFPI não aumentou a probabilidade de DPP (OR=0,87, IC 95% 0,25-3,03), enquanto dois ou mais eventos foram significativamente associados à DPP (OR=3,62, IC 95% 1,64-7,99). Já entre aquelas cujos companheiros não faziam mal uso de álcool, o aumento na probabilidade de DPP deu-se especialmente com a ocorrência de um episódio de VFPI (OR=2,47, IC 95% 1,31-4,66), enquanto dois ou mais episódios mostraram uma menor associação com DPP (OR=1,66, IC 95% 1,00-2,75). Em síntese, vislumbra-se que os resultados dessa Tese possam colaborar para uma melhor saúde materno-infantil em nosso meio. Conforme já discutido por outros autores, a utilização da EPDS para uma abordagem inicial dos quadros depressivos pós-natais deve ser encorajada, especialmente em situações de elevado risco psicossocial. Adicionalmente, ações que visem à prevenção da DPP devem contemplar o enfrentamento da VPI. / The intimate partner violence (IPV) and the postpartum depression (PPD) are the main themes of this Thesis, whose main purpose was to investigate whether physical intimate partner violence (PIPV) is a risk factor for postpartum depression (PPD). Additionally, a methodological study reappraised the dimensional structure of the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), and another descriptive study provided estimates of the prevalence of PPD among women seeking care in primary health care (PHC) settings. The information underlying these manuscripts were derived from a survey performed in five PHC units in Rio de Janeiro, between January and June 2007. The participants were randomly selected among women whose children were under five months of age and were waiting for pediatric care. Women were considered ineligible if they have not experienced at least one month of intimate relationship during pregnancy or postpartum period, whether their index pregnancies were twins, or there was an absolute contraindication for breastfeeding. Among 853 women invited to participate, 18 (2.1%) were ineligible and 23 (2.7%) refused to participate, then totalizing 811 completed interviews. In the first study the dimensional validity of the EPDS was reevaluated through exploratory factorial analysis (EFA) and, subsequently, confirmatory factor analysis (CFA). The CFA results disclosed that the EPDS is better defined by a factorial solution that includes three first-order factors (―general distress‖, ―anxiety‖ and ―depression‖) and a second-order factor, which can be interpreted as a synthesis of the construct ―postpartum depression‖. The second article shows that the estimated overall prevalence of PPD in the study population was 24.3%. However, there was a peak of depressive symptoms around the third postnatal month, when the magnitude of women probably depressed reached 37.5%. Moreover, in this critical period, the estimated prevalence of PPD was more than 50% among women with premature babies or whose partners misused alcohol. Situation even more serious was observed among mothers without steady partners or whose partners used illicit or psychotropic substances, with more than 70% of them presenting probable PPD. Finally, the principal article of this thesis showed that the PIPV is a risk factor for PPD, even after this relationship is controlled for several covariates. It was also identified a significant interaction between PIPV and misuse of alcohol by partners (p-valor=0.026). Among women whose partners misused alcohol, only one act of PIPV did not increase the likelihood of PPD (OR=0.87, IC 95% 0.25-3.03), whereas two or more events were significantly associated with PPD (OR=3.62, IC 95% 1.64-7.99). In contrast, among those women whose partners did not misuse alcohol, the likelihood of PPD increased principally after a single episode of VFPI, whereas two or more episodes showed a lower association with PPD (OR=1.66, IC 95% 1.00-2.75). As a synthesis, the results of this Thesis can contribute to improve the maternal and child health. As already discussed by other authors, the EPDS should be used in a first approach of depressive disorders after birth, especially among people presenting a high-risk psicossocial profile. In addition, actions directed to the prevention of PPD should address IPV.
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Saúde mental materna e estado nutricional de crianças aos seis meses de vida / Maternal mental health and child nutricional status at six months of life

Bruna Kulik Hassan 27 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar do declínio dos déficits nutricionais em menores de cinco anos nas últimas décadas, a desnutrição infantil ainda se configura como problema de saúde pública, apresentando altas prevalências em algumas regiões do Brasil e em outros países em desenvolvimento, além de inúmeras repercussões negativas na morbi-mortalidade. A saúde mental materna (SMM) tem sido cada vez mais considerada como um aspecto relevante para a saúde infantil. Apesar disso, pouco enfoque tem sido dado às suas repercussões sobre o estado nutricional infantil. Investigar a associação entre SMM e estado nutricional infantil no sexto mês de vida. Conduziu-se um estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva com 235 crianças aos seis meses advindas de unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro. Para formar os desfechos, médias de peso-para-comprimento e peso-para-idade foram expressas em escores z usando a nova curva de referência da OMS (2006) para menores de cinco anos. Aplicou-se a versão em português do General Health Questionnaire com 12 itens (GHQ-12) e 4 opções de resposta para aferição da SMM. Utilizou-se sistemas de pontuação de forma a gerar duas variáveis discretas: GHQ-bimodal (zero a 12 pontos) e GHQ-Likert (zero a 36 pontos). Tomando como referência a variável GHQ-bimodal, foram empregados os pontos de corte >3 para detecção de transtornos mentais comuns (TMC), >5 para transtornos mentais mais graves e >9 para sintomas depressivos. A análise da associação entre SMM e desfechos nutricionais se baseou em modelos de regressão linear. A amostra revelou escores z médios de 0,23 para peso-para-comprimento e de 0,05 para peso-para-idade. As prevalências de TMC, transtornos mentais mais graves e sintomas depressivos foram de 39,9%, 23,7% e 8,3%, respectivamente. Após ajuste pelo peso ao nascer, maiores pontuações no GHQ-bimodal e GHQ-Likert estiveram associadas a menores médias de peso-para-comprimento. Para este desfecho, os filhos de mulheres com transtornos mentais mais graves tinham, em média, 0,37 escores-z mais baixos em relação aos filhos de mulheres sem estes agravos (p = 0,026). Observou-se, também, uma média de 0,67 escores-z mais baixos em filhos de mulheres com sintomas depressivos em relação aos filhos de mulheres não deprimidas (p = 0,010). Apenas sintomas depressivos na mãe estiveram associados significativamente com valores médios mais baixos de escore-z de peso-para-idade (p = 0,041). Não se observou associação significante entre TMC e os desfechos avaliados. A SMM esteve relacionada à inadequação do estado nutricional de crianças aos seis meses. O reconhecimento precoce e tratamento destes agravos durante o puerpério poderiam ser estratégias adjuvantes para melhorar a situação nutricional infantil e, por fim, reduzir a morbi-mortalidade associada aos déficits nutricionais. / Despite the decline of nutritional deficits in children under five years in the last decades, infant malnutrition remains a public health problem, with high prevalence in some regions of Brazil and other developing countries and numerous adverse effects on morbidity and mortality. Maternal mental health (MMH) is being increasingly considered a relevant aspect in the context of child health. Nevertheless, little focus has been given to the MMH impact on nutritional status. To investigate the association between maternal mental health and child nutritional status at six months of life. A cross-sectional study inserted in a prospective cohort was conducted with 235 children at six months of age recruited in primary health care centers in Rio de Janeiro, Brazil. To form the outcomes, means of weight-for-length and weight-for-age were expressed in z scores using the new WHO growth standards (2006) for children under five years of age. The Portuguese version of the General Health Questionnaire with 12 items and four answer options (GHQ-12) was applied to measure MMH. Two scoring systems were used to create discrete variables: GHQ-bimodal score (zero to 12 points) and GHQ-Likert score (zero to 36 points). Using the GHQ-bimodal score a cut-off point of >3 was used for the detection of common mental disorders (CMD), a cut-off of >5 for more severe mental disorders, and a cut-off of >9 for depressive symptoms. Analysis of association between MMH and nutritional outcomes was based on linear regression models. The sample showed average z scores of 0.23 for weight-for-length and 0.05 for weight-for-age. The prevalence of CMD, more severe mental disorders and depression was 39.9%, 23.7% and 8.3%, respectively. After adjusting for birth weight, higher scores of GHQ-bimodal and GHQ-Likert were associated with lower mean z scores of weight-for-length. For this outcome, children of women with more severe mental disorders had, on average, 0.37 z-scores lower when compared to children of women without these disorders (p = 0.026). Also, children of women with depressive symptoms had, on average, 0.67 z-scores lower than those from non-depressive mothers (p = 0.010). Only maternal depressive symptoms showed significantly association with lower weight-for-age (p = 0,041). There was no statistically significant association between TMC and both nutritional outcomes. MMH was related to inadequate nutritional status of children at six months of age. Early recognition and treatment of mental health problems in the postpartum period might be an adjuvant strategy to improve child nutritional status and ultimately reduce the morbidity and mortality associated with nutritional deficits.
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Determinantes de qualidade de vida de idosos usuários de centro de atenção psicossocial

Bottan, Gabriela January 2013 (has links)
O envelhecimento populacional é um fato e não é diferente entre os portadores de transtornos mentais. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um dos locais para o tratamento dessa população que necessita de cuidado contínuo. Entretanto, ainda são poucos os estudos que incluem usuários de CAPS acima de 60 anos. O presente estudo tem por objetivo identificar os determinantes sociodemográficos, clínicos e de capacidade funcional na qualidade de vida de idosos com transtornos mentais que frequentam um CAPS. Trata-se de um estudo transversal realizado com usuários de CAPS, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, não demenciados (Mini-Exame do Estado Mental – MEEM > 13), em atendimento no CAPS há pelo menos seis meses e com diagnóstico de transtorno mental. Para verificar a qualidade de vida (QV), foi utilizado o WHOQOL-BREF e, para complementar as informações, o WHOQOL-OLD. Para avaliar a intensidade dos sintomas de ansiedade e depressivos, foram utilizadas a escala de Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI), respectivamente. A capacidade funcional foi mensurada pela Avaliação Sócio-Funcional em Idosos (IASFI). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Um total de 50 idosos foi incluído, e o perfil da amostra que predominou foi o seguinte: 38(76%) indivíduos do sexo feminino, com média de idade (desvio padrão) de 67,5(5,72) anos, 28(56%) sem companheiro e 40(80%) com ensino fundamental incompleto, sendo 29(58%) pertencentes à classe econômica C. O diagnóstico mais prevalente em 31(62%) da amostra foi de depressão. Todos utilizavam pelo menos um tipo de psicofármaco, sendo em média (DP)=2,1(0,8) medicações, e a mais utilizada foram os antidepressivos por 39(78%) dos idosos. Também foi frequente a presença de comorbidade clínica em 39(78%) da amostra, sendo que 29(58%) com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e 12(24%) para diabetes melito tipo 2. A mediana (intervalo interquartis) dos sintomas depressivos (BDI) foi de 15,5(8,75-29) e a média (DP) da ansiedade foi de 13,6(7,71). O total da pontuação da capacidade funcional foi, em média, de 159,7(15,13), categorizada como independência modificada/ completa, isto é, que não precisa de ajuda para executar as atividades. A maioria dos idosos (62%) frequentava o CAPS há mais de 2 anos, sendo 29(58%) na modalidade não intensiva e 38(76%) participavam de oficinas de terapia ocupacional. Para identificar os determinantes de QV, foi realizada uma análise de regressão linear hierárquica que considerou para a inclusão no modelo as variáveis com p<0,05 após a análise bivariada. O resultado da regressão demonstrou que as variáveis independentes que determinaram pior QV foram relacionadas, sobretudo, às características clínicas como sintomas depressivos mais intensos (média de -1,20 a -0,43 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD e maior número de comorbidades clínicas (média de -3,15 a -5,39 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-OLD. A melhor capacidade funcional nas atividades básicas de vida diária (média de 0,56 a 0,67 pontos) foi determinante para melhor QV em ambas as escalas. Concluiu-se que os principais determinantes de QV foram às características clínicas e de capacidade funcional, especialmente os sintomas depressivos e a presença de comorbidades clínicas. Considerando-se o envelhecimento da população, inclusive dos portadores de transtorno mental, os achados confirmam a importância de uma avaliação que contemple os diferentes aspectos do idoso para a elaboração do projeto terapêutico em CAPS. / Population aging is a fact and is no different among patients with mental disorders. The Psychosocial Care Center (CAPS) is a place for treating these types of patients who need ongoing care. However, few studies exist that include CAPS users over age 60. The purpose of this study is to identify the sociodemographic, clinical and functional capacity determinants in the quality of life of elderly people with mental disorders who are treated in a CAPS. It is a cross-sectional study conducted among CAPS users, over age 60, male or female and non-demented (Mini-Mental State Examination – MMSE > 13), who have been receiving treatment in a CAPS for at least six months for a diagnosed mental disorder. To determine quality of life (QOL), the WHOQOL-BREF was used and to complement the information, the WHOQOL-OLD. To assess the severity of anxiety and depression symptoms, the Hamilton-Anxiety (HAM-A) rating scale and the Beck Depression Inventory (BDI) were used, respectively. Functional capacity was measured through a Social and Functional Assessment of the Elderly. The study was approved by the Research Ethics Committee of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (No. 21475). A total of 50 elderly people were included, and the sample profile that predominated was the following: 38 (76%) females, with an average age (standard deviation) of 67.5 (5.72) years; 28 (56%) without a mate; 40 (80%) with incomplete primary education and 29 (58%) belonging to economic class C. The most prevalent diagnosis in 31 (62%) from the sample was depression. All of them used at least one type of psychotropic drug, representing an average (SD) of 2.1 (0.8) medications, and antidepressants were the medication most used by 39 (78%) of the elderly. The presence of medical comorbidity was frequent, corresponding to 39 (78%) of the sample, with 29 (58%) diagnosed with hypertension and 12 (24%) with diabetes mellitus type 2. The median (interquartile range) of depressive symptoms (BDI) was 15.5 (8.75-29) and the mean (SD) for anxiety was 13.6 (7.71). The total functional capacity score was, on average, 159.7 (15.13), categorized as modified/full independence, that is, no assistance is needed to perform activities. Most of the elderly (62%) have been visiting the CAPS for over 2 years, with 29 (58%) in the non-intensive category and 38 (76%) have participated in occupational therapy workshops. In order to identify the QOL determinants, we conducted a hierarchical linear regression analysis that considered variables for inclusion in the model with p<0.05 after the bivariate analysis. The results of the regression analysis showed that the independent variables that determined lower QOL were mainly related to clinical characteristics such as more intense depressive symptoms (mean of -1.20 to -0.43 points) in the areas assessed by the WHOQOL-BREF and WHOQOL-OLD and a larger number of medical comorbidities (mean of -3.15 to -5.39 points) in the areas assessed by the WHOQOL-OLD. Better functional capacity in basic everyday activities (mean of 0.56 to 0.67 points) was a determining factor for better QOL in both rating scales. It was concluded that the main QOL determinants were clinical characteristics and functional capacity, especially depressive symptoms and the presence of medical comorbidities. Given the aging of the population, including those with mental disorders, the findings confirm the importance of assessments that encompass the different aspects of elderly patients in order to prepare therapeutic projects in CAPS. / El envejecimiento poblacional es un hecho y no es diferente entre los portadores de trastornos mentales. El Centro de Atención Psicosocial (CAPS) es uno de los locales para el tratamiento de esa población que necesita cuidado continuo. Sin embargo, todavía son pocos los estudios que incluyen usuarios de CAPS superior a 60 años. El presente estudio tiene por objetivo identificar los determinantes sociodemográficos, clínicos y de capacidad funcional en la calidad de vida de ancianos con trastornos mentales que frecuentan un CAPS. Se trata de un estudio transversal realizado con usuarios de CAPS, con 60 años o más, de ambos sexos, no demenciados (Miniexamen del Estado Mental – MEEM > 13), en atención en el CAPS hace por lo menos seis meses y con diagnóstico de trastorno mental. Para verificar la calidad de vida (QV), se utilizó el WHOQOL-BREF y, para complementar las informaciones, el WHOQOL-OLD. Para evaluar la intensidad de los síntomas de ansiedad y depresivos, se utilizó la escala de Hamilton-Ansiedad (HAM-A) y el Inventario de Depresión de Beck (BDI), respectivamente. La capacidad funcional fue mensurada por la Evaluación Sociofuncional en Ancianos (IASFI). El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Un total de 50 ancianos fue incluido, y el perfil de la muestra que predominó fue el siguiente: 38(76%) individuos del sexo femenino, con promedio de edad (desvío estándar) de 67,5(5,72) años, 28(56%) sin compañero y 40(80%) con enseñanza fundamental incompleta, siendo 29(58%) pertenecientes a la clase económica C. El diagnóstico más prevalente en 31(62%) de la muestra fue de depresión. Todos utilizaban por lo menos un tipo de psicofármaco, siendo en promedio (DP)=2,1(0,8) medicaciones, y la más utilizada fueron los antidepresivos por 39(78%) de los ancianos. También fue frecuente la presencia de comorbidad clínica en 39(78%) de la muestra, el 29(58%) con diagnóstico de hipertensión arterial sistémica y el 12(24%) para diabetes melito tipo 2. La mediana (intervalo intercuartis) de los síntomas depresivos (BDI) fue de 15,5(8,75-29) y el promedio (DP) de la ansiedad fue de 13,6(7,71). El total de la puntuación de la capacidad funcional fue, un promedio, de 159,7(15,13), categorizada como independencia modificada/ completa, o sea, que no necesita ayuda para ejecutar las actividades. La mayoría de los ancianos (62%) frecuentaba el CAPS hace más de 2 años, el 29(58%) en la modalidad no intensiva y 38(76%) participaban de talleres de terapia ocupacional. Para identificar los determinantes de QV, se realizó un análisis de regresión lineal jerárquica que consideró para la inclusión en el modelo las variables con p<0,05 después del análisis bivariado. El resultado de la regresión demostró que las variables independientes que determinan peor QV fueron relacionadas, sobre todo, a las características clínicas como síntomas depresivos más intensos (promedio de -1,20 a -0,43 puntos) en los dominios evaluados por el WHOQOL-BREF y WHOQOL-OLD y mayor número de comorbidades clínicas (promedio de -3,15 a -5,39 puntos) en los dominios evaluados por el HOQOL-OLD. La mejor capacidad funcional en las actividades básicas de vida diaria (promedio de 0,56 a 0,67 puntos) fue determinante para mejor QV en ambas escalas. Se concluyó que los principales determinantes de QV fueron las características clínicas y de capacidad funcional, especialmente los síntomas depresivos y la presencia de comorbidades clínicas. Considerándose el envejecimiento de la población, inclusive de los portadores de trastorno mental, los estudios confirman la importancia de una evaluación que abarque los diferentes aspectos del anciano para la elaboración del proyecto terapéutico en CAPS.
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Preditores de absenteísmo na enfermagem de um hospital universitário : estudo de coorte / Predictores de absentismo en la enfermería de un hospital universitario: estudio de cohorte / Absenteeism predictors in a university hospital's nursing staff: a cohort study

Souza, Luccas Melo de January 2012 (has links)
O estudo sustenta a tese que as características individuais e laborais e a suspeição de distúrbios psiquiátricos menores influenciam no absenteísmo ao trabalho. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, com abordagem quantitativa, cujo objetivo geral foi analisar as características individuais, o estresse laboral e os distúrbios psiquiátricos menores como preditores de absenteísmo em trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário, em um intervalo de dois anos. Foram entrevistados 254 trabalhadores de enfermagem (amostra por conveniência e não probabilística) no início e no final de dois anos: a primeira entrevista ocorreu entre novembro de 2008 e maio de 2009 e a segunda entre janeiro e maio de 2011. O desfecho foi o absenteísmo ao trabalho no período de dois anos. Para a coleta de dados foram utilizados o Índice de Capacidade para o Trabalho, o Self-Report Questionaire, a Job Stress Scale e um instrumento para caracterização da amostra. O absenteísmo foi coletado por meio da base de dados eletrônica do hospital. Os dados foram analisados por estatística descritiva e analítica, considerando estatisticamente significativos aqueles com valor de p bicaudal menor a 0,05 ou com intervalo de confiança de 95%. Para o cálculo do Risco Relativo (RR), os trabalhadores foram divididos entre aqueles com ou sem absenteísmo, assim como aqueles com absenteísmo elevado (pertencentes ao quartil 75%) versus os outros. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No período de dois anos, 83,9% dos trabalhadores apresentaram pelo menos um dia de falta ao trabalho e a mediana da taxa de absenteísmo foi de 1,7%, sendo que metade da amostra faltou até 60,8 horas e 25% faltaram acima de 139,6 horas nesse período. Evidenciou-se maior taxa de absenteísmo nos trabalhadores de enfermagem com menor escolaridade, com filho(s); sem tempo para lazer; com doenças osteomusculares com Diagnóstico Médico (DM); com suspeição de distúrbios psiquiátricos menores (DPM); com cargo de técnico/auxiliar de enfermagem; que possuíam outro emprego; insatisfeitos com o local de trabalho e com baixo Apoio Social no trabalho. O RR para absenteísmo em dois anos foi maior nos trabalhadores: sem tempo para lazer (RR=1,15 e IC95%=1,0-1,2); com doença com DM (RR=1,19, IC95%=1,0-1,3); com doença osteomuscular com DM (RR=1,11 e IC95%=1,0-1,2); com suspeição de DPM (RR=1,21 e IC95%=1,1-1,2); de Unidades de Alta Complexidade (RR=1,10 e IC95%=1,0-1,2) e insatisfeitos com o local de trabalho (RR=1,20 e IC95%=1,1- 1,2). No que tange ao RR para absenteísmo elevado em dois anos, foi maior nos trabalhadores de enfermagem com menor escolaridade (RR=1,64 e IC95%=1-2,6); sem tempo para lazer (RR=2,48, IC95%=1,5-3,8); com suspeição de DPM (RR=2,11 e IC95%=1,2-3,4); com cargo de técnico/auxiliar de enfermagem (RR=2,67 e IC95%=1,2-5,8); com outro emprego (RR=2,27 e IC95%=1,3-3,8); insatisfeitos com o local de trabalho (RR=2,29 e IC95%=1,2- 4,2) e com baixo Apoio Social no trabalho (RR=1,56 e IC95%=1,0-2,6). Na análise multivariada, verificou-se que a taxa de absenteísmo em dois anos foi significativamente influenciada pelas variáveis: tempo para lazer, número de doenças com DM, suspeição de DPM e turno de trabalho. Os resultados contribuem para reflexões a ações em saúde do trabalhador e para os gestores hospitalares, pois indicam as variáveis que influenciam o absenteísmo no trabalho de enfermagem e fornecem subsídios para a proposição de estratégias de prevenção e promoção da saúde e da qualidade de vida dos trabalhadores. / This study defends that individual and work-related features, and the suspicion of minor psychiatric disorders influence absenteeism from work. This is a prospective cohort study with a quantitative approach. Its general objective was to analyze individual features, work stress and minor psychiatric disorders as predictors of absenteeism in nursing workers from a university hospital in a two-year interval. 254 nurses were interviewed (non-probability, convenience sample) in the beginning and the end of two years: the first set of interviews took place from November, 2008, to May, 2009, and the second from January to May, 2011. The outcome was absenteeism from work in the two-year period. To collect the data the instruments used were the Work Ability Index, the Self-Report Questionnaire, the Job Stress Scale and an instrument to characterize the sample. Absenteeism was collected through the hospital's electronic database. The data were analyzed through descriptive and analytical statistics, considering as statistically significant those with a bicaudal p of less than 0.05 or with a confidence interval (CI) of 95%. To calculate the Relative Risk (RR), workers were divided between those with or without absenteeism, as well as between those with high absenteeism (those belonging to the 75% quartile) and the others. The project was approved by the Research Ethics Committee of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the two-year interval, 83.9% of workers were absent from work for at least one day and the median rate of absenteeism was 1.7%. Half the sample was absent from work for up to 60.8 hours and 25% was absent for more than 139.6 hours in this interval. A higher rate of absenteeism was observed in less educated nursing workers, with child or children; with no leisure time; with musculoskeletal diseases with Medical Diagnosis (MD); with suspicion of Minor Psychiatric Disorders (MPD); working as nursing technician or nursing assistant; who had another job; who were unsatisfied with the workplace and had low Social Support at work. RR for absenteeism in two years was higher in workers: with no leisure time (RR=1.15 and CI95%=1.0-1.2); with diseases with MD (RR=1.19 and CI95%=1.0-1.3); with musculoskeletal diseases with MD (RR=1.11 and CI95%=1.0-1.2); with suspicion of MPD (RR=1.21 and CI95%=1.1-1.2); working in High Complexity Units (RR=1.10 and CI95%=1.0-1.2) and unsatisfied with the workplace (RR=1.20 and CI95%=1.1). RR for high absenteeism in two years was higher in less educated nursing workers (RR=1.64 and CI95%=1-2.6); with no leisure time (RR=2.48 and CI95%=1.5-3.8); with suspicion of MPD (RR=2.11 and CI95%=1.2-3.4); working as nursing technician or nursing assistant (RR=2.67 and CI95%=1.2-5.8); with another job (RR=2.27 and CI95%=1.3-3.8); unsatisfied with the workplace (RR=2.29 and CI95%=1.2-4.2) and with low Social Support at work (RR=1.56 and CI95%=1.0-2.6). The multivariate analysis showed that the rate of absenteeism in two years was significantly influenced by the variables: leisure time, number of diseases with MD, suspicion of MPD and work shift. Results contribute to thoughts and actions towards the worker's health and also help health managers, for they indicate the variables that influence absenteeism in the nursing work and aid the proposal of strategies for prevention and the promotion of health, and for the workers' quality of life. / El estudio defiende la tesis de que las características individuales y laborales y la sospecha de disturbios psiquiátricos menores influyen en el absentismo laboral. Se trata de un estudio de cohorte prospectivo, con análisis cuantitativo, cuyo objetivo general fue examinar las características individuales, el estrés laboral y los disturbios psiquiátricos menores como predictores de absentismo en trabajadores de enfermería de un hospital universitario, en un periodo de dos años. Se entrevistaron 254 trabajadores de enfermería (muestra por conveniencia y no probabilística) en el inicio y al final de dos años: la primera entrevista se realizó entre noviembre de 2008 y mayo de 2009, y la segunda entre enero y mayo de 2011. El desenlace fue el absentismo laboral en el periodo de dos años. Para colectar los datos se utilizaron el Índice de Capacidad Laboral, el Self Report Questionaire, la Job Stress Scale y un instrumento para la caracterización de la muestra. El absentismo fue colectado a través de la base de datos electrónica del hospital. Los datos fueron analizados por estadística descriptiva y analítica, considerando estadísticamente significativos los de valor p de dos colas menor a 0,05 o con intervalo de confianza de 95%. Para el cálculo del Riesgo Relativo (RR) se dividieron los trabajadores entre los clasificados como con o sin absentismo, y también los que mostraban absentismo elevado (pertenecientes al cuartil 75%) versus los otros. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. En el periodo de dos años, el 83,9% de los trabajadores presentaron por lo menos un día de falta en el trabajo y el promedio de porcentaje de absentismo fue de 1,7%, siendo que la mitad de la muestra faltó hasta 60,8 horas y el 25% faltó más de 139,6 horas en ese periodo. Se evidenció un mayor porcentaje de absentismo laboral en los enfermeros con menor escolaridad, con hijo(s); sin tiempo para ocio; con enfermedades osteomusculares con Diagnóstico Médico (DM); con sospecha de Disturbios Psíquicos Menores (DPM); con cargo de técnico/auxiliar de enfermería; con otra ocupación; insatisfechos con el local de trabajo y con bajo Apoyo social en el trabajo. El RR para absentismo en dos años fue más alto en los trabajadores: sin tiempo de ocio (RR=1,15 y IC95%=1,0-1,2); con enfermedad con DM (RR=1,19, IC95%=1,0-1,3); con enfermedad osteomuscular con DM (RR=1,11 y IC95%=1,0-1,2); con sospecha de DPM (RR=1,21 y IC95%=1,1-1,2); de Unidades de Alta Complejidad (RR=1,10 y IC95%=1,0-1,2) e insatisfechos con el local de trabajo (RR=1,20 y IC95%=1,1-1,2). En lo que respecta al RR para absentismo elevado en dos años, fue más alto en los trabajadores de enfermería con menor escolaridad (RR=1,64 y IC95%=1-2,6); sin tiempo para ocio (RR=2,48, IC95%=1,5- 3,8); con sospecha de DPM (RR=2,11 y IC95%=1,2-3,4); con cargo de técnico/auxiliar de enfermería (RR=2,67 y IC95%=1,2-5,8); con otro empleo (RR=2,27 y IC95%=1,3-3,8); insatisfechos con el local de trabajo (RR=2,29 y IC95%=1,2-4,2) y con bajo Apoyo Social en el trabajo (RR=1,56 e IC95%=1,0-2,6). En el análisis multivariado se verificó que el porcentaje de absentismo en dos años fue significativamente influenciado por las variables: tiempo para ocio, número de enfermedades con DM, sospecha de DPM y turno de trabajo. Los resultados contribuyen a los reflexiones y acciones la salud del trabajador y para los gestores hospitalarios, pues indican las variables que influyen en el absentismo laboral de enfermería y proveen subsidios para proponer estrategias de prevención y promoción de la salud y de la calidad de vida de los trabajadores.
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Preditores de absenteísmo na enfermagem de um hospital universitário : estudo de coorte / Predictores de absentismo en la enfermería de un hospital universitario: estudio de cohorte / Absenteeism predictors in a university hospital's nursing staff: a cohort study

Souza, Luccas Melo de January 2012 (has links)
O estudo sustenta a tese que as características individuais e laborais e a suspeição de distúrbios psiquiátricos menores influenciam no absenteísmo ao trabalho. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, com abordagem quantitativa, cujo objetivo geral foi analisar as características individuais, o estresse laboral e os distúrbios psiquiátricos menores como preditores de absenteísmo em trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário, em um intervalo de dois anos. Foram entrevistados 254 trabalhadores de enfermagem (amostra por conveniência e não probabilística) no início e no final de dois anos: a primeira entrevista ocorreu entre novembro de 2008 e maio de 2009 e a segunda entre janeiro e maio de 2011. O desfecho foi o absenteísmo ao trabalho no período de dois anos. Para a coleta de dados foram utilizados o Índice de Capacidade para o Trabalho, o Self-Report Questionaire, a Job Stress Scale e um instrumento para caracterização da amostra. O absenteísmo foi coletado por meio da base de dados eletrônica do hospital. Os dados foram analisados por estatística descritiva e analítica, considerando estatisticamente significativos aqueles com valor de p bicaudal menor a 0,05 ou com intervalo de confiança de 95%. Para o cálculo do Risco Relativo (RR), os trabalhadores foram divididos entre aqueles com ou sem absenteísmo, assim como aqueles com absenteísmo elevado (pertencentes ao quartil 75%) versus os outros. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No período de dois anos, 83,9% dos trabalhadores apresentaram pelo menos um dia de falta ao trabalho e a mediana da taxa de absenteísmo foi de 1,7%, sendo que metade da amostra faltou até 60,8 horas e 25% faltaram acima de 139,6 horas nesse período. Evidenciou-se maior taxa de absenteísmo nos trabalhadores de enfermagem com menor escolaridade, com filho(s); sem tempo para lazer; com doenças osteomusculares com Diagnóstico Médico (DM); com suspeição de distúrbios psiquiátricos menores (DPM); com cargo de técnico/auxiliar de enfermagem; que possuíam outro emprego; insatisfeitos com o local de trabalho e com baixo Apoio Social no trabalho. O RR para absenteísmo em dois anos foi maior nos trabalhadores: sem tempo para lazer (RR=1,15 e IC95%=1,0-1,2); com doença com DM (RR=1,19, IC95%=1,0-1,3); com doença osteomuscular com DM (RR=1,11 e IC95%=1,0-1,2); com suspeição de DPM (RR=1,21 e IC95%=1,1-1,2); de Unidades de Alta Complexidade (RR=1,10 e IC95%=1,0-1,2) e insatisfeitos com o local de trabalho (RR=1,20 e IC95%=1,1- 1,2). No que tange ao RR para absenteísmo elevado em dois anos, foi maior nos trabalhadores de enfermagem com menor escolaridade (RR=1,64 e IC95%=1-2,6); sem tempo para lazer (RR=2,48, IC95%=1,5-3,8); com suspeição de DPM (RR=2,11 e IC95%=1,2-3,4); com cargo de técnico/auxiliar de enfermagem (RR=2,67 e IC95%=1,2-5,8); com outro emprego (RR=2,27 e IC95%=1,3-3,8); insatisfeitos com o local de trabalho (RR=2,29 e IC95%=1,2- 4,2) e com baixo Apoio Social no trabalho (RR=1,56 e IC95%=1,0-2,6). Na análise multivariada, verificou-se que a taxa de absenteísmo em dois anos foi significativamente influenciada pelas variáveis: tempo para lazer, número de doenças com DM, suspeição de DPM e turno de trabalho. Os resultados contribuem para reflexões a ações em saúde do trabalhador e para os gestores hospitalares, pois indicam as variáveis que influenciam o absenteísmo no trabalho de enfermagem e fornecem subsídios para a proposição de estratégias de prevenção e promoção da saúde e da qualidade de vida dos trabalhadores. / This study defends that individual and work-related features, and the suspicion of minor psychiatric disorders influence absenteeism from work. This is a prospective cohort study with a quantitative approach. Its general objective was to analyze individual features, work stress and minor psychiatric disorders as predictors of absenteeism in nursing workers from a university hospital in a two-year interval. 254 nurses were interviewed (non-probability, convenience sample) in the beginning and the end of two years: the first set of interviews took place from November, 2008, to May, 2009, and the second from January to May, 2011. The outcome was absenteeism from work in the two-year period. To collect the data the instruments used were the Work Ability Index, the Self-Report Questionnaire, the Job Stress Scale and an instrument to characterize the sample. Absenteeism was collected through the hospital's electronic database. The data were analyzed through descriptive and analytical statistics, considering as statistically significant those with a bicaudal p of less than 0.05 or with a confidence interval (CI) of 95%. To calculate the Relative Risk (RR), workers were divided between those with or without absenteeism, as well as between those with high absenteeism (those belonging to the 75% quartile) and the others. The project was approved by the Research Ethics Committee of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the two-year interval, 83.9% of workers were absent from work for at least one day and the median rate of absenteeism was 1.7%. Half the sample was absent from work for up to 60.8 hours and 25% was absent for more than 139.6 hours in this interval. A higher rate of absenteeism was observed in less educated nursing workers, with child or children; with no leisure time; with musculoskeletal diseases with Medical Diagnosis (MD); with suspicion of Minor Psychiatric Disorders (MPD); working as nursing technician or nursing assistant; who had another job; who were unsatisfied with the workplace and had low Social Support at work. RR for absenteeism in two years was higher in workers: with no leisure time (RR=1.15 and CI95%=1.0-1.2); with diseases with MD (RR=1.19 and CI95%=1.0-1.3); with musculoskeletal diseases with MD (RR=1.11 and CI95%=1.0-1.2); with suspicion of MPD (RR=1.21 and CI95%=1.1-1.2); working in High Complexity Units (RR=1.10 and CI95%=1.0-1.2) and unsatisfied with the workplace (RR=1.20 and CI95%=1.1). RR for high absenteeism in two years was higher in less educated nursing workers (RR=1.64 and CI95%=1-2.6); with no leisure time (RR=2.48 and CI95%=1.5-3.8); with suspicion of MPD (RR=2.11 and CI95%=1.2-3.4); working as nursing technician or nursing assistant (RR=2.67 and CI95%=1.2-5.8); with another job (RR=2.27 and CI95%=1.3-3.8); unsatisfied with the workplace (RR=2.29 and CI95%=1.2-4.2) and with low Social Support at work (RR=1.56 and CI95%=1.0-2.6). The multivariate analysis showed that the rate of absenteeism in two years was significantly influenced by the variables: leisure time, number of diseases with MD, suspicion of MPD and work shift. Results contribute to thoughts and actions towards the worker's health and also help health managers, for they indicate the variables that influence absenteeism in the nursing work and aid the proposal of strategies for prevention and the promotion of health, and for the workers' quality of life. / El estudio defiende la tesis de que las características individuales y laborales y la sospecha de disturbios psiquiátricos menores influyen en el absentismo laboral. Se trata de un estudio de cohorte prospectivo, con análisis cuantitativo, cuyo objetivo general fue examinar las características individuales, el estrés laboral y los disturbios psiquiátricos menores como predictores de absentismo en trabajadores de enfermería de un hospital universitario, en un periodo de dos años. Se entrevistaron 254 trabajadores de enfermería (muestra por conveniencia y no probabilística) en el inicio y al final de dos años: la primera entrevista se realizó entre noviembre de 2008 y mayo de 2009, y la segunda entre enero y mayo de 2011. El desenlace fue el absentismo laboral en el periodo de dos años. Para colectar los datos se utilizaron el Índice de Capacidad Laboral, el Self Report Questionaire, la Job Stress Scale y un instrumento para la caracterización de la muestra. El absentismo fue colectado a través de la base de datos electrónica del hospital. Los datos fueron analizados por estadística descriptiva y analítica, considerando estadísticamente significativos los de valor p de dos colas menor a 0,05 o con intervalo de confianza de 95%. Para el cálculo del Riesgo Relativo (RR) se dividieron los trabajadores entre los clasificados como con o sin absentismo, y también los que mostraban absentismo elevado (pertenecientes al cuartil 75%) versus los otros. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación del Hospital de Clínicas de Porto Alegre. En el periodo de dos años, el 83,9% de los trabajadores presentaron por lo menos un día de falta en el trabajo y el promedio de porcentaje de absentismo fue de 1,7%, siendo que la mitad de la muestra faltó hasta 60,8 horas y el 25% faltó más de 139,6 horas en ese periodo. Se evidenció un mayor porcentaje de absentismo laboral en los enfermeros con menor escolaridad, con hijo(s); sin tiempo para ocio; con enfermedades osteomusculares con Diagnóstico Médico (DM); con sospecha de Disturbios Psíquicos Menores (DPM); con cargo de técnico/auxiliar de enfermería; con otra ocupación; insatisfechos con el local de trabajo y con bajo Apoyo social en el trabajo. El RR para absentismo en dos años fue más alto en los trabajadores: sin tiempo de ocio (RR=1,15 y IC95%=1,0-1,2); con enfermedad con DM (RR=1,19, IC95%=1,0-1,3); con enfermedad osteomuscular con DM (RR=1,11 y IC95%=1,0-1,2); con sospecha de DPM (RR=1,21 y IC95%=1,1-1,2); de Unidades de Alta Complejidad (RR=1,10 y IC95%=1,0-1,2) e insatisfechos con el local de trabajo (RR=1,20 y IC95%=1,1-1,2). En lo que respecta al RR para absentismo elevado en dos años, fue más alto en los trabajadores de enfermería con menor escolaridad (RR=1,64 y IC95%=1-2,6); sin tiempo para ocio (RR=2,48, IC95%=1,5- 3,8); con sospecha de DPM (RR=2,11 y IC95%=1,2-3,4); con cargo de técnico/auxiliar de enfermería (RR=2,67 y IC95%=1,2-5,8); con otro empleo (RR=2,27 y IC95%=1,3-3,8); insatisfechos con el local de trabajo (RR=2,29 y IC95%=1,2-4,2) y con bajo Apoyo Social en el trabajo (RR=1,56 e IC95%=1,0-2,6). En el análisis multivariado se verificó que el porcentaje de absentismo en dos años fue significativamente influenciado por las variables: tiempo para ocio, número de enfermedades con DM, sospecha de DPM y turno de trabajo. Los resultados contribuyen a los reflexiones y acciones la salud del trabajador y para los gestores hospitalarios, pues indican las variables que influyen en el absentismo laboral de enfermería y proveen subsidios para proponer estrategias de prevención y promoción de la salud y de la calidad de vida de los trabajadores.
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Determinantes de qualidade de vida de idosos usuários de centro de atenção psicossocial

Bottan, Gabriela January 2013 (has links)
O envelhecimento populacional é um fato e não é diferente entre os portadores de transtornos mentais. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um dos locais para o tratamento dessa população que necessita de cuidado contínuo. Entretanto, ainda são poucos os estudos que incluem usuários de CAPS acima de 60 anos. O presente estudo tem por objetivo identificar os determinantes sociodemográficos, clínicos e de capacidade funcional na qualidade de vida de idosos com transtornos mentais que frequentam um CAPS. Trata-se de um estudo transversal realizado com usuários de CAPS, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, não demenciados (Mini-Exame do Estado Mental – MEEM > 13), em atendimento no CAPS há pelo menos seis meses e com diagnóstico de transtorno mental. Para verificar a qualidade de vida (QV), foi utilizado o WHOQOL-BREF e, para complementar as informações, o WHOQOL-OLD. Para avaliar a intensidade dos sintomas de ansiedade e depressivos, foram utilizadas a escala de Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI), respectivamente. A capacidade funcional foi mensurada pela Avaliação Sócio-Funcional em Idosos (IASFI). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Um total de 50 idosos foi incluído, e o perfil da amostra que predominou foi o seguinte: 38(76%) indivíduos do sexo feminino, com média de idade (desvio padrão) de 67,5(5,72) anos, 28(56%) sem companheiro e 40(80%) com ensino fundamental incompleto, sendo 29(58%) pertencentes à classe econômica C. O diagnóstico mais prevalente em 31(62%) da amostra foi de depressão. Todos utilizavam pelo menos um tipo de psicofármaco, sendo em média (DP)=2,1(0,8) medicações, e a mais utilizada foram os antidepressivos por 39(78%) dos idosos. Também foi frequente a presença de comorbidade clínica em 39(78%) da amostra, sendo que 29(58%) com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e 12(24%) para diabetes melito tipo 2. A mediana (intervalo interquartis) dos sintomas depressivos (BDI) foi de 15,5(8,75-29) e a média (DP) da ansiedade foi de 13,6(7,71). O total da pontuação da capacidade funcional foi, em média, de 159,7(15,13), categorizada como independência modificada/ completa, isto é, que não precisa de ajuda para executar as atividades. A maioria dos idosos (62%) frequentava o CAPS há mais de 2 anos, sendo 29(58%) na modalidade não intensiva e 38(76%) participavam de oficinas de terapia ocupacional. Para identificar os determinantes de QV, foi realizada uma análise de regressão linear hierárquica que considerou para a inclusão no modelo as variáveis com p<0,05 após a análise bivariada. O resultado da regressão demonstrou que as variáveis independentes que determinaram pior QV foram relacionadas, sobretudo, às características clínicas como sintomas depressivos mais intensos (média de -1,20 a -0,43 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD e maior número de comorbidades clínicas (média de -3,15 a -5,39 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-OLD. A melhor capacidade funcional nas atividades básicas de vida diária (média de 0,56 a 0,67 pontos) foi determinante para melhor QV em ambas as escalas. Concluiu-se que os principais determinantes de QV foram às características clínicas e de capacidade funcional, especialmente os sintomas depressivos e a presença de comorbidades clínicas. Considerando-se o envelhecimento da população, inclusive dos portadores de transtorno mental, os achados confirmam a importância de uma avaliação que contemple os diferentes aspectos do idoso para a elaboração do projeto terapêutico em CAPS. / Population aging is a fact and is no different among patients with mental disorders. The Psychosocial Care Center (CAPS) is a place for treating these types of patients who need ongoing care. However, few studies exist that include CAPS users over age 60. The purpose of this study is to identify the sociodemographic, clinical and functional capacity determinants in the quality of life of elderly people with mental disorders who are treated in a CAPS. It is a cross-sectional study conducted among CAPS users, over age 60, male or female and non-demented (Mini-Mental State Examination – MMSE > 13), who have been receiving treatment in a CAPS for at least six months for a diagnosed mental disorder. To determine quality of life (QOL), the WHOQOL-BREF was used and to complement the information, the WHOQOL-OLD. To assess the severity of anxiety and depression symptoms, the Hamilton-Anxiety (HAM-A) rating scale and the Beck Depression Inventory (BDI) were used, respectively. Functional capacity was measured through a Social and Functional Assessment of the Elderly. The study was approved by the Research Ethics Committee of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (No. 21475). A total of 50 elderly people were included, and the sample profile that predominated was the following: 38 (76%) females, with an average age (standard deviation) of 67.5 (5.72) years; 28 (56%) without a mate; 40 (80%) with incomplete primary education and 29 (58%) belonging to economic class C. The most prevalent diagnosis in 31 (62%) from the sample was depression. All of them used at least one type of psychotropic drug, representing an average (SD) of 2.1 (0.8) medications, and antidepressants were the medication most used by 39 (78%) of the elderly. The presence of medical comorbidity was frequent, corresponding to 39 (78%) of the sample, with 29 (58%) diagnosed with hypertension and 12 (24%) with diabetes mellitus type 2. The median (interquartile range) of depressive symptoms (BDI) was 15.5 (8.75-29) and the mean (SD) for anxiety was 13.6 (7.71). The total functional capacity score was, on average, 159.7 (15.13), categorized as modified/full independence, that is, no assistance is needed to perform activities. Most of the elderly (62%) have been visiting the CAPS for over 2 years, with 29 (58%) in the non-intensive category and 38 (76%) have participated in occupational therapy workshops. In order to identify the QOL determinants, we conducted a hierarchical linear regression analysis that considered variables for inclusion in the model with p<0.05 after the bivariate analysis. The results of the regression analysis showed that the independent variables that determined lower QOL were mainly related to clinical characteristics such as more intense depressive symptoms (mean of -1.20 to -0.43 points) in the areas assessed by the WHOQOL-BREF and WHOQOL-OLD and a larger number of medical comorbidities (mean of -3.15 to -5.39 points) in the areas assessed by the WHOQOL-OLD. Better functional capacity in basic everyday activities (mean of 0.56 to 0.67 points) was a determining factor for better QOL in both rating scales. It was concluded that the main QOL determinants were clinical characteristics and functional capacity, especially depressive symptoms and the presence of medical comorbidities. Given the aging of the population, including those with mental disorders, the findings confirm the importance of assessments that encompass the different aspects of elderly patients in order to prepare therapeutic projects in CAPS. / El envejecimiento poblacional es un hecho y no es diferente entre los portadores de trastornos mentales. El Centro de Atención Psicosocial (CAPS) es uno de los locales para el tratamiento de esa población que necesita cuidado continuo. Sin embargo, todavía son pocos los estudios que incluyen usuarios de CAPS superior a 60 años. El presente estudio tiene por objetivo identificar los determinantes sociodemográficos, clínicos y de capacidad funcional en la calidad de vida de ancianos con trastornos mentales que frecuentan un CAPS. Se trata de un estudio transversal realizado con usuarios de CAPS, con 60 años o más, de ambos sexos, no demenciados (Miniexamen del Estado Mental – MEEM > 13), en atención en el CAPS hace por lo menos seis meses y con diagnóstico de trastorno mental. Para verificar la calidad de vida (QV), se utilizó el WHOQOL-BREF y, para complementar las informaciones, el WHOQOL-OLD. Para evaluar la intensidad de los síntomas de ansiedad y depresivos, se utilizó la escala de Hamilton-Ansiedad (HAM-A) y el Inventario de Depresión de Beck (BDI), respectivamente. La capacidad funcional fue mensurada por la Evaluación Sociofuncional en Ancianos (IASFI). El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Un total de 50 ancianos fue incluido, y el perfil de la muestra que predominó fue el siguiente: 38(76%) individuos del sexo femenino, con promedio de edad (desvío estándar) de 67,5(5,72) años, 28(56%) sin compañero y 40(80%) con enseñanza fundamental incompleta, siendo 29(58%) pertenecientes a la clase económica C. El diagnóstico más prevalente en 31(62%) de la muestra fue de depresión. Todos utilizaban por lo menos un tipo de psicofármaco, siendo en promedio (DP)=2,1(0,8) medicaciones, y la más utilizada fueron los antidepresivos por 39(78%) de los ancianos. También fue frecuente la presencia de comorbidad clínica en 39(78%) de la muestra, el 29(58%) con diagnóstico de hipertensión arterial sistémica y el 12(24%) para diabetes melito tipo 2. La mediana (intervalo intercuartis) de los síntomas depresivos (BDI) fue de 15,5(8,75-29) y el promedio (DP) de la ansiedad fue de 13,6(7,71). El total de la puntuación de la capacidad funcional fue, un promedio, de 159,7(15,13), categorizada como independencia modificada/ completa, o sea, que no necesita ayuda para ejecutar las actividades. La mayoría de los ancianos (62%) frecuentaba el CAPS hace más de 2 años, el 29(58%) en la modalidad no intensiva y 38(76%) participaban de talleres de terapia ocupacional. Para identificar los determinantes de QV, se realizó un análisis de regresión lineal jerárquica que consideró para la inclusión en el modelo las variables con p<0,05 después del análisis bivariado. El resultado de la regresión demostró que las variables independientes que determinan peor QV fueron relacionadas, sobre todo, a las características clínicas como síntomas depresivos más intensos (promedio de -1,20 a -0,43 puntos) en los dominios evaluados por el WHOQOL-BREF y WHOQOL-OLD y mayor número de comorbidades clínicas (promedio de -3,15 a -5,39 puntos) en los dominios evaluados por el HOQOL-OLD. La mejor capacidad funcional en las actividades básicas de vida diaria (promedio de 0,56 a 0,67 puntos) fue determinante para mejor QV en ambas escalas. Se concluyó que los principales determinantes de QV fueron las características clínicas y de capacidad funcional, especialmente los síntomas depresivos y la presencia de comorbidades clínicas. Considerándose el envejecimiento de la población, inclusive de los portadores de trastorno mental, los estudios confirman la importancia de una evaluación que abarque los diferentes aspectos del anciano para la elaboración del proyecto terapéutico en CAPS.
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Análise dos casos de tuberculose com comorbidades em municípios paranaenses no ano de 2013 / Analysis of the tuberculosis cases with comorbidities in Paraná municipalities in the year 2013 / Análisis de los casos de tuberculosis con comorbilidades en municípios paranaenses en el año 2013

Souza, Débora Christina Santos 10 August 2017 (has links)
Submitted by Miriam Lucas (miriam.lucas@unioeste.br) on 2018-04-18T17:58:57Z No. of bitstreams: 2 Débora_Christina_Santos_Souza_2017.pdf: 1916326 bytes, checksum: 29aa94a8e939aa748005deea3e4c8525 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-18T17:58:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Débora_Christina_Santos_Souza_2017.pdf: 1916326 bytes, checksum: 29aa94a8e939aa748005deea3e4c8525 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Tuberculosis is an infectious and transmissible disease that most commonly affects the lungs. In view of the complexity of TB-related illnesses (AIDS, alcoholism, mental illness and diabetes) there is growing international consensus on the need for dialogue between health authorities in border regions to more effectively address the health issues of the population, especially of vulnerable groups such as the population residing in the border area. Objective: To analyze TB cases with comorbidities in Paraná municipalities in 2013. Methodology: This is an epidemiological, retrospective, descriptive and analytical study carried out in 11 municipalities in the state of Paraná, bordering Paraguay and in 11 Paraná municipalities with equivalent populations. The study population consisted of all new cases of TB with comorbidities, recorded in the SINAN-PR database in the year 2013. The variables used in the study were: sociodemographic, epidemiological, operational, and comorbidities. To analyze the data the chi-square test with correction for Yates continuity and descriptive analysis was applied. The study was approved by the Research Ethics Committee (Comitê de Ética em Pesquisa – CEP) of the State University of Western Paraná. Results: The mean age of TB patients was 38.4 years. In the characterization of the sample, with 227 TB patients, it was observed that the majority belonged to the municipality of Foz do Iguaçu 56.8% followed by the municipalities of Colombo 15.4% and Matinhos 11.%. In addition, TB patients were predominant in municipalities bordering Paraguay, 70.9%, male 66.9%, whites 63.9%, pulmonary clinical form 89.4%, sputum smear microscopy for positive diagnosis 61.7%, HIV negative 76.2%, supervised treatment 89% and cure outcome was present in 71.8% of the cases. The association between the location of the border municipality and non-frontier and the treatment outcome - cure and non-cure, presented statistical significance (p = 0.0006). When performing a statistical association of sociodemographic, clinical and operational variables in relation to the location of the municipality (border and non-frontier), only the variable DOT presented statistical significance. Conclusion: It is concluded that when TB is associated with the comorbidities alcoholism, mental illness and AIDS, the treatment outcome is unfavorable for cure. Also, it was observed an association between the locality of the border and non-frontier municipalities in relation to the DOT, through the statistical association it was possible to identify that in municipalities in the border the cure is smaller. It is important to expand the studies as well as to deepen the relation of the low percentage of cure with the objective of promoting public health policies directed to these regions. / Introducción: La tuberculosis es una enfermedad infecciosa y transmisible que afecta más comúnmente los pulmones. Frente a la complejidad de las enfermedades que se relacionan con la TB (SIDA, alcoholismo, enfermedad mental y diabetes) es creciente el consenso internacional de la necesidad de diálogo entre las autoridades de salud de las regiones fronterizas para que afronten de forma más efectiva los problemas de salud de la Población, especialmente de los grupos vulnerables como la población residente en el área fronteriza. Objetivo: Analizar los casos de TB con comorbilidades en municipios paranaenses en el año 2013. Metodología: Se trata de un estudio epidemiológico, retrospectivo, descriptivo y analítico realizado en los 11 municipios del estado del Paraná que hacen frontera con Paraguay y en 11 municipios paranaenses con poblaciones equivalentes. La población de estudio fue constituida por todos los casos nuevos de TB con comorbilidades, registrados en el banco de datos del SINAN-PR en el año 2013. Las variables utilizadas en el estudio fueron: sociodemográficas, epidemiológicas, operacionales y sobre las comorbilidades. Para analizar los datos se aplicó la prueba qui-cuadrada con corrección para continuidad de Yates y análisis descriptivo. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación (CEP) de la Universidad Estadual del Oeste del Paraná. Resultados: La edad media de los pacientes de TB fue de 38,4 años. En la caracterización de la muestra, con 227 pacientes de TB se observó que la mayoría pertenecía al municipio de Foz do Iguaçu 56,8% seguido de los municipios de Colombo, 15,4% y Matinhos 11,0%. Aún se observo predominância de pacientes com TB em municípios fronterizos com Paraguay, 70, 9%, del sexo masculino 66,9%, raza/color blanca 63,9 %, forma clínica pulmonar 89,4%, basciloscopia de escupo para diagnostico positivo 61,7%, VIH negativo 76,2%, realización de tratamiento supervisado 89% y el desenlace curado se presentó en el 71,8% de los casos. La asociación entre la localización del municipio fronterizo y no fronterizo y el desenlace del tratamiento - curación y no cura, presentó significancia estadística (p = 0,0006). Al realizar la asociación estadística de las variables sociodemográficas, clínicas y operativas en relación a la localización del municipio (frontera y no frontera), sólo la variable del TDO presentó significancia estadística. Conclusión: Se concluye que cuando la TB se asocia a las comorbilidades alcohol, enfermedad mental y SIDA, el resultado del tratamiento es desfavorable para la curación. Se observó asociación entre la localidad de los municipios de fronterizo y no fronterizo en relación al TDO, por medio de la asociación estadística fue posible identificar que en los municipios fronterizos la cura es menor. Se resalta la importancia de ampliar los estudios así como, la relación del bajo porcentual de curación con el objetivo de promover políticas de salud públicas dirigidas a esas regiones. / Introdução: A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta mais comumente os pulmões. Frente à complexidade das doenças que se relacionam à TB (AIDS, alcoolismos, doença mental e diabetes) é crescente o consenso internacional da necessidade de diálogo entre as autoridades de saúde das regiões de fronteira para que enfrentem de forma mais efetiva os problemas de saúde da população, especialmente dos grupos vulneráveis como a população residente em área de fronteira. Objetivo: Analisar os casos de TB com comorbidades em municípios paranaenses no ano de 2013. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo e analítico realizado nos 11 municípios do estado do Paraná que fazem fronteira com o Paraguai e em 11 municípios paranaenses com populações equivalentes. A população de estudo foi constituída por todos os casos novos de TB com comorbidades, registrados no banco de dados do SINAN-PR no ano de 2013. As variáveis utilizadas no estudo foram: sociodemográficas, epidemiológicas, operacionais e sobre as comorbidades. Para analisar os dados aplicou-se o teste qui-quadrado com correção para continuidade de Yates e análise descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Resultados: A média idade dos pacientes de TB foi de 38,4 anos. Na caracterização da amostra, com 227 pacientes de TB observou-se que a maioria pertencia ao município de Foz do Iguaçu 56,8% seguido dos municípios de Colombo, 15,4% e Matinhos 11%. Ainda, foi observado predominância dos pacientes de TB em municípios de fronteira com o Paraguai, 70,9%, do sexo masculino 66,9%, raça/cor branca 63,9%, forma clínica pulmonar 89,4%, baciloscopia de escarro para diagnóstico positiva 61,7%, HIV negativo 76,2%, realização de tratamento supervisionado 89% e o desfecho cura apresentou-se em 71,8% dos casos. A associação entre a localização do município fronteira e não-fronteira e o desfecho do tratamento – cura e não-cura, apresentou significância estatística (p = 0,0006). Ao realizar associação estatística das variáveis sociodemográficas, clínicas e operacionais em relação à localização do município (fronteira e não-fronteira), somente a variável do TDO apresentou significância estatística. Conclusão: Conclui-se que quando TB é associada às comorbidades alcoolismo, doença mental e AIDS, o desfecho do tratamento é desfavorável para cura. Ainda, observou-se associação entre a localidade dos municípios de fronteira e não-fronteira em relação ao TDO, por meio da associação estatística foi possível identificar que nos municípios na fronteira a cura é menor. Ressalta-se a importância de ampliar os estudos bem como, a relação do baixo percentual de cura com o objetivo de promover políticas de saúde públicas direcionadas para essas regiões.
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Estudo sobre o efeito mediador de sintomas de ansiedade e depressão quanto à gravidade do comportamento sexual compulsivo e hipersexual nos homens que referiram história de abuso sexual na infância/adolescência / Study on the mediating effect of anxiety and depression and the severity of sexual compulsivity and hypersexuality in men who reported a history of sexual abuse in childhood/adolescence

Sirlene Caramello dos Reis 15 August 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O abuso sexual infantil pode influenciar na vulnerabilidade para os transtornos mentais na vida adulta, incluindo alterações do humor e exacerbação do comportamento sexual. Nos últimos anos têm surgido evidências de conexões entre os estados negativos do humor e a compulsividade sexual. Porém, faltava investigar se os estados de ansiedade e depressão poderiam ser mediadores da gravidade da compulsão sexual, em homens que referiram abuso sexual na infância/adolescência (ASI/ASA). OBJETIVOS: Investigar a prevalência de ASI/ASA em homens com comportamento sexual compulsivo (CSC); a associação entre o ASI/ASA e depressão/ansiedade; e o efeito mediador da ansiedade e depressão em relação a gravidade dos sintomas de compulsividade sexual e hipersexualidade daqueles que referiram ASI/ASA. MÉTODO: Estudo observacional, transversal e analítico, realizado com 222 homens que buscaram tratamento para o CSC no Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo e de Prevenção aos Desfechos Negativos Associados ao Comportamento Sexual do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de outubro de 2010 a dezembro de 2017. Os participantes, com idades acima de 18 anos, preencheram o critério para apetite sexual excessivo (CID-10: F52.7) e dependência de sexo, e não preencherem diagnóstico para transtorno de preferência (CID-10 F65), identidade sexual (CID-10 F64), esquizofrenia (CID-10 F20), quadros psicóticos devido a lesão ou doença física (CID-10 F0.6). Eles participaram de entrevistas diagnóstica e investigativa dos aspectos sociodemográficos e preencheram os instrumentos: \"Escala de Compulsividade Sexual\", \"Inventário de Triagem do Transtorno Hipersexual\", \"Inventário de Ansiedade de Beck\", \"Inventário de Depressão de Beck\", \"Questionário Sobre Traumas na Infância\", \"Instrumento para Caracterização de Experiências Sexuais Vivenciadas na Infância e Adolescência\". Foram considerados como tendo ASI/ASA aqueles que atingiram o ponto de corte (= 6) para abuso sexual no Questionário Sobre Traumas na Infância. Foi utilizada a análise estatística de mediação. RESULTADOS: A prevalência de ASI/ASA foi de 57% (n = 127), sendo que os participantes que referiram ASI/ASA apresentaram menor número médio de anos de educação (p = 0,008) e menor mediana de renda familiar mensal (p = 0,009), comparados aos que não referiram. Os participantes que referiram ASI/ASA apresentaram maior gravidade de compulsividade sexual (p = 0,004), hipersexualidade (p = 0,007), depressão (p = 0,005) e ansiedade (p = 0,004), comparados com os que não referiram. Os sintomas de ansiedade e depressão confirmaram todos os pressupostos como fatores mediadores para a variável dependente hipersexualidade e os sintomas de ansiedade para a variável dependente compulsividade sexual. Em relação as características do ASI/ASA, a maioria foi abusada por múltiplos abusadores, que geralmente eram pessoas conhecidas de seu convívio social e familiar. CONCLUSÕES: O estudo confirmou a alta prevalência de ASI/ASA em homens com CSC, os quais demonstraram maior gravidade dos sintomas depressivos, ansiosos, compulsivos sexuais e hipersexuais, comparados aos que não referiram ASI/ASA. Os sintomas de ansiedade e depressão apresentaram efeito mediador para a maior gravidade da hipersexualidade, bem como os sintomas de ansiedade apresentaram efeito mediador para a maior gravidade da compulsividade sexual nos que referiram ASI/ASA / INTRODUCTION: Childhood sexual abuse may influence the vulnerability to mental disorders in adult life, including mood alterations, and exacerbation of sexual behavior. In recent years has emerged evidence of connections between negative mood states and sexual compulsivity. But still lacking to investigate whether anxiety and depression could mediate the severity of sexual compulsion, in men who have suffered child/adolescence sexual abuse (CSA/ASA). OBJECTIVE: We investigate the prevalence of CSA/ASA in men with compulsive sexual behavior (CSB); the association between CSA/ASA and depression/anxiety; the mediating effect of anxiety and depression with respect to the severity of symptoms of sexual compulsivity and hypersexuality of those who reported CSA/ASA. METHOD: Observational, cross-sectional and analytical study conducted with 222 men who sought treatment for CSB, in the Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo e de Prevenção aos Desfechos Negativos Associados ao Comportamento Sexual do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, from October 2010 to December 2017. Participants with ages over 18 years, who met criteria for excessive sexual drive (ICD-10: F52.7) and sex addiction, and did not meet diagnostic criteria for preference (ICD-10 F65), sexual identity disorder (CID-10 F64), schizophrenia (ICD-10 F20), psychotic disorders due to injury or physical disease (ICD-10 F0.6) were included. They underwent to diagnostic and sociodemographic investigative interviews and fulfilled: \"Sexual Compulsivity Scale\"; \"Hypersexual Disorder Screening Inventory\"; \"Beck Anxiety Inventory\"; \"Beck Depression Inventory\"; \"Childhood Trauma Questionnaire\"; \"Instrument for Characterization of Experiences Experienced in Childhood and Adolescence\". Those who reached the cutoff point (= 6) of the Childhood Trauma Questionnaire were considered as having CSA/ASA. The statistical analysis of mediation was used. RESULTS: The prevalence of CSA/ASA was 57% (n = 127), and the group of participants who reported CSA/ASA had a lower average number of years of education (p = 0.008), and lower Median of monthly family income (p = 0.009), compared to the group that did not report. Participants who reported CSA / ASA presented greater severity of sexual compulsivity (p = 0.004), hypersexuality (p = 0.007), depression (p = 0.005) and anxiety (p = 0.004), compared with those who did not. The symptoms of anxiety and depression confirmed all the assumptions as mediating factors for the dependent variable hypersexuality, and the symptoms of anxiety for the dependent variable sexual compulsivity. Regarding CSA/ASA characteristics, the majority were abused by multiple abusers, who were generally known people from their social and family life. CONCLUSIONS: The study confirmed the high prevalence of CSA/ASA in men with CSB, which showed a greater severity of depressive, anxious, sexually compulsive, hypersexual symptoms, compared to those who did not reported CSA/ASA. Symptoms of anxiety and depression showed mediating effect for the severity of the hypersexuality, as well as the symptoms of anxiety showed mediating effect for the severity of sexual compulsivity of those who reported CSA/ASA
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Equidade na atenção à saúde de pessoas com indicativos de transtornos mentais comuns no município de São Paulo / Equity in health care of people with signs of common mental disorders in the city of São Paulo

Melck Kelly Piastrelli Ribeiro 09 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O conceito de equidade enfatiza a diversidade como condição humana e propõe que a diferença seja tratada como princípio orientador das políticas públicas. O objetivo dessa investigação foi verificar a equidade na atenção à saúde de pessoas com indicativos de transtornos mentais comuns (TMC) na cidade de São Paulo. Foram analisadas a procura e utilização dos serviços de saúde, bem como o gasto com saúde no último mês de pessoas com indicativos de TMC, que referiram morbidade quinze dias precedentes à entrevista domiciliar, segundo características sociodemográficas e de condições de saúde. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de corte transversal e utilizados os dados do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA - Capital) de 2008. Foram selecionados sujeitos com 16 anos ou mais e com indicativos de transtornos mentais comuns; estes foram avaliados por meio do instrumento Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). Foram analisados a procura e utilização de serviços de saúde, e o gasto com saúde no último mês, correlacionando com aspectos sociodemográficos e de condições de saúde. RESULTADOS: A procura pelo serviço de saúde foi menor entre as mulheres, maior na faixa etária dos 30 aos 44 anos e na faixa etária de 60 anos ou mais. A proporção de pessoas que procuraram pelo serviço e obtiveram atendimento foi elevada, o mesmo ocorreu para aquelas que procuraram por médico e foram atendidas por meio de consulta. A procura pelo SUS foi menor entre as pessoas de cor branca, de renda per capita elevada, com união estável e entre as pessoas com ensino superior. A cobertura pelo SUS foi menor para as pessoas das faixas etárias de 45 a 59 anos e de 60 anos ou mais, com renda per capita elevada, com Ensino Médio ou Técnico e Ensino Superior. As pessoas que gastaram mais com a saúde da família foram aquelas com idade igual ou superior a 60 anos, de cor branca, das faixas de renda per capita mais elevadas, com união estável e com Ensino Superior. Em relação à posse de plano de saúde, pessoas de cor branca, com renda per capita elevada e indivíduos com doença crônica apresentaram maiores chances de possuir este serviço. CONCLUSÕES: Foi observado, na população com indicativos de TMC, que não houve desigualdades no acesso e utilização dos serviços entre as pessoas que buscaram por ajuda diante de morbidade. Verificou-se que o SUS atende e cobre os gastos majoritariamente dos mais pobres, denotando uma cobertura desigual que favorece os mais necessitados, porém, considerando o fator idade, ficou explícita uma situação de iniquidade, pois foi constatado que o SUS oferece maior cobertura para a população mais jovem e não contempla as necessidades da população mais idosa. Além disso, verificou-se também uma demanda reprimida de pessoas que não acessaram o serviço, indicando barreiras que antecedem à busca / INTRODUCTION: The equity concept emphasizes diversity as a human condition and proposes this aspect as a guiding principle of the public policy. The objective of this investigation was to verify the equity in health care of people with signs of common mental disorders (CMD) in the city of São Paulo. We analyzed the demand and use of health services and the expenses on health in the last month of people with signs of CMD who reported morbidity 15 days before the home interview, according to socio-demographic characteristics and health conditions. METHODS: We developed a cross-sectional study and used the data from São Paulo\'s health survey (ISA - Capital) of 2008. We selected subjects with 16 years of age or older and with signs of common mental disorders; who were evaluated using the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). We analyzed the demand and the use of health services, and the health expenses in the last month, correlating them with sociodemographic and health condition aspects. RESULTS: The demand for health services was lower among women, higher in the age group from 30 to 44 years old and in the age group of 60 years old or more. The proportion of people who sought the service and were cared for was high, and the same thing happened to those who sought medical attention and had an appointment. The demand for SUS was lower among white people with high per capita income, married and among people with higher education degrees. The coverage of SUS was significantly lower for people aged between 45 and 59 years old and those aged 60 years old or more, with high per capita income, with high school, technical or college degree. The people who spent more on Family health were those with 60 years old or more, white, with high per capita income, married and with college degree. Regarding health care insurance ownership, white people with high per capita income and individuals with chronic diseases presented higher chances of owning a health care insurance. CONCLUSIONS: We observed, among people with signs of CMD, that there were no inequalities in the access and use of health services for those who sought for help faced with morbidity. We verified that SUS serves and covers the expenses mainly of the poorer, denoting an unequal coverage that favours the ones who need it the most, however, taking the age factor into account, a situation of inequity was explicit, since it was verified that SUS offers a wider coverage to the younger population and does not contemplate the needs of the elderly. In addition, there was also a repressed demand of people who could not access the health service, indicating barriers that precede the search
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A psychocriminological investigation into the role of narcissistic personality disorder in rage-type murder

Wharren, Michelle 21 September 2010 (has links)
“The relationship between the criminal and victim is much more complicated than the law would care to acknowledge. The criminal and his victim work on each other unconsciously. We can say that as the criminal shapes the victim, the victim also shapes the criminal. The law differentiates distinctly between the attacker and the victim. But their relationship may be, and often is, quite close, so that their roles are reversed and the victim becomes the determining person, while the [victimiser] in the end becomes his own victim.” (Abrahamsen, 1973:35). This research was directed at establishing whether narcissistic individuals will go to extreme levels of violence, specifically murder, if their self-image is threatened. The aim was to determine the extent of pre-existing narcissistic personality disorder (NPD) in these individuals and how this contributed to the murderous action they committed. Emphasis was placed on the psychological motivation of the perpetrator, as well as the relationship that existed between the perpetrator and the victim prior to the event. As the subject of the research was a relatively unknown phenomenon, a qualitative research approach was used. The research focused on analysing specific cases of murder, more particularly cases where rage-type murders were committed. It endeavoured to identify the underlying personality dynamics to determine whether an association between rage-type murder and NPD exists. Case studies illustrating rage-type murderers who had been admitted to Weskoppies Psychiatric Hospital for a 30-day observation period were identified and analysed. These cases were selected through reviewing the case history of each individual to determine whether the murder fitted the outlined definition of a rage-type murder. The cases that met the outlined requirements were deemed suitable for the purpose of the research, where after the Minnesota Multiphasic Personality Inventory (MMPI-2) results of the selected cases were examined to determine the personality organisation of the individuals. This information was then used to determine the possible association between NPD and rage-type murder. The MMPI-2 was selected as the assessment tool as it is the most widely used personality assessment available. For the purposes of this research a two-point code type was used to indicate the presence of narcissistic personality traits. A two-point code type implies an elevation of two scales, for the purposes of this research specifically the Pd (Psychopathic deviance) scale and the Pa (Paranoia) scale, also referred to as the 4-6/6-4 code type. As interpretation based only on a two-scale elevation was considered to be overly simplistic, all the MMPI-2 clinical scales were interpreted independently, and a clinical interpretation provided in the context of each individual’s background. The 4-6/6-4 code type individual was used to indicate whether the individuals did have narcissistic personality traits, and thus were classified as having NPD. Nine cases were identified of individuals thought to be rage-type murderers, who were admitted for a 30-day period of psychiatric observation to Weskoppies Psychiatric Hospital in Pretoria. Only five cases were acknowledged as rage-type murders. All the cases selected were referred to Weskoppies Psychiatric Hospital by order of the court and involved males over the age of 20 years. The individuals involved were admitted to the Forensic Unit of the hospital and were subjected to standard psychiatric hospital observations, which included psychiatric interviews, psychological interviews, psychological testing, as well as general behavioural observations in the ward. All the information obtained during the standard psychiatric hospital observations is held in the clinical case files in the archives at the hospital. All the standard psychiatric hospital observation evaluations were completed prior to the initiation of the research, and the case records had been closed. Although more research is necessary, this research has established an association between the selected cases of rage-type murder and NPD and there is historic documented evidence suggesting that individuals with NPD will most likely react in a similar manner in similar circumstances, as a result of their underlying personality disorder. This suggests that incarceration in a correctional facility is not the most appropriate place to rehabilitate individuals. It also serves as support to why a person with NPD who commits a rage-type murder should be acquitted because of their personality disorder and subsequently be committed to a psychiatric facility as a patient of the state president. / Dissertation (MA)--University of Pretoria, 2010. / Social Work and Criminology / unrestricted

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