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Avaliação das alterações metabólicas e pancreáticas em camundongos não obesos submetidos à hipóxia intermitente isocápnicaVieira, Luciana Rodrigues January 2012 (has links)
Introdução: A apneia do sono causa hipóxia intermitente (HI), que tem sido implicada na resistência à insulina. A proteína desacopladora 2 (UCP2) no pâncreas é reguladora negativa da secreção de insulina. Objetivos do Estudo: Avaliar se a exposição animal ao modelo de apneia do sono influencia na produção de insulina via expressão do mRNA da UCP2. Desenho e intervenções: Camundongos C57BL machos foram expostos durante 35 dias à hipóxia intermitente (HI; n = 18) ou HI simulada (HIS; n = 18). Durante 8 horas diárias o grupo HI foi submetido a um total de 480 ciclos de 30 segundos de hipóxia progressiva a um nadir da fração inspirada de oxigênio de 8 ± 1%, seguido por 30 segundos de normóxia. Métodos e Resultados: A expressão do mRNA da UCP-2 no pâncreas, avaliada por PCR em tempo real, foi 18% mais baixa no grupo HI do que no grupo HIS (P = 0,14). Imunohistoquímica identificou maior número de células beta no grupo HI do que no HIS (P = 0,14). Os níveis de glicose no soro medidos por métodos colorimétricos enzimáticos foram menores no grupo HI do que no grupo HIS (P = 0,025). Níveis significativamente maiores de insulina no soro, quantificados por ELISA, e níveis significativamente mais baixos de glucagon, quantificados por EIA, foram observados no grupo HI, quando comparado ao grupo HIS. Os cálculos do modelo de avaliação da homeostase (HOMA) para a resistência à insulina sugerem maior sensibilidade em HI do que em camundongos HIS (P = 0,09). A função das células beta, avaliada por HOMA - β foi maior em camundongos HI do que nos HIS (P = 0,014). O peso corporal, ajustado ao consumo alimentar, foi relativamente estável durante o experimento. Não foram encontradas diferenças significativas no perfil lipídico. Conclusões: Estes resultados sugerem que a HI provoca alterações na função pancreática que não podem ser relacionadas com a expressão do mRNA da UCP2. / Background: Sleep apnea causes intermittent hypoxia (IH) that has been implicated in insulin resistance. Pancreatic uncoupling protein-2 (UCP2) is a negative regulator of insulin secretion. Study Objectives: To evaluate whether exposure to an animal model of sleep apnea influences insulin output via UCP2 expression. Design and interventions: Male C57BL mice were exposed during 35 days to intermittent hypoxia (IH; n=18) or to sham IH (SIH; n=18). During 8 hours daily the IH group underwent a total of 480 cycles of 30 seconds of progressive hypoxia to a nadir FIO2 of 8±1% followed by 30 seconds of normoxia. Measurements and Results: The expression of pancreatic UCP-2 mRNA assessed by real-time PCR was 18% lower (P=0.14) in the IH than in the SIH group. Immunohistochemistry identified higher number of beta cells in IH than in SIH group (P=0.14). Glucose levels measured in serum by enzymatic colorimetric methods was lower in IH than in SIH group (P=0.025). Significantly higher serum insulin quantified by ELISA and lower glucagon levels quantified by EIA were seen in the IH group when compared with SIH. Calculations of homeostasis model assessment (HOMA) for insulin resistance suggest higher sensitivity in IH than in SIH mice (P=0.09). HOMA for beta-cell function was higher in IH than in SIH mice (P=0.014). Body weight, adjusted for food intake, was relatively stable during the experiment. No significant differences in lipid profile were encountered. Conclusions: These results suggest that IH causes changes in pancreatic function that may be not related to expression of mRNA UCP2.
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Influência do exercício físico nas lipoproteínas e no endotélio de pacientes com síndrome metabólica / Role of exercise in lipoproteins and in the endothelium of patients with metabolic syndromeAntonio Casella Filho 21 September 2007 (has links)
A disfunção endotelial é um dos componentes básicos tanto da origem como das complicações de algumas doenças cardiovasculares, principalmente aquelas devidas a aterosclerose. Fatores de risco que compõe a Síndrome Metabólica (SMet) interferem na integridade endotelial por causarem marcante estresse oxidativo e conseqüente disfunção endotelial. Os benefícios de um treinamento físico de longa duração sobre o endotélio e sobre a concentração das lipoproteínas já são conhecidos. Entretanto, ainda restam lacunas de conhecimento dos efeitos que um treinamento de curta duração produziria em pacientes portadores de Síndrome Metabólica. Para elucidarmos este assunto, estudamos 40 indivíduos sedentários sendo 30 portadores de SMet e 10 normais para controle. Vinte dos pacientes com SMet (10 mulheres e 10 homens) realizaram treinamento físico (TF) aeróbio de moderada intensidade, em bicicleta ergométrica, por um período de 3 meses. A reatividade vascular e testes funcionais in vitro das lipoproteínas HDL e LDL foram realizados antes e depois do TF. Os resultados indicam melhora na unção endotelial, porém sem mudanças do índice de massa corpórea e dos níveis lipídicos. Houve redução da circunferência abdominal e dos níveis de Triglicérides. Os testes funcionais revelaram que, apesar de não terem ocorrido alterações na concentração, houve melhora funcional das lipoproteínas. Portanto, exercício de curta duração melhora a funcionabilidade endotelial e das lipoproteínas. / Endothelial dysfunction is one of the basic components of origin and complications of some cardiovascular diseases, especially those consequent to atherosclerosis. Risk factors that compose the Metabolic Syndrome (MetS) modify the endothelial integrity causing significant oxidative stress and consequent endothelial dysfunction. The long-term exercise training benefits in lipoproteins concentration and endothelium are already known. However, the effects of short-term training in endothelial function and in LDL, HDL quantitative and functional profile are still doubtful, especially in patients with MetS. To address this issue, we studied 40 sedentary persons, 30 with MetS and 10 controls. Twenty of those with MetS (10 women and 10 men) were subjected to a 3 times/week moderate intensity controlled training load for 3 months on a bicycle ergometer. Vascular reactivity and in vitro HDL, LDL functional laboratorial tests were analyzed before and after the training. The results revealed that exercise training improved the endothelial function. There was no significant change in body mass index, but some reduction in the abdominal circumference was observed. Total cholesterol and lipoprotein concentrations were not affected by exercise, but triglyceride levels were reduced and lipoprotein subfractions functional tests significantly improved. Therefore, short-term exercise improves endothelium and lipoprotein functionability.
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Avaliação da síndrome metabólica em pacientes com arterite de Takayasu / Evaluation of metabolic syndrome in patients with Takayasu arteritisThiago Ferreira da Silva 23 September 2013 (has links)
Introdução: A prevalência de Síndrome Metabólica (SM) tende a ser alta em pacientes com doenças reumáticas, sendo as doenças cardiovasculares a principal causa de óbito nestas condições. Objetivos: Determinar a prevalência de SM em pacientes com Arterite de Takayasu (AT) e sua associação com fatores de risco, níveis de adipocinas e de citocinas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal incluindo 45 mulheres com AT e 47 controles saudáveis pareados por idade e índice de massa corporal (IMC). Resultados: A prevalência de SM (critérios da IDF/AHA) foi maior em pacientes com AT comparada aos controles (33,34 vs. 8,51%, p = 0,003). Pacientes com TA apresentaram maior frequência de hipertensão (p < 0,001) e dislipidemia (p = 0,001) e maiores níveis de insulina (p = 0,021), HOMA-IR (p = 0,024), apolipoproteína E (p = 0,029), resistina (p = 0,018) e PCR (p < 0,001) comparada aos controles saudáveis, com níveis comparáveis de adiponectina e PAI-1 (p > 0,05). Análise adicional de pacientes com AT com e sem SM revelou um maior frequência de sobrepeso/obesidade (66,66 vs. 26,66%, p = 0,022), escore de Framingham >-1 (p=0,032) e menores níveis de adiponectina (20,37+-21,16 vs. 38,64+-22,62ug/ml, p=0,022) no primeiro grupo. Não foram encontradas diferenças quanto à duração de doença, atividade, uso de glicorticóides, níveis de resistina e PAI-1 nos dois grupos de pacientes com AT (p > 0,05). Pacientes com e sem SM não demonstraram diferenças em relação aos níveis plasmáticos de citocinas (IL-12, IL-1a, IL-6 e TNFalfa). Foi evidenciada correlação de Pearson positive entre IL-6 e PCR somente nos pacientes com SM (r=0.57; p=0.050). Conclusão: Alta prevalência de SM foi observada em pacientes com AT, sendo que esta comorbidade parece identificar um subgrupo de pacientes com sobrepeso/obesidade com alto risco cardiovascular sem associação com o status de doença. Estudos longitudinais são necessários para observar o impacto do controle de fatores de risco modificáveis na qualidade de vida e sobrevida dos pacientes com AT / Introduction: The prevalence of Metabolic Syndrome (MetS) tends to be high among rheumatic patients, and cardiovascular disease is the leading cause of death in these conditions. Objective: To determine the prevalence of MetS in Takayasu Arteritis patients (TA) and its association with risk factors and adipokines and cytokines levels. Methods: A cross sectional study was conducted in 45 consecutive TA women with 47 age- and body mass index (BMI)-matched healthy controls. Results: The prevalence of MetS (IDF/AHA criteria) was higher in TA compared to controls (33.34 vs. 8.51%, p=0.003). TA patients had higher frequency hypertension (p < 0.001), dyslipidemia (p=0.001), insulin (p=0.021), HOMA-IR (p=0.024), apoliprotein E (p=0.029), resistin (p=0.018) and CRP (p < 0.001) compared to healthy subjects, with similar levels of adiponectin and PAI-1 (p > 0.05). Further analysis of TA patients with and without MetS revealed a higher frequency of overweightness/obesity (66.66 vs. 26.66%, p=0.022), Framingham score >-1 (p=0.032), and lower adiponectin levels (20.37+-21.16 vs. 38.64±22.62ug/ml, p=0.022) in the former group. No differences were found regarding disease duration, activity, glucocorticoid use, resistin and PAI-1 levels in these two groups of TA patients (p > 0.05). Patients with and without MetS showed no differences respect to cytokines levels (IL-12, IL-1a, IL-6 and TNFalfa). IL-6 had a positive Pearson correlation with CRP only in TA patients with MetS (r=0.57; p=0.050). Conclusion: A high prevalence of MetS was observed in TA patients and this comorbidity seems to identify a subgroup of overweight/obese patients with high cardiovascular risk without a significant association with disease status. Further longitudinal studies are necessary to observe the impact of controlling this modifiable risk factor in the quality of life and survival of TA patients
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Avaliação das alterações metabólicas e pancreáticas em camundongos não obesos submetidos à hipóxia intermitente isocápnicaVieira, Luciana Rodrigues January 2012 (has links)
Introdução: A apneia do sono causa hipóxia intermitente (HI), que tem sido implicada na resistência à insulina. A proteína desacopladora 2 (UCP2) no pâncreas é reguladora negativa da secreção de insulina. Objetivos do Estudo: Avaliar se a exposição animal ao modelo de apneia do sono influencia na produção de insulina via expressão do mRNA da UCP2. Desenho e intervenções: Camundongos C57BL machos foram expostos durante 35 dias à hipóxia intermitente (HI; n = 18) ou HI simulada (HIS; n = 18). Durante 8 horas diárias o grupo HI foi submetido a um total de 480 ciclos de 30 segundos de hipóxia progressiva a um nadir da fração inspirada de oxigênio de 8 ± 1%, seguido por 30 segundos de normóxia. Métodos e Resultados: A expressão do mRNA da UCP-2 no pâncreas, avaliada por PCR em tempo real, foi 18% mais baixa no grupo HI do que no grupo HIS (P = 0,14). Imunohistoquímica identificou maior número de células beta no grupo HI do que no HIS (P = 0,14). Os níveis de glicose no soro medidos por métodos colorimétricos enzimáticos foram menores no grupo HI do que no grupo HIS (P = 0,025). Níveis significativamente maiores de insulina no soro, quantificados por ELISA, e níveis significativamente mais baixos de glucagon, quantificados por EIA, foram observados no grupo HI, quando comparado ao grupo HIS. Os cálculos do modelo de avaliação da homeostase (HOMA) para a resistência à insulina sugerem maior sensibilidade em HI do que em camundongos HIS (P = 0,09). A função das células beta, avaliada por HOMA - β foi maior em camundongos HI do que nos HIS (P = 0,014). O peso corporal, ajustado ao consumo alimentar, foi relativamente estável durante o experimento. Não foram encontradas diferenças significativas no perfil lipídico. Conclusões: Estes resultados sugerem que a HI provoca alterações na função pancreática que não podem ser relacionadas com a expressão do mRNA da UCP2. / Background: Sleep apnea causes intermittent hypoxia (IH) that has been implicated in insulin resistance. Pancreatic uncoupling protein-2 (UCP2) is a negative regulator of insulin secretion. Study Objectives: To evaluate whether exposure to an animal model of sleep apnea influences insulin output via UCP2 expression. Design and interventions: Male C57BL mice were exposed during 35 days to intermittent hypoxia (IH; n=18) or to sham IH (SIH; n=18). During 8 hours daily the IH group underwent a total of 480 cycles of 30 seconds of progressive hypoxia to a nadir FIO2 of 8±1% followed by 30 seconds of normoxia. Measurements and Results: The expression of pancreatic UCP-2 mRNA assessed by real-time PCR was 18% lower (P=0.14) in the IH than in the SIH group. Immunohistochemistry identified higher number of beta cells in IH than in SIH group (P=0.14). Glucose levels measured in serum by enzymatic colorimetric methods was lower in IH than in SIH group (P=0.025). Significantly higher serum insulin quantified by ELISA and lower glucagon levels quantified by EIA were seen in the IH group when compared with SIH. Calculations of homeostasis model assessment (HOMA) for insulin resistance suggest higher sensitivity in IH than in SIH mice (P=0.09). HOMA for beta-cell function was higher in IH than in SIH mice (P=0.014). Body weight, adjusted for food intake, was relatively stable during the experiment. No significant differences in lipid profile were encountered. Conclusions: These results suggest that IH causes changes in pancreatic function that may be not related to expression of mRNA UCP2.
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Efeito do exercício combinado de intensidade moderada nos fatores de risco cardiometabólicos em mulheres com e sem síndrome metabólica / Effect of combined exercise of moderate intensity on cardiometabolic risk factors in women with and without metabolic syndromePrudente, Paulo Adriano Naves 03 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-03 / Introduction: The phenomenon of metabolic syndrome (MS) is associated
with a set of factors that constitute cardiometabolic risk, among them are the
increase in abdominal fat, dyslipidemia, hyperglycemia and hypertension.
Exercise can contribute to change the picture of the metabolic syndrome,
however the type of exercise, the volume and intensity ideals are not yet fully
established. Objective: Analyze the effects of 24 weeks of combined
exercise on cardiometabolic risk factors in women with no metabolic
syndrome. Methods: The study is not a randomized experimental trial and
not controlled with the participation of 36 sedentary women, divided into two
groups, one with metabolic syndrome (CSM, n = 22) and one without (SSM,
n = 14). Sociodemographic data were collected at the beginning.
Anthropometric and cardiometabolic risk factors evaluations were performed
before and after the exercises. The diagnosis of metabolic syndrome was
based on IDF parameters. For the assessment of cardiometabolic risk were
considered the following factors: waist circumference (WC), ratio waist /
height (WHtR), systolic blood pressure (SBP) and diastolic (DBP), HDL-C,
triglycerides (TGL), blood glucose fasting, fasting insulin and HOMA-IR. The
participants underwent 24 weeks of combined exercise (resistance circuit +
aerobic) of moderate intensity, verified by the perceived exertion, and
performed with the use of low-cost equipment. Statistical analyzes were
performed to compare the difference of the average values of
cardiometabolic risk factors before and after exercise. Results: Comparing
the groups, the CSM showed a significant reduction of the values of body
mass (p = 0.02), BMI (p = 0.02), SBP (p = 0.01), DBP (p <0.001), WHtR (p
<0.001). The SSM group showed no statistically significant changes in any of
the cardiometabolic risk factors after the practice of combined exercises.
Conclusion: We conclude that the combined exercises resulted in significant
reductions and clinically positive for SBP and DBP in the CSM group / Introdução: O fenômeno da síndrome metabólica (SM) está associado a um
conjunto de fatores que constituem riscos cardiometabólicos, dentre eles
estão o aumento de gordura abdominal, a dislipidemia, a hiperglicemia e a
hipertensão arterial sistêmica. O exercício físico pode contribuir para alterar
o quadro da síndrome metabólica, entretanto o tipo de exercício, o volume e
a intensidade ideais ainda não estão claramente estabelecidos. Objetivo:
Analisar os efeitos de 24 semanas de exercícios físicos combinados nos
fatores de risco cardiometabólicos em mulheres com e sem síndrome
metabólica. Métodos: O estudo é um estudo experimental não randomizado
e não controlado com participação de 36 mulheres sedentárias, alocadas em
dois grupos, um com síndrome metabólica (CSM, n=22) e outro sem (SSM,
n=14). Dados sóciodemográficos foram coletados no início. As avaliações
antropométricas e dos fatores de riscos cardiometabólicos foram realizadas
antes e após a prática dos exercícios. O diagnóstico da síndrome metabólica
foi realizado com base nos parâmetros da IDF. Para a avaliação do riscos
cardiometabólicos consideraram-se os seguintes fatores: circunferência da
cintura (CC), relação cintura/estatura (RCE), pressão arterial sistólica (PAS)
e diastólica (PAD), HDL-c, triglicerídeos (TGL), glicemia de jejum, insulina
em jejum e o HOMA-IR. As participantes foram submetidas à 24 semanas de
exercício combinado (resistido em circuito + aeróbio) de intensidade
moderada, verificada por meio da percepção subjetiva de esforço, e
realizados com a utilização de equipamentos de baixo custo. Foram
realizadas análises estatísticas para comparar a diferença dos valores
médios dos fatores de riscos cardiometabólicos antes e após os exercícios.
Resultados: Na comparação entre os grupos, o CSM apresentou redução
significativa para os valores da massa corporal (p=0,02), IMC (p=0,02), PAS
(p=0,01), PAD (p<0,001), RCE (p<0,001). O grupo SSM não apresentou
alterações estatisticamente significativas em nenhum dos fatores de riscos
cardiometabólicos após a prática de exercícios combinados. Conclusão:
Concluímos que os exercícios combinados resultaram em reduções
significativas e clinicamente positivas para a PAS e PAD no grupo CSM.
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Hyperlipidemia and metabolic syndrome in schizophrenia:a study of the Northern Finland 1966 Birth CohortSaari, K. (Kaisa) 31 May 2005 (has links)
Abstract
Schizophrenia is associated with a shortened life expectancy and increased somatic comorbidity with e.g. cardiovascular disorders. The purpose of this study was to evaluate hyperlipidemia and metabolic syndrome in schizophrenia and thus find specific risk factors for excess mortality and morbidity.
The study population was a subsample of the Northern Finland 1966 Birth Cohort, a general population-based birth cohort. In 1997, 8,463 members of the cohort were invited to a clinical examination, where e.g. blood samples were taken after an overnight fast. Total cholesterol (TC), high-density lipoprotein (HDL), low-density lipoprotein (LDL) and triglycerides (TG) were determined. The following psychiatric diagnostic categories were used: 1) DSM-III-R schizophrenia (n = 31), 2) other psychoses (n = 21), 3) non-psychotic disorders (n = 104), 4) comparison group (n = 5,498), having no psychiatric hospital treatment.
Mean TC (5.5 mmol/l) and TG (1.5 mmol/l) were significantly higher in the schizophrenia group than in the comparison group (5.1 mmol/l and 1.2 mmol/l, respectively).
To evaluate serum lipid levels in subjects with and without antipsychotic medication the sample was analyzed according to used medication. The prevalence of hypercholesterolemia, high LDL cholesterol and hypertriglyceridemia was high in persons using antipsychotic medication (31%, 20% and 22%, respectively) compared to persons without such medication (12%, 10% and 7%, respectively).
We found higher triglyceride levels in patients who were ≤ 20 years old at the onset of schizophrenia (mean 1.7 mmol/l; N = 17) as compared with patients with later onset (mean 1.4 mmol/l; N = 14) or non-hospitalized controls (mean 1.2 mmol/l; N = 5,453). The difference between the first and third group was significant (p < 0.01), and there was a negative correlation between the age at onset and the level of serum triglycerides (r = -0.35, p = 0.05).
To evaluate the prevalence of metabolic syndrome, the subjects were assessed for the presence of metabolic syndrome according to the criteria of the National Cholesterol Education Program. The prevalence of metabolic syndrome was high in subjects with schizophrenia compared with the comparison group (19% vs. 6%, p = 0.010).
The results indicate an elevated risk for hyperlipidemia and metabolic syndrome in persons with schizophrenia or on antipsychotic medication. Regular monitoring of weight, serum lipid and glucose levels and blood pressure is important. Comprehensive efforts directed at controlling weight and improving physical activity are needed.
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Asociación entre síndrome metabólico y enfermedad nodular tiroidea en el Hospital Nacional Edgardo Rebagliati Martins en el año 2014Cornejo Champin, Raisa Amelia, Silva Caso, Wilmer Gianfranco, Soria Montoya, Andrea 02 February 2015 (has links)
Introducción: Pocos son los estudios que analizan la relación entre el síndrome metabólico y la enfermedad nodular tiroidea, tema en el que existe un vacío de conocimiento. El objetivo de este estudio es determinar la asociación entre síndrome metabólico y enfermedad nodular tiroidea en un hospital de Lima, Perú. Materiales y métodos: Estudio longitudinal, prospectivo, analítico, observacional de casos y controles, realizado en el Hospital Nacional Edgardo Rebagliati Martins en Lima - Perú. Un total de 182 pacientes se separaron como casos a los pacientes en los que se encontrara por lo menos un nódulo tiroideo detectado por ultrasonografía mayor a 3 mm (n=91) y como controles a los pacientes en los cuales se excluyera la presencia del nódulo de las características descritas por la misma técnica diagnostica (n=91). Se evaluaron el nivel y la fuerza de asociación entre la presencia de síndrome metabólico y cada uno de sus componentes por separado con la presencia de enfermedad nodular tiroidea. Resultados: El análisis bivariado muestra asociación significativa entre la presencia de nódulo tiroideo y síndrome metabólico con un OR de 2.56 (IC: 95% 1.41 a 4.66, p < 0.05). Se evidenció que los niveles de HDL bajo y la glicemia basal alterada se encuentran asociadas significativamente con la presencia de nódulo tiroideo, independientemente de la presencia de síndrome metabólico con OR de 2.81 ( IC: 95% 1.54 a 5.12, p<0.05) y 2.05 (IC:95% 1.10 a 3.78, p<0.05)
respectivamente. El análisis multivariado mantuvo la asociación entre nódulo tiroideo y el síndrome metabólico con un OR de 2.96 (IC: 95% 1,47 a 5,95 , p<0.05), así mismo con niveles de HDL bajo con un OR de 2.77 (IC:95 % 1,44 a 5,3, p<0.05) y con la glicemia basal alterada con un OR de 2,23 (IC:95%
1,14 a 4,34, p<0,05). Conclusiones: El Síndrome metabólico incrementa el riesgo de padecer enfermedad nodular tiroidea, específicamente la disminución de valores de HDL y la glicemia basal alterada fueron los factores en los que halló mayor asociación. / Introduction: Few studies analyses the relation between metabolic syndrome and thyroid nodular disease, subject in which there is a knowledge gap. The object of this study is to determinate the association between metabolic syndrome and thyroid nodular disease in a hospital in Lima, Peru. Materials and methods: A longitudinal, prospective, analytic, observational, case - control study, was performed “Hospital Nacional Edgardo Rebagliati Martins” in Lima- Peru. A total of 182 patients were separated as cases in which at least find a thyroid nodule detected by ultrasonography greater than 3 mm ( n = 91) and controls as patients in whom the presence of the node with the characteristics described was excluded by the same technique (n=91). The level and strength of association was evaluated between the presence of metabolic syndrome and each of its components by itself with the presence of thyroid nodular was evaluated. Results: Bivariate analysis shows significant association between the presence of thyroid nodule and metabolic syndrome with an OR of 2.56 (IC:95% 1.41 to 4.66, p < 0.05). Low levels of HDL and impaired fasting glucose are significant associated with the presence of thyroid nodule, independent of the presence of metabolic syndrome, with an OR of 2.81 (IC:95% 1.54 to 5.12, p<0.05) and 2.05 (IC: 95% 1.10 to 3.78, p<0.05)
respectively. The multivariate analysis maintained the association between thyroid nodule and metabolic syndrome with an OR of 2.96 (IC: 95% 1,47 to 5,95 , p<0.05); like was the low levels of HDL with an OR of 2.77 ( IC: 95% 1,44 to 5,3, p<0.05) and with impaired fasting glucose with an OR of 2,23 ( IC 95% 1,14 to 4,34, p<0,05).Conclusions: Metabolic syndrome increases de risk of having thyroid nodule disease. Low HDL levels and impaired fasting glucose were the factors with more association.
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Impacto da pressão arterial sobre os marcadores metabólicos, inflamatórios e hemodinâmicos em pacientes com síndrome metabólica / Impact of blood pressure on the metabolic, hemodynamic and inflammatory markers in patients with metabolic syndromeGil, Juliana dos Santos 17 December 2014 (has links)
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é uma condição clínica caracterizada pela agregação de fatores de risco cardiovascular em um mesmo indivíduo. No entanto, a definição da SM é heterogênea e baseada em opiniões de especialistas de diferentes Organizações Médicas. Além disto, não está claro o papel relativo de cada componente da SM ou se existe um componente de maior importância. A maior parte da literatura tem focado no papel da gordura abdominal como eixo principal da SM. No entanto, o potencial papel de um outro componente da SM - o aumento da pressão arterial (PA) - ainda é pouco estudado. O aumento da PA está frequentemente associado com um aumento da atividade simpática que por sua vez pode contribuir para a alterações cardiovasculares na SM. Avaliamos essa hipótese estudando indivíduos com SM de acordo com a presença (MS+PA) ou ausência (MS-PA) do critério de aumento da PA. Métodos: Estudamos 75 pacientes consecutivos com diagnóstico recente de SM (critérios da ATPIII). Foram excluídos pacientes com obesidade mórbida, hipertensão arterial grave, formas secundárias de hipertensão arterial, diabetes em tratamento, fumantes, doença crônica e uso regular de medicamentos (inclusive para hipertensão arterial e diabetes). Dividimos em 2 grupos de acordo com critério do aumento da PA. Exames de sangue em jejum foram colhidos para testes bioquímicos e para níveis de citocinas. Parâmetros antropométricos, avaliação hemodinâmica não invasiva (volume sistólico, debito cardíaco, resistência vascular sistêmica e distensibilidade das artérias) pelo Hypertension Diagnostics Incorporation (HDI), análise espectral derivada da medida da PA batimento-batimento (Finometer) e sensibilidade barorreflexa (BRS) foram medidas em todos os indivíduos. Resultados: Pacientes com SM+PA (N=30) tenderam a ser mais velhos (38±11 vs 45±9 anos; p=0.061) do que os com SM-PA (N=45). Não houve diferenças em relação ao sexo, raça e dados antropométricos inclusive índice de massa corpórea, medida da cintura e relação cintura quadril. Em relação aos pacientes com SM-PA, os pacientes com SM+PA tiveram níveis mais elevados de glicose (97±8 vs. 102±7 mg/dL, p=0,013), insulina (10±4 vs. 21±20.0 U/mL, p=0.007), índice de HOMAir (2,5±1.0 vs. 5,4±5,2, p=0.006), colesterol total (194±33 vs. 221±43mg/dL, p=0.001), LDL-c (119±27 vs. 145±39 mg/dL, p=0.002), triglicérides (130±51 vs. 176±65 mg/dL, p=0.005), acido úrico (4,6±1,2 vs. 5,6±1,3 mg/dL, p=0.001), HDL-c nas mulheres (51±10,6 vs. 43±7,6 mg/dL, p=0,002). Os indivíduos com SM+PA também tiveram os níveis mais elevados de RBP 4, PAI-1, interleucina 6, MCP-1 e os níveis de adiponectina foram mais baixos do que pacientes com SM-PA. Além disto, pacientes com SM+PA apresentaram maior resistência vascular, aumento da rigidez de grandes e pequenas artérias, aumento da atividade simpática e diminuição da sensibilidade barorreflexa do que aqueles com SM-PA. Vários destes parâmetros permaneceram independentemente associados com a presença de SM+PA na análise de regressão logística. Conclusões: Pacientes com SM+PA tiveram piores alterações metabólicas, pró-inflamatórias, pró-trombóticas, vasculares, hemodinâmicas e o controle autonômico quando comparados aos pacientes com SM-PA. Estes achados não foram influenciados por diferenças na composição corporal e reforçam não só a heterogeneidade da SM mas a importância relativa do aumento da PA neste contexto / Introduction: Metabolic syndrome (MS) is a clinical condition characterized by the aggregation of cardiovascular risk factors in the same individual. However, the definition of MS is heterogeneous and based on expert opinions from different Medical Organizations. Furthermore, it is unclear the relative role of each component of the SM or if there is a component of most importance. Most of the literature has focused on the role of abdominal fat as the main component of the MS. However, the potential role of another component of MS - increased blood pressure (BP) - is still poorly studied. The increase in BP is often associated with increased sympathetic activity which in turn may contribute to cardiovascular changes in MS. Evaluate this hypothesis by studying subjects with MS in according with the presence ( MS+ BP) or absence (MS-BP) of increased blood pressure criteria. Methods: We studied 75 consecutive patients with newly diagnosed MS (ATPIII criteria). Patients with morbid obesity, severe hypertension, secondary forms of hypertension, under diabetes treatment, smoking, chronic disease, regular use of medications (including hypertension and diabetes) were excluded. We divided into 2 groups according to criteria of increased BP. Fasting blood examinations were collected for biochemical tests and cytokine levels. Anthropometric, hemodynamic variables (stroke volume, cardiac output, systemic vascular resistance and elasticity of the arteries) by Hypertension Diagnostics Incorporation (HDI), analysis of BP (Finometer) and baroreflex sensitivity (BRS) were measured in all subjects. Results: Patients with MS - BP (N = 30) tended to be older (38 ± 11 vs 45 ± 9 years; p = 0.061) than those with MS-BP (N = 45). There were no differences with regard to sex, race, and anthropometric data including body mass index, waist circumference and waist-hip ratio. Compared to patients with SM-PA, patients with MS + BP had higher glucose levels (97 ± 8 vs. 102 ± 7 mg / dL, p = 0.013), insulin (10 ± 4 vs. 21 ± 20.0 U / ml, p = 0.007), homair index (2.5 ± 1.0 vs. 5.4 ± 5.2, p = 0.006), total cholesterol (194 ± 33 vs. 221 ± 43 mg / dl, p = 0.001) , LDL-c (119 ± 27 vs. 145 ± 39 mg / dl, p = 0.002), triglycerides (130 ± 51 vs. 176 ± 65 mg / dl, p = 0.005), urc acid (4.6 ± 1 2 vs. 5.6 ± 1.3 mg / dL, p = 0.001) and HDL-c in females (51 ± 43 vs. 10.6 ± 7.6 mg / dl, p = 0.002). Individuals with MS + BP also had the highest levels of RBP 4, PAI-1, interleukin-6, MCP-1 and adiponectin levels were lower than patients with MS-BP. Furthermore, patients with MS + BP had higher vascular resistance, increased stiffness of large and small asrteries, increased sympathetic activity and decreased baroreflex sensitivity than those with MS-BP. Several of these parameters remained independently associated with the presence of MS + BP in logistic regression analysis. Conclusions: Patients with MS + BP had worse metabolic, inflammatory pro, pro-thrombotic, vascular, hemodynamic and autonomic control compared with patients with MS-BP. These findings were not influenced by differences in body composition and reinforce not only the heterogeneity of MS but the relative importance of increased BP in this context
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Síndrome metabólica e sua associação com fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais em pessoas que vivem com HIV/aids / Metabolic syndrome and its association with sociodemographic, clinical, and behavioral factors in people living with HIV/AIDSCosta, Christefany Régia Braz 28 February 2018 (has links)
Trata-se de um estudo transversal, analítico, com objetivo avaliar a prevalência da síndrome metabólica e sua relação com fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais em pessoas que vivem com o HIV/aids (PVHA) acompanhadas ambulatorialmente no município de Ribeirão Preto-SP. A coleta de dados foi realizada em cinco Serviços de Atendimento Especializado (SAE) dos diferentes Distritos Sanitários no município, de outubro de 2014 a setembro de 2016. Foram incluídos pacientes que conheciam sua condição sorológica, idade igual ou superior a 18 anos de ambos os sexos; em uso da terapia antirretroviral (TARV) (mínimo seis meses), acompanhado ambulatorialmente; e excluídos indivíduos em situações de confinamento e histórico de doença cardiovascular. Uma amostra não probabilística, estratificada, foi formada por 340 indivíduos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, em sala privativa. Utilizou-se instrumento de caracterização sociodemográfica, clínica e comportamental construído para estudo, o Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antirretroviral en Personas com Infección por VIH y Sida (CEAT-VIH) para avaliação da adesão à TARV e um questionário de frequência alimentar intitulado \"Como está sua alimentação?\". Para avaliação da síndrome metabólica (SM) foram utilizados os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII) e da International Diabetes Federation (IDF). O projeto foi aprovado pelo comitê de ética sob protocolo nº CAAE. A prevalência de SM em PVHA através do critério IDF foi de 28,5% (n=97) e de 39,3% (n=134) pelo NCEP-ATPIII. Houve boa concordância entre os critérios (AC1=0,74). Os fatores que se associaram a SM foram: sexo, idade, escolaridade, estado civil, situação de trabalho, orientação sexual, tabagismo, não realização de atividades de lazer e hipertensão, diabetes e dislipidemia autodeclaradas. O aumento do índice de Massa Corpórea (IMC), do risco cardiovascular, dos lípides e da glicemia também se associou. Além do maior tempo de uso da TARV, maior tempo de diagnóstico do HIV, a carga viral e ao uso da TARV da classe dos inibidores de protease (IP). Foram fatores preditores de SM: sexo feminino; escolaridade menor ou igual a oito anos; IMC com sobrepeso, obesidade grau I e obesidade grau II; baixo HDL-c; triglicerídeos limite, alto e muito alto; tolerância à glicose diminuída e diabetes mellitus; alto risco cardiovascular e maior tempo de TARV. Os fatores de proteção foram orientação homossexual e o maior tempo de diagnóstico do HIV. Conclui-se que as PVHA no município de Ribeirão Preto, acompanhadas ambulatorialmente, apresentam significativa prevalência de SM e diversos fatores associados. Assim, faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias para o atendimento a essa população, com foco na promoção de hábitos saudáveis, considerando seus determinantes sociais, clínicos e comportamentais, bem como o diagnóstico e tratamento precoce da SM visando à prevenção de eventos cardiovasculares / This is a cross-sectional analytical study and it aims to evaluate the prevalence of metabolic syndrome and its relation to sociodemographic, clinical, and behavioral factors in people living with HIV/AIDS outpatient followed in Ribeirão Preto- São Paulo. Data collection was carried out in five Specialized Care Services (SAE) of different Health Districts in the city, from October 2014 to September 2016. Patients who knew their serological status, aged 18 years or older of both sex; in the use of antiretroviral therapy (ART) (at least six months), and outpatient followed were included in this study. Individuals in situations of confinement and history of cardiovascular disease were excluded. A non-probabilistic, stratified sample consisted of 340 people. Data were collected through individual interviews, in a private room. The following instruments were utilized in this study: the sociodemographic, clinical, and behavioral characterization instrument; the Assessment of Adherence to Antiretroviral Therapy Questionnaire in People with HIV Infection and AIDS (CEAT-VIH) to assess adherence to ART; and a questionnaire of food frequency titled as \"How is your food?\". To evaluate the metabolic syndrome (MS), the criteria by the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII) and the International Diabetes Federation (IDF) were used. The project was approved by the ethics committee under protocol No. CAAE. The prevalence of MS in people living with HIV/AIDS through IDF was 28.5% (n = 97) and 39.3% (n = 134) by NCEP-ATPIII. There was good agreement between the criteria (AC1 = 0.74). The factors associated with MS were gender, age, scholarity, marital status, work status, sexual orientation, smoking, non-leisure activities and hypertension, diabetes, and self-reported dyslipidemia. The increase in Body Mass Index (BMI), cardiovascular risk, lipids and glycemia was also associated. In addition to the longer time of HAART use and to diagnose HIV, to the viral load and the use of protease inhibitor (PI) HAART. Predictors of MS were female sex; less than or equal to eight years of scholarity; Overweight BMI, grades I and II obesity; low HDL-c; triglycerides limit, high and very high; decreased glucose tolerance, and diabetes mellitus; high cardiovascular risk and longer time of ART. The protective factors were homosexual orientation and the longer time of HIV diagnosis. It is concluded that the PLHA in the city of Ribeirão Preto, outpatient followed, present a significant prevalence of MS and several associated factors. Thus, it is necessary to develop strategies to care for this population, focusing on the promotion of healthy habits, considering their social, clinical, and behavioral determinants, as well as the diagnosis and early treatment of MS, aiming at the prevention of cardiovascular events
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Efeitos da suplementação de manteiga e margarinas no metabolismo lipídico e inflamação de portadores de síndrome metabólica que mantiveram seus hábitos usuais de vida / Effects of butter and margarines supplementation in the lipid metabolism and inflammation of metabolic syndrome individuals in free living stateMiguel, Ana Carolina Moron Gagliardi 09 February 2010 (has links)
Introdução: O consumo de manteigas e margarinas faz parte do hábito alimentar da população e é uma forma eficaz de suplementação de ácidos graxos. No entanto, até o momento se desconhece os efeitos de ácidos graxos saturados, trans, monoinsaturados, poliinsaturados e de fitosteróis no perfil lipídico, inflamatório, de marcadores de disfunção endotelial e no metabolismo da HDL em indivíduos com síndrome metabólica (SM). Objetivo: Examinar os efeitos do consumo diário de manteiga, margarina com ácido graxo trans, margarina com fitosterol e margarina sem ácido graxo trans, em quantidades recomendadas por diretrizes, sobre: 1) o perfil lipídico, apolipoproteínas (Apo), marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial e transferência de lipídeos para HDL, em indivíduos com SM, sem alterar seus hábitos usuais de vida, 2) a associação desses parâmetros com a composição nutricional das dietas dos indivíduos estudados. Métodos: Este estudo foi randomizado, cego, onde 100 indivíduos receberam porções diárias isocalóricas de manteiga ou margarina com ácido graxo trans ou margarina com fitosterol ou margarina sem ácido graxo trans em adição às suas dietas usuais, por 5 semanas. Foram determinados: perfil lipídico, Apos, marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial, LDL pequenas e densas e transferências de lipídeos para a HDL. Diferenças entre os grupos foram avaliados por ANOVA. Resultados: A amostra final foi composta por 66 indivíduos (63,6% mulheres, idade média 47,6 anos). Houve redução de -10,3% na Apo B (p=0,043) e de -15,2% na razão Apo B/Apo A-I (p=0,034) após consumo de margarina com fitosterol. Não foram verificadas diferenças significativas nos lípides após consumo de manteiga, margarina com trans ou margarina sem trans. Transferências de fosfolípides foram reduzidas no grupo margarina com fitosterol (-4,7% vs. margarina com trans p=0,037); no grupo margarina sem trans foram reduzidas as transferências de: colesterol éster (-27% vs. manteiga e margarina com trans p=0,002), triglicérides (-43,3% vs. outros grupos p<0,001) e colesterol livre (-16,4%, vs. margarina com trans e margarina com fitosterol p=0,006). Não foram verificadas alterações significantes nos marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial entre os grupos. Associações foram observadas entre os marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial e consumo de lipídeos totais, ácidos graxos saturados, mono e poliinsaturados, colesterol, além de consumo energético e de carboidratos. As transferências de lipídeos para HDL associaram-se inversamente com o consumo de fibra alimentar. Conclusão: Nossos resultados indicam que o consumo de manteiga, margarina com ácido graxo trans e margarina sem ácido graxo trans, nas quantidades estudadas, por indivíduos com síndrome metabólica que não alteraram seus hábitos usuais de vida, não modificam o perfil lipídico ou marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial. O consumo de margarina com fitosterol e margarina sem trans nas quantidades recomendadas reduziram respectivamente a concentração de Apo B e a habilidade da HDL de receber lípides. Os marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial associaram-se com o consumo de gorduras e carboidratos, sugerindo que dietas ricas em gorduras e calorias podem modular a resposta inflamatória em indivíduos com SM. / Introduction: The consumption of butter and margarines are part of population dietary habits and is an effective form of fatty acid supplementation. However, the effects of saturated, trans, monounsaturated and polyunsaturated fatty acids and of plant sterol supplementation in the lipid profile, inflammation and endothelial dysfunction markers, and in the metabolism of HDL in individuals with the metabolic syndrome (MS) are unknown. Objective: Examine the effects of daily servings of butter, trans fat margarine, no trans fat margarine, and plant sterol margarine, within guideline recommended amounts, on: 1) plasma lipids, apolipoproteins (Apo), biomarkers of inflammation and endothelial dysfunction and on the lipid transfer of radioactive lipids to HDL particles in free-living subjects with the MS, 2) to analyze the association of these parameters with the nutritional composition of the individuals\' diets. Methods: This was a randomized, single-blind study where 100 MS subjects received isocaloric servings of butter, trans fat margarine, no-trans fat margarine or plant sterol margarine in addition to their usual diets for 5 weeks. The main outcome measures were plasma lipids, Apo, inflammatory and endothelial dysfunction markers, small dense LDL cholesterol concentration and in vitro radioactive lipid transfer from cholesterol-rich emulsions to HDL. Difference among groups was evaluated by ANOVA. Results: Sixty-six subjects completed the study (63.6% women, mean age 47.6 years). There was a significant reduction in Apo B (-10.3 %, p=0.043) and in the Apo B/A-1 ratio (-15.2%, p=0.034) with plant sterol margarine. No changes in plasma lipids were noticed with butter, trans fat margarine and no-trans fat margarine. Transfer rates of lipids to HDL were reduced in the plant sterol margarine group: phospholipids -4.7% (p=0.037 vs. trans fat margarine) and in the no-trans fat margarine group: triglycerides -43.3%, (P<0.001 vs. other groups), cholesterol ester -27% (p=0.002 vs. butter and trans fat margarine) and free cholesterol -16.4% (p=0.006 vs. trans fat and plant sterol margarine). No significant effects were noted on inflammatory and endothelial dysfunction markers concentrations among the groups. An association was observed among the inflammatory markers and of endothelial dysfunction and the consumption of total lipids, saturated, monounsaturated and polyunsaturated fatty acids, cholesterol, energy consumption and carbohydrates. The transfer rates of lipids to HDL were inversely associated with the consumption of dietary fiber. Conclusions: In free living subjects with the MS the consumption of butter, trans fat margarine and no-trans fat margarine, within recommended amounts did not modify the lipid profile or markers of inflammation and endothelial dysfunction. The consumption of plant sterol and no-trans fat margarines reduced respectively Apo B concentrations and the ability of HDL to accept lipids. The inflammatory and endothelial dysfunction markers were positively associated with the consumption of fats and carbohydrates suggesting that diets rich in fats and calories can modulate inflammation in subjects with the MS.
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