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Enterocolite necrosante em recém-nascidos de muito baixo peso: a influência da nutrição enteralKIMAK, Karine Santos 28 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-28 / A enterocolite necrosante é uma importante causa de morbimortalidade neonatal em prematuros, principalmente nos recém-nascidos de muito baixo peso. Apesar de a enterocolite necrosante apresentar etiologia multifatorial, a dieta enteral tem sido implicada como um dos principais fatores associados e não há consenso sobre quando deve ser iniciada, como deve progredir, nem a sua relação com a ocorrência da doença. Assim, este estudo teve por objetivo avaliar se o padrão da nutrição enteral influencia a ocorrência da enterocolite necrosante em recém-nascidos de muito baixo peso. Trata-se de um estudo do tipo caso-controle realizado com uma amostra de 1028 recém-nascidos com peso de 750 a 1500g admitidos em uma unidade neonatal de alto risco, no período de janeiro de 2003 a maio de 2008. “Casos” foram as crianças nascidas de muito baixo peso que tiveram o diagnóstico de enterocolite até 30 dias de vida e “controles” os recém-nascidos que não desenvolveram a doença neste período. Foram excluídas as crianças que foram a óbito nas primeiras 24 horas de vida, com presença de malformações congênitas graves, síndromes genéticas e/ou infecções congênitas diagnosticadas ao nascimento. O desfecho foi a ocorrência de enterocolite confirmada pelo estágio ≥2 do critério de Bell modificado. As variáveis explicativas relacionadas ao padrão nutricional foram: a idade de início da dieta enteral, progressão da dieta, tipo de dieta, atingir dieta enteral plena no primeiro mês de vida e uso da nutrição parenteral. As co-variáveis maternas foram: realização de pré-natal, ocorrência de hipertensão e eclâmpsia, corioamnionite, uso de corticóide antenatal e tipo de parto; e as relacionadas ao recém-nascido: idade gestacional, sexo, peso ao nascer, estado nutricional, índice de Apgar, uso de antibióticos, catéter umbilical, indometacina, fentanil, droga vasoativa, oxigênio, ventilação mecânica, ranitidina e a persistência do canal arterial. Dos 1028 recém-nascidos, 55 (5,4%) evoluíram com enterocolite. As variáveis que influenciaram significantemente a ocorrência de enterocolite necrosante na análise univariada foram: uso do leite materno exclusivo por menos de sete dias (OR 5,09; p=0,004), não atingir a dieta enteral plena em até 30 dias de vida (OR 3,82; p<0,001), o uso da nutrição parenteral (OR 2,56; p=0,007), uso de antibiótico (OR 6,26; p=0,007) e a persistência do canal arterial (OR 1,91; p=0,05). Uso de leite materno por mais de 7 dias e de drogas vasoativas, atingir dieta enteral plena durante o primeiro mês e não usar nutrição parenteral se mostraram como fatores de proteção à doença e mantiveram significantes na análise de regressão logística multivariada. O uso do leite materno deve ser preconizado na nutrição enteral de recém-nascidos. Iniciar a dieta enteral precocemente e progredir mais rápido para atingir a dieta enteral plena antecipadamente podem ajudar a reduzir a ocorrência de enterocolite.
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Enterocolite necrosante em recém-nascidos de muito baixo peso: tendência, fatores associados e papel dos probióticos na prevençãoDuque de Almeida Braga, Taciana 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROF FERNANDO FIGUEIRA / A enterocolite necrosante (ECN) é uma doença grave, adquirida, que acomete
preferencialmente recém-nascidos prematuros, caracterizada por inflamação e necrose do
trato digestório podendo evoluir para perfuração. Devido a sua rápida evolução com elevada
taxa de morbiletalidade, a prevenção da sua ocorrência vem sendo uma prioridade dos estudos
no período neonatal. Esta tese objetivou investigar a eficácia de uma estratégia de prevenção
da ECN, de conhecer a frequência de sua ocorrência e dos fatores associados a esta afecção.
Inicialmente foi realizado um ensaio clínico randomizado, controlado e duplo cego na UTI
neonatal do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), no período de
maio de 2007 a maio de 2008, com o objetivo de avaliar a eficácia do uso de probióticos na
prevenção da ECN em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Foram estudadas 231
crianças com peso de nascimento entre 750g e 1499g, sendo 119 no grupo com probióticos e
112 no grupo controle. O grupo com probióticos recebeu, a partir do segundo dia de vida,
doses diárias de Lactobacilos casei e Bifidobacterium breve (3,5 x 107 a 3,5 x 109 UFC)
adicionado ao leite humano de banco de leite, por um período de 30 dias, ou até a alta ou
óbito considerando o que ocorresse primeiro. O grupo controle recebeu no mesmo horário, 3
ml de leite humano do banco de leite sem adição dos probióticos. ECN confirmada (estágio
2 pelo critério de Bell) ocorreu apenas no grupo controle (4/112) (p= 0,05). O tempo para
atingir a dieta enteral plena (150ml/kg/dia), considerado um indicador indireto da avaliação da
motilidade intestinal, foi significantemente mais curto no grupo que utilizou os probióticos.
Em seguida realizamos no mesmo serviço, um estudo longitudinal, retrospectivo, com coleta
de dados através de consulta em prontuários de 1028 RNMBP, com o objetivo de conhecer a
tendência de ocorrência da ECN, no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2007 e, dos
fatores associados a esse desfecho. Observou-se que houve um aumento da população de risco
para a ECN sem haver uma tendência de ascensão da sua ocorrência. Foi observado tendência
de aumento da utilização de corticóide antenatal e de leite humano, fato que pode ter
contribuído para evitar um aumento da frequência dessa doença. O uso prévio de antibióticos
esteve significantemente associado à ocorrência de ECN. Concluímos que o uso de
probióticos preveniu a ocorrência de ECN e especulamos que o seu efeito protetor pode se dá
através da melhora da motilidade intestinal. A ocorrência de ECN foi variável no período de
cinco anos, entretanto, um período maior de observação é necessário para uma melhor
compreensão do comportamento dessa doença no serviço. Por tratar-se de doença com
etiopatogenia complexa, várias intervenções devem ser tentadas visando a sua prevenção.
Medidas que favoreçam a instalação ou manutenção de uma microbiota fisiológica, como o
uso racional de antibióticos, maior consumo de leite humano e uso de probióticos podem ser
benéficas
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Mortalidade neonatal e muito baixo peso ao nascerPEREIRA, Claudia Roberta Miranda January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Introdução: A mortalidade infantil é um indicador clássico de saúde da população,
sendo, também considerada um evento traçador da qualidade dos serviços de
saúde. Nas últimas décadas tem ocorrido um declínio da mortalidade infantil no
Brasil, com mais evidência no componente pós-neonatal. O recém-nascido com
muito baixo peso ao nascer tem contribuído para a maioria das mortes no período
neonatal, tornando este grupo foco de atenção em estudos que visam contribuir para
diminuição desta mortalidade. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura sobre os
modelos hierarquizados de determinação da mortalidade neonatal, as causas
básicas de óbito no período de 2002 a 2006 e apresentar os resultados de uma
pesquisa sobre a mortalidade em nascidos vivos com muito baixo peso no Hospital
Agamenon Magalhães, com a análise das características socioeconômicas,
assistenciais e biológicas dos óbitos intra-hospitalares de acordo com o peso ao
nascer e a identificação das causas básicas das mortes. Método: A revisão foi
baseada em pesquisa bibliográfica no Medline, Scielo, Lilacs e Pubmed utilizando-se
os termos mortalidade neonatal , muito baixo peso ao nascer e causa de morte .
Foram também consultadas publicações oficiais do Ministério da Saúde, e
dissertações brasileiras. Para o artigo original, desenvolveu-se num estudo tipo corte
transversal de base populacional, abrangendo todos os óbitos em crianças com
peso ao nascer entre 500 e 1499g, ocorridos na maternidade no Hospital Agamenon
Magalhães que vieram a óbito entre 2002 a 2006. Os dados sobre os 609 nascidos
vivos e 232 óbitos foram provenientes do Sinasc e do SIM, foram coletados no
núcleo de epidemiologia do hospital e integrados pela técnica de linkage.
Considerando as variáveis disponíveis foram selecionadas para o estudo: o peso ao
nascer, idade por ocasião do óbito, causa básica do óbito e variáveis referentes ao nível distal, intermediário e proximal de determinação da mortalidade neonatal.
Resultados: Entre 2002 e 2006, ocorreram 232 óbitos em nascidos vivos com
muito baixo peso, correspondendo a um coeficiente de mortalidade hospitalar de 381
por 1000 NV. Este coeficiente foi 3,6 vezes maior no grupo com peso entre 500-
999g em comparação com o grupo com peso entre 1000-1499g. Entre as variáveis
analisadas apresentaram diferença estatisticamente significante entre os dois grupos
de peso: Baixo número de consultas no pré-natal, parto vaginal, Apgar baixo no
primeiro minuto, idade gestacional baixa e presença de malformação congênita ao
nascer. A principal causa básica foi as afecções perinatais (90,5%) seguida pelas
malformações congênitas (8,6%). Conclusões: A mortalidade intra-hospitalar
predominou em crianças com peso abaixo de 1000g, nascidas de parto vaginal, com
hipóxia ao nascer, prematuros extremos e filhos de mulheres com baixo número de
consultas de pré-natal, tendo como principais causas básicas, afecções sensíveis à
melhoria da atenção à gestante e ao recém-nascido
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Amamenta??o de rec?m-nascidos muito prematuros : cada semana conta / Breastfeeding very preterm babies : every week countsOliveira, Mariana Gonz?lez de 25 January 2018 (has links)
Submitted by PPG Pediatria e Sa?de da Crian?a (pediatria-pg@pucrs.br) on 2018-03-13T12:49:41Z
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Previous issue date: 2018-01-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Objectives: to investigate if exclusive breastfeeding at discharge of very low birth weight preterm infants would be reduced in mothers who expressed breast milk less frequently. To assess clinical factors associated with exclusive breastfeeding failure at discharge of very low birth weight preterm infants. Methods: prospective cohort study, including infants with gestational age ? 30 weeks and / or birth weight ? 1500g. Patients with genetic syndromes, malformations, absolute contraindications to breast milk or those who died were excluded. Patients were divided into two groups, according to times when mothers could express milk at home (Group 1) or not (Group 2). Dependent variable was diet at discharge (exclusive breastmilk, breastmilk and supplement, exclusive supplement) and independent variables were evaluated through Student's t test (parametric quantitative), Mann-Whittney (non- parametric quantitative) and exact test of Fischer (categorical variables) in a univariate model. The variables with p <0.05 were included in a logistic regression model. The project was approved by the institution?s ethics committee. Results: of the 433 patients followed up until hospital discharge, 147 were included in Group 1 and 286 in Group 2. Group 2 received prenatal corticosteroids more frequently, had lower gestational age, higher frequency of enterocolitis and remained hospitalized longer (p <0.001). Group 2 patients received less exclusive breast milk at discharge (p = 0.01). The reduction with increasing patients using formula to complement breast milk (p = 0.04). In a multivariate logistic regression model, only corrected age remained independently associated with exclusive breastfeeding failure at discharge. Conclusion: less opportunities to stimulate milk expression and longer hospital stay are associated with reduction of exclusive breastfeeding at discharge. Each additional week of hospitalization reduces the chance of exclusive breastfeeding by 10%. / Objetivos: investigar se houve redu??o no aleitamento materno exclusivo na alta de prematuros de muito baixo peso associada a redu??o da frequ?ncia de esgota do leite. Descrever fatores cl?nicos associados ? falha do aleitamento materno exclusivo na alta de prematuros de muito baixo peso. M?todos: estudo de coorte prospectivo, incluindo prematuros com idade gestacional ? 30 semanas e/ou peso de nascimento ? 1500g. Foram exclu?dos portadores de s?ndromes gen?ticas, malforma??es, contraindica??es absolutas ao leite materno ou que evolu?ram ao ?bito. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com o per?odo de tempo em que as m?es podiam trazer leite ordenhado em casa (Grupo 1) ou s? podia ser utilizado o leite retirado no hospital (Grupo 2). A vari?vel dependente foi a dieta no momento da alta (leite materno exclusivo, leite materno e complemento, complemento exclusivo) e as independentes foram avaliadas atrav?s deTeste t de Student (quantitativas param?tricas), Mann-Whittney (quantitativas n?o-param?tricas) e teste exato de Fischer (vari?veis categ?ricas) em modelo univariado. As vari?veis com p<0,05 foram inclu?das em modelo de regress?o log?stica. O projeto foi aprovado no comit? de ?tica. Resultados: do total de 433 pacientes acompanhados at? a alta hospitalar, 147 foram inclu?dos no Grupo 1 e 286 no Grupo 2. O Grupo 2 recebeu corticoides com maior frequ?ncia, apresentavam menor idade gestacional, maior frequ?ncia de enterocolite e permaneceram internados por mais tempo, pela idade corrigida na alta (p<0,001). Os pacientes do Grupo 2 receberam menos leite materno exclusivo na alta (p=0,01). A redu??o se deu ?s custas do aumento de aleitamento misto (p=0,04). Quando colocado em modelo de regress?o log?stica, apenas a idade corrigida permaneceu associada de forma independente ? falha de aleitamento materno exclusivo na alta. Conclus?o: a menor frequ?ncia de est?mulo para ordenha e o maior tempo de interna??o hospitalar est?o associados ? redu??o do aleitamento materno exclusivo na alta. Cada semana adicional de interna??o, reduz em 10% a chance de aleitamento materno exclusivo na alta.
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Hemorragia pulmonar em prematuros de extremo baixo peso : fatores de risco e tratamentoIepsen, Juliane 29 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-29 / OBJECTIVES : To assess the association between fluid management and the occurrence of pulmonary hemorrhage in extremely low birth weight infants. To investigate prenatal conditions (as corticosteroid and intrauterine growth restriction) and postnatal conditions (as surfactant and patent ductus arteriosus) as possible risk factors for pulmonary hemorrhage in premature infants. PATIENTS AND METHODS : A retrospective case-control study was conducted through analysis of medical records, in the Neonatal Intensive Care Unit of Hospital S?o Lucas da PUCRS, Porto Alegre, Brazil, including the period between 2003 and 2013. All infants with birth weight less than or equal to 1000 g who developed a clinical picture of massive pulmonary hemorrhage were eligible for the study. Infants without pulmonary hemorrhage, at the same range of weight and/or gestational age, born consecutively to each case, were selected as controls. RESULTS : Fifty-six preterm infants, 28 cases and 28 controls, participated in the study. Patients with pulmonary hemorrhage had higher in-hospital mortality, occurring 23 deaths (82.1%), when compared with controls, who had 12 deaths (42.9%) (p=0.006). Intracranial hemorrhage was diagnosed in 12 of 28 cases (48%) and in four of 28 control patients (14%) (p=0.01). Diuresis in the second day of life was lower in the pulmonary hemorrhage group (2.5 mL/kg/h) compared with controls (3.5 mL/kg/h) (p=0.019). In the group of cases, reduction of the infused volume was associated with the outcome: of the 21 patients who had fluid restriction, 15 (71.5%) survived to pulmonary hemorrhage, whereas all patients in whom the reduction in volume was not performed had pulmonary hemorrhage-related death (p=0.003). Volume reduction associated with the use of diuretic was also associated with lower risk of death from pulmonary hemorrhage: in 14.2% of those who used this combination and 69.2% of those who did not use, death due to pulmonary hemorrhage occurred (p=0.006). These results suggest that fluid retention may be associated to the occurrence of pulmonary hemorrhage and that the management with infused volume restriction and diuretic administration shortly after the start of pulmonary hemorrhage can be effective in reducing mortality. / OBJETIVOS : Avaliar a associa??o entre o manejo h?drico e a ocorr?ncia de hemorragia pulmonar em rec?m-nascidos prematuros de extremo baixo peso. Investigar condi??es pr?-natais (como uso de corticoide e restri??o do crescimento intrauterino) e p?s-natais (como uso de surfactante e persist?ncia do canal arterial) como poss?veis fatores de risco para hemorragia pulmonar em prematuros. PACIENTES E M?TODOS : Foi realizado um estudo tipo caso-controle retrospectivo, por meio da an?lise de prontu?rios, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital S?o Lucas da PUCRS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, abrangendo o per?odo entre 2003 e 2013. Todos os rec?m-nascidos com peso de nascimento de 1000 g ou menos que apresentaram quadro cl?nico de hemorragia pulmonar maci?a foram eleg?veis para o estudo. Rec?m-nascidos sem hemorragia pulmonar, da mesma faixa de peso e/ou idade gestacional, nascidos consecutivamente a cada caso, foram selecionados como controles. RESULTADOS : Participaram deste estudo 56 rec?m-nascidos prematuros, sendo 28 casos e 28 controles. Os pacientes que tiveram hemorragia pulmonar apresentaram maior mortalidade intra-hospitalar, ocorrendo 23 ?bitos (82,1%), em compara??o aos controles, que totalizaram 12 ?bitos (42,9%) (p=0,006). Hemorragia intracraniana foi diagnosticada em 12 dos 28 casos (48%) e em quatro dos 28 controles (14%) (p=0,01). A diurese do segundo dia de vida foi menor no grupo com hemorragia pulmonar (2,5 ml/kg/h) em compara??o aos controles (3,5 ml/kg/h) (p=0,019). No grupo de casos, a redu??o do volume h?drico infundido associou-se ao desfecho: dos 21 pacientes que tiveram restri??o h?drica, 15 (71,5%) sobreviveram ? hemorragia pulmonar, enquanto todos os pacientes em que n?o foi realizada a redu??o de volume tiveram ?bito relacionado ? hemorragia pulmonar (p=0,003). A redu??o de volume associada ao uso de diur?tico tamb?m foi associada a menor risco de morte pela hemorragia pulmonar, sendo que em 14,2% dos que usaram essa combina??o e em 69,2% dos que n?o usaram, ocorreu ?bito devido ? hemorragia pulmonar (p=0,006). CONCLUS?ES : Os resultados sugerem que a reten??o h?drica pode estar associada ? ocorr?ncia de hemorragia pulmonar, e que o manejo com restri??o de volume infundido e administra??o de diur?ticos, logo ap?s o in?cio da hemorragia, pode ser efetivo na redu??o da mortalidade.
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Seguimento longitudinal do crescimento de prematuros com peso de nascimento menor de 1.500 gramasRover, Milene de Moraes Sedrez 13 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-13 / The increasing survival of preterm infants with birth weight below 1500 grams (VLBW) determines the need for a focus on care and follow-up of this group after discharge from the Neonatal Intensive Care Unit (NICU). Based on the high morbidity rate and changes in the growth of these children, the growth follow-up of the VLBW preterm is turned into an essential tool for monitoring its health. Thus, this study aims to: evaluate the growth of the VLBW preterm from birth to 12 months of Corrected Age (CA) after the NICU s discharge; describe the Z score profile of the anthropometric variables from birth to 12 months of CA; identify events that have influenced the Extra Uterine Growth Restriction (EUGR) during hospitalization and in the 12 month period of follow-up; identify the morbidities that have influenced the growth of the VLBW preterm. It is a quantitative, observational, longitudinal, retrospective and cross sectional study, which was realized in High Risk Follow up Ambulatory. The study enrolled 71 children who were attended between 2006-2013, with birth weight below 1500 g; admitted to the NICU at birth and had at least three outpatient visits in the following periods: period I up to 3 months of CA; period II between 4-6 months of CA and period III between 7-12 months of CA. In order to classify the relation Weight/Gestational Age (GA) the Fenton and Kim s curve was used. Besides, to calculate the Z score, the Research Bulk Calculator and the Anthro calculators were used. The variables were analyzed by logistic regression with XLSTAT program. The GA average was 29.4 weeks; 36 (51%) PT male, 50 (70%) PT babies the weight was Appropriate for GA (AGA). During hospitalization, 43 (61%) babies used Parenteral Nutrition. The weight score Z average at birth was -0.95; at the hospital discharge -3.05; in period I -2.4; period II -1.8; period III -1.2. The height at birth was -1.21, at discharge -2.23; -2.5, -1.8 and -1.1 for the periods I, II and III, respectively. Regarding the Head Circumference (HC): Z score at birth was -0.71; at discharge -1.5; and monitoring -1.1, -0.8 and -0.5, respectively in the periods I, II and III. Presenting AGA birth weight, shorter hospitalization and percentage of lost weight during the hospitalization, reduce the chance for EUGR. In the follow up period, the occurrence of metabolic bone disease, retinopathy of prematurity, gastro esophageal reflux and hospitalization, increase the EUGR chance. Despite of the substantial reduction in the Z score during hospitalization, there was a progressive improvement during follow up in this score in the three anthropometric variables, especially in the HC. At 12 months of CA 86% of infants were with Z score above -2 in relation to HC. Thus, it was possible to verify the importance of nutrition in the neonatal period, as well as, the proper and systematic follow-up in order to minimize the consequences and changes in the growth caused by prematurity, focusing on the full potential of preterm. / A crescente sobrevida de Prematuros (PT) com peso ao nascimento abaixo de 1.500 gramas (PTMBP) determina a necessidade do enfoque no atendimento e acompanhamento desse grupo após alta da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Frente ao elevado índice de morbidades e alterações no crescimento dessas crianças, o acompanhamento do crescimento infantil do PTMBP se traduz em ferramenta essencial à vigilância à sua saúde. Nesse contexto, têm-se como objetivos: avaliar o crescimento do PTMBP do nascimento aos doze meses de Idade Corrigida (IC) após a alta da UTIN; descrever o perfil do escore Z das variáveis antropométricas do nascimento até aos 12 meses de IC; identificar intercorrências que influenciaram o Retardo de Crescimento Extrauterino (RCEU) durante a internação e no período de 12 meses de seguimento ambulatorial; identificar as morbidades que influenciaram o crescimento dos PTMBP. Estudo quantitativo, observacional, longitudinal, retrospectivo e de corte transversal, realizado em Ambulatório de Seguimento de Alto Risco. Participaram do estudo 71 crianças atendidas entre 2006 a 2013, nascidas com peso menor de 1.500 g; que ficaram internadas na UTIN ao nascimento e realizaram pelo menos três consultas ambulatoriais, nos seguintes períodos: período I - até 3 meses de IC; período II - entre 4 a 6 meses de IC e período III - entre 7 a 12 meses de IC. Para relação Peso/Idade Gestacional (IG) foi utilizada a curva de Fenton e Kim. O escore Z obteve-se na Calculadora de Pesquisa em Massa disponível em: http://www.ucalgary.ca/fenton/ e calculadora Anthro. As variáveis foram analisadas por meio da regressão logística com o programa XLStat 2014. A IG média foi de 29,4 semanas, 36 (51%) masculinos, 50 (70%) PT eram Adequados para a IG (AIG). Na internação, 43 (61%) PT fizeram uso de Nutrição Parenteral (NP). Média do escore Z do peso ao nascimento: -0,95; na alta hospitalar: -3,05; no período I: -2,4; no período II: -1,8; no período III: -1,2. A média da estatura foi: -1,21 ao nascimento; -2,23 na alta; -2,5, -1,8 e -1,1 nos períodos I, II e III, respectivamente. Em relação ao Perímetro Cefálico (PC): escore Z ao nascimento foi -0,71; na alta: -1,5; e seguimento: -1,1, -0,8 e -0,5, respectivamente nos períodos I, II e III. Apresentar o peso AIG, menor tempo de internação na UTIN e porcentagem de peso perdido na hospitalização, reduz a chance de RCEU. No seguimento ambulatorial, a ocorrência de doença metabólica óssea, retinopatia da prematuridade, refluxo gastroesofágico e reinternação, aumentam a chance de RCEU. Apesar da importante queda do escore Z durante a internação, houve melhora progressiva durante o seguimento ambulatorial nos índices de escore Z das três variáveis antropométricas, principalmente do PC. Sendo que com 12 meses de IC, 86% das crianças acompanhadas estavam com escore Z acima de -2 em relação ao PC. Verifica-se a importância da nutrição no período neonatal, assim como, do seguimento ambulatorial adequado e sistematizado, visando minimizar as sequelas e alterações no crescimento advindas da prematuridade, na busca de alcançar todo o potencial do RNPT.
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Avaliação do crescimento somático do cerebelo de pré-termos de muito baixo peso realizado pela medida do diâmetro transverso cerebelarJaeger, Eduardo January 2010 (has links)
Introdução: Há pouca informação a respeito do crescimento cerebelar em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Tradicionalmente as funções cerebelares são relatadas como controle do tônus, postura e coordenação da atividade motora. Entretanto, há um incremento de evidências da implicação do cerebelo na cognição, linguagem, memória e aprendizagem motora. No pré-termo com seqüelas neurológicas, o cerebelo está relacionado com alterações cognitivas e distúrbios emocionais. Objetivo: Avaliar o crescimento cerebelar do nascimento até o termo em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Comparar o diâmetro transverso cerebelar (DTC) de recémnascidos a termo com recém-nascidos de muito baixo peso na idade corrigida correspondente ao termo. Método: RNMBP foram incluídos seqüencialmente no estudo e seus DTCs foram medidos por ultrassonografia craniana nas primeiras 48 horas após o nascimento e no momento da alta hospitalar de todos. A fossa posterior foi examinada através da fontanela Mastóidea usando o aparelho de US GE LOGIC 5 e a medida do DTC realizada no plano coronal. O grupo controle foi formado por recém-nascidos a termo normais com idade gestacional pareada com a idade gestacional pós menstrual corrigida dos RNMBP,sendo seus DTCs medidos nas primeiras 48 horas após o nascimento. Idade gestacional, peso de nascimento, perímetro cefálico e idade da alta foram obtidos dos RNMBP; e idade gestacional, peso de nascimento e perímetro cefálico dos recém-nascidos controles. Teste T de Student’s e correlação de Pearson foram empregados.O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição. Resultados: Foram incluídos 24 RNMBP e 24 controles. Os RNMBP tiveram idade gestacional media de 30,5± 1,7 semanas, peso de nascimento de 1247± 190 gramas, perímetro cefálico de 27,3 ± 1,5 cm, DTC de 3,28 ± 0,28 cm e idade cronológica da alta de 45,9 ± 12,3 dias. Comparação entre os dois grupos: A idade gestacional corrigida dos RNMBP e a idade gestacional dos controles foram semelhantes (37,04 ± 1,73 semanas e 37,3 ± 1,8 semanas, respectivamente; p= 0,612).O peso dos RNMBP na alta foi significativamente inferior aos controles pareados (2,019 ± 209 g e 2631 ± 423 g; p‹0,0001). Perímetro cefálico dos RNMBP na alta e dos controles, foram respectivamente, 32,23 ± 1,39 centímetros e 33,0 ± 1,6 centímetros (p= 0,098) O DTC aumentou significativamente do nascimento até a alta nos RNMBP; sendo ainda significativamente inferior aos seus pares ao termo ( 4,19 ± 0,41cm e para os controles foi 4,5 ± 0,41 cm; p=0,008). Houve uma correlação positiva entre o perímetro cefálico e o crescimento cerebelar nos RNMBP. Dois RNMBP apresentaram leucomalácia cística e quatro leucomalácia peri-ventricular difusa na ressonância magnética do primeiro ano de vida. Avaliando-se apenas os RNMBP sem leucomalácia peri-ventricular, o crescimento cerebelar foi similar aos recém-nascidos controles (p= 0.135), mas foi menor nos recém-nascidos de muito baixo peso com leucomalácia peri-ventricular quando comparados com os controles (p= 0,005). Conclusões: O crescimento cerebelar foi similar nos recém-nascidos de muito baixo peso sem leucomalácia peri-ventricular e nos controles, e menor naqueles com leucomalácia periventricular em comparação aos controles. Nossos dados sugerem que o crescimento cerebelar é normal na ausência de dano supratentorial. / Introduction: There is little information on cerebellar growth in very low birth weight infants (VLBWI). The cerebellar functions are traditionally reported as tonus, posture and coordination of motricity activity. However, there is an evidence growth of the relation of the cerebellum in cognition, language, memory and motor learning. In VLBWI with neurologic injuries the cerebellum is related to cognitive alterations and emotional disturbance. Objective: Evaluate cerebellar growth from birth up to term in VLBWI. Compare transverse cerebellar diameter (TCD) of term infants and VLBWI at term corrected age. Design/Methods: VLBWI were sequentially included in the study. TCD was measured by cranial ultrasound in the first 48 hours after birth and at hospital discharge in all of them. The posterior fossa was examined through the Mastoid fontanelle using a General Eletric LOGIQ 5 scanner and TCD measurement was taken in the coronal plane. Control group was formed by normal term infants with gestational age that matched VLBWI corrected pos menstrual age. TCD was measured in the first 48 hours after birth. Data on gestational age, birth weight, head circumference, and age at discharge were collected from VLBWI; and gestational age, birth weight, and head circumference from controls newborns. Student’s T test and Pearson correlation were employed. Study was approved by institutional Ethic Committee. Results: We enrolled 24 VLBWI and 24 controls. VLBWI had mean gestational age 30.5±1.7 weeks, birth weight 1247±190 grams, head circumference 27.3 ±1.5cm,TCD 3.28± 0.28 cm, and chronological age at hospital discharge 45.9±12.3 days. Comparison between both groups: VLBWI corrected age at discharge and controls gestational age were similar: 37.4±1.73 weeks and 37.3±1,8 (p=0.612),VLBWI weight at discharge and controls birth weight was significantly inferior to controls: 2019±and 2631±423 grams (p‹ 0.0001),VLBWI head circumference at discharge and controls head circumference: 32.23±1.39 and 33.0 ±1.6 cm (p=0.098),VBWI TCD at discharge and controls TCD: 4.19±0.41 and 4.5±0.41 cm (p=0.008).TCD increased significantly form birth up to hospital discharge in VLBWI (p< 0.001); being still significantly inferior to its term infants matched. There was a significant positive correlation between head circumference and cerebellar growth in VLBWI. Two very low birth weight infants presented cystic and four diffuse peri-ventricular leukomalacia at magnetic resonance image in the first year. Evaluating only the VLBWI without periventricular leukomalacia the cerebellar growth was similar to controls (p=0.135), but it was smaller in VLBWI with peri-ventricular leukomalacia when compared with controls (p=0.005). Hence we divided the case group in with or without peri-ventricular leukomalacia. We compared the two groups with the control group. Conclusions: Cerebellar growth was similar in very low birth Wright infants without periventricular leukomalacia and controls, and smaller in cases with peri-ventricular leukomalacia than in controls. We suggest that cerebelar growth is normal in the absence of supratentorial injury.
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Níveis de adipocitocinas em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos pré- termos de muito baixo peso e recém-nascidos de termoTerrazzan, Ana Carolina January 2012 (has links)
Introdução: Adiponectina e leptina são produzidas no ambiente intrauterino, e estão envolvidas no crescimento fetal. Contudo, poucos estudos apresentaram dados de níveis de adiponectina e leptina comparando recém-nascidos (RN) pequenos e adequados para idade gestacional, prematuros de muito baixo peso e a termo. Objetivo: Comparar níveis de adiponectina e leptina em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos prematuros muito baixo peso (MBP) e recém-nascidos a termo, e determinar sua relação com peso ao nascer (PN) e ser pequeno (PIG) ou adequado (AIG) para idade gestacional. Métodos: Estudo transversal com recém-nascidos prematuros de muito baixo peso (MBP), com idade gestacional <32 semanas e peso ao nascer <1500g, e recém-nascidos a termo com idade gestacional >37 semanas, nascidos em um hospital terciário, no período de Janeiro de 2010 à Maio de 2011. Critérios de exclusão: presença de malformações congênitas maiores, erros inatos do metabolismo, anomalias cromossômicas. Níveis de adiponectina e leptina em sangue de cordão umbilical foram determinados por enzimoimunoensaio com kit ELISA (R&D Systems). O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da instituição sob número (09460). Empregados teste t de Student, Mann-Whitney e regressão linear, e aceito nível de significância p<0.05. Resultados: Ao todo foram estudados 127 recém-nascidos, 55 RNPTMBP e 72 a termo. Gênero, diabetes gestacional, infeção do trato urinário, idade e IMC maternos foram similares em ambos os grupos. Os níveis de adiponectina foram significativamente mais baixo nos recém-nascidos pré-termo do que nos recém-nascidos a termo: 1.57±0.74pg/mL versus 2.4±0.22pg/mL (p<0.001), respectivamente. Os níveis de leptina foram similares entre os grupos: 1.25±0.90pg/mL e 1.38±0.99pg/mL (p=0,481) nos recém-nascidos a termo e prematuros respectivamente. Independente de serem adequados ou pequenos para idade gestacional, RNPTMBP apresentaram níveis de adiponectina mais baixos (p<0,001). Os níveis de leptina e insulina foram similares em ambos os grupos, independentemente de serem AIG ou PIG. Na regressão linear com adiponectina como variável dependente, apenas prematuridade foi estatisticamente significativo. Conclusão: Prematuridade é o principal fator determinante para os baixos níveis de adiponectina em sangue de cordão umbilical em recém-nascidos. / Background: Adiponectin and leptin are produced in the intrauterine environment and are involved in fetal growth. However, few studies present data on adiponectin and leptin leves comparing adequate and small for gestational age very low birth weight preterm newborns. Aim: Compare the levels of adiponectin and leptin in cord blood of full term newborns and very low birth weight preterm, and determine its relation with birth weight and being small for gestational age. Methods: Cross sectional study with cord blood adipocytokines dosage in very low birth weight preterm (VLBW), with gestational age (GA) ≤32 weeks and birth weight ≤1500 grams, full term newborns, with GA ≥37 weeks, born at tertiary hospital between January 2010 and May 2011. Exclusion criteria were presence of major congenital malformation, metabolism innate errors, chromosomal anomalies. All includes newborn had a protocol filled with maternal and neonatal data. Adiponectin and leptin levels were determined by ELISA kits (R & D Systems). The study protocol was approved by the institutional review boards and hospital’s ethics committee under the number 09-460. Applied student T test, Mann- Whitney and linear regression. Accepted p <0,05 as significant level. Results: Included 127 newborns, being 55 VLBW preterm and 72 full term. There were no statistic difference regarding gender, maternal gestational diabetes, urinary tract infection, age and BMI. Adiponectin levels were significantly lower in preterm than in full term newborns (1.57±0.74 pg/mL versus 2.4±0.22pg/mL (p<0,001), respectively. Leptin levels were similar in both groups: 1.25 ±0.90pg/mL in full term infants and e 1.38±0.99pg/mL in preterm (p=0,481). When we evaluate adequacy for gestational age inside groups, despite being adequate or small for gestational age, VLBW preterm showed lower levels of adiponectin (p<0,001) and again, there was no statistically significant difference for leptin levels. In the linear regression, prematurity was the only independent variable associated to the low levels of adiponectin (p <0,001). Conclusion: our data suggests that been born prematurely is the main determinant factor for adiponectin levels in umbilical cord of newborns. It’s important to know perinatal factors that may interfere in the secretion of adipocytokines so that it’s possible to develop preventive strategies of metabolic syndrome, not only in adulthood but also in early childhood.
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Avaliação do gasto energético e da utilização dos macronutrientes pelos recém-nascidos pré-termo alimentados com leite humano ou fórmula láctea: ensaio clínico crossoverSoares, Fernanda Valente Mendes January 2011 (has links)
Submitted by Luis Guilherme Macena (guilhermelg2004@gmail.com) on 2013-04-04T13:45:22Z
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / INTRODUÇÃO: Uma questão ainda não resolvida na literatura é o gasto
energético dos recém-nascidos pré-termo e a repercussão deste gasto no ganho
de peso. Vários fatores inerentes à prematuridade podem influenciar o gasto
energético, incluindo o tipo de leite ofertado. Na ausência do leite materno tem-se
utilizado o leite humano de doadoras ou fórmula láctea para pré-termo.
OBJETIVO: Comparar o gasto energético, ajustado pela densidade calórica, dos
recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer alimentados com leite humano ou
fórmula láctea.
MÉTODO: Foi realizado um ensaio clínico crossover com 29 recém-nascidos de
muito baixo peso ao nascer, sem má-formação congênita e broncodisplasia
pulmonar, em ar ambiente, recebendo dieta plena por sonda. Os recém-nascidos
foram aleatoriamente designados para receber um tipo de leite durante um
período de 24 horas seguido de 24 horas do outro tipo de leite. Após cada período
de 24 horas foi realizada a calorimetria indireta para avaliar o gasto energético
destes bebês 30 minutos antes, 30 minutos durante e 30 minutos após a dieta. O
valor calórico total e dos macronutrientes do leite humano de doadoras foram
calculados individualmente no aparelho MilkoScan Minor.
RESULTADOS: A média do ganho de peso dos recém-nascidos até o momento
do exame, que ocorreu cerca de 3 semanas após o nascimento, foi de
6,6g/Kg/dia. Neste mesmo período houve uma piora do estado nutricional, onde o
Zscore de -1,0 no nascimento foi para -1,9. Em relação ao gasto energético
ajustado para densidade calórica verificamos que o leite humano de doadoras foi
significativamente maior do que a fórmula láctea em todos os momentos, sendo a
média total 1,04 ± 0,27 versus 0,81 ± 0,11, valor de p <0,01. Entretanto, ao
analisarmos um subgrupo com os recém-nascidos que receberam leite humano
de doadoras fortificado, com o valor superior a 60 Kcal/100 ml, não houve
diferença estatística (0,85 ± 0,12 versus 0,81 ± 0,07, valor de p=0,36). A média do
valor calórico do leite humano foi de 58,9 Kcal/100 ml e a média do valor calórico
da fórmula láctea utilizada foi de 81,4 Kcal/100 ml
CONCLUSÃO: No nosso estudo, a fórmula láctea apresentou uma melhor
resposta metabólica do que o leite humano de doadoras. Entretanto, quando o
leite humano apresentar um valor calórico maior, esta diferença tende a
desaparecer, o que estimula a sua prática e reforça a necessidade de um maior
controle e busca por um leite humano de maior valor calórico. / INTRODUCTION: A question not yet resolved in scientific field is the energy
expenditure of the newborn preterm and the impact of this energy expenditure in
weight gain. Several factors inherent to prematurity may influence energy
expenditure, including the type of milk offered. In the absence of mother breast
milk it has been used the milk of human donor or milk formula for preterm.
OBJECTIVE: To compare the energy expenditure, adjusted for caloric density, of
the very low birth weight infants fed with human milk or formula milk.
METHODS: A crossover trial was conducted with 29 very low birth weight infants,
with no congenital malformation or bronchopulmonary dysplasia, in ambient air,
fed by a enteral feeding. The newborns were randomly assigned to receive one
type of milk during a period of 24 hours followed by 24 hours with the other milk.
After each period of 24 hours was carried out indirect calorimetry to assess energy
expenditure of these infants 30 minutes before, 30 minutes during and 30 minutes
after the diet. The total caloric value and of the macronutrients of the donor
human milk were calculated individually for the device MilkoScan Minor.
RESULTS: The average weight gain of newborns until the time of exam, which
occurred about 3 weeks after birth was 6.6 g / kg / day. In this same period there
was a worsening of nutritional status, where the Zscore at birth dropped from -1.0
to -1.9. In regard to energy expenditure adjusted for caloric density, we found that
the donor’s human milk was significantly higher than the formula milk at all times,
being the total average 1.04 ± 0.27 versus 0.81 ± 0.11, value p <0.01. However,
when analyzing a subgroup with newborns who received donor human milk
fortified, with a caloric value greater than 60 ml Kcal/100, there is no statistical
difference (0.85 ± 0.12 versus 0.81 ± 0.07, p = 0.36). The average caloric value of
human milk was 58.9 ml Kcal/100 and the average caloric value of milk formula
used was 81.4 ml Kcal/100
CONCLUSION: In our study, the formula milk had a better metabolic response
than donors' human milk. However, when the human milk have a higher caloric
value this difference tends to disappear, which encourages its adoption and
reinforces the need for greater control and a search for a human milk of higher
caloric value as well to prioritize it for newborns more vulnerable to nutritional
deficits.
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Crises epilépticas neonatais em prematuros de muito baixo peso ao nascerMagalhães, Luiza Vieira da Silva January 2013 (has links)
Objetivo: determinar a associação de crises epilépticas neonatais por diagnóstico clínico em pré-termos de muito baixo peso ao nascer com o desfecho neurológico no segundo ano de vida. Métodos: estudo de coorte, com análise retrospectiva de dados coletados prospectivamente. Incluídos recém nascidos pré-termos de muito baixo peso ao nascer (menor que 1500g) que tenham sobrevivido ao período neonatal e acompanhados no ambulatório de follow up da instituição. As crises epilépticas neonatais foram determinadas por critério clínico. O desfecho foi avaliado através da escala de Bayley II, medidas de perímetro cefálico, presença de deficiências sensoriais e óbito. O grupo com crises foi comparado ao grupo sem crises de acordo com o desfecho neurológico. Testes empregados na análise estatística: Qui-quadrado ou exato de Fisher (variáveis qualitativas), teste t de Student (variáveis quantitativas), risco relativo como medida de associação, Regressão de Poisson. Resultados: Trezentos e dois pacientes foram incluídos no estudo, com idade gestacional média de 30,4 ± 2,28 semanas e peso de nascimento médio 1182 ± 228,6 gramas. Sessenta pacientes (20%) tiveram crise epiléptica neonatal por diagnóstico clínico. O grupo com crises tinha médias de idade gestacional e peso significativamente menores, além de uma maior incidência de morbidades neonatais. Em relação ao desfecho neurológico, a diferença entre os grupos foi significativa, com um risco relativo estimado de 1,34 , com IC 95% 1,09-1,66 (p=0,006). Corrigindo-se com a regressão passo a passo, este efeito diminuiu, especialmente quando incluídas as variáveis de morbidade neurológica. Conclusão: Pacientes pré-termos com crises epilépticas neonatais apresentam um risco aumentado de desfecho neurológico adverso no segundo ano de vida. sobreposição entre as crises neonatais e as patologias que o pré-termo está exposto dificultam a determinação do seu impacto no desenvolvimento desses pacientes. / Purpose: to establish the association between clinical neonatal seizures in very low birth weight preterm infants and the neurological outcome in the second year of corrected age. Methods: cohort study, with retrospective analyses of prospective collected data. We included very low birth weight newborns (less than 1500g), which survived to the neonatal period, in regular follow-up, who were born between November/2003 and June/2010. Neonatal seizures were determined by clinical criteria. The outcome was assessed by the results of Bayley II scales, head circumference measurements, presence of sensorial deficits and death. The group with seizures was compared to the group without seizures. Statistical methods included Chi-square, Student’s t, Fisher’s exact tests and Poisson regression. Results: we included 302 patients, with mean gestational age and birth weight of respectively 30.4 ± 2.28 weeks and 1182 ± 228.6 grams. Sixty patients (20%) had clinical neonatal seizures. The group with seizures had lower gestational age and birth weight, and a greater incidence of neonatal morbidities. The relative risk of a worse neurological outcome was 1.34, with a CI 95% of 1.09 – 1.66 (p=0.006). After the Poisson regression this effect was reduced, especially when the neurological variables were included. Conclusion: preterm newborns with neonatal seizures are at increased risk for worse neurological outcome in the second year of life. The overlap among the neonatal seizures and the morbidities that these infants are exposed to increases the difficulty to define its impact in the patient neurological outcome.
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