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Estudo da espacialização das prevalências de desnutrição e excesso de peso em pré-escolares de Araraquara/SP, em 2001 e 2004 /Borges, Renata Gracioso. January 2009 (has links)
Resumo: O presente estudo teve por objetivo avaliar a evolução das prevalências de distúrbios nutricionais entre pré-escolares da rede municipal de ensino de Araraquara-SP, nos anos de 2001 e 2004, e distribuir tais prevalências pelo espaço geográfico da cidade (espacialização). Com relação à estrutura deste trabalho, o mesmo foi configurado em forma de artigos, havendo um artigo referente aos dados de sobrepeso e obesidade e outro para os dados de desnutrição. Para o cálculo do estado nutricional, foram utilizados dados antropométricos de 7.856 pré-escolares em 2001 e 2004. Para detecção do excesso de peso, foi utilizada a metodologia proposta por Cole et al., 2000. Para desnutrição, foi utilizada metodologia recomendada pela Organização Mundial da Saúde, 2000, onde foram calculados os três indicadores: altura para idade (AI), peso para idade (PI) e peso para altura (PA). Dados do censo IBGE 2000 sobre instrução e renda foram correlacionados com os dados nutricionais. Foi realizada a espacialização dos dados, onde as regiões com maiores índices de obesidade e desnutrição foram consideradas áreas de risco. As prevalências médias de obesidade e sobrepeso foram respectivamente 6,3% e 12,4% em 2001; e 7,4% e 12,6%, em 2004. O mapa de 2001 mostrou que a distribuição das prevalências mais elevadas de sobrepeso e obesidade foi distribuída ao longo do município. Em 2004, a presença das prevalências mais elevadas de sobrepeso e obesidade estava concentrada na área central da cidade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The present study looked for to evaluate the evolution of the nutritional disturbances' prevalences among preschoolars of the municipal net of teaching of Araraquara-SP, in the years of 2001 and 2004, and to distribute such prevalences for the geographical space of the city (mapping). Regarding the structure of this work, the same was configured in form of goods, having an article regarding the overweight data and obesity and other for the malnutrition data. For the calculation of the nutritional state, data anthropometric of 7.856 preschool were used in 2001 and 2004. For excess weight, the methodology used was Cole et al., 2000. For malnutrition, it was used methodology recommended by the World Organization of the Health, 2000, where the three indicators were calculated: height for age (HA), weigh for age (WA) and weigh for height (WH). Data of the census IBGE 2000 on instruction and income was correlated with the nutritional data. The mapping of the data was accomplished, where the areas with larger malnutrition and obesity indexes were considered risk areas. The medium prevalences of obesity and overweight were, respectively 6.3% and 12.4% in 2001; and 7.4% and 12.6%, in 2004. The map of 2001 showed that the distribution of the highest prevalences of overweight and obesity was distributed along the city. In 2004, the distribution of the highest prevalences of overweight and obesity was concentrated in the central area of the city. Regarding the malnutrition, the detected averages were: 13% for the indicator height for age (HA), 10% ...(Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Thaïs Borges César / Coorientador: João Bosco Faria / Banca: Thaïs Borges César / Banca: José Luiz Riani Costa / Banca: Marina Vieira da Silva / Banca: Maria Jacira Silva Simões / Banca: Vera Mariza Henriques de Miranda Costa / Doutor
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Relação entre renda, bens de consumo, índice de massa corporal e práticas de aleitamento materno em crianças menores de sessenta meses de idadeOliveira, Adyla Farias de 11 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Breastfeeding is a complex process that transcends the biological level, is always embedded in social and cultural about the unique role of women as being essential to the success of this practice. It is recommended exclusive breastfeeding until six months and its maintenance up to two years or more, along with the addition of complementary foods. In most countries, especially those less developed economically, it is great income inequality and poverty level. There is a strong relationship between income and health. This study aimed to analyze the relationship between family income, possession of consumer goods, body mass index and breastfeeding practices among children under the age of sixty months. Epidemiological cross-sectional population-based study was held in five Health District of the municipality of João Pessoa/PB, Brazil, trough household survey. We evaluated 91 children aged zero to sixty months of age, divided into two age groups (0-24 months and 25-60 months) of both genders and different socioeconomic conditions. The procedures for the selection of the sample had a sequence of steps to obtain a rigorous random, stratified, proportionality and representation of the population. We collected data on aspects of socioeconomic, demographic, anthropometric and food. Anthropometric measurements (weight, length / height and age) were measured to classify the nutritional status of individuals. The age was obtained by means of book of children's health. We used the chi-square test or Fisher exact test, in order to observe the relationship between the number of consumer goods, income, and current weight, current height and body mass index, and Student t test for the hypothesis correlation and zero for the hypothesis of equality of variances was held Levene's F test and normality of data was verified by the Shapiro-Wilk. There was no significant difference for the median consumer goods distributed by age group between the two age groups. The same behavior occurred with income, but also in relation to nutritional status and age, however, there was a higher frequency of males in the sample selected. There was a prevalence of overweight and obesity of 30,8%. Income was associated with the current weight and Body Mass Index in children aged twenty-five to sixty months. There was a correlation between possession of consumer goods, current weight and Body Mass Index, and statistically significant relationship between the practice of breastfeeding in children under two years of age and income. It was concluded that the income was associated with the practice of breastfeeding, current weight and Body Mass Index and the possession of consumer goods was correlated with current weight and body mass index among children of twenty-five to sixty months of age, showing thus a further option to use this variable in developing countries when studying social inequality and health. / A amamentação é um processo complexo que, transcende o plano biológico, sendo sempre incorporado a valores sociais e culturais relativos ao papel singular da mulher, como ser imprescindível para o êxito desta prática. Recomenda-se o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e a sua manutenção, pelo menos, até dois anos de idade ou mais, juntamente com a adição de alimentos complementares. Na maioria dos países, principalmente naqueles menos desenvolvidos economicamente, é grande a desigualdade de renda e nível de pobreza. Observa-se forte relação entre renda e saúde. Este estudo objetivou analisar a relação entre renda familiar, posse de bens de consumo, índice de massa corporal e práticas de aleitamento materno em crianças menores de sessenta meses de idade. Estudo epidemiológico transversal, de base populacional, realizado nos cinco distritos sanitários do município de João Pessoa/PB, Brasil, por meio de inquérito domiciliar. Foram avaliadas 91 crianças com idade entre zero e sessenta meses, distribuídas em dois grupos etários (0 a 24 meses e 25 a 60 meses), de ambos os gêneros e diferentes condições socioeconômicas. Os procedimentos para a seleção da amostra tiveram uma seqüência de etapas visando obter uma rigorosa aleatoriedade, estratificação, proporcionalidade e representatividade. Coletaram-se dados sobre os aspectos socioeconômico, demográfico, antropométrico e alimentar. Medidas antropométricas (peso e comprimento/altura) foram aferidas para classificar a situação nutricional dos indivíduos. A idade foi obtida por meio da caderneta de saúde da criança. Utilizou-se os testes Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher, a fim de se observar relação entre número de bens de consumo e renda com peso atual, altura atual e índice de massa corporal, além de teste t-Student para a hipótese de correlação nula e, para a hipótese de igualdade de variâncias, realizou-se teste F de Levene e a de normalidade dos dados foi verificada por meio de teste de Shapiro-Wilk. Não foi observada diferença significativa para a mediana de bens de consumo distribuída por faixa etária entre os dois grupos etários. O mesmo comportamento ocorreu com a renda, como também em relação ao estado nutricional e a faixa etária. No entanto, houve maior freqüência do gênero masculino na casuística selecionada. Observou-se uma prevalência de sobrepeso e obesidade de 30,8%. A renda apresentou associação com o peso atual e Índice de Massa Corporal em crianças com idade de vinte e cinco a sessenta meses. Houve correlação entre posse de bens de consumo, peso atual e Índice de Massa Corporal, além de relação estatisticamente significativa entre a prática de aleitamento materno em crianças menores de dois anos de idade e renda. Concluiu-se que a renda associou-se à prática do aleitamento materno, peso atual e índice de massa corporal e a posse de bens de consumo correlacionou-se com peso atual e índice de massa corporal entre crianças de vinte e cinco e sessenta meses de idade, demonstrando, dessa forma, mais uma opção de uso desta variável em países em desenvolvimento ao se estudar desigualdade social e saúde.
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Anemia em gestantes: avaliação das usuárias das unidades básicas de saúde do Município de Cabedelo-ParaíbaQuintans, Alana Moura 18 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Anemia is one of the most common nutritional worldwide deficiency, and more prevalent in children, adolescents, pregnant women and elderly population. The present study determined the prevalence of anemia in pregnant women, the relevant socioeconomic and nutritional status. Was conducted an observational cross sectional study with 130 pregnant women carefully followed during the pre natal stages at the public service in the city of Cabedelo-PB. Was also conducted an interview with questions dealing with the pregnancy, their socioeconomic surroundings and an anthropometric evaluation. The biochemical data were gathered through the medical records. The pregnant women with levels of hemoglobin less than 11g/dl were considered anemic. In order to conduct the necessary statistical test, was used the version 15.0 of SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). Was used the 5% level of significance on all the statistical tests conducted. We observed the prevalence of anemia in 17.7% with an average hemoglobin and hematocrit levels of 12.28±1.56 g/dl and 37.96±5% respectively. Was used the T-test with equal variances, T-test with unequal variances, t-Student test, Mc-Nemar the Chi-square test and exact Fisher test. The highest prevalence was observed in the youngest group (≤ 34 years old), those that studied until the high school (22,7%), those with monthly income of less or equal to minimum wage, and the pregnants who lives at the lowest economic levels (18,8%). The percentage of pregnant women with anemia was higher among those who took iron supplements as opposed to those who did not (22,2% x 7,5%), which was the only variable that presented a significant association to the targeted level (i.e. p < 0,05). It was concluded that even having found a slight prevalence, anemia still is a serious problem during pregnancy, and there is a need to expand reinforcements targeted at this population group. / A anemia é uma das deficiências nutricionais mais comuns no mundo, sendo mais prevalente em crianças, adolescentes, gestantes e idosos. O presente trabalho determinou a prevalência da anemia em gestantes e sua associação com aspectos socioeconômicos e o estado nutricional. Foi realizado um estudo observacional transversal com 130 gestantes acompanhadas no pré-natal das unidades de saúde da família do município de Cabedelo-PB, através de uma entrevista estruturada com questões sobre a gestação e dados socieconômicos, e uma avaliação antropométrica. Os dados bioquímicos foram obtidos através dos prontuários. As gestantes com nível de hemoglobina inferior a 11g/dl foram consideradas anêmicas. Para análise estatística dos dados, utilizou-se o SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 15.0. O nível de significância adotado nas decisões dos testes estatísticos foi de 5%, sendo utilizado o t-Student com variâncias iguais, t-Student com variâncias desiguais, t-Student pareado, Mc-Nemar e Qui-quadrado de Pearson e o teste Exato de Fisher. Observou-se a prevalência de anemia em 17,7% das gestantes, com uma média de hemoglobina de 12,28±1,56 g/dl e de hematócrito de 37,96±5%. A maior prevalência aconteceu no grupo de gestantes mais jovens (≤ 34 anos), que estudaram até o ensino fundamental (22,7%), e possuíam uma renda mensal de até um salário mínimo (19,2%), pertencentes às camadas econômicas mais baixas (18,8%). O percentual de gestantes com anemia foi mais elevado entre as que receberam suplementação de ferro, do que entre as que não receberam (22,2% x 7,5%), sendo a única variável com uma associação significativa (p < 0,05). O número de gestamtes que durante a gestação encontravam-se em estado nutricional de baixo peso/adequado foi o mais prevalente relacionado à ocorrência da patologia (22,1%). Concluiu-se que mesmo tendo encontrado uma leve prevalência, a anemia é um problema que ainda se faz muito presente durante a gestação, existindo uma necessidade de ampliar reforços direcionados a este grupo populacional.
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Influ?ncia do estado nutricional materno em vitamina A sobre os n?veis de imunoglobulina A no colostro humanoMedeiros, Ana Caroline Perez 14 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-14 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Mothers with good vitamin A nutritional status during gestation and lactation are better able to nourish and protect their infant with maternal milk. Our hypothesis is that women with more serum retinol have more retinol and secretory immunoglobulin A in colostrum. 190 healthy puerperal women from a Brazilian public maternity were recruited and divided according to the cutoff point for serum retinol (30 μg/dL). A number of the women was supplemented with 200000 UI (60 mg) of retinyl palmitate in the immediate postpartum. Serum and colostrum were collected on the 1st day postpartum and colostrum again on the following day. Retinol (serum and colostrum) was analyzed by HPLC and SIgA (colostrum) by turbidimetry. The mothers presented with adequate biochemical indicators of nutritional status, according to serum retinol (44.6 μg/dL). There were significant differences (p= 0.0017 and p= 0.043, respectively) in retinol and SIgA levels in the colostrum of mothers with serum retinol > 30 μg/dL and < 30 μg/dL. The concentration of SIgA in the colostrum of non-supplemented mothers on the 1st day postpartum was 822.6 mg/dL, decreasing after 24 hours to 343.7 mg/dL. Supplemented mothers showed levels of SIgA in colostrum of 498.9 mg/dL on the 2nd day postpartum (p= 0.00006). The colostrum of women with good vitamin A nutritional status had more retinol and SIgA. Additionally, maternal supplementation increases the levels of SIgA in colostrum. The higher levels of SIgA on the 1st day postpartum showed the importance of early breastfeeding, given that it provides considerable immunological benefits to newborn infants / M?es com bom estado nutricional em vitamina A na gesta??o e lacta??o ter?o melhores condi??es em nutrir e proteger o neonato atrav?s do leite materno. Nossa hip?tese ? que as mulheres com mais retinol no soro possuir?o mais retinol e imunoglobulina A secretora no colostro. Foram recrutadas 190 pu?rperas saud?veis em uma maternidade p?blica brasileira, que foram divididas segundo o ponto de corte para retinol s?rico (30 μg/dL). 118 delas foram suplementadas com uma dose de 200000 UI (60 mg) de palmitato de retinila no p?s-parto imediato. Foram coletados soro e colostro no 1? dia p?s-parto e colostro novamente no dia seguinte. O retinol (soro e colostro) foi analisado por cromatografia l?quida de alta efici?ncia e a SIgA (colostro) por turbidimetria. As m?es apresentaram estado nutricional bioqu?mico adequado segundo retinol s?rico (44,6 μg/dL). Houve diferen?as significativas (p= 0,0017 e p= 0,043, respectivamente) nos n?veis de retinol e SIgA no colostro de m?es com retinol s?rico > 30 μg/dL e < 30 μg/dL. A concentra??o de SIgA no colostro das m?es n?o suplementadas, no 1?dia p?s-parto, foi de 822,6 mg/dL, decrescendo, ap?s 24 horas, para 343,7 mg/dL. As m?es suplementadas apresentaram n?veis de SIgA no colostro de 498,9 mg/dL no 2? dia p?s-parto (p= 0,00006). O colostro de mulheres com bom estado nutricional em vitamina A possuem mais retinol e SIgA. Al?m disso, a suplementa??o materna aumenta os n?veis de SIgA no colostro. Os n?veis superiores de SIgA no 1? dia p?s-parto evidenciam a import?ncia da amamenta??o precoce, pois isso garante benef?cios imunol?gicos consider?veis ao rec?m-nascido
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Influ?ncia do estado nutricional materno em vitamina A sobre os n?veis de imunoglobulina A no colostro humanoBel?sio, Aline Silva 03 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-03 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Mothers with good vitamin A nutritional status during gestation and lactation are better able to nourish and protect their infant with maternal milk. Our hypothesis is that women with more serum retinol have more retinol and secretory immunoglobulin A in colostrum. 190 healthy puerperal women from a Brazilian public maternity were recruited and divided according to the cutoff point for serum retinol (30 μg/dL). A number of the women was supplemented with 200000 UI (60 mg) of retinyl palmitate in the immediate postpartum. Serum and colostrum were collected on the 1st day postpartum and colostrum again on the following day. Retinol (serum and colostrum) was analyzed by HPLC and SIgA (colostrum) by turbidimetry. The mothers presented with adequate biochemical indicators of nutritional status, according to serum retinol (44.6 μg/dL). There were significant differences (p= 0.0017 and p= 0.043, respectively) in retinol and SIgA levels in the colostrum of mothers with serum retinol > 30 μg/dL and < 30 μg/dL. The concentration of SIgA in the colostrum of non-supplemented mothers on the 1st day postpartum was 822.6 mg/dL, decreasing after 24 hours to 343.7 mg/dL. Supplemented mothers showed levels of SIgA in colostrum of 498.9 mg/dL on the 2nd day postpartum (p= 0.00006). The colostrum of women with good vitamin A nutritional status had more retinol and SIgA. Additionally, maternal supplementation increases the levels of SIgA in colostrum. The higher levels of SIgA on the 1st day postpartum showed the importance of early breastfeeding, given that it provides considerable immunological benefits to newborn infants / M?es com bom estado nutricional em vitamina A na gesta??o e lacta??o ter?o melhores condi??es em nutrir e proteger o neonato atrav?s do leite materno. Nossa hip?tese ? que as mulheres com mais retinol no soro possuir?o mais retinol e imunoglobulina A secretora no colostro. Foram recrutadas 190 pu?rperas saud?veis em uma maternidade p?blica brasileira, que foram divididas segundo o ponto de corte para retinol s?rico (30 μg/dL). 118 delas foram suplementadas com uma dose de 200000 UI (60 mg) de palmitato de retinila no p?s-parto imediato. Foram coletados soro e colostro no 1? dia p?s-parto e colostro novamente no dia seguinte. O retinol (soro e colostro) foi analisado por cromatografia l?quida de alta efici?ncia e a SIgA (colostro) por turbidimetria. As m?es apresentaram estado nutricional bioqu?mico adequado segundo retinol s?rico (44,6 μg/dL). Houve diferen?as significativas (p= 0,0017 e p= 0,043, respectivamente) nos n?veis de retinol e SIgA no colostro de m?es com retinol s?rico > 30 μg/dL e < 30 μg/dL. A concentra??o de SIgA no colostro das m?es n?o suplementadas, no 1?dia p?s-parto, foi de 822,6 mg/dL, decrescendo, ap?s 24 horas, para 343,7 mg/dL. As m?es suplementadas apresentaram n?veis de SIgA no colostro de 498,9 mg/dL no 2? dia p?s-parto (p= 0,00006). O colostro de mulheres com bom estado nutricional em vitamina A possuem mais retinol e SIgA. Al?m disso, a suplementa??o materna aumenta os n?veis de SIgA no colostro. Os n?veis superiores de SIgA no 1? dia p?s-parto evidenciam a import?ncia da amamenta??o precoce, pois isso garante benef?cios imunol?gicos consider?veis ao rec?m-nascido
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Tradução e adaptação cultural da ferramenta Strongkids para triagem do risco de desnutrição em crianças hospitalizadasCarvalho, Fernanda Christina de 27 February 2013 (has links)
Objective: To translate into Portuguese and to culturally adapt the malnutrition screening tool for hospitalized children, Strongkids. Methods: This study documents the translation of the tool from the original version (English) into Portuguese. The translation and cultural adaptation of the content of this tool consisted of six stages, according to the methodology proposed by Beaton et al (initial translation, synthesis of translations, back translation, verification of the cultural equivalence process, pre-test, and evaluation of the cultural adaptation process). In the first stage, translation was performed by two independent translators, followed by their synthesis and reconciliation; in the third one, the reconciled version was back translated and, then, a pre-final one that retained all linguistic equivalence was developed. In the fifth step, a pre-test of the pre-final version was performed in order to verify the understanding of the items and a final version of the tool was developed. Results: The pre-final version of the tool was applied to 30 parents/guardians and to 20 healthcare professionals in order to verify its understanding by both. The main alterations were the adaptation of technical terms in order to meet the recommendations of health professionals, and the adjustment of terms for parents/guardians understanding. Conclusions: The Portuguese translation of the tool was easily understood by parents/guardians and health professionals, and it should be useful to screen the risk of malnutrition in hospitalized children. / Objetivo: Realizar a tradução para o português e a adaptação cultural da ferramenta para triagem de desnutrição Strongkids, em crianças hospitalizadas. Métodos: Estudo documental no qual foi realizada a tradução da ferramenta da versão original (inglês) para a língua portuguesa. A tradução e a adaptação cultural do conteúdo de tal instrumento consistiram de seis etapas, segundo a metodologia proposta por Beaton et al (tradução inicial, síntese das traduções, retrotradução, verificação do processo de equivalência cultural, pré-teste e avaliação do processo de adaptação cultural). Na primeira etapa, a tradução foi realizada por dois tradutores independentes; na segunda, envolveu síntese e reconciliação das mesmas; na terceira, a reconciliada foi retrotraduzida e, na quarta, elaborou-se uma pré-final, de forma a manter as equivalências linguísticas. Na quinta etapa, foi realizado o pré-teste da versão pré-final para verificar a compreensão dos itens e, na última, foram feitas as correções necessárias e uma versão final da ferramenta foi elaborada. Resultados: A versão pré-final da ferramenta foi aplicada a 30 pais e/ou responsáveis e a 20 profissionais da saúde para esclarecer o entendimento da mesma por ambos os públicos. As principais alterações realizadas foram adequações de termos técnicos, visando a atender às recomendações dos profissionais da área da saúde, e adequação dos termos para os pais e/ou responsáveis. Conclusões: A ferramenta em português mostrou-se de simples entendimento para os pais/responsáveis e profissionais da saúde a fim de triar o risco de desnutrição em crianças hospitalizadas. / Mestre em Ciências da Saúde
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Composição corporal e avaliação do consumo e do comportamento alimentar em pacientes do transtorno do espectro autistaGrokoski, Kamila Castro January 2016 (has links)
Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) atualmente é definido como um distúrbio do desenvolvimento neurológico caracterizado por déficits na comunicação e interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Estima-se que aproximadamente 1% da população mundial seja diagnosticada com esta desordem. O TEA manifesta-se por uma variedade de sintomas nas áreas cognitiva, emocional e neurocomportamental. Além dos sintomas característicos como estereotipias, ecolalia, déficits de comunicação, algumas manifestações envolvendo a alimentação podem ser observadas nesses pacientes. As desordens alimentares podem envolver aversão a determinados alimentos, insistência em comer um número limitado de alimentos e recusa de provar alimentos novos. O estado nutricional desses pacientes pode ser alterado pelo inadequado consumo alimentar e fatores relacionados ao comportamento alimentar. Objetivos: avaliar o estado nutricional [antropometria e bioimpedância elétrica (BIA)], o consumo e o comportamento alimentar em crianças e adolescentes com TEA, bem como os sentimentos e estratégias dos pais/cuidadores desses pacientes frente a esse comportamento. Métodos: Para a avaliação antropométrica foram realizadas medidas de peso (kg), altura (cm) e circunferência da cintura (CC). A composição corporal (massa magra e massa gorda) e o ângulo de fase foram verificados através da BIA. Foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) e classificado o estado nutricional de cada participante. A avaliação do consumo alimentar foi realizada através do preenchimento do registro alimentar de 3 dias, posteriormente os nutrientes foram calculados no software NutriBase® e comparado com os valores das Dietary Reference Intake (DRIs) de acordo com o sexo e idade. O questionário Behavior Pediatrics Feeding Assessment Scale (BPFA) foi utilizado para avaliar o comportamento alimentar dos participantes e as estratégias e sentimentos dos pais/cuidadores referentes ao momento da alimentação das crianças e adolescentes. Resultados: De acordo com o percentual de gordura corporal obtido pela BIA e a CC um amplo percentual desta amostra apresentou adiposidade central e total elevada (49,2%). Segundo o IMC 38,9% apresentaram sobrepeso, 36,5% obesidade e 15,8% baixo peso. O grupo TEA ingeriu em média mais calorias do que o grupo controle apresentou repertório limitado de alimentos consumidos, e alta prevalência de inadequação no consumo de cálcio, sódio, ferro, vitamina B5, ácido fólico, e vitamina C. Os escores do BPFA foram maiores no grupo TEA comparados com controles para todos os domínios. Independente da frequência da manifestação de problemas alimentares estes impactam fortemente os pais/cuidadores. Conclusões: Esta dissertação fornece evidencias sobre seletividade alimentar que não parecem estar associadas com a redução da ingestão de calorias, mas sim com a qualidade da alimentação, sendo assim um potencial fator de risco para doenças nutricionais. Esses resultados contribuem para a importância da avaliação nutricional (antropométrica, da composição corporal e de problemas alimentares) dentro da rotina clínica de pacientes com TEA e seus familiares, sempre considerando as características singulares de cada paciente. / Introduction: The autism spectrum disorder (ASD) is currently defined as a neurodevelopmental disorder characterized by communication and social interaction deficits and restricted and repetitive patterns of behavior, interests and activities. Approximately 1% of the population have ASD diagnoses. ASD is manifested by a wide variety of cognitive, emotional, and neurobehavioral symptoms. In addition to the characteristic symptoms such as stereotypies, echolalia, communication deficits, some events involving nutrition aspects may be observed in these patients. Feeding problems may involve aversion to certain foods, insistence on eating only a small selection of foods and refusal to try new foods. Consequently, nutritional status can be changed by inadequate food consumption and factors related to feeding behavior. Objectives: evaluate the nutritional status [anthropometry and bioelectrical impedance (BIA)], consumption and feeding problems in children and adolescents with ASD. Methods: Anthropometric measurements - weight (kg), height (cm), waist circumference (WC) - were performed and the test of body composition (fat mass, fat free mass) and phase angle was held by BIA. The body mass index (BMI) was calculated and nutritional status of each participant was classified. The food intake evaluation was carried out by a 3-day food record, and nutrients subsequently calculated on the NutriBase® software and compared with the reference values according to sex and age in the Dietary Reference Intake (DRIs). The Behavior Pediatrics Feeding Assessment Scale (BPFA) questionnaire was used to evaluate the feeding problems of the participants and the strategies and feelings of parents / caregivers regarding the mealtime. Results: According to the body fat percentage obtained by BIA and WC, a large percentage of this sample showed a high central and total adiposity (49.2%). According to BMI 38.9% were overweight, 36.5% obesity and 15.8% underweight. The ASD group consumed on average more calories than the control group, showed limited repertoire of foods consumed, and high prevalence of inadequate calcium, sodium, iron, vitamin B5, folic acid, and vitamin C consumption. BPFA scores were higher in the ASD group when compared to controls for all domains. Independently of how often children and adolescents denote feeding problems, when they occur, it impacts strongly on their parents. Conclusions: These studies provides evidence on food selectivity that seem to be associated with the food quality, rather than the reduced calorie intake, thus being a potential risk factor for nutritional diseases. These results contribute to the importance of the nutritional assessment (anthropometric, body composition and eating problems) within the clinical setting in patients with ASD and parents/caregivers, always considering the unique characteristics of each patient.
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Repercussão de fatores sociais, comportamentais e antropométricos durante o período gestacional de puérperas soropositivas e soronegativas para o HIV no peso do recém-nascidoZoche, Ester January 2016 (has links)
Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é uma epidemia mundial e, mesmo havendo redução nos últimos anos, a taxa de detecção em gestantes no Brasil vêm aumentando. Estudos sugerem que o peso ao nascer (PN) pode ser influenciado por fatores sociodemográficos e maternos e afirmam que mulheres infectadas pelo HIV têm risco aumentado para desfechos adversos na gestação. Objetivo: Verificar a influência dos fatores sociais, comportamentais e antropométricos durante o período gestacional em puérperas soronegativas para o HIV (PHIV-) e puérperas soropositivas para o HIV (PHIV+) no PN do recém-nascido (RN). Método: Estudo exposto-controle, realizado na Unidade de Internação Obstétrica de um hospital terciário de Porto Alegre-Brasil, com 160 puérperas. Os grupos foram formados por 80 PHIV- e 80 PHIV+ e seus RN. Foram coletados dados referentes à idade, cor da pele, escolaridade, classe social, situação conjugal, via de parto, tabagismo, uso de álcool e drogas, paridade, nível de atividade física, sintomas depressivos, peso pré-gestacional, peso final e estatura materna, peso e comprimento ao nascer e idade gestacional. A análise estatística foi realizada pelo SPSS, versão 18.1. Para comparação entre os grupos, foram utilizados o teste t Student para variáveis contínuas com distribuição normal e o Mann-Whitney para variáveis contínuas assimétricas. O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado para variáveis categóricas. As variáveis que apresentaram valores de p<0,20 na análise bruta relacionado à exposição ao HIV ou ao PN foram incluídas na regressão linear múltipla. Foram consideradas diferenças estatisticamente significativas p<0,05. Resultados: A média de idade das PHIV- e PHIV+ foi, respectivamente, 25,5±4,9 anos e 28,7±5,8 anos (p<0,001). Em relação às características sociais, as PHIV+ tiveram maior idade (p<0,001), maior paridade (p<0,001), menor escolaridade (p<0,001), menor percentual da raça branca (p=0,004) e menor taxa de gestantes com companheiro (p<0,001). Em relação aos fatores comportamentais, as PHIV+ tiveram maior frequência do tabagismo (p=0,03) e apresentaram mais sintomas depressivos (p=0,02). Não houve diferença no consumo de álcool, drogas ilícitas e atividade física entre os grupos. O ganho de peso gestacional do grupo PHIV+ foi menor que nas PHIV- (p=0,018) e 45% das PHIV+ finalizaram a gestação com ganho de peso insuficiente (p=0,035). Houve maiores taxas de cesariana no grupo PHIV+ (p<0,001). O peso e o comprimento ao nascer foram diferentes entre os grupos, sendo a média de peso (p<0,001) e comprimento (p=0,003), 3,03±0,51kg e 47,7±2,4cm, respectivamente, nos RN expostos e 3,32±0,39kg e 48,7±1,6cm nos RN não expostos. A regressão linear múltipla mostrou influencia negativa no PN a exposição ao HIV, tabagismo e ganho de peso gestacional insuficiente. Tais achados sugerem que os fatores que influenciam negativamente no peso ao nascer estão relacionados também à infecção pelo HIV, reforçando a hipótese de que o recém-nascido exposto ao HIV, seja pelas condições sociais envolvidas ou pela questão nutricional materna, tem peso menor que o não exposto ao vírus. Conclusão: As PHIV+ fazem parte de um grupo de risco no que se refere às questões sociais, comportamentais e nutricionais, podendo levar a desfechos negativos no RN, como o menor PN. / Background: HIV infection is a worldwide epidemic and, despite of new infections show a reduction tendency in the last years, the number of people living with HIV and the detection rate in pregnant women in Brazil are growing. Researchers suggest that the birth weight (BW) can be influenced by sociodemographic and maternal factors during the pregnancy and at the birth and women that live with HIV have more adverse outcomes during the pregnancy. This study aimed to explore the influence of social, behavioral and anthropometric factors during the pregnancy in HIV seronegative puerperas (HIVP-) and HIV seropositive puerperas (HIVP+) in the BW of the newborn. Methods: It is a exposed-control study, developed at the obstetric unity of a tertiary hospital of Porto Alegre-Brazil including 160 pairs of puerpera/newborns (80 HIVP- and 80 HIVP+). We have collected information about age, skin color, years of schooling, marital status, delivery type, smoking, alcohol intake and illegal drugs use, depressive symptoms and number of gestations. Statistical analysis were performed by the Statistical Package for the Social Science (SPSS). The t Student test was used to compare continuous variables with normal distribution, and results were presented by mean and standard deviation, and the Mann-Whitney test was used to assess the asymmetric continuous variables, considering the median and confidence interval of the percentile 25 and 75. The Chi-Square of Pearson test with continuity correction (Yates) was used to the categorized variables and were described in percentage and frequency. In crude analysis between HIV and BW, variables that presented values of p<0,20 were included in the multiple linear regression. The values of p<0,05 were considered statically significant differences. Results: The mean age of HIVP- and HIVP+ women were, respectively, 25,6±4,9 and 28,7±5,9 years (p<0,001). HIVP+ group was significantly different of HIVP-, with higher age (p<0,001), higher parity (p<0,001), less schooling (p<0,001), low percentage of white skin color (p=0,04) and less women with partnership (p<0,001). Smoking was higher in the HIVP+ group during the pregnancy (p=0,03). No significant difference was detected about alcohol and illicit drugs consumption. The pregnancy weight gain in HIVP+ group was lower than the HIVP- one (p=0,018). Forty five percent of the HIVP+ had lower pregnancy weight gain (p=0,035). The cesarean section was significantly more indicated in the HIVP+ group (p=0,002). The weight and length at birth were different between the group, being the mean of weight and length of 3,038±0,516kg and 47,75±2,4cm respectively in exposed NB against 3,320±0,399kg and 48,75±1,66cm in the non-exposed group. After the multiple linear regression, the factors that negatively influenced the weight of the newborn were HIV exposition, smoking, pre-pregnancy nutritional status, pregnancy weight gain and kind of birth. Conclusion: We conclude that the HIVP+ women are part of a fragile group that reflects social and behavioral conditions as well as anthropometric evaluation, being able to lead to negative outcomes at the newborn, as lower birth weight.
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Limiar de sensibilidade gustativa ao sal em adolescentes : relação com a pressão arterial, estado nutricional e sexoKirsten, Vanessa Ramos January 2012 (has links)
O objetivo desta tese foi avaliar os limiares de sensibilidade gustativa ao sal (LSGS) em adolescentes e a sua relação com a pressão arterial (PA), o estado nutricional e o sexo. Realizou-se um estudo transversal com adolescentes de uma escola pública do sul do Brasil. A PA foi aferida por meio de um aparelho digital e o estado nutricional por meio de antropometria e bioimpedância elétrica. Para a determinação do LSGS foram usadas 9 soluções de diferentes concentrações de cloreto de sódio, aplicadas por conta-gotas na ponta da língua. As soluções (4, 8, 15, 30, 60, 120, 250, 500 e 1000 mmol/L) foram oferecidas em concentrações crescentes até a identificação correta do gosto. Os sujeitos foram classificados em LSGS normal (LSGS-n: ≤ 30 mmol/L) e aumentado (LSGS-a: > 30 mmol/L). Foram avaliados 421 adolescentes (55,6% do sexo feminino) com média de 15,8±0,91 anos. A mediana (P25-P75) do LSGS foi de 30 (30-60) mmol/L e 36,1% (IC 95%: 31,51 a 40,93) apresentaram LSGS-a. A prevalência de PA elevada foi de 12,6% (IC 95%: 9,6 a 16,1), 25,5% (IC 95%: 21,38 a 29,93) de excesso de peso (sobrepeso e obesidade), 17,4% (IC 95%: 13,88 a 21,35) de adiposidade abdominal e 27,2% (IC 95%: 22,47 a 32,33) de percentual de gordura corporal excessiva. Os grupos de LSGS-n e LSGS-a foram comparados entre os adolescentes com PA elevada e não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos (P=0,676). Quando comparadas as médias de Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) entre os mesmos grupos, após ajuste para sexo, idade, sedentarismo e Índice de Massa Corporal (IMC), apenas a PAD apresentou efeito estatisticamente significativo (P<0,0001) com uma diferença de 2,1 mmHg (IC95%: 0,1 a 4,1) entre os grupos. O efeito do LSGS-a no IMC após ajuste para sexo, idade e sedentarismo não se mostrou significativo (P=0,177). Ao comparar meninos e meninas quanto ao LSGS (mmol/L), observa-se que as meninas possuem maior sensibilidade gustativa ao sal, pois possuem média±DP (54,63±83,48 mmol/L) e mediana (30, P25-P75: 30-60) estatisticamente menores que os meninos (P=0,041 e P=0,033, respectivamente). Quando comparados quanto à proporção de LSGS-a e LSGS-n, os meninos apresentarem maiores valores de LSGS-a (40%) quando comparados às meninas (33%), porém, esta diferença não foi estatisticamente significativa (P=0,152). Concluindo, não foi observada relação entre LSGS-a com PAS e IMC, apenas com a PAD dos adolescentes avaliados. Embora as meninas sejam mais sensíveis aos valores de LSGS, não foi observada diferença estatística quando comparados à proporção de LSGS-a. / The aim of this thesis was to evaluate the sensitivity thresholds salt taste (STST) in adolescents and its relation to blood pressure, nutritional status and sex. We conducted a cross-sectional study with adolescents from a public school in southern Brazil. Blood pressure was measured by a digital device and nutritional status by anthropometry and bioelectrical impedance. To determine the STST, were used 9 solutions of different concentrations of sodium chloride, per dropper tip of the tongue. The solutions (4, 8, 15, 30, 60, 120, 250, 500 and 1000 mmol/L) were fed increasing concentrations until the correct identification of taste. Subjects were classified into normal STST (n-STST: ≤ 30 mmol/L) and increased (i-STST: >30 mmol/L). We evaluated 421 adolescents (55.6% female) with a mean of 15.8±0.91 years. The median (P25-P75) of STST was 30 (30-60) mmol/L and 36.1% (95% CI: 31.51 to 40.93) had i-STST. The prevalence of high blood pressure was 12.6% (95% CI: 9.6 to 16.1), 25.5% (95% CI: 21.38 to 29.93) of excess weight (overweight and obesity), 17.4% (95% CI: 13.88 to 21.35) of abdominal adiposity and 27.2% (95% CI: 22.47 to 32.33) of excess body fat percentage. Groups of i-STST and n-STST were compared between adolescents with high blood pressure and there was no statistically significant difference between groups (P=0.676). When comparing the mean systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) between the same groups, after adjustment for sex, age, physical inactivity and body mass index (BMI), only DBP showed a statistically significant effect (P <0.0001) with a difference of 2.1 mmHg (95% CI: 0.1 to 4.1) between the groups. The effect of i-STST on BMI after adjustment for sex, age and physical inactivity was not significant (P=0.177). When comparing boys and girls regarding STST (mmol/L), it is observed that girls have a higher taste sensitivity to salt, because they have mean±SD (54.63±83.48 mmol/L) and median (30, P25-P75: 30-60) statistically lower than boys (P=0.041 and P=0.033, respectively). When comparing the proportion of n-STST and i-STST, boys have higher rates of i-STST (40%) compared to females (33%), but this difference was not statistically significant (P=0.152). In conclusion, no relationship was observed between i-STST and BMI and SBP, DBP only with adolescents evaluated. Although girls are more sensitive to the values of STST, no difference was observed when compared to the proportion of i-STST.
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Estado nutricional de crianças e adolescentes no pré-operatório de fissuras labiopalatinas / Cleft lip and palate preoperative nutritional status of children and adolescentsCarraro, Deborah Filippini January 2012 (has links)
Introdução e objetivos: crianças e adolescente com fissuras labiopalatinas frequentemente apresentam dificuldades alimentares. O pré-operatório costuma ser um momento crítico, cheio de tensões e medos. O período pósoperatório é longo e a alimentação necessita ser alterada pelo menos por 30 dias. Este estudo avaliou o estado nutricional de crianças e adolescentes no pré-operatório de fissuras labiopalatinas, além de descrever a antropometria, o padrão alimentar e comparar o estado nutricional com a faixa etária, o tipo de fissura, o gênero e os exames laboratoriais. Métodos: estudo transversal de uma série de casos, avaliados no dia do procedimento cirúrgico. Foram avaliados 45 pacientes entre zero e 19 anos, operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e no Serviço Pró-Face de Assistência Social do Círculo Operário Caxiense. Resultados: dentre os pacientes 16 (35,6%) estavam eutróficos; 13 (28,9%) desnutridos; 16 (35,6%) apresentavam sobrepeso e 9 (20%) baixa estatura. O tipo de fissura labiopalatina esteve mais relacionada com o sexo masculino 27 (60%). O VCM estava estatisticamente associado com o E/I e a dosagem de transferrina com a DCT. As crianças ≤ 5 anos consumiam diariamente mais produtos lácteos (p=0,023) e frutas (p=0,025) e as crianças > 5 anos mais leguminosas (p=0,041). Conclusão: a antropometria apresentou índices dentro da normalidade. O estado nutricional deste grupo de crianças e adolescentes que se submeteram a correção cirúrgica de fissura labiopalatina foi satisfatório, pois a maior parte dos pacientes se mostrou eutrófico. Entretando, é preocupante que quase 30% dos pacientes estivessem desnutridos em um momento crítico como o pré-operatório. As crianças com menos de 5 anos apresentaram uma alimentação mais saudável do que as maiores de 5 anos. A avaliação do estado nutricional no pré-operatório destas criancas é importante para o desfecho do procedimento. / Introduction: Children and adolescents with Cleft Lip and Palate – CL/P, often have feeding disorders. Thus, considering that preoperative period may be a critical moment, full of concerns and fears; and the postoperative period usually is longer, the diet care must be taken at least 30 days before surgery. Under these circumstances, this study have assessed the nutritional status of children and adolescents in the preoperative for clefting surgery, also describing their anthropometry, dietary patterns, and comparing all data according age, type of cleft, gender and laboratorial tests results (biochemical analysis). Methods: A cross-sectional study of a series of cases evaluated on the surgery day. We have assessed 45 patients between 0 and 19 years-old, who underwent surgical correction of CL/P at Hospital de Clínicas de Porto Alegre and Serviço Pró-Face de Assistência Social do Círculo Operário Caxiense4. Results: 16 (35.6%) of the patients were well-nourished, 13 (28.9%) were malnourished, 16 (35.6%) were overweight, and 9 (20%) have their growth stunted. 27 (60%) of the patients with cleft lip and palate was male. The Mean Corpuscular Volume-MCV was statistically associated with the H/A, and the transferrin level with the TSF. 5-year, or under, children daily consume more dairy products (p=0.023) and fruits (p=0.025) and children older than 5-year, consume more leaf vegetables (p=0.041) and sugars (p=0.065). Conclusion: Anthropometric indexes have showed normal. The nutritional status of children and adolescents who underwent surgical repair for cleft lip and palate is satisfactory. However, it is worrying that almost 30% of patients were malnourished at a critical time as the preoperative. Children under five years had a healthier diet than those older than 5 years. The assessment of nutritional status in children and adolescents on cleft lip and palate preoperative must be emphasized in order to achieve the procedure outcome.
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