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Evolução do estado nutricional de mulheres com cânceres de mama, ovário ou útero e associação com a ingestão alimentar e sintomas gastrintestinais /

Facina, Vanessa Barbosa. January 2010 (has links)
Resumo: O câncer é um importante problema de saúde pública mundial e, também, em países em desenvolvimento, como o Brasil. Dentre os tipos mais frequentes entre as mulheres brasileiras, têm-se os cânceres de mama, de colo de útero e de ovário. Nesta pesquisa foram estudados aspectos relativos à alimentação e nutrição de mulheres acometidas por estes cânceres ginecológicos, com o objetivo de avaliar o efeito da quimioterapia na evolução do estado nutricional destas mulheres considerando os sintomas gastrintestinais, o consumo alimentar e as alterações nos exames bioquímicos. Participaram do estudo 29 mulheres, sendo 22 acometidas pelo câncer de mama, 4 pelo câncer de ovário e 3 pelo o de colo de útero. Para tanto, no 1º, 3º e 5º ciclos de quimioterapia foram realizadas entrevistas nas quais as pacientes eram inquiridas sobre intolerâncias alimentares, sintomas gastrintestinais e aplicada a Avaliação Subjetiva Global Produzida Pelo Paciente (ASG-PPP).O consumo alimentar foi avaliado pelo recordatório do consumo de 24 horas, no dia que precedeu a quimioterapia e no dia do procedimento. No dia da quimioterapia foi realizada ainda a avaliação antropométrica. Os dados de exames bioquímicos e de protocolos de quimioterapia foram coletados dos prontuários. Como resultado se obteve que durante a quimioterapia, os sintomas mais frequentes foram: náusea, disgeusia, obstipação, anorexia, diarreia e mucosite. O consumo alimentar sofreu redução em relação à quantidade de energia e nutrientes ingeridos no período em que a paciente realizava a sessão quimioterápica em relação ao período que antecedia a esta. Houve pequena, mas significativa redução na média geral do peso corporal do primeiro para o terceiro ciclo de quimioterapia. No entanto, a maioria das mulheres com câncer de mama ganhou peso... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Cancer is an important public health problem worldwide, and also in developing countries like Brazil. Among the most frequent type affecting Brazilian women, there are cancers of breast, cervical and ovarian. This research studies the aspects related to feeding and nutrition of women affected by these gynecological cancers, with the goal to assess the effect of chemotherapy on the evolution of the nutritional status of these women considering gastrointestinal symptoms, food consumption and changes in biochemical tests. The study included 29 women, 22 affected by breast cancer, 4 by ovarian cancer, and 3 had cervical cancer. Interviews were conducted, on first, third and fifth chemotherapy protocols, in which patients were asked about food intolerance, gastrointestinal symptoms and applied Subjective Global Assessment Produced by the Patient. Dietary intake was assessed by recall of consumption of 24 hours on the day prior to chemotherapy and the day of the procedure. On the day of chemotherapy was also evaluation anthropometric. The data from biochemical and chemotherapy protocols were collected from medical records. As a result it was found that during chemotherapy, being the most common symptoms were: nausea, dysgeusia, constipation, anorexia, diarrhea and mucositis. Food consumption reduced in relation to the amount of energy and nutrients consumed in the period in which the patient was a chemotherapy session in relation to the period preceding this. There was a small but significant reduction in overall mean body weight from first to third cycle of chemotherapy. However, most women with breast cancer gained weight during the procedure. There was no association between frequency of symptoms with the anthropometric indicators, but rather with the consumption of macronutrients and erythrocytes. The ASG-PPP showed... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Maria Rita Marques de Oliveira / Coorientador: Cláudia Rucco Penteado Detregiachi / Banca: Vânia Aparecida Leandro Merhi / Banca: Maria Jacira Silva Simões / Mestre
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Associação entre estado nutricional e infecção assintomática por Leishmania infantum em moradores de áreas endêmicas para leishmaniose visceral no município de Teresina, Piauí / Association between nutritional status and asymptomatic Leishmania infection in residents of areas endemic for visceral leishmaniasis in infantum city of Teresina, Piauí

Thaise Gasser Gouvêa 24 February 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral (LV) é uma doença negligenciada de grande importância no cenário brasileiro, particularmente devido à sua gravidade, sua expansão geográfica e a associação com condições de pobreza. Nesta perspectiva, as condições nutricionais emergem como elementos a serem considerados na compreensão de sua situação epidemiológica, sejam como potenciais fatores de risco para o estabelecimento da doença após infecção ou como fatores associados ao prognóstico. OBJETIVO: Avaliar a associação entre estado nutricional e infecção por Leishmania infantum em moradores de áreas endêmicas para LV no município de Teresina, Piauí. MÉTODOS: Trata-se de um estudo seccional realizado em bairros de alta endemicidade para a doença, envolvendo 198 indivíduos com idade entre 2 e 65 anos. Peso e estatura foram aferidos no domicílio por profissionais treinados. Para a avaliação de adultos foi utilizado o índice de massa corporal (IMC). Para crianças e adolescentes foram avaliados os índices antropométricos (peso / idade, estatura / idade, peso / estatura e IMC / idade). A infecção por L. infantum foi avaliada a partir da intradermorreação de Montenegro (IDRM). Para a análise foi utilizada regressão logística multivariada, estimando-se razões de chances (OR) como medidas de associação e seus respectivos intervalos de confiança (95%). RESULTADOS: A prevalência de infecção assintomática foi de 32,6%. A prevalência de excesso de peso foi de 52% entre adultos (IMC ? 25 kg/m) e de 23,9% entre crianças e jovens (escore-z de IMC / idade > 1). Indivíduos com sobrepeso, tanto adultos como aqueles de até 19 anos, apresentaram chance de infecção cerca de 70% maior quando comparados aos eutróficos (p>0,05 para ambos). CONCLUSÃO: Ainda que não estatisticamente significante, a associação entre infecção assintomática por L. infantum e sobrepeso sugere que estes indivíduos possam estar sob maior risco de infecção por apresentarem déficits de micronutrientes relevantes para a resposta imune específica. Para investigar esta hipótese, são necessários estudos longitudinais que investiguem o papel do consumo alimentar e do perfil de micronutrientes desta população no risco de infecção por L. infantum. / INTRODUCTION: Visceral leishmaniasis (VL) is an important neglected disease in Brazil, particularly due to its severity, geographic expansion and association with poverty. In this perspective, nutritional features emerge as elements to be considered in understanding its epidemiological pattern, potentially acting as risk factors for developing disease after infection or as prognostic factors. OBJECTIVE: To evaluate the association between nutritional status and infection by in residents of endemic areas for VL Leishmania infantum in Teresina, Piauí. METHODS: This is a cross sectional study conducted in neighborhoods of high endemicity for disease, with 198 individuals between 2 and 65 years of age. Weight and height were obtained at the household by trained staff. For adults, nutritional status was assessed by the body mass index (BMI). For children and adolescents anthropometric indexes were used (weight/age, height/age, weight/height and also BMI/age). Infection by L. infantum was evaluated using the Montenegro skin test (MST). Multivariate logistic regression was used for estimating odds ratios (OR) and respective confidence intervals (95%). RESULTS: Prevalence of asymptomatic infection was 32.6%. The prevalence of overweight was 52% among adults (BMI ? 25 kg/m) and 23.9% among children and young people (score-z of BMI/age > 1). Subjects with overweight, both adults and those up to 19 years presented increased odds of infection of about 70% as compared to eutrophic individuals (p>0.05 for both). CONCLUSION: Although not statistically significant, the association between asymptomatic infection with L. infantum and overweight suggests that they might be at higher risk of infection due to deficits in micronutrient which are necessary for an adequate specific immune response. To test this hypothesis, longitudinal studies to evaluate the role of dietary intake and micronutrient profile in the risk of infection with L. infantum in this population are required.
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Estado nutricional de pacientes submetidos à ressecção pulmonar por carcinoma não de pequenas células-avaliação e correlação com desfechos pós-operatórios

Riegel, Patrícia Ramiro January 2016 (has links)
Introdução: O reconhecimento de problemas relacionados ao estado nutricional de pacientes com câncer de pulmão é escasso; estima-se, todavia, que em torno de 46,0% desses pacientes encontram-se desnutridos. Nos que são candidatos à cirurgia, é importante de se ter uma avaliação nutricional, pois além de definir o grau do problema, identifica potenciais riscos de complicações, possibilitando mais precocemente a instituição da terapia especializada. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pacientes submetidos à ressecção pulmonar por carcinoma não de pequenas células, relacionando-o com a ocorrência de complicações e/ou mortalidade pós-operatória, e verificar a concordância entre os métodos de avaliação utilizados. Métodos: Estudo retrospectivo de 180 pacientes adultos (27-87 anos), de ambos os sexos, que foram submetidos à ressecção pulmonar por carcinoma não de pequenas células no período de 2006 a 2014. Resultados: Havia 122 casos (67,8%) de adenocarcinomas, 38 (21,1%) de carcinomas escamosos, e 20 (11,1%) de formas indiferenciadas ou outras – 85,5% em estádios IA-IIB, e IIIA nos restantes 14,5%. DPOC foi à comorbidade mais vezes associada (em 26,1% dos casos). Os pacientes apresentaram-se com peso de 71,0±13,9 Kg, peso habitual de 71,3±13,9 Kg e altura de 1,64±0,08 m. Em 166 pacientes, o Índice de Massa Corporal (IMC) encontrado foi de 26,3 ± 4,4 Kg/m2 – 79 (47,6%) deles classificados como eutróficos, 74 (44,6%) com excesso de peso, pré-obesidade ou obesidade, e13 (7,8%) com magreza. Em 157 pacientes, a Avaliação Subjetiva Global (ASG) classificou 153 (97,5%) como bem nutridos (ASG: A), 4 (2,5%) como moderadamente desnutridos ou com suspeita de serem desnutridos (ASG: B), e nenhum deles como gravemente desnutrido (ASG: C). Mostrou-se baixa a concordância entre os métodos de avaliação IMC e ASG. Ocorreram 64 casos (35,5%) de complicações no pós-operatório de 30 dias, especialmente infecção respiratória, pneumotórax e fibrilação atrial, e 4 pacientes (2,2%) foram ao óbito, 2 com obesidade. O tempo de internação foi de 7 (5,5-12,5) dias, e foi significativamente maior nos pacientes com história de perda de peso (p=0,042). O índice de Charlson foi de 5,0 ±1,5%, com a estimativa de óbito em 10 anos de 27,6% (1,2-56,4), maior para os obesos. Conclusões: Os pacientes apresentaram-se em adequado estado nutricional, tanto pelo IMC quanto pela ASG, mas a concordância entre os métodos IMC e ASG foi baixa. Não houve significância entre a associação do estado nutricional pelo IMC e ASG com complicações ou óbito após cirurgia. Os pacientes com história de perda de peso tiveram tempo de internação significativamente mais elevado, e os obesos uma maior estimativa de óbito em 10 anos. / Introduction: Recognition of problems related to nutritional status of patients with lung cancer is scarce, and it is estimated that 46.0% of these patients are malnourished. In the preoperative period, the nutritional assessment is important, as it defines the degree of malnutrition, may identify individuals able to develop risk of complications, and provides early the specialized nutritional therapy. Objective: To relate the nutritional status of patients undergoing pulmonary resection for non-small cell carcinoma with occurrence of complications and/or postoperative mortality, assess the nutritional status of patients undergoing pulmonary resection for non-small cell carcinoma and evaluate the concordance between nutritional assessment methods BMI and SGA. Methods: Retrospective study, by reviewing medical records of 180 adult patients of both sexes who underwent pulmonary resection for non-small cell lung carcinoma from 2006 to 2014. Results: 122 (67.8%) were cases of adenocarcinoma, 38 (21.1%) of squamous cell carcinoma, 20 (11.1%) of undifferentiated or other – 85.5% in IA-IIB staging, and 14.5% another. COPD was the morbidity more times registered (26.1%). The patients had weight 71.0±13.9 Kg, usual weight 71.3±13.9 Kg, and height 1.64±0.08 m. The BMI value of 166 patients was 26.3±4.4 Kg/m2, with a predominance of eutrophic individuals (79 – 47.6%), followed by either, preobesity, overweight or obesity (74 – 44.6%), and thinness (13 – 7.8%). By SGA of 157 patients, (97.5%) were classified as well-nourished (SGA: A), 4 (2.5%) moderately or suspected of being malnourished (SGA: B), and no patient was classified as severely malnourished (SGA: C). No significant association was observed between nutritional status evaluated by Mass Index (BMI) and Subjective Global Assessment (SGA) with clinical outcomes. Immediate postoperative complications occurred in 64 cases (35,5%), mainly respiratory infection, pneumothorax and atrial fibrillation, and 4 patients (2.2%) dead, two with obesity. The hospitalization time was 7 (5.5-12.5) days, longer for those with weight loss history (p=0.042). The Charlson Index was 5.0 ± 1.5%, with the estimation of death in 10 years of 27.6% (12-56.4), largest for obese ones. Conclusions: Patients undergoing pulmonary resection had adequate nutritional status, verified either by BMI or SGA. There was a poor correlation between anthropometric methods of evaluation, BMI and SGA. Patients with weight loss history had significantly higher hospitalization time, and the obese a greater estimate of death in 10 years.
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Comparação de diferentes métodos de avaliação nutricional não invasiva em crianças hospitalizadas

Vallandro, Juliana Paludo January 2016 (has links)
Introdução: Atualmente, existem vários métodos úteis para a avaliação nutricional (AvN) de crianças hospitalizadas, contudo ainda não há um método considerado padrão-ouro para classificação do estado nutricional da população pediátrica, assim como para a identificação da desnutrição. Objetivo: Comparar diferentes métodos de AvN não invasiva em crianças hospitalizadas. Métodos: Estudo transversal com pacientes de 4 a 8,9 anos internados em um hospital pediátrico do Sul do Brasil. A amostragem foi realizada por conveniência, e a coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2014 a fevereiro de 2016. Excluíram-se pacientes internados em unidade de terapia intensiva e sem condições de alimentação por via oral. Foram coletadas informações gerais, socioeconômicas e dados antropométricos. Também foram aplicados os questionários de Avaliação Subjetiva Global pediátrica (ASGped) e STRONGkids. Os dados clínicos foram coletados do prontuário eletrônico do paciente. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (parecer número 657.000), e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (parecer número 906.461). Resultados: Um total de 455 crianças foi incluído no estudo, com média de idade de 75,0 ± 17,2 meses. A mediana do tempo de internação foi de 6 dias (4–10). As enfermidades que mais motivaram a internação foram: cirúrgicas (22,3%, n=103), pulmonares (19,3%, n=88), neurológicas (13,8%, n=63), oncológicas (7,9%, n=36) e gastroenterológicas (6,8%, n=31). Ao redor de 76% (341 de 455) das crianças encontravam-se eutróficas de acordo com o indicador índice de massa corporal/idade (IMC/I), 19,8% (n=89) apresentavam excesso de peso e 4,4% (n=20) estavam desnutridas. Conforme a ferramenta de triagem nutricional STRONGkids, 27,3% (n=124) das crianças apresentaram risco nutricional (RN) baixo, 64,8% (n=295) RN médio e 7,9% (n=36) RN alto. Por outro lado, ASGped classificou 86,8% (n=393) dos pacientes como bem nutridos, 12,4% (n=56) como moderadamente desnutridos e 0,9% (n=4) como gravemente desnutridos. Constatou-se que a desnutrição pela ASGped se associou de forma significativa com o maior tempo de permanência hospitalar (p <0,001). Óbito e reinternação hospitalar em 6 meses não se associaram com a desnutrição pela ANSGped. O tempo de internação hospitalar mostrou-se maior à medida que o RN aumentava, assim como a probabilidade de óbito e reinternação foi maior nas crianças com RN alto (p = <0,001) pela STRONGkids. Observou-se associação significativa entre a desnutrição moderada e grave, pela ASGped, e risco nutricional alto, através da STRONGkids, com EMAP reduzida (p<0,001). Quanto aos desfechos clínicos, observou-se tempo de internação maior nos pacientes com EMAP diminuída (p=0,001). Conclusão: Levando-se em consideração a antropometria e a ASGped, a maioria das crianças avaliadas encontrava-se eutrófica no momento da admissão hospitalar. A desnutrição e o RN estiveram associados a um maior tempo de internação hospitalar. A EMAP mostrou-se um método eficiente na detecção de desnutrição em pacientes pediátricos internados. / Introduction: Currently, there are several useful methods for nutritional assessment of children; however, there still is no gold-standard method for assessing the nutritional status of the pediatric population and for identifying malnutrition. Objective: To compare different methods of non-invasive nutritional assessment of hospitalized children. Methods: Cross-sectional study with 4-8.9-years old patients admitted to a pediatric hospital in Southern Brazil. The method used was convenience sampling, and the data was collected between December 2014 and February 2016. Patients in the intensive care unit and incapable of being orally fed were excluded from the research. General and socioeconomic information, as well as anthropometric data were collected. The Pediatric Subjective Global Assessment (SGA) and STRONGkids questionnaires were also applied. The clinical data were collected from the patients' digital medical records. The study protocol was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Sul (protocol 657,000) and by the Research Ethics Committee of the Santa Casa de Misericórdia of Porto Alegre (protocol 906,461). Results: A total of 455 children were included in the study, with a mean age of 75.0 ± 17.2 months. The median of hospital stay was 6 days (4–10). The most frequent reasons for hospitalization were surgical procedures (22.3%, n=103), and pulmonary (19.3%, n=88), neurological (13.8%, n=63), oncological (7.9%, n=36) and gastroenterological (6.8%, n=31) diseases. Of these, 75.8% (n=341) were eutrophic, according to the body mass index/age (BMI/A) parameter, 19.8% (n=89) were overweight, and 4.4% (n=20) were malnourished. According to the nutritional screening tool STRONGkids, 27.3% (n=124) of the children showed low nutritional risk (NR), 64.8% (n=295) moderate NR, and 7.9% (n=36) high NR. On the other hand, the GSNA ranked 86.8% (n=393) of the patients as eutrophic, 12.4% (n=56) as moderately malnourished, and 0.9% (n=4) as severely malnourished. In addition, it was found that malnutrition by pediatric SGA was significantly associated with a longer hospital stay. Death and hospital readmission at six months were not associated with malnutrition by pediatric SGA (p <0,001). The hospital stay was higher as the NR increased, as well as the probability of death and re-hospitalization was higher in children with high NR (p = <0.001) by STRONGkids. There was also a significant association between moderate and severe malnutrition, by SGA Ped, and high nutritional risk, through STRONGkids, with reduced EMAP (p <0.001). Regarding clinical outcomes, a longer hospital stay was observed in patients with impaired EMAP (p = 0.001). Conclusion: When considering anthropometry and pediatric SGA, most children evaluated were eutrophic at the time of hospital admission. Malnutrition and NR were associated with longer hospital stay. The use of EMAP has proven to be an efficient method for the detection of malnutrition in hospitalized pediatric patients.
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Perfil nutricional e qualidade de vida de cuidadores de crianças com câncer

Zortéa, Juliana January 2017 (has links)
Introdução: O câncer infantil é considerado uma gama de diferentes malignidades. O diagnóstico de câncer acarreta interferências na vida da criança doente, mas também de sua família. A integridade física e uma adequada qualidade de vida do cuidador são fundamentais para o sucesso no tratamento. Objetivo: Verificar o estado nutricional, a ingestão alimentar e a qualidade de vida de cuidadores de crianças e adolescentes portadores de câncer nos seis primeiros meses de tratamento. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte, incluído 42 cuidadores de crianças/adolescentes com câncer atendidos no Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre julho de 2015 e novembro de 2016. Foi aplicado o questionário demográfico, recordátório alimentar de 24 horas, questionário Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36), e realizada avaliação antropométrica no momento do diagnóstico, e após 3 e 6 meses. Foram excluídos do estudo cuidadores gestantes, menores de 19 anos, cuidadores de pacientes em tratamento paliativo ou recidivados. A análise estatística para variáveis não paramétricas utilizou o teste dupla análise de variância de Friedman de amostras relacionadas por postos. Enquanto que as variáveis paramétricas foram testadas por equações de estimativas generalizadas (GEE). Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p<0,05). O presente estudo obteve aprovação prévia do Comitê de Ética em Pesquisa e todos participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Os cuidadores foram as mães em 81% dos casos, com média de idade de 34,17 anos (DP 8,94). A antropometria mostrou valores significativamente aumentados no peso, índice de massa corporal, circunferência abdominal e dobra cutânea tricipital dos cuidadores ao longo do período de 6 meses de observação. Foi observado uma alteração no consumo alimentar, sendo constatado uma redução significativa na ingestão de calorias totais e macronutrientes (P<0,05) e o consumo de fibras ficou abaixo das recomendações. Em relação a qualidade de vida, o 8 domínio vitalidade foi o único com redução significativa ao longo do tempo (p=0,042). Conclusão: os cuidadores de crianças e/ou adolescentes com câncer apresentam uma tendência a um consumo inadequado de alimentos em relação à qualidade e quantidade de nutrientes, principalmente em relação aos carboidratos e fibras. As anormalidades do estado nutricional predominantes foram o sobrepeso e a obesidade com depósito de gordura visceral. O impacto do diagnóstico de câncer infantil também interfere na qualidade de vida do cuidador e tende a permanecer comprometida durante os primeiros 6 meses do tratamento oncológico. / Introduction: The child cancer is considered a range of different malignancies. The diagnosis of cancer causes interference in the sick child´s life, but also to their family. The physical integrity and proper caregiver's quality of life are keys to success in treatment. Objective: To verify the nutritional status, food intake and quality of life of caregivers of children and adolescents with cancer in the first six months of cancer treatment. Methodology: This is a cohort study, including 42 caregivers of children/adolescents with cancer seen in Pediatric Oncology Service of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 2015 and November 2016. One demographic questionnaire, one 24-hour food reminder and one Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36) were applied and an anthropometric assessment was conducted at the time of diagnosis and after 3 and 6 months. Pregnant women, below 19 age patients and palliative or recurring treatment patients´ caregivers were excluded of the study. Child/adolescent clinical data were obtained through consultation with the medical record. Statistical analysis for non-parametric variables used Friedman´s variance double analysis test from samples by posts. While parametric variables were tested by generalized estimating equations (GEE). The results were considered significant at a level of significance of maximum 5% (p < 0.05). The present study has obtained prior approval of the Research Ethics Committee and all participants signed the Informed Consent Form. Results: Caregivers were mothers in 81% of the cases, mean age of 34.17 years (SD 8.94). The anthropometry showed values significantly increased in weight, body mass index, abdominal circle and triceps skin fold of caregivers over the period of 6 months of observation. It was observed a change in food consumption, and noted a significant reduction in the intake of total calories and macronutrients (P < 0.05) and fiber consumption was below the recommendations. In relation to quality of life, the vitality domain was the 10 only one with significant reduction over time (p = 0.042). Conclusion: Caregivers of children/adolescents with cancer have a tendency to inadequate food consumption in relation to the quality and quantity of nutrients, especially in relation to carbohydrates and fibers. The predominant nutritional status abnormalities were overweight and obesity with visceral fat deposition. The impact of the diagnosis of childhood cancer also interferes with the quality of life of the caregiver and tends to remain compromised during the first 6 months of cancer treatment.
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Avaliação do estado nutricional e de parâmetros da homeostase de energia em pacientes com Doença de Gaucher

Doneda, Divair January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença de Gaucher (DG) é um erro inato do metabolismo causado pela atividade deficiente da enzima glicocerebrosidase e subdivide-se em três tipos: tipo I (DG tipo I), que é o mais frequente e não apresenta comprometimento do sistema nervoso central; o II (DG tipo II), agudo e neuronopático; e o III (DG tipo III), subagudo e neuropático. Todos os tipos caracterizam-se pela heterogeneidade clínica, com manifestações de intensidade distintas, tais como: hepatoesplenomegalia, alterações hematológicas e dores ósseas. Alterações no metabolismo energético também são descritas. A terapia de escolha para a DG é a reposição enzimática (TRE). OBJETIVO PRINCIPAL: Avaliar o estado nutricional e a homeostase de energia em pacientes com DG em TRE. MÉTODOS: A presente tese contemplou 4 etapas: Etapa 1) Elaboração de revisão sistemática da literatura sobre aspectos nutricionais da DG tipo I. Etapa 2) Avaliação da coorte de pacientes acompanhados no Centro de Referência para DG do Rio Grande do Sul (CRDG/RS; n= 38; DG tipo I=35; DG tipo III= 3) quanto a dados relativos ao estado nutricional. Etapa 3) Avaliação do gasto energético basal por calorimetria indireta dos pacientes com DG tipo III do CRDG/RS. Etapa 4) Avaliação, por meio de estudo transversal controlado, dos níveis de grelina, leptina e adiponectina de pacientes com DG tipo I do CRDG/RS, com idade superior a 18 anos e em TRE há mais de 6 meses (n=15); os pacientes foram pareado por sexo, idade e IMC com controles hígidos. RESULTADOS: Etapa 1) Foram localizados 175 estudos, dos quais 28 preencheram os critérios de inclusão. Etapa 2) Avaliação da coorte de pacientes acompanhados no Centro de Referência para DG do Rio Grande do Sul (CRDG/RS; n= 38; DG tipo I=35; DG tipo III= 3) quanto a dados relativos ao estado nutricional. Etapa 2) Os dados antropométricos dos pacientes adultos com DG tipo I (n=31) revelaram que quatorze apresentavam sobrepeso ou obesidade grau I e todos os pacientes com idade inferior a 18 anos estavam com peso e estatura adequados. A idade dos pacientes apresentou alta correlação com o IMC e com o nível de ferritina. O IMC apresentou correlação com a ferritina e esta com o colesterol total e com o LDL-colesterol. O colesterol total apresentou correlação com o HDL, com o LDL e uma correlação negativa com a quitotriosidase. O subgrupo que iniciou o tratamento com idade superior a 18 anos (n=16) teve um aumento significativo de IMC após a TRE (p=0,001) e o que iniciou o tratamento antes de 16 anos (n=10) teve um aumento significativo no escore-z para estatura e IMC (p=0,004 e p= 0,032, respectivamente). Etapa 3) Os pacientes com DG tipo III apresentaram hipermetabolismo e dois deles estavam desnutridos. Etapa 4) A mediana dos níveis de grelina, leptina e adiponectina dos pacientes não diferiu da dos controles. Os níveis de grelina e adiponectina apresentaram correlação positiva entre si e com o HDL-colesterol; e inversa com o IMC, circunferência de cintura e triglicerídeos. Os níveis de leptina apresentaram correlação inversa com o LDL-colesterol e direta com o IMC, circunferência da cintura, dose de enzima, triglicerídeos, insulina e HOMA-IR. Oito pacientes preenchiam os critérios para síndrome metabólica, quatro dos quais estavam com resistência à insulina pelo índice HOMA-IR. CONCLUSÕES: Os dados da revisão sistemática indicaram que o tratamento com imiglucerase melhora os índices de crescimento de crianças e adolescentes com DG tipo I o que está em consonância com os dados encontrados nesta coorte. Em relação aos pacientes avaliados, o estado nutricional classificado pelo IMC mostrou que quase metade dos pacientes com DG tipo I estava com excesso de peso e que a TRE parece contribuir para esse achado. O hipermetabolismo em pacientes com DG tipo III parece constituir-se num biomarcador da gravidade da doença. A leptina apresentou alta associação com a insulina e com o índice HOMA-IR, podendo tornar-se um biomarcador para avaliar indícios precoces de resistência à insulina em pacientes com DG. Aumento de peso, síndrome metabólica e resistência à insulina parecem ser frequentes em pacientes com DG tipo I. Estudos adicionais são necessários para investigar as associações encontradas. / INTRODUCTION: Gaucher disease (GD) is an inborn error of metabolism, caused by the deficient activity of the glucocerebrosidase enzyme and is divided into three types: type I, which is the most frequent and does not present neurological compromise; type II, which is acute and neuronopathic; and type III, which is subacute and neuronopathic. All types are characterized by clinical heterogeneity and symptomatic manifestations of varied intensity, such as hepatosplenomegaly, hematologic dysfunction, bone pain; energy homeostasis dysfunction is also present. The choice therapy for GD is enzyme replacement therapy (ERT). OBJECTIVE.To assess the nutritional status and the energy homeostasis in patients affected by Gaucher Disease under enzyme replacement therapy. METHODS.This present study is composed of 4 stages. Stage 1) Systematic literature review on GD type I nutritional aspects. Stage 2) Assessment of data revolving around nutritional status of the patients cohort followed at the GD Reference Center in Rio Grande do Sul(CRDG/RS; n= 38; GD type I=35; GD type III= 3. Stage 3) Assessment of basal energetic expenditure by indirect calorimetry in GD type III patients at CRDG/RS. Stage 4) Assessment, by means of controlled transversal study, of ghrelin, leptin and adiponectin levels in GD- I patients, age over 18 yo and under ERT for at least 6 months (n=15); the patients were pair matched with healthy controls for sex, age and BMI. RESULTS: Stage 1) 175 studies were found, of which 28 met the inclusion criteria. These studies have shown ERT is associated to: growth normalization in children and teenagers with delayed development; partial correction of hypermetabolism and glycemic profile dysfunctions; and increase in weight as well as insulin resistance and development of Diabetes mellitus type 2 in adults. Stage 2) The anthropometric data of adult patients with GD type I (n=31) pointed out fourteen showed overweight or obesity level 1, and all patients aged under 18yo showed adequate weight and height. The patient’s age showed high correlation with BMI and ferritin levels. BMI presented correlation with ferritin and the latter with total cholesterol and LDL- cholesterol. Total cholesterol showed correlation with HDL, with LDL and negative correlation with chitotriosidase. The subgroup comprising those who were over 18 years of age (n=16) at the beginning of treatment had a significant increase in BMI after ERT (p=0,001) and those beginning treatment under the age of 16 showed (n=10) significant increase in the z-score for height and BMI (p=0,004 and p= 0,032, respectively). Stage 3) GD type III patients showed hypermetabolism and two of them (2/3) were malnourished. Stage 4) The median of ghrelin, leptin and adiponectin levels of patients did not differ from that of the controls. The ghrelin and adiponectin levels presented positive correlation between themselves, with HDL-cholesterol, and inverse correlation with BMI, waist circumference, and triglycerides. The leptin levels presented inverse correlation with LDL-cholesterol and direct correlation with BMI, waist circumference, enzyme dose, triglycerides, insulin, and HOMA-IR. Eight patients (n=15) met the criteria for metabolic syndrome, four of which had insulin resistance, as measured by the HOMA-IR index. DISCUSSION AND CONCLUSIONS: Data from the systematic review showed the treatment with imiglucerase improves growth in children and adolescents with GD type I, this meets the findings in this cohort. In relation to the patients assessed, the nutritional status measured by BMI showed that almost half of the GD type I patients were overweight and that ERT seems to contribute to this finding. Hypermetabolism in GD type III patients seems to be a biomarker of the severity of this disease. Leptin presented high association with insulin and with the HOMA-IR index, and may eventually become a biomarker to evaluate early evidence of insulin resistance in GD patients. Weight increase, metabolic syndrome and insulin resistance seem to be frequent in GD type I patients. Further research is necessary to investigate the findings herein researched.
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Associação entre estado nutricional, níveis séricos de leptina e gravidade do uso de crack

Escobar, Mariana January 2017 (has links)
O Crack atua como um potente estimulante do sistema nervoso central, bloqueando a recaptação pré-sináptica de noradrenalina e dopamina, produzindo alto nível destes neurotransmissores nos receptores pós-sinápticos, ocasionando efeitos de prazer. O uso de drogas e a vulnerabilidade social podem resultar em desnutrição, causando danos à saúde. Além disso, peptídeos relacionados com o apetite podem estar regulando o uso de drogas. A leptina, um peptídeo produzido principalmente pelo tecido adiposo, informa ao cérebro a presença de energia, induzindo o bloqueio do neuropeptídio Y (NPY), diminuindo o apetite. Nossa hipótese é que a leptina possa estar regulando, além da ingestão de alimentos, o consumo de drogas. Não existem estudos na literatura sobre o estado nutricional de usuários de crack (com métodos bioquímicos e antropométricos), nem pesquisas que avaliam a relação da leptina com a gravidade do uso da droga. Assim, o objetivo desta tese foi avaliar o estado nutricional e os níveis séricos de leptina em usuários de crack e suas correlações com variáveis antropométricas, bioquímicas e gravidade de consumo da droga (crack). O artigo 1 da presente tese é uma análise transversal de 108 usuários, onde avaliamos o índice de massa corporal (IMC), composição corporal por bioimpedância (BIA), parâmetros bioquímicos e correlacionamos com a gravidade do uso da droga. O artigo 2 compreende uma análise dos níveis séricos de leptina, e suas correlações com IMC, BIA e gravidade do uso de crack em 40 indivíduos. Como principal achado do artigo 1, demonstramos que maioria dos indivíduos possui um IMC dentro da normalidade, no entanto, as análises bioquímicas indicaram alterações, mostrando que, embora os usuários de crack não possuam baixo peso, apresentam outras deficiências nutricionais específicas. No artigo 2, sugerimos que a leptina possa estar envolvida com a gravidade do uso de drogas, talvez em uma forma similar à modulação da ingestão de alimentos. / Crack is a potent central nervous system stimulant, inhibiting the presynaptic reuptake of noradrenaline and dopamine, producing high levels of these neurotransmitters at postsynaptic receptors, causing pleasure effects. Drug use and vulnerability can lead to malnutrition, causing a number of health consequences. In addition, appetite-related peptides may be regulating drug use. Leptin, a peptide produced primarily by adipose tissue, communicates the brain about energy reserves, inhibiting NPY and decreasing appetite. Our hypothesis is that leptin may be regulating, in addition to food intake, drug use. There are no studies that report crack users nutritional status (with biochemical and anthropometric methods), or about the relationship between leptin and the severity of drug use. Thus, the objective of this study was to evaluate the nutritional status and leptin serum levels, in crack users, and its correlations with anthropometric, biochemical and crack severity variables. The article 1 of the present study is a cross-sectional analysis, about nutritional status of 108 users. We evaluated BMI, body composition, biochemical parameters and correlated with the severity of drug use. Article 2 is a study about serum levels of leptin, and its correlations with BMI, BIA and severity of crack use in 40 individuals. As the main finding of article 1, we demonstrated that most individuals have a BMI within the normal range, however, biochemical analysis indicated below-expected parameters, showing that, Crack users are not underweight but have other specific nutritional deficiencies, which are also considered malnutrition. In paper 2, we suggest that leptin may be involved in the severity of drug use, perhaps in a similar way to food intake signaling.
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Nutriční stav pacientů s osteoporózou / Nutritional status of patients with osteoporosis

Šimková, Simona January 2018 (has links)
This diploma focuses on the topic of nutritional status of patients with osteoporosis. The thesis is divided in two parts. In the first part, the theoretical part I focus on osteoporosis as the definition of the disease, epidemiology and etiology. Clinical manifestations of the disease, methods of diagnosis and treatment are also mentioned. An important part of the thesis is a description of the risk factors and especially the specification of the nutritional aspects of osteoporosis. The nutrients which are connected or could be connected to the disease are also described. Additionally, the influence of physical activity and smoking is mentioned. The last part is focused on the evaluation of the nutritional status. The aim of this thesis is to evaluate the nutrition status of patients with osteoporosis. Few steps were carried out to achieve the target of the thesis. First, the theoretical part was written according to the published bibliography, then the research was performed. The research was attended by 60 women patients from osteological ambulatory in Prague and České Budějovice. The research has several parts that are consequently evaluated. Specifically, a short questionnaire concentrating on the intake of calcium or movement activity of the respondents was made. Another part was a frequency...
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Consumo de alimentos ultraprocessados e fatores associados em crianças de uma unidade básica de saúde de Porto Alegre, RS

Sparrenberger, Karen January 2014 (has links)
A prevalência de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis associadas à alimentação tem crescido em ritmo acelerado, chamando atenção para as taxas na população pediátrica. Esse fato está fortemente relacionado, entre outros, a fatores de inversão dos padrões alimentares. O objetivo deste estudo foi avaliar a contribuição dos alimentos ultraprocessados (AUP) na alimentação de crianças pertencentes à área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde e os fatores associados. Realizou-se um estudo transversal com amostra aleatória de crianças de ambos os sexos, entre 2 a 10 anos de idade, pertencentes à área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde no Sul do Brasil. Os dados acerca do consumo alimentar das crianças foram obtidos por meio do Recordatório Alimentar de 24 horas e, posteriormente, classificados em alimentos minimamente processados, ingredientes culinários e ultraprocessados. Um questionário semiestruturado foi aplicado para a coleta das variáveis demográficas, socioeconômicas e antropométricas. O excesso de peso das crianças foi definido através do escore Z > 2 para o Índice de Massa Corporal para idade. A amostra foi constituída por 204 crianças de ambos os sexos, a média geral de idade foi 5,9±2,5 anos. O excesso de peso foi verificado em 34% (IC 95%: 28% a 41%). Em relação ao consumo de energia, em média, as crianças consomem 1672 kcal/dia, sendo que 47% (IC 95%: 45% a 49%) são derivadas dos AUP, além disso, estes produtos demonstram serem ricos em sódio, gorduras totais e trans, e carboidratos. Não foi encontrada associação entre sexo, renda e estado nutricional com o consumo de AUP (p=0,36, p=0,85 e p=0,73, respectivamente). No modelo de regressão linear múltipla, as variáveis escolaridade materna (r=0,23; p=0,001) e idade da criança (r=0,40; p<0,001) foram associadas com maior percentual de contribuição dos AUP na alimentação (R=0,42; p<0,001). Ainda, foi observada uma tendência linear significativa para um maior consumo de AUP quando os dados foram estratificados pelas variáveis idade da criança e escolaridade materna (p<0,001). Os resultados da pesquisa reforçam os achados de um consumo expressivo de AUP pela população infantil. A idade mostrou- se como fator associado mais importante para o consumo destes produtos. / The prevalence of obesity and chronic non-communicable diseases associated with feeding has been growing at an accelerated pace, drawing attention for the rates in pediatric population. This fact is strongly related, among others, with the inversion of eating patterns. The objective of this study was to evaluate the contribution of ultra-processed food (UPF) in the dietary consumption of children belonging to the coverage area of a Basic Health Unit and its associated factors. A cross sectional study on a random sample of 204 children from both sexes, between 2 and 10 years old, belonging to the coverage area of a Basic Health Unit in South Brazil was conducted. Data about the food intake of children were assessed using a 24-hour recall questionnaire. Foods were classified as minimally processed, processed for culinary and ultra-processed. A semi-structured questionnaire was applied for collecting socio-demographic and anthropometric variables. Children overweight was defined by a Body Mass Index for age with a Z-score > 2. Sample comprised 204 children of both sexes, overall mean age was 5.9±2.5 years. Overweight was observed in 34 % (IC 95%: 28% to 41%). Mean energy consumption of children was 1672 kcal/day with 47% (CI 95%: 45% to 49%) coming from UPF, besides, this products demonstrated to be rich in sodium, total and trans fat and carbohydrates. No association has been found between sex, income and nutritional state with UPF food (p=0.36, p=0.85 and p=0.73, respectively). In multiple linear regression, model maternal education (r=0.23; p=0.001) and age of the child (r=0.40; p<0.001) were factors associated with a greater percentage contribution of UPF in diet (R=0.42; p<0.001). Additionally we found a statistically significant trend for higher UPF consumption when data were stratified by child age and maternal education level (p<0.001). Results from this study reinforce findings on the literature of a greater consumption of UPF by children. Age seems to be the most important associated factor with higher a consumption of those products.
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Estado nutricional e perfil socioeconômico de crianças e adolescentes portadores de neoplasia maligna em dois centros hospitalares de Porto Alegre

Valentini, Mariéle January 2015 (has links)
Introdução: As neoplasias são responsáveis por uma série de alterações nutricionais, evidenciando a importância da avaliação de crianças e adolescentes ao diagnóstico de câncer para estabelecer metas para recuperar ou manter o adequado estado nutricional durante o período da internação hospitalar. Os fatores socioeconômicos, além de estarem relacionados com as condições de saúde comprometendo o estado nutricional dos pacientes, também colaboram para a desigualdade no acesso aos centros especializados influenciando nas taxas de morbimortalidade do câncer infantil. Objetivo: Descrever o estado nutricional e o perfil socioeconômico de crianças e adolescentes com neoplasia maligna em dois centros hospitalares universitários públicos de Porto Alegre/RS. Métodos: Estudo transversal incluindo 102 pacientes ao diagnóstico ou recidiva de neoplasia, com idade entre zero e 19 anos, internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e hospitais integrantes do Grupo Hospitalar Conceição. O estado nutricional foi avaliado com base nos critérios preconizados pela Organização Mundial da Saúde 2006/2007, considerando os parâmetros antropométricos estatura/idade, índice de massa corporal/idade, circunferência braquial/idade e dobra cutânea triciptal/idade. A avaliação socioeconômica foi realizada a partir do questionário de classificação econômica, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, e por uma ficha sociodemográfica composta por perguntas elaboradas com base no Censo Demográfico 2010. Ambos os instrumentos foram respondidos pelos pais ou responsáveis. Resultados: A mediana de idade da amostra foi de 6,9 (0 a 18,9) anos, predominando o sexo masculino (53,9%) e cor/raça branca (70,6%). Os diagnósticos mais freqüentes foram leucemias (42,2%) e linfomas (15,7%). A maioria dos pacientes era procedente da zona urbana (80,4%) e em mais da metade dos casos o nível de escolaridade predominante dos pais foi o Ensino Fundamental. Em relação ao estado nutricional, 5,9% estavam desnutridos, 7,8% em risco para baixo peso, 59,8% eutróficos, 10,8% em risco para sobrepeso, 6,9% estavam com sobrepeso e 8,8% obesos. Quanto à classe econômica, 3,9%, pertenciam à classe A, 24,5% à classe B, 52% à classe C e 19,6% às classes D e E. Não foi encontrada associação significativa entre estado nutricional e classe econômica. Conclusão: Os achados indicam a necessidade de realizar uma abordagem nutricional precoce e ativa, diante do elevado número de pacientes, tanto com excesso, como deficiência de peso. / Introduction: Neoplasms are responsible for a number of nutritional changes, highlighting the importance of evaluation children and adolescents who are diagnosed with cancer to establish goals to regain or maintain adequate nutritional status during the hospitalization period. Besides being related to health conditions affecting patient nutritional status, socioeconomic factors also collaborate to inequality in access to specialized centers, which influences the morbidity and mortality rates of childhood cancer. Objective: This study aims to describe the nutritional status and the socioeconomic profile of children and adolescents with neoplasm in two public university hospitals centers in Porto Alegre/RS. Methods: A cross-sectional study including 102 patients with the diagnosis or cancer relapse, aged zero to 19 years, admitted at the Hospital de Clinicas of Porto Alegre and hospitals that are members of the Conceição Hospital Group. Nutritional status was evaluated and classified according to the World Health Organization 2006/2007 criteria, considering the anthropometric parameters height/age, body mass index/age, arm circumference/age and triceps skinfold/age. The socioeconomic evaluation was performed by the economic classification questionnaire, the Brazilian Association of Research Companies, and by a sociodemographic record consisting of questions elaborated based on Census 2010. Both instruments were answered by parents or guardians. Results: The median age of the sample was 6.9 (0 to 18.9) years, the predominating male (53.9%) and race/ethnicity white (70.6%). The most frequent diagnoses were leukemia (42.2%) and lymphomas (15.7%). Most patients came from the urban area (80.4%) and the level of parental education was the Elementary School in over half of the cases. Regarding nutritional status, 5.9% were malnourished, 7.8% at risk for low weight, 59.8% normal weight, 10.8% at risk for overweight, 6.9% were overweight and 8.8% were obese. As for the economic class, 3.9%, belonged to the Class A, 24.5% to Class B, 52% to Class C and 19.6% to D-E classes. No significant association between nutritional status and economic class was found. Conclusion: Given the high frequency of deficit or excess weight in children and adolescents, the findings indicate that the establishment of an early nutritional approach in routine care of patients who are exposed to anticancer treatment is essential.

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