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Efeito da dieta da suplementação de ômega-3 sobre marcadores metabólicos e inflamatórios em mulheres na pós-menopausa com síndrome metabólica /Tardivo, Ana Paula. January 2013 (has links)
Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahas / Coorientador: Jorge Nahas Neto / Banca: Nailza Maestá / Banca: Ana Carolina de Sá Rosa e Silva / Banca: Gilberto Uemura / Resumo: Avaliar o efeito da dieta isolada ou associada à suplementação de Ômega-3 sobre os marcadores metabólicos e inflamatórios em mulheres na pós-menopausa com síndrome metabólica (SM). Estudo prospectivo e aberto, envolvendo 87 mulheres na pós-menopausa (idade 45 anos e amenorréia ≥ 12 meses) com diagnóstico de SM, atendidas em Ambulatório de Especialidades, de junho de 2010 a dezembro de 2011. Critérios de não-inclusão: doença cardiovascular, diabetes insulino-dependente, câncer, doenças autoimunes e uso de estatinas ou terapia hormonal. As pacientes foram randomizadas a dieta isolada (n=43, controle) ou associada à suplementação de Ômega-3, 900mg/dia, via oral (n=44). Todas as pacientes foram submetidas à prescrição dietética individualizada. Foram realizadas avaliações antropométricas, bioquímicas e perfil inflamatório que incluiu proteína C-Reativa (PCR), fator de necrose tumoral alfa (TNF- α) e interleucinas (IL-1β e IL-6). O tempo de intervenção foi de seis meses, com avaliações nos momentos, inicial e final. Para análise estatística foram empregados Teste t-student, ANOVA e Teste de Tukey. O estudo foi concluído com 30 pacientes sob dieta isolada e 33 sob dieta + Ômega-3. Na comparação entre os momentos inicial e após seis meses, encontrou-se redução significativa nos valores do índice de massa corpórea e na circunferência da cintura nos dois grupos (p<0,05), sem mudanças significantes na gordura corporal ou massa muscular (p>0,05). No grupo dieta + Ômega-3 foi observado redução significante na pressão sistólica (-12,2%) e diastólica (-8,2%); e nos valores médios de triglicerídeos (-21,4%), insulina (-11,6%) e na resistência a insulina (-13,1%) (p<0,05). E no perfil inflamatório encontrou-se redução significativa apenas no valor médio de IL-6 (-28,5%) (p=0,034). Em mulheres... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: To evaluate the effect of diet alone or combined with omega-3 supplementation on metabolic and inflammatory markers in postmenopausal women with metabolic syndrome (MetS). In this prospective, open, randomized study, 87 women (age ≥ 45 years and amenorrhea ≥ 12 months) with MetS, seeking health care at a public outpatient center of the Botucatu Medical School-UNESP, from June 2010 to December 2011 were included. Exclusion criteria were: cardiovascular disease, insulin-dependent diabetes, cancer, autoimmune diseases and use of statins or hormone therapy. Participants were randomized to diet alone (n = 43, control) or associated with Omega-3 supplementation, 900mg/dia orally (n = 44). All women underwent individualized dietary prescription. Clinic, anthropometric (body mass index, BMI and waist circumference, (WC), biochemical variables were measured. Inflammatory profile included C-reactive protein (CRP), tumor necrosis factor alpha (TNF-α) and interleukins (IL-1β and IL-6). The intervention time was six months, with assessments at initial and final moments. Statistical analysis employed Student's t-test, ANOVA and Tukey test. In the comparison of baseline clinical characteristics between the groups (diet alone or diet + Omega-3) no significant differences were observed, with aged 55.0 ± 7.3 vs 55.1 ± 6.6 years; duration of menopause 7.0 ± 4.9 vs 7.2 ± 44.9 years; and BMI 32.0 ± 4.6 vs 32.8 ± 4.7 kg/m2, respectively (p>0.05). Of the 87 women, 30 with diet alone and 33 with diet + Omega-3 completed the study. At the end, there were a significant reduction in BMI and WC in two groups (p<0.05) without significant changes in body fat or muscle mass. Intervention with diet + Omega-3 was... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliacao da absorcao intestinal de calcio em mulheres perimenopausicas normais : sua importancia na massa ossea e a comparacao de testes de absorcao de calcio para uso ambulatorialCastro, Jose Augusto Sisson de January 1996 (has links)
A redução da absorção intestinal de cálcio (Ca) é tida como uma importante alteração patofisiológica para justificar a perda de massa óssea e a osteoporose pósmenopáusicas. Porém, a existência desta deficiência, bem como suas causas, ainda não foram esclarecidas. Em 89 mulheres brancas normais, 37 pré-menopáusicas e 52 pósmenopáusicas, determinou-se a absorção intestinal de Ca pelo método com um radioisotopo, 45Ca, em 1 hora, ALFA, e sua relação com vários parâmetros do metabolismo do Ca e com as medidas da massa óssea no rádio. ALFA e as medidas da massa óssea foram significativamente mais baixas nas mulheres pós-menopáusicas. ALFA se correlacionou inversa e significantemente apenas com a idade. Por análise de regressão multivariada passo-a-passo, controlando para a condição menopausa, o efeito da idade em ALFA desaparece sem modificar muito o coeficiente de regressão ajustado da menopausa. ALFA, ou absorção fracionária de Ca com carreador na dose de 20 mg, foi comparada com o teste de absorção fracionária (Abs. Frac.) de Ca com carreador na dose de 250 mg medido em 3 e 5 horas. As Abs.Frac com dose de 250 mg foram mais precisas que ALFA e se correlacionaram com os níveis de calcitriol, ao contrário de ALFA. Ambos os testes, com carreador em dose baixa e com carreador em dose alta, correlacionaram-se significantemente entre si. ALFA parece carecer de precisão para avaliar as possíveis alterações na absorção intestinal de Ca decorrentes da presença ou não de esteróides sexuais. Entre os testes de absorção de Ca com carreador em dose alta a Abs.Frac. medida após 3 horas foi tão precisa como após 5 horas, mas parece ser mais prática para o uso ambulatorial. / Intestinal calcium malabsorption is considered an important pathophysiological process to justify postmenopausal bone loss as well as osteoporosis however its presence and the mechamism of this disturbance remains unknown. In 89 normal white females, 37 premenopausal and 52 postmenopausal, intestinal calcium absorption was measured by a single radioisotopic, 45Ca, method in 1 hour, ALPHA, as well as its relationship to several parameteres of the mineral metabolism and to the bone mass absorptiometry of the radius. ALPHA and bone mass were significantly lower in the postmenopausal women than in the premenopausal ones. ALPHA correlated negatively and significant1y only with age. By stepwise multiple regression analysis, controling for the menopausal status the effect of age in ALFA, log transformed, disapppeared with little change in the menopausal standardized coefficient of regression. ALPHA, 20 mg Ca carrier 1 hour fractional absorption test, was compared against 250 mg Ca carrier fractional absortion test measured after 3 and 5 hours. The high dose carrier intestinal absorption test was more precise than ALPHA and correlated with fasting serum calcitriol leveIs. Both intestinal Ca aborption test, with low and high carrier dose, significantly correlated to each other. ALPHA does not appear to have enough precision to assess the possible metabolic effects of the sexual steroids in the intestinal Ca absorption. The 3 hour fractional absorption test appears to be as precise and more practical than the 5 hour test to be used in an ambulatorial setting.
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Estudo evolutivo da massa óssea de mulheres normais na transição para a menopausaKrahe, Cláudio January 2000 (has links)
Objetivos: avaliar a variação da densidade mineral óssea e os fatores que nela possam ter influído, em uma coorte de mulheres sadias, na transição para a menopausa, examinadas em 1994 e 1998. Modelo: estudo longitudinal observacional de uma coorte de pacientes, em que se aferiram simultaneamente vários fatores que podem estar associados a modificações da densidade mineral óssea. Local: clínica privada do autor. Amostra: 56 mulheres brancas, com idade entre 44 e 54 anos. Medidas de avaliação: Inquérito alimentar de quatro dias, avaliação de atividade fisica, do hábito de fumar, da ingestão de álcool. Determinação da densitometria óssea da coluna e fêmur. Avaliações hormonais de estradiol, SHBG, FSH, testosterona total, SDHEA, T4, TSH. e PTH e bioquímicas de cálcio, cálcio iônico, creatinina e fosfatase alcalina no sangue. Avaliação de cálcio e creatinina na urina de 24 horas e de 2 horas. Determinação de marcadores ósseos: do índice de excreção de cálcio, fosfatase alcalina óssea específica, NTX, DPD e Osteocalcina. Resultados: de 1994 a 1998 observaram-se as seguintes alterações significativas: aumento do peso e do IMC, diminuição da altura, diminuição da ingestão de cafeína e vitamina D; aumento do FSH. Ocorreu diminuição da densidade mineral óssea (DMO) em L2-L4 (-1,46% ; P=0,005), mas aumento no colo do remur (1,48% ; P=0,04) e no trocânter (2,35%; P<0,001). Na análise de regressão múltipla, a diminuição da DMO em L2-L4 associou-se significativamente a AFSH (P=0,004), aos níveis de osteocalcina (P=0,002) e à presença de osteopenia em 1994, mesmo controlando por diferença de peso e idade. O aumento de DMO no colo do remur, associou-se a ingestão de vitamina D em 1994, (P=0,007) e de vitamina B12 em 1998 (P=0,028), à prática de exercício em 1994 (P=0,023) e aos níveis de osteocalcina (0,032), também controlando para diferença de peso e idade. No grande trocânter, o aumento de DMO associou-se com a ingestão de magnésio em 1994 (P=0,041 ), de vitamina C em 1998 (P=0,034) controlando para a diferença de peso (P=0,001) e idade. Avaliando as variações individuais da DMO pelo critério da variação individual mínima significante (VMS) verifica-se que, 24 mulheres (43%) perderam DMO em L2-L4, no restante ficou inalterada ou aumentou. No colo do :Iemur, a DMO aumentou em 18 mulheres (32%) e no restante ficou inalterada ou diminuiu. Na região do grande trocânter, a DMO aumentou em 11 mulheres (19%) e no restante ficou inalterada ou diminuiu. As mulheres que perderam DMO na coluna diferiram das demais na AFSH (P=0,045), nos níveis de FSH em 1998 (P=0,012)e de osteocalcina (0,002), no índice de excreção de cálcio (P=0,024) e na LliMC (P=0,042). As pacientes com ganho de DMO no colo do :Iemur diferiram das demais na ingestão de vitaminas D em 1994 (P=0,047) e B12 em 1998 (P=0,004), na prática de exercício em 1994 (P=O,Ol1) e em 1998 (P=0,004) bem como no níveis de osteocalcina (P=0,022). As pacientes que ganharam DMO no grande trocânter diferiram das demais na ingestão de magnésio em 1998 (P=0,025) e de vitamina Bl2 em 1998 (P=0,019), nos níveis de osteocalcina (P<0,001), e nas variações de peso (P=0,047) e do IMC (P=0,036). Conclusões: mulheres normais na transição para a menopausa podem perder massa óssea na coluna não obstante a recomendação de hábitos saudáveis de melhor alimentação, de mais exercício e reposição hormonal. O aumento de FSH, refletindo diminuição da função ovariana e, da osteocalcina sinalizando o aumento do metabolismo ósseo podem ser utilizados como um indicativo de risco de perda óssea na coluna. Apesar das alterações hormonais, a massa óssea pode aumentar no remur, provavelmente decorrente de hábitos saudáveis de alimentação, atividade fisica e de ganho de peso. / Objectives: to assess the variation of bone mineral density and the factors that might have in:fluenced it, in a cohort of healthy perimenopausal women examined between 1994 and 1998. Model: longitudinal observational trial with simultaneous assessment of severa! factors that could be associated to changes in bone mineral density. Site: author' s private clinic. Sample: 56 caucasian women with ages between 44 and 54 years. Variables evaluated: Four-day food intake inquiry, assessment of physical activity, smoking habit, alcohol intake. Determination of spine and femur bone densitometry. Hormonal assessment of estradiol, SHBG, FSH, total testosterone, SDHEA, T4, TSH and PTH and blood chemistry of calcium, ionic calcium, creatinine and alcaline phosphatase. Measurements of 2 hour and 24 hours urine calcium and creatinine. Determination of bone markers of calcium excretion rate, bone specific alkalina phosphatase, NTX, DPD and osteocalcin. Results: from 1994 to 1998 this group of women changed significantly in the following aspects: increase in weight and in the BMI, decrease of height. Decreased caffeine and vitamin D intake. Their FSH leveis increased. The Bone Mineral Density (BMD) at L2-L4 decreased (-1.46%; P=0.005), however the femoral neck BMD (1.48%; p=0,04) as well as the great trochanter BMD (2.35o/o; P<0.001) increased. Multiple regression analysis showed that the decrease in L2-L4 BMD was associated to MSH (P=0.004), osteocalcin (P=0.002) and to the presence of osteopenia in 1994, even after corrections for differences in weight and age. At the femoral neck the increase in BMD was associated to vitamin D intake in 1994, (P=O. 007) and to vitamin B 12 intake of 1998 (P=0.028); to the exercise habit in 1994 (P=0.023) and to the leveis of osteocalcin (0.032), even when controlled for weight and age differences. At the great trochanter, the increase in BMD was associated to magnesium intake in 1994 (P=O. 041) and to vitamin C intake in 1998 (P=0.034), ali controlled for weight and age changes. Individual BMD variations assessed by the least individual significant variation (LSV) method showed that 24 patients ( 4 3%) lost BMD at L2 - L4, the remaining did not change o r showed increases in the BMD. At the femoral neck, the BMD increased in 18 (32%), the others remained stable or decreased the BMD. At the great trochanter BMD increased in 11 (19%) the others remained stable or decreased the BMD. The women that lost BMD at the lumbar spine had higher increases in Ll FSH (P=0,045), in the leveis of FSH 98 (P=0.012) and osteocalcin (0.002) and in the calcium excretion rate (P=0.024), as well as greater Ll BMI (P=0,042) comparing to the ones that did not lose. The women that gained BMD at the femoral neck had greater vitamin D intake in 1994 (P= 0.047), vitamin B12 intak:e in 1998 (P= 0.004), practiced more exercise in 1994 (P=0.011) and in 1998 (P=0.011) and had lower leveis of osteocalcin (P= 0.022) than the ones that did not gaine BMD. The women that gained BMD at the great trochanter presented differences in magnesium intake in 1998 (P= O. 025), vitamin B 12 intake in 1998 (P= 0.019) lower leveis of osteocalcin (P<0.001), and differences in Ll weight (P=0.047) e Ll BMI (P=0.036). Conclusions: normal women in the transition towards the menopause may lose bone mass at the lumbar spine, despite the adoption of healthy habits, better nutrition, more exercise and honnone replacement. The increase in the leveis of FSH reflecting the decrease in the ovarian function, and of osteocalcin, reflecting the increase in bone metabolism may be used as indicators for the risk of spinal bone loss. Despite the honnonal changes, the femoral bone mass may increase in some women probably related to healthy nutritional habits, physical activity and to the weight gain.
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Efeito da administração in vitro de cafeína em diferentes concentrações no metabolismo de células osteoblásticas da medula óssea de ratas osteoporóticas / In vitro evaluation of different caffeine concentrations in the metabolism of bone marrow osteoblastic cells from osteoporotic female ratsRoger Rodrigo Fernandes 24 February 2017 (has links)
A causa mais comum da osteoporose é o declínio do hormônio sexual feminino, o estrógeno, que ocorre após a menopausa. Esse hormônio regula a produção de citocinas que influenciam a proliferação dos osteoclastos, aumentando a reabsorção óssea. Os efeitos da cafeína no metabolismo ósseo são controversos e podem estar associados ao aumento significativo de doenças periodontais, fraturas, aumento do cálcio urinário e redução da densidade mineral óssea, por exercer efeitos inibidores sobre as funções dos osteoblastos. O principal objetivo deste estudo foi avaliar o efeito in vitro de diferentes concentrações de cafeína no metabolismo de células osteoblásticas da medula óssea de ratas osteoporóticas. Após aprovação pela Comissão de Ética no Uso de Animais, ratas Wistar foram divididas em dois grupos experimentais: controle (C) e submetidas à ovariectomia (OVX). Após 60 dias da cirurgia, as ratas foram sacrificadas para coleta dos fêmures e das células mesenquimais da medula óssea, que foram induzidas à diferenciação em osteoblastos com meio osteogênico com três concentrações de cafeína (1, 3 e 5 mM - grupos OVX1, OVX3 e OVX5) e cultivadas em placas de 24 poços (n = 5) para avaliação da proliferação celular, atividade de fosfatase alcalina (ALP) bioquímica e in situ, detecção e quantificação de nódulos mineralizados e análise da expressão de genes relacionados à atividade osteoblástica através de PCR em tempo real. Os ensaios foram realizados em triplicata e analisados por meio do software estatístico GraphPad Prism, com nível de significância fixado em 5%. A proliferação celular foi menor nos grupos osteoporóticos com adição de cafeína, tendo a menor queda o grupo com adição de 1mM. O método bioquímico de ALP não foi significante nos períodos analisados, entretanto, aos 10 e 14 dias, a atividade aumentou quando a concentração de cafeína era maior. Já na atividade de ALP in situ, o grupo OVX1 foi o que apresentou melhor resultado nos períodos avaliados (p < 0,05), com pico aos 14 dias. A quantificação de matriz mineralizada foi maior no grupo OVX comparado ao grupo C; entre as concentrações, a maior quantificação dos nódulos de cálcio se deu no grupo com 1mM de cafeína. Os resultados obtidos no PCR mostraram que o gene para fosfatase alcalina teve maior expressão no grupo OVX, seguido do grupo OVX1 aos 7 e 10 dias; a expressão gênica de osteocalcina foi maior para o grupo OVX1 aos 10 e 14 dias e esse grupo apresentou a maior expressão em todos os períodos para os genes Runx2 e RankL. No caso do Bmp4, o grupo OVX3 foi o mais expresso aos 10 e 14 dias. Os genes osteoprotegerina e osteopontina variaram sua expressão de acordo com o período e grupo avaliado. A expressão de osterix foi similar entre os grupos aos 7 e 10 dias, enquanto a expressão de Bsp, aos 7 e 14 dias, mostrou semelhança entre os grupos controle e OVX1. Frente aos resultados obtidos, sugere-se que a concentração de 1mM de cafeína pareceu ser a menos prejudicial ao metabolismo das células osteoblásticas neste modelo experimental de osteoporose. / The most common cause of osteoporosis is the decrease of estrogen after menopause. This hormone regulates the production of cytokines that influence osteoclast proliferation, increasing bone resorption. The effects of caffeine in bone metabolism are controversial and may be associated to periodontal disease, bone fractures, increase of urinary calcium levels and reduction of mineral bone density due to inhibition of osteoblast activities. Thus, the goal of this investigation was to evaluate the in vitro effect of different caffeine concentrations in the metabolism of bone marrow osteoblastic cells from osteoporotic rats (OVX). After Ethical Committee approval, wistar female rats were divided in two experimental groups: control (C) and submitted to ovariectomy (OVX). After 60 days of surgery, femurs were removed to isolate bone marrow mesenchymal cells, which were induced to osteoblastic differentiation in osteogenic medium along with three different concentrations of caffeine (1, 3 and 5 mM - OVX1, OVX3 e OVX5 respectively) and posteriorly seeded in 24-well plates (n = 5) to evaluate cell proliferation, alkaline phosphatase activity and its in situ detection, detection and quantification of mineralized nodules as well as assess quantitative expression of genes associated to osteoblastic activity by means of real time PCR. All the experiments were performed in triplicate and analyzed by means of the statistical software GraphPad Prism for p<0.05. Cell proliferation was diminished in the all osteoporotic groups that received caffeine, with group OVX1 being the less affected. Biochemical assay of ALP activity did not show differences among the groups in the periods analyzed; nevertheless there was a tendency to a higher activity proportional to the higher concentration of caffeine. The in situ detection of ALP showed better results in group OVX1 after 14 days of culture. Mineralized matrix quantification was higher in OVX groups when compared to control group; among the concentrations, the higher quantification of calcium nodules was in group OVX1. The results obtained with PCR showed that the gene for ALP had its highest expression in OVX group, followed by OVX1 at 7 and 10 days; expression of osteocalcin was higher in OVX1 after 10 and 14 days and this same group presented higher expression in all periods for genes Runx2 e Rankl. Analysis of Bmp4 gene showed that it was expressed in group OVX3 after 10 and 14 days. The genes that code for osteoprotegerin and osteopontin had different expression values in accordance to the period and group evaluated. The expression of osterix was similar between the groups after 7 and 10 days, whereas the expression of Bsp was similar between control and OVX1 groups after 7 and 14 days. The results suggest that the concentration of 1mM of caffeine is the most beneficial to the metabolism of osteoblastic cells in a model of osteoporosis.
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Influência da atividade física sobre variáveis antropométricas e de composição corporal em pacientes pós-menopáusicas em terapia hormonalLara, Simone January 2008 (has links)
As mudanças observadas no perfil biofísico feminino ao longo dos anos, resultam em ganho ponderal progressivo, com modificações na composição corporal e distribuição do tecido adiposo. Sabe-se que mulheres com maior nível de atividade física possuem um menor percentual de gordura corporal e visceral, quando comparadas com sedentárias, logo, apresentam um perfil mais benéfico do ponto de vista cardiovascular. Todavia, a influência da terapia hormonal sobre estas variáveis, e consequentemente o desenvolvimento de risco cardiovascular, são discutidos. Assim, nosso objetivo foi determinar se existe associação entre o nível de atividade física e variáveis antropométricas e de composição corporal, em pacientes pós-menopáusicas antes e depois da terapia hormonal. Foram incluídas 34 mulheres pós-menopáusicas recentes, consultando por sintomas de deficiência estrogênica. As pacientes realizaram avaliação antropométrica: medidas da cintura, quadril, relação cintura quadril, índice de massa corporal e de composição corporal (dobras cutâneas, para avaliação do percentual de gordura corporal) antes e 4 meses após a terapia hormonal. O nível de atividade física foi quantificado através da contagem de passos com pedômetro, e também da aplicação de um questionário. As pacientes apresentaram idade média de 51 ±2,85 anos, tempo de menopausa de 23,1 ±10 meses, o índice de massa corporal =26,94 ±2,59, a circunferência da cintura 83,29 ±5,73 e a relação cintura quadril 0,79 ±0,05 Estas variáveis não diferiram antes e depois da terapia hormonal. Em contraste, observou-se redução no percentual de gordura corporal após 4 meses de terapia hormonal (26,81 ±2,61 - 25,81 ±2,44; p<0,001). Verificou-se uma correlação negativa e significativa da atividade física com o percentual de gordura corporal (r=-0,36, p=0,03), e com relação cintura quadril (r=-043, p=0,01). Quando as pacientes foram estratificadas em ativas ( 6.000 passos diários) e inativas (<6.000 passos diários), observou-se uma correlação negativa e significativa do número de passos com circunferência da cintura (r=-0,42, p=0,04) e relação cintura quadril (r=-0,58, p=0,03) somente nas pacientes ativas, o que não aconteceu nas pacientes inativas. Obtivemos uma redução do percentual de gordura corporal, sem modificações do índice de massa corporal ou da circunferência da cintura ao longo dos 4 meses de terapia hormonal nas pacientes estudadas. O número de passos apresentou correlação negativa com percentual de gordura e medidas de adiposidade central. Estas correlações foram evidentes especialmente nas pacientes consideradas ativas. Estes dados salientam a importância da prática de atividade física na manutenção de um perfil favorável cardiovascular em pacientes sob terapia hormonal para a menopausa. / The changes observed in the biophysical woman profile over the years result in gradual weight gain, with changes in body composition and fat’s distribution. It is known that women with higher levels of physical activity have a lower percentage of body and visceral fat, compared with sedentary ones, with a beneficial cardiovascular profile. However, the influence of hormonal therapy on these variables, and consequently on the development of cardiovascular risk, is discussed. Therefore the goal of the present study was to determine whether there is an association between the level of physical activity and body composition and anthropometric variables, in post-menopausal patients before and after hormonal therapy. Thirty-four recent post-menopausal women, consulting for symptoms of estrogen deficiency, were included in the study. Patients underwent anthropometric assessment: waist, hip, waist to hip ratio, body mass index and body composition (skinfolds, to evaluate the percentage of body fat) before and 4 months after hormonal therapy. The level of physical activity was quantified by both counting the steps with pedometer and the application of a questionnaire. Patients had a mean age of 51 ± 2,85 years, time of menopause, 23.1 ± 10 months, body mass index = 26.94 ± 2.59, waist 83.29 ±5.73, and waist to hip ratio 0.79 ± 0.05. These variables did not differ before and after hormonal therapy. In contrast, there was a reduction in the percentage of body fat after 4 months of hormonal therapy (26.81 ± 2.61 to 25.81 ± 2.44; p <0.001). There was a significant negative correlation of the physical activity with the percentage of body fat (r = - 0.36, p = 0.03), and waist to hip ratio (r = - 0.43, p = 0.01). When the patients were stratified into active ( 6.000 daily steps) and inactive (<6.000 daily steps), there was a significant negative correlation in the number of steps with waist (r = - 0.42, p = 0, .04) and waist to hip ratio (r = - 0.58, p = 0.03) only in active patients, which did not occurred in inactive patients. It was observed a reduction in the percentage of body fat, without modification in body mass index or waist circumference over the 4 months of hormonal therapy in the studied patients. There was also a negative correlation between the number of steps and the percentage of body fat and measurements of central adiposity. These correlations were evident especially in active patients. These data emphasize the relevance of the physical activity’s practice in preserving a favorable cardiovascular profile in patients using hormonal therapy for menopause.
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Efeitos da menopausa e da terapia de reposição hormonal sobre parametros bioquimicos e radiologicos de aterosclerose precoce / Menopause and hormone replacement therapy effects in bioquimic and radiologic parameters of atherosclerosis precociousCastanho, Vera Sylvia 28 July 2008 (has links)
Orientador: Eliana Cotta de Faria / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T18:07:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Esta tese envolveu estudos com 287 mulheres, 69 não menopausadas e 218 pós-menopausadas; destas 84 em e 124 sem terapia de reposição hormonal (TRH), todas atendidas em hospitais públicos da Universidade Estadual de Campinas, Estado de São Paulo. As voluntárias foram recrutadas junto aos ambulatórios de dislipidemias (n=193), do Hospital das Clínicas Unicamp, e do ambulatório de menopausa (n=94), do CAISM/Unicamp. Seu intervalo de idades foi de 20 a 82 anos. As pós-menopausadas apresentavam idade acima de 40 anos e amenorréia por período superior a um ano. O grupo em terapia de reposição hormonal foi subdividido de acordo com o tipo de TRH em 2 subgrupos: pacientes em uso de estrógenos isoladamente (0.625mg/dia, n=48) ou pacientes em reposição hormonal combinada com acetato de medroxiprogesterona, (2,5mg/dia, 10% e 5mg/dia, 90%, n=36), por no mínimo um ano. Caracterizaram a metodologia a definição da menopausa, através do preenchimento de questionário sobre o tempo de amenorréia natural, a determinação do uso e tipo de terapia de reposição hormonal por meio de entrevistas, seguidas de exame médico clínico. Foi objetivo a determinação dos efeitos do uso da terapia de reposição hormonal oral no período pós-menopausal, estrogênica ou estrogênica associada à progestágenos sobre diversos marcadores séricos de oxidação no plasma. Como evento ponto-final da aterosclerose precoce determinou-se os efeitos da menopausa e da menopausa tratada com reposição hormonal sobre a aterosclerose precoce carotidiana e sua regulação metabólica. A abordagem de efeitos metabólicos da TRH foi realizada com a determinação após uso da terapia de reposição hormonal oral das atividades de proteínas reguladoras do metabolismo das lipoproteínas plasmáticas: a lípase hepática, a lipoproteína lipase, a proteína de transferência de colesteril-éster e a proteína de transferência de fosfolípides. Foram analisados também os seguintes parâmetros: colesterol, não HDL colesterol (NHDLcol), colesterol de lipoproteínas de alta densidade (HDLcol), colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDLcol), triglicérides (TG), apolipoproteínas (AI e B 100), lipoproteína (a) Lp(a), autoanticorpos anti-LDL oxidada, anticorpos anti-epítopos proteicos da apolipoproteína B oxidada (anti-D, anti-D2 e anti-A); atividades das proteínas de transferência de colesteril-éster (CETP) e de fosfolípides (PLTP), da lipase hepática (LH), da lipoproteína lipase (LPL), a atividade séricas da catalase, determinação do nitrato, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e PCR séricos. O parâmetro radiológico medido foi o espessamento íntimo-médio da camada carotídiana (EIM) das artérias carótidas comuns direita e esquerda (ultra-sonografia Doppler). A análise estatística dos dados foi realizada através do programa SAS. Procedeu-se à correções para idade e IMC, quando indicado. A analise de regressão linear múltipla foi utilizada para acessar a influência dos diversos parâmetros bioquímicos e antropométricos sobre a EIM carotídea. Foram observados vários efeitos bioquímicos e antropométricos pró-aterogênicos da menopausa: aumento do EIM, do IMC, da medida da cintura e títulos de autoanticorpos anti-LDL oxidada e anti-D. A terapia de reposição hormonal apresentou efeitos modificadores benéficos reduzindo a lipase hepática (maior magnitude com a terapia conjugada), aumento de HDLcol, redução de autoanticorpos anti-D2 e aumento da concentração da catalase, (maior magnitude na terapia combinada). Outros marcadores de estresse oxidativo os nitratos, as substancias reativas ao ácido tiobarbitúrico e os lipoperóxidos não se modificaram com a TRH. Nas análises multivariadas a TRH conjugada e estrogênica modulou a EIM através de três fatores: via triglicérides, CETP (negativo) e lipoperóxidos (ao contrário do grupo sem TRH, com sete fatores de regulação); a terapia estrogênica atuou apenas via TG. Houve influência positiva do tratamento sobre a regulação positiva pela PCR a qual desapareceu. Este estudo reitera o risco aumentado para a doença cardiovascular (DCV) pelo aumento de um conjunto de fatores de risco na mulher em pós-menopausa, fato já demonstrado em estudos prévios. A TRH foi benéfica do ponto de vista de melhora do perfil de lípides. Modificou favoravelmente a lípase hepática aumentando o colesterol da HDL, lipoproteína anti-aterogênica. A redução de autoanticorpos contra a oxidação apoproteica B100 e o aumento da atividade sérica da catalase demonstram capacidade antioxidante maior e dredução do estersse oxidativo plasmático. Não menos importante e apesar do efeito ter sido insuficiente amostra populacional para alterar a EIM, a TRH modificou a modulação da aterosclerose precoce no sentido de maior ateroproteção / Abstract: This thesis was composed of studies conducted on 287 women: pre menopausal (69) and post (218); the last with (n=84, WHRT) and without (n=134, WTRT) hormone replacement therapy (HRT), attended at the UNICAMP university hospitals, São Paulo state. The volunteers were recruited from Hospital de Clínicas (n=193) and CAISM hospital (n=94). They aged from 20 to 82 years (y). Postmenopausal women were 40y old and above and presented amenorrhea for at least 1 year. WHRT women were subdivided in 2 groups: one using conjugated estrogens (0.625mg/day, n=48) or estrogen associated with medroxyprogesterone acetate (2.5, 10% of all or 5mg/day 90% of all, n=36). The methodology was characterized by the menopause definition and through questionnaires and a clinical exam. The objective of this study was to verify if HRT, estrogenic or combined, modified plasmatic oxidative markers. The end-point for atherosclerosis was the measurement of common carotid intima-media thickness (IMT), as well as its metabolic regulation. The study also dtermined the activities of several proteins of lipid metabolism: lipoprotein lipase, hepatic lipase, cholesteryl ester and phospholipid transfer protein under HRT estrogenic or combined. ELISA, nephelometric, enzymatic and radiometric methods were used to determine several parameters: cholesterol, non HDL cholesterol (NHDLchol), HDL-cholesterol, LDL-cholesterol triglycerides (TG), apolipoproteins (AI e B 100), lipoprotein (a), Lp(a), autoantibodies against oxidized LDL, epitopes of oxidized apolipoprotein B100 (anti-D, anti-D2 e anti-A); activities of CETP, PLTP, HL LH and LPL, catalase, nitrates, TBARS, lipid peroxides, CRP. The radiologic common carotid intima-media thickness was done by Doppler ultrasound. The data were analyzed by the SAS statistical package. Multiple linear regression analyses were used to assess the influence of diverse biochemical markers on carotid IMT. In this study several postmenopausal anthropometric and biochemical effects were pro-atherogenic: increases in IMT, BMI (body mass index), WC (waist circumference), antibodies against oxidized LDL and anti-apoD antibodies titers. HRT showed beneficial actions, decreasing HL activity, reducing anti-D2 antibody titers, increasing HDLchol and catalase activity. The nitrate concentration, TBARS and hydroperoxides showed no changes with HRT. HRT improved the women¿s lipid profiles but not ApoAI and B100. decreased hepatic lipase and increased HDLchol, an anti-atherogenic lipoprotein, reduced anti-D2 and increased catalase activity. Although HRT was insufficient to modify IMT, the multivariate analysis demonstrated that conjugated and estrogen HRT modulated IMT through triglycerides concentration, CETP (negative) and lipid peroxides a situation differently from non-treated women that presented 7 modulators; under estrogenic treatment only TG regulated IMT. As well the hormone treatment influenced favorably excluding the effects positive of CRP. This study reinforces the higher risk of CAD in post-menopausal women and the beneficial action of HRT by improving lipid profiles. It changed favorably HL, HDL-cholesterol, decreased antibodies against oxidized apoB100 and increased catalase activity indicating reduced oxidative stress; not less important are the results showing that HRT although not changing carotid IMT, modified beneficially the relationship of precocious atherosclerosis and its modulators suggesting an atheroprotective action / Doutorado / Patologia Clinica / Doutor em Ciências Médicas
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Efeitos de um esquema combinado-contínuo de terapia hormonal de baixa dose (estradiol e acetato de noretisterona) e da tibolona sobre a qualidade de vida de mulheres sintomáticas, na pós-menopausa: estudo duplo-cego, randomizadoPolisseni, Álvaro Fernando 20 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-20 / Como consequência do hipoestrogenismo que se instala a partir da perimenopausa, surgem sintomas vasomotores, atrofia vaginal, disfunções sexuais, sintomas urinários, além de aumento de risco para doença cardiovascular e osteoporose. Estes sinais e sintomas podem interferir na qualidade de vida da mulher climatérica. O interesse pelo estudo da qualidade de vida tem sido crescente em várias áreas humanas, pois é fundamental que o aumento da expectativa de vida seja acompanhado de melhor qualidade da mesma. Esta deve ser avaliada, contemplando os domínios físico, social, psicológico e espiritual. Vários fatores estão relacionados à qualidade de vida da mulher climatérica, como a escolaridade, estado marital, atividade remunerada, renda familiar, morbidades, dificuldades conjugais, familiares, sexuais e sociais, além dos hábitos de vida. Os sintomas que surgem nesta fase, decorrentes do hipoestrogenismo, são capazes de deteriorar a qualidade de vida destas mulheres. Visando a melhoria destes sintomas, o uso da terapia hormonal (TH) seja com estrogênio ou outra droga, como a tibolona, tem sido indicada. A questão da qualidade de vida, apesar de sua importância na atualidade, infelizmente ainda é pouco estudada no Brasil. A maioria dos estudos tem sido realizada em outros países, não sendo possível a transposição de seus resultados para a realidade brasileira, em razão das diferenças culturais e sócio-econômicas. É incontestável a importância da TH na melhoria dos sintomas climatéricos, contudo permanecem contraditórios os resultados dos estudos mostrando o impacto desta terapia na qualidade de vida das mulheres na pós-menopausa. Além disso, são estudos utilizando estrogênios e progestógenos diferentes, esquemas, doses de medicamentos e vias de administração diversas, chegando a resultados variados. Devido à importância do tema, a proposição deste estudo é comparar os efeitos de um esquema combinado-contínuo de baixa-dose (BD-TH) com os efeitos da tibolona e com o grupo-controle sobre a qualidade de vida de mulheres sintomáticas, no climatério (pós-menopausa). Cento setenta e quatro mulheres foram selecionadas e randomizadas em três grupos: o grupo 1 foi medicado com 2,5 mg/dia de tibolona; o grupo 2 com 50 mg carbonato de cálcio/200 UI vitamina D3/dia (controle) e o grupo 3 com 1 mg estradiol/0,5 mg de acetato de noretisterona/dia (BD-TH). Cento e trinta mulheres completaram o estudo. Nenhuma diferença significativa em relação ao tempo de menopausa e qualidade de vida antes do inicio do tratamento foi encontrada entre os três grupos. O Questionário da Saúde da Mulher (QSM) foi administrado antes do uso da medicação e após 4, 8 e 12 semanas de tratamento, nos três grupos. Houve melhora global da qualidade de vida, nos três grupos. A avaliação da qualidade de vida por domínios, ao longo do tempo, demonstrou melhora dos oito domínios estudados, nos três grupos, no final do tratamento. A BD-TH foi superior à tibolona e ao suplemento de Ca/vitamina D3 em relação aos sintomas vasomotores. A tibolona, comparada ao esquema E2/NETA e suplemento de Ca/vitamina D3 foi a que teve melhor resposta nas questões relacionadas a função sexual. Concluiu-se que houve melhora da qualidade de vida nos três grupos de estudo. A tibolona foi efetiva na melhoria da qualidade de vida das pacientes, atuando principalmente nas questões relacionadas a função sexual, sendo superior a BD-TH neste domínio. A associação
estroprogestogênica também se mostrou eficaz na melhoria da qualidade de vida na pós-menopausa determinando melhor resposta nos sintomas vasomotores. / As a consequence of the hypoestrogenism that sets in during the perimenopause, there appear vasomotor symptoms, vaginal atrophy, sexual dysfunction, urinary symptoms, as well as increased risk of cardiovascular disease and osteoporosis. These signs and symptoms can interfere in the quality of life of climacteric women. The interest in studying quality of life has increased in several fields of human activity, since it is essential that an increase in life expectancy be accompanied by better quality of life. This should be evaluated with regard to the physical, social, psychological and spiritual domains. Several factors are related to the quality of life of climacteric women, such as education, marital status, paid work, family income, morbidities, marital, family, social and sexual difficulties, as well as lifestyle. The symptoms that arise at this stage, resulting from hypoestrogenism, are capable of worsening the quality of life of these women. To improve these symptoms, the use of hormonal therapy (HT) either with estrogen or another drug, such as tibolone, has been recommended. The issue of quality of life, despite its importance nowadays, is unfortunately still not widely studied in Brazil. Most studies have been carried out in other countries, and it is not possible to apply their results to the situation in Brazil, because of cultural and socio-economic differences. The importance of HT in the improvement of menopausal symptoms is indisputable; however the results of studies showing the impact of therapy on the quality of life of postmenopausal women are still conflicting. Apart from that, these studies use different estrogens and progestins, different schemes, doses of drugs and ways of administering them, with different results. Due to the importance of the topic, the purpose of this study is to compare the effects of a combined, continuous, low-dose hormone terapy (LD-HT) with the effects of tibolone and with the control group as regards to the quality of life for symptomatic postmenopause women. One hundred seventy-four women were selected and randomized into three groups: group 1 was treated with 2.5 mg / day of tibolone, group 2 with 50 mg calcium carbonate / 200 IU vitamin D3 / day (control) and group 3 with 1 mg oestradiol / 0.5 mg of norethindrone acetate / day (LD-HT). One hundred and thirty women completed the study. No significant difference in the time of menopause and quality of life before initiation of treatment was found among the three groups. The Women's Health Questionnaire (WHQ) was applied to the three groups before the use of medication and after 4, 8 and 12 weeks of treatment. Evaluation of quality of life by domains, over time, showed an improvement in the eight domains studied, in all three groups, at the end of treatment. The LD-HT was higher than the tibolone and calcium supplement / vitamin D3 as regards to the vasomotor symptoms. Tibolone, compared to the E2/NETA scheme and supplementary Ca / vitamin D3 group had a better response to issues related to the sexual function. Conclusions: There was improved quality of life in the three study groups. Tibolone was effective in improving the quality of life of patients, acting mainly on issues related to the sexual function and was better than LD-HT in this domain. The estrogen-progesterone combination was also effective in improving quality of life in the post-menopause, showing a better response in vasomotor symptoms.
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AUDIÇÃO E EQUILÍBRIO: INVESTIGAÇÃO EM MULHERES NA PÓSMENOPAUSA / HEARING AND EQUILIBRIUM: EVALUATING POSTMENOPAUSAL WOMENBellé, Marcieli 22 March 2007 (has links)
The maintenance of inner ear fluids homeostasis and their biochemical integrity are essential for the well functioning of hearing and equilibrium. Alterations in women s hormonal levels during menstrual cycle, menopause, and pregnancy can cause inner ear homeostasis disorders and, thus, related hearing and vestibular symptoms. The aim of this research was to evaluate hearing and equilibrium in postmenopausal women. The participants were 27 postmenopausal women with ages ranging from 45 to 58 who were not or are not upon hormonal reposition. All of them were submitted to anamnesis, otorhinolaryngological examination, basic hearing evaluation, and vectoelectronystagmography. In relation to anamnesis, significant prevalence of symptoms as headache, insomnia, anxiety, and nausea was observed. The complaint of dizziness was observed in 66, 66 percent of the 27 participants, while the complaint of tinnitus was detected in 40,74 percent of them. As for hearing, 48,15 percent of the postmenopausal women presented alteration in their audiometric results, while in reference to equilibrium, 40,74 percent of them showed alterations in their vectoelectronystagmography results. So, from these results, it can be concluded that postmenopause women present complaints about dizziness and tinnitus as well as present some alterations in their hearing and equilibrium. / A manutenção da homeostase dos fluidos do ouvido interno e sua integridade bioquímica são essenciais para o bom funcionamento da audição e do equilíbrio. As alterações hormonais no organismo da mulher durante o ciclo menstrual, menopausa e gravidez podem provocar distúrbios nessa homeostase, gerando sintomas auditivos e labirínticos. Este estudo teve por objetivo avaliar a audição e o equilíbrio em
mulheres na pós-menopausa. Participaram deste estudo 27 mulheres com idade variando de 45 à 58 anos, que se encontravam na pós-menopausa, que não fazem e não fizeram uso de reposição hormonal.Todas foram submetidas a anamnese, exame otorrinolaringológico, avaliação audiológica básica e avaliação vectoeletronistagmografica. Quanto aos resultados da anamnese, pode-se observar grande
prevalência de sintomas como: cefaléia, insônia, ansiedade e enjôo. A queixa de tontura esteve presente em 66,66% das mulheres e a queixa de zumbido em 40,74%. Quanto à audição, 48,15% das mulheres apresentaram audiometria alterada e quanto ao equilíbrio, 40,74% apresentaram alteração na vecto-eletronistagmografia. Assim, através da análise dos dados pode-se concluir que a mulheres na pós-menopausa apresentam queixa clínica de tontura e zumbido e alterações na audição e no equilíbrio.
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Prevalencia e fatores associados a polipos endometriais pre-malignos e malignos em mulheres na pre e pos-menopausaAntunes Junior, Armando, 1961- 13 December 2006 (has links)
Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:35:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Os pólipos endometriais são achados freqüentes em mulheres na pós-menopausa e têm sido associados a lesões precursoras e neoplasia endometrial. Entretanto seu potencial de malignidade ainda está pouco esclarecido. Devido à alta prevalência dos pólipos uterinos na pós-menopausa e possível potencial de malignidade, torna-se importante a sua detecção e remoção. Objetivo: Avaliar a prevalência de lesões precursoras e malignas endometriais e associação com estado menopausal, uso de terapia hormonal e características clinicas em mulheres na pré e pós-menopausa submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais. Sujeitos e métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal através da identificação em base de dados de cirurgias histeroscópicas onde foram selecionadas as mulheres na pré e pós-menopausa submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais no CAISM/Unicamp, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2005. Foram incluídas 475 mulheres com idade acima de 40 anos que apresentassem diagnóstico histológico do pólipo endometrial ressecado. Foram avaliadas as características clínicas como presença de hipertensão arterial, diabetes, obesidade, uso de terapia hormonal, tamoxifeno, achados histeroscópicos e diagnóstico histológico dos pólipos ressecados.A análise estatística foi realizada através de freqüência, médias e desvio padrão. Para avaliar os fatores associados à pré-malignidade ou malignidade utilizou-se a razão de prevalência. Resultados: A média etária das mulheres foi de 58,5 anos (DP±10) e 77,3% estavam na pós-menopausa. A maioria das mulheres apresentava lesões endometriais benignas, sendo 78,53% pólipos endometriais e 13,47% pólipos com hiperplasia endometrial simples ou complexa. Pólipos com hiperplasias endometriais associados a atipias estiveram presentes em 1,05% e 2,74% apresentaram carcinoma endometrial no pólipo ressecado. A análise através da razão de prevalência mostrou que a maior prevalência de lesões pré-malignas e malignas estiveram associadas à idade e ao sangramento pós-menopausa. Mulheres com mais de 60 anos apresentaram uma razão de prevalência de 5,31 (IC95%1,22-23,09) e com sangramento na pós-menopausa uma razão de prevalência de 3,71 (IC 95% 1,21-11,34). A hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, uso de terapia hormonal ou tamoxifen não mostraram associação significativa com pré-malignidade ou malignidade. Conclusões: Os pólipos endometriais apresentam uma baixa prevalência de lesões pré-malignas e malignas. Mulheres com idade avançada e sangramento na pós-menopausa apresentam maior risco de malignidade e devem ser submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais / Abstract: Endometrial polyps are frequent findings in postmenopausal women and have been associated with precursor lesions and endometrial neoplasia. Nevertheless, their potential for malignancy is yet to be fully clarified. Due to their high prevalence in the postmenopause and their possible potential for malignancy, detection and removal of uterine polyps is an important issue. Objective: To evaluate the prevalence of precursor and malignant endometrial lesions and their association with menopausal status, the use of hormone therapy and the clinical characteristics of pre- and postmenopausal women submitted to hysteroscopic resection of endometrial polyps between January 1998 and December 2005 at CAISM/UNICAMP. Methods: A total of 475 women over 40 years of age with histological diagnosis of a resected endometrial polyp, were included in the study. Their clinical characteristics, such as presence of arterial hypertension, diabetes, obesity, use of hormone therapy or tamoxifen, hysteroscopic findings and histological diagnosis of the resected polyps, were evaluated. Statistical analysis was carried out using frequency, means and standard deviations. Prevalence ratios were used to evaluate factors associated with premalignancy or malignancy. Results: The mean age of women in this study was 58.5 ± 10 years (mean ± SD), and 77.3% were postmenopausal. The majority of women had benign endometrial lesions, 78.53% of which were endometrial polyps and 13.47% polyps with simple or complex endometrial hyperplasia. Polyps with endometrial hyperplasia associated with atypia were found in 1.05% of women, while endometrial carcinoma was found in the resected polyp in 2.74% of cases. Analysis of prevalence ratios detected a greater prevalence of premalignant and malignant lesions associated with age and postmenopausal bleeding. Women over 60 years of age had a prevalence ratio of 5.31 (95%CI:1.22-23.09), while those with postmenopausal bleeding had a prevalence ratio of 3.71 (95%CI:1.21-11.34). No significant association was found between arterial hypertension, diabetes mellitus, obesity, use of hormone therapy or tamoxifen and premalignancy or malignancy. Conclusions: There is a low prevalence of premalignant and malignant lesions in endometrial polyps; however, there is a greater risk of malignancy in elderly women and those with postmenopausal bleeding, and these patients should be submitted to hysteroscopic resection of endometrial polyps / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Funções mnésticas e atencionais em mulheres na pós-menopausa com ou sem sintomas depressivos e a eficácia da terapia cognitiva comportamental na pós-menopausa / Mnestic and attentional functions in postmenopausal women, with or without depression: efficacy of cognitive-behavioural therapy at postmenopauseTamashiro, Leiliane Aparecida Diniz 02 August 2016 (has links)
Para elaboração deste estudo foram observadas e avaliadas 112 mulheres na pós-menopausa sem reposição hormonal, com e sem depressão. As características pessoais quantitativas são descritas com uso de medidas resumo (média, desvio padrão, mediana, mínimo e máximo) e as características qualitativas pessoais descritas com uso de frequências absolutas e relativas. O objetivo do estudo foi verificar se as mulheres com diagnóstico de depressão apresentavam diferenças nos resultados dos testes mnésticos e atencionais, quando comparadas às mulheres sem depressão. Verificar se os sintomas fogachos, sudorese noturna, funções mnésticas e atencionais interferiam nos resultados dos testes nas mulheres com e sem depressão, que foram realizados em quatro tempos: (T0) avaliação inicial, (T1) segunda avaliação, (T2) terceira avaliação, (T3) quarta avaliação, que foi efetuada seis meses após o término da terapia cognitiva comportamental. Acrescentou-se a nota de corte na Escala Climatérica Greene no tempo inicial obtendo-se assim, o coeficiente de correlação de Pearson e a validade de critério ? de Cronback, com índice geral de sensibilidade 0.91 e especificidade de 0.82, com nível de significância de 5% com poder de confiança de 95%. Os resultados dessa pesquisa demonstraram a eficácia da Terapia Cognitiva Comportamental, nos sintomas de ansiedade, depressão, fogachos, sudorese noturna, funções mnésticas e atencionais, em mulheres com e sem depressão na pós-menopausa, sem reposição hormonal / For this study, we observed and evaluated 112 postmenopausal women without hormonal reposition, with or without depression. Personal quantitative characteristics are described using summary statistics (average, standard deviation, median, minimum, maximum) and the personal qualitative characteristics described using absolute and relative frequencies. The main goal of this study was to verify if women diagnosed with depression show different results in mnestics and attentional tests when compared to women without depression. The work also verified if symptoms of hot flashes, night sweats, mnestics and attentional functions were associated with tests results of women with and without depression. The tests were applied four times: (T0) initial evaluation, (T1) second evaluation, (T2) third evaluation, and (T3) last evaluation, performed six months after the end of Cognitive Behavioral Therapy. Passing score was correlated with the Greene Climacteric Scale initial time to obtain the Pearson correlation coefficient and validation of Cronbach\'s criteria, with 0.91 as general index of sensitivity and 0.82 of specificity, significance level of 5%, with a confidence level power of 95%.This research showed the efficacy of Cognitive Behavioral Therapy for symptoms of anxiety, depression, hot flashes, night sweats, memory and attention functions in postmenopausal women with and without depression, without hormonal reposition
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