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População negra e escolarização na cidade de São Paulo nas décadas de 1920 e 1930 / Black people and schooling in the city of São Paulo in the 1920 and 1930

Carlos Eduardo Dias Machado 28 September 2009 (has links)
O trabalho tem como propósito refletir sobre a escolarização dos afro-brasileiros nas décadas de 1920 e 1930 na cidade de São Paulo. Parte do princípio de que o regime republicano brasileiro e o estado de São Paulo não criaram políticas focalizadas para a população negra, reproduzindo defasagens históricas. Buscamos compreender as lógicas por de trás da educação pública, investigando, em especial, o preconceito e a persistência de estigmas e estereótipos raciais no discurso sustentado pelo pensamento imperial e republicano. Para tornar viáveis essas articulações, a dissertação busca subsídios teórico-metodológicos na historiografia do período pós-abolição. Os jornais O Clarim d´Alvorada, Progresso e A Voz da Raça, todos da imprensa negra das décadas de 1920 e 1930, compõem o corpus central de análise da dissertação. Assim, visamos compreender as contraposições entre os discursos e ações sustentados pela instrução pública do estado de São Paulo na capital paulista e os apresentados pelas organizações anti-racistas como Centro Cívico Palmares e Frente Negra Brasileira no município de São Paulo. A título de fontes complementares consultamos documentos como as Constituições brasileiras de 1824 a 1937, coleção de leis do Império, os censos nacionais de 1872 a 1920, o Diário Oficial do Estado de São Paulo e os relatos de cronistas. Desse lugar de fala, a dissertação vem colocar em cena que as políticas promovidas pelas instituições estatais na primeira e segunda república, não foram neutras e equitativas. As políticas educacionais universalistas no Brasil hospedavam, por identidade de propósitos, consanguinidade com o mito da democracia racial. Os princípios liberais de democracia e igualdade da Constituição de 1891 conservaram os processos de assimetria racial e social e postergaram igualmente o enfrentamento das desigualdades que conformavam o círculo vicioso do racismo, em particular no âmbito da educação. / The work is to reflect on the education of African-Brazilians in the decades of 1920 and 1930 in São Paulo. Assumes that the republican regime and the Brazilian state of São Paulo didnt have policies targeted to the black population, reproducing historical lags. We understand the logic on the back of public education, investigating in particular the persistence of prejudice and racial stigmas and stereotypes in the discourse sustained by the imperial and republican thought. To make viable these joints, the dissertation seeks subsidies in theoretical and methodological historiography of post-abolition. The O Clarim d´Alvorada (The Clarion of Dawn) newspaper, A Voz da Raça (The Voice of the Race), and Progresso (Progress), all of the black press of the decades of 1920 and 1930, form the central corpus of analysis of the dissertation. Thus, aiming to understand the contraposition between the speeches and actions supported by public education in the state of São Paulo and presented by the antiracist organizations such as Centro Cívico Palmares (Palmares Civic Center) and Frente Negra Brasileira (Brazilian Black Front) in city of São Paulo. By way of additional sources consulted documents such as Brazilian Constitutions from 1824 to 1937, collection of laws of the Empire, the National Census from 1872 to 1920, the Official Daily of the State and reports of chroniclers. That place of speech, the dissertation has been put into play that the policies promoted by state institutions in the first and second republic, were not neutral and fair. Universal education policies in Brazil hosted, for purposes of identity, kinship with the myth of racial democracy. The liberal principles of democracy and equality in the Constitution of 1891 retained the processes of social and racial imbalance and also postpone the face of inequalities that as the vicious circle of racism, particularly in education.
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Arautos da liberdade : educação, trabalho e cidadania no pós-abolição a partir do jornal O Exemplo de Porto Alegre (c. 1892 - c. 1911)

Perussatto, Melina Kleinert January 2018 (has links)
O presente estudo tratou das lutas engendradas por sujeitos históricos nos primeiros tempos de pós-abolição e República no Brasil, por meio da constituição de um grupo formado por homens de cor porto-alegrenses, suas transformações ao longo do tempo e seu projeto político, materializado e executado por meio do jornal O Exemplo. Visando melhor compreender as duas primeiras fases do periódico, a saber, de 1892 a 1897 e de 1902 a 1911, e identificar as diversas experiências que informaram a constituição do grupo e do projeto coletivo, abrangeu aspectos do ciclo de vida dos membros do grupo, que se renovou ao longo do tempo, e dos seus apoiadores, de meados do século XIX à Primeira República. A terceira e última fase do periódico, entre 1916 e 1930, ficou de fora da análise devido às significativas mudanças internas e contextuais, ainda que eventualmente tenha sido adentrada para a reconstituição das trajetórias dos personagens investigados. O programa de O Exemplo foi sintetizado em duas ideias-chave em seu número de estreia, “a defesa de nossa classe e o aperfeiçoamento de nossos medíocres conhecimentos”, e explicita dilemas enfrentados pela população negra durante a construção de uma sociedade pós-abolição e republicana, mas também a via pela qual um grupo de jovens letrados negros buscou participar dos debates políticos e, mais do que isso, pautá-los, colocando-se como arauto de um grupo e de uma ideia. Por isso, as lutas por direitos, sobretudo por instrução e contra o racismo, para as quais concorriam sentidos conferidos à educação, ao trabalho e à cidadania, ganharam proeminência ao longo do estudo. / The following study treated the struggles that were developed by historical subjects in the first years of post-abolition and Republic in Brazil, forming a group of colored men from Porto Alegre, their transformations in time and their political project, materialized and executed in O Exemplo newspaper. Trying to comprehend the first two stages of this paper, for saying, between 1892 and 1911, and identifying the diversity of experiences that informed the constitution of the group and their collective project, this study covered aspects of the life circle of these members, which renovated itself over time, as well as its supporters at the middle of 19th Century through the First Republic. The third and last stage, between 1916 and 1930, was left out of this analysis because of the significative changes, both internal and contextual, even tough eventually the study has approached these times to reconstitute the trajectories of the researched characters. The program of O Exemplo was synthetized in two key-ideas in its opening number as “the defense of our class and the improvement of our mediocre knowledge”, and it expressed the dilemmas faced by black people during the building of a republican and post-abolition society, but it also shows us the way in which a group of black, young and literate people intended to participate in the political debates and, moreover, to guide itself, putting themselves as heralds of a group and of an ideal. Henceforth, the struggles for rights, mainly those about instruction and against racism, both of them who they created different signification around education, labor, citizenship and who gained prominence during this study.
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Docência negra em Pelotas: um constante reinterpretar de silêncios

Pereira, Olga Maria Lima 17 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 olgapereira.pdf: 1703557 bytes, checksum: 99392eb788e95db354f0456c5d8130a4 (MD5) Previous issue date: 2014-09-17 / This thesis aims to reveal, on the basis of voices present in the discourse of black teachers in teaching institutions of the city of Pelotas-RS, the strategies used by the discourse of silencing, which persists in defending the idea of an equality of conditions between people independently of the color of their skin. The analyses of these perceptions take as its basis reports of experiences lived by black teachers in the institutional and social context of Pelotas. For doing this, we sent electronically a questionnaire to sixteen black teachers of several teaching networks (municipal, state, federal and private) composed by six open questions, from which we weave some reflections on the voices of these actors as for the discourse of silencing that tries, without results, make invisible their role as black people, citizens and teachers in the service of teaching. The inquiry, by means of the discourse of these teachers, aims to contribute to a more critical analysis regarding some postures that humiliatingly and depreciatively keep on populating the imaginary of some institutions and Pelotas society itself regarding black men and women who act as. The main purpose of the work is to contribute to a new glance on racial prejudice in Pelotas, as well as demonstrating how these teachers are reacting to break this silence that persists in subjecting them to embarrassing situations. Theoretically, the inquiry is based especially in the concepts of exotopy and alterity, by Mikhail Bakhtin, relevant to think about the non-indifferent but necessary distancing of the researcher regarding the object and the perception and respect for others so necessary for the construction of a we , as well as for understanding how the discourse of subjects reflects their social position. In order to understand the identitary processes built for creating silencing of black people in our society, we use proposals of Stuart Hall and Zygmunt Bauman, who talk on the fragmentation and the conflict of identities, and Munanga, who re-discusses why black people is considered unable to build really mobilizing identities / Esta tese visa desvelar, com base nas vozes presentes no discurso dos docentes negros em Instituições de Ensino da cidade de Pelotas-RS, as estratégias a que recorre o discurso do silenciamento que persiste em defender a ideia de haver uma igualdade de condições entre as pessoas independentemente da cor da pele. As análises dessas percepções têm como base relatos de experiências vivenciadas por professores negros no âmbito institucional e social de Pelotas. Para tanto, enviamos eletronicamente um questionário a dezesseis professores negros de diversas redes de ensino (municipal, estadual, federal e particular) composto por seis perguntas abertas, a partir das quais tecemos algumas reflexões sobre as vozes desses atores quanto ao discurso do silenciamento que tenta, porém, sem êxito, invisibilizar o seu papel como sujeito negro, cidadão e professor no exercício do magistério.A pesquisa, através do discurso desses professores, visa trazer contribuições para uma análise mais crítica em relação a algumas posturas que, de forma humilhante e depreciativa, continuam povoando o imaginário de algumas instituições e da própria sociedade pelotense em relação aos negros e negras que aqui exercem seu papel de docentes. O propósito maior do trabalho é trazer contribuições para um novo olhar sobre o preconceito racial na cidade de Pelotas, bem como demonstrar como esses docentes estão reagindo para quebrar esse silêncio que persiste em submetê-los a situações embaraçosas. Teoricamente, a pesquisa se sustenta sobretudo nos conceitos de exotopia e alteridade de Mikhail Bakhtin, pertinentes para refletir sobre o distanciamento não indiferente, mas necessário, do pesquisador diante do objeto pesquisado e da percepção e do respeito pelo outro tão necessários para a construção de um nós e para o entendimento a respeito de como o discurso do sujeito reflete sua posição social. A fim de compreendermos os processos identitários construídos de modo a criar o silenciamento do negro em nossa sociedade, utilizamos propostas de Stuart Hall e Zygmunt Bauman, que nos falam sobre a fragmentação e o conflito das identidades, e Munanga, que rediscute o porquê de os negros serem considerados incapazes de construir identidades verdadeiramente mobilizadoras
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Movimentos e tensões: experiências de liberdade de afrodescendentes em São Paulo (1880-1900) / Mobility and tensions: freedom experiences of afrodecendents in São Paulo (1880-1900)

Rego, Yarace Morena Boregas e 24 August 2018 (has links)
A mobilidade e as experiências de liberdade de pessoas negras pobres e remediadas no período imediatamente anterior e posterior à abolição (1880-1900) em São Paulo foram comumente interpretadas como desordem, distúrbio e vadiagem por autoridades policiais mais comprometidas com os interesses das elites políticas e econômicas locais, tanto do final do Império quanto do início da República. Aproximando-se das tensões sociais do contexto abolicionista e seus anos seguintes, identificamos um contexto geral de violência e vulnerabilidade social para afrodescendentes em geral, especialmente os que buscavam desprender-se da escravidão. No entanto, a partir de um olhar interessado pelos sentidos internos de suas experiências, podemos interpretar na leitura das fontes pesquisadas inúmeras estratégias de mobilização e táticas de sobrevivência produzidas por mulheres e homens negros oriundos de diferentes regiões. A documentação policial (ofícios e partes policiais) e os relatórios de fiscalização urbana nos informaram sobre práticas de resistência e afirmação dessa população, que através de lutas multifacetadas e da negociação de direitos esforçou-se em construir sua cidadania com mais autonomia a partir de padrões culturais próprios e específicos. Isto incluiu deslocamentos constantes, além da busca por relações de trabalho reguladas por noções costumeiras de reciprocidade, mas sem extrapolar suas necessidades de subsistência, ampliando assim suas possibilidades de autonomia. Estas manifestações podem ser traduzidas como rechaço às tentativas de controle social cujo objetivo era restringir a experiência de afrodescendentes somente a oferta e/ou venda precária de sua mão-de-obra. Indo além das relações de trabalho, as acusações de vagabundagem e/ou vadiagem, embriaguez, ou a perseguição a determinados padrões de sociabilidade e aos ajuntamentos motivados por jogos prohibidos, dansas e/ou batuques, práticas festivas e/ou religiosas são rubricas que testemunham negociações que se fizeram necessárias aos projetos de implantação de uma modernidade orientada pelo racismo e sanitarismo hegemônicos no panteão científico da época. Por fim, situamos nosso objeto em relação às premissas da agência histórica e, mais especificamente, aos debates historiográficos sobre continuidades nas experiências de liberdade de escravizados e ex-escravizados como orientadoras na construção de uma cidadania possível. Nos referenciamos também nas teorias acerca das implicações estruturais da presença centro-africana na formação social e cultural afro-americana em geral, e do sudeste brasileiro em particular. / Freedom experiences and mobility of destitute and semi poor Afro-descendants in São Paulo (1880-1900: period immediately preceding the abolition through the initial postabolition period) were often viewed as acts of \"disorder\", \"disturbance\" and \"vagrancy\" by police authorities. These repressive forces were committed to the interests of local political and economic elites, both at the end of the Empire and at the beginning of the Republic of Brazil. While diving into the social tensions of the abolitionist period, we identified a context of social vulnerability and generalized violence towards Afro-descendants, specially to those individuals that sought to liberate themselves from slavery. However, while brushing history against the grain, we access a specific gaze interested in the internal meanings of these experiences. Actually, we verify black women and men of diverse regions bringing forth numerous mobilization strategies as well as survival tactics. The analyzed sources (police memorandums and urban surveillance reports) informs us about acts of resistance and affirmation of this population. Through multifaceted struggles and fierce negotiations for their rights they strained to build their citizenship autonomously, based on their own specific cultural standards. This included constant displacements, as well as the search for labor relations regulated by customary notions of reciprocity. Often, they did not work more than necessary for their subsistence either. Thus, this also expanded their possibilities of autonomy. These manifestations can be translated as a rejection of social control attempts that had the objective of restricting the experience of Afro-descendants, while seeking to turn them into merely passive individuals fit only to become cheap labor supply. Clearly, projects that sought to implement a notion of modernity oriented by racism and hygienist doctrines (hegemonic concepts in the scientific pantheon of that epoch) were forced to negotiate with supposed defiances such as \"vagrancy\" and / or \"loitering\" \"drunkenness\". The persecution of certain patterns of sociability and \"gatherings\" motivated by \"forbidden games,\" \"dances\" and/or \"batuques festive and/or religious practices are rubrics that testify to such dispute. Finally, we place our object in relation to the premises of the historical agency. More specifically, this study unfolds in the light of the historiographic debates about continuities in freedom experiences as a building block in the construction of a possible citizenship of the enslaved/ex-enslaved. We also refer to the theories about the structural implications that the presence of Central Africans imprinted on the Afro-American social and cultural formation in general, and the Brazilian southeast in particular.
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Movimentos e tensões: experiências de liberdade de afrodescendentes em São Paulo (1880-1900) / Mobility and tensions: freedom experiences of afrodecendents in São Paulo (1880-1900)

Yarace Morena Boregas e Rego 24 August 2018 (has links)
A mobilidade e as experiências de liberdade de pessoas negras pobres e remediadas no período imediatamente anterior e posterior à abolição (1880-1900) em São Paulo foram comumente interpretadas como desordem, distúrbio e vadiagem por autoridades policiais mais comprometidas com os interesses das elites políticas e econômicas locais, tanto do final do Império quanto do início da República. Aproximando-se das tensões sociais do contexto abolicionista e seus anos seguintes, identificamos um contexto geral de violência e vulnerabilidade social para afrodescendentes em geral, especialmente os que buscavam desprender-se da escravidão. No entanto, a partir de um olhar interessado pelos sentidos internos de suas experiências, podemos interpretar na leitura das fontes pesquisadas inúmeras estratégias de mobilização e táticas de sobrevivência produzidas por mulheres e homens negros oriundos de diferentes regiões. A documentação policial (ofícios e partes policiais) e os relatórios de fiscalização urbana nos informaram sobre práticas de resistência e afirmação dessa população, que através de lutas multifacetadas e da negociação de direitos esforçou-se em construir sua cidadania com mais autonomia a partir de padrões culturais próprios e específicos. Isto incluiu deslocamentos constantes, além da busca por relações de trabalho reguladas por noções costumeiras de reciprocidade, mas sem extrapolar suas necessidades de subsistência, ampliando assim suas possibilidades de autonomia. Estas manifestações podem ser traduzidas como rechaço às tentativas de controle social cujo objetivo era restringir a experiência de afrodescendentes somente a oferta e/ou venda precária de sua mão-de-obra. Indo além das relações de trabalho, as acusações de vagabundagem e/ou vadiagem, embriaguez, ou a perseguição a determinados padrões de sociabilidade e aos ajuntamentos motivados por jogos prohibidos, dansas e/ou batuques, práticas festivas e/ou religiosas são rubricas que testemunham negociações que se fizeram necessárias aos projetos de implantação de uma modernidade orientada pelo racismo e sanitarismo hegemônicos no panteão científico da época. Por fim, situamos nosso objeto em relação às premissas da agência histórica e, mais especificamente, aos debates historiográficos sobre continuidades nas experiências de liberdade de escravizados e ex-escravizados como orientadoras na construção de uma cidadania possível. Nos referenciamos também nas teorias acerca das implicações estruturais da presença centro-africana na formação social e cultural afro-americana em geral, e do sudeste brasileiro em particular. / Freedom experiences and mobility of destitute and semi poor Afro-descendants in São Paulo (1880-1900: period immediately preceding the abolition through the initial postabolition period) were often viewed as acts of \"disorder\", \"disturbance\" and \"vagrancy\" by police authorities. These repressive forces were committed to the interests of local political and economic elites, both at the end of the Empire and at the beginning of the Republic of Brazil. While diving into the social tensions of the abolitionist period, we identified a context of social vulnerability and generalized violence towards Afro-descendants, specially to those individuals that sought to liberate themselves from slavery. However, while brushing history against the grain, we access a specific gaze interested in the internal meanings of these experiences. Actually, we verify black women and men of diverse regions bringing forth numerous mobilization strategies as well as survival tactics. The analyzed sources (police memorandums and urban surveillance reports) informs us about acts of resistance and affirmation of this population. Through multifaceted struggles and fierce negotiations for their rights they strained to build their citizenship autonomously, based on their own specific cultural standards. This included constant displacements, as well as the search for labor relations regulated by customary notions of reciprocity. Often, they did not work more than necessary for their subsistence either. Thus, this also expanded their possibilities of autonomy. These manifestations can be translated as a rejection of social control attempts that had the objective of restricting the experience of Afro-descendants, while seeking to turn them into merely passive individuals fit only to become cheap labor supply. Clearly, projects that sought to implement a notion of modernity oriented by racism and hygienist doctrines (hegemonic concepts in the scientific pantheon of that epoch) were forced to negotiate with supposed defiances such as \"vagrancy\" and / or \"loitering\" \"drunkenness\". The persecution of certain patterns of sociability and \"gatherings\" motivated by \"forbidden games,\" \"dances\" and/or \"batuques festive and/or religious practices are rubrics that testify to such dispute. Finally, we place our object in relation to the premises of the historical agency. More specifically, this study unfolds in the light of the historiographic debates about continuities in freedom experiences as a building block in the construction of a possible citizenship of the enslaved/ex-enslaved. We also refer to the theories about the structural implications that the presence of Central Africans imprinted on the Afro-American social and cultural formation in general, and the Brazilian southeast in particular.
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Reflexões sobre a pintura de Arthur Timotheo da Costa / Insights about Arthur Timotheo da Costa paintings

Amancio, Kleber Antonio de Oliveira 17 March 2016 (has links)
Essa tese tem dois objetivos principais: investigar a vida do pintor carioca Arthur Timotheo da Costa (1882-1922) e concomitantemente desvendar alguns pontos de sua obra, mais especificamente as representações que produziu a respeito da capital nacional, sua arquitetura e sujeitos. Negro, proveniente das classes mais baixas da sociedade carioca, esse pintor, a despeito de sua precoce morte, conseguiu ascender socialmente ao mesmo tempo em que produziu material crítico sobre uma sociedade que queria se livrar de seu passado escravista, ansiosa pela modernidade, mesmo que às custas da marginalização e perseguição da população negra. No meu entender Arthur Timotheo é um observador privilegiado para entender esse momento, posto que sobre ele pesam as questões mais dramáticas de seu tempo. / This dissertation has two main objectives: to investigate the life of the Carioca painter Arthur Timotheo da Costa (1882-1922) and simultaneously uncover some points of his work, more specifically the representations produced about Rio, its architecture and subjects. Black, from the lower classes of Rio society, this painter, despite his early death, could rise socially while that produced critical material about a society that wanted forget their slave past, excited about modernity, even if at the expense of the marginalization and persecution of the black population. Arthur Timotheo is a privileged observer to understand this points, since it weighs about the most dramatic issues of his time.
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Mulheres negras nas comarcas sergipanas (1888-1940) : gênero, “raça” e classe

Santos, Selma da Silva 02 August 2018 (has links)
In Sergipe, when the birth of the republic and its process impacted social relations, the economic scenario previously centered on slave labor turned to wage labor, also due to the decadence of the Sergipe sugar cane culture, together with the end of the slave system. Sugar as the flagship of the Sergipe economy impacted on inner cities such as Laranjeiras and Maruim, which together with Aracaju stood out in the economic, political and cultural scenario. In the midst of these transformations the population also changed its daily life, the city was modernized, urbanization of streets, industries became more present in the state, especially the textile factories, which impacted the way of life of people who saw in these changes opportunities a better life in other cities. The migration of people between cities reflected in demographic censuses showing continued population growth. The women were absorbed by the factories, who in search of cheap labor saw in these subjects a very profitable productive force, and in domestic work, however, they were low-paid and unqualified jobs. Women entered public spaces and places previously occupied mostly by men. It is in this scenario of changes that the present research intends to reveal the life of the black and poor women of the sergipan comarcas. From the criminal processes of the cases of defloramento, we present the daily life of these women in the moment that they activated the justice to defend their honor or of a familiar entity. The crimes as a historical source provide us with information for this work, delimited within the time frame from 1888 to the 1940s, occurring in the cities of Laranjeiras, Maruim and Aracaju, municipalities and capital of Sergipe respectively. From a descriptive and analytical approach, the data were collected specially in the testimonies and in the body of crime, analyzed qualitatively and quantitatively and with the use of tables, in order to draw a profile of the social subjects of this study. The present research also seeks to corroborate with the field of social history raising evidence of the autonomy of black women and their ways of life, even the society imposing a subalternized and objective social role, making their protagonism invisible. / Em Sergipe, o nascer da república e o seu processo impactaram as relações sociais, o cenário econômico enfraquecido, antes centrado na mão-de-obra escrava, se voltava para o trabalho assalariado, decorrência da decadência da cultura canavieira sergipana em conjunto com o fim do sistema escravista. O açúcar enquanto carro chefe da economia sergipana impactava cidades interioranas como Laranjeiras e Maruim, que juntamente com Aracaju se destacavam no cenário econômico, político e cultural. No meio dessas transformações a população também mudava o seu cotidiano, a cidade se modernizava, urbanização de ruas, as indústrias se faziam mais presentes no estado, principalmente as fábricas têxteis, o que impactou o modo de viver das pessoas que viram nessas mudanças oportunidades de uma vida melhor em outras cidades. A migração de pessoas entre as cidades refletiu nos censos demográficos apresentando crescimento contínuo da população. As mulheres foram absorvidas pelas fábricas, que em busca de mão-de-obra barata via nesses sujeitos uma força produtiva muito lucrativa, e no trabalho doméstico, mal remunerado e sem qualificação profissional. As mulheres adentraram em espaços públicos e em lugares antes ocupados em sua maioria por homens. É neste cenário de mudanças que a presente pesquisa pretende descortinar a vida das mulheres negras e pobres das comarcas sergipanas. A partir dos processos crimes dos casos de defloramento, vamos apresentando o cotidiano dessas mulheres no momento que acionavam a justiça para defenderem sua honra ou de um ente familiar. Os processos crimes ocorridos nas cidades de Laranjeiras, Maruim e Aracaju, municípios e capital de Sergipe respectivamente, enquanto fonte histórica nos forneceinformações para este trabalhodelimitado dentro do marco temporal de 1888 até a década de 1940. A partir de uma abordagem descritiva e analítica, os dados foram colhidos especialmente nos testemunhos e no corpo de delito, analisados de forma qualitativamente e quantitativamente e com uso de tabelas, para assim traçar um perfil dos sujeitos sociais deste estudo. A presente pesquisa também busca corroborar com o campo da História social levantando indícios de autonomia das mulheres negras e seus modos de vida, mesmo a sociedade impondo um papel social subalternizado e objetivado, invisibilizando seu protagonismo. / São Cristóvão, SE
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Reflexões sobre a pintura de Arthur Timotheo da Costa / Insights about Arthur Timotheo da Costa paintings

Kleber Antonio de Oliveira Amancio 17 March 2016 (has links)
Essa tese tem dois objetivos principais: investigar a vida do pintor carioca Arthur Timotheo da Costa (1882-1922) e concomitantemente desvendar alguns pontos de sua obra, mais especificamente as representações que produziu a respeito da capital nacional, sua arquitetura e sujeitos. Negro, proveniente das classes mais baixas da sociedade carioca, esse pintor, a despeito de sua precoce morte, conseguiu ascender socialmente ao mesmo tempo em que produziu material crítico sobre uma sociedade que queria se livrar de seu passado escravista, ansiosa pela modernidade, mesmo que às custas da marginalização e perseguição da população negra. No meu entender Arthur Timotheo é um observador privilegiado para entender esse momento, posto que sobre ele pesam as questões mais dramáticas de seu tempo. / This dissertation has two main objectives: to investigate the life of the Carioca painter Arthur Timotheo da Costa (1882-1922) and simultaneously uncover some points of his work, more specifically the representations produced about Rio, its architecture and subjects. Black, from the lower classes of Rio society, this painter, despite his early death, could rise socially while that produced critical material about a society that wanted forget their slave past, excited about modernity, even if at the expense of the marginalization and persecution of the black population. Arthur Timotheo is a privileged observer to understand this points, since it weighs about the most dramatic issues of his time.
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“No alvoroço da festa, não havia corrente de ferro que os prendesse, nem chibata que intimidasse”: a comunidade negra e sua Irmandade do Rosário (Santa Maria, 1873-1942)

Grigio, Ênio 01 June 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-10-04T16:09:25Z No. of bitstreams: 1 Ênio Grigio_.pdf: 4490183 bytes, checksum: f3ddee4a0e8235215f427cc02947de5d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-04T16:09:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ênio Grigio_.pdf: 4490183 bytes, checksum: f3ddee4a0e8235215f427cc02947de5d (MD5) Previous issue date: 2016-06-01 / IFFar - Instituto Federal Farroupilha / PIQP - Programa de Incentivo a Qualidade Profissional / Este estudo tem por finalidade analisar a trajetória da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e a de alguns de seus integrantes no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, criada pela comunidade negra de Santa Maria da Boca do Monte, na região central do Rio Grande do Sul. As irmandades religiosas foram um importante instrumento de implantação e consolidação do catolicismo em diferentes partes do mundo. No Rio Grande do Sul, essas organizações confraternais foram fundamentais na construção e manutenção dos templos e na oferta dos serviços religiosos. Sua criação e organização eram realizadas por leigos e os acessos nessas instituições religiosas eram feitos de acordo com critérios sociorraciais, o que levaram as populações pobres e escravizadas a criarem suas próprias organizações. Entre a população negra, a irmandade mais popular era a de Nossa Senhora do Rosário, identificada como defensora dos escravos e amplamente utilizada na expansão do cristianismo. Santa Maria da Boca do Monte, localizada no centro do Rio Grande do Sul, também estava integrada na experiência associativa e religiosa das irmandades e nos seus critérios de hierarquização social. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário foi o centro aglutinador dos negros de Santa Maria, tanto na década de 1870, como no período pós-abolição e tornou-se um espaço de protagonismo e de reconstrução da identidade negra. Os interesses dos irmãos do Rosário e os desejos do clero eram divergentes sobre o modelo de comportamento da Irmandade e a posse da Capela do Rosário, o que ocasionou uma disputa jurídica e depois uma disputa de versões. O período entre a criação da Irmandade do Rosário em 1873 e a demolição de seu templo em 1942 foram estabelecidos como os marcos cronológicos desta pesquisa, para que se possa compreender a trajetória desta instituição e de seus integrantes em diferentes contextos políticos e sociais. Além da pesquisa bibliográfica, foram utilizadas uma variedade de fontes documentais obtidas em diferentes arquivos. Para a análise desse período, foram utilizados alguns princípios metodológicos da micro-história italiana, cujos resultados estão divididos em oito capítulos e demonstram os diferentes desafios enfrentados pela população negra, seja em tempos de cativeiro ou de liberdade. Revela uma comunidade negra ativa, organizada e dinâmica que buscava autonomia a partir da fundação de suas instituições sociais e religiosas. / Este estudio tiene como objetivo analizar la trayectoria de la Hermandad de la Virgen del Rosario y de algunos de sus miembros en el final del siglo XIX y en las primeras décadas del siglo XX, creada por la comunidad negra de Santa Maria da Boca do Monte, en la región central del Rio Grande del Sur. Las hermandades religiosas fueron una importante herramienta de implantación y consolidación del catolicismo en diferentes partes del mundo. En Rio Grande del Sur, esas organizaciones confraternales tuvieron un papel decisivo en la construcción y mantenimiento de los templos y en la oferta de servicios religiosos. Su creación y organización se llevaron a cabo por laicos y los accesos en esas instituciones religiosas se hicieron de acuerdo con los criterios socio raciales, lo que llevaron a las poblaciones pobres y esclavizadas a crearen sus propias organizaciones. Entre la población negra, la hermandad más popular era de la Virgen del Rosario, identificada como una defensora de los esclavos y ampliamente utilizada en la expansión del cristianismo. Santa Maria da Boca do Monte, situada en el centro del Rio Grande del Sur, también se integró en la experiencia asociativa y religiosa de las hermandades y en sus criterios de jerarquía social. La Hermandad de la Virgen del Rosario fue el centro unificador del negro de Santa María, tanto en la década de 1870, como en el período posterior a la abolición y se convirtió en un espacio de protagonismo y de reconstrucción de la identidad negra. Los intereses de los hermanos del Rosario y los deseos de los clérigos eran diferentes sobre el modelo de comportamiento de la Hermandad y la propiedad de la Capilla del Rosario, lo que llevó a una disputa jurídica y luego una disputa de versiones. El período comprendido entre la creación de la Hermandad del Rosario en 1873 y la demolición de su templo en 1942 se establecieron como los hitos cronológicos de esta investigación, para que se pueda entender la historia de esta institución y de sus miembros en diferentes contextos sociales y políticos. Además de la literatura, se utilizó una variedad de fuentes documentales obtenidas en diferentes archivos. Para el análisis de este período, se utilizaron algunos principios metodológicos de la micro-historia italiana, cuyos resultados se dividen en ocho capítulos y demuestran los diferentes retos que enfrentan la población negra, ya sea en tempos de cautividad o de libertad. Revela una comunidad negra activa, organizada y dinámica que busca autonomía desde la fundación de sus instituciones sociales y religiosas.
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Liberdade sob tensão: negros e relações interpessoais na São Carlos pós-abolição

Palma, Rogério da 01 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:38:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6471.pdf: 1017695 bytes, checksum: e2492a15c246c1caa4fa0ed6cb0d2e4b (MD5) Previous issue date: 2014-12-01 / Universidade Federal de Minas Gerais / Post-abolition can be conceptualized as a historical moment in which places and social hierarchies built during centuries crumble. Master and slave, essential categories to understand slaveholding societies, don´t make sense anymore in this new social reality. By bringing the promise of freedom for the former captive, abolition established new bases for negotiation and therefore potentiate certain types of conflicts. While some tried to keep, even if under other terms, the old social asymmetries, former slaves sought to assert their new legal and social status of citizen. Through an approach of a variety of documentary sources of the period, this paper aims to demonstrate that interpersonal relationships were a set of interactions in which these political struggles by redefining certain social situations were present. Through of the interpersonal relationships, one can perceive the establishment of new forms of subjection to the black population, which saw their citizenship be precarious by the racialization of social relations characteristic of this time. / O pós-abolição pode ser conceituado como um momento histórico em que lugares e hierarquias sociais construídos durante séculos se desmancham. As categorias senhor e escravo, essenciais para se entender as sociedades escravistas, deixavam de fazer sentido nessa nova realidade social. Ao trazer a promessa de liberdade para o antigo cativo, a abolição estabeleceu novas bases de negociação e, consequentemente, potencializou determinados tipos de conflitos. Enquanto alguns tentavam manter, mesmo que sob outros termos, as antigas assimetrias sociais, os ex-escravos buscavam afirmar seu novo estatuto jurídico-social de cidadão. Através da abordagem de uma variedade de fontes documentais do período, este trabalho pretende demonstrar que as relações interpessoais constituíam um conjunto de interações nas quais essas lutas políticas pela redefinição de certos lugares sociais estavam presentes. Nas relações interpessoais, pode-se perceber o estabelecimento de novas formas de sujeição para a população negra, a qual via a sua cidadania ser precarizada pelo processo de racialização das relações sociais característico dessa época.

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