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Tempo médio de assistência de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica / Average time of nursing care in Pediatrics Intensive Care Unit

Caroline Pereira Guimarães 20 February 2015 (has links)
Introdução: A literatura nacional e internacional oferece parâmetros para dimensionar pessoal de enfermagem em unidades de pacientes adultos. Contudo, existe uma lacuna de conhecimento no que se refere à proposição de indicadores de tempo de cuidado para atender os pacientes em unidades de assistência pediátrica, o que dificulta a operacionalização dos métodos de dimensionamento nessa área. Objetivo: Identificar o tempo médio de assistência de enfermagem, por paciente, nas 24 horas, utilizado para assistir o paciente pediátrico internado na área de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal (UTIPN) do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), segundo o grau de dependência da equipe de enfermagem. Método: Estudo descritivo, observacional, transversal, de natureza quantitativa, realizado na UTIP da UTIPN do HU-USP. Participaram da pesquisa todos os profissionais de enfermagem que trabalharam na UTIP e todos os pacientes internados, no período de 03 a 09 de novembro de 2014. A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas: identificação das atividades realizadas na assistência ao paciente pediátrico internado na UTIP; mapeamento das atividades em intervenções da Nursing Intervention Classification (NIC); validação do mapeamento das atividades em intervenções da NIC e mensuração do tempo médio de assistência despendido no cuidado ao paciente pediátrico, segundo o grau de dependência da equipe de enfermagem. Resultados: Obteve-se 4824 amostras de intervenções/atividades realizadas pelos profissionais de enfermagem, sendo 1440 realizadas por enfermeiros e 3384 por técnicos/ auxiliares de enfermagem. As intervenções realizadas com maior frequência foram DOCUMENTAÇÃO (13,6%), Administração de MEDICAMENTOS (9,35%) e Troca de informações sobre cuidados em SAÚDE (6,1%). Os profissionais despenderam 30,5% do seu tempo em intervenções de cuidado direto, 45% em intervenções de cuidado indireto, 20,8% em atividades de tempo pessoal, 2,3% em atividades associadas e 1,4% em outras. A produtividade média da equipe correspondeu à 79,2%, considerado um índice excelente, de acordo com os critérios de avaliação indicados na literatura. As intervenções com os maiores tempos médios de execução foram TRANSPORTE intra-hospitalar, Desenvolvimento de FUNCIONÁRIOS; Cuidados com CATETER central de inserção periférica (PICC); TRANSPORTE inter-hospitala; PRECEPTOR: estudante; Supervisão de FUNCIONÁRIOS e ENSINO: processo da doença. O tempo médio de assistência utilizado para atender os pacientes, nas 24 horas, correspondeu à 8,3 horas na categoria de cuidado intermediário, 13,1 horas na categoria alta dependência, 9,6 na categoria de cuidado semi-intensivo e 13,9 horas na categoria de cuidado intensivo, cujos valores possuem a mesma distribuição daqueles preconizados pelo COFEN. Conclusão: A identificação dos tempos médio de assistência dispensados aos pacientes, segundo o grau de dependência da equipe de enfermagem, constitui importante contribuição para a superação das dificuldades que envolvem o processo de dimensionamento de profissionais na área de pediatria / Introduction: The national and international literature offers parameters to dimension nursing staff in adult patients units. However, there is a knowledge gap in relation to the proposition of time of care indicators to assist patients in pediatric units, making it difficult to operationalization of design methods in this area. Objective: To identify the average time of nursing care per patient within 24 hours, used to assist the hospitalized pediatric patients in the area of Pediatric Intensive Care Unit (UTIP) of the Intensive Care Unit Pediatric and Neonatal (UTIPN) of the University Hospital of University of São Paulo (HU-USP), according to the degree of dependence on the nursing team. Method: This is a descriptive, observational, transversal, quantitative study, developed in the UTIP of UTIPN the HU-USP. All nurses who worked in the UTIP and all hospitalized patients, from 03 to 13 November 2014 participated in the survey. The research was developed in four stages: identification nursing care activities to assists the hospitalized pediatric patient in the UTIP; mapping activities in interventions of Nursing Intervention Classification (NIC); validation of the mapping of activities in NIC interventions and measurement of the average time spent in the assistance of pediatric patients hospitalized, according to the degree of dependence of the nursing staff. Results: 4824 samples of interventions / activities performed by nursing professionals was collected, 1440 performed by nurses and 3384 by nursing assistants. The more frequently performed interventions were DOCUMENTATION (13.6%), MEDICATION managing (9.35%) and Exchange of information on HEALTH care (6.1%). The professionals spent 30.5% of their time on direct care interventions, 45% in indirect care interventions, 20.8% in personal time activities, 2.3% in associated activities and 1.4% in others. The average productivity of nursing staff corresponded to 79.2%, considered an excellent index, according to the criteria of evaluation listed in the literature. The interventions with the highest average execution time were intra-hospital TRANSPORT, Development of EMPLOYEES; Peripherally Inserted Central Catheter care (PICC); Inter-hospital TRANSPORT; PRECEPTOR: student; SUPERVISION and TEACHING: disease process. The average time of assistance used to assist patients within 24 hours, corresponded to 8.3 hours in the category of intermediate care, 13.1 hours in the high dependency category, 9.6 in semi-intensive care category and 13.9 hours in the intensive care category, whose values have the same distribution of those recommended by the COFEN. Conclusion: The identification of the average time of care provided to patients according to the degree of dependence on the nursing team, represents an important contribution to overcoming the difficulties involving the professional dimensioning in the pediatrics area
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Carga de trabalho de enfermagem em Unidade de Pediatria / The nursing staff workload at a Pediatric

Karin Emilia Rogenski 23 October 2014 (has links)
Introdução: A carga de trabalho dos profissionais de enfermagem, referida como a principal variável dos métodos de dimensionamento, não tem sido objeto de investigação na área de pediatria, evidenciando-se, consequentemente, a ausência de parâmetros específicos para atendimento dos pacientes assistidos em unidades pediátricas. Objetivo: Mensurar a carga de trabalho da equipe de enfermagem em Unidade de Pediatria. Método: Estudo descritivo, observacional, transversal de natureza quantitativa, realizado na Clínica Pediátrica (Cl.Ped.) do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP). Participaram da pesquisa todos os profissionais de enfermagem que trabalharam na Cl.Ped. no período de 30 de setembro a seis de outubro de 2013. A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas: identificação das atividades de enfermagem realizadas na assistência ao paciente pediátrico (prontuário e observação em campo); mapeamento das atividades em intervenções, segundo a Nursing Intervention Classification (NIC); validação do mapeamento das atividades em intervenções da NIC (Oficinas de Trabalho); mensuração da carga de trabalho da equipe de enfermagem (Técnica de Amostragem do Trabalho, em intervalos de 10 minutos). Resultados: Foram coletados 8.387 amostras de intervenções e atividades realizadas pelos profissionais de enfermagem. Verificou-se que as intervenções que mais demandaram tempo de trabalho da equipe foram: DOCUMENTAÇÃO (16,2%) e administração de MEDICAMENTOS (13,3%). Os profissionais despenderam 33,7% do seu tempo em intervenções de cuidado direto, 35,9% em intervenções de cuidado indireto, 27,6% em atividades de tempo pessoal e 2,8% em atividades associadas. A produtividade média da equipe de enfermagem foi de 72,4%, considerado um índice de produtividade satisfatório, de acordo com os critérios de avaliação apontados na literatura. As intervenções que exigiram maior tempo para sua execução foram: Desenvolvimento de FUNCIONÁRIOS, Punção VENOSA, PRECEPTOR: estudante e Cuidados na ADMISSÃO. O tempo médio de assistência utilizado para atender os pacientes pediátricos, nas 24 horas, correspondeu à 4,61 horas na categoria de Cuidados Mínimos, 6,26 horas na de Cuidados Intermediários e 6,49 horas na categoria Alta Dependência de Enfermagem. A carga média de trabalho da equipe de enfermagem da Cl.Ped. correspondeu à 5,8 horas, cujo valor apresenta correspondência com as horas de assistência de cuidados intermediários, preconizados pelo COFEN. Conclusão: A presente investigação identificou a carga de trabalho dos profissionais de enfermagem em unidade de pediatria, apresentando valiosa contribuição para o planejamento e avaliação de recursos humanos nesta área, bem como para o estabelecimento de condições que favoreçam a segurança do paciente e a qualidade dos cuidados oferecidos. / Introduction: The nursing staff workload, mentioned as the main variable to dimensioning methods, has not been the subject of research in Pediatrics, thus evidencing the absence of specific parameters for patient care in assisted units pediatric. Objective: To measure the nursing staff workload at a Pediatric Unit. Method: This is a descriptive, observational, transversal and quantitative study conducted in the Pediatric Clinic (Ped.Cl.) in a University Hospital, at the Universidade de São Paulo (HU-USP). All the nurses who worked in Ped.Cl. participated in the survey, from September 30th to October 6th 2013. This study was carried out in four moments: identification of nursing care activities performed in the care unit for pediatric patients (medical records and field observation); mapping intervention activities according to the Nursing Intervention Classification (NIC); validation of the mapping activities in NIC interventions (Workshops); determine nursing staff workload (Technical Sampling Work, 10 minute intervals). Results: 8.387 samples of interventions and activities performed by nursing professionals were collected. It was found that interventions which demanded more working time were: DOCUMENTATION (16,2%) and MEDICATION managing (13,3%). Professionals spent 33,7% of their time in direct care interventions, 35,9% in indirect care interventions, 27,6% in personal time activities and 2.8% in associated activities. The average productivity of the nursing staff was 72,4%, which is considered an index of satisfactory productivity, according to the evaluation criteria identified in the literature. Interventions requiring more time for its implementation were: Development of EMPLOYEES, VENOUS puncture, PRECEPTOR: Students and care in the ADMISSION process. The mean care time used to assist the pediatric patients, in 24 hours, corresponded to 4,61 hours in category of Minimum Care, 6,26 hours in the Intermediate Care and 6,49 hours in High Dependency Nursing category. The mean workload of the nursing staff in the Ped.Cl. corresponded to 5,8 hours, this value matches with the hours of intermediate care recommended by COFEN. Conclusion: The present study identified the workload of nursing staff in the pediatric unit, bringing a valuable contribution to the planning and evaluation of human resources in this area as well as to establish conditions favoring the patient safety and the quality of care offered.
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Infecções herpéticas em pacientes oncológicos pediátricos com episódios de febre = Herpesviruses infectious in pediatric oncology patients with episodes of fever / Herpesviruses infectious in pediatric oncology patients with episodes of fever

Catalan, Daniel Thomé, 1980- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Sandra Helena Alves Bonon / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T11:41:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Catalan_DanielThome_M.pdf: 2829035 bytes, checksum: 10145f8b164a7e70fc037a905f6026f6 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Pacientes com doenças oncológicas possuem grandes períodos de neutropenia grave e são susceptíveis a complicações infecciosas. O tratamento com drogas quimioterápicas, radioterapia e em alguns casos cirurgia promovem depleção do sistema imunológico e exposição a microrganismos durante o processo cirúrgico. Durante o período de tratamento e em média até um ano após o término de terapia os episódios de febre são freqüentes e na maioria dos casos o agente etiológico não é conhecido. O tratamento faz-se então com administração de antibióticos de grande espectro, com a finalidade de realizar o tratamento empírico para vários tipos de microrganismos e a febre é chamada como febre de origem desconhecida. Através dos meios convencionais de diagnóstico uma pequena porcentagem de agentes etiológicos é identificada, e em muitos estudos não ultrapassa 25% dos episódios de febre. As hemoculturas normalmente são negativas e o tempo do diagnostico é prolongado. Dada a urgência nos cuidados com os pacientes oncológicos pediátricos a busca por um diagnóstico rápido com alta sensibilidade e especificidade se faz necessário. O objetivo deste estudo foi identificar a infecção ativa causada pelos herpesvírus (EBV, CMVH, HHV-6 e HHV-7) em pacientes oncológicos pediátricos com episódios de febre através das técnicas de Antigenemia para o CMV e N-PCR para o EBV, CMVH, HHV-6 e HHV- 7. Foram coletadas 169 amostras de soro para realização da N-PCR e 100 amostras de sangue total para realização do teste de antigenemia provenientes de 62 pacientes. Infecção ativa pelo Epstein-Barr vírus detectada pela N-PCR no soro ocorreu em 3/169 amostras (1,8%) em 3/62 pacientes diferentes (4,8%). Infecção ativa pelo CMVH foi detectada pela N-PCR em 16/169 amostras (9,5%) e em 12/62 (19,4%) pacientes; N-PCR no soro para detectar infecção ativa pelo HHV-6 ocorreu em 27/169 amostras (16,0%) e destas, 23/62 pacientes (37,1 %) foram acometidos. Infecção ativa causada pelo HHV-7 detectada pela N-PCR no soro ocorreu em 24/169 (14,8%) das amostras coletadas e em 18/62 (29,0%) pacientes. Para o teste de antigenemia para CMVH foram encontrados 5/100 (5,0%) de positividade nas amostras testadas e em 5/62 (8,1%) dos pacientes. Esses resultados mostram que a infecção ativa causada por pelo menos um dos herpesvírus EBV, CMV, HHV-6 e HHV-7 é frequente nessa população representando em nosso estudo 71/169 (42,0%) dos casos de febre e ocorreu em 62 pacientes portadores de neoplasia. Estudos futuros serão necessários com a inclusão de outros microrganismos para avaliar a etiologia da febre nos pacientes oncológicos pediátricos, assim como a introdução de novas técnicas de biologia molecular como a PCR quantitativa em tempo real / Abstract: Patients with infiltration cancer cells in bone marrow, solids tumors and treatment with chemotherapy promote high depletion of immune system activity. Most episodes with febrile neutropenia are treated with empiric broad-spectrum antibacterial therapy without identifying the site of infection or agent, such as fever unknown origin (FUO). Through the conventional diagnostic methods a small number of etiologic agents are identified, blood cultures and urine culture are usually negative and time-consuming to identify the source of infection for the clinic usually is difficult, nevertheless only identify bacteria and fungi. They are identified and confirmed by culture in only 25-30% of the cases, in other 15-25% of patients with fever bacterial or fungi infections are suspected on clinical findings and approximately 50% of cases are classified and treated as FUO. Given the urgency of care to cancer patients and fever need rapid diagnosis of infections in these patients, the search for new laboratory tests in order to promote high accuracy in identification of pathogens in these patients is important. The aim of this study is identify active infections caused by herpesvirus EBV, CMV, HHV-6 and HHV-7 in episodes of fever of pediatric oncology patients. 169 samples of whole blood and serum collected from patients with episodes of fever were analyzed using N-PCR methods and cytomegalovirus was analyzed by antigenemia and N-PCR. Active infection caused by Epstein-Barr virus occurred in 3/169 (1,8%)of samples and 3/62 (4,8%) of the patient; cytomegalovirus 16/169 (9,5%) of samples and 12/62 (19,4%) of the patient; HHV-6 27/169 (16,0%) of templates and 23/62 (37,1%) of the patient; HHV-7 24/169 (14,8%) of sample and 18/62 (29,1%) of the patient. This results shows that active infections caused by EBV, CMV, HHV-6 and HHV-7 are frequent in children receiving cancer treatment, representing high prevalence this cases of fever, with or without neutropenia. New assay are need with real time PCR for to better the diagnostic of the fever episodes / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Emulsões pediátricas de artesunato associado com cloridrato de mefloquina no tratamento da malária: desenvolvimento e estudo de estabilidade

Ventura, Marcielle Teixeira 17 April 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca da Faculdade de Farmácia (bff@ndc.uff.br) on 2017-04-17T18:14:43Z No. of bitstreams: 1 Ventura, Marcielle Teixeira [Dissertação, 2014].pdf: 1365184 bytes, checksum: 3d4c74cf63404132c709dcde62ba0960 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T18:14:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ventura, Marcielle Teixeira [Dissertação, 2014].pdf: 1365184 bytes, checksum: 3d4c74cf63404132c709dcde62ba0960 (MD5) / A Malária é uma doença tropical muito importante em saúde pública devido às altas taxas de morbidade e mortalidade no mundo. Essa doença ocorre principalmente nas regiões africanas, sudeste asiático e mediterrâneo oriental. No Brasil, a Malária é predominante na região amazônica. Essa doença se manifesta nas formas mais graves principalmente em crianças menores de 5 anos. De forma semelhante, no Brasil, a maior prevalência da doença ocorre em crianças na faixa etária de 0 a 14 anos. A terapêutica antimalárica em crianças tem uma prática difícil, pois não existem apresentações farmacêuticas dos fármacos recomendados em dosagens flexíveis por via oral. O Guia de Tratamento da Malária no Brasil (2010) preconiza que a terapia de Malária falciparum em crianças de 06 a 11 meses de idade seja com comprimidos de Artesunato/Cloridrato de Mefloquina (AS/MQ) 25/55 mg durante 3 dias. Nessa faixa etária, formas farmacêuticas líquidas são as mais adequadas para serem utilizadas em pediatria devido à dificuldade desses pacientes em deglutir comprimidos e cápsulas, além dessas preparações apresentarem maior flexibilidade no ajuste da dose e são mais fáceis de administrar. O presente trabalho realizou o desenvolvimento farmacotécnico e estudo de estabilidade de uma formulação de emulsão a/o a partir de comprimidos de AS/MQ 25/55mg, através de transformação de forma farmacêutica (TFF), a ser manipulada em ambiente hospitalar. Para atender as condições necessárias para estabilidade de AS e mascaramento do sabor desagradável da MQ foi necessário o desenvolvimento de um veículo que pudesse receber os comprimidos de AS e MQ na forma de uma emulsão a/o. O veículo obtido teve como restrição técnica à utilização de substâncias que, nas concentrações utilizadas, não apresentassem efeitos tóxicos a pacientes pediátricos. O veículo emulsionado obtido apresenta em sua formulação sílica coloidal, óleo de girassol, sacarina, butil hidroxi tilueno (BHT), Span 80 e água destilada apresentando o aspecto, homogeneidade e consistência que permite a administração oral em copos dosadores ou seringas. O estudo de estabilidade físico do veículo emulsionado indicou que ele permaneceu estável por 30 dias quando armazenado a temperatura de 4ºC (± 2). No estudo analítico requerido para este trabalho, foi desenvolvida e validada a metodologia cromatográfica que permite a identificação e quantificação concomitante de AS e MQ. A metodologia cromatográfica desenvolvida apresenta todos os critérios necessários para o método válido aplicado em CLAE e demonstrou que pode ser utilizado nas duas formas farmacêuticas testadas, comprimidos e emulsão. A emulsão medicamentosa foi preparada pela incorporação dos comprimidos pulverizados ao veículo emulsionado, sem a adição de adjuvantes técnicos, obtendo-se uma emulsão medicamentosa de AS/MQ a 25/55mg por 3mL. Essa emulsão medicamentosa, durante o estudo de estabilidade, demonstrou que as características físicas estudadas são mantidas durante o período de 3 dias, tempo de tratamento da Malária em crianças de 06 a 11 meses com estes fármacos preconizado pelo Ministério da Saúde do Brasil e apresenta condições de manter a estabilidade química tanto do AS quanto do MQ. Para tanto, a emulsão medicamentosa de AS/MQ a 25/55mg por 3mL desenvolvida neste trabalho deve ser mantida a temperatura entre 4 e 25 ºC / Malaria is an important tropical disease in public health due to high rates of morbidity and mortality worldwide. This disease occurs mainly in Africa, Southeast Asia and Eastern Mediterranean. In Brazil, Malaria is prevalent in the Amazon region. This disease manifests in more severe forms mostly in children less than 5 years. Similarly, in Brazil, the highest prevalence of the disease occurs in children aged 0 to 14 years. Antimalarial therapy in children is a difficult practice because there are no pharmaceutical presentations of recommended dosages in flexible oral drugs. The Guide Treatment of Malaria in Brazil (2010) recommends that therapy of falciparum malaria in children 06-11 months of age either with tablets Artesunate / Mefloquine Hydrochloride (AS/MQ) 25/55 mg for 3 days. In this age range, liquid dosage forms are most suitable for use in pediatric patients due to difficulty these patients have in swallowing these tablets, in addition to these preparations having greater flexibility in adjusting the dose and they are easier to administer. The present work the pharmaceutics development and stability study of a w/o emulsion formulation from tablets of AS/MQ 25/55 mg through transformation of pharmaceutical forms (TPF) to be handled in a hospital environment. To meet the necessary stability of AS and masking of unpleasant taste of MQ, conditions required the development of a vehicle could receive the tablets of AS and MQ in the form of w/o emulsion. The vehicle was obtained as a technical restriction on the use of substances, at the concentrations used, it did not show any toxic effects to pediatric patients. The emulsified vehicle has obtained in the formulation colloidal silica, sunflower oil, sugar, butyl hydroxy toluene (BHT), Span 80 and distilled water have all the appearance, uniformity and consistency that allow oral administration in feeders cups or syringes. The study of the physical stability of the emulsified vehicle indicated that it remained stable for 30 days when it stored at 4ºC (± 2). In the analytical study required for this work, was developed and validated chromatographic method that allows the identification and simultaneous quantification of AS and MQ. The developed chromatographic method presents all necessary criteria for a valid method applied in HPLC and it demonstrated that can be used in tested dosage forms, tablets and emulsion. The drug emulsion was prepared by incorporation of the powdered tablets emulsified vehicle, without the addition of adjuvant technical, obtaining a drug emulsion AS/MQ 25/55mg by 3mL. This drug emulsion during the stability study showed that the physical properties studied are maintained during the 3 days, malaria treatment time in children 06-11 months on these drugs recommended by the Ministry of Health of Brazil. This drug emulsion presents conditions to maintain the chemical stability of both: the AS and MQ. Therefore, the drug emulsion AS/MQ 25/55mg by 3mL developed in this work, the temperature should be kept between 4 and 25ºC
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Percepções de educadores sobre seu papel frente à violência doméstica contra a criança

Cavalcanti Trindade Figueiredo, Mônica 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3427_1.pdf: 1854642 bytes, checksum: de14fba1f0cd78b872520eb83b4aea9e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A violência doméstica contra a criança é considerada grave problema de saúde pública no qual a identificação e notificação aos órgãos competentes contribuem para o enfrentamento. A escola representa espaço privilegiado no reconhecimento de maus tratos, destacando a fase da Educação Infantil, por atender crianças em idade de franca vulnerabilidade às agressões. Nesse sentido, a literatura descreve a insuficiente participação do setor educacional no manejo do problema. O presente estudo qualitativo que transcorreu no período de março a setembro de 2010, realizado em escola pública municipal na cidade de Campina Grande, Estado da Paraíba, buscou avaliar a percepção de educadores sobre seu papel diante da violência doméstica contra a criança, abordando conhecimentos e atitudes do profissional frente aos casos suspeitos ou confirmados em seu contexto de trabalho. Foram realizadas treze entrevistas semi-estruturadas com profissionais que atuam junto à Educação Infantil, selecionados por inclusão progressiva, sendo a amostra interrompida por critério de saturação teórica. Após realização de tratamento dos resultados pelo método de análise de conteúdo na modalidade temática proposta por Bardin, emergiram os temas que possibilitaram as discussões fundamentadas na revisão da literatura que alicerçou o estudo. Os relatos demonstraram a visão humanística que percebe em estigmas do comportamento infantil o sofrimento vivenciado nos lares, além da inquietação acerca da repercussão negativa da violência verbal na cognição e socialização do vitimizado. Os educadores reconhecem a violência como descumprimento de direitos e consideram a notificação apenas quando não solucionam o conflito com a família, no entanto isso contribui para a subnotificação, o que constitui violação de direitos. Os discursos refletiram a ausência de referência e contra-referência entre serviços responsáveis pela assistência à criança na abordagem da vitimização infantil. A insegurança observada na conduta destes educadores suscita à articulação do setor educacional em ações intersetoriais com a rede de proteção social no sentido de promover a saúde e garantir a cidadania do escolar
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Estimativa da dose e risco em pacientes Pediátricos devido a exames radiográficos dos Seios da face

PINTO, Beatriz Villa-­‐Chan Cantalupo 31 May 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-04-20T17:12:27Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO FINAL PARA IMPRESSÃO CAPA DURA.compressed.pdf: 5438350 bytes, checksum: 6a32a2d9accc05fb896d407a8a699c4b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-20T17:12:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO FINAL PARA IMPRESSÃO CAPA DURA.compressed.pdf: 5438350 bytes, checksum: 6a32a2d9accc05fb896d407a8a699c4b (MD5) Previous issue date: 2015-05-31 / CAPES / FACEPE / No presente trabalho, foi realizado um levantamento das doses recebidas por pacientes pediátricos, em exames radiográficos convencionais dos seios da face, realizados no Recife, PE. Para a realização do estudo, foram selecionados dois hospitais que atendem ao Sistema Único de Saúde, com alta demanda de exames pediátricos. Os dados dos pacientes e os parâmetros de irradiação utilizados em 159 exames radiográficos dos seios da face de crianças, com idades entre 0 e 15 anos, foram coletados, sendo 103 radiografias realizadas na projeção lateral (radiografia cavum) e 56 radiografias realizadas nas projeções pósteroanteriores em fronto-naso (FN) e mento-naso (MN) (radiografias Caldwell e Waters, respectivamente). Inicialmente, foram efetuadas as avaliações de desempenho dos dois equipamentos de raios X pertencentes aos hospitais. A partir dos valores dos rendimentos dos tubos de raios X e dos parâmetros de irradiação empregados nos exames, foram estimados os valores de kerma no ar na superfície de entrada (Ka,e) e produto kerma no ar-área (PK,A). Os valores de kerma no ar nas regiões dos olhos e da tireoide foram estimados utilizando dosímetros termoluminescentes (TLD-100). As doses absorvidas médias nos órgãos e a dose efetiva foram estimadas com o software PCXMC® a partir dos dados antropométricos, parâmetros de irradiação e do kerma no ar incidente (Ka,i), obtido com o rendimento. Os resultados mostraram que os valores de Ka,e variaram entre 0,065 mGy e 1,113 mGy, para radiografias cavum, entre 0,13 mGy e 7,99 mGy, para radiografias na incidência Caldwell e entre 0,13 mGy e 10,12 mGy, para radiografias na incidência Waters. Os valores do kerma no ar na região dos olhos variaram entre 0,001 mGy e 0,968 mGy, nas radiografias cavum, e 0,011 mGy e 0,427 mGy, nas incidências Caldwelll e Waters (conjuntamente). Na região da tireoide, os valores de kerma no ar variaram entre 5 μGy e 932 μGy, para as radiografias cavum, e 2 μGy e 972 μGy, para as incidências Caldwell e Waters. 90% dos valores de Ka,e estimados para os exames realizados no Hospital B encontram-se dentro do recomendado pela comunidade britânica, enquanto todos no Hospital A encontram-se acima. O fato do Hospital B apresentar valores de Ka,e dentro do aconselhado não significa que seu serviço esteja otimizado, devido a grande quantidade de filmes rejeitados, cuja imagem apresentava-se clara e inapropriada para o diagnóstico, elevando a dose final recebida pelo paciente pela repetição do exame. Os altos valores de Ka,e devem-se, principalmente, à utilização indiscriminada da grade antiespalhamento, não recomendada para pacientes desta idade. Os valores de PK,A variaram entre 5,7 mGy.cm2 e 92,3 mGy.cm2 para as radiografias cavum, entre 24,4 mGy.cm2 e 340,3 mGy.cm2 para as radiografias Caldwell e, entre 34,0 mGy.cm2 e 378,3 mGy.cm2 para as radiografias Waters. A partir dos dados pode-se concluir que há necessidade de otimização dos procedimentos radiográficos. / In this study, a survey was conducted in order to assess doses received by pediatric patients ongoing conventional radiographs of the sinuses, performed in Recife, PE. For the study, two hospitals of SUS (Sistema Único de Saúde), with high demand for pediatric examinations, were selected. Patient data and irradiation parameters were collected for 159 radiographs of the children’s sinuses with ages between 0 and 15. Among those, 103 radiographs were taken on the lateral projection (cavum radiography) and 56 radiographs were taken in posteroanterior projections in fronto-naso (FN) and mento-naso (MN) (Caldwell and Waters radiographs, respectively). Initially, the performance of the two X-ray equipment was evaluated. Air kerma values at the entrance surface (Ka,e), and air kerma area product (PK,A) were estimated using X-ray tubes output and irradiation parameters used in the examinations. Air Kerma values on the eyes and thyroid were estimated using thermoluminescent dosimeters (TLD-100). The average absorbed organ doses and effective dose were estimated at the PCXMC® software using the anthropometric data, irradiation parameters and the incident air kerma (Ka,i) obtained with the x-ray tube output. The results showed that Ka,e values varied between 0.065 and 1.113 mGy for cavum radiographs; between 0.13 and 7.99 mGy for Caldwell’s view; and between 0.13 and 10.12mGy for Waters’ view. The air kerma values in at the eye region varied from 0.001 mGy to 0.968 mGy for cavum radiographs, and from 0.011 mGy to 0.427 mGy for Caldwell and Waters’ views (together). In the thyroid region air kerma values ranged from 5 μGy to 932 μGy for cavum view and from 2 μGy to 972 μGy for Caldwell and Waters’ views. Tests performed at Hospital B have shown that 90% of the Ka,e values estimated during exams are within the recommended values by British Commonwealth, while all the Ka,e values in the Hospital A were above it. However, even though Hospital B presented Ka,e values within recommended values, this service was not optimized, due to the large amount of rejected films, whose image were inappropriate for diagnosis resulting in increased dose by the patient re-examination. The high Ka,e values are due mainly to the indiscriminate use of anti-scatter grid, not recommended for patient ages assessed in this study. PK,A values varied between 5.7 and 92.3 mGy.cm2 for cavum radiographs, between 24.4 and 340.3 mGy.cm2 for Caldwell’s view and between 34.0 and 378.3 mGy.cm2 for Waters’ view. Thus, it was concluded that there is need for optimization of radiographic procedures.
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Eventos com aparente risco de vida : preval?ncia, causas e investiga??o cl?nica

Anjos, Alessandra Marques dos 24 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 386665.pdf: 602606 bytes, checksum: 2f574d01a7a0eb2df1aeb0e30bc6de9c (MD5) Previous issue date: 2006-11-24 / Objetivos: Descrever os casos de ALTE acompanhados prospectivamente no Hospital S?o Lucas da PUCRS, determinando a preval?ncia e as causas de ALTE em crian?as de 0 a 2 anos e sua associa??o com caracteristicas cl?nicas. M?todos: Estudo transversal com coleta prospectiva de dados para determinar a preval?ncia de ALTE em crian?as de zero a 2 anos internadas no Hospital S?o Lucas com descri??o das caracter?sticas destes pacientes. Realizado estudo de coorte para avaliar o seguimento destes pacientes. Realizada regress?o log?stica com as vari?veis de maior relev?ncia cl?nica : sexo, idade, idade gestacional, problema neurol?gico neonatal, antecedentes m?dicos, ciclo sono-vig?lia, tratamento psiqui?trico materno. Resultados: A preval?ncia de ALTE foi 4,2%. Predom?nio masculino em 73,3%, at? 3 meses em 80%, em crian?as nascidas a termo (70%), 13,4% com problemas neurol?gicos neonatais, 10% com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e 20% com doen?a pr?via , hist?ria de vacina??o pr?via em 3,3%. 83% dos epis?dios ocorreram em vig?lia, tabagismo materno em 13,3% e 6,7% das m?es realizaram acompanhamento psiqui?trico. Foram descritos 53,3% de casos idiop?ticos, 20% de refluxo gastroesof?gico, 13,3% de causas neurol?gicas. N?o houve signific?ncia estat?stica entre as vari?veis estudadas. N?o ocorreu relato de morte s?bita. Conclus?o: A preval?ncia, a frequ?ncia de casos idiop?ticos e causas determinadas assemelham-se ? descrita previamente na literatura. O pior progn?stico relacionou-se com malforma??o do sistema nervoso central. As vari?veis estudadas n?o foram preditivas quanto a recorr?ncia do epis?dio de ALTE, nem influenciaram na elucida??o do diagn?stico.
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Infecções respiratórias por vírus sincicial respiratório em criança de creche.

Lourenção, Luciano Garcia 26 October 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lucianogarcialourencao_dissert.pdf: 833601 bytes, checksum: 00a7823458263c5ee5f67007f775ba5b (MD5) Previous issue date: 2006-10-26 / Respiratory infections account for more than 25% of the whole medical, pediatric, outpatient and hospital services. Around 90% of those infections are related with viral agents. RSV is an important agent identified in those diseases. This study aimed at assessing the frequency of Respiratory Syncytial Virus (RSV) in children aged from 0 to 6 years with upper respiratory infection diseases (URID) from a nursery school, and to associate the clinical and epidemic data of mild degree of URID with the viral agent. The children had a daily follow-up in the period from July 2003 to July 2004, and viral investigation for RSV by means of Polimerase Chain Reaction (PCR), in the children's nasopharyngeal secretions that presented signs of breathing infection. A total of 259 events of URID in 173 children have occurred. A hundred twenty-two (70.5%) children were over 2 years in the beginning of the follow-up and 94 (54.3%) were male. The monthly number of episodes ranged from 0 to 53. RSV was diagnosed in 27 (10.5%) samples, and it was more frequent between the months of July to September. The signs observed in the children with RSV infection were coryza in 26 (96.3%) episodes, nasal obstruction in 19 (70.4%), coughs in 15 (55.6%), wheezing in 3 (11.1%) and sneeze and fever in 2 (7.4%) episodes. Antibiotics were administered in 16 (6.2%) episodes of breathing infection. One (3.7%) infection episode by RSV received treatment with antibiotic. One (0.4%) serious episode had developed for hospitalization. A high frequency of RSV was observed among the children from nursery school with mild breathing infections, mainly from the beginning of the autumn to the spring; the most frequent signs in the infections for RSV were cough, coryza and nasal obstruction; there was association between nasal obstruction and infections by RSV. / As infecções respiratórias são responsáveis por mais de 25% de todo o atendimento médico pediátrico, ambulatorial e hospitalar. Em torno de 90% dessas infecções estão relacionadas com agentes virais. O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é um importante agente identificado nessas afecções. Esse estudo objetivou estimar a freqüência do VSR em crianças com idade entre 0 e 6 anos com infecção das vias aéreas superiores (IVAS), procedentes de uma creche e associar os dados clínicos e epidemiológicos da IVAS de grau leve com o agente viral. Foi realizado seguimento diário das crianças no período de julho de 2003 a julho de 2004 e investigação virológica para VSR através de Polimerase Chain Reaction (PCR), em secreções nasofaríngeas das crianças que apresentaram sinais de infecção respiratória. Ocorreram 259 episódios de IVAS em 173 crianças. Cento e vinte e duas (70,5%) crianças tinham mais de 2 anos de idade no início do segmento e 94 (54,3%) eram do sexo masculino. O número mensal de episódios variou de 0 a 53. O VSR foi diagnosticado em 27 (10,5%) amostras e foi mais freqüente nos meses de julho a setembro. Os sinais observados nas crianças com infecção por VSR foram coriza em 26 (96,3%) episódios, obstrução nasal em 19 (70,4%), tosse em 15 (55,6%),chiado em 3 (11,1%) e espirro e febre em 2 (7,4%) episódios. O uso de antibióticos ocorreu em 16 (6,2%) episódios de infecção respiratória. Um (3,7%) episódio de infecção por VSR recebeu tratamento com antibiótico. Houve 1 (0,4%) episódio grave que evoluiu para internação. Observou-se uma alta freqüência de VSR entre as crianças com infecções respiratórias leves, principalmente do início do outono ao início da primavera; os sinais mais freqüentes nas infecções por VSR foram tosse, coriza e obstrução nasal; houve associação entre obstrução nasal e infecções por VSR.
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Análise da ocorrência de peritonites e infecções relacionadas ao cateter de diálise peritoneal em pacientes pediátricos em diálise peritoneal crônica / Peritonitis and catheter related infections in children undergoing chronic peritoneal dialysis

Lanzarini, Vivian Viégas 18 February 2008 (has links)
Introdução: Diálise peritoneal (DP) é a modalidade de diálise mais utilizada em pacientes pediátricos portadores de doença renal crônica (DRC) em todo o mundo. Peritonites e infecções de óstio e túnel do cateter de diálise peritoneal constituem as duas primeiras causas de morbidade e falha de tratamento em pacientes em programa de diálise peritoneal. Objetivo: Caracterizar o perfil dos episódios de peritonites e infecções de óstio e túnel nos pacientes em programa de diálise peritoneal crônica na Unidade de Nefrologia Pediátrica do Instituto da Criança do HC FMUSP. Métodos: Avaliou-se o período compreendido entre janeiro de 1994, quando foi iniciado o programa de diálise peritoneal crônica nessa unidade, e dezembro de 2005. Foram incluídos todos os pacientes que estiveram em programa de diálise peritoneal crônica no período, cujos prontuários estivessem acessíveis para análise. Realizou-se revisão dos prontuários quanto aos dados demográficos dos pacientes, peso e estatura ao início e ao final do programa de diálise, etiologia e evolução clinica de cada episódio infeccioso, e presença de fatores de risco para peritonites e infecções relacionadas ao cateter de DP. Realizou-se análise descritiva dos dados gerais, cálculo da incidência de episódios infecciosos no período estudado e freqüência de fatores de risco para infecção. Analisaram-se descritivamente os perfis de todos os episódios infecciosos. Resultados: Cinqüenta e três pacientes foram estudados, sendo 32 (60,4%) do sexo masculino, com mediana de idade de 9,5 (0,3 a 18,2) anos. A etiologia da DRC foi má-formação urológica em 32 (60,4%) pacientes, glomerulopatias em 15 (28,3%), tubulopatias em 4 (7,5%) e outras causas em 2 (3,8%). A mediana do tempo em diálise foi de 20,5 (3,9 a 87,1) meses. Houve 132 episódios infecciosos no período observado, em 42 (79%) pacientes, sendo 65 peritonites, 54 infecções de óstio e túnel e 13 infecções de óstio e túnel associadas a peritonite, num total de 1329,3 paciente-mês. Assim sendo, houve 0,49 infecções de óstio e túnel/ paciente-ano, 0,59 peritonites/ paciente-ano e 0,12 infecções de óstio e túnel associadas a peritonite/ paciente-ano. Os agentes mais encontrados nas infecções de óstio e túnel foram S. aureus, isolado em 23 culturas (43% das culturas de óstio positivas), Staphylococcus coagulase negativo em 7 (13%) e Pseudomonas aeruginosa em 7 (13%). Nas peritonites, os agentes mais encontrados foram S. aureus, isolado em 15 culturas (27% das culturas de líquido peritoneal positivas), Staphylococcus coagulase negativo em 13 (24%) e Acinetobacter baumanii em 4 (7%). Nos casos de peritonite associada a infecção de óstio e túnel, S. aureus foi isolado em 6 culturas (67% das culturas de secreção de óstio) e Staphylococcus coagulase negativo em 2 (22%). Staphylococcus sp, Pseudomonas aeruginosa e fungos foram os agentes mais relacionados a complicações como colonização do óstio, evolução para peritonite, necessidade de troca do cateter e perda funcional peritoneal. Devido ao reduzido número de pacientes que não apresentaram infecções, não foi possível identificar fatores de risco na casuística estudada. Conclusões: As taxas encontradas de peritonites e infecções de óstio e túnel são elevadas. Staphylococcus sp foram os agentes mais encontrados e um dos mais relacionados a complicações. Medidas profiláticas no sentido de diminuir a contaminação por esse agente podem constituir uma intervenção eficaz para a redução das taxas de infecção diálise-relacionadas. / Introduction: Peritoneal dialysis (PD) is one of the most frequently used modality of chronic dialysis in children presenting with end stage renal disease (ESRD) worldwide. Peritonitis and exit site and/or tunnel infections (ESI/TI) are the major causes of morbidity and treatment failure in patients undergoing peritoneal dialysis. Objective: To study the episodes of peritonitis and ESI/TI in patients undergoing maintenance peritoneal dialysis in the Pediatric Nephrology Unit of Instituto da Criança - HC FMUSP. Methods: All patients whose files were available for analysis were included. Data was collected from January 1994, at the beginning of the program of chronic peritoneal dialysis in this unit, until December 2005. Demographic data, weight and height at the start and at the end of the period of study, etiology and clinical outcome of each infectious episode and risk factors for peritonitis and catheter related infections, were analyzed. Descriptive analysis of demographic data was performed. Incidence rates of peritonitis and ESI/TI and frequency of possible risk factors rates were calculated. Results: Fifty three patients were studied, 32 (60.4%) male, with median age of 9.5 (0.3 to 18.2) years. Primary renal disease was urological malformation in 32 (60.4%) patients, glomerular diseases in 15 (28.3%), tubular diseases in 4 (7.5%) and other causes in 2 (3.8%). Median time on dialysis was 20.5 (3.9 a 87.1) months. In 1329.3 patient-month, 132 episodes of peritonitis and/or ESI/TI occurred in 42 (79%) patients, including 54 episodes of ESI/TI, 65 episodes of peritonitis and 13 episodes of peritonitis associated with ESI/TI, yielding an annualized rate of 0.49, 0.59 and 0.12 episodes/patientyear, respectively. The most frequent etiologic agents in the ESI/TI group were S. aureus, isolated in 23 exit site cultures (43% of positive cultures), Staphylococcus coagulase negative in 7 (13%) and Pseudomonas aeruginosa in 7 (13%). In the peritonitis group, the most frequent agents were S. aureus, isolated in 15 peritoneal fluid cultures (27% of positive cultures), Staphylococcus coagulase negative in 13 (24%) and Acinetobacter baumanii in 4 (7%). In the episodes of peritonitis associated with ESI/TI, S. aureus was isolated in 6 (67%) exit site cultures and Staphylococcus coagulase negative in 2 (22%). Complications such as exit site colonization, evolution to peritonitis, catheter removal and peritoneal failure were mostly associated with Staphylococcus sp, Pseudomonas aeruginosa and fungi infections. No risk factors could be identified due to the reduced number of patients not affected by infections. Conclusion: Peritonitis and ESI/TI rates in this population were high. Staphylococcus sp was the most frequently recovered agent. Infections caused by this agent presented a high rate of complications. Prophylactic measures to decrease contamination with this microorganism could be an efficient intervention to reduce dialysis associated infection rates.
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Utilização do midazolam intranasal como sedativo para tomografia em crianças / Utilization of aerosolized intranasal midazolam as a single sedative for pediatric tomographic studies

Mekitarian Filho, Eduardo 11 March 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar a segurança e a eficácia do midazolam intranasal (MIN) para sedação para tomografia em crianças, bem como a qualidade dos estudos radiológicos obtidos com esta técnica. Material e métodos: Entre dezembro de 2011 e julho de 2012, este estudo prospectivo avaliou o MIN como sedativo para crianças submetidas à tomografia sem acesso venoso. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e consentimento dos responsáveis, 0,4 mg/kg de MIN foi administrado, sendo feita dose adicional de 0,1 mg/kg se o nível de sedação avaliado pela Escala de Sedação de Ramsay não fosse atingida após 15 minutos da primeira dose. Os desfechos relacionados à sedação incluíram tempo para sedação e para atingir os critérios de alta; parâmetros fisiológicos como oximetria de pulso e frequência cardíaca foram registrados a cada cinco minutos até a alta. A qualidade dos exames tomográficos foi avaliada quanto à presença de artefatos de imagem e movimento. Resultados: 60 eventos de sedação foram realizados em 58 pacientes. A idade média foi de 15,5 meses, sendo 90,9% dos exames tomográficos de crânio. O tempo médio para sedação foi de 15,2 minutos (5-40) e o tempo médio para atingir os critérios de alta foi de 74,7 minutos. Eventos adversos foram observados em 5 crianças (8,4%), incluindo reação paradoxal (3), tempo de recuperação prolongado (1) e vômitos (1). Apenas 4 pacientes (6,7%) não foram adequadamente sedados com MIN. Imagens consideradas excelentes, sem artefatos, foram obtidas em 56 (93,3%) sedações. Não houve eventos como bradicardia, hipoxemia ou hipotensão. Conclusões: O midazolam intranasal, administrado via atomizador nasal, é um método simples e não-invasivo para sedação segura, eficaz e previsível para crianças na obtenção de estudos tomográficos de qualidade / Objective: To evaluate the safety, efficacy and image quality of sedation with aerosolized intranasal midazolam for pediatric CT studies. Materials and Methods: Between December 2011 to May 2012, this prospective study evaluated aerosolized intranasal (AIN) midazolam as a sedative for CT of children without intravenous access. After IRB approval and parental consent, 0,4 mg/kg of AIN midazolam was administered, and repeated with 0.1 mg/kg if adequate sedation evaluated by Ramsay Sedation Scale not achieved in 15 minutes after the first dose. Sedation outcome variables which included time to achieve sedation, to meet discharge criteria and physiological vital signs of pulse oximetry and heart rate, were recorded every five minutes until discharge. The quality of CT images was reviewed and graded for presence of motion and imaging artifacts, Results: 60 sedation encounters were performed in 58 children. Mean age was 15.5 months, and 90.9% of CT scans were brain scans. Mean time to sedation was 15.2 minutes (range 5-40) and mean time to achieve discharge criteria was 74.7 minutes. Adverse events were recorded in 5 children (8.4%) that underwent sedation - paradoxical reaction (3), prolonged recovery time (1) and vomiting (1). Only 4 patients (6.7%) failed to sedate. Excellent CT imaging, with no artifacts, were obtained in 56 (93.3%) of sedation encounters. No adverse events like bradycardia, hypoxia or hypotension were documented. Conclusions: The aerosolized route of administration of midazolam is a simple and noninvasive approach for predictable, effective and safe sedation of children for quality CT imaging studies

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