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Estudo sobre c?rie, matura??o e mineraliza??o dent?ria em escolares nascidos prematuros com peso ≤ 1750g

Ribeiro, Nilza Margarete Eder 30 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 425500.pdf: 2144685 bytes, checksum: 6bbb3c716f2cfac736793bdebd22430f (MD5) Previous issue date: 2010-03-30 / Objetivo: Avaliar a associa??o entre prematuridade e c?rie dent?ria, defeitos de esmalte, atrasos na matura??o de dentes permanentes e altera??es da mineraliza??o do osso mandibular. M?todo: Foram realizados exame cl?nico odontol?gico e radiografia panor?mica em crian?as com idade entre 7 e 10 anos, nascidos com idade gestacional <37 semanas e peso &#8804; 1750g e comparados com um grupo de nascidos a termo com a mesma idade. Foi avaliado o n?mero de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD), o ?ndice de desenvolvimento de defeitos do esmalte (?ndice DDE), a matura??o dent?ria pelo m?todo Nolla e a mineraliza??o do osso mandibular pelos ?ndices radiomorfom?tricos. Resultados: Foram examinadas 31 crian?as prematuras e 35 controles. O CPOD do grupo de pr?-termos foi de 0,6?0,9 e o do grupo controle de 0,5?0,9 (p=0,59). O ?ndice DDE de cada grupo foi, respectivamente, 5,2?3,3 e 3,9?3,2 (p=0,93). O Escore de Nolla do grupo de prematuros foi 57,2?3,2 e dos controles, 57,9?3,3 (p= 0,38). Os ?ndices radiomorfom?tricos foram semelhantes em ambos os grupos. Conclus?o: N?o foi evidenciada associa??o entre prematuridade e c?rie, defeitos de esmalte, atrasos na matura??o nos dentes permanentes e na mineraliza??o do osso mandibular.
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Leite humano suplementado versus leite humano n?o suplementado na alimenta??o de rec?m-nascidos de muito baixo-peso : efeitos sobre a mineraliza??o ?ssea e o crescimento

Einloft, Paulo Roberto 16 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 427962.pdf: 2064672 bytes, checksum: e70342c4be54a650d33c38d933c4214f (MD5) Previous issue date: 2010-12-16 / INTRODU??O: Os rec?m-nascidos pr?-termo de muito baixo peso, alimentados com leite humano, tem risco de apresentar defici?ncias na mineraliza??o ?ssea e no seu crescimento. A suplementa??o do leite humano com compostos multinutrientes para a corre??o destas defici?ncias tem sido motivo de controv?rsias. OBJETIVO: Avaliar a efic?cia de um suplemento para o leite humano (FM85? Nestle Nutrition), com uma formula??o recentemente modificada, desenvolvida com o prop?sito de melhorar a mineraliza??o ?ssea e o crescimento de rec?m-nascidos pr?-termos de muito baixo peso alimentados com leite humano. M?TODOS: Foram estudados 19 rec?m-nascidos pr?-termo com menos de 1500 g de peso ao nascimento, durante a interna??o na UTI-Neonatal do Hospital S?o Lucas da PUCRS, entre julho de 2006 e janeiro de 2010. Os rec?m-nascidos foram divididos em dois grupos: o grupo 1 recebeu leite humano acrescido de FM85? e o grupo 2 que recebeu leite humano sem FM85?. Foram registrados as medidas antopom?tricas. A mineraliza??o ?ssea foi avaliada atrav?s de densitometria ?ssea de corpo inteiro com raio X de dupla energia. Durante todo o estudo foram realizados exames laboratoriais de controle como fosfatase alcalina, c?lcio, f?sforo, c?lcio e f?sforo urin?rio. RESULTADOS: Foram comparados 19 pr?-termos que utilizaram leite humano com FM85? e 19 que ingeriram apenas leite humano. Os dois grupos n?o apresentaram diferen?as significativas tanto na entrada como no final do estudo em rela??o a idade gestacional (m?dia 29,7 sem ? 2,4 versus 29,3 sem ? 2,05; p = 0,91), peso (1.168 g ? 199 versus 1.178 g ? 231; p = 0,73), comprimento (36,2 cm ? 3,4 versus 37,6 cm ? 2,4; p = 0,81) e per?metro cef?lico (26,1 cm ? 2,7 versus 26,1 cm ? 1,9; p = 1,0). O conte?do mineral ?sseo (5,49 ? 3,65 g versus 4,34 ? 2,98 g; 0,39; p = 0,39) e o conte?do mineral ?sseo corrigido pelo peso (4,54 ? 2,76 g versus 3,40 ? 2,14; p = 0,23) bem como o total do leite humano ingerido e o tempo de interna??o foram semelhantes nos dois grupos. O volume percentual de leite humano ingerido, e tempo de interna??o tamb?m foram semelhantes entre os dois grupos no momento da alta. N?o houve diferen?a significativa entre os dois grupos em rela??o ao c?lcio e f?sforo s?rico, assim como ao c?lcio e f?sforo urin?rio. A fosfatase alcalina foi mais elevada no grupo que n?o utilizou o suplemento FM85? (720 ? 465 UI versus 391 ? 177 UI; p = 0,007). O conte?do mineral ?sseo foi maior no grupo FM85? no final do estudo (10,39 ? 4,71 g versus 6,19 ? 3,23 g; p = 0,003). Da mesma forma, a concentra??o mineral ?ssea/Kg do grupo FM85? foi maior que a do grupo do leite humano suplementado (5,29 ? 2,5 g/Kg versus 3,17 ? 1,6 g/Kg; p =0,005). CONCLUS?ES: Nossos dados sugerem que a suplementa??o do leite humano com FM85? leva a uma melhora da mineraliza??o ?ssea dos rec?m nascidos pr?-termos de muito baixo peso.
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Avalia??o da fun??o pulmonar em lactentes com displasia broncopulmonar atrav?s do teste de multiple breath washout

Chakr, Valentina Coutinho Baldoto Gava 24 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 430597.pdf: 523260 bytes, checksum: e6591f99e2ac537e5a51a7d60c6b430d (MD5) Previous issue date: 2011-03-24 / Objectives : To assess if lung function could be used to predict risk of viral lower respiratory tract infections in prematurely born infants. In addition, we want to assess the impact of number and severity of LRTI episodes on lung growth. Methods : Longitudinal measurements of lung function by raised volume rapid thoracic compression technique were obtained in the first 6 months of life and after one year of follow-up in preterm infants. Number and severity of LRTI were recorded prospectively. The main outcome is an association between lung function measurements and number and severity of LRTI episodes. Results : Lung function tests were obtained in 71 preterm infants. There was a negative association between lung function and LRTI. Compared with infants with one or no LRTI episode (n=41), those with two or more episodes of LRTI (n=30) had significantly lower expiratory flows at first test (p<0.05 for zVEF0.5 zFEF50, zFEF75, zFEF25-75 and zFEFV0.5/FVC). No significant differences in gender distribution, gestational age, birth weight, school age siblings and smoke exposure were detected in relation to number or severity of LRTI. In the multivariate analysis, lung function and respiratory support in the neonatal intensive care unit was associated with higher number of LRTI. Severe LRTI was predicted by passive smoking and reduced zFEV0.5. In the longitudinal analysis, the change in lung function, adjusted for length, sex and smoke exposure during pregnancy was not affected by the number and severity of LRTI. Lung growth in this preterm birth cohort was not significantly different from a reference control group composed of full term babies. Conclusion : Our data suggest that lung function is a direct factor that mediates respiratory morbidity in premature infants. Lung function was a better predictor of number of LRTI than gestational age, sex and social demographics factors. The findings suggest that prenatal factors, particularly those that promote premature birth, determine lung development early in life. Postnatal events, like viral LRTI, do not have a detectable effect on lung growth. / Introdu??o: Estudos t?m demonstrado obstru??o das vias a?reas e redu??o da capacidade de difus?o em lactentes com displasia broncopulmonar (DBP). Entretanto, a fisiopatologia desta doen?a ainda n?o est? bem definida. O objetivo deste estudo ? comparar a capacidade residual functional (CRF) e a heterogeneidade da ventila??o pulmonary entre lactentes com DBP e controles a termo sadios. M?todos: Uma nova t?cnica de multiple breath washout ? descrita. Insufla??es pulmonares lentas com volume aumentado permitiram a avalia??o da heterogeneidade da ventila??o atrav?s do slope da fase III (SIII) e do lung clearance index (LCI), assim como a aferi??o da CRF em lactentes sedados. Resultados: Foram avaliados lactentes controles a termo (n = 28) e com DBP (n = 22) entre 3 e 28 meses de idade corrigida. A CRF aumentou, enquanto que o LCI e o SIII diminu?ram com o comprimento som?tico. N?o houve diferen?as significativas entre lactentes controles e com DBP para a CRF (183 vs. 172 ml; p = 0,32), o LCI (9,3 vs. 9,5; p = 0,56) e a SIII ajustada pelo volume expiat?rio (211 vs. 218; p = 0,77). Conclus?o: A ventila??o pulmonar se torna mais homog?nea com o crescimento som?tico no in?cio da vida. Contudo, n?o h? evid?cia de que a heterogeneidade da ventila??o seja um componente significativo da fisiopatologia da DBP.
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Ventila??o heterog?nea em prematuros e fatores perinatais associados

Silva, Silvia Anadir Medeiros da 15 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 439172.pdf: 4325979 bytes, checksum: fb686c7a6cc068a1adc08b2feaab0ecb (MD5) Previous issue date: 2011-03-15 / Background: Alterations to lung development in preterm infants is characterized by decreased alveolarization and dysmorphic vasculature. Has been considered the possibility that changes associated with perinatal factors decrease lung volume and quality of ventilation distribution. Objective: To measure the functional residual capacity and heterogeneity of ventilation in preterm infants and to study their association with perinatal factors. Methods: This is a cross-sectional study involving preterm infants corrected age of 8 to 13 months. Were measured at functional residual capacity (FRC) and ventilation inhomogeneity using the lung clearance index (LCI) by the technique multiple breath inert gas washout (MBW) with sulfur hexafluoride (SF6) to 4%, with sedation, using a ultrasonic flowmeter. The statistical analysis used the Student t test and linear regression. Results: We studied 28 preterm infants with gestational age (GA) (mean ?SD) of 31? 2.9 weeks, with of 7.88 ?0.6 and equal to 19.7 ?4.3 ml.kg-1. Positive correlation were found between LCI and males and intrauterine growth restriction (p <0.05). Premature rupture of membranes were negative correlation with LCI (p <0.05). Conclusion: The results suggest that this sample, male sex, the IUGR and premature rupture of membranes affect LCI in preterm infants. The FRC was not associated with prematurity or other pre-natal and post-natal factors. / Introdu??o: A altera??o no desenvolvimento pulmonar em prematuros ? caracterizada por redu??o na alveolariza??o e vasculariza??o dism?rfica. Tem sido considerada a possibilidade de que altera??es associadas a fatores perinatais diminuam volumes pulmonares e a qualidade da distribui??o da ventila??o. Objetivo: Medir a heterogeneidade da ventila??o e a capacidade residual funcional em prematuros e estudar suas associa??es com fatores perinatais. M?todos: Este ? um estudo transversal envolvendo prematuros com idade corrigida de 8 a 13 meses. Foram medidas a capacidade residual funcional (CRF) e a ventila??o heterog?nea utilizando o lung clearence ?ndex (LCI) atrav?s da t?cnica multiple breath inert gas washout (MBW) com hexafluoreto de enxofre (SF6) a 4%, com seda??o, usando um medidor de fluxo ultrass?nico. Na an?lise estat?stica foi usado o teste t de Student e a regress?o linear. Resultados: Foram estudados 28 prematuros com idade gestacional (IG) (m?dia?dp) de 31?2,9 semanas, com LCI de 7,88?0,6 e CRF igual a 19,7?4,3 ml.kg-1. Houve correla??o positiva entre LCI e sexo masculino e restri??o do crescimento intrauterino (RCIU) (p<0,05). Houve correla??o negativa entre LCI e ruptura prematura das membranas (ruprema) (p<0,05). Conclus?o: Os resultados encontrados sugerem, que nesta amostra, o sexo masculino, o RCIU e a ruprema influenciaram o LCI em prematuros. A CRF n?o foi associada ? prematuridade ou outros fatores perinatais.
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As gesta??es subsequentes em mulheres que tiveram s?filis na gesta??o

Hebmuller, Marjorie Garlow 18 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:33:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 462202.pdf: 271710 bytes, checksum: 0bb3eea802f7b7cbfe9afa63458065c7 (MD5) Previous issue date: 2014-08-18 / Importance: Many efforts have ocurred in identify risk factors and causes of congenital syphilis (CS) persistence along years, and in many cases, the repetition of the condition in the same woman. In Rio Grande do Sul, there are no studies about the reincidence of CS, its causes and outcomes. Objectives: To investigate the next pregnancies in women who already had syphilis in a previous pregnancy. Methods: The study sample were women with obstetrical events ocurred in S?o Lucas Hospital (SLH) between may 1997 and december 2004. We included all patients with syphilis before or during pregnancy who had newborns, stillborns or abortions with CS, as patients correctly treated for syphilis before delivery and that had newborns without syphilis. The CS cases were defined according to the Brazilian Ministry of Health (appendix 1). The follow-up period for the subsequent pregnancies was until december 2011. The data were analised in program Epi Info 3.4, using the &#967;? test or Fisher exact test for associations, and Mann-Whitney-Wilcoxon test for comparison of medians. The level of significance was set at p < 0,05. Results: We identified 450 women with positive tests for syphilis that had at least one obstetrical event in SLH between may 1997 and december 2004, within 166 had at least one more obstetrical event in the same hospital until december 2011.Cases of CS were 82% in the initial events and 68,5% in the subsequent s (OR 2,09, CI95% 1,3-3,3). Within patients with CS in the initial event, 72% had at least one more pregnancy with CS, against 56,6% of patiens without CS in the initial event(OR 1,97, CI95% 0,9-4,4). Conclusions: Many cases of CS with adverse outcomes ocurred in the subsequent pregnancies, although less than in the initial events. It is suspected that more uninfected newborns may have been defined as cases of congenital syphilis in subsequent pregnancies, because of the lack of records of maternal history and the absence or inadequacy of prenatal care. It is important to increase surveillance on women who have already had one pregnancy with syphilis. / Import?ncia: Muitos esfor?os t?m ocorrido em identificar os fatores de risco e as causas da persist?ncia da s?filis cong?nita (SC) ao longo dos anos, e muitas vezes a repeti??o de casos em uma mesma mulher. No Rio Grande do Sul, ainda n?o existe um estudo sobre a reincid?ncia da SC, suas causas e seus desfechos. Objetivos: Investigar as gesta??es subsequentes em mulheres que tiveram s?filis na gesta??o. Material e m?todos: A popula??o de estudo foram as pacientes atendidas no Centro Obst?trico do HSL cujos eventos obst?tricos ocorreram entre maio de 1997 e dezembro de 2004. Foram inclu?das todas as pacientes que tiveram s?filis antes ou durante a gesta??o e tiveram rec?m-nascidos vivos, abortos ou natimortos com s?filis cong?nita, assim como pacientes adequadamente tratadas para s?filis antes do parto, que deram ? luz rec?m-nascidos vivos sem s?filis cong?nita. Os casos de s?filis cong?nita foram definidos conforme os crit?rios do Minist?rio da Sa?de (anexo 1). O levantamento das gesta??es subsequentes incluiu o per?odo at? dezembro de 2011. Os dados foram analisados no programa Epi Info 3.4, utilizando-se o teste de &#967;? ou teste exato de Fisher para associa??es, e o teste Mann-Whitney-Wilcoxon para compara??es de medianas. O n?vel de signific?ncia foi estabelecido como p < 0,05. Resultados: Foram identificadas 450 mulheres com testes positivos para s?filis com pelo menos um evento obst?trico no HSL entre maio de 1997 e dezembro de 2004, das quais 166 tiveram pelo menos mais um evento subsequente no mesmo hospital at? dezembro de 2011. Os casos de SC foram de 82% nos eventos iniciais e 68,5% nos subsequentes (OR 2,09, IC95% 1,3-3,3). Entre as pacientes com SC no evento inicial, 72% tiveram pelo menos mais um evento com SC, contra 56,6% das pacientes sem SC no evento inicial (OR 1,97, CI95% 0,9-4,4). Conclus?es: Ocorreram muitos de casos de SC com desfechos adversos nas gesta??es subsequentes, embora em menor n?mero do que nas iniciais. Suspeita-se que mais rec?m-nascidos n?o infectados possam ter sido definidos como casos de s?filis cong?nita nas gesta??es subsequentes, em virtude da falta de registros dos antecedentes maternos e da aus?ncia ou inadequa??o do acompanhamento pr?-natal. ? importante aumentar a vigil?ncia sobre as mulheres que j? tiveram uma gesta??o com s?filis.
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Avaliação dos fatores de risco de extrassístoles supraventriculares e ventriculares em pacientes ambulatoriais / Evaluation of risk factors of premature atrial and ventricular beats in outpatients

Wilma Noia Ribeiro 17 May 2018 (has links)
As extrassístoles são achados frequentes em pacientes ambulatoriais, o que suscita o interesse em avaliar o seu significado clínico e fatores associados. O objetivo do estudo foi investigar as variáveis relacionadas com a presença de extrassístoles identificadas em pacientes ambulatoriais selecionados ao terem recebido a indicação de eletrocardiograma de rotina na rede básica de saúde. Foi realizado estudo transversal com 407 pacientes (idade média 55,8 anos ± 12 anos, 56% mulheres) encaminhados de Unidades Básicas de Saúde para o Hospital Municipal Doutor Fernando Mauro Pires da Rocha para realização de eletrocardiograma de repouso. Os participantes foram submetidos a questionário, exame físico, exames laboratoriais, ecocardiograma e monitorização eletrocardiográfica ambulatorial de 24 horas, a qual foi empregada para categorizar a frequência de extrassístoles. Depois de análise descritiva e exploratória, a regressão logística foi utilizada para avaliar as associações entre as variáveis. Extrassístoles supraventriculares ( >= 4/hora) se relacionaram com a idade (razão de chances 1,030; intervalo de confiança 95% 1,002 - 1,059; p=0,029), níveis de peptídeos natriuréticos > 20mg/dL (razão de chances 4,489; intervalo de confiança 95% 1,918 - 10,507; p=0.0005), bloqueios intraventriculares (razão de chances 4,184; intervalo de confiança 95% 1,861 - 9,406; p=0,0005) e diâmetro de átrio esquerdo (razão de chances 1,065; intervalo de confiança 95% 1,001 - 1,134; p=0,046). Extrassístoles ventriculares ( >= 5/hora) se associaram com a idade (razão de chances 1,032; intervalo de confiança 95% 1,010 - 1,054; p=0,004), uso de bloqueadores de canais de cálcio (razão de chances 2,248; intervalo de confiança 95% 1,019 - 4,954; p=0,045), níveis de peptídeos natriuréticos > 20mg/dL (razão de chances 2,079; intervalo de confiança 95% 1,062 - 4,068; p=0,033), taxas de HDL-colesterol (razão de chances 0,971; intervalo de confiança 95% 0,951 - 0,992; p=0,007), frequência cardíaca no eletrocardiograma (razão de chances 1,019; intervalo de confiança 95% 1,001 - 1,038; p=0,041), hipertrofia ventricular esquerda (razão de chances 2,292; intervalo de confiança 95% 1,402 - 3,746; p=0,001) e fração de ejeção ventricular esquerda (razão de chances 0,938; intervalo de confiança 95% 0,900 - 0,978; p=0,002). Na população estudada, os batimentos prematuros foram achados recorrentes e de baixa densidade na eletrocardiografia dinâmica de 24 horas. Extrassístoles mais frequentes se associaram a níveis de peptídeos natriuréticos > 20mg/dL e taxas mais baixas de HDL-colesterol; além disso, foi identificada maior dilatação atrial e hipertrofia ventricular no ecocardiograma dos pacientes com esse achado, sugerindo acometimento de órgão alvo decorrente de hipertensão arterial não controlada. Portanto, a detecção de extrassístoles frequentes na monitorização eletrocardiográfica de 24 horas, em pacientes acompanhados no nível de atenção primária, reitera as recomendações dirigidas principalmente para os cuidados com os fatores de risco associados com a sua presença / Premature complexes are common findings in outpatients; thus, it is important to evaluate their clinical significance and related factors. The aim of our study was to examine the variables associated with premature beats identified in outpatients who were followed by general practitioners in a primary public healthcare setting. We performed a cross-sectional study of 407 outpatients (mean age: 55.8±12 years; 56% women) who were referred from Basic Health Units to Doctor Fernando Mauro Pires da Rocha Municipal Hospital to perform a resting 12-lead electrocardiogram for clinical follow-up. They answered a questionnaire and submitted the physical examination, fasting laboratory testing, transthoracic echocardiogram and 24-hour Holter monitoring, which were used to categorize the frequency of premature complexes. After the univariate analysis, logistic regression analyses were performed to evaluate the independent association among the variables. Premature atrial complexes ( >= 4/hour) were associated with age (odds ratio 1.030; confidence interval 95% 1.002 - 1.059; p=0.029), peptide natriuretic levels > 20mg/dL (odds ratio 4.489; confidence interval 95% 1.918 - 10.507; p=0.0005), intraventricular blocks (odds ratio 4.184; confidence interval 95% 1.861 - 9.406; p=0.0005) and left atrium diameter (odds ratio 1.065; confidence interval 95% 1.001 - 1.134; p=0.046). Premature ventricular complexes ( >= 5/hour) were associated with age (odds ratio 1.032; confidence interval 95% 1.010 - 1.054; p=0.004), the use of calcium channels blockers (odds ratio 2.248; confidence interval 95% 1.019 - 4.954; p=0.045), peptide natriuretic levels > 20mg/dL (odds ratio 2.079; confidence interval 95% 1.062 - 4.068; p=0.033), HDL-cholesterol levels (odds ratio 0.971; confidence interval 95% 0.951 - 0.992; p=0.007), heart rate (odds ratio 1.019; confidence interval 95% 1.001 - 1.038; p=0.041), left ventricle hypertrophy (odds ratio 2.292; confidence interval 95% 1.402 - 3.746; p=0.001) and left ventricle ejection fraction (odds ratio 0.938; confidence interval 95% 0.900 - 0.978; p=0.002). In our population, premature complexes were common findings on 24-hour Holter monitoring, but of low density. Frequent ectopic beats were associated with peptide natriuretic levels > 20mg/dL and lower levels of HDL-cholesterol; left atrial enlargement and ventricular hypertrophy were also identified on the echocardiograms of these patients, suggesting that target organ damage was due to uncontrolled arterial hypertension. Therefore, the identification of frequent premature complexes on 24-hour Holter monitor recording of outpatients in a primary public healthcare setting reaffirms the need for monitoring for the risk factors associated with this finding
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Teste das microbolhas est?veis no aspirado bucal de rec?m-nascidos prematuros para o diagn?stico de s?ndrome do desconforto respirat?rio

Ribeiro, Manoel Antonio da Silva 08 July 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-10-10T17:48:51Z No. of bitstreams: 1 TES_MANOEL_ANTONIO_DA_SILVA_RIBEIRO_PARCIAL.pdf: 688919 bytes, checksum: 8a56a70e578bd3446bdbd3b5c916e884 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T17:48:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_MANOEL_ANTONIO_DA_SILVA_RIBEIRO_PARCIAL.pdf: 688919 bytes, checksum: 8a56a70e578bd3446bdbd3b5c916e884 (MD5) Previous issue date: 2016-07-08 / BACKGROUND: The stable microbubbles test on the gastric aspirate has been used for the diagnosis of respiratory distress syndrome of the newborn. However, its use in the preterm newborn oral aspirate was not determined. OBJECTIVE: To evaluate the performance of the stable microbubbles test done on oral aspirate from preterm newborns to predict of respiratory distress syndrome. METHOD: In the study were included infants with gestational age < 34 weeks. Oral secretion sample was obtained immediately after birth and gastric secretion was collected within 30 minutes of life. The samples were frozen and tested within 72 hours. RESULTS: The sample was composed of paired secretion of 70 newborns. The median (interquartile range) of the stable microbubbles count in the oral samples of infants with respiratory distress syndrome was significantly lower than those who did not develop or had respiratory symptoms from other causes: 12 (8 - 22) versus 100 (48 - 230) versus 70 (44 - 208) (p <0.01). The correlation between microbubble count in gastric and bucal aspirates was 0.88 (95%CI: 0,72 ? 0,93; p <0.01). Taking a cut-off point of 15 microbubbles/mm2, the sensitivity of test was 95.4%, the specificity 66.7%, and the agreement of the oral fluid with the gastric fluid was 0.76. CONCLUSION: The study suggests that the stable microbubbles test in gastric aspirate made at birth is a reliable alternative to the gastric fluid in the prediction of respiratory distress syndrome of the newborn. / INTRODU??O: O teste das microbolhas est?veis no aspirado g?strico tem sido utilizado para o diagn?stico de s?ndrome do desconforto respirat?rio do rec?m-nascido. Entretanto, a sua utiliza??o no fluido bucal em rec?m-nascidos pr?-termo ainda n?o foi avaliada. OBJETIVO: Avaliar o desempenho do teste das microbolhas est?veis no aspirado bucal de neonatos pr?-termo para a predi??o da s?ndrome do desconforto respirat?rio. M?TODO: Foram inclu?dos no estudo, rec?m-nascidos com menos de 34 semanas de idade gestacional. A secre??o bucal foi obtida imediatamente ap?s o nascimento e a secre??o g?strica at? 30 minutos de vida. As amostras foram congeladas e testadas em at? 72 horas. RESULTADOS: A amostra foi constitu?da de secre??o pareada de 70 rec?m-nascidos. A mediana (amplitude interquartil) da contagem das microbolhas est?veis no fluido bucal dos rec?m-nascidos com s?ndrome do desconforto respirat?rio foi significativamente menor do que os que n?o desenvolveram ou dos tiveram sintomas respirat?rios por causas indeterminadas: 12 (8-22) versus 100 (48 - 230) versus 70 (44 - 208) (p<0,01), respectivamente. A correla??o entre o teste das microbolhas nos aspirados g?strico e bucal foi 0,88 (IC95%: 0,72 ? 0,93; p <0.01). O melhor ponto de corte para predizer a s?ndrome do desconforto respirat?rio foi 15 microbolhas/ mm2, apresentando sensibilidade de 95,4%, especificidade de 66,7% e concord?ncia com o aspirado g?strico de 0,76. CONCLUS?O: O estudo sugere que o teste das microbolhas est?veis no aspirado bucal ao nascimento ? uma alternativa confi?vel ao fluido g?strico na predi??o da s?ndrome do desconforto respirat?rio do rec?m-nascido.
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A clínica do bebê pré-termo e a escuta dos pais: questões para a psicanálise / The preterm baby clinic and the hearing of the parents: questions for psychoanalysis

Dias, Mariangela de Andrade Maximo 24 September 2008 (has links)
Este trabalho discute as vicissitudes da constituição do sujeito do desejo na clínica do bebê pré-termo, constituição agenciada pela articulação das funções materna e paterna que atualizam para um sujeito a estrutura da linguagem, isto é, que articulam o desejo à dimensão da falta. Na clínica do bebê pré-termo o investimento desejante que sustenta a aposta simbólica que preside a inscrição do infans no dizer e no desejo do Outro é posto à prova, pois os pais, primeiros representantes do Outro (simbólico) para o recém-nascido, são confrontados de maneira intempestiva com a dualidade da vida e da morte. A escuta dos pais durante a hospitalização de seus bebês numa unidade de tratamento intensivo neonatal revela que a construção do laço primordial entre pais e filhos sofre o impacto do discurso técnico-científico, pois o lugar e o saber dos pais são inicialmente deslocados pelo saber médico e sancionados como insuficientes para cuidar da criança. Os fragmentos das falas dos pais apresentados neste trabalho são analisados à luz dos ensinamentos da psicanálise. Essa análise mostra que a escuta dos pais humaniza esse nascimento, pois implica-os numa elaboração psíquica que atenua a angústia e o sentimento de desamparo que acompanha esses nascimentos, visto que o bebê pré-termo produz uma inquietante estranheza em seus pais. O apoio psíquico fornecido a eles favorece a retificação do olhar fundador em relação ao bebê, minimizando o impacto das separações precoces que ameaçam a construção dos laços de amor e de desejo entre pais e filhos, a qual sabemos ser uma prerrogativa da saúde psíquica. / This work discusses the vicissitudes of the constitution of the subject of the desire in the clinic of preterm babies, a constitution that is promoted by the articulation of the motherly and fatherly functions that update to a subject the structure of language, that is, that articulates the desire with the dimension of lack. In the preterm baby clinic, the desiring investment that sustains the symbolic anticipation that presides the inscription of the infans in the discourse and in the desire of the Other is challenged, since parents, the first representatives of the (symbolic) Other for the newborn, are confronted in an untimely way with the duality of life and death. The hearing of the parents during the hospitalization of their babies in an neonatal intensive-care unit reveals that the construction of the primordial bond between parents and children suffers the impact of the techno-scientific discourse, since the place and the knowledge of parents are initially displaced by the medical knowledge and sanctioned as being insufficient to take care of the child. The fragments of the testimonials of the parents presented in this work are analyzed at the light of the teachings of psychoanalysis. This analysis shows that the hearing of the parents humanizes this birth, because it involves them in a psychical elaboration that attenuates the anguish and the feeling of helplessness that follows these births, considering that the premature baby produces a disturbing strangeness in its parents. The psychic support offered to them favors the rectification of the founding gaze in relation to the baby, thus minimizing the impact of the precocious separations that threaten the construction of the bonds of love and desire between parents and children that we know as being a prerogative of the psychic health.
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Influencia de la atención domiciliaria de enfermería en la evolución del prematuro con alta precoz

Álvarez Miró, Roser 18 July 2011 (has links)
Actualmente es posible el alta precoz del prematuro si va acompañada de atención domiciliaria. Nuestro PROPÓSITO es demostrar que la Atención Domiciliaria de Enfermería (ADE) del prematuro, tras su alta precoz, es beneficiosa y segura. OBJETIVOS. Comparar, en los casos y controles, la evolución del peso desde una semana prealta (de los casos), durante la ADE y al finalizarla, analizando sus posibles causas, y la morbilidad. METODOLOGÍA. Estudio caso-control (1:1), observacional y preferentemente prospectivo, de los recién nacidos del Hospital Clínic de Barcelona durante los años 2007 a 2009, prematuros (edad gestacional entre 25-36 semanas), de procedencia interna, con peso de nacimiento superior a 750 g, que cumplían las siguientes condiciones en el momento del alta (o apareamiento de los controles): ausencia de cromosomopatías o malformaciones mayores, edad postmenstrual corregida ³ 30 semanas, estabilidad térmica, alimentación por boca sin dificultad, peso superior a 1500 g e inferior a 2100 g con curva ascendente, buen estado clínico y consentimiento familiar. Se incluyeron 65 casos y 65 controles. La ADE fue administrada por un pediatra neonatólogo y dos enfermeras especializadas en neonatología, dependientes del Hospital. El programa se inició con una sesión de educación sanitaria a los padres de los prematuros tributarios de ADE. Tras el alta, la ENFERMERA realizó la primera visita en los dos días siguientes y las consecutivas dos veces por semana hasta los 2100 g. Se desplazó al domicilio en taxi. Controló el estado general, incremento de peso, alimentación, temperatura, deposiciones, medidas higiénicas, ritmo de sueño, cuidados especiales y cualquier aspecto que preocupara a la familia. Completó la educación sanitaria, comprobó la situación familiar y coordinó los horarios de las siguientes visitas domiciliarias y en el hospital. Los PADRES dispusieron de contacto telefónico con el hospital mediante el teléfono móvil asignado, visita pediátrica el día del alta y reingreso en el Hospital si fuese necesario. El/la PEDIATRA coordinador/a del programa, el día del alta realizó la visita médica y redactó un informe final complementario del alta hospitalaria. RESULTADOS. El apareamiento fue satisfactorio. En el período neonatal destacó una menor utilización de corticoides prenatales en los casos. Los prematuros de ambos grupos no estuvieron muy enfermos. La estancia total del grupo con ADE fue 10 días inferior. Las familias del grupo con ADE fueron de un nivel social superior con más trabajo por cuenta propia y estuvieron más adaptadas. Tanto los pesos de la semana previa al alta como los pesos iniciales fueron similares en los casos y controles, condición indispensable. Respecto a los cambios de peso en g/kg/día en la semana previa al alta y en la semana del estudio, los casos partieron de una cifra similar a los controles, pero terminaron el estudio con una cifra muy superior. En la semana previa al alta, en el grupo control se seguía con nutrición por sonda nasogástrica, mientras que en el grupo de ADE se retiraba antes, para facilitar su ida a casa. Durante el periodo de estudio, los casos recibieron más lactancia materna. El estudio multivariante demostró que el “incremento en g/kg/d durante el estudio” aumentaba al estar en casa (ADE) o en los varones y disminuía al recibir lactancia materna o presentar hemorragia peri-intraventricular. Durante la ADE no hubo mayor morbilidad en los casos. Sólo un 9% de las familias llamaron por teléfono. El total de visitas a domicilio osciló entre 3 y 5. Las principales incidencias fueron infecciones respiratorias. CONCLUSIÓN. La ADE es segura e implica un mayor aumento de peso del prematuro, siendo los factores que lo favorecen la ADE, la lactancia artificial, la ausencia de hemorragia peri-intraventricular y el sexo masculino. / INFLUENCE OF NURSING HOME CARE IN THE EVOLUTION OF PREMATURE INFANTS WITH EARLY DISCHARGE The purpose is to demonstrate that the Nursing Home Care (NHC) of premature infants with early discharge is safe and beneficial. OBJECTIVES: To compare the evolution of weight, analyzing their causes, and morbidity in cases and controls. METHODOLOGY: Case-control (1:1) and observational study, preferably prospective, of newborns at the Hospital Clínic of Barcelona during the years 2007 to 2009, premature, with birth weight over 750 g, which at discharge (or matching of controls) had: corrected postmenstrual age <30 weeks, thermal stability, food by mouth, weight over 1500 g and below 2100 g with upward curve, good clinical evolution and family consent obtained. 65 cases and 65 controls were included. The NHC was administered by a neonatologist pediatrician and two nurses in neonatology, dependent on the Hospital. The nurse made the first visit in two days after discharge, and afterwards twice weekly until 2100 g, by taxi. She supervised the general state, weight gain, food tolerance, temperature, deposition, hygiene and sleep rhythm of the infant. Parents arranged exclusive telephone contact with the hospital and readmission if necessary. The doctor performed the medical examination at the end of NHC and issued a supplemental final report. RESULTS: The total stay of NHC group was 10 days less. Families in the NHC group were of a higher social level. The initial weights were similar in both groups. Regarding changes in weight in g/kg/day in the week prior to discharge and during the week of the study, cases were based on a figure similar to controls, but ended the study with a higher figure. The multivariate analysis showed that the "increase in g/kg/d during the study" increased in NHC group or in males and decreased in case of breastfeeding or peri-intraventricular hemorrhage. During the NHC no major morbidity existed. Only 9% of families did a phone call. CONCLUSION: The NHC is safe and carries a greater weight gain, being the positive factors the NHC group, artificial feeding, the absence of peri-intraventricular hemorrhage and male sex.
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Isquemia silenciosa e arritmias ventriculares são preditores independentes de evenos no pós-infarto do miocárdio de baixo risco

Sobral Filho, Dário Celestino January 2003 (has links)
pós-infarto agudo do miocárdio (IAM) têm mostrado baixo valor preditivo positivo quando estudados isoladamente. A possibilidade da Eletrocardiografia Dinâmica de 24 horas (ECGD) fornecer dados referentes a isquemia silenciosa (IS), arritmias ventriculares e modulação autonômica do coração pelo estudo da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), levou o autor a empregar este método em pacientes acometidos de IAM com o objetivo de avaliar se estas três variáveis estariam relacionadas a presença de eventos desfavoráveis em evolução a médio prazo. Material e Métodos – Foram selecionados 91 pacientes acometidos de um primeiro IAM não-complicado e realizados exames de ECGD de 24 h por dois dias consecutivos, antes da alta hospitalar. Os parâmetros pesquisados nos exames foram: isquemia silenciosa, identificação e quantificação de arritmias ventriculares e determinação dos índices de VFC pelos métodos do domínio do tempo e do mapa de retorno tridimensional. Foram considerados como desfechos: re-infarto, angina instável, taquicardia ventricular sustentada e morte. Resultados – No seguimento médio de 27,7 meses (DP=15,45), 23 (25%) dos pacientes apresentaram eventos, sendo nove fatais. Os eventos foram mais freqüentes entre os pacientes que apresentaram extra-sístoles ventriculares ≥10/hora (p=0,01) e também naqueles com IS (p=0,02). Em modelo de análise multifatorial, a presença de dislipidemia elevou o valor preditivo positivo dessas variáveis. Nenhum dos índices de VFC esteve significativamente relacionado ao surgimento de eventos. Conclusões – Em pacientes pós-IAM de baixo risco, a presença de arritmias ventriculares freqüentes ou de isquemia silenciosa está relacionada a um prognóstico desfavorável. O estudo da VFC não mostrou utilidade na estratificação de risco destes pacientes. / Introduction and objective – The noninvasive methods used in post-acute myocardial infarction (AMI) risk stratification have been shown to have a low predictive value when studied in isolation. The possibility that ambulatory electrocardiographic monitoring (AEM) may provide data on silent ischemia (SI), ventricular arrhythmias (VA) and autonomic modulation of the heart through the study of heart rate variability (HRV) led the present author to use this method in AMI patients with the aim of assessing whether these three variables could be related to the presence of unfavorable events in the medium term follow-up. Methods – Ninety-one patients with a first, uncomplicated AMI were selected and submitted to AEM for two consecutive days prior to discharge from the hospital. The parameters studied in the examination were as follows: presence of SI, identification and quantification of VA and determination of the HRV indices by the time domain and three-dimensional return map methods. The following were regarded as outcomes: new AMI, unstable angina, sustained ventricular tachycardia and death. Results – In the mean follow-up of 27.7 months (SD=15.45), 23 (25%) of the patients presented events, nine of which were fatal. Events occurred most frequently in the patients who presented ventricular premature contractions >= (p=0.01) and also in those with SI (p=0.04). In the multifactorial analysis the presence of dislipidemia raised the positive predictive value of these variables. None of the HRV indices was significantly correlated with the occurrence of events. Conclusions – In low-risk post-AMI patients the presence of frequent ventricular arrhythmias or silent ischemia is associated with an unfavorable prognosis. The study of HRV was not shown to be useful in the risk stratification of these patients.

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