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Perfil de citocinas no colostro em função da idade gestacional e do crescimento fetalSantiago, Luiza Tavares Carneiro January 2016 (has links)
Orientador: Lígia Maria Suppo de Souza Rugolo / Resumo: INTRODUÇÃO: O efeito da idade gestacional e do crescimento fetal nos imunocomponentes do leite materno ainda é pouco conhecido. OBJETIVO: Determinar a quantidade de citocinas no colostro em função da idade gestacional e do crescimento fetal. MÉTODO: Estudo transversal, envolvendo mães de recém-nascidos prematuros (PT) e de termo (T), nascidos na Maternidade da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, em 2014-2015. Critério de inclusão: gestação única; ausência de diabetes materno, ou uso de medicações/drogas ilícitas, sorologias negativas; recém-nascido com peso adequado (AIG) ou pequeno para idade gestacional (PIG) e sem malformação. Excluídos: não obtenção do colostro, mastite, uso de medicamento pela puérpera. Foram estudados 4 grupos: PT-PIG (n=18), PT-AIG (n=42), T-PIG (n=45), T-AIG (controle, n=42). No colostro coletado entre 24-72 horas pós-nascimento, foram dosadas as citocinas (IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12 e TNF-α) por citometria de fluxo. Na comparação entre grupos utilizou-se o Qui-quadrado ou teste Exato de Fisher, ANOVA, e Correlação de Pearson. RESULTADOS: As características maternas foram semelhantes nos 4 grupos. A idade gestacional média foi 34 semanas nos prematuros e 39 semanas nos termos. Os níveis de citocinas do colostro não diferiram entre os grupos de termo e pretermo. O grupo T-PIG apresentou maior quantidade de citocinas comparado aos demais. Nos 4 grupos houve correlação entre as citocinas, especialmente nos T-PIG. CONCLUSÃO: A quantidade de c... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: INTRODUCTION: The effect of gestational age and foetal growth in the imunno componentes of human milk is not well stablished. OBJECTIVE: To determine cytokines levels in colostrum according to gestational age and foetal growth. METHOD: Cross-sectional study with mothers of term (T) and preterm (PT) infants, with birth weight appropriate-for-gestational age (AGA) and small-for-gestational age (SGA), born at the Maternity of Botucatu School of Medicine- UNESP, during 2014 -2015. Inclusion criteria were: single gestation; absence of diabetes mellitus; no maternal use of medications or illicit drugs; negative maternal serology; and newborn without malformation. Mothers with mastitis, or use of medication, or failure to obtain colostrum, were excluded. Four groups were studied: PT-SGA (n=18), PT-AGA (n=42), T-SGA (n=45), and T-AGA (control, n=42). Colostrum was collected between 24-72 hours after birth, and cytokines (IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12 and TNF-α) were measured by flow cytometry. Chi-square or Fisher's exact test, ANOVA and Pearson's correlation were used to evaluate differences among the groups. RESULTS: Maternal characteristics did not differ between groups. The mean gestational age was 34 and 39 weeks for preterm and term groups. Cytokines levels in the colostrum were not different between term and preterm groups. However cytokines levels were significantly higher in colostrum from mothers of T-SGA. A positive correlation between cytokines was found in all groups, ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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A clínica com bebês: entre o discurso do risco e o laço com a parentalidade / The clinic with babies: amidst the risk speech and the parenthood bondGirardi, Ana Lúcia Franco Nobile 12 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This doctorate thesis brings on a reflection on the clinic with babies prematurely born. That
reflection derived from my professional path itself, in which, since 1994, I ve taken part of a
central program of maternal-infantile attendance, the Kangaroo Mother Method, in a hospital
of the interior of Sao Paulo State, Regional Hospital of Assis. The starting point of this work
is the discussion of the phonoaudiologic clinic that operates by the risk notion, understood in
the clinical environment as much as origin of disturbances, as well as parameter to measure a
normal pattern of the organism. It is then as scale for the definition of the pathological that
the risk notion acts in the phonoaudiologic practice; and it is exactly from this perspective that
we stay away from. From the beginning, 14 years ago, the phonoaudiologic actions in clinic
practice with babies have been linked to the parents, more specifically to the mother, since the
maternal presence was needed in hospital during the baby s recovery period in order to reach
the goals of the Kangaroo Mother Method. As a professional involved in that hospital project,
was I affected not only by the movements of the premature birth, but by the parents speech
that convey the significance of their encounter with their child as well, crucial data that
produced effects in clinic practice. I understand that such practice caused my distance from
the speech centered in the organic conditions of the premature, consequently engendering the
bet in the decisive power of the language in the subjective structuring, i.e., in the strength of
the speech as a possible source of a come-to-being subject of the human baby, acting as an
anticipation position introduced by the bond of parenthood. In this work I aim at showing that
the issues about clinic with babies, mainly those considered of risk activity bounded in the
period of hospital internment and in the following accompaniment , are not being
sufficiently discussed in the phonoaudiological field and in this sense I indicate an alternative
direction, the establishment of the conjunction between the two moments of phonoaudiologic
activity based in only one commitment, the premature body in an entrance process into the
symbolic, through the effects of the language. The promoted discussions fit in this
theorization about the Clinic of Language, under the coordination of Maria Francisca Lier-
DeVitto and on Claudia Lemos thought; more precisely the structural and the unfolding
reflection, starting from the Lacanian Psychoanalysis, in the statute of pulsing body. It has to
be mentioned, however, that another step will be taken, the approach of the Lacanian
Psychoanalysis starting with Freud that the clinic with babies will demand a theoretical effort
on the subject in relation with parenthood / Esta tese de doutorado traz uma reflexão sobre a clínica com bebês nascidos prematuramente.
Essa reflexão nasceu a partir de minha trajetória profissional, em que desde 1994, faço parte
de um programa central de atendimento materno-infantil, o Método Mãe-Canguru, em um
hospital do interior do Estado de São Paulo Hospital Regional de Assis. O ponto de partida
deste trabalho é a discussão da clínica fonoaudiológica que opera pela noção de risco,
entendido no espaço clínico tanto como origem de distúrbios, quanto como parâmetro para
medir um padrão normal do organismo. É, então, como escala para a definição do
patológico que a noção de risco atua na prática fonoaudiológica; e é justamente desta
perspectiva que nos afastamos. Desde o início, há 14 anos, as ações fonoaudiológicas na
prática clínica com bebês estiveram atadas aos pais, mais especificamente à mãe, já que para
viabilizar as metas do Método Mãe-Canguru se fez necessária a presença da mãe na unidade
hospitalar durante o período de recuperação do bebê. Como profissional envolvida nesse
projeto hospitalar fui afetada não só pelos movimentos do nascimento prematuro, bem como
pelo discurso dos pais que portam a significância do encontro deles com o filho, dado crucial
que produziu efeitos na prática clínica. Entendo que esse fazer ocasionou o meu
afastamento do discurso centrado nas condições orgânicas do prematuro, conseqüentemente,
engendrando a aposta na força determinante da linguagem na estruturação subjetiva, isto é, na
força do discurso como fonte de possibilidade de um vir-a-ser-sujeito da cria humana,
atuando como posição de antecipação introduzida pelo laço com a parentalidade. Neste
trabalho procuro mostrar que as questões sobre a clínica com bebês, sobretudo aqueles
considerados de risco atuação circunscrita no período de internação hospitalar e também
no acompanhamento ambulatorial , não estão sendo suficientemente debatidas no campo
fonoaudiológico e, neste sentido, indico uma direção alternativa, a partir do estabelecimento
da conjunção entre os dois momentos de atuação fonoaudiológica assentada em um só
compromisso, o corpo prematuro em processo de entrada no simbólico pelos efeitos da
linguagem. As discussões promovidas inserem-se no interior da teorização sobre a Clínica da
Linguagem, sob a coordenação de Maria Francisca Lier-DeVitto e do pensamento de Claudia
Lemos, mais precisamente a reflexão estrutural e do desdobramento, a partir da psicanálise
lacaniana, no estatuto de corpo pulsional. Cabe, porém, dizer que um outro passo será
realizado, a aproximação a Psicanálise lacaniana a partir de Freud na medida em que a clínica
com bebês exigirá um esforço de teorização sobre o sujeito na relação com a parentalidade
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Baixa diversidade e sucessão microbiana anormal estão associadas à enterocolite necrosante em recém-nascidos prematurosDobbler, Priscila Caroline Thiago 07 April 2017 (has links)
Submitted by Ana Damasceno (ana.damasceno@unipampa.edu.br) on 2017-06-07T18:12:48Z
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Baixa diversidade e sucessão microbiana anormal estão associadas à enterocolite necrosante em recém-nascidos prematuros.pdf: 1587508 bytes, checksum: c407e4cf94f25b2272a7d25213f72873 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-07T18:12:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2017-04-07 / As múltiplas causas de Enterocolite Necrosante (NEC) e seus indicativos clínicos utilizados para o diagnóstico ainda se mantêm elusivos. Biomarcadores alternativos para o diagnóstico precoce de NEC em recém-nascidos prematuros e um melhor entendimento dos fatores de risco para o desenvolvimento de NEC são desafios emergentes. Em uma tentativa de contribuir para a solução deste problema, neste trabalho nós rastreamos as mudanças no microbioma dos recém-nascidos (diversidade microbiana, abundância e estrutura) com NEC, iniciando com a primeira evacuação (mecônio) e continuando até a liberação, e comparamos essas mudanças com os prematuros sem o diagnóstico de NEC. Um estudo metataxonomico foi conduzido usando 88 amostras fecais, a partir da primeira evacuação até a 5ª semana de vida, obtidas de 25 recém-nascidos prematuros (14 controles e 11 casos de NEC) selecionados de um grupo de 52 prematuros. Nossos dados revelaram que casos de NEC apresentaram baixa diversidade e uma transição anormal da comunidade microbiana até o diagnóstico de NEC. Um microrganismo pertencendo a família Enterobacteriaceae foi consistentemente mais abundante em prematuros com NEC do que nos controles, mesmo nas amostras de mecônio, e foi considerado um constituinte chave da comunidade microbiana correlacionada com a doença. Finalmente, nos também detectamos uma distorção na associação micróbio-micróbio nas amostras de mecônio dos casos de NEC. Portanto, nossos dados sugerem que a detecção precoce de elevada dominância de Enterobacteriaceae, baixa diversidade e associações micróbio-micróbio nos primeiros dias de vida poderiam ser utilizados como indicativo de risco de desenvolvimento de Enterocolite Necrosante nas UTIs neonatais brasileiras. / The multiple causes of Necrotizing Enterocolitis (NEC) as well as the clinical predictors used for diagnosis have remained elusive to date. Alternative biomarkers for early diagnosis of NEC in premature infants and a better understanding of risk factors for NEC development are emergent challenges. In attempt to contribute to solve this problem, in this work we tracked the changes in the newborn’s microbiome (microbial diversity, abundance and structure) with Necrotizing Enterocolitis beginning with the first stool (meconium) continuing until discharge and compare those changes with preterns without NEC diagnosis. A metataxonomy study was conducted using 88 fecal samples from the first stool (meconium) until the 5th week of life obtained from 25 preterm babies (14 controls and 11 NEC cases) selected from a cohort of 52 premature infants. Our data revealed low microbial diversity in NEC cases and an abnormal transition of the microbial community until NEC diagnosis. A microbial phylotype belonging to the Enterobacteriaceae family were consistently more abundant in NEC than in the controls even in meconium samples and was considered a key constituent of the microbial community that correlated with the disease. Finally,
we also detected a disruption of microbial-microbial associations in the meconium samples of NEC cases. Thus, our data suggests that early detection of high dominance of Enterobacteriaceae, low diversity and altered microbial-microbial associations at the first days of life could be used as an indicative of risk of preterm development of Necrotizing Enterocolitis in Brazilian NICU’s.
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Desenvolvimento das funções de acuidade visual e sensibilidade ao contraste visual medidas por potenciais visuais provocados de varredura em crianças nascidas a termo e prematuras / Development of visual acuity functions and visual contrast sensitivity mesaured by visual evoked potentials in premature and term babiesOliveira, André Gustavo Fernandes de 08 August 2007 (has links)
A prematuridade ao nascimento é um fator de risco para a visão, podendo causar retinopatia, uma condição em que há descolamento da retina. Retinopatia da prematuridade ocorre em uma parcela relativamente pequena dos recém nascidos prematuros e não sabemos se os demais, cujo desenvolvimento visual é aparentemente normal, seguem de fato o mesmo curso que o observado em bebes nascidos após uma gestação completa, ou se também sofrem algum prejuízo devido ao nascimento prematuro. Alternativamente, estes bebês poderiam ter um desenvolvimento visual acelerado pela sua exposição mais longa ao mundo visual. Para saber se a condição de prematuridade acelera, retarda, ou não altera o desenvolvimento da visão, o presente trabalho comparou o desenvolvimento das funções de acuidade visual e de sensibilidade ao contraste espacial de luminância em bebês nascidos prematuros e a termo. O estudo utilizou o método dos Potenciais Visuais Corticais Provocados de Varredura para examinar essas funções. Possíveis correlações entre os limiares visuais obtidos durante o primeiro ano de vida e idade gestacional, índices de Apgar, e valores de peso ao nascimento, foram examinadas. Os participantes foram 57 bebês de ambos os sexos encaminhados pelo Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, dos quais 31 prematuros e 26 nascidos a termo. As avaliações foram realizadas principalmente em 3 fases do desenvolvimento visual: 4, 6 e 12 meses de vida. Os bebês prematuros tiveram suas idades corrigidas com relação à idade gestacional para a comparação com os grupos de termos. Um grupo de 14 sujeitos adultos também foi avaliado com os mesmos estímulos visuais. As avaliações das funções de acuidade visual e sensibilidade ao contraste foram realizadas através do método de potenciais visuais corticais provocados de varredura. Eletrodos posicionados no escalpo da região occipital dos pacientes captaram as respostas eletrofisiológicas provocadas por estímulos gerados em um monitor de alta resolução por um sistema computadorizado (sistema NuDiva). Estes estímulos consistiam de grades quadradas com valor de contraste fixo (80%) para avaliação da acuidade visual, e grades senoidais de 4 freqüências espaciais: 0,2 , 0,8 , 2,0 e 4,0 ciclos por grau para a avaliação da sensibilidade ao contraste. Prematuros e termos não apresentaram diferenças estatísticas significantes nas funções visuais avaliadas em nenhuma fase do desenvolvimento. O pico de sensibilidade ao contraste ocorreu entre .8 e 2.0 cpg de 4 meses de idade. No sexto mês o pico deslocou-se para 2.0 cpg, e entre os meses 9 e 12 passou para freqüências espaciais mais altas, por volta de 4.0 cpg coincidindo com o pico encontrado para os adultos. Nossos dados sugerem que nem a experiência visual, maior nos prematuros em relação aos termos, nem o tempo de gestação, maior nos termos em relação aos prematuros, afetam o desenvolvimento da visão espacial em humanos. / Prematurity at birth is a risk factor for vision, since it may lead to retinopathy - a condition in which there is retinal detachment. Retinopathy of prematurity occurs in a relatively small percentage of premature infants and it is not known if the remainder, whose visual development is apparently normal, follow the same course as in term babies after a complete gestational period, or if they also suffer some loss from having been born before complete development. Alternatively, these babies might have an accelerated visual development due to their longer exposure to the visual world, compared to term babies. To examine if prematurity accelerates, slows down, or does not affect visual development, the present study compared the development of visual acuity and contrast sensitivity in premature and term babies. The study used the methodology of the sweep visual evoked potentials to examine these functions. Possible correlations between visual thresholds obtained during the first year of life and gestational age, apgar index and birth weight, were examined. Participants were 57 infants of both genders, recruited by the University Hospital of São Paulo University, of which 31 were prematurely born and 26 were term infants. Evaluations were performed at three visual developmental epochs: 4, 6 e 12 months of age. The age of preterm infants was corrected by their gestational ages in order to allow comparison with the term infants. Another group with 14 adult subjects was tested with the same visual stimulus. Visual acuity and contrast sensitivity tests were performed with the sweep visual evoked potential method. Electrodes placed over the infant\'s scalp at the occipital role recorded electrophysiological responses evoked to visual stimuli generated by a high resolution monitor of a computerized system. The stimuli were square wave gratings with 80% of contrast to evaluate visual acuity, and sine wave gratings of 4 spatial frequencies: 0,2 , 0,8 , 2,0 e 4,0 cycles per degree to evaluate contrast sensitivity. Preterm and term infants did not show statistical differences in the evaluated visual functions in any developmental phase. The contrast sensitivity peak occurred between 0.8 and 2.0 cpd at 4 months of age. At the sixth month the peak moved to 2.0 cpd and it was displaced to a higher spatial frequency (4.0 cpd) at 12 months, where it coincides with the adult SCS peak. Our data suggest that neither visual experience, longer in the preterm, nor gestational age, longer in the term infants, seems to affect spatial vision functions in humans.
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Avaliação dos fatores de risco de extrassístoles supraventriculares e ventriculares em pacientes ambulatoriais / Evaluation of risk factors of premature atrial and ventricular beats in outpatientsRibeiro, Wilma Noia 17 May 2018 (has links)
As extrassístoles são achados frequentes em pacientes ambulatoriais, o que suscita o interesse em avaliar o seu significado clínico e fatores associados. O objetivo do estudo foi investigar as variáveis relacionadas com a presença de extrassístoles identificadas em pacientes ambulatoriais selecionados ao terem recebido a indicação de eletrocardiograma de rotina na rede básica de saúde. Foi realizado estudo transversal com 407 pacientes (idade média 55,8 anos ± 12 anos, 56% mulheres) encaminhados de Unidades Básicas de Saúde para o Hospital Municipal Doutor Fernando Mauro Pires da Rocha para realização de eletrocardiograma de repouso. Os participantes foram submetidos a questionário, exame físico, exames laboratoriais, ecocardiograma e monitorização eletrocardiográfica ambulatorial de 24 horas, a qual foi empregada para categorizar a frequência de extrassístoles. Depois de análise descritiva e exploratória, a regressão logística foi utilizada para avaliar as associações entre as variáveis. Extrassístoles supraventriculares ( >= 4/hora) se relacionaram com a idade (razão de chances 1,030; intervalo de confiança 95% 1,002 - 1,059; p=0,029), níveis de peptídeos natriuréticos > 20mg/dL (razão de chances 4,489; intervalo de confiança 95% 1,918 - 10,507; p=0.0005), bloqueios intraventriculares (razão de chances 4,184; intervalo de confiança 95% 1,861 - 9,406; p=0,0005) e diâmetro de átrio esquerdo (razão de chances 1,065; intervalo de confiança 95% 1,001 - 1,134; p=0,046). Extrassístoles ventriculares ( >= 5/hora) se associaram com a idade (razão de chances 1,032; intervalo de confiança 95% 1,010 - 1,054; p=0,004), uso de bloqueadores de canais de cálcio (razão de chances 2,248; intervalo de confiança 95% 1,019 - 4,954; p=0,045), níveis de peptídeos natriuréticos > 20mg/dL (razão de chances 2,079; intervalo de confiança 95% 1,062 - 4,068; p=0,033), taxas de HDL-colesterol (razão de chances 0,971; intervalo de confiança 95% 0,951 - 0,992; p=0,007), frequência cardíaca no eletrocardiograma (razão de chances 1,019; intervalo de confiança 95% 1,001 - 1,038; p=0,041), hipertrofia ventricular esquerda (razão de chances 2,292; intervalo de confiança 95% 1,402 - 3,746; p=0,001) e fração de ejeção ventricular esquerda (razão de chances 0,938; intervalo de confiança 95% 0,900 - 0,978; p=0,002). Na população estudada, os batimentos prematuros foram achados recorrentes e de baixa densidade na eletrocardiografia dinâmica de 24 horas. Extrassístoles mais frequentes se associaram a níveis de peptídeos natriuréticos > 20mg/dL e taxas mais baixas de HDL-colesterol; além disso, foi identificada maior dilatação atrial e hipertrofia ventricular no ecocardiograma dos pacientes com esse achado, sugerindo acometimento de órgão alvo decorrente de hipertensão arterial não controlada. Portanto, a detecção de extrassístoles frequentes na monitorização eletrocardiográfica de 24 horas, em pacientes acompanhados no nível de atenção primária, reitera as recomendações dirigidas principalmente para os cuidados com os fatores de risco associados com a sua presença / Premature complexes are common findings in outpatients; thus, it is important to evaluate their clinical significance and related factors. The aim of our study was to examine the variables associated with premature beats identified in outpatients who were followed by general practitioners in a primary public healthcare setting. We performed a cross-sectional study of 407 outpatients (mean age: 55.8±12 years; 56% women) who were referred from Basic Health Units to Doctor Fernando Mauro Pires da Rocha Municipal Hospital to perform a resting 12-lead electrocardiogram for clinical follow-up. They answered a questionnaire and submitted the physical examination, fasting laboratory testing, transthoracic echocardiogram and 24-hour Holter monitoring, which were used to categorize the frequency of premature complexes. After the univariate analysis, logistic regression analyses were performed to evaluate the independent association among the variables. Premature atrial complexes ( >= 4/hour) were associated with age (odds ratio 1.030; confidence interval 95% 1.002 - 1.059; p=0.029), peptide natriuretic levels > 20mg/dL (odds ratio 4.489; confidence interval 95% 1.918 - 10.507; p=0.0005), intraventricular blocks (odds ratio 4.184; confidence interval 95% 1.861 - 9.406; p=0.0005) and left atrium diameter (odds ratio 1.065; confidence interval 95% 1.001 - 1.134; p=0.046). Premature ventricular complexes ( >= 5/hour) were associated with age (odds ratio 1.032; confidence interval 95% 1.010 - 1.054; p=0.004), the use of calcium channels blockers (odds ratio 2.248; confidence interval 95% 1.019 - 4.954; p=0.045), peptide natriuretic levels > 20mg/dL (odds ratio 2.079; confidence interval 95% 1.062 - 4.068; p=0.033), HDL-cholesterol levels (odds ratio 0.971; confidence interval 95% 0.951 - 0.992; p=0.007), heart rate (odds ratio 1.019; confidence interval 95% 1.001 - 1.038; p=0.041), left ventricle hypertrophy (odds ratio 2.292; confidence interval 95% 1.402 - 3.746; p=0.001) and left ventricle ejection fraction (odds ratio 0.938; confidence interval 95% 0.900 - 0.978; p=0.002). In our population, premature complexes were common findings on 24-hour Holter monitoring, but of low density. Frequent ectopic beats were associated with peptide natriuretic levels > 20mg/dL and lower levels of HDL-cholesterol; left atrial enlargement and ventricular hypertrophy were also identified on the echocardiograms of these patients, suggesting that target organ damage was due to uncontrolled arterial hypertension. Therefore, the identification of frequent premature complexes on 24-hour Holter monitor recording of outpatients in a primary public healthcare setting reaffirms the need for monitoring for the risk factors associated with this finding
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Aplicação clínica da ultra-sonografia craniana com doppler em crianças prematuras de muito baixo pesoGabriel, Marta Lúcia 07 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-07 / Transcranial Doppler sonography is the technique more designate to detect intracranial hemorrhage (ICH) and periventricular leukomalacia (PVL) among preterm. This technique evidence the most important cerebral arteries, mainly arteries the circle of Willis, obtaining blood flow arteries resistance index (RI), becoming upset in cranial hemorrhage and hypoxic-ischemic injuries. Objectives: 1. Investigate the clinical application of Doppler sonography in detection of cerebral lesions in very low birth weight neonates. 2. Evaluate the prognosis considering severity and death according to the presence of changes in cerebral arteries detected by Doppler in these neonates. Casuistics and Methods: A total of 50 preterm infants with gestational age varying between 29 and 32 weeks (30.8  1.5 weeks) and birth weigh 550 to 1.500g (1.179  288g) were submitted to four transcranial Doppler sonography during the intervals between 1st to 5th day of life, 10th to 17th, 18th to 30th, and 30th to 44th days of life. The preterm was submitted to the anterior and transtemporal fontanelle technique with asepsis care of equipment and operator. Results: Cerebral lesions in 16 (32%) preterm, 11 (22%) cases of intracranial hemorrhage, 4 (8%) of periventricular leukomalacia, and 1(2%) of cerebral toxoplasmosis were detected. The study with Doppler demonstrated that the value of RI varied according to the time of performing exam. The mean value of RI in the anterior, middle, and posterior cerebral arteries of preterm with intracranial hemorrhage (n = 11) increased of the first to third exam. There was a statistically significant difference among mean values of RI of the anterior and posterior cerebral arteries (p = 0.001 and p = 0.043, respectively) of preterm without cerebral lesions and with ICH only the first exam. Conclusions: The transcranial Doppler sonography in very low birth weigth neonates is useful in detection of cerebral lesions as intracranial hemorrhage, periventricular leukomalacia, and cerebral toxoplasmosis. Changes of RI of the anterior, middle, and posterior cerebral arteries detected by Doppler, although nonpredictor of death, are related with severity of the clinical presentation in these neonates. / O ultrassom craniano (USC) com Doppler é o exame mais indicado paradetectar hemorragias intracranianas (HIC) e leucomalácia peri-ventricular (LPV) em prematuros. A técnica com Doppler demonstra os mais importantes ramos da vasculatura cerebral, notadamente as artérias principais do Polígono de Willis, determinando índice de resistência (IR) do fluxo sangüíneo nessas artérias, que pode estar alterado em sangramentos cranianos e eventos hipóxico/isquêmicos. Objetivos: 1. Investigar a aplicação clínica da ultra-sonografia craniana com Doppler na detecção de alterações cerebrais em crianças prematuras de muito baixo peso. 2. Avaliar o prognóstico, considerando gravidade e óbito, de acordo com presença de alterações em artérias cerebrais detectadas por Doppler nesses prematuros. Casuística e Método: Foram estudadas prospectivamente 50 crianças prematuras, com a idade gestacional variando entre 29 e 32 semanas (30,8  1,5 semanas) e peso ao nascimento de 550 a 1.500 g (1.179  288g). Todas foram submetidas a quatro exames de USC com Doppler, sendo o primeiro entre o 1º e 5º dia de vida, o segundo entre 10º e 17º, o terceiro entre 18º e 30º e o quarto entre 30º e 44º dia de vida. Os pacientes foram submetidos à técnica transfontanela anterior e transtemporal, com todos os cuidados em assepsia do aparelho e operador. Resultados: Foram detectadas alterações cerebrais em 16 (32%) crianças, sendo 11 (22%) casos de HIC, 4 (8%) de LPV e 1 (2%) de toxoplasmose cerebral. O estudo com Doppler apresentou valores do índice de resistência (IR), que variaram dependendo da época da realização dos exames. O valor médio do IR nas artérias cerebrais anterior, média e posterior das crianças com HIC (n = 11) aumentou do primeiro ao terceiro exame. Houve diferença estatisticamente significante entre valores médios de IR das artérias cerebrais anterior e posterior (p=0,001 e p=0,043, respectivamente) de crianças sem alterações cerebrais e com HIC apenas no primeiro exame. Conclusões - A ultrassonografia craniana com Doppler em RN prematuras de muito baixo peso é de grande valia na detecção de alterações cerebrais como hemorragia intracraniana, leucomalácia periventricular e toxoplasmose cerebral. Alterações no IR das artérias cerebrais anterior, média e posterior detectadas pelo Doppler, embora não preditoras de morte, estão relacionadas com a gravidade do quadro clínico em crianças prematuras de muito baixo peso.
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Influencia da taxa de repetição do estimulo clique na latência e amplitude do potencial evocado auditivo de tronco encefálicoBento, Daniela Veronese 06 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / INTRPDUCTION: Many different rates for ABR can be used to sensitize the exam. However,
due to possible differences that can occur in the latencies and amplitudes when using ABR, it
is necessary to carry out research to support the audiological diagnosis and help the clinical
decision-making process. AIM: To study the influences at the two different repetition stimulus
rates in the ABR in adults, neonates and premature infants. METHOD: ten normal-hearing
neonates (GI), adults (GII) and premature infants (GIII) were subjected to ABR registration by
air with repetition rates from 27.7 to 61.1 clicks per second (intensities: 80, 60, 40 and 20
dBHL). RESULTS: The arithmetic means and medians showed adjacent values for each
combination of repetition rate and groups, which suggests that the distribution of the
variables shows symmetry. Nevertheless, at 80 dBHL, the repetition rate of 61.1 clicks per
second attained an absolute latency in waves I, II and V augmented in the groups GI and GIII
(P=0.003, P=0* and P=0, respectively) and the amplitude in waves III and V reduced in the
GI and GII (P=0.014 and P=0*). Wave III had the most reduced amplitude with a rarefied
polarity (P=0.014). Moreover, the latency time during interpeak intervals I-III were higher for
GI and GIII (P=0.0035); during III-V were higher for GIII (P=0*) and during I-V were higher for
GI (P=0*). At 60 dBHL, the latency was higher for GI and GIII, -at 61.1 clicks per second in
the three groups (P=0+)-, and the amplitude was more reduced for GI and GII (P=0,001). At
40 dBHL, two repetition rates attained a higher latency and reduced amplitude for GI and GII
(P=0,005 and P=0,001, respectively); however, the three groups presented a higher latency
time at 61.1 clicks per second (P=0,005). At 20 dBHL, the latency was higher for GII and GIII
- 61.1 clicks per second (p=0,020)-, and the amplitude was smaller for GI and GIII (P=0,002).
The exam length was higher - 27.7 click per second (P=0*)- in the three groups.
CONCLUSION: Despite the latency increase and amplitude reduction, the method of raising
the repetition rate of the acoustic stimuli to register electrophysiological hearing responses
can be incorporated to sensitize the exam and decrease its duration / INTRODUÇÃO: O estímulo clique é utilizado para avaliar a integridade do sistema auditivo e
verificar a sincronia neural. No registro do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico
(PEATE) podem ser utilizadas diferentes taxas de apresentação do clique para sensibilizar o
exame. Entretanto, devido a possíveis diferenças que podem ocorrer nas latências e
amplitudes no PEATE, faz-se necessária a realização de um estudo que forneça dados
normativos, para fundamentar o diagnóstico audiológico e auxiliar na tomada de decisões
quanto aos protocolos utilizados na prática clínica. OBJETIVO: Estudar a influência de duas
taxas diferentes de repetição do estímulo clique no PEATE, em adultos, neonatos-termo e
prematuros. MÉTODO: Dez neonatos-termo (GI), dez adultos (GII) e dez neonatos prétermos
(GIII) com audição normal foram submetidos ao registro do PEATE por via aérea nas
taxas de repetição de 27.7 e 61.1 cliques/segundo nas intensidades de 80, 60 40 e 20
dBnNA. RESULTADOS: As médias e medianas apresentaram valores próximos para cada
combinação de taxa de repetição e grupos, sugerindo que a distribuição das variáveis
estudadas apresenta simetria. Entretanto, na intensidade de 80 dBnNA, a taxa de repetição
de 61.1 cliques/segundo obteve a latência absoluta das ondas I, III e V aumentada nos
grupos GI e GIII (valor P=0,003, valor P=0+ e valor P=0+, respectivamente) e amplitude das
ondas III e V reduzida no GI e GII (valor P=0,014 e valor P=0+), sendo que a onda III teve
amplitude mais reduzida com a polaridade rarefeita (valor P=0,014). Além disso, o tempo de
latência dos intervalos interpicos I-III foi maior para o GI e GIII (valor P=0,035); em III-V foi
maior para o GIII (valor P=0+) e em I-V foi maior para o GI (valor P=0+). Em 60 dBnNA, a
latência foi maior para GI e GIII, e em 61.1 cliques/segundo nos três grupos (valor P=0+), e
a amplitude foi menor para GI e GIII (P=0,001). Em 40 dBnNA, as duas taxas de repetição
obtiveram latência maior e amplitude menor em GI e GIII (valor P=0,005 e valor P=0,001,
respectivamente); entretanto, os três grupos apresentaram tempo de latência maior em 61.1
cliques/segundo (valor P=0,005). Em 20 dBnNA, a latência foi maior para GII e GIII em 61.1
cliques/segundo (valor P=0,020), e a amplitude foi menor para GI e GIII (valor P=0,002). A
média de duração do exame foi maior em 27.7 cliques/segundo (valor P=0+) nos três grupos.
CONCLUSÃO: Apesar do aumento da latência e da diminuição da amplitude, o método de
elevar a taxa de repetição do estímulo acústico para registrar respostas eletrofisiológicas da
audição pode ser incorporado para sensibilizar o exame, investigando a integridade do
sistema auditivo e a sincronia neural, com tempo de realização do exame diminuído
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Mineraliza??o ?ssea e crescimento de rec?m-nascidos pr?-termo aos 6 anos de idadePorto, Beatriz Silvana da Silveira 31 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-31 / INTRODU??O: Rec?m-nascidos pr?-termo t?m risco aumentado de apresentarem crescimento diminu?do e mineraliza??o ?ssea deficiente em rela??o a rec?m-nascidos a termo, mas os efeitos a longo prazo desta defici?ncia mineral n?o est?o bem determinados. OBJETIVO: Avaliar o crescimento e a mineraliza??o ?ssea, atrav?s de densitometria de corpo inteiro, de crian?as nascidas pr?-termo em torno dos 6 anos de idade. M?TODOS: Medidas de massa ?ssea e composi??o corporal de corpo inteiro foram realizadas atrav?s de densitometria ?ssea com raios X de dupla energia (DXA) em crian?as em torno de 6 anos de idade, nascidas com peso ≤1750g e idade gestacional ≤34 semanas e que haviam realizado uma densitometria no momento da alta da Unidade Neonatal-UN (Grupo Pr?-termo). Foram obtidas medidas antropom?tricas ao nascimento, na alta hospitalar e aos 5-7 anos, bem como informa??es sobre o tipo de alimenta??o l?ctea utilizada por estas crian?as no per?odo neonatal. Para compara??o foram estudadas 20 crian?as rec?m-nascidas saud?veis a termo ou pr?ximas ao termo (Grupo Controle Neonatal) e 20 crian?as com idade entre 5-7 anos, saud?veis, nascidas a termo (Grupo Controle 6 anos). RESULTADOS: No Grupo Pr?-termo (n=39) o peso e a idade gestacional ao nascer foram 1299g?266 e 31,7?2,2 semanas, respectivamente. No momento da alta da UN o peso era 1961?118g e a idade gestacional corrigida 38?3,2 semanas. No Grupo Controle Neonatal eram 2350g?306 e 36,8?1,3 semanas. O conte?do mineral ?sseo (CMO) e o CMO ajustado pelo peso corporal (CMO/kg) no Grupo Pr?-termo foram significativamente menores do que o do Grupo Controle Neonatal: 7,3?4,0g e 3,7?2,0g/kg versus 22,4?7,5g e 9,9?2,1 respectivamente (p<0,001). Em torno dos 6 anos o CMO do Grupo Pr?-termo foi significativamente menor do que no Grupo Controle 6 anos (614,4?102,7g versus 697,5?102.3g - p<0,05), por?m a diferen?a n?o foi mais observada quando o CMO foi ajustado pelo peso (30,2?3.5 versus 28,8?3,4g/kg, respectivamente - p=0,14). Aos 6 anos de idade os pacientes do Grupo Pr?termo eram mais leves e mais baixos que os do Grupo Controle 6 anos (peso 20,4?3,1kg versus 24,5?4,6kg - p<0,001 e estatura 114,4?4,8cm versus 118,2?5,1cm - p<0,01). Nesta idade, o grupo de crian?as que recebeu na UN leite materno sem adi??es tinha, em m?dia, um peso menor que o grupo de crian?as que recebeu leite com maior concentra??o de nutrientes, inclu?dos no mesmo grupo crian?as que receberam f?rmula e leite materno fortificado (19,3?2,2kg versus 21?3,4kg - p<0,005). Entretanto, o CMO e o CMO/kg aos 6 anos eram similares nestes dois grupos (CMO 566,4?99,5g versus 641,3?96 e CMO/kg 29,3g?4,2 versus 30,7?3,1g, respectivamente). CONCLUS?ES: rec?m-nascidos pr?-termo, que na alta da UN tinham evid?ncias de desmineraliza??o ?ssea, recuperaram-se na avalia??o em torno de 6 anos de idade. Entretanto, nesta idade, tiveram em m?dia crescimento inferior ? das crian?as saud?veis nascidas a termo. Da mesma forma, aos 6 anos de idade as crian?as alimentadas no per?odo neonatal com leite materno sem adi??es tiveram, em m?dia um peso mais baixo que as alimentadas com um leite com uma concentra??o maior de nutrientes
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Valor do teste de microbolhas est?veis para a predi??o de necessidade de segunda dose de surfactante em prematuros com ≥31 semanas de idade gestacionalVerdum, Gabriela 28 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-28 / Objetivos: Avaliar a utilidade do teste de microbolhas est?veis no aspirado g?strico para predi??o da necessidade de segunda dose de surfactante em um grupo de prematuros que receberam surfactante profil?tico baseado em uma baixa contagem de microbolhas. Estudar a associa??o entre outras vari?veis e a necessidade de retratamento no mesmo grupo de pacientes. M?todos: Foi realizado um estudo retrospectivo analisando 114 prontu?rios de prematuros ≤31 semanas de gesta??o nascidos no hospital S?o Lucas da PUCRS e internados em sua Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal entre outubro de 2002 e novembro de 2006. Todos os neonatos tiveram uma contagem de microbolhas inferior a 25 microbolhas/mm? e receberam profilaxia seletiva com surfactante. Resultados: Trinta e seis pacientes (32%) receberam duas ou mais doses de surfactante. As principais condi??es associadas com o retratamento foram a s?ndrome do desconforto respirat?rio, a elevada necessidade de oxig?nio e o pneumot?rax. Trinta e seis por cento dos beb?s que receberam mais de uma dose de surfactante tinham uma contagem de microbolhas ≤10μb/mm?. A sensibilidade foi 93% (IC 95%: 77-99%) e o valor preditivo negativo foi 91% (IC 95%: 68-98%). Contudo, a especificidade do teste foi pouco expressiva. A baixa idade gestacional foi o fator de risco mais fortemente associado com a necessidade de segunda dose de surfactante. Conclus?es: A necessidade de mais de uma dose de surfactante ? muito pouco prov?vel com um resultado do teste de microbolhas est?veis acima de 10 microbolhas/mm? e idade gestacional acima de 27 semanas de gesta??o. Contudo, o baixo valor preditivo positivo sugere que o teste de microbolhas est?veis tenha pouca aplicabilidade cl?nica para predizer a necessidade de retratamento nesta baixa contagem.
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Altera??es auditivas em rec?m-nascidos prematuros expostos a antibi?ticos otot?xicosJornada, Amalia Laci Moura 22 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-22 / Introdu??o: A audi??o ? importante desde o per?odo neonatal. ? fundamental que as vias auditivas recebam os sinais sonoros, pois elas servem para estabelecer a orienta??o temporal e espacial, al?m da fun??o de ouvir e do aprendizado da fala. Beb?s prematuros internados em unidade de tratamento intensivo neonatal comp?em um grupo de alto risco para defici?ncia auditiva e, al?m disso, s?o freq?entemente expostos a medicamentos t?xicos para os ?rg?os auditivos internos. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo principal avaliar os efeitos otot?xicos de alguns antibi?ticos (gentamicina, amicacina e Vancomicina) em rec?m-nascidos internados na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital S?o Lucas da PUCRS (Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul). Metodologia: Foi realizado um estudo de caso-controle no per?odo de janeiro a outubro de 2008. Os casos foram rec?m-nascidos da unidade de tratamento intensivo neonatal, com idade gestacional de 28 a 32 semanas, que receberam algum antibi?tico potencialmente otot?xico (amicacina, gentamicina ou vancomicina), por pelo menos 7 dias. O grupo controle foi composto por beb?s de igual idade gestacional que n?o foram expostos a medicamentos otot?xicos ou receberam antibi?ticos aminoglicos?deos por at? tr?s dias. A avalia??o auditiva foi realizada nos dois grupos pelo teste de emiss?es otoac?sticas evocadas por produto de distor??o, utilizando o equipamento AuDX Pro Plus (Bio-logic Systems Corp., Chicago, EUA). O grupo de casos foi testado antes ou com um, dois dias de iniciar o uso dos medicamentos e no s?timo dia de tratamento. Resultados: Foram avaliados no total 35 rec?m-nascidos, sendo 25 casos e 10 controles. O grupo controle n?o apresentou altera??o auditiva. No grupo de casos, seis rec?m-nascidos apresentaram altera??o ao primeiro exame, resultado que se manteve no segundo exame, no s?timo dia. A diferen?a entre os grupos n?o foi estatisticamente significativa. Conclus?es: Neste estudo n?o se observou que as altera??es auditivas est?o diretamente relacionadas ao uso dos medicamentos, pois os rec?m-nascidos pesquisados j? apresentavam as altera??es por ocasi?o do primeiro exame. Desta forma, n?o podemos atribuir a perda auditiva ao uso dos antibi?ticos, e sim aos fatores de risco associados ? prematuridade.
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