• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 58
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 60
  • 60
  • 32
  • 32
  • 12
  • 11
  • 11
  • 9
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Efeito da privação de sono paradoxal na expressão de receptores para glicocorticoides no hipocampo e no aprendizado e memória / Effect of paradoxical sleep deprivation in Expression of glucocorticoid receptors in hippocampus and learning and memory

Paulo Cesar da Costa Araujo 29 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Vários trabalhos têm demonstrado uma relação entre sono e memória. Desta forma, tem sido descrito um papel importante do sono na consolidação da memória e um efeito negativo pela privação do mesmo. O hipocampo é uma região importante para a formação e consolidação da memória espacial, e contém uma alta expressão de receptores para corticosteróides. As ações dos corticosteróides no hipocampo são fundamentais para a aquisição de memória e dependem de um balanço adequado entre receptores de Glicocorticóides (RGc) e Mineralocorticóides (RMn). Assim é descrito na literatura que um aumento na expressão de RMn é promotor de aquisição de memória, enquanto que um aumento na expressão de RGc produz um efeito negativo. Apesar dos níveis circulantes de glicocorticóides na privação de sono paradoxal (PSP), não serem responsáveis pelo enfraquecimento de memória, não existem dados sobre a expressão dos receptores para corticosteróides no hipocampo, após PSP. Neste trabalho tivemos como objetivo investigar a expressão de receptores de Glicocorticóides no hipocampo, bem como avaliar aprendizado e memória em ratos privados de sono paradoxal. Ratos Wistar machos (250- 350g) foram submetidos à PSP, utilizando-se o método de múltiplas plataformas por um período de 96 horas. Após 96h de privação os animais foram anestesiados e perfundidos. Secções de 25 μm na área do hipocampo foram obtidas e reagidas com anticorpos para receptores de Glicocortidóides. Avaliamos as áreas CA1, CA3 e Giro Denteado. O aprendizado e memória espacial foram avaliados através do teste do labirinto aquático de oito braços, antes e após o período de privação de sono. Avaliou-se a latência de escape e o número de erros obtidos. O grupo PSP apresentou um aumento na expressão de RGc nas regiões: CA1 e Giro Denteado, não se observando diferença significativa na região CA3. A PSP prévia aos testes de aprendizado e memória não provocou alterações significativas. A privação de sono pós-aprendizado também não produziu diferenças estatisticamente significativas, mas um aumento no tempo de latência de escape e número de erros sugere um enfraquecimento na consolidação da memória. O aumento na expressão de RGc nas áreas estudadas, pode ser consequente a uma alteração no balanço entre os receptores para corticosteróides no hipocampo e ser responsável por alterações no aprendizado e memória em ratos PSP. / Several studies have shown a relation between sleep and memory. In this way, an important role in memory consolidation by sleep and a negative effect induced by sleep deprivation have been described. Hippocampus is a region responsible for consolidation of spatial memory and contains a high expression of corticosteroids receptors. In the hippocampus, the corticosteroids actions are crucial for memory acquisition and depend on an adequate balance between Glucocorticoid (GR) and Mineralocorticoid receptors (MR). Studies have demonstrated that an increased expression of MR promotes memory acquisition while an increased expression of GR has negatives effects. In spite of the circulating levels of glucocorticoids in paradoxical sleep deprivation (PSD) are not responsible for the PSD induced memory impairments, do not exist studies about the expression of the GR and MR in hippocampus after PSD. In this study we investigate the expression of GR in the hippocampus and evaluate learning and memory in PSD rats. Wistar male rats (250-350g) were paradoxical sleep deprived by the multiple platform method for 96 hours. After 96h of sleep deprivation, the animals were anesthetized and perfused. Slices of 25 micron of the area of the hippocampus were obtained and reacted with antibodies against GR. We evaluated the areas CA1, CA3 and dentate gyrus (GD). Learning and spatial memory were evaluated in Radial water maze before and after PSD. We evaluated the escape latency and the number of errors obtained. PSD group showed an increased expression of GR in CA1 and GD. However, in the CA3 area there was no significant difference in expression. The PSD prior to the tests of learning and memory did not provoke significant alterations. The sleep deprivation after learning also did not produce statistically significant differences, but an increase in the time of escape latency and number of errors suggests impairment in the memory consolidation. The increase in the RGc expression in the studied areas can be consequent to an alteration in the balance between corticosteroid receptors in the hippocampus and be responsible for alterations in the learning and memory in PSD rats.
52

Avaliação da sonolência do estudante de Medicina no Brasil e sua influência na qualidade de vida e ambiente de ensino / Evaluation of the medical students\' sleepiness in Brazil and the influence on their quality of life and educational environment

Perotta, Bruno 06 February 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: A diminuição de horas de sono em estudantes de Medicina é um fator determinante para sonolência excessiva, e está associado a fatores como: sobrecarga de atividades, carga horária curricular excessiva, período de estudo integral, e estresse. Nosso objetivo foi avaliar sonolência diurna e a qualidade do sono entre estudantes de Medicina e sua relação com a qualidade de vida e o ambiente de ensino. MÉTODOS: Estudo transversal randomizado de nacional, que utilizou a Escala de Sonolência Diurna de Epworth (ESS), o Pittsburgh Sleep Quality Index versão português-Brasil (PSQI-BR), autoavaliação da qualidade de vida, The World Health Organisation Quality of Life Assessment (WHOQOL-BREF), o Questionário para Avaliar a Qualidade de Vida do Estudante e Residente da Área da Saúde (VERAS-Q), e o Dundee Ready Education Environment Measure (DREEM), em uma plataforma eletrônica online desenvolvida para o estudo. Consideramos sonolência diurna excessiva os escores de Epworth > 10. RESULTADOS: Dos 1.650 estudantes randomizados, 1.350 (81,8%) completaram todos os questionários. A média (DP) da ESS foi de 10,3 (3,9), e o sexo feminino teve piores escores, 10,9 (3,8) vs 9,5 (3,9), (p < 0,001). Não houve diferença entre os anos do curso. A frequência de escores patológicos da ESS foi de 46,5%, sendo mais prevalente no sexo feminino (53,2 vs 39,0%). A média (DP) dos escores do PSQI-BR foi de 6,7 (3,0) e não houve diferença entre os sexos e anos do curso. Entre os estudantes com os maiores escores de sonolência diurna (quartil superior) 11,8% afirmaram estar satisfeitos com o seu sono. A percepção de qualidade de vida no curso foi menor que a percepção de qualidade de vida em geral, com média (DP) de 6,5 (1,6) vs 7,9 (1,3), respectivamente (p < 0,001). Estudantes do sexo feminino tiveram escores menores nos domínios físico e psicológico do WHOQOL-BREF (p < 0,05), e uso do tempo, psicológico e físico do VERAS-Q (p < 0,05). Alunos do final do curso apresentaram escores mais altos no domínio físico do WHOQOL-BREF (p < 0,05) e mais baixos no domínio ambiente de ensino do VERAS-Q (p < 0,05). Sobre a percepção do ambiente de ensino, de acordo com o DREEM, observamos que os estudantes têm uma visão mais positiva que negativa, média (DP) de 119,4 (27,1). O sexo feminino e os estudantes do quinto e sexto anos tiveram menores escores totais do DREEM (p < 0,05). Estudantes com índices patológicos de sonolência diurna apresentaram pior percepção de qualidade de vida geral e no curso, e piores escores dos domínios do WHOQOL-BREF, VERAS-Q e DREEM. A análise da regressão logística mostrou associação negativa entre a ESS e escores de qualidade de vida e ambiente de ensino, principalmente para os estudantes do quartil superior de Epworth. CONCLUSÕES: Houve uma alta prevalência de sonolência diurna entre estudantes de Medicina, sendo maior no sexo feminino. Os dados do presente estudo sugerem que a sonolência diurna influencia negativamente a percepção de qualidade de vida e do ambiente de ensino, reforçando a importância de medidas preventivas e de orientação dos estudantes de Medicina / INTRODUCTION: Few hours of sleep in medical students is a decisive issue for excessive sleepiness that is associated with: overload of activities, excessive curricular workload, full study period, and stress. We aimed to assess daytime sleepiness and sleep quality among medical students and their relation with the quality of life and the educational environment. METHODS: Cross-sectional multi-centric study with random sample, using the Epworth Sleepiness Scale (ESS), the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), quality of life self-assessment, The World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL-BREF), the Health Professionals and Students\' Life Questionnaire (VERAS-Q), and the Dundee Ready Education Environment Measure (DREEM) in an online electronic platform designed for the study. We considered excessive daytime sleepiness the Epworth scores > 10. RESULTS: From the total of 1,650 engaged students, 1,350 (81.8%) completed all questionnaires. The mean (SD) of the ESS was 10.3 (3.9), and female students had worse scores, 10.9 (3.8) vs 9.5 (3.9), (p < 0.001). There was no difference between the phases of medical training. The frequency of pathological ESS scores was 46.5%, being more prevalent in women (53.2 vs 39.0%) than in men. The mean (SD) of the PSQI scores was 6.7 (3.0) and there was no difference between gender and the phases of medical training. Among students with the highest daytime sleepiness scores (upper quartile) 11.8% reported being satisfied with their sleep. The perception of quality of life in the medical school was lower than the perception of quality of life in general, mean (SD) of 6.5 (1.6) vs 7.9 (1.3), respectively (p < 0.001). Female students had lower scores on the physical and psychological domains of the WHOQOL-BREF (p < 0.05), and use of time, psychological and physical domains of the VERAS-Q, (p < 0.05). Students at the end of graduation had higher scores in the physical domain of the WHOQOL-BREF (p < 0.05) and lower scores in the educational environment domain of the VERAS-Q (p < 0.05). Regarding the perception of the educational environment, according to the DREEM, we observed that students have more positive than negative view, mean (SD) of 119.4 (27.1). Females students at the end of graduation had lower global DREEM scores (p < 0.05) than male students. Students with pathological scores of daytime sleepiness had negative perception of overall quality of life and in the medical school, and lower scores of the WHOQOL-BREF, VERAS-Q and DREEM domains. Logistic regression analysis showed negative association between ESS scores and the quality of life questionnaires and teaching environment scores, especially for the upper quartile of Epworth. CONCLUSIONS: There was a higher prevalence of daytime sleepiness among medical students, mainly in females. Data from the present study suggest that daytime sleepiness negatively influences the perception of quality of life and the teaching environment, supporting de adoption of preventive measures and mentoring medical students
53

Desenvolvimento de uma metodologia analítica  por LC-MS/MS para determinação de meta-clorofenilpiperazina em plasma de camundongos submetidos à privação de sono paradoxal / Development of an analytical methodology by LC-MS/MS for determination of meta-chlorophenylpiperazine in plasma of mice submitted to paradoxical sleep deprivation

Polesel, Daniel Ninello 13 December 2012 (has links)
O aumento no uso abusivo e nas apreensões de comprimidos contendo 1-(3-clorofenil)piperazina (mCPP) têm sido observado na Europa desde o final do século 20. A mCPP promove efeitos semelhantes a metilenodioximetanfetamina (ecstasy) e surgiu como uma alternativa menos neurotóxica. Os principais efeitos descritos pelos usuários são sensação de bem-estar, euforia e empatia. Os efeitos adversos observados em casos de intoxicação aguda são a ansiedade, confusão, insônia, ataques de pânico, estados convulsivos, taquicardia e até mesmo a morte. A mCPP frequentemente tem seu uso associado com a privação de sono dos usuários em ambientes noturnos (festas e danceterias). Além disso, o fármaco provoca insônia no usuário, agravando ainda mais as consequências ao sono do indivíduo. O sono REM, em humanos, ou chamado de sono paradoxal nos animais, é uma fase importante do sono, por ser ela a fase de retorno da homeostasia comportamental e bioquímica. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos comportamentais dos isômeros da clorofenilpiperazina e desenvolver um método analítico para identificar e quantificar a mCPP em amostras de plasma de camundongos submetidos à privação de sono paradoxal (PSP) por 24 e 48 horas. A ferramenta analítica empregada para identificar e quantificar a mCPP foi a cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (LC-MS/MS). As análises comportamentais de ansiedade e atividade locomotora dos camundongos utilizaram os testes do Labirinto em Cruz Elevado e o teste do Campo Aberto, respectivamente. Os resultados mostraram que a associação da PSP com o uso da mCPP acarretou mudanças comportamentais que voltaram ao nível homeostásico somente após 48 horas de rebote de sono. Além disso, observou-se um aumento significativo na concentração circulante de mCPP nos animais PSP por 48 horas em relação ao grupo controle. Por fim, concluiu-se que a privação de sono paradoxal associada com a administração da mCPP produziu graves consequências comportamentais em camundongos e que a concentração do fármaco encontrado no plasma foi maior nos animais submetidos à privação de sono paradoxal. / The increase on abusive use and seizures of tablets containing 1-(3-chlorophenyl)piperazine (mCPP) have been seen in Europe since the late 20th century. The mCPP promotes effects similar to methylenedioxymethamphetamine (ecstasy) and emerged as a less neurotoxic alternative. The main effects described by users are sense of well-being, euphoria and empathy. The adverse events observed in acute poisoning cases are anxiety, confusion, insomnia, panic attacks, convulsive states, tachycardia and even death. mCPP is often associated with sleep deprivation by their users and on night scenery (parties and discos). In addition, the drug causes insomnia on user, further aggravating the consequences to the individual sleep. REM sleep in humans or referred as to paradoxical sleep, in animals, is an important sleep phase, because it was the phase which promote the return of behavioral and biochemical homeostasis. The aim of this study was to evaluate the behavioral effects of the isomers of chlorophenylpiperazine and develop an analytical method to identify and quantify the mCPP in plasma samples from mice subjected to paradoxical sleep deprivation (PSD) for 24 and 48 hours. The analytical tool used to identify and quantify the mCPP was liquid chromatography coupled to mass spectrometry (LC-MS/MS). The behavioral analysis of anxiety and locomotor activity of mice used the Elevated Plus Maze and Open Field tests, respectively. The results showed that association of PSD with the use of mCPP led to behavioral changes that back to the homeostatic level only after 48 hours of rebound sleep. Furthermore, there was a significant increase in circulating concentration of mCPP in animals paradoxical sleep deprived for 48 hours compared to control group. Finally, it is concluded that paradoxical sleep deprivation associated with administration of mCPP produced severe behavioral effects in mice and concentration of drug found in plasma was greater in animals submitted to paradoxical sleep deprivation than control group.
54

Qualidade de vida, resiliência, empatia, sonolência diurna e desempenho acadêmico  em residentes de clínica médica: análise qualitativa e quantitativa / Quality of life, resilience, empathy, daytime sleepiness and academic performance in internal medicine residents: qualitative and quantitative analysis

Kobayasi, Renata 24 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Na residência médica, inúmeros fatores favorecem o desgaste emocional, colocando em risco atitudes relevantes, como empatia, resiliência e percepção da qualidade de vida, o que pode comprometer o desempenho profissional. OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento em Clínica Médica na percepção da qualidade de vida, empatia, resiliência e sonolência diurna, e suas correlações com o desempenho médico na avaliação de competências clínicas pelo método OSCE. A influência do gênero nesses construtos também foi investigada. METODOLOGIA: Estudo transversal com médicos residentes do primeiro ano de Clínica Médica, com questionários de autorrelato para avaliar a percepção de qualidade de vida específica para residência médica (Veras-Q), dados sociodemográficos, empatia (escala Jefferson), resiliência (escala Wagnild& Young RS-14) e sonolência diurna (escala de Epwoth). O desempenho acadêmico foi avaliado pelo método OSCE no final do primeiro ano da residência em Clínica Médica. Análise de grupos focais com residentes do sexo feminino foi feita para compreender as diferenças entre os gêneros nos construtos investigados. RESULTADOS: Cento e nove médicos residentes participaram do estudo: 31 (28,4%) do sexo feminino e 78 (71,6%) masculinos. As residentes do sexo feminino apresentaram escores de qualidade de vida significativamente menores do que os residentes masculinos nos domínios de uso do tempo (30,3, feminino vs 41,1, masculino p < 0,001), psicológico (48,1, feminino vs 56,7, masculino p < 0,01) e saúde física (42,8, feminino vs 53,6, masculino p < 0,05). Os escores de sonolência diurna foram significativamente maiores para as residentes do sexo feminino (13,0, feminino vs 9,0, masculino p < 0,001), com valores considerados patológicos (p < 0,001). Houve moderada correlação negativa entre sonolência diurna e o domínio manejo do tempo da qualidade de vida (p < 0,01). Houve forte correlação positiva entre resiliência e os domínios psicológico e saúde física da qualidade de vida (respectivamente, 0,48 e 0,50; p < 0,01). Os escores do desempenho acadêmico pelo método OSCE não diferiram entre os gêneros e não apresentaram correlação com os construtos investigados. A análise dos grupos focais destacou dificuldade de manejo do tempo, insegurança, sensação de perda, autocobrança, dificuldade de estabelecer laços afetivos, dificuldade de concentração e de aquisição do conhecimento como fatores relacionados à pior percepção da qualidade de vida para as residentes do sexo feminino. CONCLUSÃO: Ao final do primeiro ano da residência em Clínica Médica, os residentes apresentaram baixos escores na percepção da qualidade de vida e maior sonolência diurna. Houve diferenças significativas entre os gêneros na percepção da qualidade de vida e na sonolência diurna, com escores menores de qualidade de vida e escores maiores de sonolência diurna nas residentes do sexo feminino. Não foram identificadas correlações entre qualidade de vida, empatia, resiliência, sonolência diurna e o desempenho acadêmico pelo método OSCE em residentes do primeiro ano de Clínica Médica / INTRODUCTION: During medical residency, many factors may lead to emotional distress, putting at risk relevant attitudes such as empathy, resilience and perception of quality of life, which can compromise professional performance. OBJECTIVE: To evaluate the impact of training in internal medicine on quality of life, empathy, resilience, daytime sleepiness and their correlation with academic performance using the OSCE method. The influence of gender in these constructs was also investigated. METHODOLOGY: A cross-sectional study with first-year internal medicine residents was performed to evaluate self-reported quality of life specific for medical residency (Veras-Q), socio demographic data, empathy (Jefferson scale), resilience (Brief Resilience Scale from Wagnild and Young) and daytime sleepiness (Epwoth scale). Academic performance was assessed by the OSCE method at the end of the first year of internal medicine residency. Differencesbetween genders were investigated using focus groups analysis with female residents. RESULTS: One hundred and nine resident physicians participated in the study: 31 (28.4%) were female and 78 (71.6%) were male. Female residents presented significantly lower scores than those of male residents for quality of life in the domains of time management (30.3, females vs 41.1, males p < 0.001), psychological (48.1 females vs 56, 7, males p < 0.01) and physical health (42.8, females vs 53.6, males p < 0.05). They also scored higher in daytime sleepiness (13.0, females vs 9.0, males p < 0.001) with pathological scores for daytime sleepiness. A moderate negative correlation between daytime sleepiness and time management domain of quality of life (p < 0.01) was observed. There was a strong positive correlation among resilience, psychological and physical health domains of quality of life (respectively 0.48 and 0.50, p < 0.01). Academic performance scores by the OSCE method did not differ between genders and did not correlate with empathy, resilience and daytime sleepiness scores. The focus group assessment revealed difficulty in concentration and knowledge acquisition, insecurity, feeling of loss, greater critical perception, self-doubt and difficulty in creating affective bonds to support the training period as the main factors involved in the lower perception of quality of life among the women. CONCLUSION: Female residents had lower scores of quality of life and higher scores on daytime sleepiness. No significant differences between genders were detected for academic performance scores and no relationship among quality of life, empathy, resilience, daytime sleepiness and academic performance by the OSCE method was observed in first-year internal medicine residents. Measures to improve quality of life among female residents during this critical period of medical training might include investing in mentoring to help them better manage their time and encouraging activities that facilitate relationship development
55

Desenvolvimento de uma metodologia analítica  por LC-MS/MS para determinação de meta-clorofenilpiperazina em plasma de camundongos submetidos à privação de sono paradoxal / Development of an analytical methodology by LC-MS/MS for determination of meta-chlorophenylpiperazine in plasma of mice submitted to paradoxical sleep deprivation

Daniel Ninello Polesel 13 December 2012 (has links)
O aumento no uso abusivo e nas apreensões de comprimidos contendo 1-(3-clorofenil)piperazina (mCPP) têm sido observado na Europa desde o final do século 20. A mCPP promove efeitos semelhantes a metilenodioximetanfetamina (ecstasy) e surgiu como uma alternativa menos neurotóxica. Os principais efeitos descritos pelos usuários são sensação de bem-estar, euforia e empatia. Os efeitos adversos observados em casos de intoxicação aguda são a ansiedade, confusão, insônia, ataques de pânico, estados convulsivos, taquicardia e até mesmo a morte. A mCPP frequentemente tem seu uso associado com a privação de sono dos usuários em ambientes noturnos (festas e danceterias). Além disso, o fármaco provoca insônia no usuário, agravando ainda mais as consequências ao sono do indivíduo. O sono REM, em humanos, ou chamado de sono paradoxal nos animais, é uma fase importante do sono, por ser ela a fase de retorno da homeostasia comportamental e bioquímica. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos comportamentais dos isômeros da clorofenilpiperazina e desenvolver um método analítico para identificar e quantificar a mCPP em amostras de plasma de camundongos submetidos à privação de sono paradoxal (PSP) por 24 e 48 horas. A ferramenta analítica empregada para identificar e quantificar a mCPP foi a cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (LC-MS/MS). As análises comportamentais de ansiedade e atividade locomotora dos camundongos utilizaram os testes do Labirinto em Cruz Elevado e o teste do Campo Aberto, respectivamente. Os resultados mostraram que a associação da PSP com o uso da mCPP acarretou mudanças comportamentais que voltaram ao nível homeostásico somente após 48 horas de rebote de sono. Além disso, observou-se um aumento significativo na concentração circulante de mCPP nos animais PSP por 48 horas em relação ao grupo controle. Por fim, concluiu-se que a privação de sono paradoxal associada com a administração da mCPP produziu graves consequências comportamentais em camundongos e que a concentração do fármaco encontrado no plasma foi maior nos animais submetidos à privação de sono paradoxal. / The increase on abusive use and seizures of tablets containing 1-(3-chlorophenyl)piperazine (mCPP) have been seen in Europe since the late 20th century. The mCPP promotes effects similar to methylenedioxymethamphetamine (ecstasy) and emerged as a less neurotoxic alternative. The main effects described by users are sense of well-being, euphoria and empathy. The adverse events observed in acute poisoning cases are anxiety, confusion, insomnia, panic attacks, convulsive states, tachycardia and even death. mCPP is often associated with sleep deprivation by their users and on night scenery (parties and discos). In addition, the drug causes insomnia on user, further aggravating the consequences to the individual sleep. REM sleep in humans or referred as to paradoxical sleep, in animals, is an important sleep phase, because it was the phase which promote the return of behavioral and biochemical homeostasis. The aim of this study was to evaluate the behavioral effects of the isomers of chlorophenylpiperazine and develop an analytical method to identify and quantify the mCPP in plasma samples from mice subjected to paradoxical sleep deprivation (PSD) for 24 and 48 hours. The analytical tool used to identify and quantify the mCPP was liquid chromatography coupled to mass spectrometry (LC-MS/MS). The behavioral analysis of anxiety and locomotor activity of mice used the Elevated Plus Maze and Open Field tests, respectively. The results showed that association of PSD with the use of mCPP led to behavioral changes that back to the homeostatic level only after 48 hours of rebound sleep. Furthermore, there was a significant increase in circulating concentration of mCPP in animals paradoxical sleep deprived for 48 hours compared to control group. Finally, it is concluded that paradoxical sleep deprivation associated with administration of mCPP produced severe behavioral effects in mice and concentration of drug found in plasma was greater in animals submitted to paradoxical sleep deprivation than control group.
56

Qualidade de vida, resiliência, empatia, sonolência diurna e desempenho acadêmico  em residentes de clínica médica: análise qualitativa e quantitativa / Quality of life, resilience, empathy, daytime sleepiness and academic performance in internal medicine residents: qualitative and quantitative analysis

Renata Kobayasi 24 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Na residência médica, inúmeros fatores favorecem o desgaste emocional, colocando em risco atitudes relevantes, como empatia, resiliência e percepção da qualidade de vida, o que pode comprometer o desempenho profissional. OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento em Clínica Médica na percepção da qualidade de vida, empatia, resiliência e sonolência diurna, e suas correlações com o desempenho médico na avaliação de competências clínicas pelo método OSCE. A influência do gênero nesses construtos também foi investigada. METODOLOGIA: Estudo transversal com médicos residentes do primeiro ano de Clínica Médica, com questionários de autorrelato para avaliar a percepção de qualidade de vida específica para residência médica (Veras-Q), dados sociodemográficos, empatia (escala Jefferson), resiliência (escala Wagnild& Young RS-14) e sonolência diurna (escala de Epwoth). O desempenho acadêmico foi avaliado pelo método OSCE no final do primeiro ano da residência em Clínica Médica. Análise de grupos focais com residentes do sexo feminino foi feita para compreender as diferenças entre os gêneros nos construtos investigados. RESULTADOS: Cento e nove médicos residentes participaram do estudo: 31 (28,4%) do sexo feminino e 78 (71,6%) masculinos. As residentes do sexo feminino apresentaram escores de qualidade de vida significativamente menores do que os residentes masculinos nos domínios de uso do tempo (30,3, feminino vs 41,1, masculino p < 0,001), psicológico (48,1, feminino vs 56,7, masculino p < 0,01) e saúde física (42,8, feminino vs 53,6, masculino p < 0,05). Os escores de sonolência diurna foram significativamente maiores para as residentes do sexo feminino (13,0, feminino vs 9,0, masculino p < 0,001), com valores considerados patológicos (p < 0,001). Houve moderada correlação negativa entre sonolência diurna e o domínio manejo do tempo da qualidade de vida (p < 0,01). Houve forte correlação positiva entre resiliência e os domínios psicológico e saúde física da qualidade de vida (respectivamente, 0,48 e 0,50; p < 0,01). Os escores do desempenho acadêmico pelo método OSCE não diferiram entre os gêneros e não apresentaram correlação com os construtos investigados. A análise dos grupos focais destacou dificuldade de manejo do tempo, insegurança, sensação de perda, autocobrança, dificuldade de estabelecer laços afetivos, dificuldade de concentração e de aquisição do conhecimento como fatores relacionados à pior percepção da qualidade de vida para as residentes do sexo feminino. CONCLUSÃO: Ao final do primeiro ano da residência em Clínica Médica, os residentes apresentaram baixos escores na percepção da qualidade de vida e maior sonolência diurna. Houve diferenças significativas entre os gêneros na percepção da qualidade de vida e na sonolência diurna, com escores menores de qualidade de vida e escores maiores de sonolência diurna nas residentes do sexo feminino. Não foram identificadas correlações entre qualidade de vida, empatia, resiliência, sonolência diurna e o desempenho acadêmico pelo método OSCE em residentes do primeiro ano de Clínica Médica / INTRODUCTION: During medical residency, many factors may lead to emotional distress, putting at risk relevant attitudes such as empathy, resilience and perception of quality of life, which can compromise professional performance. OBJECTIVE: To evaluate the impact of training in internal medicine on quality of life, empathy, resilience, daytime sleepiness and their correlation with academic performance using the OSCE method. The influence of gender in these constructs was also investigated. METHODOLOGY: A cross-sectional study with first-year internal medicine residents was performed to evaluate self-reported quality of life specific for medical residency (Veras-Q), socio demographic data, empathy (Jefferson scale), resilience (Brief Resilience Scale from Wagnild and Young) and daytime sleepiness (Epwoth scale). Academic performance was assessed by the OSCE method at the end of the first year of internal medicine residency. Differencesbetween genders were investigated using focus groups analysis with female residents. RESULTS: One hundred and nine resident physicians participated in the study: 31 (28.4%) were female and 78 (71.6%) were male. Female residents presented significantly lower scores than those of male residents for quality of life in the domains of time management (30.3, females vs 41.1, males p < 0.001), psychological (48.1 females vs 56, 7, males p < 0.01) and physical health (42.8, females vs 53.6, males p < 0.05). They also scored higher in daytime sleepiness (13.0, females vs 9.0, males p < 0.001) with pathological scores for daytime sleepiness. A moderate negative correlation between daytime sleepiness and time management domain of quality of life (p < 0.01) was observed. There was a strong positive correlation among resilience, psychological and physical health domains of quality of life (respectively 0.48 and 0.50, p < 0.01). Academic performance scores by the OSCE method did not differ between genders and did not correlate with empathy, resilience and daytime sleepiness scores. The focus group assessment revealed difficulty in concentration and knowledge acquisition, insecurity, feeling of loss, greater critical perception, self-doubt and difficulty in creating affective bonds to support the training period as the main factors involved in the lower perception of quality of life among the women. CONCLUSION: Female residents had lower scores of quality of life and higher scores on daytime sleepiness. No significant differences between genders were detected for academic performance scores and no relationship among quality of life, empathy, resilience, daytime sleepiness and academic performance by the OSCE method was observed in first-year internal medicine residents. Measures to improve quality of life among female residents during this critical period of medical training might include investing in mentoring to help them better manage their time and encouraging activities that facilitate relationship development
57

Hábitos e distúrbios do sono em escolares da rede municipal de ensino. / Habits and sleep disorders in school children of municipal schools

Troncoso, Eliane Aparecida de Mello 23 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 elianeapdemellotroncoso_dissert.pdf: 1571246 bytes, checksum: 253b6968386f08855127a125add32375 (MD5) Previous issue date: 2012-04-23 / Introduction: Sleep disorders are not only a problem in Brazil, has become a worldwide public health condition, affecting people physically and emotionally, and even putting them in danger of life. Objectives: To identify, analyze and compare habits and sleep disturbances (SD) in a sample of students from municipal schools in a midsize city in the state of Sao Paulo. Method: A study descriptive, qualitative-quantitative, with data collection conducted between November and December 2009, 188 children between six and 11 years of municipal schools in the city of Sao Jose do Rio Preto, SP, from screenplay data demographic questions about sleep habits and the Sleep Disorders Scale for Children (EDSC), completed by the parents / caregivers. The same was conducted within the standards required by the Helsinki Declaration, Resolution 196/96 of the National Health Council (NHC) and approved by the ethics committee of the Faculty of Medicine of São José do Rio Preto (Number 316/269). Results: Overall, the results indicate that the prevalence of SD in the sample school Sao Jose do Rio Preto, hit rate higher than that reported in literature with greater frequency among those who studied in the morning, consistent with research area, and whose parents / caregivers are considered mulatto. Students belonging to families with more members showed a greater tendency to Sleep Disordered Breathing (SDB), those taking medication for SED, and those who complained of pain or discomfort, for all SD. Boys were more SD, poor sleep habits healthy and more probability to Sleep Hyperhidrosis (HS) and enuresis, compared to girls in the study, was found increased occurrence and association between HS and SDB. Students with behavioral problems, expulsion and insufficient grade school tended to some SD specific, indicating a relationship between the variables. With regard to the habits that influence the quality of sleep, significant amount of students took plenty of fluids, including milk, close to bedtime, some children from school B responded in the affirmative to play strong, and the school A to the games video game or computer. After lying down, was the high amount of which were sporadic use of television and slept without turning it off, irregularities in the time and place to sleep were also identified in both institutions, as well as the permanence of parents / caregivers in the room until the child fall asleep. Conclusions: The SH, SD poorly addressed by the scientific literature was identified with high frequency in the population studied, and the SDB. Participants who showed sleep habits that were unfavorable constitute a significant portion of the sample, that may be influencing both the quantity and quality of sleep, increasing the risks related to diseases, as well as interfering with the development of intellectual abilities and school behavior. More detailed studies on SH as well as surveys are suggested, and specialty specific assistance programs should be developed and deployed for this community. / Introdução: Distúrbios do sono (DS) constituem um problema não só no Brasil, já se tornou condição de saúde pública mundial, prejudicando as pessoas, física e emocionalmente, e até colocando-as em perigo de vida. Objetivos: Identificar, analisar e comparar hábitos e distúrbios do sono em uma amostra de alunos da rede municipal de ensino de uma cidade de médio porte do interior do estado de São Paulo. Método: Pesquisa descritiva, qualiquantitativa, com coleta de dados realizada entre novembro e dezembro de 2009, em 188 crianças entre seis e 11 anos, de escolas municipais da cidade de São José do Rio Preto, São Paulo, a partir de um Roteiro de dados demográficos, Questões sobre hábitos do sono e Escala de Distúrbios do Sono para Crianças (EDSC), preenchidos pelos pais/responsáveis. A mesma foi conduzida dentro dos padrões exigidos pela Declaração de Helsinque, Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e aprovada pela comissão de ética da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - Parecer n° 316/269. Resultados: No geral, a prevalência de DS da amostra em escolares de São José do Rio Preto, SP, atingiu índice superior ao relatado pela literatura, com maior frequência entre os que estudavam no período matutino, e os cujos pais/responsáveis se consideraram pardos. Escolares pertencentes a famílias com maior número de integrantes demonstraram maior tendência para Distúrbio Respiratório do Sono (DRS), os que tomavam remédio, para Sonolência Excessiva Diurna (SED), e aqueles que apresentavam queixa de dor ou incômodo, para todos os DS. Os meninos apresentaram mais DS, hábitos desfavoráveis ao sono saudável e maior tendência para Hiperhidrose do Sono (HS) e enurese, quando comparados às meninas do estudo; foi verificada maior ocorrência e associações entre HS e DRS. Escolares com problemas de comportamento, notas insuficientes e expulsão, demonstraram tendência para alguns DS específicos, indicando uma estreita relação entre as variáveis. Com relação aos hábitos que influenciam a qualidade do sono, quantidade significativa de escolares tomava muito líquido, incluindo o leite, próximo da hora de dormir, algumas crianças da escola B responderam de forma afirmativa às brincadeiras vigorosas, e os da escola A aos jogos de vídeo game ou computador. Após deitar, foi alta a quantidade dos que faziam uso esporádico da televisão e que dormiam sem desligá-la, irregularidades quanto ao horário e local para dormir também foram identificadas em ambas as instituições, bem como a permanência de pais/responsáveis no quarto até a criança adormecer. Conclusões: A HS, DS pouco abordado pela literatura científica, foi identificada com alta frequência na população estudada, bem como o DRS. Participantes que mostraram hábitos considerados desfavoráveis ao sono constituem parcela significativa da amostra, que podem estar influenciando tanto a quantidade quanto a qualidade do sono, aumentando os riscos relacionados às doenças, bem como interferindo no desenvolvimento das capacidades intelectuais e do comportamento escolar. Estudos mais detalhados sobre HS, bem como inquéritos populacionais são sugeridos, e programas específicos de intervenções especializadas devem ser elaborados e implantados para este público.
58

Estudo da influência da cafeína sobre o efeito antidepressivo da privação de sono em pacientes deprimidos

Schwartzhaupt, Alexandre Willi January 2008 (has links)
Introdução: A privação de sono (PdS) tem sido utilizada como um estratégia alternativa para o tratamento do Transtorno Depressivo Maior (TDM), contudo sua eficácia e efetividade carecem de estudos homogêneos e de bom delinemento para dar um grau de evidência científica para seu uso na prática diária. Assim sendo, desde a primeira publicação, em 1971, num relato de caso de um paciente com TDM grave tipo melancólico, por Plug e Tölle, o mesmo estava assintomático no dia seguinte à privação total de sono. Contudo, na noite seguinte de sono seus sintomas depressivos retornaram. Nestes quase 40 anos desde esta publicação houve dezenas de estudos em sua maioria relatos de caso, série de casos ou até estudos abertos só que misturando pacientes com TDM com Depressão Bipolar sem mesmo distinguir se tipo I ou II. A cafeína com seu efeito estimulador poderia ser uma alternativa para facilitar a privação de sono. No entanto, não há dados sobre o sua potencial influência no efeito antidepressivo da PdS. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da cafeína na PdS em pacientes deprimidos unipolares moderados a graves não psicóticos. Métodos: Ensaio Clínico randomizado, duplo cego, cruzado, comparando cafeína contra placebo em pacientes deprimidos moderados a graves submetidos à privação total de sono (PdS). Os pacientes foram avaliados por itens da escala de Lader, HAMD- 6 itens, CGI Severidade e Melhora Global. Resultados: Foram avaliados 20 pacientes. Os pacientes que usaram cafeína mantiveram o mesmo escore de energia pré e pós-privação de sono (item energético-letárgico da escala de Lader) enquanto os do grupo placebo diminuíram o escore de energia pós-privação de sono. (p = 0,0045). Não houve diferença entre o grupo cafeína e placebo nos demais itens da escala de Lader. Conclusão: O uso combinado de cafeína e PdS pode ser uma estratégia útil para manter os pacientes mais acordados sem o prejuízo do cansaço da PdS em pacientes ambulatoriais deprimidos. Contudo, mais estudos envolvendo pacientes que tenham 10 respondido à PdS são necessários para verificar se a cafeína também não interfere nos resultados deste grupo. / Introduction: Sleep deprivation (SD) has been used as an alternative approach to treat major depressive disorder (MDD), however the efficacy and the effectiveness needs studies with homogeneity and better delineament to strengthen the evidence based medicine to the use in the practical daily use. Besides, since the 1° puplication in 1971 of a case report, by Plug and Tölle, in that one patient with severe melancholic depressive disorder achieved remission in the next day after a total sleep deprivation. However his depressive sintomtology was back after the next night of sleep. Since this almost 40 years, a lot of papers were puplished, and the majority where case report, case reports and open trials with patients with MDD, bipolar depression without make difference between tipe I or II. Caffeine, due to its stimulating effect, could be an alternative to promote sleep deprivation. However, there are no data about its potential influence on the antidepressive effect of SD. The objective of this study is to assess the effect of caffeine on SD in non-psychotic patients with moderate to severe unipolar depression. Methods: Randomized, double-blind, crossover clinical trial comparing caffeine and placebo in moderate to severe depressed patients who underwent total sleep deprivation (SD). The patients were assessed with items of the Bond-Lader Scale, the 6-item Hamilton Depression Rating Scale (HAMD-6), and the Clinical Global Impression (CGI)-Severity/Improvement. Results: Twenty patients participated in this study. The patients who consumed caffeine presented the same score of energy before and after sleep deprivation (lethargicenergetic item of the Bond-Lader scale), while the patients in the placebo group had a reduced score of energy after sleep deprivation (p = 0.0045). There was no difference between the caffeine and placebo groups in the other items of the Bond-Lader scale. Conclusion: The combined use of caffeine and SD can be a useful strategy to keep the 12 patient awake without impairing the effect of SD on depressed outpatients. However, further studies involving patients who have responded to SD are needed in order to verify if caffeine also does not interfere with the results in this group.
59

Estudo da influência da cafeína sobre o efeito antidepressivo da privação de sono em pacientes deprimidos

Schwartzhaupt, Alexandre Willi January 2008 (has links)
Introdução: A privação de sono (PdS) tem sido utilizada como um estratégia alternativa para o tratamento do Transtorno Depressivo Maior (TDM), contudo sua eficácia e efetividade carecem de estudos homogêneos e de bom delinemento para dar um grau de evidência científica para seu uso na prática diária. Assim sendo, desde a primeira publicação, em 1971, num relato de caso de um paciente com TDM grave tipo melancólico, por Plug e Tölle, o mesmo estava assintomático no dia seguinte à privação total de sono. Contudo, na noite seguinte de sono seus sintomas depressivos retornaram. Nestes quase 40 anos desde esta publicação houve dezenas de estudos em sua maioria relatos de caso, série de casos ou até estudos abertos só que misturando pacientes com TDM com Depressão Bipolar sem mesmo distinguir se tipo I ou II. A cafeína com seu efeito estimulador poderia ser uma alternativa para facilitar a privação de sono. No entanto, não há dados sobre o sua potencial influência no efeito antidepressivo da PdS. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da cafeína na PdS em pacientes deprimidos unipolares moderados a graves não psicóticos. Métodos: Ensaio Clínico randomizado, duplo cego, cruzado, comparando cafeína contra placebo em pacientes deprimidos moderados a graves submetidos à privação total de sono (PdS). Os pacientes foram avaliados por itens da escala de Lader, HAMD- 6 itens, CGI Severidade e Melhora Global. Resultados: Foram avaliados 20 pacientes. Os pacientes que usaram cafeína mantiveram o mesmo escore de energia pré e pós-privação de sono (item energético-letárgico da escala de Lader) enquanto os do grupo placebo diminuíram o escore de energia pós-privação de sono. (p = 0,0045). Não houve diferença entre o grupo cafeína e placebo nos demais itens da escala de Lader. Conclusão: O uso combinado de cafeína e PdS pode ser uma estratégia útil para manter os pacientes mais acordados sem o prejuízo do cansaço da PdS em pacientes ambulatoriais deprimidos. Contudo, mais estudos envolvendo pacientes que tenham 10 respondido à PdS são necessários para verificar se a cafeína também não interfere nos resultados deste grupo. / Introduction: Sleep deprivation (SD) has been used as an alternative approach to treat major depressive disorder (MDD), however the efficacy and the effectiveness needs studies with homogeneity and better delineament to strengthen the evidence based medicine to the use in the practical daily use. Besides, since the 1° puplication in 1971 of a case report, by Plug and Tölle, in that one patient with severe melancholic depressive disorder achieved remission in the next day after a total sleep deprivation. However his depressive sintomtology was back after the next night of sleep. Since this almost 40 years, a lot of papers were puplished, and the majority where case report, case reports and open trials with patients with MDD, bipolar depression without make difference between tipe I or II. Caffeine, due to its stimulating effect, could be an alternative to promote sleep deprivation. However, there are no data about its potential influence on the antidepressive effect of SD. The objective of this study is to assess the effect of caffeine on SD in non-psychotic patients with moderate to severe unipolar depression. Methods: Randomized, double-blind, crossover clinical trial comparing caffeine and placebo in moderate to severe depressed patients who underwent total sleep deprivation (SD). The patients were assessed with items of the Bond-Lader Scale, the 6-item Hamilton Depression Rating Scale (HAMD-6), and the Clinical Global Impression (CGI)-Severity/Improvement. Results: Twenty patients participated in this study. The patients who consumed caffeine presented the same score of energy before and after sleep deprivation (lethargicenergetic item of the Bond-Lader scale), while the patients in the placebo group had a reduced score of energy after sleep deprivation (p = 0.0045). There was no difference between the caffeine and placebo groups in the other items of the Bond-Lader scale. Conclusion: The combined use of caffeine and SD can be a useful strategy to keep the 12 patient awake without impairing the effect of SD on depressed outpatients. However, further studies involving patients who have responded to SD are needed in order to verify if caffeine also does not interfere with the results in this group.
60

Estudo da influência da cafeína sobre o efeito antidepressivo da privação de sono em pacientes deprimidos

Schwartzhaupt, Alexandre Willi January 2008 (has links)
Introdução: A privação de sono (PdS) tem sido utilizada como um estratégia alternativa para o tratamento do Transtorno Depressivo Maior (TDM), contudo sua eficácia e efetividade carecem de estudos homogêneos e de bom delinemento para dar um grau de evidência científica para seu uso na prática diária. Assim sendo, desde a primeira publicação, em 1971, num relato de caso de um paciente com TDM grave tipo melancólico, por Plug e Tölle, o mesmo estava assintomático no dia seguinte à privação total de sono. Contudo, na noite seguinte de sono seus sintomas depressivos retornaram. Nestes quase 40 anos desde esta publicação houve dezenas de estudos em sua maioria relatos de caso, série de casos ou até estudos abertos só que misturando pacientes com TDM com Depressão Bipolar sem mesmo distinguir se tipo I ou II. A cafeína com seu efeito estimulador poderia ser uma alternativa para facilitar a privação de sono. No entanto, não há dados sobre o sua potencial influência no efeito antidepressivo da PdS. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da cafeína na PdS em pacientes deprimidos unipolares moderados a graves não psicóticos. Métodos: Ensaio Clínico randomizado, duplo cego, cruzado, comparando cafeína contra placebo em pacientes deprimidos moderados a graves submetidos à privação total de sono (PdS). Os pacientes foram avaliados por itens da escala de Lader, HAMD- 6 itens, CGI Severidade e Melhora Global. Resultados: Foram avaliados 20 pacientes. Os pacientes que usaram cafeína mantiveram o mesmo escore de energia pré e pós-privação de sono (item energético-letárgico da escala de Lader) enquanto os do grupo placebo diminuíram o escore de energia pós-privação de sono. (p = 0,0045). Não houve diferença entre o grupo cafeína e placebo nos demais itens da escala de Lader. Conclusão: O uso combinado de cafeína e PdS pode ser uma estratégia útil para manter os pacientes mais acordados sem o prejuízo do cansaço da PdS em pacientes ambulatoriais deprimidos. Contudo, mais estudos envolvendo pacientes que tenham 10 respondido à PdS são necessários para verificar se a cafeína também não interfere nos resultados deste grupo. / Introduction: Sleep deprivation (SD) has been used as an alternative approach to treat major depressive disorder (MDD), however the efficacy and the effectiveness needs studies with homogeneity and better delineament to strengthen the evidence based medicine to the use in the practical daily use. Besides, since the 1° puplication in 1971 of a case report, by Plug and Tölle, in that one patient with severe melancholic depressive disorder achieved remission in the next day after a total sleep deprivation. However his depressive sintomtology was back after the next night of sleep. Since this almost 40 years, a lot of papers were puplished, and the majority where case report, case reports and open trials with patients with MDD, bipolar depression without make difference between tipe I or II. Caffeine, due to its stimulating effect, could be an alternative to promote sleep deprivation. However, there are no data about its potential influence on the antidepressive effect of SD. The objective of this study is to assess the effect of caffeine on SD in non-psychotic patients with moderate to severe unipolar depression. Methods: Randomized, double-blind, crossover clinical trial comparing caffeine and placebo in moderate to severe depressed patients who underwent total sleep deprivation (SD). The patients were assessed with items of the Bond-Lader Scale, the 6-item Hamilton Depression Rating Scale (HAMD-6), and the Clinical Global Impression (CGI)-Severity/Improvement. Results: Twenty patients participated in this study. The patients who consumed caffeine presented the same score of energy before and after sleep deprivation (lethargicenergetic item of the Bond-Lader scale), while the patients in the placebo group had a reduced score of energy after sleep deprivation (p = 0.0045). There was no difference between the caffeine and placebo groups in the other items of the Bond-Lader scale. Conclusion: The combined use of caffeine and SD can be a useful strategy to keep the 12 patient awake without impairing the effect of SD on depressed outpatients. However, further studies involving patients who have responded to SD are needed in order to verify if caffeine also does not interfere with the results in this group.

Page generated in 0.1371 seconds