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Violência psicológica e assédio moral no trabalho: percepção e estratégias de enfrentamento de adolescentes trabalhadores / Psychological violence and harassment at work: perception and coping strategies of adolescent workers

Turte, Samantha Lemos 26 January 2012 (has links)
Introdução - A violência no trabalho geralmente consiste em desequilíbrio nas relações interpessoais. Centra-se no abuso de poder, em ameaças e ações desrespeitosas. A violência psicológica no trabalho pode se apresentar como uma situação pontual ou de forma sistemática, como no assédio moral no trabalho. Ambos podem causar ou contribuir com várias psicopatologias, doenças psicossomáticas ou distúrbios de comportamento, conforme estudos divulgados pela Organização Mundial da Saúde e Organização Internacional do Trabalho. Objetivo - Investigar e discutir as experiências relatadas por jovens aprendizes e estagiários acerca de situações abusivas e de assédio moral ocorridos no trabalho. Procedimentos metodológicos - Foram entrevistados 40 (quarenta) adolescentes entre 15 e 20 anos de idade, sendo 22 homens e 18 mulheres, alunos do Programa de Estágio e do Programa de Aprendizagem Profissional de uma instituição não governamental de São Paulo, Capital. Pela semelhança encontrada nos relatos de aprendizes e estagiários, estes foram aqui apresentados e analisados independentemente da divisão inicial entre os grupos. Para apreender o significado dos discursos dos jovens, as informações foram analisadas com o olhar da análise hermenêutico-dialética. Resultados As categorias empíricas surgidas após a análise foram: expectativas, relacionamentos interpessoais, mal-estar no trabalho, percepção a respeito do assédio moral no trabalho, enfrentando o assédio moral no trabalho. Um tema central que emergiu nas falas dos adolescentes foi: Mal-estar no trabalho onde foram classificados todos os relatos dos adolescentes, aprendizes e estagiários, a respeito de situações de humilhação, abusos de poder, constrangimentos e assédio sexual. Algumas situações de humilhação sofridas nas empresas estão ligadas à condição social dos adolescentes trabalhadores entrevistados, geralmente moradores de bairros periféricos da cidade de São Paulo, cujas famílias são de baixa renda e baixa escolaridade. Conclusões - O estudo revela que os adolescentes recém-ingressantes no mundo do trabalho estão expostos a situações de estresse psicológico no trabalho. Também foi observado que, conhecer a legislação trabalhista não é garantia de proteção, pois enfrentar uma situação abusiva cometida por um superior hierárquico remete à possibilidade de punição ou demissão. Contudo, o conhecimento a respeito de direitos e deveres pode ser um meio de evitar ou contornar situações claras de exploração / Introduction - Workplace violence usually consists of imbalance in interpersonal relationships. It focuses on abuse of power, threats and disrespectful actions. The psychological violence at work can be presented occasionally or in a systematic way, such as harassment at work. Both can cause or contribute to various psychopathology, psychosomatic illnesses or behavioral disorders, according to studies by the World Health Organization and International Labor Organization. Aim - To evaluate and discuss the experiences reported by young apprentices and trainees about abusive situations and harassment occurred at work. Methodological procedures - Forty adolescents, 22 men and 18 women, with age brackets of 15 and 20 years old, were interviewed in this study. The participants were students of an Internship and Professional Learning programs of a non-governmental organization of São Paulo, Capital. Due to the similarity found in the reports of apprentices and trainees, those were presented and analyzed regardless the initial division between the two groups. In order to understand the meaning of youngsters speeches, data were analyzed using the hermeneutic-dialectic theoretical frame. Results - Empirical categories that emerged after the analysis were: expectations, interpersonal relationships, malaise at work, perceptions of harassment at work, and facing workplace harassment. A central theme that emerged from adolescents speeches was: \"Malaise at work\" in which were classified all reports of apprentices and trainees referring to humiliating situations, abuse of power, constraints and sexual harassment. Some humiliating situations were linked to the social status of the adolescent workers: they were usually residents of outskirts areas of the city of São Paulo, and their families received a low income and have low education. Conclusions - The study reveals that adolescents newly entering the world of work are exposed to situations of psychological distress at work. It was also observed that be informed about the labor legislation is no guarantee of protection, as facing an abusive situation perpetrated by a supervisor refers to the possibility of punishment or dismissal. However, knowledge about workers rights and duties can be a way to avoid or bypass clear situations of exploitation
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Violência psicológica na cultura organizacional: representações em artigos de periódicos científicos nacionais de 2002 a 2012 / Psychological violence in organizational culture: representations of national articles in scientific journals from 2002 to 2012

Barboza, Maria Teresa 25 April 2014 (has links)
O cenário da cultura contemporânea inclui elementos diversos, ao mesmo tempo raízesprodutos da complexidade da teia social globalizada neoliberalista, tecida num contexto temporal- paradigmático de transição. Imperam, dentre outros aspectos: operacionalização incessante de uma cultura de urgências mediante o racionalismo instrumental capitalista, volatilidade, individualismo, fragmentação, competição exacerbada, consumismo desenfreado a esmo, violência social, violências psicológicas (visíveis e invisíveis) e culto à alta performance. Tal panorama pode exercer influências significativas na esfera das organizações, na Cultura Organizacional das instituições-espaço de trabalho e na saúde psíquica do trabalhador. O objetivo geral da pesquisa concentra-se em identificar características da cultura contemporânea, em especial da Violência Psicológica na Cultura Organizacional, enunciadas nos periódicos científicos brasileiros de 2002 a 2012, referentes às áreas de Administração, Psicologia e Multidisciplinares. Para a consecução do estudo, foi eleita a pesquisa qualitativa, com estratégia metodológica da análise de conteúdo, tendo como conteúdo os artigos de periódicos científicos. A coleta de dados foi executada no ano de 2013 por meio das bases de dados Web of Science, Index Psi, SciELO e Portal de Períodicos Capes. Os descritores utilizados, em diversas combinações e seus respectivos correspondentes em inglês, foram: cultura organizacional, comportamento organizacional, violência psicológica e violência psicológica no trabalho. Após leitura dos títulos, resumos e palavras-chave, foram pré-selecionados 35 artigos: Web of Science (n=2), Index Psi (n=21), SciELO (n=10) e Portal de Períodicos Capes (n=2). Aplicados os critérios de inclusão/exclusão pré-definidos para a coleta de dados, obteve-se uma amostra de 18 artigos. Os dados primários (artigos científicos) foram seccionados em três corpora: corpus 1-Psicologia (n=9); corpus 2-Administração (n=2) e corpus 3-Muldiscisplinar (n=7). Cada corpus foi preparado, conforme demanda exigida para tratamento de dados, para processamento da análise padrão do software Alceste. Realizou-se análise de conteúdo após material processado. Os resultados apontam, para a área de Psicologia, que os artigos revelam tendências de teorização ideologizada do fenômeno da violência psicológica no trabalho. Quanto à área de Administração, os dados indicam o caráter funcionalista das pesquisas, na direção de buscar conhecer o fenômeno da violência psicológica no trabalho para imprimir tratos de enfraquecê-la por meio das estratégias de âmbito instrumental- gerencialista da cultura organizacional. A área Multidisciplinar opera no sentido da denúncia da ocorrência do fenômeno. A análise da fusão das três áreas revela um fazer funcionalista das pesquisas, no sentido lato, sem indícios de superação das evidências imediatas obtidas nas pesquisas que possibilitem um salto qualitativo para novas proposições à Ciência, indicando o caráter reificado de abordagem do fenômeno da violência psicológica no trabalho / The scenario of contemporary culture includes different elements, at the same time root and product of the complexity of the globalized neoliberal social fabric, woven in a transitional temporal-paradigmatic context. Reign, among others: the incessant operationalization of a culture of emergency through the capitalist instrumental rationality, volatility, individualism, fragmentation, heightened competition, aimless rampant consumerism, social violence, psychological violence (visible and invisible) and worship of high performance. This scenario can exert significant influence in the organizations\' scope, in the Organizational Culture of the institutions/workspace and workers\' mental health. The overall purpose of the research focuses on identifying characteristics of contemporary culture, especially of Psychological Violence in Organizational Culture, described in Brazilian scientific journals from 2002 to 2012, referring to Administration, Psychology and Multidisciplinary areas. To achieve the study, qualitative research with methodological strategy of content analysis was elected, taking the articles in the scientific journals as content. Data collection was performed in 2013 through Web of Science databases, INDEXPsi, SciELO and Portal de Periódicos Capes. The descriptors used, in different combinations and their corresponding Portuguese, were: organizational culture, organizational behavior, psychological violence, and psychological violence at workplace. After reading the titles, abstracts and keywords, 35 articles were selected: Web of Science (n=2), INDEXPsi (n=21), SciELO (n=10) and Portal de Periódicos Capes (n=2). Previously defined criteria of inclusion/exclusion were applied and a 18-article sample was obtained. The primary data (scientific papers) were partitioned into three corpora: 1- Psychology corpus (n=9); 2-Administration corpus (n=2) and 3-Multidisciplinar corpus (n=7). Each corpus was prepared, as required, in order to process the standard analyses of Alceste software. Content analysis was performed after processed material. For the Psychology area, the results point that the articles reveal trend to the ideological theorization of the psychological violence issue in the workplace. Regarding the Administration area, the data indicate the functionalist nature of the studies, in the direction of seeking to know the phenomenon of psychological violence at work in order to weaken it through instrumental-managerial strategies of the organizational culture. The Multidisciplinary area operates to denounce the occurrence of the phenomenon. The merge of three areas analysis exposes a functionalist doing in the researches, in a broad sense, with no indication of overcoming the immediate evidences gotten from the research that enables a qualitative leap to new propositions to Science, indicating the reified trait of the approach to psychological violence phenomenon at work
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Violência psicológica e assédio moral no trabalho: percepção e estratégias de enfrentamento de adolescentes trabalhadores / Psychological violence and harassment at work: perception and coping strategies of adolescent workers

Samantha Lemos Turte 26 January 2012 (has links)
Introdução - A violência no trabalho geralmente consiste em desequilíbrio nas relações interpessoais. Centra-se no abuso de poder, em ameaças e ações desrespeitosas. A violência psicológica no trabalho pode se apresentar como uma situação pontual ou de forma sistemática, como no assédio moral no trabalho. Ambos podem causar ou contribuir com várias psicopatologias, doenças psicossomáticas ou distúrbios de comportamento, conforme estudos divulgados pela Organização Mundial da Saúde e Organização Internacional do Trabalho. Objetivo - Investigar e discutir as experiências relatadas por jovens aprendizes e estagiários acerca de situações abusivas e de assédio moral ocorridos no trabalho. Procedimentos metodológicos - Foram entrevistados 40 (quarenta) adolescentes entre 15 e 20 anos de idade, sendo 22 homens e 18 mulheres, alunos do Programa de Estágio e do Programa de Aprendizagem Profissional de uma instituição não governamental de São Paulo, Capital. Pela semelhança encontrada nos relatos de aprendizes e estagiários, estes foram aqui apresentados e analisados independentemente da divisão inicial entre os grupos. Para apreender o significado dos discursos dos jovens, as informações foram analisadas com o olhar da análise hermenêutico-dialética. Resultados As categorias empíricas surgidas após a análise foram: expectativas, relacionamentos interpessoais, mal-estar no trabalho, percepção a respeito do assédio moral no trabalho, enfrentando o assédio moral no trabalho. Um tema central que emergiu nas falas dos adolescentes foi: Mal-estar no trabalho onde foram classificados todos os relatos dos adolescentes, aprendizes e estagiários, a respeito de situações de humilhação, abusos de poder, constrangimentos e assédio sexual. Algumas situações de humilhação sofridas nas empresas estão ligadas à condição social dos adolescentes trabalhadores entrevistados, geralmente moradores de bairros periféricos da cidade de São Paulo, cujas famílias são de baixa renda e baixa escolaridade. Conclusões - O estudo revela que os adolescentes recém-ingressantes no mundo do trabalho estão expostos a situações de estresse psicológico no trabalho. Também foi observado que, conhecer a legislação trabalhista não é garantia de proteção, pois enfrentar uma situação abusiva cometida por um superior hierárquico remete à possibilidade de punição ou demissão. Contudo, o conhecimento a respeito de direitos e deveres pode ser um meio de evitar ou contornar situações claras de exploração / Introduction - Workplace violence usually consists of imbalance in interpersonal relationships. It focuses on abuse of power, threats and disrespectful actions. The psychological violence at work can be presented occasionally or in a systematic way, such as harassment at work. Both can cause or contribute to various psychopathology, psychosomatic illnesses or behavioral disorders, according to studies by the World Health Organization and International Labor Organization. Aim - To evaluate and discuss the experiences reported by young apprentices and trainees about abusive situations and harassment occurred at work. Methodological procedures - Forty adolescents, 22 men and 18 women, with age brackets of 15 and 20 years old, were interviewed in this study. The participants were students of an Internship and Professional Learning programs of a non-governmental organization of São Paulo, Capital. Due to the similarity found in the reports of apprentices and trainees, those were presented and analyzed regardless the initial division between the two groups. In order to understand the meaning of youngsters speeches, data were analyzed using the hermeneutic-dialectic theoretical frame. Results - Empirical categories that emerged after the analysis were: expectations, interpersonal relationships, malaise at work, perceptions of harassment at work, and facing workplace harassment. A central theme that emerged from adolescents speeches was: \"Malaise at work\" in which were classified all reports of apprentices and trainees referring to humiliating situations, abuse of power, constraints and sexual harassment. Some humiliating situations were linked to the social status of the adolescent workers: they were usually residents of outskirts areas of the city of São Paulo, and their families received a low income and have low education. Conclusions - The study reveals that adolescents newly entering the world of work are exposed to situations of psychological distress at work. It was also observed that be informed about the labor legislation is no guarantee of protection, as facing an abusive situation perpetrated by a supervisor refers to the possibility of punishment or dismissal. However, knowledge about workers rights and duties can be a way to avoid or bypass clear situations of exploitation
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A (in) visibilidade da violência psicológica familiar e a saúde mental de adolescentes usuários de um hospital público pediátrico terciário.

Abranches, Cecy Dunshee de January 2012 (has links)
Submitted by Luis Guilherme Macena (guilhermelg2004@gmail.com) on 2013-04-17T16:55:16Z No. of bitstreams: 1 Tese - Cecy Dunshee de Abranches.pdf: 1750782 bytes, checksum: f98d165944f2edbc9e08ef35e93c785a (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-17T16:55:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Cecy Dunshee de Abranches.pdf: 1750782 bytes, checksum: f98d165944f2edbc9e08ef35e93c785a (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A presente tese é apresentada sob o formato de coletânea de artigos. O objeto de estudo proposto – a presença de problemas de saúde mental de adolescentes expostos à violência psicológica (VP) no contexto familiar – foi desenvolvido em quatro artigos, tendo sido o primeiro já publicado em revista científica indexada e os outros serão encaminhados para três diferentes revistas científicas indexadas. Como objetivo geral preocupou-se em investigar a existência de associação entre VP no contexto familiar e problemas de saúde em adolescentes e como objetivos específicos pretendeu-se: a) estimar a exposição à VP, no contexto familiar, em adolescentes usuários dos serviços ambulatoriais de um hospital pediátrico público terciário; b) aferir a prevalência dos problemas de saúde mental e física dos adolescentes pesquisados; c) verificar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e aspectos sócio-demográficos e familiares; d) analisar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e condições de saúde física dos entrevistados e e) estudar a associação entre sofrer VP na infância e adolescência no contexto familiar e capacidade de resiliência dos entrevistados. A metodologia utilizada foi um estudo transversal, em 3 serviços ambulatoriais do hospital selecionado, com uma amostra de 229 adolescentes (entre 11-18 anos) que responderam ao inquérito epidemiológico e seus responsáveis, sendo que os adolescentes que obtiveram score ≥ 63 na escala Youth Self Report - YSR (que afere problemas de comportamento) foram encaminhados para a aplicação do instrumento Schedulo for Affetive Disorders and Schizophrenia for School Age Children- presente and lifetime -KSADS-PL (com finalidade diagnóstica de psicopatologia). Os resultados encontrados foram: A) Artigo 1: Aumento dos estudos sobre VP contra crianças e adolescentes na última década e que a conscientização e visibilidade desse abuso pode colaborar com a maior prevenção e proteção desta natureza de violência. B) Artigo 2: Encontrou-se que 26,4% enquadram-se na categorização de ter sofrido VP severa. Dos comportamentos de VP com freqüência de sempre/quase sempre apontados por mais de 10% dos entrevistados foram: ser criticado pelo que faz ou diz, não ser encorajado quando tenta atuar de forma autônoma, ser chamado por nomes desagradáveis e ter adulto dizendo que está errado ao tentar agir. A satisfação dos responsáveis com o adolescente, a estrutura familiar nuclear, a posição da criança entre os irmãos e o compartilhamento dos mesmos pais pelos irmãos mostrou-se associada à VP que ocorre no contexto familiar. C) Artigo 3: Aferindo-se os problemas de saúde mental através da escala Youth Self Report (YSR) resultou que 20,4% apresentaram pelo menos um problema de comportamento em nível clínico, destacando-se na associação com VP severa, que ansiedade/depressão apresenta OR=20,57, problemas sociais OR=10,89, problemas de pensamento OR=10,16, comportamentos agressivos OR=8,14. Na escala de resiliência encontrou-se baixo potencial de resiliência em 30,7% dos entrevistados que associado à VP severa na família apresentou que a chance de se ter baixa resiliência é de quase quatro vezes. D) Artigo 4 (em formato de comunicação breve): A seleção e revisão foram realizadas após a ocorrência das entrevistas, através do arquivo médico, no total de 172 prontuários (75,10% dos adolescentes entrevistados). Um total de 26,4% das adolescentes relatou sofrer de VP severa no contexto familiar, porém na revisão não foi encontrado nenhum relato ou notificação sobre maus-tratos. Como conclusão dessa tese tem-se que os resultados demonstram a gravidade dos danos na saúde mental de adolescentes vítimas de VP severa no contexto familiar e a importância da identificação e intervenção dessa vi natureza de violência, como fator de prevenção de problemas de saúde mental, bem como apontam para a relevância em se investir na promoção de resiliência como forma de proteção contra a VP sofrida no contexto familiar. / This thesis is presented in the form of a collection of articles. The subject of the study - the presence of mental health problems in adolescents exposed to psychological violence (PV) within the family - was developed in four articles, the first having been already published in indexed scientific journals, and others will be sent to three different journals. The general goal was to investigate a possible association between PV in the family and health problems in adolescents. The specific goals were: a) estimate exposure to PV in the family context of adolescent users in outpatient units in a state-run tertiary pediatric hospital; b) assess the prevalence of mental and physical health problems in the adolescents surveyed c) verify the association between suffering PV in childhood and adolescence in the family context and socio-demographic and family aspects; d) analyze the association between suffering PV in childhood and adolescence in the family context and the physical health status of respondents and e) study the association between suffering PV during childhood and adolescence in the family and the resilience of respondents. Methodology: a cross-sectional study, in three outpatient services in the selected hospital, with a sample of 229 adolescents (11-18 years) who responded to an epidemiological survey and their parents. The adolescents who had scored ≥ 63 on the Youth Self Report scale - YSR (which measures behavioral problems) were referred to an application of the ScheduloAffetive Disorders and Schizophrenia for School Age Children-Present and lifetime-KSADS-PL instrument (for diagnosing psychopathologies). The results were: A) Paper 1: Increase in studies on PV against children and adolescents in the last decade and the awareness and visibility of such abuse can aid improved prevention and protection against such violence. B) Paper 2: It was found that 26.4% fit into the category of having suffered severe PV. PV behaviors with an always/almost always frequency reported by more than 10% of respondents were: being criticized by what you do or say, not being encouraged when trying to act independently, being called unpleasant names and having adults saying you are wrong when you try to act. Dissatisfaction of respondents with the adolescent, the nuclear family structure, the position of the child among siblings and the sharing of same parents by siblings showed to be associated to PV occurring within the family context. C) Paper 3: Cross-checking whether mental health problems across the Youth Self Report (YSR) range showed that 20.4% had at least one behavior problem at the clinical level, especially in association with severe PV, that anxiety/depression presents OR = 20.57, social problems OR = 10.89, thought problems OR = 10.16 and aggressive behaviors OR = 8.14. A low resilience potential, in the resilience scale, was found in 30.7% of respondents which associated to severe PV within the family and showed that the chance of having low resilience is almost four times greater. D) Paper 4 (in the format of a brief communication): Selection and revision were performed after vii interviews, by means of medical records, which totaled 172 records (75.10% of the adolescents interviewed). A total of 26.4% adolescents reported suffering severe PV within the family context, but, in the review, no report or notice of maltreatment was found. Conclusion: results showed the severity of damages to the mental health of adolescents who are victims of severe PV in the family context and the importance of identification and intervention in such violence as a means to prevent mental health problems. Results also show the relevance of investing in the promotion of resilience as a means to protect against PV within the family context.
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Assédio moral no âmbito hospitalar: estudo com profissionais de enfermagem / Moral harassment in hospitals: study with nursing professionals.

Leite, Alice Iana Tavares 28 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-08T14:47:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 769974 bytes, checksum: 174b31b58bd4198f976d38809259c39a (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / INTRODUCTION: The moral harassment is occurring frequently in labor relations, setting up as a silent psychological violence and causing damage to the dignity and to the physical and mental integrity of the victim. OBJECTIVES: To investigate the situations of moral harassment experienced by nurses, technicians and nursing assistants in hospitals, to identify the aggressors of nursing professionals and their characteristics; to list the characteristics of the victims of moral harassment; to ascertain the causes of moral harassment among nursing workers in hospital context; and to verify the consequences of moral harassment for the professionals enrolled in the study. METHODOLOGY: This is an exploratory research, with a quantitative approach, developed in a public hospital of João pessoa-PB, with 165 nursing professionals. Data collection occurred in the period from April to July of 2011, through a questionnaire. The empirical material was analyzed quantitatively, using the Program Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). RESULTS: Participated in the study 47 nurses, 42 technicians and 76 nursing assistants, predominantly female, mulatto and time working in hospitals over 15 years for the three categories, age group between 50 and 60 years (nurses) and, 30 and 40 years (technicians and assistants). The higher marital status for nurses and assistants was the married, and for the technicians was divided between singles and married. The salary range from two to six minimum wages, for technicians and assistants, and from six to fourteen, for nurses. It was found that 33, 33% of nursing workers were victims of moral harassment at work, mainly the nurse (36, 17%). With regard to situations of moral harassment, the most frequent for the three categories was the one that the aggressor criticized the work in an exaggerated and unfair way, and the exposure time varied from three months to more than ten years. Regarding the aggressor, the nurse was who more practiced the moral harassment and the main character it is always the one who is right, being appointed by the three categories. Concerning the characterization of the moral harassment victims, it was noticed that 94,55% were female; 35,85%, aged between 40 and 50 years; 50,91%, were brown; 47,27%, married; and the prevailing salary range was located between 10 and 14 minimum wages (nurses) and between 2 to 6 (technicians and assistants). With regard to the reason of harassment occurrence, the most pointed out by nurses and assistants was not bowing to the authoritarianism and for the technicians, was to be devoted to work. On the consequences for the victim, were observed behavioral, psychosomatic and psychopathology damages. CONCLUSION: It was possible to see that the moral harassment is present in nursing work, in hospitals, and it leads to disastrous consequences for the health of the victims. In this sense, it is expected that the obtained results from this dissertation can support more investigations on the theme, whose studies are still incipient, and the moral harassment is the most serious threat to the health of the workers to be faced. / INTRODUÇÃO: O assédio moral vem ocorrendo com frequência nas relações de trabalho, instalando-se como uma violência psicológica silenciosa e acarretando danos à dignidade e à integridade física e mental da vítima. OBJETIVOS: Investigar as situações de assédio moral vivenciadas por enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem no âmbito hospitalar; identificar os agressores dos profissionais de Enfermagem e suas características; elencar as características das vítimas do assédio moral; averiguar as causas do assédio moral em trabalhadores de Enfermagem no contexto hospitalar; e verificar as consequências do assédio moral para os profissionais inseridos no estudo. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem quantitativa, desenvolvida em um hospital público de João Pessoa-PB, com 165 profissionais de Enfermagem. A coleta de dados ocorreu no período de abril a julho de 2011, por meio de um questionário. O material empírico foi analisado quantitativamente, usando-se o Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). RESULTADOS: Participaram do estudo 47 enfermeiros, 42 técnicos e 76 auxiliares de Enfermagem, com predomínio do sexo feminino, raça parda e tempo de atuação hospitalar superior a 15 anos para as três categorias, faixa etária entre 50 e 60 anos (enfermeiros) e, 30 e 40 anos (técnicos e auxiliares). O estado civil mais presente para enfermeiros e auxiliares foi o casado, e para os técnicos ficou dividido entre solteiros e casados. A faixa salarial de dois a seis salários mínimos, para técnicos e auxiliares, e de seis a quatorze, para enfermeiros. Constatou-se que 33,33% dos trabalhadores de Enfermagem foram vítimas de assédio moral no trabalho, principalmente o enfermeiro (36,17%). No tocante às situações de assédio moral, a mais frequente para as três categorias foi a que o agressor criticava seu trabalho de forma injusta ou exagerada, e o tempo de exposição variou de três meses a mais de dez anos. No que diz respeito ao agressor, o enfermeiro foi quem mais praticou o assédio moral, e a principal característica - é sempre aquele que tem razão, sendo apontada pelas três categorias. No tocante a caracterização das vítimas de assédio moral, percebeu-se que 94,55% eram do sexo feminino; 35,85%, com idade entre 40 e 50 anos; 50,91% eram pardos; 47,27%, casados; e a faixa salarial predominante situava-se entre 10 e 14 salários mínimos (enfermeiros) e entre 02 a 06 (técnicos e auxiliares). No concernente ao motivo da ocorrência do assédio, o mais apontado pelos enfermeiros e auxiliares foi por não se curvarem ao autoritarismo e para os técnicos, foi por ser dedicado ao trabalho. Sobre as consequências para a vítima, observaram-se danos psicopatológicos, psicossomáticos e comportamentais. CONCLUSÃO: Foi possível vislumbrar que o assédio moral está presente no trabalho da Enfermagem, no contexto hospitalar, e isso acarreta consequências desastrosas para a saúde das vítimas. Nesse sentido, espera-se que os resultados obtidos a partir desta dissertação possam subsidiar novas investigações sobre a temática, cujos estudos ainda são incipientes, e o assédio moral é a mais grave ameaça à saúde dos trabalhadores a ser enfrentada.
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Economic Duress: overview of Comparative Law / La Violencia Económica: panorama de Derecho Comparado

Cabrillac, Rémy 12 April 2018 (has links)
This paper explains how the notion of economic duress is understood in different legal regimes of Civil Law and Common Law. This way, the author first addresses the concept of economic duress from a restrictive sense (as a defect of consent) and, later, develops the concept from a wider perspective (taking into account an objective economic imbalance). / El presente artículo explica cómo se entiende la noción de violencia económica en diversos ordenamientos jurídicos tanto del Civil Law como del Common Law. Así, el autor aborda primero el concepto de violencia económica en un sentido restringido (como vicio del consentimiento), y posteriormente lo desarrolla desde una perspectiva más amplia (tomando en cuenta un desequilibrio económico objetivo).
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Violência psicológica na cultura organizacional: representações em artigos de periódicos científicos nacionais de 2002 a 2012 / Psychological violence in organizational culture: representations of national articles in scientific journals from 2002 to 2012

Maria Teresa Barboza 25 April 2014 (has links)
O cenário da cultura contemporânea inclui elementos diversos, ao mesmo tempo raízesprodutos da complexidade da teia social globalizada neoliberalista, tecida num contexto temporal- paradigmático de transição. Imperam, dentre outros aspectos: operacionalização incessante de uma cultura de urgências mediante o racionalismo instrumental capitalista, volatilidade, individualismo, fragmentação, competição exacerbada, consumismo desenfreado a esmo, violência social, violências psicológicas (visíveis e invisíveis) e culto à alta performance. Tal panorama pode exercer influências significativas na esfera das organizações, na Cultura Organizacional das instituições-espaço de trabalho e na saúde psíquica do trabalhador. O objetivo geral da pesquisa concentra-se em identificar características da cultura contemporânea, em especial da Violência Psicológica na Cultura Organizacional, enunciadas nos periódicos científicos brasileiros de 2002 a 2012, referentes às áreas de Administração, Psicologia e Multidisciplinares. Para a consecução do estudo, foi eleita a pesquisa qualitativa, com estratégia metodológica da análise de conteúdo, tendo como conteúdo os artigos de periódicos científicos. A coleta de dados foi executada no ano de 2013 por meio das bases de dados Web of Science, Index Psi, SciELO e Portal de Períodicos Capes. Os descritores utilizados, em diversas combinações e seus respectivos correspondentes em inglês, foram: cultura organizacional, comportamento organizacional, violência psicológica e violência psicológica no trabalho. Após leitura dos títulos, resumos e palavras-chave, foram pré-selecionados 35 artigos: Web of Science (n=2), Index Psi (n=21), SciELO (n=10) e Portal de Períodicos Capes (n=2). Aplicados os critérios de inclusão/exclusão pré-definidos para a coleta de dados, obteve-se uma amostra de 18 artigos. Os dados primários (artigos científicos) foram seccionados em três corpora: corpus 1-Psicologia (n=9); corpus 2-Administração (n=2) e corpus 3-Muldiscisplinar (n=7). Cada corpus foi preparado, conforme demanda exigida para tratamento de dados, para processamento da análise padrão do software Alceste. Realizou-se análise de conteúdo após material processado. Os resultados apontam, para a área de Psicologia, que os artigos revelam tendências de teorização ideologizada do fenômeno da violência psicológica no trabalho. Quanto à área de Administração, os dados indicam o caráter funcionalista das pesquisas, na direção de buscar conhecer o fenômeno da violência psicológica no trabalho para imprimir tratos de enfraquecê-la por meio das estratégias de âmbito instrumental- gerencialista da cultura organizacional. A área Multidisciplinar opera no sentido da denúncia da ocorrência do fenômeno. A análise da fusão das três áreas revela um fazer funcionalista das pesquisas, no sentido lato, sem indícios de superação das evidências imediatas obtidas nas pesquisas que possibilitem um salto qualitativo para novas proposições à Ciência, indicando o caráter reificado de abordagem do fenômeno da violência psicológica no trabalho / The scenario of contemporary culture includes different elements, at the same time root and product of the complexity of the globalized neoliberal social fabric, woven in a transitional temporal-paradigmatic context. Reign, among others: the incessant operationalization of a culture of emergency through the capitalist instrumental rationality, volatility, individualism, fragmentation, heightened competition, aimless rampant consumerism, social violence, psychological violence (visible and invisible) and worship of high performance. This scenario can exert significant influence in the organizations\' scope, in the Organizational Culture of the institutions/workspace and workers\' mental health. The overall purpose of the research focuses on identifying characteristics of contemporary culture, especially of Psychological Violence in Organizational Culture, described in Brazilian scientific journals from 2002 to 2012, referring to Administration, Psychology and Multidisciplinary areas. To achieve the study, qualitative research with methodological strategy of content analysis was elected, taking the articles in the scientific journals as content. Data collection was performed in 2013 through Web of Science databases, INDEXPsi, SciELO and Portal de Periódicos Capes. The descriptors used, in different combinations and their corresponding Portuguese, were: organizational culture, organizational behavior, psychological violence, and psychological violence at workplace. After reading the titles, abstracts and keywords, 35 articles were selected: Web of Science (n=2), INDEXPsi (n=21), SciELO (n=10) and Portal de Periódicos Capes (n=2). Previously defined criteria of inclusion/exclusion were applied and a 18-article sample was obtained. The primary data (scientific papers) were partitioned into three corpora: 1- Psychology corpus (n=9); 2-Administration corpus (n=2) and 3-Multidisciplinar corpus (n=7). Each corpus was prepared, as required, in order to process the standard analyses of Alceste software. Content analysis was performed after processed material. For the Psychology area, the results point that the articles reveal trend to the ideological theorization of the psychological violence issue in the workplace. Regarding the Administration area, the data indicate the functionalist nature of the studies, in the direction of seeking to know the phenomenon of psychological violence at work in order to weaken it through instrumental-managerial strategies of the organizational culture. The Multidisciplinary area operates to denounce the occurrence of the phenomenon. The merge of three areas analysis exposes a functionalist doing in the researches, in a broad sense, with no indication of overcoming the immediate evidences gotten from the research that enables a qualitative leap to new propositions to Science, indicating the reified trait of the approach to psychological violence phenomenon at work
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ANÁLISE DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E INTRAFAMILIAR FÍSICA E PSICOLÓGICA CONTRA GESTANTES: percepções e repercussões na vida de mulheres atendidas na Unidade Mista do Itaqui Bacanga em São Luís MA / ANALYSIS OF DOMESTIC VIOLENCE AND PHYSICAL AND PSYCHOLOGICAL INTRAFAMILY AGAINST PREGNANT: perceptions and affecting in the lives of women seen in the Bacanga Itaqui Mixed Unit in São Luís - MA

Castilho, Glaucejane Galhardo da Cruz de 15 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-18T18:55:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao GLAUCEJANE.pdf: 3619115 bytes, checksum: 776cd427cb78e1a1addb21df65f3b6fe (MD5) Previous issue date: 2012-06-15 / This work analyzes the domestic and intrafamilial violence, physical and psychological violence, against pregnant women in the Itaqui Bacanga's Health Unit, linked to the Municipal Health Department of São Luis - MA, from January 2011 to January 2012, identifying their perceptions, the impact and building coping strategies constructed by these women. Initially, it talks about the concept this the violence, building on the category of gender violence, considering the socio-historical interpretations of gender relations, especially of the women and patriarchy. We understand domestic and intrafamilial violence against women as human rights violations, and a public health problem, which requires implementation of public policies in several areas, with a focus on gender transversality. Our study is qualitative, whose technique for data collection is based on recording semi-structured interviews conducted with ten women. The results allowed to grasp the conceptions of the pregnant women on the physical and psychological violence, domestic and intrafmiliar violence during pregnancy and what impact this violence has on their daily lives. Through the analysis of statements, it was found that pregnant women understand violence as a common problem in society and violence against women, a phenomenon that mainly occurs within the home, independent of sociodemographic characteristics of the subjects, being the aggressor intimate partner more frequent. The pregnant women consider violence as a serious physical assault, but did not detect the occurrence of psychological violence as a sufficient reason to condemn the aggressor, which reinforces that we must move the discussion on this issue. The women related to motherhood as a process natural / biological given to the woman, who the responsability is her for creation / procreation of children, point which helps to strengthen the stereotypical gender roles. The survey results revealed the difficulties that the pregnant women have to break with the domestic and intrafamilial violence and denounce it, while acknowledging the existence of areas of protection such as the Special Police for Women and the Law Maria da Penha. About coping strategies, the women have created self-defense mechanisms in order to protect themselves from violence, tolerance and coping are the features present. The research revealed that it is necessary to advance the development and implementation of public policies for women, including pregnant women, with a view to addressing violence against women and strengthening of human rights of the female segment. / Neste trabalho, analisa-se a violência doméstica e intrafamiliar, física e psicológica contra gestantes atendidas na Unidade Mista do Itaqui Bacanga, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde do Município de São Luís - MA, no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, identificando suas percepções, as repercussões e a construção de estratégias de enfrentamento construídas por essas mulheres. Inicialmente, discorre-se sobre a definição dessa violência, a partir da categoria violência de gênero, considerando as interpretações sócio-históricas das relações de gênero, especialmente, a das mulheres e no patriarcado. Compreende-se a violência doméstica e intrafamiliar contra a mulher como violação dos direitos humanos, sendo um problema de saúde pública, cujo enfrentamento exige implementação de políticas públicas em diversas áreas, cujo foco é a transversalidade de gênero. No trabalho de campo, utiliza-se o estudo de caráter qualitativo, sendo que a técnica para coleta de dados baseia-se na gravação de entrevista semiestruturada realizada com dez gestantes. A análise dos resultados permitiu apreender as concepções das gestantes sobre a violência física e psicológica doméstica e intrafmiliar na gestação e quais repercussões tais violências têm em seu cotidiano. Por meio da análise dos depoimentos, verificou-se que as gestantes compreendem a violência como um problema comum na sociedade e a violência contra a mulher um fenômeno que acontece majoriatariamente no espaço do lar, independente das características sociodemograficas dos sujeitos, sendo o parceiro íntimo o agressor mais frequente. As gestantes consideraram a violência física como uma grave agressão, contudo não apontaram a ocorrência de violência psicológica como um motivo suficiente para denunciar o agressor, o que reforça que é preciso avançar sobre a discussão dessa questão. As gestantes relacionaram a maternidade como processo natural/biológico conferido à mulher, a qual é responsável pela criação/procriação dos filhos, ponto que contribui para fortalecer os papeis esteriotipados de gênero. Os resultados da pesquisa revelaram as dificuldades de as gestantes romperem com a violência doméstica e intrafamiliar e denunciá-la, apesar de reconhecerem a existência de espaços de proteção, como a Delegacia Especial da Mulher e a Lei Maria da Penha. Sobre as estratégias de enfrentamento, as gestantes criaram mecanismos de autodefesa no sentido de se protegerem da violência, sendo a tolerância e o afrontamento as características presentes. A pesquisa evidenciou que é preciso avançar na formulação e implementação de políticas públicas para as mulheres, incluído gestantes, com vistas ao enfrentamento da violência contra a mulher e fortalecimento dos direitos humanos do segmento feminino.
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A comparative study of experiences of violence in Malaysian and English hospitals

Mat Saat, Geshina January 2010 (has links)
This PhD thesis compared incidents of violence in two Malaysian hospitals and two English hospitals. Using a model of workplace violence, the aims of the thesis were to explore and compare six constructs: extrinsic, intrinsic, triggers, experiences, moderators, and consequences of workplace violence as perceived by Malaysian and English hospital staff. This study used data on experiences of violence gathered in 2005 for incidences in hospitals that occurred up to one year before the survey. The 2004 data from the Incident Report database (IRD) of the English hospitals was also used. Two instruments were developed for this thesis. First was the General Violence Victimization Questionnaire (GVQ), an instrument to identify the types, prevalence, nature, consequences, post-incident support, and reporting trends of violence in hospitals. The second instrument was the Violence Victimization Semi-structured Interview (VicQ) which explored factors leading to the violent incident, the violent incident itself, and psycho-social issues relating to the violent incident. Both instruments were translated into the Malay language for use in Malaysia. 227 people participated in the quantitative survey: 162 people from the Malaysian Government Hospitals (MGH) and 115 people from the National Health Service (NHS). A total of 25 people volunteered to be interviewed as part of the qualitative aspect of the study: 15 from the MGH and 10 from the NHS. Six categories of violence were compared: verbal, nonverbal, threat, physical, sexual, and psychologically-based. A total of 4118 violent incidents (1402 in MGH and 2716 in NHS) were reported. The most common type of violence was psychologically-based violence in the MGH and verbal violence in the NHS. Both samples perceived that the major source of workplace violence was from patients and involved one male perpetrator. There were differences between the two samples indicative of cultural differences. Of those interviewed, the Malaysian participants perceived that offenders were intrinsically motivated to offend. The English participants perceived that offenders had either intrinsic or extrinsic motivation for perpetuating violence. Differences were noted for substance abuse and customer relations as triggers of organisational violence. Comparisons of moderators were different for the two country samples. Comparisons of consequences were not significantly different. Comparisons across several demographic variables (gender, age, and occupational groupings) were not significant between the two country samples with regards to workplace violence victimisation. However, a comparison of length of service was found to be significant. The final path model differed from the original model of workplace violence. Additional findings include a difference between the established definition and participants‘ definition of workplace violence, a lack of anti-violence policies in Malaysian hospitals, under reporting, and unforeseen direct and direct relationships among the six constructs.
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Local Nongovernmental Organization Intervention Approaches in Nigeria's Communities Experiencing Continuous Trauma

Raji, Rashid Babalola 01 January 2019 (has links)
Researchers have found an overlap of psychological symptoms in victims of Post-Traumatic Stress Disorder and Continuous Traumatic Stress. Although the circumstances inducing the psychological reactions are different, the symptoms mimic one another without a clear cut demarcation, calling for practitioners to be cautious of contexts inducing psychopathology that is triggered through re-experiencing of past trauma when they are assessing and intervening with ongoing trauma-exposed communities. This study explored the subjective experiences of 15 local Non-Governmental Organization (NGO) administrators in Nigeria across 5 states, including the federal capital Abuja, about the intersectionality of their clients' persistent trauma experiences and their program planning and intervention strategies. The study leveraged complexity and organizational change models, using qualitative inquiry with open ended interview questions and purposive sampling. Questions probed administrators' modalities, orientations, and perceptions that inform organizational planning and interventions. Open-ended interviews of top local NGO administrators provided contrasting insights on current interventions. Data were collected and analyzed using constant comparative content analysis. Findings suggest that local NGO administrators currently lack the awareness and capacity to address their clients' psychosocial, behavioral, and mental health issues that are related to continuous, direct, and indirect violence. The study impacts social change by identifying gaps in current NGO administrators' efforts to reduce effects of violence and support peace in affected communities.

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