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A teoria freudiana do fênomeno moral e a filosofia moral de Kant: é o superego um imperativo categórico?Lara, Luciana Maccari 30 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho pretende utilizar a filosofia moral de Kant, em especial o conceito de autonomia, para a melhor compreensão da teoria freudiana do fenômeno moral, ou seja, a teoria do superego. Propõe, com este objetivo, três questões: a) qual a legitimidade de uma instância psíquica moral como conceito de uma teoria que tem como fundamento o determinismo inconsciente? b) qual a pertinência da comparação, por Freud, do superego com o imperativo categórico kantiano? c) qual a utilidade da filosofia moral de Kant para o entendimento da teoria freudiana do superego? O trabalho procura demonstrar a limitação da comparações, por Freud, entre o superego e o imperativo categórico, considerando que tais comparações ocorrem em momentos em que o conceito de superego estava em elaboração. Procura também destacar a raiz comum do pensamento de ambos os autores no conceito iluminista de razão, e as decorrências disto para a teoria freudiana do superego, em especial no sentido de responder à pergunta: é possível um superego a / This work intends to make use of Kant’s moral philosophy, specially the concept of autonomy, in order to get a better unsderstanding of Freud’s moral phenomenon theory, what means the superego theory. Aiming at this purpose, the work proposes three questions: a) what’s the legitimacy of a moral psychic instance as a concept of a theory that has in its basis the unconscious determinism? b) what’s the adequacy of the Freud’s parallel between the superego and Kant’s categorical imperative? c) what’s the use of Kant’s moral philosophy to a better understanding of Freud’s superego theory? The work tries to demonstrate the limitation of Freud’s parallels between the superego and the categorical imperative, considering that this paralles occurs in a moment of elaboration of the superego concept. It also looks to emphasize the shared bases of both Freud and Kant theories in the iluministic concept of reason, and the consequences of this fact for Freud’s superego theory, specially in order to answer the question: is
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A razão áurea e a sequência de Fibonacci / The golden ratio and the Fibonacci sequenceBelini, Marcelo Manechine 16 September 2015 (has links)
O presente trabalho irá abordar dois temas matemáticos de diferentes contextos históricos mas que apresentam uma relação intrínseca com o número Φ, mais conhecido como número de ouro. Partiremos de uma breve descrição dos conjuntos numéricos N, Z, Q e algumas propriedades dos números racionais para, em seguida, deduzirmos os números irracionais Π e, enfim, os números reais R. Na sequência vamos trabalhar com dois problemas muito antigos: o primeiro aparece na coletânea de livros Os Elementos do matemático grego Euclides, 300 anos a.C., e diz respeito à divisão de um segmento em média e extrema razão e, o segundo, foi publicado no livro Liber Abaci do matemático italiano Leonardo Fibonacci, século XIII, e trata da reprodução de coelhos e a sequência a qual ela origina. Veremos que o número de ouro aparece em ambos os problemas e vem ao longo dos séculos desencadeando muitas teorias que tratam de padrões e beleza. Abordaremos situações do passado e do presente que fazem uso desses padrões, além de fenômenos da natureza. Também apresentaremos um conjunto de atividades para orientar professores do ensino médio de como trabalhar, numa perspectiva interdisciplinar com vários conteúdos da matemática, e o número Φ. / This work addresses two mathematical topics from different historical contexts but that have an intrinsic relationship with the number Φ, better known as the golden number. We start with a brief description of the numerical sets N, Z, Q and some properties of rational numbers, and then deduct the set of irrational numbers π and, finally, the set of real numbers R. In the sequence we work with two very old problems: the first appears in the collection of books The elements of the Greek mathematician Euclid, 300 years BC, and concerns the division of a segment in extreme and mean ratio, and the second, published in the book Liber Abaci of the Italian mathematician Leonardo Fibonacci, in the thirteenth century, and deals with the breeding of rabbits and the sequence which it originates. We will see that the golden number appears on both problems and has over the centuries triggering many theories dealing with standards and beauty. We discuss situations of past and present that makes use of these standards, as well as natural phenomena. We also present a set of activities to guide middle school teachers on how to work in an interdisciplinary perspective with various mathematical content, and the number Φ.
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\"Teleologia e história em Kant: a Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita\" / \"Teleology and history in Kant: Idea for an universal history with a cosmopolitan purpose\"Nadai, Bruno 02 February 2007 (has links)
Esta dissertação pretende abordar o artigo Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita a partir de sua inserção no interior do sistema da filosofia kantiana. Tentaremos mostrar que a Idéia de uma história universal pode ser interpretada à luz do sistema da filosofia crítica. No \"Apêndice à dialética transcendental\" da Crítica da razão pura, o princípio racional da unidade sistemática dos conhecimentos do entendimento abre a perspectiva de ordenação da natureza de acordo com leis teleológicas. Segundo entendemos, é de acordo com esta representação teleológica da natureza que a Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita é redigida. Adotando como fio condutor o direito cosmopolita, Kant expõe o conjunto das ações humanas como um progresso contínuo da humanidade em direção à realização de todas as suas disposições naturais racionais, como se a espécie seguisse a um propósito da natureza. / This dissertation intends to examine the article Idea for an universal history with a cosmopolitan purpose considering its insertion into Kant´s philosophical system. The claim is to show that this article can be interpreted according to the system of critical philosophy In the Transcendental Dialectic of Pure Reason´s Appendix, the rational principle of systematic unity of cognitions of the understanding allows the organization of nature by teleological laws. We think that the Idea for an universal history with a cosmopolitan purpose was written according to this teleological representation of nature. Adopting cosmopolitan right as a guide principle, Kant establishes the human actions as a continuous progress of humanity towards the realization of all rational natural dispositions, as if the species followed a principle of nature.
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O percurso epistemológico de René Descartes em sua busca pela verdadeNascimento, Ernani Carvalho do 28 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-28 / This work aimed to investigate the intellectual route of modern philosopher René Descartes to support a new theory of knowledge in the face of the emergence of modernity. Descartes sought to formulate philosophical basis to secure the understanding and practice of experimental science of the XVII century. To accomplish the intent of this research was to carry out an analysis of Cartesian thinking in terms of its historical context. The philosopher then sets out the need to find the structure of the thinking subject, (res cogitans), and later in proposing a truthful God, the rational capacity to ensure truth in scientific method. Our conclusion is that the Cartesian philosophy has, through rational and analytical function to make clear what is confusing. This research is carried from the assumptions contained in the Meditations metaphysical propositions as secure bases and philosophical foundations sufficient for the knowledge and practice of modern science / A presente dissertação buscou investigar o percurso intelectual do filósofo moderno René Descartes para fundamentar uma nova teoria do conhecimento em face da emergência da modernidade. Descartes pretendeu formular bases filosóficas seguras para o entendimento e a prática das ciências experimentais do século XVII. Para realizarmos o intento desta pesquisa nos foi necessário fazer uma análise do pensamento cartesiano em função do seu contexto histórico. O filósofo estabelece, então, a necessidade de encontrar, na estrutura do sujeito pensante, (res cogitans), e, posteriormente, na proposição de um Deus veraz e autoral, a capacidade racional de garantir a verdade no método científico. Nossa conclusão é a de que a filosofia cartesiana possui, por meio do método racional e analítico, a função de tornar claro o que é confuso. Essa pesquisa se realiza a partir dos pressupostos contidos nas Meditações metafísicas, como proposições das bases seguras e dos fundamentos filosóficos suficientes para o conhecimento e a prática da ciência moderna
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Comparação entre a estimativa de razão de chances gerada pelo modelo de ODDS proporcionais com a razão de chances generalizadaVigo, Álvaro January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Erasmo de Rotterdam: elogio da loucura - um possível paradigma de razão humanizada adotado pela TV Globo em Você Decide /Couto, Rosângela Maria January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-17T17:58:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T17:57:35Z : No. of bitstreams: 1
175740.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Sob o título Erasmo de Rotterdam: Elogio da Loucura - Um Possível Paradigma de Razão Humanizada adotado pela TV Globo em Você Decide, o trabalho propõe refletir o conceito de Razão erasmiana, construído a partir das virtudes Prudentia (Sabedoria) e da Liberdade a ele associadas e apontar as principais causas que determinam o projeto erasminiano de instrumentalização da Razão pela obra supracitada, possível paradigma adotado pela Rede Globo de Televisão em "Você Decide" com o objetivo de desenvolver a criticidade do indivíduo de acordo com as exigências da Educação para o Terceiro Milênio. Com este trabalho, pretende-se, ainda, justificar as fundações do pensamento político de Erasmo, nas alças da antropologia humanista, que chegaram ao século XVI, para apontar uma reinterpretação da sociedade não só no tocante à liberdade individual, bem como à crença no poder da Razão instrumentalizada através das leituras dos clássicos e de cenas do cotidiano.
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Teste respiratório com isótopos estáveis do carbono para avaliação da função hepática nas fases da cirrose causada pela hepatite viral CPerez, Geraldo Gabriel. January 2017 (has links)
Orientador: Vladimir Eliodoro Costa / Resumo: Atualmente cerca de 3% da população mundial está infectado pelo vírus da hepatite C (VHC), onde sua maior consequência é a cirrose hepática. Para o diagnóstico da cirrose hepática utiliza-se a biopsia hepática percutânea, um método invasivo de grande complexidade considerado padrão ouro. Para avaliação do estágio da cirrose utiliza-se a classificação Child-Pugh. Um outro exame experimental para classificação funcional hepática é o 13C-Aminopyrine Breath Test (13C-ABT), o qual é não invasivo. Os protocolos atuais de 13C-ABT utilizam duas horas de coleta de sopro, e não diferem o gênero dos pacientes. O objetivo do estudo foi otimizar os protocolos de aplicação do 13C-ABT para avaliação dos estágios da cirrose hepática causada pelo VHC, verificando diferença entre gênero. Foram estudados os turnovers 13C nos dos sopros dos 68 pacientes durante o 13C-ABT, divididos em 8 grupos conforme o comprometimento da função hepática e gênero. Os resultados mostraram que o 13C-ABT pode ser aplicado com apenas uma coleta do sopro em uma hora e que existe diferença entre os gêneros. / Mestre
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Sobre a necessidade de uma "dedução transcendental" no âmbito da razão prática em Kant /Machado, Thomas Matiolli. January 2015 (has links)
Orientador: Lúcio Lourenço Prado / Banca: Evandro Oliveira de Brito / Banca: Pedro Geraldo Aparecido Noveli / Resumo: O presente trabalho possui dois objetivos. O primeiro é esclarecer qual é o problema da aplicação da razão prática em Kant e o porquê uma "dedução transcendental" é necessária para dar conta do problema. O segundo objetivo é defender que a "dedução" realizada na Fundamentação da metafísica dos costumes não é necessária, apesar de uma "dedução", no âmbito da razão prática, em geral, seja necessária. Em vista disso, espera-se ter uma clareza maior sobre as razões pelas quais é ainda preciso fundamentar a aplicação da razão prática em Kant, porém, sob novas perspectivas, isto é, mediante uma nova "dedução transcendental" que não siga os caminhos abertos pela original. / Abstract: This work has two objectives. The first one is to clarify what is the problem of the application of practical reason and why a "transcendental deduction" is necessary to deal with the problem. The second objective is to defend that the "deduction" held in the Groundwork for the metaphysics of morals is not necessary, even though a "deduction", in the scope of practical reason", in general", is necessary. According to this view, one can expect to have greater clarity about the reasons why it is still necessary to support the application of practical reason, however, upon new perspectives, that is, by means of a new "transcendental deduction" which does not follow the paths open by the original one. / Mestre
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Controvérsias : persuasão racional na ciênciaOliveira, Rúbia Liz Vogt de January 2011 (has links)
Diferentemente do que alegam visões idealizadas da ciência, as controvérsias não são fenômenos marginais na história da ciência, mas o âmbito próprio do desenvolvimento crítico do saber científico. As interações polêmicas são campo de atividade da racionalidade científica. Partindo do exame da tricotomia de tipos de polêmicas de Marcelo Dascal – constituída por discussão, disputa e controvérsia – objetiva-se caracterizar as polêmicas e traçar relações entre elas, especialmente no que tange às suas respectivas racionalidades. A proposta não se restringe a apontar consensos e dissensos entre a racionalidade dura da discussão, a irracionalidade da disputa e a racionalidade branda da controvérsia; tenciona-se o “diálogo entre racionalidades”. A interação entre as racionalidades – preservando as características de cada racionalidade, pois não se projeta reduzir uma racionalidade à outra –, possibilita o alargamento do escopo de atuação das racionalidades. A tricotomia de tipos de Marcelo Dascal escapa a tendência de dicotomização do par discussão/disputa, o qual foi tradicionalmente tido por exaustivo. Sob tal perspectiva, a controvérsia se apresenta como uma via alternativa. A racionalidade branda conduz a persuasão racional – objetivo da controvérsia. A controvérsia permite, ainda, a emergência de idéias inovadoras, o que faz dessa polêmica motor da ciência. Marcello Pera opera uma volta a Aristóteles para resgatar a função cognitiva que retórica e dialética desempenham na argumentação persuasiva da ciência. Para Pera, o foco na argumentação persuasiva da ciência revela aspectos da prática científica que foram esquecidos pelas propostas tradicionais (metodologistas) e que não receberam tratamento adequado de propostas contemporâneas (anti-metodologistas). Segundo M. Pera, o desafino das opiniões sobre a descrição e a explicação dos fatos alegadamente recorrentes do desalinho entre os fatos do mundo e as descrições do mundo gera as polêmicas na ciência. A racionalidade persuasiva empregada nas interações polêmicas visa ao convencimento não apenas dos contendores, mas também da comunidade concernente ao debate. A prática de uma argumentação persuasiva da ciência é o ponto-chave para a confluência das idéias de Marcelo Dascal e Marcello Pera. Em decorrência desses novos entendimentos acerca da ciência, emerge uma nova visão da racionalidade científica: mais flexível, sensível aos papéis da audiência e do contexto e valorada no seu empenho cognitivo. Essa racionalidade, abordada desde um ponto de vista humano, permite a emersão de conclusões razoáveis ou convincentes. / Unlike idealized views of science claim, controversies are not marginal phenomena in the history of science but the proper domain of scientific knowledge’s critical development. Polemical exchange are the field of activity of scientific rationality. Based on the exam of the Marcelo Dascal’s trichotomy of polemical exchange types – consisting of discussion, dispute and controversy – the objective is to characterize the controversy and to trace the relations between them, especially in regard to their respective rationalities. The proposal is not restricted to pointing out consensus and disagreements among the hard rationality of the discussion, the irrationality of the dispute and the soft rationality of controversy. The "dialogue between rationalities” is aimed. The interaction between rationalities – preserving the characteristics of each rationality, since it is not projected to reduce one rationality into the other – makes it possible to extend the scope of work of rationalities. The trichotomy of types of M. Dascal escapes from the tendency to dichotomization of the pair discussion/dispute, which is traditionally regarded as exhaustive. Controversy is presented as an alternative way between hard rationality and irrationality. The soft rationality leads rational persuasion – the proper aim of controversy. Controversy also allows the emergence of innovative ideas, which makes this polemic the engine of science. Marcello Pera turns back to Aristotle to rescue the cognitive function that rhetoric and dialectic play in the persuasive argumentation of science. For Pera, the focus on the persuasive argumentation of science reveals aspects of scientific practice that have been overlooked by traditional proposals (methodologists) and that have not received proper treatment from contemporary proposals (anti-methodologists). According to M. Pera, polemics in science are generated by the missmatch between descriptions fail to capture the facts. The persuasive rationality employed in polemical interactions aims convincing not only the contenders, but also the community concerning the debate. The practice of a persuasive argumentation in science is the key point for the confluence of the ideas from Marcelo Dascal and Marcello Pera. Due to these new understandings about science, a new and more flexible vision of scientific rationality emerge: one, which is sensitive to the role of audience and context in cognitive appraisals. As approached from a human point of view, this new rationality allows the emergence of convincing or reasonable conclusions.
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A noção de crença em David HumeCoelho Neto, Carlos Inácio January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Esta Dissertação tem por objetivo analisar a noção de crença sob o ponto de vista da epistemologia contida nas obras: Tratado da Natureza Humana e Investigações Sobre o Entendimento Humano. Visamos particularmente a ressaltar a questão da constituição da crença enquanto condição para que haja alguma “evidência” na esfera dos fatos. Tendo em vista a ruptura entre necessidade e contingência por sua crítica à noção de causalidade, seria preciso mais que os fundamentos consolidados pela razão para garantir alguma evidência acerca do mundo. A razão consegue conceber claramente o fato contrário àquele revelado constantemente pela experiência, não havendo contradição na esfera da experiência. Dessa forma, é preciso procurar outros caminhos que possam explicar o fato de ainda termos alguma convicção a respeito dos fatos, apesar de não podermos mais contar com bases semelhantes às oferecidas pelas ciências matemáticas. Desse modo, procuramos nesta Dissertação reconstruir a trilha teórica que permitiu a Hume estabelecer uma epistemologia pautada numa particular constituição da experiência, na qual a necessidade não tem lugar e a garantia de certeza e conhecimento se sustenta em princípios gerais (princípios associativos) próprios da natureza humana e em uma faculdade (o hábito), capaz de levar a mente de um estado imediato, vinculado aos dados do sentido e da memória, a projeções futuras. Vem daí a capacidade da mente de esperar que os acontecimentos se dêem de uma maneira; tal expectativa é o que Hume denominou crença. / Salvador
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