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Bem-estar subjetivo infantil e relações interpessoais

Santos, Bibiana Ramos dos January 2016 (has links)
Esta tese investigou a relação entre o bem-estar subjetivo infantil e as relações interpessoais das crianças, através de quatro estudos: um teórico, dois quantitativos e um qualitativo. O primeiro verificou a identificação da contribuição das relações interpessoais para o bem-estar subjetivo infantil na literatura selecionada. Foram identificados nas bases de dados SciELO, Web of Science; MEDLINE/Pubmed, PsycINFO, LILACS e PROQUEST, 142 artigos, sendo analisados sistematicamente 26 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados apontam que as relações interpessoais contribuem positivamente para o bem-estar subjetivo infantil, tendo sido estudadas principalmente as relações com a família, amigos e na escola. O segundo estudo e o terceiro estudos foram realizados com 2.280 crianças com idades entre 9 e 12 anos (55,5% meninas), sendo aplicados os instrumentos Student Life Satisfaction Scale (SLSS), Personal Wellbeing Index School-Children (PWI-SC), e 19 itens de satisfação com as relações com a família, amigos e no ambiente escolar. O segundo estudo teve como objetivo verificar fatores subjacentes entre o bem-estar subjetivo e a satisfação das crianças com suas relações interpessoais com a família, amigos e no ambiente escolar. Foram realizadas análises descritivas e de consistência interna, análise de componentes principais e de regressão múltipla. Os resultados apontam que os itens de relações interpessoais se agrupam em três componentes relacionados a família, escola e amigos, e que as relações estudadas podem ser consideradas preditoras do bem-estar infantil. O terceiro estudo buscou associar a satisfação das crianças com suas relações interpessoais com família, amigos e na escola, e sua satisfação com seu bem-estar subjetivo, considerando as variáveis idade, gênero, tipo de escola e cidade. Foram realizadas análises descritivas e análises multivariadas de variância (MANOVA). Os resultados apontam que não há diferença na satisfação com as relações interpessoais por idade, sendo as crianças do interior as mais satisfeitas. Alunos de escolas particulares são mais satisfeitos com suas relações com a família e na escola, enquanto os de escolas públicas são mais satisfeitos com suas relações e amizade. As meninas são mais satisfeitas com suas relações na escola e com amigos. O bem-estar apresenta redução com o aumento da idade, e os meninos obtiveram médias de bem-estar significativamente mais altas que as meninas. As crianças que apresentam maiores médias de bem-estar são as que vivem no interior e estudam em escolas públicas, e as que vivem na capital e estudam em escolas particulares. O quarto estudo foi realizado com 103 crianças com idades entre 8 e 12 anos de escolas públicas e privadas de Porto Alegre e Santa Maria, e objetiva conhecer as percepções das crianças sobre seu bem-estar e suas relações interpessoais. Foram realizados 10 grupos focais, analisados com Análise de Conteúdo. Os resultados apontam 4 subcategorias relativas a características das relações, que foram agrupadas em 3 categorias maiores: Família, Amigos e Outras relações. O trabalho contribui para a compreensão da perspectiva infantil sobre as relações interpessoais e bem-estar subjetivo, discutindo e esclarecendo aspectos que permitem a elaboração de intervenções e políticas públicas mais efetivas para aumento do bem-estar e melhoria da qualidade das relações interpessoais das crianças. / This thesis investigated the relationship between child subjective well-being and children interpersonal relationships, through four studies: a theoretical, two quantitative and one qualitative. The first study verified the identification of the contribution of interpersonal relationships to child subjective well-being in the selected literature. There were identified in databases SciELO, Web of Science; MEDLINE/Pubmed, PsycINFO, LILACS e PROQUEST, 142 articles, being systematically analysed 26 articles that attended to inclusion criteria. The results point that interpersonal relationships contribute positively to child subjective well-being, being studied mainly the relationships with family, friends and at school. The second and the third studies were realized with 2.280 children aged between 9 and 12 years old (55,5% girls), being apllied the instruments Student Life Satisfaction Scale (SLSS), Personal Wellbeing Index School-Children (PWI-SC),and 19 items of satisfaction with family, friends and at school environment. The second study had as objective at verifying subjacent factors between subjective well-being and children’s satisfaction with their interpersonal relationships with family, friends and at school environment. Descriptive analyzes and internal consistency, principal component analysis and multiple regression were performed.The results point that the items of interpersonal relationships grouped in three components related to the family, school and friends, and that the relationships studied can be consider predictors of subjective well-being. The third study sought associate the children satisfaction with their interpersonal relationships with family, friends and school, and their satisfaction with their subjective well-being, considering variables age, gender, school type and city. Descriptive analysis and multivariate analysis of variance (MANOVA) were performed.The results point that there is no difference between the satisfaction’s means with the interpersonal relationships by age, and that children living at country towns are more satisfied with their interpersonal relationships. Children who study at private schools are more satisfied with their relationships with family and at school environment, while students from public schools are more satisfied with their friendships; and girls are more satisfied with their relationships at school environment and with friends. The subjective well-being presented reduction with age increased, and boys had subjective well-being means significantly higher than girls did. The children who presented higher subjective well-being means are those who live in country towns and study at public schools, and the ones who live at the capital and study at private schools. The fourth study were realized with 103 children aged between 8 and 12 years old, from public and private schools of Porto Alegre and Santa Maria, and aim to know the perceptions of children about their well-being and their interpersonal relationships. Were performed 10 focus groups, analysed with content analysis. The results of this study reveal 4 subcategories related to relationships characteristics’, that were grouped in 3 major categories: Family, Friends and Other Relationships. The work contributes to the understanding of child perspective about interpersonal relationships, discussing and clarifying aspects that allow the development of more effective interventions and public policies to increase well-being and improving the quality of children interpersonal relationships.
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(Falência familiar)+(Uso de drogas) = risco e periculosidade : a naturalização jurídica e psicológica de jovens com medida de internação compulsória

Reis, Carolina dos January 2012 (has links)
O presente estudo parte do crescente processo de judicialização do cuidado em saúde mental de jovens usuários de drogas e tem por objetivo problematizar a forma como, na relação entre os campos da Saúde Mental e da Justiça, vai se desenvolvendo uma biopolítica voltada para o governo da população de “adolescentes drogaditos”; essa biopolítica, embora aja em nome da garantia de direitos, opera produzindo vulnerabilidades. Para essa problematização, fundamentamo-nos nas ferramentas teóricas e metodológicas da Psicologia Social, dentro de uma perspectiva pós-estruturalista, especialmente no que se refere ao pensamento de Michel Foucault, na forma como o autor desenvolveu uma análise dos discursos e da emergência dos saberes na sua articulação com mecanismos e tecnologias de poder. A partir disso, discutimos a emergência da “adolescência drogadita” como um problema social que convoca a Psicologia e o Direito a produzirem uma série de saberes e estratégias de intervenção e manejo sobre essa população, o que vai operar tanto na condução das políticas públicas quanto nos modos como esses jovens são chamados a reconhecer-se e a relacionar-se consigo. O desenvolvimento da pesquisa tem como base a análise de Processos Judiciais de adolescentes que tiveram decretada a medida protetiva de internação psiquiátrica para tratamento por drogadição. Ao analisarmos esses documentos, buscamos identificar as relações que se estabelecem entre os campos de saber e os mecanismos de poder que incidem sobre a manutenção de certas verdades ditas sobre a “adolescência drogadita”, as quais vão servir de suporte para a legitimação e atualização da estratégia de internação compulsória. A análise dos materiais adquiriu três grandes focos, quais sejam: os discursos que circunscrevem os jovens usuários de drogas enquanto sujeitos potencialmente perigosos e como uma categoria populacional de risco; os discursos em torno das famílias desses jovens que se direcionam para uma patologização e desqualificação dessas famílias, permitindo a ação interventiva do Estado; e os discursos que são associados à internação psiquiátrica, vindo a evidenciar que as justificativas para tal se voltam muito mais para a busca de estratégias punitivas do que de cuidado em saúde mental. Por fim, evidenciamos alguns dos efeitos produzidos por esses processos na vida dos jovens. / The present study addresses the increasing process of judicialization of mental health care of young drug users, and aims at problematizing the way in which a biopolitics directed towards the government of the population of ‘addicted teenagers’ has been developed in the relationship between the fields of Mental Health and Justice. Such biopolitics, in spite of guaranteeing rights, operates by producing vulnerabilities. For such problematization, we have based our study on the theoretical and methodological tools of Social Psychology, especially with regard to the work of Michel Foucault, in the way that this author developed an analysis of both discourses and the emergence of knowledges in their articulation with power mechanisms and technologies. We discuss the emergence of the socalled ‘population of young drug users’ as a social problem that calls upon the fields of Psychology and Law to produce a series of knowledges and intervention strategies to manage this population, thus operating both in the implementation of public policies and in the ways those youths are called to recognize and relate with themselves. The development of this research is based on the analysis of lawsuits of adolescents that had been ordered the protective measure of psychiatric hospitalization for treatment for drug addiction. By analyzing these documents, we have attempted to identify the relationships established between the fields of knowledge and the power mechanisms that affect the maintenance of certain truths about the so-called ‘population of young drug users’. Such truths support both the legitimation and updating of the strategy of compulsory hospitalization. The analysis of the materials has taken three major focuses: discourses that circumscribe young drug users as both potentially dangerous subjects and a risk population category; discourses about these young drug users’ families, directed to their pathologization and disqualification, allowing for State intervention; and discourses associated with psychiatric hospitalization, evidencing that justifications for its determination are much more punitive than directed to mental health care. Finally, we point out some of the effects produced by these processes in young people’s lives.
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O desenvolvimento emocional de um bebê em uma família numerosa : uma aplicação do método bick

Vivian, Aline Groff January 2006 (has links)
O presente estudo investigou o desenvolvimento emocional durante o primeiro ano de vida de um bebê, em uma família numerosa. Foi realizado um estudo de caso único, de caráter longitudinal, com uma família participante composta pela mãe, pelo pai e seus quatro filhos meninos, de até 4 anos de idade, acompanhada em observações semanais, com uma hora de duração, no período de doze meses. Foi aplicado o Método Bick de Observação da Relação Mãe- Bebê, em seus três momentos: observação, relato e supervisão em grupo. Os resultados foram organizados em três eixos: 1) o bebê e seu ambiente; 2) o desenvolvimento emocional do bebê; e 3) a observadora. Apesar das condições economicamente desfavoráveis do ambiente, foi surpreendente o desenvolvimento emocional do bebê na família, bem como a riqueza do ambiente em termos emocionais. A mãe se mostrou atenta e afetiva no cuidado dos filhos, apresentando uma capacidade inesgotável de discernir e atender às múltiplas demandas dos mesmos, revelando sua preponderante identidade materna. O bebê recebia especial atenção e a mãe costumava relatar suas habilidades e aquisições ao longo do primeiro ano de vida. Alguns aspectos típicos do desenvolvimento de um bebê no primeiro ano de vida foram observados, assim como particularidades relativas ao contexto de uma família numerosa, de baixa renda. No eixo denominado a observadora, foi relatado o impacto emocional causado pelas observações neste contexto particular. Além de auxiliar no entendimento aprofundado das fases iniciais do desenvolvimento, de forma intensiva e detalhada, acredita-se que a aplicação do Método Bick em pesquisa possa colaborar para conhecer a realidade das famílias antes de propor intervenções em contextos diferenciados. / The present study investigated the emotional development during the first year of a baby’s life, in a large family. A longitudinal single case study was carried out with a family comprising the mother, the father and their four boys, aged up to four years old. They were weekly observed in one-hour observation sessions during twelve months. The Bick Infant Observation Method was applied, in its three moments: observation, written report and group supervision. The results were organized alongside three axes: 1) the baby and his/her environment; 2) the baby’s emotional development; and 3) the observer. In spite of the unfavorable economic environmental conditions, the baby’s emotional development in the family was surprising, as well as the environment’s emotional richness. The mother was shown to be attentive and affective in caring for the children, showing an endless ability to discriminate and attend to the multiple demands of the children, revealing her predominant identity as mother. The baby received special attention, and the mother used to report his/her abilities and acquisitions during his first year of life. Some typical aspects of infant development during the first year of life were observed, as well as particularities concerning the specific context of a large, low income, family. In the axis named the observer, the emotional impact caused by the observations in this particular context was highlighted. Besides helping to understand more deeply the initial developmental phases, in an intensive and detailed way, it is believed that the application of the Bick method may help to know the families’ reality before proposing interventions in specific contexts.
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A vivência materna no contato pele a pele para alívio da dor em prematuros submetidos ao teste do pezinho em unidade neonatal / The experience of mothers in skin-to-skin contact to alleviate pain in preterm infants undergoing the heel prick test in a neonatal unit

Aline Carolina de Araujo Santos 21 December 2015 (has links)
A dor no recém-nascido é um fenômeno complexo, constituído por diferentes estímulos e tipos de dor, que pode envolver várias combinações de receptores e mecanismos do sistema nervoso em desenvolvimento. No Brasil, é direito de cidadania da criança e do adolescente não sentir dor, quando existirem meios de evitá-la. Esse direito também está previsto na Declaração Universal dos Diretos do Prematuro, segundo a qual a dor do prematuro deverá ser sempre considerada, prevenida e tratada por meio dos processos disponibilizados pela ciência atual. Entre as medidas não farmacológicas para o manejo da dor aguda decorrente de procedimentos de apoio ao diagnóstico e terapêuticos, tem-se particular interesse no contato materno pele a pele, por sua comprovada efetividade no alívio da dor em prematuros. Pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Enfermagem no Cuidado à Criança e ao Adolescente da EERP-USP, preocupados com a problemática da dor em recém-nascidos a termo e pré-termo e crianças, desenvolveram pesquisas que comprovaram a eficácia deste contato também para o alívio da dor durante a coleta do teste do pezinho. O intuito do grupo, assim como o de outros pesquisadores, é reduzir a lacuna entre o conhecimento produzido e a prática clínica para a avaliação e o manejo da dor em crianças, incentivando a participação materna e da família. A atual motivação reside em investigar a perspectiva materna no processo de alívio da dor aguda do recém-nascido pré-termo mediada pelo contato pele a pele. Assim, o objetivo do presente estudo é analisar os significados atribuídos pela mãe em sua vivência de contato pele a pele com seu filho prematuro para o alívio da dor decorrente da coleta do teste do pezinho em unidade neonatal. Trata-se de estudo descritivo, na abordagem qualitativa, tendo como quadro teórico o cuidado humanizado, integral e centrado na família. Realizou-se a investigação na unidade de cuidado intermediário neonatal do hospital universitário de Ribeirão Preto - SP. Os dados foram coletados mediante entrevista semiestruturada com 15 mães de prematuros. Da análise de conteúdo dos discursos emergiram seis eixos temáticos: Pele a pele mãe e filho gera prazer; Pele a pele tranquiliza e acalma o bebê; Contato materno pele a pele alivia a dor do prematuro; Contato pele a pele insere a mãe no cuidado do filho mesmo durante procedimento doloroso - resgata o papel materno; Desejo de realizar o contato pele a pele durante outros procedimentos com o filho prematuro; e Indicando e incentivando o pele a pele para outras mães. Constata-se que as mães possuem sentimentos positivos reconhecendo que o contato pele a pele com o filho promove alívio da dor, com consequente redução de manifestações comportamentais durante o teste do pezinho. Os significados atribuídos a esta vivência materna corroboram estudos que mostram a redução da reatividade biocomportamental do prematuro em posição canguru, cuja prática deve ser amplamente utilizada para o alívio da dor decorrente de procedimentos dolorosos / Pain among newborns is a complex phenomenon composed of different stimuli and types of pain, which may involve various combinations of receptors and mechanisms of the developing nervous system. In Brazil, children and adolescents are entitled not to suffer pain whenever it is avoidable. In addition, there is the Universal Declaration of the Rights of Preterm Infants, in which it is stated that the pain of a premature infant should also taken into account, prevented and treated using processes enabled by current science. Among the non-pharmacological measures used to handle acute pain accruing from procedures that support diagnosis and therapeutic action, there is special interest in skin-to-skin contact with the mother, the effectiveness of which has been proven to alleviate pain among preterm infants. Researchers from the Research Group in Nursing Care Provided to Children and Adolescents at EERP-USP, concerned with pain among at term and preterm infants and children conducted research that proved the efficacy of skin-to-skin contact in the alleviation of pain during the heel prick screening test, among others. They work to reduce the gap between knowledge and clinical practice in regard to assessment and handling pain among children, encouraging the participation of both mother and family. Currently, the motivation is to investigate the maternal perspective of the process of alleviating acute pain in preterm newborns, mediated by skin-to-skin contact. This study\'s objective was to analyze the meanings assigned by mothers to their experience of skin-to-skin contact with their preterm children to alleviate the pain accruing from the heel prick test in a neonatal ward. The theoretical framework of this descriptive study with qualitative approach is integral, humanized and family- centered care. The study was conducted in the neonatal intermediate care unit at the University hospital at Ribeirão Preto, SP, Brazil. Data were collected through semi- structured interviews conducted with 15 mothers of preterm infants after free and informed consent forms were signed. Content analysis was used to analyze data, from which six thematic axes emerged: Mother and child skin-to-skin contact generates pleasure; Skin-to-skin reassures and calms down the baby; Maternal skin- to-skin contact alleviates pain in preterm infants; Skin-to-skin contact included the mother in the care provided to the child even during a painful procedure - redeems the maternal role; Desire to have skin-to-skin contact during other procedures with the preterm child; and Encouraging other mothers to practice skin-to-skin contact. The mothers reported positive feelings, acknowledging that skin-to-skin contact with their children promotes pain relief and that behavioral manifestations decreased during the heel prick test. The meanings assigned to this maternal experience corroborate studies that show reporting reduced biobehavioral reactiveness among preterm infants in the kangaroo position, a practice that should be widely used to alleviate pain accruing from painful procedures
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Violência simbólica entre adolescentes nas relações afetivas do namoro e a rede de apoio social / Symbolic violence among adolescents in emotional dating relationships and the social support network

Daniela Borges Bittar 16 December 2015 (has links)
Este estudo tem como objetivo compreender como os adolescentes significam suas relações afetivas e situações de conflito/violência no namoro, bem como a participação da rede de apoio social em seu enfrentamento. O cenário em que essa violência eclode é caracterizado pela vigência da ideologia machista entremeando as relações de gênero, tendo como resultante a naturalização da dominação masculina como forma de violência simbólica. A relevância do presente estudo é trazer subsídios para elaborar estratégias que considerem o contexto de socialização dos adolescentes, abrindo espaços para novas articulações, capazes de recompor as fronteiras entre papéis, funções e qualidades para cada gênero, modificando as atuais ideologias. O referencial teórico-metodológico utilizado é inspirado na teorização de Pierre Bourdieu sobre poder, violência e dominação simbólica; incorporando-se as referências conceituais de gênero de Joan Scott, muito imbricadas no processo de análise. A abordagem qualitativa possibilitou apreender a complexidade do fenômeno estudado, e o recorte empírico foi constituído por 19 adolescentes, de ambos os sexos, que se encontravam na faixa etária de 15 a 19 anos, cursando o 2º ano do ensino médio de uma escola estadual de Ribeirão Preto/SP, no ano letivo de 2014. Para a construção dos dados, foram utilizados o grupo focal, a entrevista e o Diagrama de Escolta Social, respeitando-se os aspectos éticos para o desenvolvimento de pesquisas com seres humanos e iniciando a construção dos dados somente após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP. Por meio do método de interpretação de sentidos, baseado na perspectiva hermenêutico-dialética, deu-se a análise dos dados e depreenderam-se três categorias temáticas centrais com seus respectivos núcleos de sentido: Os significados das relações afetivas dos adolescentes (Os sentidos de ficar e namorar e suas relações com ciúme, gênero e violência simbólica; Isolamento social - \"se você não pode o outro também não pode\"), (Des)igualdades de gênero no namoro: da (des)construção da violência simbólica à expressão de outras formas de violência (Posicionamento da mulher frente à dominação masculina; As situações de violências física, sexual e psicológica no namoro: quem realmente é o agressor?), A (re)estruturação da família e sua função na rede de apoio social do adolescente (O mosaico familiar do adolescente contemporâneo e a funcionalidade da família como rede de apoio; Participação da família nos processos sexuais e reprodutivos do adolescente; Violência intrafamiliar - naturalização). Entendemos que atuar sobre a origem da violência já no início dos relacionamentos dos adolescentes talvez seja a melhor forma de combatê-la ou minimizá-la. Os desafios são muitos: enfretamento de políticas, profissões e disciplinas historicamente setoriais, fragmentadas e parcializadas; enfrentamento dos modelos hegemônicos de gênero, fortemente naturalizados no senso comum; e a inclusão de adolescentes e famílias em um debate que envolve valores, intimidades e mudança de crenças. Apesar dos desafios, pretendemos instigar a reflexão e a discussão para o combate deste tipo de violência, visando ainda à democratização das relações de gênero e à prevenção da violência conjugal / This study aimed to understand how adolescents internalize their emotional relations and conflict/violence situations in dating relationships, as well as the participation of the social support network in coping with it. The scenario in which this violence breaks out is characterized by the force of sexist ideology interspersing gender relations, resulting in the male domination being considered natural and as a form of symbolic violence. The relevance of this study is to provide support to develop strategies that consider the context of socialization of the adolescents, creating room for new articulations able to restore the boundaries among roles, functions and qualities for each gender, modifying the current ideologies. The theoretical framework used is inspired by the theory of Pierre Bourdieu on power, violence and symbolic domination, incorporating the conceptual references of gender by Joan Scott, much intertwined in the analysis process. The qualitative approach enabled grasping the complexity of the phenomenon studied and the empirical design was made up of 19 adolescents, of both sexes, aged 15 to 19 years, attending the 2nd year of a public high school in the city of Ribeirão Preto, state of São Paulo, in the academic year of 2014. Focus group, interview and the Social Convoy Diagram were used for data collection, considering the ethical aspects for human research development and starting the data collection only after approval by the Research Ethics Committee of the University of São Paulo at Ribeirão Preto College of Nursing. Data analysis was carried out using the method of interpretation of meanings, based on the hermeneutic-dialectic perspective, and three central thematic categories were identified with their respective units of meaning: The meanings of the emotional relationships of adolescents (The meanings of making out and dating and their relationships with jealousy, gender and symbolic violence; Social isolation - \"if you cannot the other also cannot\"), Gender (in)equalities in dating relationships: from the (de)construction of symbolic violence to the expression of other forms of violence (Women\'s position in face of the male domination; Situations of physical, sexual and psychological violence in dating: who really is the aggressor?), Family (re)structuring and its role in adolescents\' social support network (The family mosaic of contemporary adolescents and the functionality of the family as a support network; Family participation in adolescents\' sexual and reproductive processes; Intra-family violence - naturalization). It is understood that acting on the source of violence at the beginning of adolescents\' relationships may be the best way to fight or minimize it. Several challenges are recognized, such as the following: coping with policies, professions and subjects that are historically sectorial, fragmented and partial; confronting the hegemonic gender models, which are strongly considered as natural by the common sense; and the inclusion of adolescents and families in a debate that involves values, intimacy and changing beliefs. Despite the challenges, the study intends to instigate reflection and debate to combat this type of violence, also seeking the democratization of gender relations and the prevention of conjugal violence
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Saúde mental, consumo de drogas, problemas na vida e o suporte familiar entre os adolescentes / Mental health, drug abuse, problems in life and family support among teenagers

Adriana Olímpia Barbosa Felipe 15 October 2015 (has links)
A adolescência é um período de transformações física, psíquica e social, de franca expansão das formas de ser e estar no mundo e de lidar com vitórias, derrotas e enfrentamento de adversidades. O estudo teve como objetivo identificar os problemas na saúde mental em adolescentes e sua relação com o consumo de drogas, com problemas enfrentados na vida e a percepção do suporte familiar. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo analítico, de corte transversal e de abordagem quantitativa. Desenvolvida com 539 adolescentes adscritos nas unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Alfenas-MG. Os instrumentos de medidas utilizadas foram: Questionário para caracterização da amostra; Critério de Classificação Econômica Brasil; Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ); Drug Use Screening Inventory (DUSI) e o Inventário de Percepção do Suporte familiar (IFSF). Constatou-se que houve predomínio dos adolescentes do sexo feminino, com idade média de 15 anos, solteiros, estudando e pouco mais da metade vivem com os pais. Os resultados indicaram uma taxa de 15,1% de problemas na saúde mental; a hiperatividade e os problemas emocionais foram os mais comuns. Verificou-se que 16,7% consomem drogas lícitas e 8,5% consomem drogas ilícitas e/ou lícitas. A maioria dos adolescentes apresenta problemas significativos na vida; o problema de comportamento e as atividades de lazer e de recreação foram os mais evidentes. Quanto à percepção do suporte familiar, os adolescentes classificaram como baixo e médio baixo. Viver com outro membro familiar, não estudar, apresentar defasagem escolar e não praticar a religião são fatores que apresentaram associação significante com alteração na saúde mental, no consumo de drogas, nos problemas enfrentados na vida e na percepção negativa do suporte familiar. Os adolescentes que consomem drogas apresentaram mais chances de serem categorizados como anormais quanto a alterações na saúde mental e à percepção do suporte familiar como baixo. O grupo que consome drogas apresentou médias elevadas na densidade global e, em relação à densidade absoluta as médias também foram elevadas nas áreas problemas de comportamento; saúde; desordens psiquiátricas; sistema familiar; problemas escolares; trabalho; relação com os pares desviantes e atividades de lazer e recreação. Constatou-se associação significante entre as alterações na saúde mental e a densidade global, assim como a densidade absoluta em todas as áreas de problemas, exceto para os problemas emocionais e para o trabalho. O adolescente com alteração na saúde mental apresentou maiores chances para classificar o suporte familiar negativamente. Aqueles que percebem o suporte familiar negativamente apresentaram médias elevadas para todos os problemas enfrentados na vida. Pôde-se constatar uma taxa significativa de adolescentes com alteração na saúde mental, que consomem drogas e que percebem o suporte familiar como baixo. Esses adolescentes apresentam mais problemas e comprometimentos, que tendem impactar negativamente suas vidas. Nessa perspectiva é necessário políticas públicas que contribuam para maior inserção e manutenção dos adolescentes na escola; criação de espaços e oportunidades de lazer e recreação para os adolescentes, com atividades supervisionadas por profissionais capacitados para desenvolver oportunidades de maior integração social / Adolescence is a period of physical, psychic and social transformations, a real expansion of the forms of being in the world and deal with wins, losses and facing adversity. The study aimed to identify the problems in mental health in adolescents and its relation to drug use, with problems faced in life and the perception of family support. It is an epidemiological study, analytical descriptive, cross-sectional and quantitative approach. It was developed with 539 teenagers ascribed, in the Family Health Strategy in the city of Alfenas-MG. The measuring instruments used were: Questionnaire to characterize the sample; Brazil Criterion of Economic Classification, Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ); Drug Use Screening Inventory (DUSI) and the Inventory of Family Support Perception (IFSP). A predominance of female adolescents was found, with an average age of 15, unmarried, studying and more than half of them live with their parents. The results indicated a 15.1% rate of problems in mental health; hyperactivity and emotional problems were the most common ones. In addition, it was found that 16.7% of the adolescent consume licit drugs and 8.5% of them consume illicit and / or licit drugs. Most of the adolescent presents significant problems in life; behavior, leisure and recreation activities were the most obvious problems. As for the perception of family support, teenager classified as low and medium low. Living with another family member, not to study, backwardness at school, and not to practice religion are factors that showed significant association with alteration in mental health, drug use, problems faced in life and negative perception of family support. Adolescent who use drugs were more likely to be categorized as abnormal in relation to changes in mental health and perception of family support as low. The group which consumes drugs, presented high average in global density, in relation to the absolute density, the averages were also high in the areas of behavior problems; health; psychiatric disorders; family system; school problems; work; relationships with deviant peers, leisure and recreation activities. It was found a significant association between changes in mental health and global density, as well as the absolute density in all problem areas, except for emotional problems and work. The teenager with a alteration in mental health presented higher chances to rank family support negatively. Those who realize the negative family support showed high average for all problems faced in life. It can be seen a significant rate of adolescents with alteration in mental health, who use drugs and realize that family support as low. These teenagers have more problems and compromises that tend to impact negatively their lives. In this perspective is necessary public policies which contribute to greater integration and maintenance of teenagers at school; creating spaces and leisure opportunities and recreation for teenagers, with activities supervised by trained professionals to develop opportunities for greater social integration
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A trajetória de usuários de crack para a situação de rua na perspectiva de familiares / The trajectory of crack cocaine users to the streets from the family\'s perspective

Maycon Rogério Seleghim 24 May 2016 (has links)
O fenômeno do crack na atualidade tem despertado atenção em virtude da gravidade das consequências sociais e de saúde vivenciadas pelos usuários, que pode chegar ao extremo de causar experiências de situação de rua. Embora as pessoas vivam nas ruas por diferentes razões, os usuários de crack têm potencializadas as características vinculadas à situação de rua, podendo provocar marginalização e dificuldades de permanecer junto às famílias. Diante do exposto, o objetivo desta pesquisa foi compreender como ocorre a trajetória de usuários de crack para a situação de rua na perspectiva de seus familiares. Estudo qualitativo que utilizou a abordagem sistêmica como referencial teórico e a narrativa como referencial metodológico. O estudo foi desenvolvido no Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas II do município de Ribeirão Preto, São Paulo, inicialmente a partir de grupos terapêuticos de família e posteriormente por indicações dos profissionais do serviço. Participaram 11 familiares de usuários de crack escolhidos intencionalmente de acordo com critérios previamente estabelecidos. Foram utilizados os seguintes instrumentos de coleta dos dados: 1) questionário com informações socioeconômicas e demográficas dos familiares e das familias, 2) questionário com dados dos usuários, 3) genograma, 4) entrevista em profundidade com enfoque narrativo e sistêmico, a partir de uma questão disparadora e 5) diário de campo. A dinâmica das entrevistas seguiu a composição dos instrumentos de coleta de dados, sendo que todos os participantes foram entrevistados duas vezes. Após a transcrição integral da primeira entrevista, foi elaborado um relatório contendo os principais tôpicos abordados pelos sujeitos, bem como a construção de questões para aprofundamento na segunda entrevista. As narrativas produzidas por meio de ambas entrevistas foram agrupadas e transcritas em sua totalidade. Foi utilizada a análise temática indutiva e validação das categorias por juízes. Verificou-se que os familiares compreenderam a trajetória dos seus entes para a situação de rua a partir de dois momentos principais, configurando as categorias do estudo: um anterior ao processo da situação de rua, onde eles recorreram ao passado para narrar eventos sobre a história de vida dos usuários, intitulado \"No caminho das pedras\": o retorno ao passado para explicar o presente; e um posterior, onde eles narraram sobre eventos relacionados especificamente à iniciação ao uso de crack e ao processo da situação de rua, denominado de \"Há um nóia entre nós\": a compreensão familiar sobre a ocorrência da situação de rua. Conclui-se que estratégias de prevenção ao uso de drogas devem se iniciar precocemente, especialmente no sistema escolar, e que ações que levem conhecimento a respeito das drogas para o sistema familiar dos usuários de crack é uma necessidade urgente / The crack cocaine phenomenon nowadays has attracted attention due to the gravity of the social and health consequences experienced by users that can reach the extreme to lead homelessness experiences. Although people living on streets for different reasons, crack cocaine users have potentiated the characteristics linked to homelessness, which may cause marginalization and difficulties to remain with families. The aim of this research was to comprehend how happens the crack cocaine user\'s trajectories to the street situation from the families\' perspective. Qualitative study that used the systems approach as a theoretical framework and the narrative as methodological framework. The study was conducted in a Psycho-Social Care Centre for substance misuse of Ribeirão Preto city, São Paulo, firstly from family therapy groups and later by indications of professionals from this service. The participants were 11 families of crack users intentionally chosen according to criteria established previously. The following data collection instruments were used: 1) questionnaire with socioeconomic and demographic information of the relatives and the families, 2) questionnaire with user\'s data, 3) genogram, 4) in-depth interview with narrative and systemic focus, from a guiding question and 5) field diary. The dynamic of the interviews followed the composition of the data collection instruments, and all participants were interviewed twice. After the full transcript of the first interview, was prepared a report containing the main topics addressed by the subjects, as well as construction of questions for deepening in the second interview. The narratives produced by both interviews were grouped and transcribed fullly. Was used the inductive thematic analysis and validation of the categories by judges. Was found that the family understands the crack cocaine user\'s trajectories from two moments, configuring the categories of study: one before the process of the street situation, where they return to the past to narrate events about the life history of the users, entitled \"On the road of stones\": the return to the past to explain the present\"; and later, where they narrated about related events specifically related to the initiation to the crack cocaine use and the process of homelessness, called \"There is a nut among us\": the familiar understanding of the occurrence of the street situation. In conclusion, we belive that drug use prevention strategies should begin early, especially in the school system, and actions to take knowledge about drugs to the family system of crack cocaine users is urgent need
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As interações familiares de adolescentes com diabetes tipo 1 diante das demandas da doença / Family interactions of adolescents with type 1 diabetes in front illness demands

Vanessa Cabral dos Santos 04 August 2010 (has links)
Este trabalho teve como objetivo conhecer como se dão as interações familiares de adolescentes com diabetes tipo 1 desde o diagnóstico da doença.Utilizou-se como referencial metodológico a História Oral .Os dados coletados mediante entrevistas gravadas com sete adolescentes foram analisados à luz do Modelo Calgary para Avaliação da Família de Wright e Leahey.As narrativas demonstraram que apesar do acréscimo de atividades na rotina diária do adolescente e da família, relacionadas à manutenção e controle do diabetes, as interações familiares sofrem poucas modificações com a chegada da doença e que os conflitos entre os pais e o adolescente com diabetes não diferem tanto daqueles ocorridos entre os pais e adolescentes saudáveis.A superproteção foi um sentimento percebido pelos adolescentes após o surgimento da doença,pois os pais têm preocupações com complicações imediatas e em longo prazo. O principal vínculo demonstrado pelos adolescentes entrevistados com a suas famílias foi o vínculo de confiança. Para eles é muito importante saber que conquistaram a confiança de seus pais de que podem ter certa autonomia em relação ao manejo do diabetes.Com os irmãos compartilham superficialmente o diabetes,mesmo aqueles que mantêm relações mais estreitas.A família extensa também oferece contribuições em diferentes fases da doença. Os adolescentes entrevistados forneceram dados de que sua comunicação verbal com sua família é ampla e direta. Sentem-se livres e confiantes em falar abertamente sobre assuntos diversos com os pais e os outros membros que coabitam, relatando também com quem se relacionam melhor em casa. Percebe-se também que a família tenta de alguma maneira moldar-se de acordo com as necessidades da pessoa que tem diabetes,na organização e funcionamento.Sentimentos de gratidão são demonstrados pela associação especializada em educação em diabetes, citada como a responsável por todo ou grande parte do conhecimento adquirido,principalmente pelas atividades oferecidas no acampamento para jovens, e também como fonte de solução de problemas oriundos do diagnóstico do diabetes para os pais e para os próprios adolescentes. / This study aimed to understand how to give the family interactions of adolescents with type 1 diabetes since diagnosis of illness. The method used was Oral History y. Data collected through recorded interviews with seven adolescents were examined in the light of Wright e Leaheys Calgary Family Evaluation Model .Narratives demonstrated that despite the increased activities in the daily routine of the adolescent and family for care and control of diabetes, family interactions experience little change with the arrival of the illness and that conflicts between parents and adolescents with diabetes do not differ from those that occurred between parents and healthy adolescents. Overprotection was a sentiment felt by the teenagers after the onset of the disease because parents have concerns about immediate complications and long term. The main bond shown by the adolescents interviewed with their families was the bond of trust. Adolescents share the diabetes management with brothers superficially, even those who maintain more closed. Extended family also offers contributions in different stages of the disease. The adolescents interviewed communicate with your family is extensive and direct, feeling confident to talk about various issues with parents and other members, also reporting to whom they relate better at home. Family tries shape up according to the needs of the person who has diabetes, the organization and function.
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Grupo familiar : raizes da constituição da linguagem e da identidade de gemeos monozigoticos / Family group : root of language and identity development of monozygotic twins

Barbetta, Narai Lopez 02 December 2008 (has links)
Orientadores: Ivone Panhoca, Maria de Lurdes Zanolli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T14:54:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbetta_NaraiLopez_D.pdf: 1072561 bytes, checksum: 97748c3ef22ded8023f4570dfec3f773 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: A família é o primeiro agrupamento a que a criança passa a fazer parte, incondicionalmente e a descoberta de uma gestação gemelar certamente abala o imaginário familiar e social. Nestas famílias, algumas práticas podem acompanhar o processo de gestação, nascimento e desenvolvimento dessas crianças. Incluem-se a escolha de roupas iguais ou com diferença apenas na cor, nomes com semelhanças fonéticas, rotinas parecidas quanto à alimentação e sono. Porém, estudos sobre gêmeos monozigóticos têm apontado, por diversas vezes, um questionamento sobre o lugar e a importância que ocupam fatores como carga genética e influência ambiental. Mas a ampliação de estudos voltados ao controle genético tem deixado claro que qualquer particularidade de comportamento decorre, ao mesmo tempo, tanto de efeitos dos genes, quanto de fatores ambientais. Os gêmeos monozigóticos podem apresentar um desenvolvimento normal, mas, também, podem mostrar um atraso na aquisição da linguagem oral como forma efetiva de comunicação. O objetivo, deste estudo, foi acompanhar as famílias longitudinalmente, analisando os pressupostos e práticas sociais manifestados discursivamente, a respeito da gemelaridade, a partir do diagnóstico da gestação gemelar de crianças monozigóticas, considerando-se, em especial, o desenvolvimento da linguagem e o processo de constituição da identidade das crianças, bem como subsidiar a contribuição de alguns profissionais da saúde neste desenvolvimento. O trabalho pauta-se na abordagem naturalista/observacional, na perspectiva histórico-cultural e no paradigma de natureza indiciária. Para a coleta de dados, foram realizadas oito entrevistas semi-estruturadas, videogravadas, com dez famílias que tinham em sua composição direta um par de gêmeos idênticos, em um período de trinta meses. O material foi analisado considerando-se: a descoberta da gestação gemelar, escolha de nomes, vestuário, rotina, interação, linguagem e identidade. As categorias analisadas apareceram em todos os discursos coletados e revelaram a dificuldade familiar em assimilar a presença de gêmeos, que acabam sendo ¿dois vistos como um¿. Quanto à linguagem, oito famílias relataram um desenvolvimento diferenciado, mas não foi ressaltado de maneira tão relevante a ponto de causar preocupação nas famílias. Os aspectos sociais envolvidos perante a semelhança são por demais marcantes, para vencer a possibilidade de alteração no processo de desenvolvimento da linguagem e identidade dessas crianças / Abstract: A família é o primeiro agrupamento a que a criança passa a fazer parte, incondicionalmente e a descoberta de uma gestação gemelar certamente abala o imaginário familiar e social. Nestas famílias, algumas práticas podem acompanhar o processo de gestação, nascimento e desenvolvimento dessas crianças. Incluem-se a escolha de roupas iguais ou com diferença apenas na cor, nomes com semelhanças fonéticas, rotinas parecidas quanto à alimentação e sono. Porém, estudos sobre gêmeos monozigóticos têm apontado, por diversas vezes, um questionamento sobre o lugar e a importância que ocupam fatores como carga genética e influência ambiental. Mas a ampliação de estudos voltados ao controle genético tem deixado claro que qualquer particularidade de comportamento decorre, ao mesmo tempo, tanto de efeitos dos genes, quanto de fatores ambientais. Os gêmeos monozigóticos podem apresentar um desenvolvimento normal, mas, também, podem mostrar um atraso na aquisição da linguagem oral como forma efetiva de comunicação. O objetivo, deste estudo, foi acompanhar as famílias longitudinalmente, analisando os pressupostos e práticas sociais manifestados discursivamente, a respeito da gemelaridade, a partir do diagnóstico da gestação gemelar de crianças monozigóticas, considerando-se, em especial, o desenvolvimento da linguagem e o processo de constituição da identidade das crianças, bem como subsidiar a contribuição de alguns profissionais da saúde neste desenvolvimento. O trabalho pauta-se na abordagem naturalista/observacional, na perspectiva histórico-cultural e no paradigma de natureza indiciária. Para a coleta de dados, foram realizadas oito entrevistas semi-estruturadas, videogravadas, com dez famílias que tinham em sua composição direta um par de gêmeos idênticos, em um período de trinta meses. O material foi analisado considerando-se: a descoberta da gestação gemelar, escolha de nomes, vestuário, rotina, interação, linguagem e identidade. As categorias analisadas apareceram em todos os discursos coletados e revelaram a dificuldade familiar em assimilar a presença de gêmeos, que acabam sendo ¿dois vistos como um¿. Quanto à linguagem, oito famílias relataram um desenvolvimento diferenciado, mas não foi ressaltado de maneira tão relevante a ponto de causar preocupação nas famílias. Os aspectos sociais envolvidos perante a semelhança são por demais marcantes, para vencer a possibilidade de alteração no processo de desenvolvimento da linguagem e identidade dessas crianças / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares

Oliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.

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