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Medidas de fluxo em enxerto arterial composto em Y para cirurgia de revascularização do miocárdioBarlem, Armando Bocchi January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo histórico para avaliar o uso da associação da ifosfamida, carboplatina e etoposide (ICE) para tratamento de neoplasias refratárias em pacientes pediátricos e adolescentesLoss, Jiseh Fagundes January 2001 (has links)
O prognóstico das crianças com tumores sólidos malignos recidivados ou refratários permanece desfavorável apesar dos avanços significativos alcançados nos últimos anos em Oncologia Pediátrica. Estudos visando identificar opções terapêuticas mais eficazes torna-se, portanto, de fundamental importância para estes pacientes. Existem evidências na literatura que demonstram que as drogas utilizadas neste estudo tem, quando usadas isoladamente ou em combinação, atividade em neoplasias malignas recidivadas ou refratárias. A Carboplatina (C) apresenta respostas objetivas em um grande número de pacientes pediátricos com câncer, assim como a Ifosfamida (I) e o Etoposide (E). A combinação destas 3 drogas, em um regime que passaremos a designar como ICE, tem potencial de aumentar os índices de resposta, embora aumente também os riscos de toxicidade. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a resposta e a toxicidade deste regime em pacientes com tumores sólidos malignos recidivados ou refratários diagnosticados antes dos 18 anos de idade. O ICE consistiu de Ifosfamida na dose 3g/m2/dia IV por 3 dias consecutivos associada a mesna como uroprotetor, em doses equivalentes, Etoposide 160 mg/m2/dia IV por 3 dias consecutivos e Carboplatina 400 mg/m2/dia IV durante 2 dias. Os ciclos foram repetidos com intervalos de 21 a 28 dias. Foram revisados 21 prontuários de pacientes tratados com este regime, entre julho de 1996 a novembro de 2000. Todos os pacientes foram avaliados para toxicidade e 19 pacientes foram avaliados para resposta. Um total de 93 ciclos de ICE foram administrados. A média dos ciclos de ICE recebidos foi de 4,4 (1-8). Os pacientes receberam um máximo de 8 ciclos. Todos os pacientes incluídos no estudo, receberam no mínimo 1 esquema quimioterápico prévio. A taxa de resposta completa + parcial foi de 52,6%. Os efeitos tóxicos incluíram mielossupressão, febre, naúseas ou vômitos, nefrotoxicidade, leve disfunção hepática e neurotoxicidade. Em 78% dos ciclos houve neutropenia grau 4 (contagem de neutrófilos menor de 500/microlitro). Trombocitopenia graus 3 e 4 foi observado em 73,1% dos ciclos administrados e em 82% destes foram necessárias transfusões de plaquetas. Anemia grau 3 a 4 ocorreu em 61,2% dos ciclos e em 75 (80,6%) dos 93 ciclos administrados foi necessário transfusão de glóbulos vermelhos. Nenhum dos pacientes apresentou hematúria macroscópica e em 19,3 % dos ciclos houve hematúria microscópica. Duas crianças apresentaram nefrotoxicidade tubular renal. Em conclusão, este estudo mostra que o ICE é uma combinação ativa em crianças com tumores sólidos refratários/recidivados. Embora esteja associado a mielossupressão severa, a incidência de infecção encontra-se dentro de índices considerados aceitáveis para este grupo de pacientes. O dano tubular renal é a toxicidade não hematológica mais significativa e, portanto, recomenda-se cuidados e monitorização da função renal durante o período de tratamento. Embora o uso do ICE seja factível mesmo sem o uso de fatores de crescimento hematopoiéticos em pacientes previamente submetidos a quimioterapia, a maioria deles necessita terapia de suporte, principalmente de transfusões de hemoderivados e antimicrobianos. A identificação de pacientes e patologias com maior índice de respostas requer a realização de estudos no futuro com maior número de pacientes a nível multi-institucional. / BACKGROUND. The prognosis for children with recurrent or resistant malignant solid tumors remains dismal. More effective rescue therapy is needed for these children. The combination of ifosfamide (I) and etoposide (E) was useful in salvaging patients with recurrent/resistant malignant solid tumors of childhood. Carboplatin (C), active against a number of pediatric cancers, was added to I and E to form a three-drug combination called ICE aiming at improving the response rate. PURPOSE: The aim of this study was to assess the response and toxicity of ICE regimen in patients with recurrent/resistant malignant solid tumors diagnosed before the age of 18 years. PATIENTS AND METHODS: ICE, consisting of Ifosfamide 3 g/m2 IV q.d x 3 plus mesna as uroprotection, Etoposide 160 mg/m2 IV q.d. x 3 and Carboplatin 400 mg/ m2 IV on day 1 and 2, was given in 21-28-day intervals. RESULTS: The authors reviewed the records of twenty-one patients treated with this regimen between July 1996 and November 2000. All patients were evaluated for toxicity and nineteen for response. A total of 93 courses of ICE were administered. Median courses of ICE received were 4 (range, 1-8). Patients received a maximum of eight courses possible in the absence of progressive disease. All patients who entered in the study, previously had been treated heavily. The overall response rate (complete response/partial response) was 52,6%. The most common grade 3 or 4 nonhematologic toxicities were fever and proved infection ocurring in 24,7% and 13,9% of the courses respectively. Other less common grade 3 or 4 nonhematologic toxicities included nausea and vomiting, hepatotoxicity, renal, and stomatitis. Two patients went off study due to grade III nephrotoxicity. There was no mortality related to non-hematological effects. Leucopenia and neutropenia grades 3 and 4 were the most frequent severe adverse effects (81,7%). Grade 3 and 4 thrombocytopenia ocurred in 73,1% of cycles administered, and in 56 cycles (60,2%) at least one platelet transfusion was performed. Anemia was common (61,2%) and RBC transfusion were administered to 75 (80,6%) of 93 cycles. None of the patients had gross hematuria, and 19,3% of the courses had microscopic hematuria which were self-limiting. Tubular nephrotoxicity developed in two children. Of 19 assessable patients for response, 10 patients (52,6%) achieved complete or partial responses and 3 (15,7%) had stable disease. The median progression-free interval, was 15,3 months (95% CI 1,9; 28,6), with a median survival of 24,2 months (95% CI 8,2; 40,3). CONCLUSIONS: In conclusion, ICE is an active combination in children with recurrent malignant solid tumors. Although it is myelosuppressive, the incidence of infection was tolerable. The most important non hematological toxicity was renal tubular acidosis.
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Infecção pelo HIV como fator de risco para a recidiva da tuberculose pulmonar em uma unidade ambulatorial de referência na região sul do BrasilMelo, Vera Mercedes de January 2010 (has links)
Introdução: Em pacientes com tuberculose curados com esquemas contendo rifampicina, isoniazida e pirazinamida (RHZ), têm-se observado taxas de recidiva mais elevadas naqueles infectados pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV). Objetivo: Verificar a associação entre infecção pelo HIV e recidiva da tuberculose após cura com o esquema RHZ de curta duração, autoadministrado. Métodos: Estudou-se a ocorrência de recidiva em uma coorte de 693 adultos com tuberculose confirmada, sem tratamento prévio, curados com o esquema RHZ, em uma unidade de referência de Porto Alegre, entre 1998 e 2006, em relação à infecção pelo HIV e fatores demográficos, clínicos e imunológicos. Nas análises, utilizaramse os testes t de Student, o qui-quadrado ou exato de Fisher, o teste de log rank e a regressão de Cox. Resultados: Entre os 693 pacientes, foram observadas 34 recidivas (4,9% ou 1,1 por 100 pessoas-ano) no período do seguimento (3,3 ± 2,3 anos), mais frequentemente nos pacientes HIV-positivos do que nos HIV-negativos (11,2 vs. 3,0% ou 4,0 vs. 0,9 por 100 pessoas-ano; p < 0,001) e nos pacientes que fizeram uso irregular dos fármacos antituberculose do que naqueles com uso regular (8,4 vs. 3,5% ou 0,2 vs. 0,1 por 100 pessoasano; p = 0,006). Na análise multivariada, apenas a infecção pelo HIV permaneceu como fator de risco independente para a recidiva da tuberculose (RDI = 2,73; IC95% 1,30-5,73; p = 0,008). Dentre os pacientes HIV-positivos, a taxa de recidiva foi maior em pacientes com uso irregular dos fármacos antituberculose quando comparados aos que os usaram regularmente (17,9 vs. 6,0%; p = 0,008), nos pacientes com uso inadequado de antirretrovirais quando comparados com os que não tinham indicação ou com os que os usaram adequadamente quando indicado (17,6 vs. 5,7%; p = 0,034), nos pacientes mais jovens (p = 0,049) e naqueles que receberam doses mais elevadas de rifampicina (p = 0,025), isoniazida (p = 0,025) e pirazinamida (p = 0,010). Na análise multivariada, o uso inadequado de antirretrovirais e ser mais jovem mostraram-se como fatores de risco independentes para a recidiva da tuberculose (RDIARV = 4,32, IC95% 1,45-12,9, p = 0,009; RDIIDADE = 0,93, IC95% 0,86-0,99). Conclusões: A infecção pelo HIV é fator de risco para a recidiva da tuberculose em pacientes tratados com o esquema RHZ autoadministrado em ambiente de alta prevalência da tuberculose. Nos pacientes HIV-positivos o uso de antirretrovirais mostrou-se fator de proteção, devendo esses fármacos ser iniciados o mais precocemente possível durante o tratamento da tuberculose e indicados para pacientes com valores mais altos de CD4. / Introduction: Among tuberculosis patients treated with regimens containing rifampicin, isoniazid, and pyrazinamide (RHZ), higher recurrence rates have been observed in those infected with the human immunodeficiency virus (HIV). Objective: To assess the association between HIV infection and tuberculosis recurrence in patients treated with a short-course, self-administered, RHZ regimen. Methods: A cohort of 693 adult patients with confirmed tuberculosis, with no previous treatment for the disease, cured with the RHZ regimen at a tuberculosis reference center in Porto Alegre, southern Brazil, between 1998 and 2006, was assessed with regard to associations with HIV infection and demographic, clinical, and immunological factors. Student’s t test, the chi-square test, Fisher’s exact test, log rank test and Cox’s regression were used to statistically analyze the data. Results: There were 34 cases of recurrence in the cohort of 693 patients (4.9% or 1.1 per 100 person-year) during the follow-up period (3.3 ± 2.3 years), with higher results observed for HIV-positive patients when compared with HIV-negative ones (11.2 vs. 3.0% or 4.0 vs. 0.9 per 100 person-year; p < 0.001) and for patients using antituberculosis drugs irregularly when compared with those taking the drugs regularly (8.4 vs. 3.5% or 0.2 vs. 0.1 per 100 person-year; p = 0.006). In the multivariate analysis, only HIV infection remained as an independent risk factor for tuberculosis recurrence (HR = 2.73; 95%CI 1.30-5.73; p = 0.008). Among HIV-positive patients, the recurrence rate was higher in patients using antituberculosis drugs irregularly when compared with those taking the drugs regularly (17.9 vs. 6.0%; p = 0.008), in patients who did improperly use antiretroviral agents when compared with those who were not prescribed these drugs or those who did adequately use them when so indicated (17.6 vs. 5.7%; p = 0.034), in younger patients (p = 0.049), and in patients who had received higher doses of rifampicin (p = 0.025), isoniazid (p = 0.025) and pyrazinamide (p = 0.010). In the multivariate analysis, inadequate use of antiretroviral agents along with being younger remained as independent risk factors for tuberculosis recurrence (HRARV = 4.32, 95%CI 1.45- 12.9, p = 0.009; HRAGE = 0.93, 95%CI 0.86-0.99). Conclusions: HIV infection is a risk factor for tuberculosis recurrence in patients treated with self-administered RHZ in areas with a high prevalence of tuberculosis. In HIV-positive patients, the use of antiretroviral agents proved to be a protective factor against recurrence, suggesting that the use of these drugs should be initiated as early as possible during the treatment of tuberculosis and indicated to patients with higher CD4 cell counts.
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Percep??o do suporte familiar em adolescentes com repeti??o gestacionalAlmeida, Denise Soares de 27 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-27 / A gravidez na adolesc?ncia ? uma quest?o de sa?de p?blica, principalmente pelo agravante da repeti??o gestacional ainda nesta faixa et?ria. Segundo pesquisas 30% das adolescentes primigestas ter?o uma nova gesta??o no prazo de 02 anos. Nos ?ltimos anos estudos t?m apontado a influ?ncia desta realidade na din?mica familiar e suas consequ?ncias biopsicossociais. Assim, o objetivo geral foi averiguar poss?veis rela??es entre os aspectos sociodemogr?ficos, obst?trico, psicossociais e a percep??o de suporte familiar em adolescentes com reincid?ncia gestacional. Espec?ficos: caracterizar o perfil demogr?fico das gestantes pesquisadas; caracterizar o perfil obst?trico das gestantes pesquisadas; caracterizar o perfil psicossocial das gestantes pesquisadas; e investigar a Percep??o de Suporte Familiar entre adolescentes com reincid?ncia gestacional. Utilizou-se de um question?rio estruturado contendo aspectos sociodemogr?ficos, Obst?tricos e Psicossociais e o Invent?rio de Percep??o de Suporte Familiar (IPSF). Os dados foram computados em um software de processamento de dados para a estat?stica descritiva e inferencial. Foi utilizado o teste de Correla??o de Pearson, Teste T de Studant e o teste do X?. Observou-se que 77,4% das participantes t?m entre 18 a 19 anos, 78,6% vivem em uni?o est?vel, 57,1% possuem o ensino fundamental incompleto. Nos dados obst?tricos 45,24% t?m acima de seis consultas de pr?-natal, 67,86% iniciou no primeiro trimestre, 51,8% teve de 13 a 24 meses de intervalo gestacional. Entre as adolescentes 65,48% tem antecedentes gestacionais da adolesc?ncia em parentes pr?ximos. No IPSF as adolescentes apresentaram baixo escore nas tr?s dimens?es e no valor final, na dimens?o Afetivo-Consistente com 38,09%, Adapta??o Familiar com 57,14% e Autonomia 41,67% e valor total obteve-se 47,62%. Verificaram-se correla??es entre suporte familiar e intervalo gestacional (p = 0,042), dimens?o Afetivo-Consistente e intervalo gestacional (p = 0,036) e idade do companheiro e a dimens?o da Autonomia (p = 0,049). Evidenciando que as adolescentes que tem maior intervalo gestacional tamb?m apresentam um suporte familiar mais alto, bem como um maior escore da dimens?o Afetivo-Consistente. Em geral o baixo escore do Suporte Familiar sugere que as adolescentes deste estudo percebem suas fam?lias distantes emocionalmente, com dificuldades em demonstram carinho e aten??o e problemas da comunica??o intrafamiliar. Assim, os resultados mostrados aqui podem constituir um importante caminho para o planejamento de medidas que favore?a a redu??o da taxa de repeti??o gestacional e possa contribuir na reflex?o da import?ncia do suporte familiar para o p?blico em quest?o. / Teenage pregnancy is a matter of public health, particularly by aggravating gestational repetition even in this age group. According to research 30% of pregnant adolescents have a new pregnancy within 02 years. In recent years studies have shown the influence of this reality in family dynamics and their biopsychosocial consequences. Thus, the overall objective was to investigate possible relationships between sociodemographic, obstetric, psychosocial and family support in adolescents with gestational recurrence. Specific: to characterize the demographic profile of the women surveyed; characterize the obstetric profile of the women surveyed; characterize the psychosocial profile of the women surveyed; and investigate the Family Support Perception among adolescents with gestational recurrence. We used a structured questionnaire containing sociodemographic, obstetric and Psychosocial and Inventory of Family Support Perception (IPSF). The data were stored in a data processing software for descriptive and inferential statistics. Pearson's correlation test, test T Studant and the X? test was used. It was observed that 77.4% of participants are between 18 and 19 years, 78.6% live in stable, 57.1% have not finished elementary school. In obstetric data 45.24% have more than six prenatal consultations, 67.86% started in the first quarter, 51.8% had 13-24 months of gestational interval. 65.48% among adolescents has gestational history of adolescence in close relatives. IPSF in the teens had low scores on the three dimensions and the final value, in affective dimension Consistent with 38.09%, with 57.14% Family Adjustment and Autonomy 41.67% and the total figure has been 47.62%. There were correlations between family support and gestational interval (p = 0.042), Affective-Consistent size and gestational interval (p = 0.036) and age of the companion and the extent of autonomy (p = 0.049). Demonstrating that the teenagers who have gestational interval also have a higher family support, and a higher score of Affective-Consistent dimension. In general, the low score of the Family Support suggests that adolescents in this study perceive their distant families emotionally, struggling to show affection and attention and problems of domestic communication. Thus, the results shown here can be an important way for the planning of measures favoring a reduction in gestational repetition rate and can contribute to the reflection of the importance of family support for the public concerned.
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Recidiva de c?ncer labial em pacientes atendidos no Hospital Dr. Luiz Ant?nio (Natal-RN) entre 1997-2004Sena, Marina Fernandes de 26 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-26 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Introduction: Cancer of the lip is very common in tropical countries, being noticeable the squamous cell carcinoma as the main histological type. Objective: Evaluate the socialdemographic profile, habits, occupation, clinical characteristics of the cancer lesions and the aftermath of treatment of the patients treated on the Luiz Ant?nio Hospital (Natal-RN). Design: Retrospective cohort. Methods: We analyzed 181 medical records of patients from the Luiz Ant?nio Cancer Hospital (Natal-RN) in the period between 1997 and 2004. The statistic evaluation of time between the diagnosis and the relapse or the cure of the patient were done through the Kaplan-Meier method and the comparison of survivor functions were done through the Log-rank test. Later, was estimated the proportional risk model of Cox.
Results: The study population were composed by 69,1% males, 95,2% unlettered, the mean age of 66,5 years, 89,0% of smokers and 64,1% had an occupation involving sun exposure. In regard to the clinical characteristics, most lesions were in the lower lip (77,9%), the size of the
tumor was smaller than 2 cm (51,8%), 92,6% had localized lesions. Were verified 16,3% of local relapse and 13% of regional. Almost the totally of the cases corresponded to squamous cell carcinoma (97,2%). We observed smaller accumulated probability of not occurrence of local relapse when the base and borders were free of lesions (p=0,041), as well as a smaller probability of regional relapse when the sort of treatment was surgery, associated with other therapeutics modalities (p=0,001). The patients with advanced pathologic stage (p=0,016), treated with surgery associated with other therapeutics modalities (p=0,001) and diameter above 4cm (p=0,019) presented a bigger possibility of any kind of relapse. The multivariable analysis pointed the complex treatments (surgery plus other therapeutics modalities) as a
predictor variable for occurrence of new local lesions (p=0,001) and total (p=0,046), besides the age above 70 years to the regional relapse (p=0,050). Conclusion: Cancer of the lip occur in the lower lip, in males, smokers and individuals exposed to Sun light. The relapse was frequent, even being localized and without great consequences to the patient s health. The probability of relapse is related to the size and borders of the lesion and to the histological
exam, as well as to the patient s age and complexity of the treatment chosen / Introdu??o: O c?ncer labial ? bastante freq?ente nos pa?ses tropicais, apresentando, geralmente, progn?stico bastante favor?vel. Objetivo: Avaliar o perfil s?cio-demogr?fico,
h?bitos, ocupa??o, caracter?sticas cl?nicas da les?o cancerosa e as seq?elas p?s tratamento dos pacientes atendidos no Hospital Dr. Luiz Ant?nio (Natal-RN). Desenho: Coorte retrospectivo. Metodologia: 181 prontu?rios do Registro Hospitalar de C?ncer do Hospital Dr. Luiz Ant?nio (Natal-RN) no per?odo de 1997 2004 foram analisados. Foram obtidas as estimativas das probabilidades acumuladas de n?o ocorr?ncia de recidiva local, regional e de qualquer um dos tipos de recidiva dos pacientes registrados no Hospital Dr. Luiz Antonio entre 1997 e 2004. Foram testadas as diferen?as entre as curvas de probabilidades acumuladas atrav?s do teste log-rank. O modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para estimativas das raz?es de riscos. Resultados: A popula??o de estudo foi composta por 69,1% de indiv?duos do sexo masculino, 95,2% analfabetos, idade m?dia de 66,5 anos, 89,1% de fumantes e 64,1% apresentavam atividades ocupacionais relacionadas ? exposi??o solar. No que tange ?s caracter?sticas cl?nicas, predominou o l?bio inferior (77,9%), tamanho do tumor menor que 2 cm (51,8%), 92,6% apresentaram les?o localizada. Foram verificados 16,3% de
recidivas locais e 13% regional. Observou-se menor probabilidade acumulada de n?o ocorrer recidiva local quando a base ou as margens da les?o estavam comprometidas (p = 0,041), bem como uma menor probabilidade acumulada de n?o ocorrer recidiva regional quando o tipo de tratamento era cirurgia, associada com outras modalidades terap?uticas (p =0,001). Os pacientes com estadiamento patol?gico avan?ado (p=0,016), aqueles submetidos ? cirurgia associada com outras modalidades terap?uticas (p=0,001) e os pacientes com di?metro histopatol?gico acima de 4 cm (p=0,019) apresentaram uma maior probabilidade acumulada
de ter qualquer tipo de recidiva. A an?lise multivariada apontou os tratamentos complexos (cirurgia aliada a outras modalidades terap?uticas) como vari?vel preditora para ocorr?ncia de recidiva regional (p=0,001) e total (p=0,046), al?m da idade acima de 70 anos para a ocorr?ncia de recidiva regional (p=0,050). Conclus?o: O c?ncer de l?bio acomete mais o l?bio inferior, o sexo masculino, fumantes e indiv?duos submetidos ? exposi??o solar. A recidiva foi alta, apesar de localizada e sem grandes conseq??ncias ? sa?de do paciente. A probabilidade de recidiva est? relacionada ao tamanho e ?s margens da les?o ao exame histopatol?gico, bem como ? idade do paciente e ? complexidade do tratamento realizado
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Era uma vez... Hist?rias de crian?as (con)vivendo com a recidiva do c?ncer e seus ensinamentos sobre o cuidadoDomingues, Rafaella Maria de Varella 28 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-28 / Caminhar nos corredores de um hospital pedi?trico especializado em oncologia ?, sem d?vida, um desafio para as crian?as que enfrentam a trajet?ria do tratamento, assim como, para os que experienciam o c?ncer como cuidador familiar ou profissional. O fato ? que milhares de crian?as percorrem esse caminho diariamente em todo o mundo e a expectativa ? que, no Brasil, novos casos surjam anualmente, constituindo um grave problema de sa?de p?blica. Apesar dos n?meros alarmantes, observa-se uma escassez de pesquisas realizadas com as crian?as em tratamento oncol?gico, especialmente, em recidiva. Diante desse cen?rio, realizamos uma pesquisa qualitativa visando compreender a experi?ncia de adoecimento para as crian?as em recidiva oncol?gica. O estudo foi realizado em um hospital pedi?trico refer?ncia em oncologia, localizado no munic?pio de Natal/RN. Como estrat?gia metodol?gica, utilizamos a entrevista narrativa mediada por recursos projetivos: o desenho do hospital e o boneco-personagem, para quem as crian?as contaram suas hist?rias, al?m do di?rio de campo da pesquisadora. Para a an?lise e interpreta??o das narrativas recorremos ? Hermen?utica Gadameriana. Participaram da pesquisa cinco crian?as, hospitalizadas, em recidiva oncol?gica, de ambos os sexos, com idade entre sete a dez anos. Iniciamos o nosso percurso trazendo o primeiro cap?tulo, A inf?ncia ? constru??o e o c?ncer infantil n?o ? brincadeira, no qual realizamos um passeio hist?rico sobre a inf?ncia no ocidente que vai da invisibilidade ? crian?a cuidada, seguindo com considera??es sobre o c?ncer infantil e finalizando com a apresenta??o das nossas crian?as. Em seguida, a partir do di?logo com as narrativas das crian?as teremos tr?s cap?tulos: 1) Era uma vez...o hospital e minha doen?a. Nele abordamos um breve hist?rico sobre o surgimento do hospital e os significados atribu?dos ao hospital e ao adoecimento. Elas revelam que o hospital ? um lugar estranho inicialmente, onde vivenciam diversas dores (f?sica, social e emocional), assim como se torna um lugar acolhedor e de cuidados que possibilita a luz da cura. Sobre o adoecimento as crian?as contam sobre as perdas do mundo de l?: o afastamento da escola, das brincadeiras, dos familiares e amigos e das dores f?sicas que juntos suscitam dores emocionais causadas por tantas limita??es. No lidar com as dores surge a capacidade ou o aprendizado da resili?ncia. 2) Era uma vez...cuidar porque ela voltou. Nesse fazemos um percurso te?rico sobre a recidiva oncol?gica, seguindo com o impacto diante de precisar come?ar tudo de novo: o retorno das perdas do mundo de l? e as dores vivenciadas em tratamentos anteriores; os temores diante de novos procedimentos, as incertezas do tratamento, o medo da morte, a f? e a esperan?a na cura, finalizando com uma breve exposi??o dos medos relatados por suas m?es. 3) Era uma vez...o Cuidado humanizado, abordando a categoria do Cuidado nas pr?ticas de humaniza??o em sa?de e a import?ncia da comunica??o clara para o estabelecimento da rela??o terap?utica entre a crian?a-fam?lia-m?dico. Em seguida, as crian?as revelam o que fazem para espantar a tristeza: as brincadeiras; a rela??o afetuosa com os cuida-dores familiares e profissionais e a f? que promove a esperan?a em dias melhores. Por meio dos ensinamentos dessas crian?as, vislumbramos lan?ar luz que possibilite novas reflex?es aos trabalhos existentes a fim de subsidiarmos melhores pr?ticas do Cuidado humanizado com as crian?as em tratamento oncol?gico. / Walk the hallways of a pediatric hospital specializing in oncology is, undoubtedly, a challenge for children facing the trajectory of treatment, as well as for those who experience cancer as family or professional caregivers. The fact is that thousands of children run along this route every day around the world and the expectation is that, in Brazil, new cases arise each year, constituting a major public health problem. Despite the alarming figures, there is a shortage of research with children in cancer treatment, especially in relapse. In this scenario, we conducted a qualitative research aimed at understanding the experience of illness for children in cancer recurrence. The study was conducted in a pediatric referral hospital in oncology, located in the city of Natal / RN. As a methodological strategy used the narrative interview mediated by projective resources: hospital design and puppet-character, for whom the children told their stories, beyond the researcher's field diary. For the analysis and interpretation of narratives we resort to Gadamer?s Hermeneutics. Participants were five children hospitalized for cancer recurrence, of both sexes, aged seven to ten years old. We began our journey bringing the first chapter, Childhood is construction and childhood cancer is no joke, in which we conducted a historical tour about childhood in the west going from invisibility to careful child, following with considerations about childhood cancer and ending with the presentation of our children. Then, from the dialogue with the children's narratives we have three chapters: 1) Once upon a time ... the hospital and my illness. We approached a brief history of the emergence of the hospital and the meanings attributed to the hospital and illness. They reveal that, initially, the hospital is a strange place, where they experience different pain (physical, social and emotional), and becomes a warm and caring place that enables the light of healing. About sickening, children rely on the world's loss of there: separation of school, jokes, friends and family, and the physical pain that together give rise to emotional pain caused by so many limitations. In dealing with the pain comes the ability or learning resilience. 2) Once upon a time... take care because she came back. In this we make a theoretical course on cancer recurrence, following the impact on the need tostart all over again: the return of the world's losses of there and experienced pain in previous treatments; fears before new procedures, the uncertainties of treatment, fear of death, faith and hope in healing, ending with a brief statement of the fears reported by their mothers. 3) Once upon a time ... humanized care, addressing the category of care in health humanization practices, and the importance of clear communication to the establishment of the therapeutic relationship between the child-family-doctor. Then the kids show what they do to ward off sadness: the games; the affectionate relationship with family members and professional caregivers and the faith that promote hope in better days. Through the teachings of these children, we glimpse shed light which allows new insights to existing work to subsidize best practices of humanized care to children undergoing cancer treatment.
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Seguimento pós-tratamento primário para neoplasia de colo uterino : análise críticaHillesheim, Ingrid Cruz January 2012 (has links)
Introdução: Após o tratamento primário do câncer invasor de colo de útero, não existe protocolo de seguimento rigorosamente definido para essas pacientes. O tipo de acompanhamento dessas mulheres é individualizado, e não há consenso sobre a melhor estratégia a ser adotada. Objetivo: Avaliar o papel dos exames de seguimento (exame físico, citologia e exames de imagens) pós-tratamento de neoplasia de colo uterino no diagnóstico de recidivas assintomáticas e sintomáticas. Material e métodos: Foram revisados todos os prontuários das pacientes com diagnóstico de câncer de colo uterino desde 1985 até 2010. Nesse período, houve um total de 359 pacientes elegíveis para o estudo, sendo 64 destas com recidiva tumoral. Todas as análises estatísticas foram realizadas com a ajuda do programa SPSS v.18.0. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Das 359 pacientes consideradas para o estudo, 64 (17,8%) apresentaram recidiva tumoral. Destas, 34 (53,1%) foram sintomáticas, e 30 (46,9%), assintomáticas. A maioria das pacientes teve sua recidiva diagnosticada através do exame físico, tanto no grupo das pacientes sintomáticas (50%) como no das assintomáticas (66,7%) (p = 0000). O exame citopatológico foi o responsável pela detecção da recidiva em somente um caso em ambos os grupos, correspondendo a 2,9 e 3,3%, respectivamente (p = 0000). Os exames de imagem (raio X de tórax, tomografia abdominal, ecografia abdominal, cintilografia óssea) somam 10 casos (29,4%) dos diagnósticos nas pacientes sintomáticas e oito casos (26,6%) nas assintomáticas (p = 0000). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos ou entre os diferentes métodos de detecção de recidiva. Ajustando para potenciais fatores de confusão, como a idade e o tipo de tratamento, também não houve associação. Conclusão: O grande sinalizador de recidiva tumoral neste estudo foi o exame físico. Nenhum dos exames coadjuvantes foi capaz de detectar as recorrências, tanto nas pacientes sintomáticas como nas assintomáticas. Esses resultados mostram a grande necessidade de estudos prospectivos que comparem a efetividade de diferentes regimes de seguimento que avaliem questões como a sobrevida global e a qualidade de vida. / Introduction: There is no strictly defined follow-up protocol for patients who have undergone primary treatment for invasive cervical cancer. These women are managed on a case-by-case basis and there is no consensus on the first-choice strategy. Objective: To evaluate the role played by follow-up tests and examinations (physical examination, cytology and imaging exams) in diagnosing symptomatic and asymptomatic relapses after treatment for neoplasms of the cervix. Materials and Methods: Data were collected from medical records for all patients diagnosed with cervical cancer from 1985 to 2010. There were a total of 359 eligible patients during that period, 64 of whom had tumor relapses. All statistical analyses were performed with the aid of SPSS v.18.0. The significance level adopted was 5%. Results: Sixty-four (17.8%) of the 359 patients investigated suffered tumor relapse. Thirty-four (53.1%) were symptomatic and 30 (46.9%) were asymptomatic. A majority of patients had tumor relapse diagnosed during physical examination, both among the symptomatic patients (50%), and the asymptomatic patients (66.7%) (p = 0.274). Cytopathology was responsible for detecting relapse in just 1 case in each group, corresponding to 2.9 and 3.3%, respectively (p = 0.999 Imaging exams (chest X-ray, abdominal tomography, abdominal ultrasound, bone scintigraphy) detected 10 (29.4%) relapses among symptomatic patients and 8 cases (26.6%) among asymptomatic patients (p = 0.770). There were no statistically significant differences between the two groups or between the different methods of detecting relapses. There was still no association after adjustment for potential confounding factors such as age and type of treatment. Conclusions: Physical examination was the preeminent method for detecting tumor relapse in this study. None of the other tests or exams were capable of detecting relapses in both symptomatic and asymptomatic patients. These results highlights the urgent need for prospective studies that compare the efficacy of different follow-up regimes, analyzing factors such as global survival and quality of life.
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Tempo de recorrência e diferenças entre crises epiléticas precoces ou tardias após cirurgia para epilepsia do lobo temporalGoellner, Eduardo January 2013 (has links)
Introdução: A recorrência de crises epiléticas pós cirurgia para tratamento da epilepsia do lobo temporal tem sido classificada como precoce ou tardia dependendo do tempo da primeira crise depois do procedimento. Contudo, este tempo de recorrência é variado, sendo arbitrariamente definido nos artigos científicos. Objetivos: Nós desenvolvemos um modelo matemático que pode identificar pacientes com chance de recorrência de crises pós-operatórias precoces ou tardias. Após, analisamos os dois grupos para identificar as diferenças clínicas, eletrofisiológicas e de neuroimagem entre estes pacientes. Métodos: Uma coorte histórica com 247 pacientes tratados com cirurgia para epilepsia do lobo temporal foi estudada. Dentre os paciente onde as crises epiléticas retornaram, utilizamos o tempo de recorrência em uma curva ROC para avaliar com maior acurácia o melhor período para predizer o prognóstico cirúrgico a longo prazo. Com isto, dividimos os pacientes em dois grupos: os de recorrência precoce e os de recorrência tardia. Após, nós analisamos as diferenças clínicas e radiológicas entre estes pacientes. Resultados: As crises epiléticas retornaram em 107 (48.9%) pacientes. A curva ROC mostrou que 6 meses era o tempo onde o prognóstico a longo prazo poderia ser determinado com maior acurácia (AUC = 0.761; sensibilidade = 78.8%; especificidade = 72.1%). Nós observamos que nos pacientes onde a recorrência ocorreu nos primeiros 6 meses após a cirurgia, a epilepsia começou mais precocemente (OR: 6.034; CI95%: 1.056–11.013; p=0.018), estes pacientes possuíam um pior prognóstico (6.849;2.538–18.518;p=0.001), necessitaram de maior número de medicação anti-epilética após o procedimento (2.07;1.162–9.345;p=0.013) e mais freqüentemente foram submetidos a uma nova cirurgia para controle de crises (9.592;1.181–77.877;p=0.021). Nos pacientes com recorrência tardia, as crises epiléticas eram mais comumente associadas a fatores desencadeantes (9.615;3.521–26.315;p<001). Conclusão: Pacientes com recorrências de crises epiléticas precoces ou tardias possuem diferentes características que podem estar relacionadas a diferenças entre os tipos de zonas epileptogênicas, eficácia dos procedimentos cirúrgicos ou mesmo à própria epileptogenicidade. A existência de tais disparidades podem ajudar a explicar os diferentes padrões de recorrência de crises pós cirurgia para epilepsia, auxiliando no planejamento do tratamento destes pacientes a longo prazo. / Background: Recurrence of seizures after surgery for epilepsy has been generally classified as either early or late depending on the time between surgery and seizure recurrence. However, the time of seizure recurrence is variable and it has been arbitrarily defined in the literatures. Objective: Here we establish a statistical-based model for discriminating patients with early or late seizure recurrence and examine the clinical, electrophysiological, and neuroimaging differences between these two groups of patients. Methods: A historical cohort of 247 patients treated surgically for temporal lobe epilepsy was identified. In those patients who recurred, the post-operative time until seizure recurrence was examined using an ROC curve to discriminate with greater accuracy the best period for predicting the long-term prognosis of patients. This approach divided patients in two groups, those with early and those with late seizure recurrence. Following this division, we compared differences between these groups in terms of a number of clinical and radiological variables. Results: Seizures recurred in 107 (48.9%) patients. The ROC curve showed that 6 months was the time when long-term surgical outcome could be determined with best accuracy, (AUC = 0.761; sensitivity = 78.8%; specificity = 72.1%). We observed that patients with seizure recurrence during first 6 months after surgery started seizing at younger age (OR: 6.034; CI95%: 1.056–11.013; p=0.018), had a worse outcome (6.849;2.538–18.518;p=0.001), needed a higher number of antiepileptic medications after surgery (2.07;1.162–9.345;p=0.013) and were more frequently submitted to reoperations (9.592;1.181–77.877;p=0.021). Patients with late relapse more frequently had seizures associated with trigger events (9.615;3.521–26.315;p<001). Conclusion: Patients with early or late recurrence of seizures have different characteristics that might reflect diversity in the epileptogenic zone and epileptogenicity itself. These disparities might help to explain variable patterns of seizures recurrence after epilepsy surgery.
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Estabilidade do fechamento dos diastemas interincisivos superiores, tratados na fase de dentadura permanente / Postretention stability after orthodontic closure of anterior maxillary diastemasJuliana Fernandes de Morais 19 February 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade do fechamento dos diastemas interincisivos superiores, verificando sua correlacao com a largura inicial desses espacos, a sobressaliencia, a sobremordida e o paralelismo de raizes. A amostra foi composta por 30 pacientes com pelo menos um diastema, com largura minima de 0,77mm e media do somatorio dos tres diastemas interincisivos de 2,64mm (DP = 1,46; minimo= 0,77; maximo= 8,04). Todos os pacientes apresentavam os caninos superiores permanentes com, no minimo, a metade da coroa intrabucal. As mensuracoes foram realizadas em modelos de estudo (largura dos diastemas, sobressaliencia e sobremordida) e radiografias panorâmicas (paralelismo de raizes), obtidos nos estagios pre-tratamento, final de tratamento e, pelo menos, 2,4 anos pos-tratamento. Os resultados da analise de variancia para medidas repetidas demonstraram que a recidiva do diastema mediano foi significante (media= 0,45mm, DP= 0,66), mas foi estatisticamente menor do que sua largura inicial, e os diastemas entre os incisivos centrais e laterais permaneceram fechados, na maioria dos casos. Ocorreu recidiva do diastema mediano em 18 pacientes (60% da amostra) e 19 pacientes apresentaram reabertura de pelo menos um dos diastemas interincisivos. De acordo com a analise de regressao multipla, os unicos fatores associados a recidiva do diastema mediano foram a largura pretratamento deste espaco (p=0,000) e a alteracao da sobressaliencia durante o periodo pos-tratamento (p=0,046). Nao foi encontrada associacao entre o paralelismo de raizes e a recidiva dos diastemas interincisivos. / This study evaluated the stability of maxillary anterior diastemas closure and its association with relapse and dental casts variables (interincisor width, overjet and overbite) and also with root parallelism. Sample comprised 30 patients with at least one pretreatment anterior diastema of 0.77mm or greater after eruption of maxillary permanent canines. Data were obtained from dental casts and panoramic radiographs taken pretreatment, posttreatment and at least 2 years postretention. The sum of initial mean width of the diastemas was 2.64mm (SD=1.46, minimum=0.77). Repeated measures analysis of variance demonstrated significant relapse of median diastema (mean=0.45mm, SD=0.66) but this value was statistically slighter than its initial width, and closure of diastemas located between central incisors and lateral incisors showed great stability. Relapse of median diastema occurred in 18 cases, and 19 patients showed at least one space recurrence. Only initial diastema severity width and relapse of overjet showed association with the relapse of median diastema. There was no association between interincisor diastemas relapse and root parallelism.
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Infecção pelo HIV como fator de risco para a recidiva da tuberculose pulmonar em uma unidade ambulatorial de referência na região sul do BrasilMelo, Vera Mercedes de January 2010 (has links)
Introdução: Em pacientes com tuberculose curados com esquemas contendo rifampicina, isoniazida e pirazinamida (RHZ), têm-se observado taxas de recidiva mais elevadas naqueles infectados pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV). Objetivo: Verificar a associação entre infecção pelo HIV e recidiva da tuberculose após cura com o esquema RHZ de curta duração, autoadministrado. Métodos: Estudou-se a ocorrência de recidiva em uma coorte de 693 adultos com tuberculose confirmada, sem tratamento prévio, curados com o esquema RHZ, em uma unidade de referência de Porto Alegre, entre 1998 e 2006, em relação à infecção pelo HIV e fatores demográficos, clínicos e imunológicos. Nas análises, utilizaramse os testes t de Student, o qui-quadrado ou exato de Fisher, o teste de log rank e a regressão de Cox. Resultados: Entre os 693 pacientes, foram observadas 34 recidivas (4,9% ou 1,1 por 100 pessoas-ano) no período do seguimento (3,3 ± 2,3 anos), mais frequentemente nos pacientes HIV-positivos do que nos HIV-negativos (11,2 vs. 3,0% ou 4,0 vs. 0,9 por 100 pessoas-ano; p < 0,001) e nos pacientes que fizeram uso irregular dos fármacos antituberculose do que naqueles com uso regular (8,4 vs. 3,5% ou 0,2 vs. 0,1 por 100 pessoasano; p = 0,006). Na análise multivariada, apenas a infecção pelo HIV permaneceu como fator de risco independente para a recidiva da tuberculose (RDI = 2,73; IC95% 1,30-5,73; p = 0,008). Dentre os pacientes HIV-positivos, a taxa de recidiva foi maior em pacientes com uso irregular dos fármacos antituberculose quando comparados aos que os usaram regularmente (17,9 vs. 6,0%; p = 0,008), nos pacientes com uso inadequado de antirretrovirais quando comparados com os que não tinham indicação ou com os que os usaram adequadamente quando indicado (17,6 vs. 5,7%; p = 0,034), nos pacientes mais jovens (p = 0,049) e naqueles que receberam doses mais elevadas de rifampicina (p = 0,025), isoniazida (p = 0,025) e pirazinamida (p = 0,010). Na análise multivariada, o uso inadequado de antirretrovirais e ser mais jovem mostraram-se como fatores de risco independentes para a recidiva da tuberculose (RDIARV = 4,32, IC95% 1,45-12,9, p = 0,009; RDIIDADE = 0,93, IC95% 0,86-0,99). Conclusões: A infecção pelo HIV é fator de risco para a recidiva da tuberculose em pacientes tratados com o esquema RHZ autoadministrado em ambiente de alta prevalência da tuberculose. Nos pacientes HIV-positivos o uso de antirretrovirais mostrou-se fator de proteção, devendo esses fármacos ser iniciados o mais precocemente possível durante o tratamento da tuberculose e indicados para pacientes com valores mais altos de CD4. / Introduction: Among tuberculosis patients treated with regimens containing rifampicin, isoniazid, and pyrazinamide (RHZ), higher recurrence rates have been observed in those infected with the human immunodeficiency virus (HIV). Objective: To assess the association between HIV infection and tuberculosis recurrence in patients treated with a short-course, self-administered, RHZ regimen. Methods: A cohort of 693 adult patients with confirmed tuberculosis, with no previous treatment for the disease, cured with the RHZ regimen at a tuberculosis reference center in Porto Alegre, southern Brazil, between 1998 and 2006, was assessed with regard to associations with HIV infection and demographic, clinical, and immunological factors. Student’s t test, the chi-square test, Fisher’s exact test, log rank test and Cox’s regression were used to statistically analyze the data. Results: There were 34 cases of recurrence in the cohort of 693 patients (4.9% or 1.1 per 100 person-year) during the follow-up period (3.3 ± 2.3 years), with higher results observed for HIV-positive patients when compared with HIV-negative ones (11.2 vs. 3.0% or 4.0 vs. 0.9 per 100 person-year; p < 0.001) and for patients using antituberculosis drugs irregularly when compared with those taking the drugs regularly (8.4 vs. 3.5% or 0.2 vs. 0.1 per 100 person-year; p = 0.006). In the multivariate analysis, only HIV infection remained as an independent risk factor for tuberculosis recurrence (HR = 2.73; 95%CI 1.30-5.73; p = 0.008). Among HIV-positive patients, the recurrence rate was higher in patients using antituberculosis drugs irregularly when compared with those taking the drugs regularly (17.9 vs. 6.0%; p = 0.008), in patients who did improperly use antiretroviral agents when compared with those who were not prescribed these drugs or those who did adequately use them when so indicated (17.6 vs. 5.7%; p = 0.034), in younger patients (p = 0.049), and in patients who had received higher doses of rifampicin (p = 0.025), isoniazid (p = 0.025) and pyrazinamide (p = 0.010). In the multivariate analysis, inadequate use of antiretroviral agents along with being younger remained as independent risk factors for tuberculosis recurrence (HRARV = 4.32, 95%CI 1.45- 12.9, p = 0.009; HRAGE = 0.93, 95%CI 0.86-0.99). Conclusions: HIV infection is a risk factor for tuberculosis recurrence in patients treated with self-administered RHZ in areas with a high prevalence of tuberculosis. In HIV-positive patients, the use of antiretroviral agents proved to be a protective factor against recurrence, suggesting that the use of these drugs should be initiated as early as possible during the treatment of tuberculosis and indicated to patients with higher CD4 cell counts.
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