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Ecologia da polinização de Butia Capitata (Martius) Beccari Var. Odorata (Palmae) , no sul do Brasil

Rosa, Liége January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. - / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:12:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O objetivo deste trabalho foi estudar a ecologia da polinização de Butia capitata var. odorata, em particular, a morfologia e fenologia floral, os recursos florais, o sistema reprodutivo, as estratégias de polinização e os principais polinizadores. Este trabalho foi realizado de agosto de 1998 a setembro de 1999, em área de restinga do município de Laguna, SC. Os resultados mostraram que as flores de B. capitata apresentam padrão floral trímero, com nectário exposto e características de polinização não especializada. Os recursos florais mais evidentes utilizados pelos visitantes são o néctar e o pólen. Os experimentos do sistema reprodutivo mostraram que B. capitata utiliza a polinização cruzada como forma preferencial de polinização, com anemofilia desempenhando papel secundário. É auto-compatível, porém apresenta baixas probabilidades de auto-fecundação e não apresentou agamospermia. As flores masculinas e femininas receberam grande diversidade de visitantes florais, como moscas, besouros, vespas, além da abelha doméstica Apis e abelhas nativas. Destes, três abelhas da família Halictidae destacaram-se como principais polinizadoras: Thectochlora alaris, Dialictus sp. 1 e Dialictus sp. 2. A maioria destas abelhas nativas apresentou carga de pólen nos aparelhos de transporte ou sobre o corpo, e ocorreram em todo o período reprodutivo de B. capitata.
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Relações de cruzabilidade entre espécies e acessos de germoplasma do gênero Arachis associados ao genoma B do amendoim (Arachis hypogaea L.)

Custodio, Adriana Regina 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T14:11:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278939.pdf: 5854561 bytes, checksum: 155cace8ba488d9bd568d8dbb4469431 (MD5) / Foram realizadas 1368 polinizações envolvendo 39 combinações híbridas. A espécie genitora foi Arachis gregoryi, acesso V 14957, que foi cruzada com diferentes espécies do genoma A, B, D, com espécies com 2n=2x=18, 2n=2x=40 e com a Secção Erectoides. Para todos os genitores e para os híbridos que produziram flores foi estimada a porcentagem de viabilidade do pólen. O conjunto de dados obtidos permite inferir que existe cruzabilidade entre A. gregoryi e várias espécies da secção Arachis associadas, em maior ou menor grau ao genoma B de A. hypogaea. Isto mostra o potencial para a inclusão em trabalhos de pré-melhoramento destinados à formação de linhagens a incorporar ao melhoramento genético do amendoim. Houve a formação de híbridos com espécies associadas ao genoma A de A. hypogaea, o que permite a produção de anfidiplóides sintéticos. Com A. hypogaea houve a formação de híbridos triplóides e, assim como com A. monticola, em alguns casos ocorreu aborto do embrião nos estágios iniciais de desenvolvimento. Devido do pouco desenvolvimento das plantas ainda não foi possível confirmar a hibridação com a espécie de 2n=2x=18. Foi estimada a diversidade alélica por marcadores moleculares microssatélites, com o objetivo de conhecer as relações de afinidade de 96 acessos pertencentes a 35 diferentes espécies. Houve a formação de nove grupos principais, ficando evidente a coesão dos acessos de A. gregoryi, e sua estreita associação com A. ipaënsis e A. valida, e, em menor grau, com A. magna, cujos acessos mostraram-se heterogêneos. O conjunto de espécies diplóides com 2n=20 e sem o par de cromossomos A, A. williamsii, A. batizocoi, A. krapovickasii, A. glandulifera, A. cruziana, A. benensis e A. vallsii situaram-se mais distantes do conjunto de acessos de A. gregoryi. Na hibridização in situ por fluorescência (FISH) foram analisados 12 acessos brasileiros de cinco espécies. Os acessos de A. gregoryi mostraram maior similaridade do que a espécie simpátrica A. magna que se mostrou mais heterogênea e, também a sua proximidade com A. ipaënsis, A. valida e A. williamsii. / In germplasm collections undertaken in Southern Brazil, accessions of Paspalum have been characterized and compared, according to distinct groups, that suggest the occurrence of distinct hybridizations in the origin of materials with distinct ploidy levels. Morphological features were surveyed for pentaploids supposed originated from interspecific natural crosses, which locate the accessions V14285, V14289 e V14860 closer to the Paspalum dilatatum #Torres# biotype (V14401) or to P. urvillei (V14392), with some features presenting intermediate values, such as the number of shoots, and the height of the first visible node. Unstained and dimorphic pollen grains were observed in all pentaploids of this group. As concerns pentaploid accessions supposedly originated from intraspecific natural hybridizations, intermediate values were found for morphological features. Concerning cytogenetic aspects, unbalanced cell division, dimorphic pollen, and low pollen viability estimates were observed in pentaploids. A heptaploid accession, for the first time reported from Brazil, has shown variable and abnormal meiotic behavior, forming diads, polyads, and normal tetrads. However, normal seed was developed, with germination above 50%.
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Desenvolvimento de painéis multiplex de marcadores microssatélites e mapeamento de QTLs de tolerância à seca e ao frio em linhagens puras recombinantes de arroz (Oryza sativa L.)

Schmidt, Andréa Branco 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T16:24:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 274882.pdf: 23089749 bytes, checksum: 0959cb7ca9be8b973afd78ca21331a4a (MD5) / A análise de polimorfismo de sequência de DNA em regiões hipervariáveis do genoma foi utilizada na caracterização de acessos conservados em Banco de Germoplasma e no mapeamento de regiões genômicas que controlam tolerância à seca e ao frio em arroz. Inicialmente foram selecionados 441 marcadores microssatélites distribuídos no genoma de arroz (Oryza sativa L.) para análise em painéis de amplificação alélica simultânea. A estimativa de parâmetros genéticos de cada marcador microssatélite possibilitou a seleção de 41 marcadores para o desenvolvimento dos painéis. A análise de PCR simultâneo de grupos de marcadores amostrados entre os 41 selecionados possibilitou o desenvolvimento de oito novos painéis multiplex de microssatélites, que permitem a amplificação simultânea de alelos em diferentes locos em uma única reação de polimerase em cadeia. Os painéis desenvolvidos foram testados para estimar relações de vínculo genético entre acessos do Banco de Germoplasma de Arroz. Testes de identidade genética para a detecção de acessos duplicados na Coleção de Base de Arroz indicam um nível de duplicação acima de 64% em acessos com a mesma denominação na coleção. Os painéis mostraram-se eficientes para uso em estudos genéticos diversos, como em programas de conversão linhagens. Uma análise do percentual de conversão do genoma em programa de retrocruzamento para resistência a herbicida possibilitou a identificação de linhagens com conversão genotípica variando de 91,86 a 97,67% em RC3. As estimativas de diversidade genética entre os acessos foram ainda utilizadas para selecionar cultivares de arroz para uso em estudos de mapeamento de regiões do genoma associadas ao controle de tolerância à seca e ao frio. As cultivares Chorinho e Amaroo (subespécie japonica) foram cruzadas para a obtenção de linhagens puras recombinantes (RILs - Recombinant Inbred Lines) para mapeamento genético de QTLs de tolerância ao frio. Um mapa genético foi construído para a população RIL Chorinho x Amaroo. Os ensaios fenotípicos para tolerância ao frio foram desenvolvidos em campo e em condições controladas. Na análise de dados coletados no campo foram detectadas oito QTLs de tolerância ao frio nas avaliações de parâmetros de produtividade e quatro QTLs nas análises de viabilidade de pólen. Em condições controladas foi possível detectar quatro QTLs associados ao controle de tolerância ao frio durante a germinação. Um dos QTLs identificados em condições controladas corresponde ao intervalo em que foi detectada uma região genômica associada à característica Viabilidade de Pólen avaliada em condições de campo. As cultivares Chorinho e Puteca (subespécie japonica tropical) foram cruzadas para a obtenção de linhagens puras recombinantes para mapeamento genético de QTLs de tolerância à seca. Um mapa genético baseado nos marcadores microssatélites foi construído para a população RIL Chorinho x Puteca. Os ensaios fenotípicos para tolerância à seca foram desenvolvidos em campo em local de estiagem prolongada com o uso de irrigação controlada e estresse hídrico durante o desenvolvimento das plantas. Para este estudo foram avaliados parâmetros de desenvolvimento radicular em duas profundidades de solo. Baseado nos dados genotípicos e fenotípicos foi possível detectar cinco QTLs associados ao controle de tolerância à seca, distribuídos nos cromossomos 1, 2, 3 e 5. Vários QTLs de tolerância à seca e ao frio detectados neste trabalho encontram-se na mesma região genômica de QTLs detectados em outros experimentos, desenvolvidos em diferentes locais com a utilização de diferentes populações de arroz. A complementação dessas informações deve auxiliar a validação de QTLs associados ao controle destas características. Os dados obtidos possibilitam o emprego de painéis multiplex de microssatélites na caracterização e uso de acessos do Banco de Germoplasma, bem como o desenvolvimento e teste de estratégia de seleção assistida por marcadores para tolerância à seca e ao frio em arroz.
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Biologia reprodutiva da pereira japonesa (Pyrus pyrifolia, var. culta) sob o efeito do genótipo e do ambiente

Faoro, Ivan Dagoberto January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. / Made available in DSpace on 2012-10-24T19:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 266722.pdf: 1102042 bytes, checksum: 0a25fe5de5200e2d979906efc02a1671 (MD5) / Foi avaliada a morfologia da biologia reprodutiva da pereira em duas diferentes regioes adafoclimaticas de Santa Catarina. Na regiao com maior quantidade de unidades de frio durante a vernalizacao (Sao Joaquim) ocorreu maior percentagem de gemas com flores, de flores por gema, de gemas com frutos na colheita, de frutos com sementes viaveis e de sementes viaveis por fruto, sendo que a abertura da inflorescencia se da na forma centripeta. Quando a quantidade de frio e maior no inicio (maio) e no final (julho) da vernalizacao, a floracao foi mais intensa, sendo que a cv. Kousui apresentou a melhor floracao. O comprimento do pedunculo das flores nao deve ser um fator de selecao no melhoramento genetico da pereira japonesa em regioes com quantidade insuficientes de horas de frio durante a vernalizacao. Clima mais ameno (Cacador) favorece a formacao de flores com maior quantidade de sepalas, petalas, maior numero e comprimento dos estigmas e maior numero de anteras. Nao e aconselhavel calcular a percentagem de fixacao de frutos no estadio #gJ#h por que ocorre elevada quantidade de queda de frutos entre esta fase e a colheita, podendo assim ser superestimada a producao da planta. A criacao da escala das Fases Fenologicas das Flores (3Fx) e util para identificar as fases mais importantes em diversos processos biologicos das flores e tornar mais didaticas o seu entendimento. O numero de graos de polen por saco polinico ja esta definido na fase inicial de formacao da flor (3F1). A pereira produz polen em grande quantidade (medias entre 86.356 e 114.581 graos. flor-1), sendo esse seu principal recurso para atrair os insetos polinizadores. A regiao mais fria produz graos de polen de maior diametro e por isso de melhor qualidade, e as melhores taxas germinativas ocorrem entre as fases 3F3 e 3F6, coincidindo quando as flores estao em sua fase mais exuberante. Para testes in vitro, a melhor leitura para determinar a taxa de germinacao do polen se da 4hs apos ficar em incubacao a 26+0,5. As fases fenologicas da flor que produzem polen de melhor qualidade estao entre 3F4 e 3F6. A coleta de polen para uso em polinizacao manual, em pomares comerciais, pode dar-se entre as fases 3F3 e 3F6. Geralmente, a producao de nectar inicia nas fases 3F3 e 3F4 e termina na fase 3F7, e a maior producao diaria de nectar instantaneo (2,6 ~ 6,3 ÊL) e o maior teor de Solidos Soluveis Totais (5,3 ~ 15,4Brix) geralmente ocorrem nas fases 3F5 e 3F6. As cultivares de pereira produzem nectar em quantidade semelhante a outras frutiferas de clima temperado, mas apresenta baixo teor de acucar e esta e a causa da menor atracao aos insetos polinizadores em relacao as outras especies frutiferas. Menor precipitacao, temperaturas mais baixas e ventos mais fortes durante a floracao foram os principais indutores da menor quantidade ou nao producao de nectar em Sao Joaquim. Neste local, a atracao da flor da pereira aos insetos polinizadores e exercita principalmente pela biomassa dos graos de polen, fator que favoreceu alta incidencia do coleoptero Astylus quadrilineatus, inseto que induz a sindrome secundaria de cantarofilia em pereira, possivelmente o primeiro caso registrado nesta cultura, no Brasil. A polinizacao realizada nas fases 3F4 e 3F6 resultam numa melhor fixacao de frutos. Flores da cv. Nijisseiki tem periodo efetivo de polinizacao (PEP) de pelo menos cinco dias (ate a fase 3F7), enquanto as da cv. Suisei tem pelo menos seis dias (ate a fase 3F8). A quantidade de sementes por fruto dependente mais da cultivar (fator genetico) que do clima (fator ambiental). A cv. Kousui tem fixacao de frutos muito boa a extremamente alta e difere significativamente da cv. Housui. A fixacao de frutos da cv. Housui e maior em condicoes de maior quantidade de frio. As cvs. Housui e Kousui apresentaram baixa fecundidade quanto ao numero medio de sementes produzidas por frutos (<3,0), a cv. Suisei apresentou fecundidade intermediaria (3,1 a 5,0 sementes por fruto) e a cv. Nijisseiki apresentou alta fecundidade (>5,1 sementes por fruto). As cultivares apresentam partenocarpia e fertilizacao por polinizacao cruzada (alogamia). Em Cacador a taxa de partenocarpia e maior que em Sao Joaquim. Em trabalho de melhoramento genetico tradicional da pereira, apos a emasculacao, nao ha necessidade de proteger as flores de eventuais visitas de insetos polinizadores, pois as flores nao sao mais atrativas. A quantidade de insetos polinizadores e cerca de 6% a 14% da ideal. Por isso, e indicado instalar o maior numero de colonias de abelhas fortes por hectare e adotar formas de manejo que aumente a eficacia e a eficiencia em direciona-las as flores da pereira. Para preservar a diversidade das especies de insetos polinizadores nativos, que sao de elevada eficiencia, e indicado manter as plantas nativas rasteiras nas entrelinhas do pomar de pereira. A presenca de floresta nativa proximo ao pomar e as temperaturas medias mais elevadas em Cacador foram fatores que beneficiaram a presenca da maior diversidade de insetos polinizadores, em relacao a Sao Joaquim. As cvs. Housui e Kousui tem maior Brix que a cv. Nijisseiki e por isso sao mais saborosas.
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Comportamento vitícola da videira (Vitis vinifera L.) variedade cabernet sauvignon nos municípios catarinenses de Campo Alegre, Campo Belo do Sul e Bom Retiro

Malinovski, Luciane Isabel January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T20:45:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 267503.pdf: 1118454 bytes, checksum: 7fe62f8046bba8b89ab866da76b52d6e (MD5)
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Caracterização da variação genética e epigenética em plantas de macieira e morangueiro obtidas por meio de propagação vegetativa convencional e micropropagação

Dalagnol, Gilberto Luiz January 2010 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T04:04:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 282458.pdf: 2633740 bytes, checksum: 477fe973bcb08eab24756caf9fd2bf45 (MD5) / A ocorrência de variações genéticas e epigenéticas foi avaliada em clones de macieira e de morangueiro obtidos por via vegetativa convencional e micropropagação, em três ciclos de cultivo consecutivos. As plantas multiplicadas pelas duas modalidades foram caracterizadas quanto à fidelidade genotípica através de marcadores AFLP, visando detectar mutações, com a utilização de uma combinação de enzimas de restrição e uma combinação de iniciadores e MSAP, visando estimar o padrão de metilação, com a utilização de duas combinações de enzimas de restrição e uma combinação de iniciadores, bem como sua evolução ao longo dos ciclos de cultivo, comparando-as com a planta matriz. Foram feitas observações visuais em plantas de macieira com relação a: i) coloração pela antocianina na folha em crescimento; ii) posição folhas em relação ao caule; iii) comprimento folha; iv) largura folha; v) conformação da margem da folha; vi) flexibilidade dos ramos e em morangueiro, com relação a: i) forma dentes dos folíolos; ii) cor da folha; iii) posição da inflorescência em relação a folhagem, visando detectar a ocorrência de variações fenotípicas, nas duas modadlidades de propagação. Os resultados obtidos indicam a ocorrência de variações genéticas, tanto na propagação vegetativa convencional como na micropropagação, variando de 3,7 a 100% das plantas analisadas e ainda, modificações no padrão de metilação, variando de 25 a 96,2% das plantas analisadas. Entretanto, estas variações não tiveram reflexo no fenótipo das plantas propagadas. O presente estudo indica que variações genéticas e epigenéticas são passsíveis de ocorrência quando plantas são submetidas à propagação vegetativa, seja via convencional, seja via micropropagação, com maior probabilidade de ocorrência quanto maior o número e a variação dos métodos envolvidos.
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Comportamento ecofisiológico da videira (Vitis vinifera L.) cultivada em São Joaquim, Santa Catarina

Borghezan, Marcelo 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T06:06:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 285059.pdf: 7812512 bytes, checksum: ae2f12022141e714fd13185021f6205b (MD5) / A região serrana de Santa Catarina, com destaque para São Joaquim, é uma das áreas de cultivo de uvas viníferas mais recentes no Brasil. As variáveis climáticas retardam o início do ciclo, que é mais longo em comparação com outras regiões. O maior período de maturação favorece o acúmulo de compostos do metabolismo secundário nas bagas, resultando em uvas e os vinhos com características distintas. O manejo das plantas ainda é pouco estudado, sendo que o comportamento ecofisiológico das plantas ainda não foi estabelecido para as regiões de altitude de Santa Catarina. O equilíbrio entre a área foliar e a produção beneficia o desenvolvimento das plantas, a maturação das bagas, a composição da uva e a qualidade dos vinhos. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento vegetativo, a maturação da uva e as características sensoriais dos vinhos das variedades de videira (Vitis vinifera L.) Cabernet Sauvignon, Merlot e Sauvignon Blanc, sob o efeito de diferentes níveis de área foliar, em um vinhedo de São Joaquim, no Planalto Serrano de Santa Catarina, sul do Brasil, durante os ciclos fenológicos 2005/2006 e 2006/2007. Foram avaliadas plantas de um vinhedo comercial, implantado em 2002, conduzido em sistema espaldeira, a uma altitude de 1.293m. Os tratamentos de área foliar foram realizados a partir do desponte dos ramos, mantendo 12, 16, 20 folhas e sem o desponte dos ramos, com a remoção de todas as brotações lateriais (feminelas). O tratamento testemunha não recebeu manipulação do dossel vegetativo. A área foliar foi estimada a partir da superfície de cada folha utilizando um modelo direto e não destrutivo. A maturação foi monitorada avaliando o teor de sólidos solúveis totais, a acidez total titulável e o pH, a partir do estádio de mudança de cor das bagas. As variáveis de crescimento e rendimento foram avaliadas para estimar os índices de produção. Amostras de 30kg de uvas foram microvinificadas, sendo a análise sensorial dos vinhos realizada por julgadores experientes. A produção limitada das plantas ocasionou desequilíbrio, favorecendo o excessivo crescimento vegetativo. O crescimento vegetativo dos ramos da videira cessou durante a maturação da uva. Os resultados indicaram elevada qualidade da uva, que atingiu adiantado estágio de maturação. A precipitação pluviométrica excessiva afetou a qualidade da uva, principalmente durante o ciclo 2006/2007. Os vinhos apresentaram coloração e aromas frutados e florais intensos, boa estrutura, além de adequada acidez e gosto amargo pouco evidente. A área foliar apresentou influência sobre a composição das bagas e sobre a qualidade sensorial dos vinhos. A redução excessiva da área foliar (<1,0m2/kg de uva) limitou a acumulação de açúcares nas bagas, enquanto que o excesso de folhas está relacionado com maior intensidade de aromas vegetais nas características sensoriais dos vinhos. Os valores intermediários de área foliar (cerca de 2,5m2/kg de uva) proporcionaram as condições mais adequadas para o manejo do dossel, não afetando a maturação das bagas e com a melhor avaliação na análise sensorial dos vinhos. / The mountain region of Santa Catarina, highlighting São Joaquim, is one of the recent areas to grow wine grapes in Brazil. The climatic variables extended the onset of the cycle, which is longer compared to other regions. A longer period of ripening allows the accumulation of secondary metabolic compounds in the berries, resulting in grapes and wines with distinct characteristics. The tree cultural practices are still little known, and the ecophysiological behavior of the plants has not been set for this region of Santa Catarina. The balance between leaf area and yield benefits the tree development, ripening of berries, the composition of the grape and wine quality. The aim of this study was to evaluate the vegetative growth, ripening of the grape and the sensory characteristics of wine of the cultivars (Vitis vinifera L.) Cabernet Sauvignon, Merlot and Sauvignon Blanc under the effect of different levels of leaf area in a vineyard in São Joaquim, in the Planalto Serrano of Santa Catarina, southern Brazil, during phenological cycles 2005/2006 and 2006/2007. For the measurements it was used a 1,293maltitude commercial vineyard established in 2002 and trained under vertical trellis system. Leaf area treatments were carried by topping of the shoots and keeping 12, 16 or 20 leaves or no topping, just removing all lateral shoots. The control treatment received no manipulation of the canopy. Leaf area was estimated by evaluating the surface of each leave using a direct and not destructive model. Ripening was monitored by evaluating the content of soluble solids, total acidity and pH from veraison to harvest. The variables of growth and yield were evaluated to estimate production index. Thirty kg grapes samples were microvinificated and sensory evaluation were performed by expert judges. The limited production of the trees caused imbalance, allowing excessive vegetative growth. The vegetative growth of the vines ceased during grape ripening. The results indicated high quality of the grapes, what reached an advanced stage of ripening. The excessive rainfall affected the quality of grapes, especially during the 2006/2007 cycle. The wines showed intense color and fruity and floral flavors, good structure, and also adequate acidity and little evident bitter taste. Leaf area influenced the berries composition and the sensory quality of wines. The excessive reduction of the leaf area (<1.0m2/kg grape) limited the accumulation of sugars in the berries, whereas the high amount of leaves is related to the more intensity of vegetal aromas in the sensory characteristics of the wines. The intermediate values of leaf area (about 2.5m2/kg grape) provided the best conditions for the canopy management, not affecting berries ripening and providing a best evaluation in the sensory evaluation of wines.
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Micorrização e resistência a Fusarium oxysporum Sch. f. sp. herbemontis em genótipo de porta-enxerto de videira

Dalla Costa, Murilo 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T06:57:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 276368.pdf: 19499211 bytes, checksum: a68479fe79440173224ed0cfd8bac176 (MD5) / O declínio e morte de videiras, problema fitossanitário que limita a vitivinicultura no estado de Santa Catarina, tem como um dos agentes causais o fungo do solo Fusarium oxysporum f. sp. herbemontis. Até o momento, o controle da murcha vascular causada pelo patógeno é feito com uso de porta-enxertos resistentes. A inoculação de fungos micorrízicos arbusculares na fase de aclimatização de videiras micropropagadas in vitro pode acelerar a produção de mudas de alta qualidade; essa biotecnologia pode também reduzir a incidência de Fusarium spp., podendo melhorar a expressão do potencial genético de porta-enxertos, até mesmo daqueles suscetíveis ao patógeno. Os mecanismos de resistência de plantas micorrizadas a patógenos radiculares ainda estão pouco esclarecidos, especialmente no que se refere ao papel indutor da simbiose na expressão de genes de defesa da planta. O trabalho tem como objetivo avaliar, em genótipo de porta-enxerto suscetível a fusariose, o papel da formação de micorriza na expressão de proteínas radiculares e na indução de resistência localizada contra F. oxysporum f. sp. herbemontis. Mudas micropropagadas de videira da cultivar SO4 foram aclimatizadas e metade delas foram inoculadas com o fungo micorrízico Glomus intraradices. Após 75 dias, as raízes das plantas foram mergulhadas em suspensão de conídios de Fusarium spp. ou água estéril. Para realizarem-se avaliação dos níveis de atividade hidrolítica das enzimas quitinases e -1,3-glucanases e para eletroforese bidimensional de proteínas, amostras radiculares foram coletadas aos quatro e aos 14 dias após a inoculação do patógeno, respectivamente. A avaliação de sintomas de infecção por Fusarium spp. foi realizada aos 90 dias após inoculação do patógeno. A expressão de quitinases acima dos níveis basais foi induzida nas raízes dos tratamentos com inoculação do fungo micorrízico e/ou patógeno. A atividade de -1,3-glucanases foi maior somente no tratamento com inoculação de G. intraradices e do patógeno. Os simbiontes mutualístico e parasítico induziram 11 e duas proteínas, respectivamente. A formação de micorrizas e a inoculação de Fusarium spp. promoveram mudanças no nível de expressão de 13 proteínas do sistema radicular de videiras. Videiras inoculadas com G. intraradices apresentaram diminuição nos sintomas de infecção por Fusarium spp., sugerindo que a simbiose mutualística promoveu a indução de quitinases e -1,3-glucanases com ação específica na supressão do patógeno, bem como a expressão diferenciada de proteínas relacionadas com indução de resistência e com efeito bioprotetor contra o patógeno vascular.
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Culturas nodulares e micropropagação de bromélias nativas da Mata Atlântica (Billbergia zebrina e Vriesea reitzii): bases para a conservação e propagação massal

Dal Vesco, Lirio Luiz January 2010 (has links)
Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:23:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 279462.pdf: 1524764 bytes, checksum: 6aeeb1f55ba566debda7335ec88f37c1 (MD5) / As bromélias representam um grupo taxonômico importante sob os prismas ecológico e econômico, ocorrendo majoritariamente no bioma Mata Atlântica, o qual se encontra entre os mais ameaçados do planeta. Assim, o desenvolvimento das tecnologias que utilizam sistemas regenerativos de alta eficiência de cultivo ou de conservação de germoplasma vegetal apresenta alto potencial de aplicação. No presente trabalho o sistema de micropropagação baseado na indução e desenvolvimento de culturas nodulares (CNs) foi estudado e caracterizado a partir de segmentos nodais extraídos de brotos estiolados em Billbergia zebrina, e a partir de sementes e de bases foliares em Vriesea reitzi. Foi também testada a suplementação ao meio de cultura MSB de diferentes tipos, concentrações, balanços de fitorreguladores e submetidos a diferentes condições de cultivo, durante a indução, regeneração e alongamento de microbrotos. Em B. zebrina, segmentos nodais, extraídos de brotos estiolados foram cultivados em meios de cultura MS liquido, suplementados com diferentes concentrações de TDZ, ANA e BAP. CNs e folhas de brotações foram empregadas para análises moleculares por meio de marcadores AFLP. O uso do meio de cultura MS com diferentes concentrações de TDZ resultou em CNs com diferentes morfologias e potenciais regenerativos. CNs induzidas com TDZ (0,01 µM) e subcultivadas em meio de cultura MSB isento de fitorreguladores apresentam alta freqüência regenerativa. CNs originadas em meio com TDZ, (0,1 µM) quando foram subcultivadas em MSB com ANA (2 µM) e 2-iP (4 µM) resultaram em maior número médio de brotos adventícios por grama de CN inoculada. Brotos alongados (>3 cm) foram aclimatizados com sucesso em ambiente in vivo e mudas transplantadas para vasos apresentaram padrão normal da espécie. Análises histológicas e em MEV revelaram que a indução de CNs ocorreu a partir da região da gema do segmento nodal e confirmaram características morfogenéticas intermediárias entre organogênese e embriogênese somática, típico de CNs. A análise molecular com base na técnica de AFLP revelou 88% de similaridade dos regenerantes em relação à planta mãe, sugerindo a ocorrência de alta diversidade. Esta diversidade pode ter aplicação em programas de melhoramento genético ou como ferramenta eficaz em programas de conservação desta espécie. Em V. reitzii foram estudados os fatores determinantes do controle da morfogênese in vitro das CNs. Os fitorreguladores suplementados ao meio MSB inibiram a germinação das sementes e promoveram a indução de CNs após duas semanas em cultivo. CNs induzidas em meio suplementado com ANA (4 µM) e subcultivadas em meio MSB com ANA e 2-iP (2 µM cada) apresentaram textura granular e alta taxa de proliferação. O cultivo destas CNs em meio MSB suplementado com AIA (4 ?M) resultou em alto número médio de microbrotos (1.468 brotos/g de CNs). A partir do modelo de regressão foi possível inferir que o número máximo de brotos alongados (66,3 brotos/g) pode ser obtido com o subcultivo dos microbrotos em meio MSB suplementado com AIA (2 µM) e AG3 (10 ?M). Em explantes foliares, em todos os meios de cultura testados observou-se a indução de CNs a partir da região basal. Estas CNs responderam de forma diferencial aos tratamentos em termos de características morfogenéticas e potencial regenerativo. CNs mantidas na presença de luz resultaram em maior produção de massa fresca e de microbrotos em comparação com aquelas mantidas na ausência de luz. CNs subcultivadas em meio MSB líquido e suplementado com ANA (4 µM) e 2-iP (2 µM) revelaram elevada eficiência regenerativa. A maior eficiência regenerativa e proliferação de microbrotos foram obtidas com o uso do meio MSB suplementado com ANA e 2-iP (2 µM cada). O subcultivo em meio MSB suplementado com AG3 (10 µM) promoveu um maior alongamento de brotos e de forma sincronizada. A utilização destes meios de cultura resultou em uma eficiência regenerativa de 12,4 g/g de CN inoculada. Estima-se, a partir disto, uma regeneração de mais de 5.300 novos microbrotos e na fase de alongamento, uma taxa efetiva de 75% destes microbrotos podem ser convertidos em brotos completos a cada 10 semanas de cultivo. As análises estruturais das CNs revelaram que os processos de indução da morfogênese e da regeneração de microbrotos ocorrem a partir da proliferação de grupos de células meristemáticas e que desenvolvem a formação de múltiplos meristemas caulinares. Estas estruturas regenerativas sustentam a classificação de CNs organogênicas. Brotos maiores do que 3,0 cm resultaram em mais de 95% de sobrevivência ex vitro. Os resultados obtidos com as CNs de V. reizii se configuram, com base em estudos morfohistológicos, em uma rota regenerativa in vitro intermediária entre a organogênese e a embriogênese somática. Esta rota apresenta elevado potencial regenerativo para a propagação em larga escala de bromélias ornamentais e/ou ameaçadas de extinção, como são o caso de V. reitzii e B. zebrina.
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Manejo comunitário da biodiversidade, empoderamento e conservação in situ

Assis, Ana Luiza Arraes de Alencar 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T20:47:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290872.pdf: 1272140 bytes, checksum: b863f976e892cc221568290de006bac0 (MD5) / Em todo o mundo, o acesso aos recursos genéticos vegetais tem sido facilitado desde a entrada em vigor da CBD ainda no início da década de 1990. Porém, comunidades humanas, que manejam e necessitam desses recursos para a sua subsistência não tem acompanhado o ritmo dessas mudanças. Neste trabalho, investigamos o processo de empoderamento relacionado ao manejo comunitário de três comunidades de pequenos agricultores rurais que também realizam atividades extrativistas: as comunidades tradicionais faxinalenses de Bom Retiro e Marcondes, localizadas no interior do Paraná, no Brasil, e a comunidade Sirsi, localizada na região dos Western Ghats na Índia. A fim de entender as relações dessas comunidades com a sua biodiversidade foi avaliada a relação existente entre o manejo da biodiversidade realizado por essas comunidades, a conservação in situ de sua biodiversidade e o empoderamento dessas comunidades rurais. Foi utilizada uma integração de métodos qualitativos e quantitativos com ênfase no uso de ferramentas participativas, que buscaram captar mudanças e reestruturações ecológicas, econômicas e culturais que ocorreram ao longo do tempo, e que trouxeram implicações para o manejo comunitário e para a conservação da biodiversidade. A análise dos três locais revelou que a interação entre as políticas sobre recursos genéticos, agricultura, conservação da biodiversidade e desenvolvimento rural em diversos níveis, influenciam a realidade comunitária local. E que o processo de empoderamento, embora auto dirigido e imprevisível, é facilitado pela assessoria de instituições externas que trabalhem apoiando demandas locais.

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