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Variáveis hemodinâmicas, gasométricas e imunomoleculares em pacientes submetidos a revascularização miocárdica com uso de azul de metileno: estudo clínico e prospectivo / Hemodynamic, gasometric and immunomolecular responses to coronary artery bypass grafting with methylene blue infusion: a randomized and prospective study

Nilzo Augusto Mendes Ribeiro 12 March 2004 (has links)
O objetivo do presente estudo, prospectivo e randomizado, é avaliar comparativamente as respostas hemodinâmicas, laboratoriais, imunomoleculares e clínicas, em dois grupos de pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica com extracorpórea utilizando-se, em um deles infusão de azul de metileno durante o período intraoperatório. As variáveis hemodinâmicas estudadas foram: FC, PAE, PVC, DC, RVS, RVP, PAPM, PASS, PASD e PASM. Os dados laboratoriais avaliados foram: gasometria arterial, creatinina, leucócitos, bastões, neutrófilos, eosinífilos, basófilos, linfócitos, Ht, Hb, paquetas, Na+ e K+. Os marcadores imunomoleculares estudados foram: IL - 1ß, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12 p40, TNF alfa e NO. Os dados clínicos avaliados foram: idade, sexo, raça, tabagismo, hipertensão, diabetes, angina estável, angina instável, infarto prévio, tempo de CEC, tempo de pinçamento aórtico, número de pontes realizadas, urina azulada, fezes azuladas, diarréia, náuseas, cefaléia, tontura, disúria, astenia e dispnéia. As variáveis citadas foram obtidas em todos ou em parte dos períodos seguintes: antes da indução, terceira hora, sexta hora, 24ª hora e 48ª hora após o término da CEC. Ocorreram diferenças estatisticamente significativas na resistência vascular sistêmica, na pressão arterial sistêmica diastólica, em parte das citocinas estudadas e no óxido nítrico. A análise dos resultados mostra que no grupo que utilizou azul de metileno houve resistência vascular sistêmica mais alta no período da sexta hora de pós-operátório, menor concentração de TNF alfa no período da terceira e 48ª hora e menores níveis de óxido nítrico no período da sexta hora. As medidas laboratoriais foram semelhantes em ambos os grupos exceto maior número de leucócitos e neutrófilos na 48ª hora após CEC no grupo contrôle. Verifica-se que o azul de metileno levou a melhores condições hemodinâmicas e menores valores e alguns marcadores de reposta inflamatória sistêmica após cirurgia de revascularização miocárdica com circulação extra-corpórea e não apresentou efeitos adversos importantes. / The objective of the present study, prospective and randomized, is to evaluate the hemodynamic, gasometric, immunomolecular and clinical response in two groups of patients submited to coronary artery surgery under cardiopulmonary bypass with the use, in one of them, of methylene blue infusion during the intraoperative period. The hemodynamic variable data evaluated were: heart rate, left atrial pressure, central venous pressure, cardiac output, systemic vascular resistance, pulmonary vascular resistance, mean pulmonary artery pressure, systolic systemic arterial pressure, dyastolic systemic arterial pressure and mean systemic arterial pressure. Laboratoryal data were: arterial gasimetry, urea, creatinine, leucocytes, neutrophils, eosinophils, basophils, lymphocytes, hematocrit, hemoglobin, platelets, sodium and potassium. The immunomolecular data were: IL-1ß, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12p40, TNF alfa and NO. The clinical data evaluated were: age, gender, race, smoking, hypertension, diabetes, stable angina, unstable angina, previous infarction, cardiopulmonary bypass duration, aortic cross-clamp time, graft number, bluish urine, bluish feces, diarrhea, nausea, headache, dizziness, dysuria, tiredness and dyspnea. All the data were obtained, in all or part of the following periods: before the anesthesia and at the third, sixth, 24th and 48th hour after the end of the cardiopulmonary bypass. Statistically significant differences occurred in the systemic vascular resistance, diastolic systemic arterial pressure and in part of the evaluated cytokines, as well as with the nitric oxide. The analysis of the results show that, in the methylene blue patients group, the systemic vascular resistance was higher at the sixth hour, lower concentrations of TNF alfa at the third and at the 48th hour and lower levels of NO at the 6th hour. The laboratorial data were similar in the two groups, except for the number of leucocytes and neutrophils were higher in the control group at the 48th hour after the end of the cardiopulmonary bypass. The gasometric data showed no difference between the groups. It was verified that the methylene blue has induced better hemodynamic conditions and lower levels of part of markers of SIRS after coronary artery surgery under cardiopulmonary bypass and no siginifcant deleterious side effects.
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Revascularização miocárdica híbrida versus cirúrgica em pacientes com doença aterosclerótica coronária multiarterial: estudo clínico prospectivo randomizado / Hybrid myocardial revascularization versus CABG in patients with atherosclerotic coronary artery disease: randomized clinical study

Marco Antonio Praça de Oliveira 01 March 2018 (has links)
Introdução: O melhor tratamento para a doença arterial coronariana (DAC) em pacientes com doença multiarterial é ainda objeto de debate. A revascularização coronária híbrida (RMH) é um procedimento que combina as vantagens da cirurgia de revascularização miocárdica convencional (CRM) com a anastomose da artéria interventricular anterior esquerda (IVA) usando o enxerto da artéria torácica interna esquerda (ATIE), sem o uso de circulação extracorpórea (CEC), com benefícios do tratamento percutâneo, minimamente invasivo, das artérias coronárias acometidas restantes. Objetivo: Avaliar, em um estudo piloto, a viabilidade e a segurança da RMH em pacientes com doença multiarterial e comparar os resultados iniciais (30 dias) e em um ano após, com a CRM. Métodos: estudo clínico prospectivo com 50 pacientes, randomizados em relação 2: 1 para tratamento híbrido (grupo RMH, n = 34) ou CRM convencional (grupo CRM, n = 16). Todos os pacientes eram portadores doença coronária triarterial, com SYNTAX escore intermediário ou alto ( > 22). Neste estudo foi analisada a viabilidade da RMH na ausência de eventos adversos maiores (um composto de mortalidade geral, infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE) e revascularização não planejada). Resultados: Entre agosto de 2014 e novembro de 2017, 50 pacientes foram incluídos no estudo (RMH = 34 e CRM = 16). O desfecho primário foi observado em 3 pacientes (6%), todos pertencentes ao grupo RMH (8,8%), porém sem significância estatística (p = 0,54). Não houve diferença estatística entre os grupos (RMH vs CRM) em termos de mortalidade (5,9% vs 0%), IAM (5,9% vs 0%) ou qualquer dos desfechos secundários avaliados. Os pacientes que apresentaram alguma das complicações (4 pacientes 8,0%) tiveram uma tendência de ser mais velhos (62 vs 59 anos; p = NS), maior incidência de angina instável (5,9% vs 0%) e apresentar pontuações de risco cirúrgico mais elevadas (EuroSCORE 1,40 vs 0,70; p = 0,19) do que os pacientes sem complicações. Conclusões: O RMH é uma técnica viável e segura quando comparada à cirurgia convencional, com taxas de complicações semelhantes. No entanto, devido ao baixo número de pacientes incluídos faz-se necessária a realização de um estudo multicêntrico para obtermos uma melhor evidência clínica / Background: The best treatment for coronary artery disease in patients with multivessel disease is still subject of debate. The hybrid coronary revascularization (HCR) is a procedure that combines both the advantages of conventional coronary artery bypass surgery (CABG) with the revascularization of the left anterior descending artery using the left internal mammary artery graft, without the use of cardiopulmonary bypass, with minimally invasive benefits of percutaneous treatment of remaining affect arteries. Objective: To assess, in a pilot study, feasibility and safety of hybrid coronary revascularization on patients with multivessel coronary artery disease and to compare early results (within 30 days) and one year of this approach to conventional surgery. Methods: Prospective clinical study, which included 50 patients, randomized in a 2:1 ratio for hybrid treatment (HCR group, n=34) or conventional CABG (CABG group, n=16). All patients had three-vessel disease, with an intermediate or high Syntax Score ( > 22). The primary endpoint of the study was the feasibility of HCR in the absence of major adverse events (a compound of overall mortality, acute myocardial infarction, stroke or unplanned revascularization). Results: Between August 2014 and November 2017, 50 patients were included in the study (HCR=34 and CABG =16). The primary endpoint was observed in 3 patients (6.0%), all belonging to HCR group (8.8%), however, without statistical significance (p=0.54). There was no statistical difference between the groups (HCR vs. CABG, respectively) in terms of mortality (5.9% vs 0%), myocardial infarction (5.9% vs 0%), or any of the secondary outcomes evaluated. Patients who presented any of the complications (4 patients 8.0%) had a tendency to be older (62 vs 59 years; p=NS), have more unstable angina (5.9% vs 0%) and to presented higher risk scores (EuroSCORE 1.40 vs 0.70; p=0.19) than patients without complications. Conclusions: HCR is a feasible and safe technique when compared to conventional surgery, with similar complications rates. However, the study is underpowered due to the low number of patients included and there is a need for a multicenter clinical trial
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Associação entre os níveis séricos de proteína S100beta; e enolase específica de neurônio e a ocorrência de disfunção cognitiva após revascularização miocárdica com circulação extracorpórea / Association between serum levels of S100beta protein and neuron specific enolase and occurrence of cognitive impairment after coronary artery bypass grafting

Fernando Cássio do Prado Silva 21 June 2013 (has links)
Introdução: A resposta inflamatória sistêmica após cirurgia cardíaca está relacionada com aumento dos marcadores de lesão cerebral e o desenvolvimento de disfunção cognitiva pós-operatória (DCPO). O objetivo deste estudo foi avaliar a potencial associação entre DCPO e os níveis séricos de proteína S100beta e enolase específica de neurônio (NSE) após cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) com circulação extracorpórea (CEC). Métodos: Foram investigados 73 pacientes submetidos à RM com CEC. A função cognitiva foi avaliada por psicólogas no pré-operatório e nos 3º, 7º, 21º, 90º e 180º dias após a cirurgia, utilizando-se testes neurocognitivos específicos para o reconhecimento de déficits de atenção, memória, função executiva e linguagem. Os níveis séricos de proteína S100beta e NSE foram medidos no pré-operatório, após a indução da anestesia, ao final da cirurgia e seis e 24 horas após a cirurgia. Para se avaliar a associação entre DCPO e os níveis séricos de proteína S100beta e NSE, utilizou-se ANOVA e ANOVA com medidas repetidas. As diferenças encontradas foram analisadas pela comparação múltipla de Tukey. Os resultados foram significantes quando p < 0,05. Resultados: DCPO foi observada em 63,1% dos pacientes após 21 dias e em 21,7% após seis meses da cirurgia. Na primeira semana após a cirurgia, 46,6% dos pacientes apresentaram delirium pósoperatório. Os maiores níveis séricos de proteína S100beta (1,8 ng/mL) e NSE (18,2 ng/mL) foram vistos no final da cirurgia e seis horas após a cirurgia, respectivamente. No entanto, não foi observada significante associação entre DCPO e aumento dos níveis séricos dos marcadores de lesão cerebral. Conclusões: O presente estudo observou uma elevada prevalência de DCPO. Adicionalmente, detectou-se um aumento dos níveis séricos de proteína S100beta e NSE no pós-operatório. Contudo, embora RM com CEC esteja significativamente relacionada a DCPO e níveis séricos elevados de proteína S100beta e NSE, o aumento dos níveis destes marcadores de lesão cerebral não foi associado à DCPO / Background: Systemic inflammatory response after cardiac surgery is associated with increased brain injury markers and development of postoperative cognitive dysfunction (POCD). The aim of this study was to evaluate the association between POCD and serum levels S100beta protein and neuron-specific enolase (NSE) after coronary artery bypass grafting (CABG) with cardiopulmonary bypass (CPB). Methods: 73 patients undergoing CABG surgery with CPB were investigated. Cognitive function was assessed by psychologists preoperatively and at 3, 7, 21, 90 and 180 days after surgery, using neurocognitive tests for specific recognition deficits in attention, memory, executive function and language. Serum levels S100beta protein and NSE were measured preoperatively, after induction of anesthesia, in the end of surgery, and 6 and 24 hours after surgery. Association between POCD and serum levels S100beta protein and NSE was assessed with ANOVA and ANOVA with repeated measurements. Differences were analyzed by Tukey\'s multiple comparison. Results were significant at p <0.05. Results: The mean age of patients was 61.8 ± 9.1 years. POCD was observed in 63.1% of patients after 21 days and 21.7% after 6 months of surgery. Postoperative delirium was seen in 46.6% of patients in the first week after surgery. The highest serum levels of S100beta protein (1.8 ng/mL) and NSE (18.2 ng/mL) were seen at the end of surgery and 6 hours after surgery, respectively. However, this study not observed a significant association between POCD and increased serum levels brain injury markers. Conclusions: The present study observed a high prevalence of POCD. Additionally, serum levels S100beta protein and NSE increased postoperatively. However, while CABG surgery with CPB is significantly related to POCD and elevated serum levels S100beta protein and NSE, the increased levels of such brain injury markers was not associated with POCD
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Influencia da ultrafiltração intra-operatoria na retirada de interleucinas, fator de necrose tumoral-alfa e na função pulmonar em pacientes submetidos a revascularização do miocardio com circulação extracorporea / Influence of intra-operative ultrafiltration on the seric interleukins, tumor necrosis factor alpha and pulmonary function in patients submitted myocardial revascularization with cardiopulmonary by pass

Kosour, Carolina 15 August 2018 (has links)
Orientadores: Desanka Dragosavac, Luis Alberto Magna / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T12:28:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kosour_Carolina_D.pdf: 5835134 bytes, checksum: f6d1efdf0f5f0705f3ba5432ea02cab5 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Introdução: A operação cardíaca com utilização da circulação extracorpórea (CEC) está associada ao desenvolvimento da resposta inflamatória sistêmica e, como conseqüência, à disfunção pulmonar. O uso de ultrafiltração no intra-operatório tem sido proposto para remoção dos mediadores inflamatórios liberados durante a CEC, na tentativa de minimizar a resposta inflamatória. Objetivo: Avaliar o efeito da ultrafiltração nos níveis séricos de interleucinas, fator de necrose tumoral-alfa e na função pulmonar de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio. Método: Foi realizado um estudo clínico, prospectivo, randomizado, com 40 pacientes, divididos em dois grupos, em um hospital terciário. Um grupo foi submetido à ultrafiltração (UF) durante a CEC e outro grupo (controle), não. Foram mensurados interleucinas (IL-ip, IL-6, IL-8), fator de necrose tumoral alfa (TNF-a), índices de troca gasosa pulmonar [PaO2/FiO2, D(A-a)O2 e VD/VT] e mecânica ventilatória (Cst e Raw) nos períodos pré-operatório, intra-operatório e dois dias de pós-operatório. As interleucinas e TNF-a foram analisadas também no perfusato, no grupo teste. Resultados: Houve aumento de IL-ip (30 minutos após a CEC e 12 horas após a operação) e IL-6 (24 e 36 horas após a operação) no grupo UF comparado ao grupo controle. Houve aumento de IL-6 em todos os tempos comparados ao tempo inicial, em ambos os grupos. Foi observada diminuição da IL-8 cinco minutos antes da CEC e aumento seis, i2, 24, e 36 horas após operação, além de aumento de TNF-a nos tempos 30 minutos após CEC, 24, 36 e 48 horas após operação. Na análise do líquido ultrafiltrado foi identificada a presença de TNF-a e das demais IL-ip, IL-6, IL-8, somente em traços. Na função pulmonar, houve piora da PaO2/FiO2, D(A-a)O2, VD/VT, cinco minutos antes da CEC, além da diminuição da D(A-a)O2 30 minutos após CEC, seis,i2, 24 e 36 horas após operação. Houve aumento da complacência estática pulmonar (Cst) e queda da resistência de vias aéreas (Raw) cinco minutos antes da CEC, além da queda da Raw seis horas após a operação nos dois grupos. Conclusão: A utilização de ultrafiltração aumentou o nível sérico das IL-i e IL-6, não interferindo na troca gasosa e na mecânica pulmonar de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio / Abstract: Introduction: Cardiac surgery with cardiopulmonary bypass (CPB) is associated with the development of systemic inflammatory response and, in consequence, pulmonary dysfunction. The use of ultrafiltration intraoperatively has been proposed to remove inflammatory mediators released during CPB in an attempt to minimize the inflammatory response. Objective: Evaluating the effect of ultrafiltration on the serum levels of interleukin, tumor necrosis factor alpha and pulmonary function in patients undergoing myocardial revascularization. Methods: It was carried out a prospective randomized clinical trial on 40 patients divided into two groups, in a tertiary hospital. One group was submitted to ultrafiltration (UF) during CPB whereas the other group (control), was not. It were mensured interleukins (IL-ip, IL-6, IL-8), tumor necrosis factor alpha (TNF-a), pulmonary gas exchange indexes [PaO2/FiO2, D(A-a)O2 and VD/VT] as well as respiratory mechanics (Cst e Raw) in the preoperative and intraoperative periods and postoperatively. The interleukins and TNF-a were also analyzed in the perfusate in the test group. Results: There was an increase in IL-ip (30 minutes after CPB and 12 hours after surgery) and in IL-6 (24 and 36 hours after surgery) in the UF group by comparison with the control one. There was also an increase in IL-6 at all schedulled times compared to the initial period in both groups. It was noticed a decrease in IL-8 five minutes before CPB and an increase six, i2, 24 and 36 hours after surgery in addition to an increase in TNF- a at the times 30 minutes after CPB, 24, 36 and 48 hours after surgery. On analyzing the ultrafiltrated fluid it was identified the presence of TNF-a and the other IL-ip, IL-6, IL-8 only in traces. Regarding pulmonary function, there was a worsening of PaO2/FiO2, D(A-a)O2, and VD/VT five minutes prior to CPB in addition to a decrease in D(A-a)O2 30 minutes after CPB, six, 12, 24 and 36 hours after surgery. There was an increase in the pulmonary static compliance, and a fall of the airway resistance five minutes before CPB. Also, there was a fall of the airway resistance six hours after surgery in both groups. Conclusion: The use of ultrafiltration has increased the serum levels of IL-1 and IL-6 without interfering with the pulmonary gas exchange and respiratory mechanics in patients undergoing myocardial revascularization / Doutorado / Pesquisa Experimental / Doutor em Cirurgia
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Troponina I cardiaca como marcador de risco para fibrilação atrial no pos-operatorio imediato de pacientes submetidos a revascularização miocardica / Cardiac troponin I as a risk marker for atrial fibrillation in the early follo-up of patoents udergoing coronary artery bypass surgery

Leal, João Carlos Ferreira 28 March 2008 (has links)
Orientador: Domingo Marcolino Braile / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T14:35:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leal_JoaoCarlosFerreira_D.pdf: 5038174 bytes, checksum: ad94b28be3168b7ddcb5c89801eef75f (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivo: avaliar se há ou não associação na ocorrência de fibrilação atrial (FA) e os níveis séricos de troponina I cardíaca no pós-operatório imediato da revascularização do miocárdio (RM). Casuística e Método: estudo retrospectivo incluindo 95 pacientes submetidos à revascularização cirúrgica do miocárdio, entre dezembro de 1996 a março de 1998. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: Grupo I constituído de 25 pacientes (26,31%) com fibrilação atrial (FA); Grupo II constituído de 70 pacientes (73,69%) sem FA. As variáveis avaliadas foram: tempos de circulação extracorpórea (CEC), pinçamento aórtico e isquemia, fração de ejeção e o diâmetro do átrio esquerdo. O ritmo cardíaco foi avaliado por monitorização contínua por exames eletrocardiográficos durante o período de internação. Todos os pacientes foram submetidos à dosagens dos níveis séricos de troponina-I cardíaca no pré e pós-operatório imediato da RM pelo método de quimioluminiscência, admitindo-se como normais valores abaixo de 0,1 ng/ml. Resultados: Os grupos I e II não apresentaram diferenças significantes quanto à fração de ejeção, diâmetro do átrio esquerdo, tempos de pinçamento da aorta e de isquemia. O tempo de CEC mostrou diferença significante entre os grupos. A análise pareada dos valores séricos da troponina I cardíaca dos pacientes dos grupos I e II no pré-operatório não mostrou diferença significante, com valor de P=0,9689. No pós-operatório, houve diferença significante entre os grupos, sendo que o grupo I mostrou maior aumento em relação ao II com P=0,0018. O valor de corte de troponina I cardíaca que melhor se associou com ocorrência de FA foi = 0,936 µg/ L. Conclusão: A ocorrência da FA está associada com os níveis séricos de troponina I cardíaca no pós-operatório imediato da RM quando considerado o valor de corte = 0,936 µg/L, sugerindo que a troponina I cardíaca é um marcador para FA e alertando para a necessidade de medidas diagnósticas ou terapêuticas preventivas / Abstract: Objective: To evaluate if there is any association among atrial fibrillation (AF) events and serum cardiac Troponin I levels in the immediate postoperative period of myocardium revascularization (MR). Patients and method: A retrospective study was made of 95 patients who underwent myocardial revascularization surgery between December 1996 and March 1998. The patients were divided into 2 groups: Group I comprised 25 patients (26.31%) who presented with atrial fibrillation (AF) and Group II 70 patients (73.69%) without AF. The variables evaluated were: time of extracorporeal circulation (ECC), aortic clamping and ischemia, ejection fraction and the diameter of the left atrium. The heart rhythm was evaluated by continuous monitoring by electrocardiography during hospitalization. The serum cardiac Troponin I levels were measured for all patients in the pre- and immediate postoperative periods of MR by chemoluminescence; normal values were consider to be below 0.1 ng/mL. Results: There were no significant differences between groups in respect to the ejection fraction, diameter of the left atrium and duration of aortic clamping and ischemia. The ECC time gave a significant difference between the groups. A comparison of the serum cardiac Troponin I levels of the patients in both groups in the preoperative period did not prove to be statistically significant (P-value = 0.9689). In the postoperative period however, there was a significant difference; Group I presented with a greater increase when compared to Group II (P-value = 0.0018). Levels of cardiac Troponin I =0.936 µg/L were associated with a risk of AF. Conclusion: AF events are associated with serum cardiac Troponin I levels =0.936 µg/L in the immediate postoperative period of MR. This suggests that cardiac Troponin I is a marker for AF, highlighting the necessity of diagnostic investigations and preventive therapeutic procedures / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
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Trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica: pesquisa diagnóstica independente de suspeita clínica / Deep vein thrombosis and pulmonary embolism in the postoperative coronary artery bypass grafting: diagnosis investigation regardless of clinical suspicion

Vitor Ramos Borges Viana 19 November 2015 (has links)
Introdução: O termo tromboembolismo venoso (TEV) engloba trombose venosa profunda (TVP) e/ou tromboembolismo pulmonar (TEP). TEV tem sido considerado incomum após cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), e Diretrizes recomendam profilaxia mecânica para todos os pacientes e acrescentar profilaxia com heparina apenas se o tempo de internação hospitalar for prolongado por complicações não hemorrágicas (Grau 2C). Objetivo: Pesquisar o diagnóstico de TEV no pós-operatório de CRM, independente de suspeita clínica, e analisar se os resultados podem contribuir para melhor definição das características clínicas de TEV após CRM. Métodos: Em estudo observacional, prospectivo, unicêntrico, 100 pacientes com doença arterial coronariana crônica realizaram tomografia computadorizada da artéria pulmonar (multidetectores-64) e ultrassonografia compressiva dos membros inferiores após CRM eletiva. Pacientes com alto risco para TEV foram excluídos. Resultados: Por livre escolha dos cirurgiões, 83 cirurgias foram realizadas com circulação extracorpórea e 17 sem extracorpórea. Em média, tomografia e ultrassonografia foram realizadas 7 ± 3 dias após a cirurgia. TEP isolada foi observada em 13/100 (13%), TEP e TVP simultâneos em 8/100 (8%), e TVP isolada em 4/100 (4%) pacientes, totalizando 25/100 (25%) TEVs. Entre as 21 TEPs, 3/21 (14%) envolveram artérias subsegmentares, 15/21 (71%) artérias segmentares, 1/21 (5%) artéria lobar e 2/21 (10%) artérias pulmonares centrais (tronco da artéria pulmonar e/ou seus ramos principais). Das 12 TVPs, todas foram distais (abaixo da veia poplítea) e 2/12 (17%) foram também proximais; 5/12 (42%) foram unilaterais, das quais 3/5 (60%) acometeram a perna contralateral à safenectomia. Nenhum TEV causou instabilidade hemodinâmica e nenhum deles foi clinicamente suspeitado. Conclusões: TEV é frequente e subdiagnosticado após CRM, talvez porque a maioria tenha localização distal e porque os procedimentos habituais desta cirurgia dificultam a suspeita diagnóstica. Os resultados enfatizam a recomendação de recentes Diretrizes que sugerem profilaxia mecânica para todos os pacientes, e ressaltam a necessidade de estudos randomizados para avaliar a relação de benefícios e os riscos de profilaxia farmacológica / Background: Venous thromboembolism (VTE) includes deep vein thrombosis (DVT) and/or pulmonary embolism (PE). Currently, VTE has been considered uncommon after coronary artery bypass grafting (CABG) and Guidelines suggest mechanical prophylaxis and adding prophylactic heparin if hospital course is prolonged by nonhemorrhagic complications (Grade2C). Objective: To search VTE after CABG, independent of clinical suspicion, and to analyze whether the results can aid in better defining the clinical characteristics of VTE after CABG. Methods: In a prospective, observational, single-center study, 100 patients with coronary artery disease underwent computed tomographic pulmonary angiography (multidetector-64) and lower-extremity venous compressive ultrasound after elective CABG. Patients at high risk for VTE were excluded. Results: At the discretion of surgeons, 83 surgeries were on-pump and 17 off-pump. On average, tomography and ultrasound were performed 7 ± 3 days after CABG. Isolated PE was observed in 13/100 (13%) patients, simultaneous PE and DVT in 8/100 (8%), and isolated DVT in 4/100 (4%), totaling 25/100 (25%) VTEs. Of the PEs 3/21 (14%) involved subsegmental, 15/21 (71%) segmental, 1/21 (5%) lobar and 2/21 (10%) central pulmonary arteries. Of the 12 DVTs all were distal (below the popliteal vein) and 2/12 (17%) were also proximal; 5/12 (42%) were unilateral, of which 3/5 (60%) on the contralateral vein saphenous harvested leg. No VTE caused hemodynamic instability and none was clinically suspected. Conclusions: VTE is frequent and underdiagnosed perhaps because the majority is distally localized and because the ordinary procedures of GABG conceal the diagnostic suspicion. The results emphasize the current guidelines\' recommendation suggesting mechanical prophylaxis for all patients and highlight the necessity of randomized studies to assess the risk/benefit ratio of pharmacological prophylaxis
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Qualidade de vida após revascularização cirúrgica do miocárdio, angioplastia ou tratamento clínico: 10 anos de seguimento / Quality of life after coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment: follow-up for 10 years

Ana Luiza de Oliveira Carvalho 08 October 2013 (has links)
Introdução: Embora os benefícios clínicos das intervenções coronarianas pareçam confirmados, seus efeitos na qualidade de vida (QV) ainda são pouco estudados. O presente estudo justifica-se pela escassez de trabalhos publicados que tenham avaliado a QV de pessoas com Doença Arterial Coronariana (DAC) submetidas a qualquer um dos três tipos de tratamento disponíveis no seguimento de 10 anos. Objetivo: Avaliar e comparar a QV nos pacientes com doença multiarterial coronariana, submetidos à revascularização cirúrgica do miocárdio (RCM), angioplastia (ATC) ou tratamento clínico (TM), de modo prospectivo e randomizado no segmento de 10 anos. Métodos: Estudo prospectivo, cujos dados foram obtidos do banco de dados do protocolo MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") composto por 611 pacientes randomizados para um dos três tratamentos possíveis para a DAC. Para este estudo, 334 participantes foram analisados e responderam aos questionários aplicados no início do estudo, 6 meses após a inclusão e, anualmente, até completarem 10 anos de seguimento e que foram capazes de responder. A QV foi avaliada por meio do Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF- 36). A análise estatística descritiva foi realizada pelo Qui-quadrado para variáveis categóricas; para variáveis independentes, o teste t de Student e para variáveis contínuas, a Análise de Variância (ANOVA). As médias de QV dos grupos, pela variável tempo, foram obtidas pela aplicação da ANOVA de medidas repetidas e comparações múltiplas. Resultados: 148 pacientes (47,3%) foram vitimados de IAM, 97 (25,9%) foram submetidos à RCM ou ATC; 16 (4,8%) sofreram acidente vascular cerebral e 293 (87%) referiram angina. No início do estudo, os pacientes do grupo de RCM apresentaram a pior condição no componente físico em relação ao ATC ou TM. Todas as três estratégias de tratamento alcançaram melhora significativa em todas as dimensões (P < 0,001). Tratamento médico: neste grupo, encontrou-se melhora no componente mental, em 83,7% dos pacientes, e 16,3% tiveram piora desta condição. Em relação ao componente físico, 84,7% e 15,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Cirurgia: Em relação ao componente mental, 85,4% e 14,6% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Em relação ao componente físico, 92,7% e 7,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Angioplastia: Neste grupo, o componente mental melhorou em 77,8%; e 22,2% tiveram piora dessa condição. Em relação ao componente físico, 73,0% e 27,0% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Comparando-se os grupos de tratamento em relação ao componente físico no início do estudo, houve diferença significativa entre os grupos de tratamento (P < 0,001). Todavia, quando se analisou o seguimento para 5 e 10 anos, não se encontrou diferença significativa entre as três opções terapêuticas. No componente mental, avaliado nos três momentos de investigação não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos de tratamento. Conclusão: A melhoria da percepção da QV foi observada em todas as dimensões e nas três formas de tratamento em 5 anos e que persistiram durante os 10 anos. Estratégias de intervenção não alcançaram melhores resultados de qualidade de vida do que TM isoladamente / Background: Although clinical benefits of coronary interventions have been confirmed, their effects on quality of life (QOL) are still less studied. This study is justified by the scarcity of studies that have evaluated the QOL of patients with CAD undergoing one of three types of treatment available along 10 years of follow-up. Objective: To evaluate and compare the QOL in patients with multivessel coronary disease randomized to undergo coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment, and followed during 10 years. Methods: A prospective study whose data were obtained from the database of the protocol MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") consisting of 611 patients randomized to one of three available treatments for Coronary Artery Disease. For this study, we analyzed 334 participants who completed the questionnaire of QOL since the beginning of the study and annually, until they reach 10 years of follow-up. The QOL was assessed using the Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). We performed descriptive statistics, chi-square test for categorical variables and the independent sample t test. Mean quality of life for the time variable groups were evaluated by analysis of variance (ANOVA) with repeated measures and multiple comparisons. Results: 148 patients (47.3%) had AMI, 97 (25.9%) underwent CABG or PCI, 16 (4.8%) suffered stroke and 293 (87%) reported angina along the 10 years of follow up. At baseline, patients in the CABG group had the worst condition in the physical component compared to PCI or MT. All three treatments strategies have achieved a significant improvement in all dimensions of QoL (P < 0.001). Medical Treatment: In this group, there was improvement in the mental component in 83.7% of patients, while 16.3% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 84.7% and 15.3% had their condition improved and worsened, respectively. Surgery: For the mental component, 85.4% and 14.6% achieved improvement and worsening in their condition, respectively. Regarding the physical component, 92.7% and 7.3% had their condition improved and worsened, respectively. Angioplasty: In this group, the mental component improved by 77.8%, while 22.2% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 73.0% and 27.0% had their condition improved and worsened, respectively. Comparing the treatment groups with respect to physical component at baseline, there was significant difference among the treatment groups (P < 0.001). However, no significant difference was found at 5 and 10 years of follow up among them. On the other hand, in respect to mental component, no statistically significant difference was found among the treatment groups in all time point of the study. Conclusion: Improving the perception of QoL was observed in all dimensions and in all three forms of treatment after five years and has persisted up 10 years of follow up. Intervention strategies have not achieved better results in quality of life than TM alone
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"Estudo dos efeitos da estimulação atrial temporária na prevenção da fibrilação atrial no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea" / Study the effect of temporary atrial pacing in prevention of atrial fibrillation after coronary artery bypass graft surgery

Vicente Avila Neto 12 June 2006 (has links)
Avaliamos os efeitos da estimulação atrial temporária na prevenção da fibrilação atrial no pós-operatório de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea e identificamos os fatores de risco para o aparecimento dessa arritmia. Estudamos 240 pacientes que ao término da cirurgia de revascularização miocárdica submeteram-se ao implante de eletrodos epicárdicos na parede lateral do átrio direito e no teto do átrio esquerdo e foram randomizados em grupo não estimulado, grupo com estímulo atrial direito e grupo com estímulo simultâneo nos átrios direito e esquerdo. Concluímos que a estimulação atrial temporária reduziu a incidência de fibrilação atrial pós-operatória e que a idade avançada e a não estimulação atrial foram fatores preditivos independentes para a ocorrência da arritmia / We studied the effects of temporary atrial pacing to prevent the atrial fibrillation after coronary artery bypass graft surgery and the risk factors to occurrence of this arrhytmia. We followed-up 240 patients after coronary artery bypass graft surgery who suffered temporary pacing atrial implantation at the end of operation. The patients were randomized into three groups according pacing stimulation into right atrial pacing, biatrial pacing and no stimulated patients. We concluded that the temporary atrial pacing reduced the incidence of postoperative atrial fibrillation. In addition older age was also a predictive factor of occurrence of atrial fibrillation
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Características da fadiga no pré e pós-operatórios de cirurgia de revascularização do miocárdio / Characteristics of fatigue in the pre- and postoperative periods of coronary artery bypass grafting

Amanda Gabriela Muller 14 July 2017 (has links)
Introdução: Fadiga é um fenômeno complexo e multifatorial que foi aceito como um diagnóstico de enfermagem pela NANDA-Internacional em 1988. Pouco se conhece acerca das características da fadiga em pacientes com DAC crônica no pré e pós-operatórios de cirurgia de revascularização do miocárdio(RM). Futuramente, esse conhecimento poderá contribuir para guiar o enfermeiro no delineamento e na implementação de intervenções, com vistas ao alcance de resultados positivos na saúde dessas pessoas. Objetivo: Analisar as características da fadiga em pacientes com DAC crônica no pré e no pós-operatórios de cirurgia de RM. Método: Estudo longitudinal, prospectivo e analítico realizado em hospital de referência em cardiologia em São Paulo, entre maio e dezembro de 2016. Foram incluídos inicialmente 159 pacientes e excluídos 22, na avaliação pré-operatória. Em relação à avaliação pós-operatória foram excluídos dois pacientes e houve perda de seguimento de 15. A coleta de dados foi realizada no pré-operatório e pós-operatório. A fadiga foi avaliada pela Dutch Fatigue Scale (DUFS) e a fadiga ao esforço pela Dutch Exertion Fatigue Scale (DEFS). Para verificar a prevalência/incidência de fadiga e de fadiga ao esforço, utilizou-se teste diagnóstico e o ponto de corte daquelas escalas foi estabelecido por meio da curva Receiver Operator Characteristics (ROC). Depressão, dor, dispneia e qualidade e eficiência do sono foram avaliadas por instrumentos validados. A consistência interna dos instrumentos foi verificada por meio do coeficiente alfa de Cronbach. Para verificar a associação da fadiga e da fadiga ao esforço com as variáveis pré e pós-operatórias foram utilizados os testes t de student, análise de variância (ANOVA), coeficiente de correlação de Pearson e coeficiente de correlação tau de Kendall e o modelo de regressão linear. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram incluídos 137 participantes em pré-operatório de cirurgia de RM (75,9%, sexo masculino; 62,4 ± 8,3 anos). Os pontos de corte estabelecidos para a fadiga e fadiga ao esforço foram, respectivamente, 18,5 (DUFS) e 17,5 (DEFS). A prevalência de fadiga e fadiga ao esforço no pré-operatório foi de 67,2% e a incidência de fadiga no pós-operatório foi de 21,7%. O escore médio da DUFS foi 23,3 ± 8,4 no pré-operatório e 23,0 ± 8,4 no pós- operatório; e da DEFS foi 23,8 ± 9,8 no pré-operatório. A análise de regressão linear mostrou que os fatores preditivos de fadiga (DUFS) avaliada no pré-operatório foram depressão e qualidade do sono; para a fadiga ao esforço (DEFS) foram depressão, qualidade do sono e sedentarismo. O fator pré-operatório preditivo de fadiga (DUFS) avaliada no pós-operatório foi a depressão. Os fatores pós-operatórios, que permaneceram no modelo de regressão, associados à fadiga (DUFS) avaliada no pós-operatório foram dor e dispneia. Conclusão: Pacientes com DAC apresentam relevante fadiga e fadiga ao esforço no pré e pós-operatórios de cirurgia de RM. Depressão é um fator preditivo de fadiga no pré e pós-operatórios de cirurgia de RM. Qualidade do sono e sedentarismo são fatores preditivos de fadiga ao esforço no pré-operatório. Por sua vez, dor e dispneia se associaram com a intensidade de fadiga no pós-operatório. / Introduction: Fatigue is a complex, multifactorial phenomenon that it was accepted as a diagnosis by NANDA-International in 1988. Little is known about the characteristics of fatigue in patients with chronic CAD in the pre and postoperative periods of coronary artery bypass grafting (CABG). In the future, this knowledge may contribute to guide the nurse in the design and implementation of interventions, in order to achieve positive results in the health of these people. Aim: To analyze the characteristics of fatigue in patients with chronic CAD in the pre- and postoperative periods of CABG. Methods: A longitudinal, prospective and analytical study performed at a Cardiology hospital in São Paulo, from May to December 2016. Initially, 159 patients were included and 22 were excluded in the preoperative evaluation. Regarding the postoperative evaluation, two patients were excluded and there was a loss of follow-up of 15. Data collection was performed preoperatively and postoperatively. Fatigue was assessed by the Dutch Fatigue Scale (DUFS) and exertion fatigue, by the Dutch Exertion Fatigue Scale (DEFS). In order to evaluate the prevalence/incidence of fatigue and exertion fatigue, a diagnostic test was used and the cutoff point of those scales was established using the Receiver Operator Characteristics (ROC) curve. Depression, pain, dyspnea, and sleep quality and efficiency were evaluated by validated instruments. The internal consistency of the instruments was evaluated using the Cronbach\'s alpha coefficient. In order to evaluate the association of fatigue and fatigue with pre- and post-operative variables, Student\'s t tests, analysis of variance ANOVA, Pearson\'s correlation coefficient, Kendall\'s tau correlation coefficient and linear regression model were used. The level of significance was 5%. Results: 137 preoperative CABG participants were included (75.9% male, 62.4 ± 8.3 years). The established cutoff point for fatigue and exertion fatigue was 18.5 (DUFS) and 17.5 (DEFS), respectively. The preoperative prevalence of fatigue and exertion fatigue was 67.2% and the incidence of fatigue in the postoperative period was 21.7%. The mean DUFS score was 23.3 ± 8.4 in the preoperative period and 23.0 ± 8.4 in the postoperative period; the mean DEFS was 23.8 ± 9.8 preoperatively. The linear regression analysis showed that the predictive preoperative factors of fatigue (DUFS) were depression and sleep quality. The predictive preoperative factors of exertion fatigue (DEFS) were depression, sleep quality, and sedentary lifestyle. The only predictive preoperative factor of postoperative fatigue (DUFS) was depression. The postoperative factors that remained in the regression model associated with postoperative fatigue (DUFS) were pain and dyspnea. Conclusion: Patients with CAD have clinically relevant fatigue and exertion fatigue in the pre- and postoperative periods of CABG. Depression is a predictive factor of fatigue in the pre- and postoperative period of CABG. Sleep quality and sedentary lifestyle are predictive factors of preoperative exertion fatigue. In turn, pain and dyspnea were associated with the postoperative fatigue.
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Estudo comparativo entre os tratamentos: médico, angioplastia ou cirurgia em portadores de doença coronária multiarterial: estudo randomizado (MASS II) / Comparative study among three treatments: medicine, angioplasty, or surgery in patients with multivessel coronary artery disease: a randomized study (MASS II)

Antonio Sérgio Cordeiro da Rocha 01 December 2009 (has links)
Não há evidência conclusiva da vantagem da revascularização cirúrgica do miocárdio (RCM) ou angioplastia percutânea coronária (APC) sobre o tratamento clínico (TC) em pacientes sintomáticos, com doença arterial coronária (DAC) multiarterial e função ventricular esquerda (FVE) preservada. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados em longo prazo da RCM ou APC com o TC em pacientes portadores de DAC em múltiplos vasos e FVE preservada. Os desfechos primários do estudo foram a combinação de morte por qualquer origem, infarto do miocárdio não fatal (IAM) e angina refratária com necessidade de intervenção mecânica. O desfecho secundário foi o estado anginoso ao final do estudo. Todos os eventos foram analisados de acordo com o princípio de intenção de tratar. De 2.077 pacientes elegíveis para randomização dentre 20.769 pacientes avaliados para participar do estudo, 611 foram efetivamente randomizados para se submeterem à RCM (n=203), APC (n=205) ou TC (n=203). Em 10 anos de seguimento desfechos primários ocorreram em 37,9% dos pacientes submetidos à RCM em comparação a 56,1% dos submetidos à APC e 69% dos que receberam TC (p<0,0001). Não foi encontrada nenhuma diferença com relação à morte por qualquer origem entre RCM (25,1%), APC (23,9%) e TC (31%) (p=0,230). Intervenção mecânica por causa de angina refratária foi necessária em 38,9% dos que receberam TC, comparada a 40% dos submetidos à APC e 7,4% dos que se submeteram à RCM (p<0,0001). Em adição, 20,7% dos pacientes que receberam TC tiveram IAM, em comparação a 13,2% dos submetidos à APC e 9,9% dos submetidos à RCM (p=0,008). Pacientes submetidos à TC tiveram maior incidência de morte por origem cardíaca (20,7%) do que os submetidos à APC (14,1%) e RCM (10,8%) (p=0,021), no entanto, essa diferença só foi significativa entre RCM e TC (p=0,009). Nenhuma diferença significativa foi encontrada na incidência de AVE entre os três grupos de tratamento (p=0,303). Ao final do seguimento, angina estava presente em 14,8% dos pacientes alocados para TC em comparação a 9,3% dos submetidos à APC e 6,4% dos submetidos à RCM (p=0,022). A RCM reduziu de modo significativo e independente a incidência de eventos combinados em comparação ao TC (HR=0,449; IC95%=0,346 - 0,583) e à APC (HR=0,560; IC95%=0,431 0,726), sobretudo à custa de redução da intervenção mecânica em comparação ao TC (HR=0,162; IC95%=0,113-0,232) e à APC (HR=0,150;IC95%=0,111-0,228). A RCM também reduziu significativamente a incidência de IAM e o estado anginoso em comparação ao TC (HR=0,467; IC95%=0,280 0,780; p=0,013 e HR=0,397; IC95=0,200 0,785; p=0,009, respectivamente). O estudo revelou que os três tipos de tratamento alcançaram índices elevados e semelhantes de sobrevivência em 10 anos de seguimento. Todavia, a cirurgia foi superior ao tratamento clínico na prevenção do infarto do miocárdio não fatal, na diminuição da incidência de angina e na prevenção da intervenção mecânica guiada por angina refratária. A angioplastia e o tratamento clínico mostraram resultados semelhantes em relação ao alívio dos sintomas anginosos e na prevenção dos eventos combinados definidos como morte por qualquer origem, infarto do miocárdio não fatal e a necessidade de intervenção mecânica / There was no conclusive evidence that coronary artery bypass graft surgery (CABG) or percutaneous coronary intervention (PCI) is superior to medical therapy (MT) alone in symptomatic patients with multivessel coronary artery disease (CAD), and preserved left ventricular function. The objective of this study is to compare the long-term results of CABG or PCI versus MT in patients with multivessel CAD and preserved left ventricular function. The primary end-points were the combination (MACE) of overall mortality, non fatal acute myocardial infarction (AMI), and refractory angina requiring revascularization. Secondary end-point was the angina status at the end of follow-up. All events were analyzed according to the intention to treat principle. From 2.077 eligible patients for randomization among 20.769 patients screened for the trial, 611 could be randomized to CABG (n=203), PCI (n=205), and MT (n=203). At 10-year follow-up, MACE occurred in 69% of patients who underwent MT, compared to 56% treated with PCI, and 37.9% receiving CABG (p<0.0001). There were no statistical differences in overall mortality among the three groups (31% in MT, 23.9% in PCI, and 25.1% in CABG; p=0.230). Mechanical intervention driven by refractory angina were necessary in 38.9% of patients in the MT, compared to 40% in the PCI, and 7.4% in the CABG group (p<0.0001). In addition, non-fatal acute myocardial infarction (AMI) were experienced by 20.7% of patients receiving MT, in comparison to 13.2% of patients submitted to PCI and 9.9% of those submitted to CABG (p=0.008). Patients who underwent MT had higher cardiac mortality (20.7%), than patients receiving PCI (14.1%) or CABG (10.8%) (p=0.021), however this difference was significant only between CABG and MT (p=0,009). No statistical differences were observed in the incidence of stroke among the three groups of treatment (p=0.303). At the end of follow-up angina was present in 14.8% of MT patients, compared to 9.3% of PCI patients, and 6.4% of CABG patients (p=0.022). CABG independently reduced the incidence of MACE in comparison to MT (HR=0.449; CI95%=0.346 0.583) and PCI (HR=0.560; CI95%=0.431 0.726). This reduction is mainly driven by reduction in the rate of mechanical intervention in comparison to MT (HR=0.162; CI95%=0.113-0.232), and PCI (HZ=0.150; CI95%=0.111-0.228). CABG also reduced the incidence of AMI and angina status in comparison to MT (HR=0.150; IC95%=0.280 0.780; p=0.013; HR=0.397; IC95%=0.200 0.785; p=0.009, respectively). Our study has shown that the three treatment options yielded comparable and elevated rates of survival in 10-year follow-up. However, CABG was superior to MT in the prevention of AMI, in the reduction of the angina incidence, and in the prevention of mechanical intervention. Angioplasty and MT have shown similar results in relation to angina alleviation and prevention from MACE defined as the combination of all cause mortality, AMI, and the need of mechanical intervention

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