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Estudo dos dispositivos retóricos em La promenade Vernet, de Denis Diderot / Étude des dispositifs rétoriques dans La promenade Vernet, de Denis Diderot / Estudio de los dispositivos retóricos en La promenade Vernet, de Denis Diderot

Dezen, Rômulo Titton 23 March 2018 (has links)
Submitted by Rômulo Titton Dezen (romulomil@uol.com.br) on 2018-05-04T18:03:39Z No. of bitstreams: 1 Estudo dos dispositivos retoricos em La Promenade Vermet, de Denis Diderot (versão final).pdf: 2806066 bytes, checksum: 0f23235533bff1d0bcbb52aef76d8f7a (MD5) / Approved for entry into archive by Elza Mitiko Sato null (elzasato@ibilce.unesp.br) on 2018-05-04T21:21:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dezen_rt_me_sjrp_int.pdf: 2806066 bytes, checksum: 0f23235533bff1d0bcbb52aef76d8f7a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-04T21:21:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dezen_rt_me_sjrp_int.pdf: 2806066 bytes, checksum: 0f23235533bff1d0bcbb52aef76d8f7a (MD5) Previous issue date: 2018-03-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Denis Diderot, auteur d'une oeuvre vaste et pluridimensionnelle, est une personnalité très reconnue et importante aux Sciences Humaines. La Promenade Vernet, partie intégrante du Salon de 1767, reflète bien la complexité de l'oeuvre du philosophe dans son intégralité car on peut observer des traits caractéristiques à plusieurs genres de texte tel que la fiction, l'essai et la critique. Le court texte est une « promenade » dans laquelle Diderot décrit avec maîtrise une série de sept « sites » sous prétexte de mettre en cause diverses sujets de nature philosophique et esthétique. Ce que le lecteur n'a pas d'accès — et arrive à apprendre seulement à la fin — est au fait que les descriptions des éléments des paysages ne font pas référence à sept campagnes, mais à sept tableaux d'un célèbre paysagiste français, Joseph Vernet. Pendant la « Promenade », Diderot et l'abbé, son interlocuteur et personnage fictif, débattent, dramatiquement, en longues journées, les convictions quant à l'art, à la position de l'homme dans le monde et aux moeurs. Cette recherche vise mettre en évidence les dispositifs rhétoriques utilisés par l'auteur, spécialement l'ekphrasis et le hiéroglyphe, tous les deux associés, directe ou indirectement, au rapport entre le verbal et l'imagerie (ut pictura poesis). Pour le développement de la recherche, des auteurs des époques variés sont utilisés, tel que Horace (18 a.C.), qui a inventé le terme ut pictura poesis ; Lessing (1768), qui a été fondamental au développement de la rhétorique ; et Lichtenstein (1994), dont l'oeuvre trace un parcours approfondi de l'histoire de la rhétorique visuelle et sur laquelle ce mémoire se base avec un certain accent. Dans le texte de Diderot, on remarque une importance significative de références classiques, ainsi, des articles qui éclairent-ils l'oeuvre de Diderot par ce point de vue ont été choisis pour constituer la recherche. À part cet apparat théorique, il est fait appel à textes composant l'oeuvre de Diderot qui ne font pas partie du Salon de 1767, ainsi que la Lettre sur les sourds et muets à l’usage de ceux qui entendent et qui parlent, dans laquelle on trouve l'expression « hiéroglyphe » pour la première fois. En plus des textes du critique philosophe, on se sert d'une riche fortune critique et essentiellement française qui s'applique à l'étude de l'oeuvre de Diderot, y compris Bukdahl (1980), Chouillet (1987), Starobinski (1991) et Delon (1995). Dans ce travail il est aussi possible de trouver une certaine exploration de l'esthétique et de la peinture, compte tenu de la nature plurielle du texte qui a été objet d'étude. Après cette recherche, on peut avoir une compréhension plus importante des rapports établis entre le visuel et l'écrit. Finalement, et par conséquence, l'examen de cet auteur et de son texte met en lumière ce qui a été les Salons, genre littéraire créé au XVIIIème siècle, qui, malgré sa courte duration (n'a survécu que pendant un siècle), a provoqué des importants dédoublements vers l'art et la littérature modernes. / Denis Diderot, autor de uma obra vasta e multifacetada, é tido como uma personalidade muito importante para as ciências humanas. La Promenade Vernet, trecho integrante do Salão de 1767, reflete bem a complexidade da obra do filósofo como um todo, pois é nele em que se observam traços de diferentes gêneros como ficção, ensaio e crítica. Esse curto texto é um “passeio” em que Diderot descreve com maestria uma série de sete “sítios”, com o pretexto de discutir diversas questões de natureza filosófica e estética. O que o leitor não sabe — e só vem a saber no final — é que as descrições dos elementos das paisagens não fazem referência a sete campanhas, mas sim a sete quadros de um famoso paisagista francês, Joseph Vernet. No “Passeio”, Diderot e o Abade, seu interlocutor e personagem fictício, discutem, dialogicamente, em longas jornadas, sobre suas convicções quanto à arte, ao lugar do homem no mundo e a questões morais. Esta pesquisa visa colocar em foco os dispositivos retóricos utilizados pelo autor, especialmente a ekphrasis e o hieróglifo, ambos associados, direta ou indiretamente, à relação entre o verbal e o imagético (ut pictura poesis). Para o desenvolvimento da pesquisa, são utilizados autores de variadas épocas, como Horácio (18 a.C.), que cunhou o termo ut pictura poesis; Lessing (1768), que foi determinante para o desenvolvimento da retórica; e Lichtenstein (1994), cuja obra traça um percurso aprofundado da história da retórica pictórica e na qual esta dissertação se apoia com certo destaque. No texto de Diderot, nota-se significativa importância de referências clássicas, portanto, alguns artigos que esclarecem a obra de Diderot por esse olhar também foram elencados para a constituição da pesquisa. Além desse aparato teórico, recorre-se a alguns textos da obra de Diderot que não são especificamente o Salão de 1767, como a Carta para os surdos-mudos ao uso daqueles que ouvem e falam, no qual o termo “hieróglifo” aparece pela primeira vez. Junto a textos do crítico-filósofo, faz-se uso de uma fortuna crítica rica e predominantemente francesa que se aplica ao estudo da obra diderotiana, entre eles Bukdahl (1980), Chouillet (1987), Starobinski (1991) e Delon (1995). Neste trabalho também é possível encontrar algum aprofundamento sobre estética e sobre a pintura, dada a natureza plural do texto que foi objeto de estudo. Há, a partir desta pesquisa, uma maior compreensão das relações estabelecidas entre o visual e o escrito. Finalmente, e por consequência, o exame desse autor e de seu texto traz à luz um pouco do que foram os Salões, gênero literário criado no século XVIII que, embora tenha sido de curta duração (sobreviveu por cerca de um século, apenas), teve desdobramentos importantes para a arte e a literatura modernas. / Denis Diderot, the author of a vast and multidimensional work, is a renowned personality to the Human Sciences. Promenade Vernet, an integral part of the 1767 Salon, reflects the complexity of the work of the philosopher in its entirety as we can observe some traces of genres such as fiction, essay, and criticism. The short text is a "walk" in which Diderot masterfully describes a series of seven "sites" under the pretext of questioning various subjects of a philosophical and aesthetic nature. What the reader does not have access to - and only learns at the end - is that descriptions of landscape elements do not refer to seven campaigns, but to seven paintings by the famous French landscape artist, Joseph Vernet. During the "Walk", Diderot and the abbé, his interlocutor and fictitious character, discuss dramatically, in long journeys, the beliefs about art, the position of man in the world and morality. This research aims to highlight the rhetorical devices used by the author, especially ekphrasis and hieroglyph, both associated, directly or indirectly, with the relationship between verbal and imagery (ut pictura poesis). For the development of the research, authors from different periods are used, such as Horace (18 b.C.), who coined the term ut pictura poesis; Lessing (1768), which was fundamental to the development of rhetoric; and Lichtenstein (1994), whose work traces an in-depth journey into the history of rhetoric of figures and on which this memoir is based with a certain accent. In Diderot's text, we note a significant importance of classical texts in other that articles that enlighten this perspective in Diderot’s work were chosen to constitute the research. Apart from this theoretical apparatus, it is appealed to texts composing the work of Diderot which are not part of the 1767 Salon, as well as the Letter on the Deaf and Dumb, for the Use of those who hear and speak, in which we find the expression "hieroglyph" for the first time. In addition to the texts of the critic philosopher, we use a rich critical and essentially French fortune that applies to the study of the work of Diderot, including Bukdahl (1980), Chouillet (1987), Starobinski (1991) and Delon (1995). In this work is also possible to find some exploration of aesthetics and painting, given the plural nature of the text that has been object of study. After this research, one can have a further understanding of the relationships between the visual and the written. Finally, and therefore, the examination of this author and his text highlights what the Salons was, a literary genre created in the eighteenth century, which has caused significant duplication towards modern art and literature despite its one-century duration.
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Image de l'autre, image de soi : ressemblances et divergences thématiques entre la presse américaine et la presse britannique pendant la crise et la guerre du Golfe / Image of the Other, image of the Self : Similarities and differences of themes between the American press and the British press during the crisis and the Gulf War.

Deweweire, Ingrid 13 December 2013 (has links)
L’invasion du Koweït par les troupes irakiennes le 2 août 1990 déclenche une vaste opération militaire menée par Washington ainsi qu’une campagne médiatique intense. Cette étude s’attache à comparer la presse américaine avec la presse britannique pendant la crise et la guerre du Golfe. L’objectif principal est d’examiner le discours journalistique d’opinion tel qu’il est élaboré par les journaux appartenant à la presse dite de qualité et de décomposer la fabrication de ce discours. Il s’agit ainsi de s’interroger sur la nature des positions énonciatives des éditorialistes et des journalistes et en particulier sur la manière dont l’Autre – ennemi et alliés ‒ et Soi ‒ États-Unis et Royaume-Uni ‒ ont été décrits d’une part par les quotidiens américains, le New York Times et le Washington Post, et d’autre part par les quotidiens britanniques, le Times, le Guardian, et les journaux dominicaux, le Sunday Times et l’Observer, pendant la période considérée. La thèse se base sur une lecture comparative des éditoriaux, articles d’opinion et courriers envoyés par les lecteurs des journaux retenus afin de mettre en lumière les thèmes et référents en relation avec l’image de l’Autre et de Soi et de faire apparaître les différences et similitudes dans le traitement des informations entre les deux presses. / The invasion of Kuwait by Iraqi troops on 2 August 1990 triggered a large-scale military operation conducted by Washington as well as a huge media campaign. This study seeks to compare the American press with the British press during the crisis and the Gulf war. The main objective is to examine the journalistic discourse of opinion as developed by newspapers belonging to the so-called quality press and deconstruct the ways in which this discourse was developed. This raises questions about the language adopted by editorialists and journalists and in particular about the way in which the Other ‒ enemy and allies ‒ and the “Self” ‒ the USA and the UK ‒ were described by the American daily papers, the New York Times and the Washington Post and the British daily papers, the Times and the Guardian and the Sunday newspapers, the Sunday Times and the Observer during the crisis and the war. The thesis is based on a comparative study of editorials, opinion editorials and letters to the editor published in selected newspapers in order to highlight subjects and themes in connection with the image of the Other and the Self and show the differences and similarities in the processing of information in both the American and the British press.
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"Je n'estime pas moins tes lettres que ses armes" : la poésie d'éloge du premier xviie siècle dans les recueils collectifs de Toussaint du Bray / "Je n’estime pas moins tes lettres que ses arme" : the eulogy poetry of the beginning of the XVIIth century in the poetic collections of Toussaint Du Bray

Brottier, Beatrice 08 October 2011 (has links)
La poésie d’éloge est particulièrement fréquente au début du XVIIe siècle et se publie sous diverses formes. Or le lieu n’est pas indifférent quant à la lecture des pièces, notamment lorsqu’il s’agit de recueils collectifs. Ces recueils sont nombreux au début du siècle, mais ceux édités par Toussaint Du Bray ont une organisation particulière, les pièces étant regroupées par auteur avec un paratexte important. Ce mode de diffusion contribue à désancrer les textes du contexte de leur écriture pour les réinscrire dans un cadre poétique. L’équilibre des trois grandes fonctions (sociale, politique et poétique) de la poésie d’éloge en est modifié. La relation mécénique n’apparaît plus que dans les mises en scène qui en sont faites. La fonction politique s’infléchit en une réécriture des événements politiques et en la fixation d’un récit, la fonction idéologique perdurant dans la célébration des dédicataires et par la démarcation implicite entre ce qui est loué ou non. Surtout, la publication en recueil redonne la primauté au caractère poétique des pièces ; elle permet aussi de lire ce qui restait plus discret lorsque les poèmes étaient dispersés : parce que le poète doit justifier sa parole laudative, parce que la valeur de l’éloge ne dépend pas seulement de celui qui est loué mais aussi de la qualité du chant, les pièces font entendre un discours identitaire et métapoétique qui s’interroge sur le rôle du poète, la force de sa parole et son statut social, en ces années où les écrivains recherchent une plus grande autonomie. Dans les recueils collectifs, la poésie d’éloge valorise tout autant le poète que le grand. / Eulogy poetry is especially frequent at the beginning of the XVIIth century and its type of publication is diverse. Now the place of publication has an impact on the reading of the pieces, in particular when it is about collective collections. Amongst the numerous collections of the beginning of the century, those edited by Toussaint Du Bray are being grouped in a special manner, the pieces being collected by authors with an important paratext. This mode of publication contributes to outsource the pieces from their writing context aiming to inscript them in a poetical frame. Hence the balance of the three great functions (social, political and poetical) of the eulogy poetry is modified. The patronage’s relationship doesn’t appear anymore in the layout done. The political function is redirected on a rewriting of the political events and on a fixation of a narrative; the ideological function stays on in the celebration of the persons and by the implicit partition between what is or isn’t praised. Then, the publication in a collection restores its primary aim to the poetic character of the piece, it also allow to read what was more discreet when the poems were scattered; because the poet must justify his own laudative discourse, because the value of the eulogy doesn’t only depend from the one praised but also from the quality of the song, the pieces present an identitarian and metapoetic discourse which ask on the role of the poet, the power of his word and of his social status, on those years when the writers are seeking a greater autonomy. In those collections, the eulogy poetry value as much the poet as the great.
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Politiques de la parole filmée dans le cinéma de fiction. A quoi pensent les films quand ils parlent? / Politics of the filmed speech in fiction films. What do films think about when they talk ?

Verraes, Jennifer 07 December 2012 (has links)
Se pourrait-il que le cinéma ne se soit pas mis à parler parce qu’il avait quelque chose à dire, mais afin de faire parler la parole, de la mettre sur écoute, de renseigner les imaginaires discursifs qui configurent notre expérience commune ? Se pourrait-il que le langage soit ainsi inscrit au cœur du septième art, comme il fut au centre des savoirs de la modernité théorique ? Notre époque a inventé les moyens de reproduire techniquement la parole, mais n’a sans doute pas tout à fait pris la mesure de la révolution anthropologique induite par la visibilité exceptionnelle que ceux-ci lui donnent. Nous partons de l’hypothèse qu’il y a une pensée cinématographique du langage et de ses usages, un savoir (esthétique, rhétorique, poétique) qui s’ajoute à la parole dès lors qu’elle est représentée dans les films. Plaçant la parole filmée au centre de l’analyse de quatre fables cinématographiques — Fury (1936) de Fritz Lang, Fail Safe (1963) de Sidney Lumet, Salò (1975) de Pier Paolo Pasolini et Film Socialisme (2010) de Jean-Luc Godard —, ce travail donne à entendre quatre "leçons de langage", interrogeant les puissances et les infortunes de la parole dans un monde persuadé qu’il communique massivement. À quoi pensent les films quand ils parlent ? Entre autres choses, ils méditent la portée sociale et politique des actes de parole. / Could it be that movies did not started talking because they had something to say, but in order to make the speech speak, to overhear it, to inform the discursive imaginaries that shape our common experience ? Could it be that language is at the very heart of the art of film, as it has been at the centre of modern theoretical knowledges ? Our times have invented the means of reproducing speech technically, but we have probably not fully appreciated the importance of the anthropological revolution induced by the exceptional visibility that it provides to it. Our hypothesis is that there is a cinematographic thought of language and of its uses, an aesthetical, rhetorical and poetical knowledge that is added to speech when it is represented in films. Putting the filmed speech in the centre of the analysis of four cinematographic fables — Fritz Lang’s Fury (1936), Sidney Lumet’s Fail Safe (1963), Pier Paolo Pasolini’s Salò (1975) and Jean-Luc Godard’s Film Socialisme (2010) — our work proposes four « language lessons », questioning the powers and misfortunes of speech in a world convinced that we communicate massively. What do films think when they talk ? Among other things, they meditate the social and political significance of speech acts.
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La "comédie latine" du XIIe siècle : rhétorique et comique / The "Latin comedy" in the 12th century : rhetoric and comic

Glinska, Klementyna Aura 12 December 2015 (has links)
Le corpus des ‘comédies élégiaques’ ou ‘comédies latines’ du XIIe et du XIIIe siècle a été perçu comme un ensemble de textes étranges, dont la place dans la tradition littéraire était, pourtant, clairement définie. La notion de ‘comédie élégiaque’ désigne en effet la tradition théâtrale comme point de référence essentiel dans la formation du ‘genre’. L’objectif de la présente thèse est de déconstruire le concept de ‘comédie élégiaque’ et de décrire les textes du corpus, composés au XIIe siècle, tout en respectant leur historicité. Le mot ‘comique’ se rapporte ici à comoedia en tant que phénomène historique et non pas aux catégories anthropologique, philosophique ou psychologique ; ‘faire rire’ n’est ici qu’une des réponses possibles. La révision des sources fondamentales pour la formation des savoirs médiévaux de la comédie antique, ainsi que la lecture des poetriae du XIIe et XIIIe siècle, permet de préciser le sens du terme comoedia, employé par les auteurs des comoediae du Val de Loire et par leurs lecteurs. L’étude des rapports des comédies élégiaques avec la tradition de la comédie antique implique, en outre, l’examen de leurs paratextes et de leurs cotextes, dont l’ensemble est déterminé par les manuscrits conservés. Ainsi, l’analyse du contexte historique, idéologique et théorique, ajoutée à l’étude des manuscrits des comédies élégiaques, permet de définir ces compositions en tant que textes qui forment et incarnent les règles rhétoriques et éthiques exposées dans les poetriae. / The corpus of ‘elegiac comedies’, or 12th and 13th-century ‘Latin comedies’, was perceived as an anthology of some curious texts, the literary tradition of which was, nevertheless, clearly defined. Indeed, the notion of 'elegiac comedy’ designates the theatrical tradition as a point of reference, which is essential for the formation of' the ‘genre’. The objective of this thesis is to deconstruct the concept of ‘elegiac comedy’ and to describe the 12th-century texts of the corpus in exact accordance with their historicity. The word ‘comic’ refers here to comoedia as a historical phenomenon and not to some categories of anthropological, philosophical or psychological nature; the ‘laughter’ is not but one of the possible answers. The revision of the sources fundamental for the formation of medieval knowledge of ancient comedy as well as the interpretation of 12th- and 13th-century poetriae help to shed light on the meaning of the term comoedia employed both by the authors of comoediae from the Loire Valley and by their readers. The study of the relations of the elegiac comedies with the tradition of ancient comedy involves, moreover, the examination of their paratexts and co-texts, the body of which is determined by the preserved manuscripts. Thus, the analysis of the historical, ideological and theoretical context, as well as the study of manuscripts of the elegiac comedies, define these compositions as the texts that form and embody the rhetorical and ethical rules exhibited in the poetriae.
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Les métaphores dans les romances de William Shakespeare : 'Pericles', 'Cymbeline', 'The Winter’s Tale' et 'The Tempest' : des prescriptions rhétoriques à l’écriture dramatique / Metaphors in Shakespeare's romances : Pericles, Cymbeline, The Winter's Tale, The Tempest : from rhetorical prescriptions to playwriting

Muller, Barbara 09 December 2016 (has links)
L’usage que fait Shakespeare des métaphores dans les romances (Pericles, Cymbeline, The Winter’s Tale et The Tempest) contrevient aux prescriptions des traités de rhétorique anglais du XVIe siècle quant à l’élaboration de cette « figure du transport ». Les métaphores dans les romances sont marquées par une forte promotion de l’hybridité, que ce soit celle de la figure elle-même ou celle que le trope induit. Les métaphores que les rhétoriciens auraient pu qualifier d’inconvenantes et de cherchées trop loin contribuent à enrichir le genre protéiforme des pièces et la palette des émotions suscitées chez le spectateur. Elles ont aussi pour fonction de produire des effets catoptriques, de construire des identités sociales et sexuelles fluctuantes et complexes et de créer une dialectique subtile entre le visuel de la scène et celui de l’œil intérieur. Dès lors, le déploiement des métaphores au-delà des règles érigées par les rhétoriciens permet au dramaturge de révéler au mieux la diaprure du monde et celle des êtres. / Shakespeare’s use of metaphors in the romances (Pericles, Cymbeline, The Winter’s Tale and The Tempest) breaks the rules of decorum such as they were prescribed by sixteenth-century rhetoricians concerning the elaboration of this “figure of transport”. Metaphors in the romances tend to promote hybridity in a very powerful way. The figure, which relies on the art of grafting meanings, creates generic hybridity. Metaphors which may well have been deemed inappropriate and far-fetched by Renaissance rhetoricians are a means of strengthening the protean genre of these plays and producing an elaborate affective response in the audience. Moreover, they produce catoptric effects, build complex and fluctuating social and sexual identities and construct a dialectic relation that invites the spectator to approach the plays both with their physical and their inner eyes. Therefore, the development of metaphors beyond strict rhetorical rules enables the playwright to change perspectives and embrace a larger view of the world.
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Les Tombeaux, en France, à l’époque baroque : essai d’analyse rhétorique / The Baroque Tombeaux in France : a Rhetorical Analysis

Depersin, Françoise 08 December 2011 (has links)
Le corpus des Tombeaux français, dont la production s'étend du milieu du XVIIe siècle jusqu'à la troisième décennie du XVIIIe siècle, regroupe des pièces instrumentales dont le titre emprunte un nom de genre poétique. Si le tombeau poétique est un hommage posthume, qu'advient il de cet hommage en musique, quelles sont les stratégies musicales suscitées par ce titre littéraire, qui ne renvoie à rien de musical ?On a choisi, pour répondre à cette question, de tenter une analyse menée grâce à l’emprunt de notions rhétoriques appartenant aux domaines de l’elocutio et de la dispositio. Les stratégies représentatives, imitatives, affectives et formelles adoptées par les Tombeaux ont ainsi pu être appréhendées. Représentant, par l’insistance sur le mouvement descendant de la catabasis, la chute dans la mort, ils donnent à entendre, pour certains, les cloches des cérémonies funèbres ou les défaillances de la voix plaintive et affectent l’auditeur d’un malaise que celui-ci sait mimétique des souffrances du deuil. Exposant, clairement leur dessein, en début de pièce (représenter la chute), ils culminent, pour la majorité d’entre eux, en un crescendo émotionnel propre à la péroraison, d’autres pièces préférant, en revanche, une stratégie d’apaisement ou encore de consolation.Si les notions rhétoriques mobilisées ont permis d’accéder à l’éloquence des Tombeaux, en retour le succès de certaines de ces notions témoigne de leur pertinence, au delà du seul discours verbal. La rhétorique devient bien, alors, cette « structure mère » de la pensée européenne, à l’époque baroque, décrite par Marc Fumaroli. / The corpus of French instrumental work, the Tombeau, whose production extends from the middle of the seventeenth century to the third decade of the eighteenth century, borrows its name from a poetic genre. If the poetic, literary tombeau is a posthumous homage, how do we approach this musical homage? What are the corresponding musical strategies of a genre whose title is derived from a literary and not a musical genre? In order to answer this question, we chose an analysis that borrows from rhetorical notions, in particular, those belonging to the domain of elocutio, as well as those belonging to the domain of dispositio. Through this type of analysis, the representational, imitative, affective and formal strategies, appropriated by the musical Tombeaux, are understood. The Tombeaux, insisting on the descending movement of the catabasis – the falling into death – may convey to the ear the toll of funeral bells or the failure of the plaintive voice and affect the listener with a malaise, which replicates the suffering of mourning. Clearly exposing their design at the beginning of the piece (representing the fall), the majority of the Tombeaux culminate in an emotional crescendo characteristic of the peroratio, while others prefer a strategy of calming and consolation.If the use of rhetorical notions in our analysis permit access to the eloquence of the Tombeaux, in return, the success of certain of these notions is proof of their pertinence beyond their usage for verbal discourse. Thus, rhetoric becomes, as described by Marc Fumaroli, the structure mère of European thought during the Baroque period.
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La poésie, clef de la critique de Jean Paulhan / Poetry, the key to Jean Paulhan’s criticism

Barthélemy, Clarisse 09 September 2016 (has links)
Jean Paulhan a consacré son œuvre à la recherche des lois de l’expression et à la mise au point d’une méthode critique qui en tienne compte. Cette quête s’enracine dans l’étude et l’expérience poétiques : elle commence avec les Hain-teny, poésies populaires malgaches, trouve sa formule critique dans Clef de la poésie et s’achève dans Le Don des langues, tandis que dans Les Fleurs de Tarbes sont posés les termes d’un renouvellement de la critique. Quel rapport à la poésie Jean Paulhan entretenait-il pour en faire le lieu de sa maturation critique ? C’est à cette question que tente de répondre cette thèse, en étudiant la place et la fonction de la poésie dans la vie et dans l’œuvre de Jean Paulhan. Une première partie présente une approche chronologique et sociologique du lien qu’entretient Jean Paulhan à la poésie, à travers ses découvertes propres, la formation complexe de ses réseaux de relations et son positionnement au sein du champ de la littérature, enfin son action en faveur de la poésie en tant que lecteur et éditeur. Une seconde partie analyse les enjeux de la poésie, à l’intérieur de l’œuvre de Jean Paulhan, dans la définition d’une méthode critique et la découverte de soi en sujet critique. Il s’agit ainsi de montrer comment, en cherchant la « clef de la poésie », Jean Paulhan trouve dans la poésie la clef de la critique et comment cette intimité intellectuelle entre l’expérience poétique et la méthode critique irradie non seulement au sein d’une majeure partie de la communauté poétique, mais aussi au sein de toute son œuvre et jusqu’à sa personnalité d’écrivain. / Jean Paulhan devoted his work to the research of the laws of expression and to the development of a criticism method, which would take them into account. That quest takes root in his studying and experiencing of poetry: it starts with the Hain-teny, poésies populaires malgaches, achieves its critical formula in Clef de la poésie and ends up with Le Don des langues, while the basis of the renewal of criticism is set down in Les Fleurs de Tarbes. What kind of a relationship with poetry did Jean Paulhan maintain that would stand for the starting point of his own idea of criticism? In order to answer this question, this dissertation sets out to define the place and role of poetry in Jean Paulhan’s life and work. In its first part, the dissertation shows a chronological and sociological study of the link between Jean Paulhan and poetry, through his own finds, through the building of a complex network and his positioning in the literary field, lastly through his action for poetry as a reader and as a publisher. In its second part, the dissertation analyses how poetry is at stake, throughout Jean Paulhan’s work, in the invention of a criticism method, and in the discovery of his own self as a critique. This study means to show how Jean Paulhan, by looking for “the key to poetry”, finally finds in poetry the key to criticism, and how such an intellectual intimacy between the experiencing of poetry and the criticism method spreads through a large part of the poet community and enlightens both his whole work and his personality as a writer.
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La représentation de la femme dans les héroïdes d’Ovide : parole et mémoire dans les lettres XII, XX et XXI / The representation of women in Ovid’s heroines : speech and memory in the letters XII, XX and XXI

Alekou, Stella 12 November 2011 (has links)
Dans une perspective toute à la fois poétique, rhétorique et juridique, ainsi que générique et intertextuelle, cette étude propose une réflexion sur la mémoire et la parole de l’héroïne ovidienne. Une lettre simple (Médée, Héroïde XII) et une lettre double (Acontius et Cydippe, Héroïdes XX-XXI) sont au cœur de notre recherche. Médée et Cydippe allient le souvenir de l’instant à la parole intime et nous invitent à illustrer la représentation de la femme qui surgit au sein de l’art poétique du pathos, puis à affirmer la légitimation de son statut juridique dans une vraisemblance historique, et à apercevoir, dans un dernier temps, son émancipation, conquise dans une diversité dialogique et tensionnelle des genres et des textes. Les interférences textuelles avec les modèles fondateurs sont bien répertoriées, dans le cadre d’une allusion propre à faire apparaître une réécriture métaphorique de la réflexivité, dans un entrecroisement des instants que favorise particulièrement la figure d’Ariane catullienne (Carmen LXIV). Menée dans cet esprit, l’étude de la réminiscence littéraire est effectuée dans un travail des mots et des notions, pour la recherche d’une véritable mimésis poétique. Cette lecture aboutit à dégager la valeur autoréflexive de l’image du texte : mémoire ingénieuse et parole polysémique participent à un jeu savant où la figure féminine et la poiésis composée sont, à vrai dire, inséparables. Là réside encore l’originalité ovidienne : entre le souvenir de l’écrit et le futur de la lecture se situe la parole mnémonique, défense et message ultime de la femme ovidienne, ainsi récompensée. / In a poetic, rhetorical and juridical perspective, as well as a generic and an intertextual one, this study proposes a reflexion on the ovidian heroine’s memory and speech. A single letter (Medea, Heroine XII) and a double letter (Acontius and Cydippe, Heroines XX-XXI) are at the heart of our research. Combining the memory of the instant with intimate speech, Medea and Cydippe extend an invitation to illustrate the representation of women that emerges from the poetic art of pathos, to affirm the legitimization of her juridical status in a historical plausibility, and to perceive, finally, her emancipation, gained in a dialogical and tensional diversity of genres and texts. The textual interferences with the founder models are well listed in the framework of an allusion that brings out a metaphorical rewriting of reflexivity, in an intersection of moments that particularly privileges the Catullian figure of Ariadne (Carmen LXIV). Carried out in this spirit, the study of literary reminiscence is completed in a work of words and notions for the research of a genuine poetic mimesis. This interpretation leads to highlight the autoreflexive value of the textual image: ingenious memory and polysemous speech participate in a learned play in which the feminine figure and the composed poiesis are, actually, inseparable. Therein can also be found Ovid’s originality: between the written memory and the future reading is set the mnemonic speech, defence and the ultimate message of the ovidian woman, thus rewarded.
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Analyse critique du concept d'aletheia chez Protagoras et Gorgias

Tchamdja, Eric Padatchona 12 1900 (has links)
Mon objectif dans ce mémoire est d’analyser le concept d’aletheia et ses critères chez Protagoras et Gorgias, les deux plus célèbres figures de la première sophistique. Nous connaissons leurs théories par le biais de leurs détracteurs, le plus célèbre d’entre eux étant Platon, ou, à l’inverse, d’auteurs plutôt sympathiques à leurs égards comme Sextus Empiricus. D’après ces doxographes, les deux sophistes et les sophistes de manière générale passent pour les défenseurs, en philosophie, d’un relativisme, d’un scepticisme, et même dans certains cas, d’un nihilisme. Par l’examen tout aussi minutieux qu’objectif de leurs œuvres on ne peut plus fragmentaires, je tente de dégager, chez les deux penseurs, une théorie de la vérité et de ses critères, qui fait l’économie des miroirs déformants platonicien et sceptique. / With this thesis, I intend to analyze the concept of aletheia and its criteria in Protagoras and Gorgias, the two renowned figures of the original Sophistic movement. We mostly know their theories through their detractors, the most famous of them being Plato. Conversely, many an author sympathetic to them such as Sextus Empiricus has also enlightened us on the matter. According to these doxographers, sophists, essentially, are advocates of relativism, skepticism and even nihilism in some cases. Through an objective and careful analysis of the works of these two scholars – their treatises being quite fragmentary – I will attempt to establish a theory of truth and its criteria while avoiding the pitfalls of a Platonic and skeptical distorted reflection.

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