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A possibilidade de uma educação transformadora em Rousseau

Castro, Paula Medeiros de 30 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula Medeiros de Castro.pdf: 338091 bytes, checksum: 558e728f91d1e357d9704be822e8c7e2 (MD5) Previous issue date: 2008-04-30 / The objective of this study is to clarify the political-pedagogical basis of Rousseau s contribution to a proposal for the transformation of man. Since we cannot go back to the primitive state, in which passions are calm and needs almost do not exist, Rousseau instigates us to reflect about what constitutes the self of man. Man in society with his internal conflicts and the innumerable needs that this new life promotes is just an image of man, who is not free to be what he really is and cannot transform himself, changing this state of submission to laws and duties that he did not help to build. According to Rousseau, education is an indispensable mean for the transformation of man and is also an appeal for the right to be free, which has been taken from him. Here is the proposal of Rousseau for our generation to reflect upon and, who knows, bring it to practice / O presente trabalho visa esclarecer o postulado político-pedagógico de Rousseau, enquanto proposta de transformação do homem. Já que não se pode voltar ao estado primitivo, no qual as paixões são calmas e as necessidades quase nulas, a leitura dos trabalhos de Rousseau nos possibilita uma reflexão acerca daquilo que constitui o ser do homem. O homem em sociedade, dado os conflitos internos e as necessidades infindáveis que esta nova vida cria, é apenas uma imagem de homem, pois este não é livre para ser o que é e tão pouco para transformar-se modificando seu estado de servidão a leis e a deveres que não ajudou a prescrever. A educação é, então, a ferramenta indispensável, segundo Rousseau, para a possível transformação do estado do homem, e é também uma reivindicação de seu direito de ser livre que lhe foi tomado. Aqui está a proposta de Rousseau, que ficou para as gerações posteriores refletirem e, quem sabe, tirar da teoria, a prática
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Poética e estética em Rousseau: corrupção do gosto, degeneração e mimesis das paixões / Poetics and aesthetics in Rousseau: the corruption of taste, degeneration and mimesis of passions

Façanha, Luciano da Silva 11 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciano da Silva Facanha.pdf: 4624121 bytes, checksum: cf7b0376b2736b15df3a16ede39848ec (MD5) Previous issue date: 2010-06-11 / Rousseau was a philosopher who practices a variety of possible genres; as himself, all of them hitting the same principles, only changing the sound and the way to write, going to the political, romance, musical shows and theatrical scenes, chronicles, love stories, and his monologues, and a huge epistolary practice that together with the apologetically texts, make the memory genre. Also, the characteristic made by Rousseau has specific clarity, because in the XVII century, the philosophers, most part of them, used to practice multiples lecture types and genres that make the Literature rich, and whole art in general, the philosophy recognize the autonomy in every artistic speech. Doesn t exist specific borders between Literature and Philosophy, from there come the different types of genres created in the Illuminist period. Even, Rousseau says that, when the preference didn t become corrupted, neither the passions degenerated, and before the art polish our styles and transmit the language of this different genres, our ways was rustic, but naturals, and this difference, used to report, first of all, the elements . So, from the tolerant conjectures of the beginning of this sublime art of communicate thinking, the philosopher goes to the question of origin of languages, that, even being so far of the perfect aesthetic, but, natural, the passions which were expressed build the most direct demonstration of men and, in this form, were more important the emotional inflexions than the real meaning of the words, because, were the feelings that create the first voices, than the poetical nature of the language, were the original language was similar that the ones used by the Poets, were had the privilege of the eloquence instead the precise meaning; the language of the first men were Metaphorical and Poetic , because, didn t start to rationalize, but Feel; and, even if the philosopher had the conscience of a language, never could present in a complete way the feelings that create the passions, but, couldn t had being said with the same intensity that are felled, neither recuperate for complete the puree and the nobility of the eloquent expressions, but, the philosopher look to point a way out: put them in another way in the good way , because, Rousseau end realizing the duty, the poetic language in whole aesthetic, be transmitted by the way of romance, a teaching, a political deal, a theatrical show, be acting more mysteriously by the way of an example of yourself, in certain way apologetically, can be in the life when reveal small meanings; are the best ways to make speak of passions , and the more successfully ways to mimesis of the passions, like the writing, that look like be the best to represent the Rousseau s Aesthetic, when produce the most perfect original image , been this way the one that make possible the future return to a immediate conclusion, like in the beginning of times, when the language were more poetic and free, because, was more close to the passions, and so, more original and more true / Rousseau foi um filósofo que praticou uma variedade de gêneros possíveis; segundo o próprio, todos objetivando atingir os mesmos princípios, apenas mudando o tom e variando na escrita, passando por obras de política, romance de formação, peças musical e teatral, contos, romance de amor, além de seus intensos monólogos e uma vasta prática epistolar que, juntamente com os textos de apologética, compõe o gênero da memória. Aliás, característica exercitada por Rousseau com exímia proeza, pois, no século XVIII, os filósofos, com quase nenhuma exceção, exercem uma multiplicidade de gêneros literários, ocasionando a valorização da Literatura, do paradigma da arte em geral, em que a filosofia reconheceu a autonomia em todo discurso artístico. Ressaltando-se que há uma inexistência de fronteiras precisas entre a Literatura e a Filosofia, daí a diversidade de gêneros praticados pelos homens de letras do período da ilustração. Contudo, Rousseau informa que, quando o gosto ainda não havia se corrompido, nem as paixões degeneraram, e, antes que a arte polisse nossas maneiras e ensinasse nossas paixões a falarem a linguagem apurada desses diversos gêneros, nossos costumes eram rústicos, mas naturais, e a diferença dos procedimentos denunciava, à primeira vista, a dos caracteres. Assim, a partir de conjecturas toleráveis a respeito do nascimento dessa arte sublime de comunicar os pensamentos, o filósofo remete a questão à origem das línguas, que, mesmo estando a uma distância tão longe de sua perfeição estética, pois, natural, as paixões com que eram expressadas constituíam a mais direta manifestação do homem e, de forma correlata, as inflexões emocionais importavam mais do que a significação racional das palavras, afinal, foram os sentimentos que arrancaram as primeiras vozes, daí a natureza poética da linguagem em que a língua original se assemelhava a que os Poetas utilizavam, onde havia o privilégio da eloquência ao invés da exatidão; a linguagem dos primeiros homens era de uma forma Figurada e Poética , pois, não começou por raciocinar, mas, por Sentir; e, embora o filósofo tivesse consciência que uma língua, jamais poderia representar por completo os sentimentos que suscitam as paixões, pois, não podem ser ditas com a mesma intensidade com que são sentidas, nem recuperar inteiramente a pureza e a leveza das expressões eloquentes, no entanto, o filósofo parece apontar uma saída: reconduzi-las ao bom caminho , pois, Rousseau acaba realizando a tarefa, da linguagem poética em sua plena estética, seja transmitida sob a forma do romance, de um ensinamento, um tratado político, uma peça, seja agindo mais misteriosamente por meio de um exemplo de si mesmo, de certa forma contagiante, seja intervindo na vida ao revelar seus recônditos mais ermos; são os melhores meios encontrados para fazer falar as paixões , e as maneiras mais eficazes para a mimesis das paixões, como a escrita, que parece bem representar a Estética rousseauniana, ao reproduzir a mais perfeita imagem original , sendo esse meio que torna possível o futuro retorno à imediação, como nos primórdios, em que a linguagem era mais poética e livre, pois, mais próxima das paixões, logo, mais original e mais verdadeira
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Représentations sociales des femmes à l'aube du XXIe siècle dans le cinéma américain

Lamarre, Line 11 1900 (has links) (PDF)
Ce mémoire porte sur la représentation des femmes dans le cinéma américain à la fin du xxe siècle. Le questionnement s'articule autour de l'adéquation entre cette représentation et la représentation de la femme telle que décrite par Jean-Jacques Rousseau et les contes de fées au XVIIIe siècle. Cinq films ont été retenus pour cette analyse, Contact, Aliens : la résurrection, G.I.Jane, Le mariage de mon meilleur ami et la reprise de la Belle et la bête par Disney. Les théories de l'analyse du discours ont permis la construction d'une grille d'analyse pour identifier et interpréter les différents discours et leur réseau de sens. Cette grille d'analyse a fait ressortir les ressemblances et les dissonances entre les discours sur « la » femme tenus dans le passé par rapport à ceux tenus dans le présent. Certes des éclats de nouveautés se font voir parfois avec force, mais la répétition du discours passé tente de maintenir une représentation figée des femmes. La mainmise du patriarcat sur le devenir et la représentation des femmes reste indéniable. En conclusion de ce mémoire, j'affirme que la représentation des femmes, dans les films analysés, met en évidence des brisures importantes avec la description de la représentation des femmes du XVIIIe siècle de Rousseau, mais que ces changements ne sont pas l'affirmation de la libre auto construction des femmes. Au contraire, le pouvoir du patriarcat sur la construction des femmes reste tout puissant. Les femmes ne sont pas libres d'être qui elles veulent ou ce qu'elles veulent, elles sont autorisées à l'être. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Féminisme, Représentation, Cinéma, Analyse du discours, Patriarcat
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A contribuição do pensamento de Rousseau na construção da antropologia como disciplina acadêmica no século XIX

Sousa, Kathya Cibelle Abreu de [UNESP] 22 December 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-22Bitstream added on 2014-06-13T20:47:56Z : No. of bitstreams: 1 sousa_kca_me_mar.pdf: 564771 bytes, checksum: 71d2abc323fd55dbe3a26dfd3eaf74a1 (MD5) / O objetivo deste trabalho é compreender a contribuição de Jean Jacques Rousseau na construção do pensamento sobre as diferenças entre os homens e que no século seguinte se constituiu enquanto disciplina acadêmica de antropologia e de que forma ela ocorreu. Suas obras mais significativas foram utilizadas, contextualizando-se as idéias dentro do momento histórico em que se desenvolveram na Europa dos séculos XVIII e XIX. Os conceitos de cultura/natureza, identidade/diversidade e singularidade/universalidade foram enfatizados numa tentativa de se entender o pensamento social europeu diante da diversidade de culturas existentes no planeta e cujo início de mapeamento teve início com o colonialismo ocidental. / The goal of this work is comprehend Jean Jacques Rousseau’s contribution on the construction of thoughts about differences between men and which on next century constituted as academic discipline of anthropology and in which way it occurs. His most significant works were used, contextualizing the ideas within historical moment at which they developed in Europe XVIII and XIX centuries. The concepts of culture/nature, identity/diversity and singularity/universality were emphasized for trying to understanding the European social thought before diversity of cultures existing in the planet and which maping had beginning with the occidental colonialism. Keywords: Nature/Culture. Identity/Diversity. Singularity/universality. Rousseau. History of classical anthropological thought. Evolution and progress.
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Mídia, racionalidade e formação : uma abordagem filosófica

Schubert, Claudio January 2004 (has links)
Esta pesquisa busca compreender o potencial de influência da mídia no processo formativo do ser humano na sociedade contemporânea. A abordagem é filosófica e, por isso, o enfoque priorizado na análise é o estudo da racionalidade nos diferentes períodos analisados. O ponto de partida foi buscar em Platão e Aristóteles a compreensão de Paidéia, pela qual se da a formação humana e do cidadão. Assim, mesmo acontecendo uma distinção entre as esferas pública e privada, a idéia formativa é extensiva aos dois âmbitos, principalmente a pública. No pensamento moderno, especialmente em Rousseau e Kant, a intenção é formar um homem virtuoso que seja ético para a sociedade. A vivência de sua cidadania funda-se em princípios racionais que, assim, exigem o exercício de posturas públicas e coletivas. Na contemporaneidade, a partir de Adorno e Horkheimer, a mídia é o novo elemento de forte influência no processo formativo das pessoas. Assim, racionalidade e mídia passam a se inter-relacionar simbioticamente e, por isso, necessitam ser analisados conjuntamente. Tal simbiose foi avaliada como sendo negativa para o esclarecimento do homem, tanto que a denúncia de Adorno e Horkheimer na Dialética do Esclarecimento apontou de que a racionalidade que sustenta a mídia é a mesma que restringe a ação do ser humano na sociedade. Nesse sentido, a racionalidade transforma-se num instrumento que serve ao interesse do mercado econômico, levando, o homem à barbárie ao invés de conduzi-lo a um estado de humanidade. Habermas avança na reflexão sobre a racionalidade, abandona a filosofia centrada no sujeito e desenvolve uma racionalidade comunicativa, a partir de uma filosofia da linguagem. O caráter discursivo dado à razão clarifica a influência da mídia na medida em que ele desenvolve, na sua teoria, as diferentes formas da racionalidade acontecer na sociedade contemporânea: a estratégica, normativa, dramatúrgica e a comunicativa que leva ao entendimento. São explicitações importantes que ajudam a compreender o potencial formativo da mídia e a dinâmica de como ela se alicerça na sociedade. Assim, a racionalidade estratégica e a comunicativa que leva ao entendimento apresentam-se no mundo do sistema e no mundo da vida, respectivamente. A partir desse fundamento teórico habermasiano pode-se compreender o processo midiático como acontecendo na esfera pública em forma de visibilidade e discursividade. Concretamente isso significa ter um instrumental de análise que possibilita compreender com mais lucidez os diferentes diálogos que resultam da inter-relação entre mídia e sociedade. Compreender a mídia na sua expressão em forma de visibilidade e discursividade possibilita uma reflexão mais ampla, profunda e lúcida em torno do papel que essa instituição desempenha na contemporaneidade ocidental e principalmente brasileira no processo formativo.
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Mídia, racionalidade e formação : uma abordagem filosófica

Schubert, Claudio January 2004 (has links)
Esta pesquisa busca compreender o potencial de influência da mídia no processo formativo do ser humano na sociedade contemporânea. A abordagem é filosófica e, por isso, o enfoque priorizado na análise é o estudo da racionalidade nos diferentes períodos analisados. O ponto de partida foi buscar em Platão e Aristóteles a compreensão de Paidéia, pela qual se da a formação humana e do cidadão. Assim, mesmo acontecendo uma distinção entre as esferas pública e privada, a idéia formativa é extensiva aos dois âmbitos, principalmente a pública. No pensamento moderno, especialmente em Rousseau e Kant, a intenção é formar um homem virtuoso que seja ético para a sociedade. A vivência de sua cidadania funda-se em princípios racionais que, assim, exigem o exercício de posturas públicas e coletivas. Na contemporaneidade, a partir de Adorno e Horkheimer, a mídia é o novo elemento de forte influência no processo formativo das pessoas. Assim, racionalidade e mídia passam a se inter-relacionar simbioticamente e, por isso, necessitam ser analisados conjuntamente. Tal simbiose foi avaliada como sendo negativa para o esclarecimento do homem, tanto que a denúncia de Adorno e Horkheimer na Dialética do Esclarecimento apontou de que a racionalidade que sustenta a mídia é a mesma que restringe a ação do ser humano na sociedade. Nesse sentido, a racionalidade transforma-se num instrumento que serve ao interesse do mercado econômico, levando, o homem à barbárie ao invés de conduzi-lo a um estado de humanidade. Habermas avança na reflexão sobre a racionalidade, abandona a filosofia centrada no sujeito e desenvolve uma racionalidade comunicativa, a partir de uma filosofia da linguagem. O caráter discursivo dado à razão clarifica a influência da mídia na medida em que ele desenvolve, na sua teoria, as diferentes formas da racionalidade acontecer na sociedade contemporânea: a estratégica, normativa, dramatúrgica e a comunicativa que leva ao entendimento. São explicitações importantes que ajudam a compreender o potencial formativo da mídia e a dinâmica de como ela se alicerça na sociedade. Assim, a racionalidade estratégica e a comunicativa que leva ao entendimento apresentam-se no mundo do sistema e no mundo da vida, respectivamente. A partir desse fundamento teórico habermasiano pode-se compreender o processo midiático como acontecendo na esfera pública em forma de visibilidade e discursividade. Concretamente isso significa ter um instrumental de análise que possibilita compreender com mais lucidez os diferentes diálogos que resultam da inter-relação entre mídia e sociedade. Compreender a mídia na sua expressão em forma de visibilidade e discursividade possibilita uma reflexão mais ampla, profunda e lúcida em torno do papel que essa instituição desempenha na contemporaneidade ocidental e principalmente brasileira no processo formativo.
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Mídia, racionalidade e formação : uma abordagem filosófica

Schubert, Claudio January 2004 (has links)
Esta pesquisa busca compreender o potencial de influência da mídia no processo formativo do ser humano na sociedade contemporânea. A abordagem é filosófica e, por isso, o enfoque priorizado na análise é o estudo da racionalidade nos diferentes períodos analisados. O ponto de partida foi buscar em Platão e Aristóteles a compreensão de Paidéia, pela qual se da a formação humana e do cidadão. Assim, mesmo acontecendo uma distinção entre as esferas pública e privada, a idéia formativa é extensiva aos dois âmbitos, principalmente a pública. No pensamento moderno, especialmente em Rousseau e Kant, a intenção é formar um homem virtuoso que seja ético para a sociedade. A vivência de sua cidadania funda-se em princípios racionais que, assim, exigem o exercício de posturas públicas e coletivas. Na contemporaneidade, a partir de Adorno e Horkheimer, a mídia é o novo elemento de forte influência no processo formativo das pessoas. Assim, racionalidade e mídia passam a se inter-relacionar simbioticamente e, por isso, necessitam ser analisados conjuntamente. Tal simbiose foi avaliada como sendo negativa para o esclarecimento do homem, tanto que a denúncia de Adorno e Horkheimer na Dialética do Esclarecimento apontou de que a racionalidade que sustenta a mídia é a mesma que restringe a ação do ser humano na sociedade. Nesse sentido, a racionalidade transforma-se num instrumento que serve ao interesse do mercado econômico, levando, o homem à barbárie ao invés de conduzi-lo a um estado de humanidade. Habermas avança na reflexão sobre a racionalidade, abandona a filosofia centrada no sujeito e desenvolve uma racionalidade comunicativa, a partir de uma filosofia da linguagem. O caráter discursivo dado à razão clarifica a influência da mídia na medida em que ele desenvolve, na sua teoria, as diferentes formas da racionalidade acontecer na sociedade contemporânea: a estratégica, normativa, dramatúrgica e a comunicativa que leva ao entendimento. São explicitações importantes que ajudam a compreender o potencial formativo da mídia e a dinâmica de como ela se alicerça na sociedade. Assim, a racionalidade estratégica e a comunicativa que leva ao entendimento apresentam-se no mundo do sistema e no mundo da vida, respectivamente. A partir desse fundamento teórico habermasiano pode-se compreender o processo midiático como acontecendo na esfera pública em forma de visibilidade e discursividade. Concretamente isso significa ter um instrumental de análise que possibilita compreender com mais lucidez os diferentes diálogos que resultam da inter-relação entre mídia e sociedade. Compreender a mídia na sua expressão em forma de visibilidade e discursividade possibilita uma reflexão mais ampla, profunda e lúcida em torno do papel que essa instituição desempenha na contemporaneidade ocidental e principalmente brasileira no processo formativo.
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Rousseau frente ao legado de Montesquieu : imaginação historica e teorização politica / Rousseau in the Wake of Montesquieu's : historical imagination and political theorization

Moscateli, Renato 08 November 2009 (has links)
Orientador: Jose Oscar de Almeida Marques / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humansas / Made available in DSpace on 2018-08-14T04:20:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moscateli_Renato_D.pdf: 2504525 bytes, checksum: f2f44d13ede27b3741481f2e4d45e503 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Ao se colocar Montesquieu e Rousseau lado a lado como pensadores políticos, costuma-se opô-los como se primeiro tivesse apenas estudado as leis tais como existiam para explicá-las segundo as situações reais que as geraram, e o segundo houvesse somente buscado o que as leis deveriam ser para corresponder às necessidades humanas. Assim, ter-se-ia de um lado um Montesquieu demasiadamente preocupado com a historicidade das instituições humanas para elaborar uma verdadeira teoria dos fundamentos do direito, e, de outro lado, um Rousseau avesso à história e dedicado à construção de formulações ideais acerca da política. Todavia, há boas razões para questionar essa oposição, o que pode ser feito pela aplicação de uma metodologia comparativa às reflexões de Montesquieu e de Rousseau sobre a história e a política, atentando-se para o diálogo por vezes aberto, mas freqüentemente implícito, empreendido pelo filósofo de Genebra com a corrente de pensamento político cujos problemas e proposições centrais estão configurados na obra de Montesquieu. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar a obra de Rousseau frente ao legado de Montesquieu, para substanciar a tese de que é inadequado interpretá-la nos termos restritos de uma oposição ao tipo de abordagem praticado pelo autor d'O Espírito das Leis. Trata-se, portanto, de compreender como o sistema de causalidade atribuído pelo filósofo francês à história foi incorporado de algum modo por Rousseau em suas próprias reflexões, investigando-se nelas a existência dos princípios de um modelo interpretativo e discursivo a partir do qual se deveriam constituir representações de eventos interconectados de maneira coerente. Igualmente, busca-se visualizar como a teoria das formas de governo presente na obra rousseauniana, sua concepção acerca das instituições promotoras da liberdade civil, bem como sua visão sobre as razões que levam à corrupção moral e política ao longo da história dos Estados, devem algo à leitura dos textos do barão de La Brède. O que se pretende, enfim, é mostrar que há muito mais pontos comuns entre as idéias de Montesquieu e Rousseau do que se reconhece usualmente / Abstract: When Montesquieu and Rousseau are laid side by side as political thinkers, it is usual to oppose them as if the first had just studied laws as they existed in order to explain them according to the real situations in which they were generated, and the second had only looked for what laws should be in order to fulfill human needs. One would have, therefore, on the one side, a Montesquieu too concerned with the historicity of human institutions to be able to elaborate a true theory on the foundations of political right, and, on the other, a Rousseau hostile to history and dedicated to ideal formulations about politics. There are, however, good reasons to question that opposition, which can be done by applying a comparative methodology to Montesquieu's and Rousseau's reflections on history and politics, paying attention to the sometimes open, but often implicit, dialogue undertook by the Geneva's philosopher with the current of political thought whose central problems and propositions are laid out in the work of Montesquieu. Thus, the aim of this research is to analyze Rousseau's work in the wake of Montesquieu's legacy, in order to show that it is wrong to interpret it narrowly in terms of a mere opposition to the kind of approach characteristic of the author of The Spirit of Laws. More specifically, what is sought here is to understand how the system of causality ascribed by the French philosopher to history was somehow incorporated by Rousseau into his own reflections, which are here investigated in order to show that they make use of a interpretative and discursive model that allows to build representations of interconnected events in a coherent way. Moreover, it will be shown how the theory of the forms of government presented in Rousseau's work, his conception of the institutions that promote civil freedom, as well as his understanding of the reasons that lead to moral and political corruption throughout the history of States, owe something to the reading of baron of La Brède's texts. The objective, in short, is to show that there are much more points in common between the ideas of Montesquieu and Rousseau than it is usually recognized / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Taking Education Seriously: Dewey and his Interlocutors

Alexander, Natalia Rogach January 2022 (has links)
What would it mean to take philosophy of education seriously, and why should we care about doing so now? This dissertation explores how John Dewey conceived of re-orienting philosophy to address contemporary challenges (such as the failings of democracies, estrangement between individuals and groups, experiences of routine and drudgery) by making education a central philosophical issue. My new reading of Dewey suggests that for him, philosophy of education wasn’t just a minor subfield of philosophy. To take philosophy of education seriously would mean to re-orient philosophy, placing questions about human development (and about the shape of human experience that emerges under the different arrangements, formal and informal, that educate us) at the center of philosophy. I argue that in his concern about this, Dewey belongs to the tradition of thought in which we might also include Du Bois, Plato and Rousseau, among others. Although recent scholarship contains significant and valuable contributions to our thinking about education, philosophy of education still remains outside what is seen as the “core” of the discipline. I hope to show that engaging carefully with Dewey’s thought can help us appreciate the promise of a subject that is often treated as if it were of secondary importance.
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Aproximación al concepto de virtud en el pensamiento de Jean-Jacques Rousseau

Montero Cam, Víctor Andrés 16 May 2014 (has links)
La tesis que sustento utiliza el método genético relacional para establecer una lectura del concepto de virtud en Rousseau en conexión con otros conceptos fundamentales de este autor a fin de comprender la evolución de dicho concepto de implicancias tanto teóricas como prácticas. El método adoptado permite comprender el proceso de gestación de la modernidad y de sus problemas más importantes desde una perspectiva filosófica teniendo a Rousseau como protagonista intelectual. Desde una perspectiva antropológica, Rousseau insiste en una complementariedad entre sentimientos y razón en la que la virtud cumple un papel fundamental ya que es entendida como la fuerza de voluntad que modera nuestras pasiones en relación con nosotros mismos y con los demás. Se observa, también, que la razón rousseauniana se distingue de la kantiana porque, siguiendo a Locke, en el ginebrino se trata de una razón que posee una finalidad práctica, útil para la mayoría de los seres humanos. El estado de naturaleza responde a las necesidades del ser humano, pero dicho estado requiere, por la condición social del ser humano, complementarse en el estado político, donde el hombre logrará perfeccionar sus capacidades morales en el intercambio con otros hombres. La dimensión moral de virtud en Rousseau, reivindicando formas morales subestimadas, realiza una crítica de la moralidad social de su época interpretando la virtud como una capacidad moral de todos los seres humanos, independientemente de sus peculiaridades. Esta dimensión en conexión con conceptos fundamentales como libertad, igualdad y dignidad permite dar el paso decisivo del mundo racionalista y religioso antiguo al voluntarismo del mundo político moderno. Finalmente, desde una dimensión esencialmente política, el concepto de virtud cívica, como conformidad de la voluntad particular a la voluntad general, permite comprender cómo el concepto de virtud de Rousseau, enraizado en el republicanismo cívico, logró operar la transformación social de un mundo de comunidades fragmentadas con lazos débiles en permanente conflicto del mundo cristiano al mundo político complejo del Estado-Nación moderno con leyes e instituciones políticas que tienen como propósito unir a ciudadanos de identidades culturales diversas en un pluralismo social que privilegia el criterio político-jurídico antes que el moral-religioso.

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