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Família e posição de classe: narrativas de socialização familiar em Salvador

Menezes, Vitor Matheus Oliveira de 19 May 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2017-08-09T14:00:56Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VITOR MENEZES.pdf: 1308008 bytes, checksum: 87d224ef14c47f33c95d441c63d79047 (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2017-08-09T14:01:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VITOR MENEZES.pdf: 1308008 bytes, checksum: 87d224ef14c47f33c95d441c63d79047 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-09T14:01:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VITOR MENEZES.pdf: 1308008 bytes, checksum: 87d224ef14c47f33c95d441c63d79047 (MD5) / Assumindo a esfera familiar como objeto de análise, e partindo de entrevistas em profundidade realizadas em Salvador (BA), esta dissertação visa investigar a transmissão diferencial de recursos pelas famílias, bem como o constante aprendizado de padrões de comportamento. Desse modo, embasado pelo estudo de vinte e duas trajetórias individuais, acessadas através de narrativas, confiro ênfase à assunção de responsabilidades intrafamiliares e às expectativas que fundamentam a relação indivíduo-família, da mesma forma que problematizo o suporte familiar, tanto econômico quanto afetivo, direcionado à inserção no mercado de trabalho e à participação em instituições educativas. Ademais, trato de outros temas complementares, como as autopercepções de classe e a inserção urbana dos domicílios. Com isso, tocando especificamente nas experiências familiares marcadas pela instabilidade da mobilização e usufruto de recursos, argumento três tipos de socialização familiar, pautados na interface entre família e posição de classe, denominados de socialização familiar pela privação, socialização familiar protetiva e socialização familiar pela projeção individual. / Assuming the family sphere as the object of analysis, and starting from in-depth interviews conducted in Salvador (BA), this dissertation aims to investigate the differencial transmission of resources by the families, as well as the constant learning of patterns of behaviors. In this way, based on the study of twenty-two individual trajectories, accessed by narratives, I emphasize the assumption of intrafamily responsibilities and the expectations which bases the individual-family relationship, in the same way that I problematize the familiar support, both economic and affective, directed to the insertion in the job market and the participation in educational institutions. Furthermore, I deal with other complementary topics, like the selfperceptions of class and the urban insertion of the households. Thus, investigating specifically the family experiences marked by the instability of the mobilization and usufruct of resources, I argue three types of family socialization, based on the interface between family and class position, called family socialization through deprivation, protective family socialization and family socialization through individual projection.
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“Menino-macho” e “menina-fêmea”: a socialização e a sexualidade infanto-juvenis no universo de classes populares, em Itaparica, Bahia

Ribeiro, Jucélia Santos Bispo January 2003 (has links)
139f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-11T18:41:13Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Jucelia Ribeiroseg.pdf: 774723 bytes, checksum: 9801b6b9f68fa8975488cd390d96624c (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Alice Ribeiro(malice@ufba.br) on 2013-05-02T15:59:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Jucelia Ribeiroseg.pdf: 774723 bytes, checksum: 9801b6b9f68fa8975488cd390d96624c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-02T15:59:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Jucelia Ribeiroseg.pdf: 774723 bytes, checksum: 9801b6b9f68fa8975488cd390d96624c (MD5) Previous issue date: 2003 / Esta dissertação focalizou o processo de socialização infanto-juvenil no que diz respeito às relações de gênero e exercício da sexualidade, a partir de uma perspectiva sócioantropológica. O trabalho baseou-se em pesquisa de cunho etnográfico, que teve como alvo grupos de crianças de ambos os sexos, dos 5 aos 14 anos, pertencentes a famílias de classes populares de uma comunidade situada na Ilha de Itaparica, Baía de Todos os Santos, Estado da Bahia. A pesquisa orientou-se para a observação do comportamento dos meninos e meninas tanto no âmbito doméstico-familiar e na escola quanto em espaços de lazer, tais como a praia e uma praça, local onde as crianças brincam e interagem, geralmente longe da supervisão dos adultos. A investigação valeu-se, também, de entrevistas formais e informais com pais, outros parentes, professores e as próprias crianças, com o propósito de identificar normas, valores e práticas relativos a gênero e construção da sexualidade no mundo infantoinfantil. O trabalho mostrou que, apesar da forte influência da família e da escola na socialização primária, as crianças internalizam, reproduzem e reelaboram representações sobre as relações de gênero e conduta sexual adequada, sobretudo com seus pares e, principalmente, no contexto de diferentes jogos e brincadeiras infantis. Isso garante que, a partir dos sete anos de idade, os grupos etários já se dividam por sexo, demarcando os comportamentos apropriados para “meninos-machos” e “meninas-fêmeas”: enquanto eles se afirmam externalizando a sua sexualidade, elas são treinadas, desde cedo, a negá-la, mostrando-se sempre recatadas. O estudo analisou as representações e as práticas dos grupos observados nesse processo socializador, revelando como gênero e sexualidade são construídos socialmente, dependendo dos contextos em que se dão as diferentes interações sociais. / Salvador
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Feiras catarinenses de matemática

Souza, Carla Peres 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T08:52:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275006.pdf: 1371946 bytes, checksum: 84830571bb2d73f9e8251a88f7adc706 (MD5) / A realidade brasileira com tantas desigualdades nos remete a busca por uma sociedade mais justa, onde todos devem ter seus direitos fundamentais assegurados. Cada segmento da sociedade deve organizar-se de forma a favorecer o acesso de todas as pessoas a estes direitos, exercendo assim sua função social, garantindo-os, inclusive, àqueles indivíduos que, por possuir alguma condição que lhes desfavoreça, permanecem marginalizados. O contexto educacional exerce papel fundamental nesta conjuntura, tornando-se até decisivo no processo de inclusão social de todas as pessoas, pois pode favorecer a formação de sociedades mais acolhedoras, justas e igualitárias, através de uma educação inclusiva. Reflexões e ações que auxiliem no desenvolvimento de escolas inclusivas tornam-se imprescindíveis e devem envolver profissionais de todas as áreas do conhecimento dentro do âmbito escolar. A presente pesquisa apresenta caráter qualitativo e ocorre dentro de um sistema mais amplo, que é o da educação matemática de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais. Nela apresenta-se um estudo retrospectivo de um caso envolvendo um grupo de três alunos com déficit intelectual, que freqüentam paralelamente escolas regulares e uma escola especial, e sua participação no processo que culminou na exposição de um trabalho na Feira Catarinense de Matemática de 2007. A efetiva inserção no processo de ensino e aprendizagem por parte de qualquer aluno requer o desenvolvimento de alguns fatores no ambiente educacional, estes desempenham papel facilitador durante o processo. Portanto neste trabalho busca-se verificar a presença, nos diferentes contextos escolares freqüentados pelos sujeitos em estudo, de indícios do desenvolvimento destes fatores que favorecem a inclusão escolar, ou seja, favorecem sua socialização e aprendizagem matemática. Estes fatores estão ligados aos processos afetivo/sociais, motivacionais e cognitivos e as relações psicossociais geradas a partir deles. Os dados coletados e sua análise revelam que em todo o processo enfocado houve o desenvolvimento de relações psicossociais favoráveis, oportunizando reais chances de inclusão escolar para estes alunos, auxiliando em sua interação social e aquisição de conhecimentos nos diferentes contextos. O movimento de Feiras de Matemática catarinense ajuda a revelar que é possível desenvolver trabalhos que envolvam satisfatoriamente todos os alunos, não importando as dificuldades que apresentem. Sua principal contribuição está no incentivo aos professores de repensar suas práticas pedagógicas e sair da posição tradicional de expositor de conhecimentos, passando a orientador de alunos pesquisadores, que trabalhem cooperativamente. Esta mudança de postura dos educadores beneficia o desenvolvimento de relações psicossociais mais favoráveis a inclusão escolar de alunos com alguma necessidade educacional especial, pois desencadeia reflexões a respeito de como adaptar suas aulas para atender satisfatoriamente a todos.
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Crenças sobre práticas de cuidado e metas de socialização de pais e mães com filhos com Síndrome de Down

Portes, João Rodrigo Maciel January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:41:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 324598.pdf: 1246040 bytes, checksum: abf7dd5e03a919c97b7f993279fae9b5 (MD5) Previous issue date: 2013 / O nascimento de uma criança exige reorganização dos papéis na família. Se esse nascimento é marcado pela chegada de um filho com alguma deficiência, como a Síndrome de Down (SD), poderá provocar um desequilíbrio na família devido à ruptura das expectativas dos pais em relação à chegada de um bebê ideal. Consequentemente, este fato poderá interferir nas crenças sobre as práticas de cuidado e nos valores parentais. O objetivo principal desta pesquisa é investigar as crenças sobre as práticas de cuidado e metas de socialização que pais e mães têm para seus filhos com SD. Participaram 24 mães e 19 pais de crianças com SD com média de idade de 22,21(DP=13,27) meses. Para avaliar as crenças parentais sobre as práticas de cuidado, foi utilizada a Escala de Crenças Parentais e Práticas de Cuidado (ECPPC), que avalia duas dimensões (cuidados primários e estimulação) quanto à frequência da prática realizada e o grau de importância atribuído a mesma. Para identificar os valores parentais dos genitores, empregou-se a Entrevista de Metas de Socialização. Além disso, foi utilizado um questionário sociodemográfico. Os instrumentos foram aplicados individualmente com cada participante. Para os dados oriundos da entrevista foi utilizada a análise temática categorial, com categorias previamente definidas. As frequências de respostas dos participantes para cada categoria e também os dados do questionário sociodemográfico e da ECPPC foram analisados por meio de diversos testes estatísticos: estatística descritiva, Teste t, Correlação de Pearson, Teste de Correlação de Spearman, Teste Mann-Whitney. Por meio das análises estatísticas realizadas, constatou-se que o papel dos pais está relacionado com a garantia de recursos, uma vez que muitas das mães não trabalham fora de casa e passam tempo integral com a criança no provimento de cuidados. Por outro lado, as mães realizam mais práticas de cuidados primários que os pais, embora ambos os genitores enfatizem essa prática quando comparada as práticas de estimulação. Quanto às metas de socialização, os genitores compartilham expectativas semelhantes, destacando as metas de autoaperfeiçoamento e as expectativas sociais. A expectativa de que a criança com SD tenha um desenvolvimento típico também foi uma das preocupações dos pais em relação ao futuro dos filhos. O modelo cultural de parentalidade predominante foi a orientação autônomo-relacional, o que reflete uma sobreposição entre valores de independência e interdependência. Além disso, a escolaridade dos genitores e o sexo da criança apresentaram relações com as crenças sobre as práticas de cuidado e as metas de socialização. Os resultados contribuem para o avanço do conhecimento na área das etnoteorias parentais e também para implementação de estratégias de intervenção voltadas para as famílias de crianças com SD.<br>
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Socialização parental e valores humanos: uma análise de suas influências no comportamento de mentir em crianças / Parental socialization and human values: an analysis of their influences on lying behavior in children

Meneses, Glysa de Oliveira January 2017 (has links)
MENESES, Glysa de Oliveira. Socialização parental e valores humanos: uma análise de suas influências no comportamento de mentir em crianças. 2017. 134f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-03-24T11:34:52Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_gomeneses.pdf: 1912230 bytes, checksum: bc405f5e47aaa0e4a2ed12472ca42cf3 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-03-27T14:50:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_gomeneses.pdf: 1912230 bytes, checksum: bc405f5e47aaa0e4a2ed12472ca42cf3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-27T14:50:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_gomeneses.pdf: 1912230 bytes, checksum: bc405f5e47aaa0e4a2ed12472ca42cf3 (MD5) Previous issue date: 2017 / A presente dissertação teve por objetivo analisar em que medida os estilos de socialização parental e das prioridades valorativas dos filhos influenciam o comportamento de mentir nas crianças. Ademais, especificamente, este estudo visou observar a ocorrência dos dois principais tipos de mentira na infância (antissocial e pró-social); verificar a congruência entre os valores dos filhos e aqueles percebidos em seus pais/responsáveis; identificar a relação entre estilos parentais e os valores dos pais; analisar os estilos parentais que mais se relacionam com o comportamento de mentir; e finalmente, identificar os valores que melhor predizem o comportamento de contar mentiras antissociais e pró-sociais em crianças. Para tanto, desenvolveram-se em dois estudos independentes sobre os principais tipos de mentiras verificados na infância. O Estudo I, o qual teve por objetivo observar a ocorrência de mentiras antissociais em crianças, além de analisar em que medida os estilos de socialização parental e as prioridades valorativas dos filhos exercem influência sobre esse comportamento, empregou o Paradigma de Resistência à Tentação; especificamente, contou-se com uma amostra não probabilística de 56 crianças entre 6 e 12 anos (m=9,68; dp=1,88), a maioria do gênero feminino (58,9%), protestante (55,4%), declarando como principal responsável a mãe (71,4%). O Estudo II objetivou observar a ocorrência de mentiras pró-sociais em crianças, e analisar em que medida os estilos de socialização parental e as prioridades valorativas dos filhos exercem influência sobre esse comportamento e se utilizou o Paradigma do Presente Indesejado; contou com uma amostra, diferente daquela utilizada no Estudo I, não probabilística de 63 participantes, com idades entre 6 e 12 anos (m=9,06; dp=1,89), a maioria do gênero feminino (61,9%), protestante (42,4%), declarando como principal responsável a mãe (77,8%). Em ambos os estudos, as crianças responderam a uma versão do Inventário de Estilos Parentais (IEP) e a duas versões do Questionário de Valores Básicos – Infantil (QVB-I). As análises de dados foram efetuadas por meio do SPSS 20; foram realizadas estatísticas descritivas, correlações intra-diáticas e correlações ρ de Spearman, testes t de Student e análises de regressão logística. Os resultados dos dois estudos indicaram que os valores das crianças são congruentes com aqueles percebidos em seus pais; não houve diferenças significativas no tocante aos estilos parentais de pais de crianças que mentiram e não mentiram, e ainda, que os estilos parentais e valores humanos não predizem a probabilidade de contar mentiras antissociais e pró-sociais. Não obstante algumas limitações, ressalta-se que os objetivos foram alcançados e que a consecução desse estudo forneceu dados significativos acerca do estudo do comportamento de mentir em contexto brasileiro; ademais, propõem-se estudos futuros que contribuam para a ampliação de pesquisas em contexto brasileiro sobre esta temática, inclusive com o emprego de paradigmas experimentais que são comumente desenvolvidos e empregados em outros países.
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Formação, atuação e identidades musicais de tecladistas de instrumentos eletrônicos : um estudo de caso

Farias, Maria Amélia Benincá de January 2017 (has links)
Este trabalho teve como objetivo compreender a formação, atuação e identidades musicais de tecladistas de instrumentos eletrônicos, considerando as especificidades do instrumento e os contextos onde estes músicos se formam e atuam. Sendo o teclado eletrônico um instrumento que integra em si a tecnologia da música e a tradição da performance nas teclas, esta pesquisa investigou como os tecladistas lidam com estas especificidades na sua formação, que atuação resulta desses processos formativos e que concepções sobre si mesmo como instrumentistas constroem nesse processo. Para buscar respostas a estas perguntas, realizei um estudo de caso qualitativo (STAKE, 2001; YIN, 2001), que contou com a colaboração de três tecladistas, tendo como instrumento de coleta de dados, a entrevista semiestruturada (KVALE, 2007). Esta pesquisa alinha-se com a sociologia da educação musical e tem como referenciais teóricos a socialização e a socialização musical (BERGER E LUCKMANN, 2014; NANNI, 2001; SETTON, 2008, 2011), a tecnologia da música no contexto da educação musical (CHALLIS, 2009; COOPER, 2009; DILLON, 2009; FIELD, 2009; SAVAGE, 2009) e as identidades musicais (HARGREAVES, MIELL E MACDONALD, 2002; O’NEILL, 2002). Os dados e sua posterior análise revelaram que muitos são os caminhos que possibilitam a formação do tecladista eletrônico e muitas são as formas de atuar por meio desse instrumento. O teclado eletrônico se revelou um instrumento versátil, assim como seu instrumentista: aulas de instrumento, cursos eventuais, a aprendizagem por meio da prática, uso de recursos como a internet, manuais e revistas, o contato com diversas referências sonoras, a socialização na família, na igreja e/ou em bandas constituíram o caleidoscópio que se revelou ser a formação destes músicos. Como resultado, eles encontraram diversas formas de atuar e construíram diferentes concepções acerca do que é ser tecladista, caracterizando diferentes identidades musicais. Esta pesquisa contribuiu com dados relevantes sobre a formação, atuação e identidades musicais dos tecladistas eletrônicos, dados estes que poderão contribuir para lançar um novo olhar para a pedagogia do teclado eletrônico e seu potencial nos diversos espaços de atuação da educação musical.
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Cidadania desigual : socialização política comparada em escolas públicas e privadas de Porto Alegre/RS

Zorzi, Felipe Bortoncello January 2016 (has links)
Esta dissertação de mestrado apresenta um estudo comparativo de socialização política de jovens em escolas pública e privadas de Porto Alegre/RS. Utiliza-se o conceito de competência cívica, entendido como sistema complexo de desempenho psicossocial, com o objetivo de comparar o acúmulo de recursos políticos afetivos e cognitivos desenvolvidos nos dois modelos de escola, que podem ser mobilizados para o engajamento político. A hipótese central é, no processo de socialização política, dada a grande diferença de qualidade da educação, as escolas públicas e privadas reproduzem as desigualdades sociais e econômicas no âmbito da formação da competência cívica dos jovens, o que impacta na sua capacidade de participar politicamente. Para isso, utiliza-se dados de pesquisa survey realizada no âmbito do Núcleo de Pesquisa sobre América Latina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2015. O trabalho identifica que o sistema público de ensino básico não forma cidadãos capacitados para participar politicamente. Pelo contrário, a desigualdade de recurso entre os grupos é significativa em todas as dimensões avaliadas. Enquanto, os jovens de ensino privado se apresentam mais próximos de um ideal assertivo de cidadania, os jovens de ensino público reproduzem as características de uma cultura política híbrida, demonstrando mais apatia, ineficácia e descrença, e menos informação e habilidades cívicas. / This master’s level dissertation presents a comparative study of political socialization of youths in public and private schools of Porto Alegre/RS. Based on the concept of civic competence, understood as a complex system of psychosocial performance, the work aims to compare the reserves of affective and cognitive political resources developed in both types of school, which may be mobilized for political engagement. The hypothesis is that, in the process of political socialization, given the difference of quality of education, public schools propagates socioeconomic inequality in the ambit of the formation of civic competence in young people, which impacts in their capacity to participate politically. For this goal, survey data is employed, which was develop by the Research Center on Latin America (NUPESAL) of the University of Rio Grande do Sul in 2015. The work identifies that the public basic system of education does not form capable citizens to participate politically. On the contrary, resource inequality is significant in all evaluated dimensions. While students in private school are closer to an assertive ideal of citizenship, those in public schools reproduce the characteristics of a hybrid political culture, presenting more apathy, inefficacy and disbelief, and less civic information and abilities.
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Comunicação científica em blogs : convergências e divergências nas visões do pesquisador e da sociedade-relato de caso

Berti, Fabio Ramos January 2012 (has links)
Esta tese investiga que tipo de influência conteúdos publicados em blogs na internet podem ter sobre os seus leitores, bem como as convergências e divergências na visão de cientistas e da sociedade sobre esses conteúdos. Neste estudo, observa-se que o conhecimento científico é elemento fundamental para melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, permitindo que estes possam avaliar melhor informações de cunho científico. Portanto, deve-se popularizá-lo. Novas ferramentas tecnológicas, como a internet, têm contribuído para esse fim. Blogs são espaços interativos de operação simplificada na internet e meios para socialização desse conhecimento. Entretanto, nem todo conteúdo neles constante é correto e cientificamente comprovável. A base da pesquisa são textos de blogs sobre “vinho e saúde” e “cafeína e saúde”, analisados por pesquisadoras da UFRGS especialistas nestes temas, que selecionaram o “melhor” e o “pior” de cada assunto. Posteriormente, os textos destacados foram submetidos a estudantes de Graduação em Comunicação Social e Medicina da UFRGS junto a questionário sem referência à avaliação prévia. Todos os entrevistados leem ou leram blogs recentemente. Destes, mais de 88% consideram que ingerir vinho e/ou cafeína moderadamente faz bem e mais de 95% dizem que o conteúdo dos textos apresentados pode influenciar no comportamento dos leitores. Os estudantes consideraram bons os textos apontados como os “melhores”. Entretanto, discordaram em relação aos “piores”. Evidenciou-se, portanto, situação preocupante, pois a maioria é leitora frequente de blogs e considera que textos têm capacidade de influenciar no seu comportamento. Assim, entende-se que percentual significativo da sociedade pode ser influenciado equivocadamente ao ler determinados conteúdos em blogs. / This thesis investigates similarities and differences in the view of scientists and society about content published on blogs on the internet, as well as what kind of influence these contents may have on their readers. In this study, it is observed that scientific knowledge is fundamental to improving the citizens‟ quality of life. Therefore, it must be universalized. New technological tools, such as the Internet, have contributed to this end. Blogs are interactive spaces of simplified operation on the internet and means for socialization of this knowledge. However, not all content contained in them is correct and scientifically verifiable. The basis of the research are texts from blogs about "wine and health" and "caffeine and health," analyzed by researchers from the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), specialists in these subjects, who selected the "best" and the "worst" of each subject. Later, the selected texts were presented to UFRGS graduate students in Social Communication and Medicine, along with a questionnaire without any reference to the prior assessment. All graduates read or had read blogs lately. Of these, over 88% believed that drinking wine and / or caffeine moderately is good for health and more than 95% said that the content of the texts presented may influence the behavior of readers. Students considered good the texts described as the "best". However, they disagreed about the "worst". Therefore, a situation of concern was evident, because most of them are frequent readers of blogs and consider texts to have the capability of influencing their behavior. Thus, it is understood that a significant percentage of society can be mistakenly influenced by reading certain content on blogs.
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A socialização de técnico-administrativos ingressantes na UFRGS : análise de um rito de passagem

Stainki, Angela Roulim January 2013 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de um estudo de caso (MINAYO, 1993, 2010; YIN, 2010), de abordagem qualitativa, realizado junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o objetivo de identificar, sob a perspectiva de rito de passagem, como se dá a socialização dos ingressantes técnico-administrativos e que ações institucionais poderiam contribuir para consolidar o vínculo desses servidores. A pesquisa orientou-se pelo pressuposto de que as emoções afloradas durante a socialização de ingressantes na Administração Pública podem tanto contribuir quanto prejudicar a formação de vínculos afetivos, impactando, positiva ou negativamente, a identificação com a organização e o comprometimento com o trabalho. Assim, a socialização é contemplada como um reflexo da relação indissociável e interdependente entre indivíduo e sociedade, e a realidade social como um produto da socialização e da interação humana, em consonância com as concepções de Berger e Luckmann (2011), Cavedon (1990, 2000, 2010) e Setton (2010, 2011). Já a mudança de status, decorrente do ingresso no setor público, é tratada como um rito de passagem constituído de três fases, separação, margem e agregação, conforme teoriza Van Gennep (2011). Os dados foram coletados por meio de pesquisa documental, diários de campo, observação participante, questionários abertos, aplicados a ingressantes do concurso 2010, e entrevistas realizadas com servidores “antigos”, com apoio de um roteiro semi-estruturado. Os resultados sugerem que a fase de margem, correspondente ao estágio probatório de três anos, não é legitimada como um período de aprendizado, e, consequentemente, não há clara definição dos papéis de socializados (ingressantes) e socializadores (“antigos”). Existem expectativas de que os ingressantes adotem uma postura de humildade e deferência em relação aos “antigos”, e de que estes, por sua vez, assumam responsabilidades em relação ao aprendizado dos recém-chegados. Entretanto, em decorrência da indefinição de papéis, essas teatralizações, que são próprias da fase de margem, tendem a ser negligenciadas, causando conflitos que prejudicam o trabalho em equipe e o andamento do trabalho. A importação da lógica de mercado no serviço público também é evidenciada como origem de muitas das dificuldades identificadas, apontando para a necessidade de direcionar esforços visando uma conscientização nesse sentido. Como possível solução para os problemas levantados, sugere-se a realização de procedimentos ritualizados que reforcem o caráter de aprendizado da fase liminar, conduzidos por facilitadores designados e capacitados para tanto, que atuem como mediadores legitimados, em nível de unidade. Por fim, conclui-se que investimentos na socialização de recém-concursados são primordiais, podendo repercutir em maior comprometimento com o trabalho e melhores resultados em relação aos objetivos institucionais do que a implementação de mecanismos coercitivos de controle e de gestão do desempenho, característicos do modelo gerencialista que vêm se consolidando na administração pública desde o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado de 1995. / This work presents the results of a qualitative case study (MINAYO, 1993, 2010; YIN, 2010) that took place at the Federal University of Rio Grande do Sul with the aim of identifying, according to the perspective of rite of passage, how the socialization of the administrative staff is carried out and what institutional actions may contribute to the consolidation of organizational bonding. The research had its starting point in the assumption that newcomers who join the public sector experience emotions, triggered by socialization, that have the potential to either enhance or impair bonding processes, impacting identification with the organization and commitment to work in a positive or negative way. Thus, socialization is seen as a reflection of the inseparable and interdependent relation between individual and society whereas social reality is considered a by-product of socialization and human interaction, according to the conceptions of Berger and Luckmann (2011), Cavedon (1990, 2000, 2010) and Setton (2010, 2011). In its turn, the change of status caused by getting a job in the public sector is treated as a rite of passage that can be divided into three phases, separation, margin and aggregation, as theorized by Van Gennep (2011). The data was collected by means of documentary research, field journals, participant observation, open questionnaire applied to the newcomers of the 2010 selection process, and semi-structured interviews with senior level staff members. The results suggest that the margin phase, which corresponds to the three-year probationary period, is not legitimized as a learning period, therefore there‟s no clarity with regard to the different roles of “persons being socialized” and “agents of socialization”, to be respectively assumed by the newcomers and the senior level staff members. The newcomers should adopt a humble and respectful attitude towards their senior level colleagues, who, in turn, should undertake certain responsibilities in the learning process of the former. However, due to the lack of clearly defined roles and responsibilities, these expected theatrical-like behaviors tend to be neglected, leading to conflicts that disrupt teamwork and hinder the workflow. There‟s also evidence that the adoption of the market logic in the public sector may be the cause of many of the identified difficulties, which points to the need of directing efforts to raise awareness about this issue. A possible solution to the problems addressed by this research is the institutionalization of ritualized procedures designed to reinforce the learning-focused nature of the margin phase and conducted by properly trained facilitators, appointed to act as legitimate mediators in each decentralized unit. Finally, it is concluded that investments in the socialization of newcomers are essential and may yield stronger commitment to work and better results for the institution than the implementation of coercive mechanisms of performance management associated with the managerial model that has been consolidating itself in the public administration since the public sector reform of 1995.
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O impacto das práticas de socialização emocional sobre os problemas internalizantes na infância

Lins, Taiane 17 May 2018 (has links)
Submitted by Taiane Lins (lins.taiane@gmail.com) on 2018-07-31T12:43:02Z No. of bitstreams: 1 Tese_Taiane Lins.pdf: 1834223 bytes, checksum: 3f6e9f823d1d4f3282ae6b99d98977aa (MD5) / Approved for entry into archive by Rosevânia Machado (rosevaniamachado.s@gmail.com) on 2018-07-31T13:14:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Taiane Lins.pdf: 1834223 bytes, checksum: 3f6e9f823d1d4f3282ae6b99d98977aa (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-31T13:14:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Taiane Lins.pdf: 1834223 bytes, checksum: 3f6e9f823d1d4f3282ae6b99d98977aa (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Múltiplas variáveis têm sido associadas a problemas internalizantes e estudos recentes têm apontado para a possibilidade de que as práticas parentais para ensinar os filhos a regular as emoções exerçam influência importante devido, principalmente, à natureza marcadamente emocional dos problemas internalizantes. Assim, o objetivo desta tese foi examinar o impacto das práticas maternas de socialização emocional sobre os problemas internalizantes na infância. Para alcançar esse objetivo, foram realizados dois estudos. O Estudo 1 teve como objetivo específico examinar as relações entre as práticas maternas de socialização emocional e os problemas internalizantes, analisando o efeito moderador da depressão materna sobre essa relação. Participaram desse estudo 153 mães cujos filhos eram de ambos os sexos e tinham idade média de 54,75 meses. As mães responderam a uma ficha de dados sociodemográficos, à Escala de Reações Parentais às Emoções Negativas dos Filhos (CCNES), ao Inventário de Comportamentos de Crianças (CBCL: versão 1 ½ - 5 ou versão 6 - 18 anos) e ao Inventário Beck de Depressão (BDI). O Estudo 2 teve como objetivos específicos: (a) avaliar os efeitos do Programa de Práticas de Socialização Emocional (PPSE) sobre os problemas internalizantes de crianças; (b) avaliar os efeitos da participação no PPSE nas práticas maternas de socialização emocional. Participaram 12 mães do Estudo 1, cujos filhos obtiveram escores limítrofes ou clínicos para problemas internalizantes de acordo com o CBCL. Essas mães compuseram os grupos intervenção e comparação e foram designadas aos grupos com base no critério único de motivação e disponibilidade para participar do PPSE. O pré-teste correspondeu à coleta de dados do Estudo 1 e foi seguido pela implementação do programa no grupo intervenção. O grupo comparação não foi submetido a nenhum tipo de tratamento. O PPSE foi composto por oito sessões com duração de duas horas cada e envolveu atividades voltadas para o aprendizado de estratégias para manejo das próprias emoções e das emoções dos filhos. Após três meses da finalização do PPSE, foi realizado o pós-teste, quando as mães responderam à CCNES, ao CBCL e à Entrevista sobre Práticas de Socialização das Emoções Negativas dos Filhos. O Estudo 1 confirmou o poder preditivo de uma das práticas não apoiadoras das emoções negativas dos filhos, as reações de desconforto e da depressão materna sobre os problemas internalizantes, embora a depressão não tenha apresentado efeito moderador sobre a relação entre as práticas de socialização emocional e os problemas internalizantes. O Estudo 2 não revelou efeitos do PPSE sobre os problemas internalizantes, mas no pós-teste o grupo intervenção apresentou frequência total de práticas não apoiadoras significativamente mais baixa do que o grupo comparação. A discussão destaca as relações entre a depressão materna e as reações de desconforto e seu impacto sobre os problemas internalizantes dos filhos, a necessidade de adaptações de programas de intervenção realizados com famílias que apresentem indicadores de problemas de saúde mental, assim como a adoção de diferentes estratégias de obtenção de dados e de avaliação das variáveis investigadas antes e depois da participação de pais em programas de intervenção. / Many variables are related with these problems and recent studies have pointed to the possibility that practices adopted to teach children to regulate emotions exert important influence due to the evidently emotional nature of internalising problems. In this way, the aim of this thesis was to examine the impact of maternal emotional socialization practices over childhood internalising problems. To achieve this aim, two studies were carried out. The specific aim of Study 1 was to examine relationships between maternal emotional socialization practices and children’s internalising problems, whilst considering the moderating effects of maternal depression over that relationship. Participants were 153 mothers of girls and boys with a median age of 54.75 months. Mothers completed a sociodemographic data sheet, the Coping with Children’s Negative Emotions (CCNES), the Child Behavior Checklist (CBCL: version 1½ - 5 or version 6 - 18 years) and the Beck Depression Inventory (BDI). The specific aims of Study 2 were: (a) to evaluate the effects of the Emotional Socialization Practices Program (ESPP) on children’s internalising problems; (b) to evaluate the effects of the participation in ESPP on maternal emotional socialisation practices. Participants were 12 mothers from Study 1, whose children were classified as borderline or clinical range for internalising problems, according to CBCL. These mothers were split into intervention and comparison groups and they were assigned to the groups based on the sole criteria of motivation and availability to be involved in the ESPP. The pre-test corresponded to the data collection of Study 1 that was followed by the realisation of the program on the intervention group. The comparison group wasn’t submitted to any kind of treatment. The ESPP was composed of eight sessions lasting two hours each and it involved activities for mothers to learn strategies to deal with their own emotions and to deal with children’s emotions. After three months from the end of PPSE, the post-test was performed when mothers completed the CCNES, CBCL and the Socialisation Practices of Children's Negative Emotions Interview. The Study 1 confirmed the predictive power of distress reactions, one of non-supportive practices, and of maternal depressive symptoms on internalising problems, although the maternal depressive symptoms did not present a moderating effect on the relationship between emotion socialisation practices and internalising problems. The Study 2 did not reveal ESPP effects on internalising problems, but on post-test the intervention group presented total of non supportive practices significantly lower than the comparison group. The discussion highlights the relationship between maternal depressive symptoms and the distress reactions, as well as the impact of these relationship on children's internalising problems. The need of adaptations of intervention programs to be performed with families presenting indicators of mental health problems and the adoption of different strategies to collect data and to evaluate the investigated variables before and after the participation of parents in intervention programs were discussed too.

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