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O uso do Global Trigger Tool para rastrear os eventos adversos em uma unidade de internação pediátrica

Arrieche, Mariana Ferreira 19 December 2014 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-07-02T12:50:52Z No. of bitstreams: 1 Mariana Ferreira Arrieche Lopez.pdf: 1432775 bytes, checksum: 4eecaefa9d4fccd4d37ec474366634d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-02T12:50:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Ferreira Arrieche Lopez.pdf: 1432775 bytes, checksum: 4eecaefa9d4fccd4d37ec474366634d2 (MD5) Previous issue date: 2014-12-19 / Nenhuma / A temática da segurança do paciente vem sendo discutida sob diferentes abordagens e significados, entre elas, as questões que caracterizam a ocorrência de eventos adversos nos serviços de saúde. Objetivo: rastrear a ocorrência de eventos adversos utilizando a ferramenta Global Trigger Tool proposta pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI) em uma Unidade de Internação Pediátrica de um hospital de ensino na cidade de Porto Alegre-RS. Método: estudo retrospectivo de abordagem transversal e analítica realizado na Unidade de Internação Pediátrica (UIP) do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (HSL-PUCRS). A amostra foi constituída de 209 prontuários de pacientes que tiveram alta da UIP durante o período de janeiro a dezembro de 2013. A coleta dos dados foi realizada através da metodologia proposta pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI). Para análise dos dados foi criado um banco de dados em planilha Excel e foi utilizado o software SPSS versão 13.0. Os dados foram analisados através de tabelas, gráficos, porcentagens, médias e desvio padrão. Resultados: Houve uma predominância de crianças do sexo masculino sendo 124 (59,3%), além disto, foram encontradas 111 (53,1%) lactentes e 60 (28,7%) escolares. Observa-se que a média de internação foi de 6,9 + 18 dias. Aproximadamente 51% das crianças permaneceu hospitalizada por até sete dias e 22,0% por mais de sete dias. Os pacientes eram em sua grande maioria provenientes da emergência pediátrica (63,1%) e dos postos de saúde (18,6%). Dos gatilhos rastreados, dois (1,0%) casos foram do C4 (Hemocultura positiva), um (0,5%) do C14 (complicação relacionada a procedimento) e nenhum caso referente ao gatilho infecções causadas pelos cuidados em saúde. Todos os gatilhos rastreados nos prontuários se enquadraram na categoria de dano E (contribuiu para o dano temporário e necessitou de intervenção). Não foi evidenciado registro referente à ocorrência de evento adverso e nenhum dos danos identificados teve seu desfecho como evento adverso. O desfecho hospitalar de 208 (99,5%) pacientes foi o domicílio e um paciente (0,5%) foi transferido para a emergência pediátrica por agravamento do quadro clínico. Conclusão: A metodologia de revisão retrospectiva de prontuários como método para mensuração de eventos adversos é uma ferramenta de grande utilidade pensando na Segurança do Paciente, porém é necessário adaptá-la para populações pediátricas. A segurança do paciente ainda é um desafio para as instituições de saúde, o maior desafio dessas instituições é transformar o ambiente de saúde para a cultura de segurança do paciente. / The patient safety issue has been discussed under different approaches and meanings, among them the issues that characterize the occurrence of adverse events in health care. Objective: To track the occurrence of adverse events using the Global Trigger Tool proposed by the Institute for Healthcare Improvement (IHI) in a pediatric inpatient unit of a teaching hospital in the city of Porto Alegre – RS. Method: Retrospective study in a comprehensive and analytical approach performed in the Pediatric Inpatient Unit (UIP) of the Hospital São Lucas of PUCRS. The sample consisted of 209 records of patient who were discharged from the UIP during the period of January to December/2013. Data collection was performed using the methodology proposed by the Institute for Healthcare Improvement (IHI). Data analysis was created a database into an Excel spreadsheet and used the SPSS software version 13.0. Data were analyzed using tables, graphs, percentages, means and standard deviations. Results: There was a predominance of male children and 124 (59.3%), moreover, found 111 (53.1%) infants and 60 (28.7%) students. It is observed that the average hospital stay was 6.9 + 18 days. Approximately 51% of children hospitalized remained for up to seven days and 22.0% for more than seven days. The patients were mostly from the pediatric emergency (63.1%) and primary care units in health (18.6%). The traced triggers, two (1.0%) cases were of C4 (positive blood culture), one (0.5%) of C14 (complication related procedure) and no cases related to trigger infections caused by health care. All triggers traced in the records fit in the category of damage E (contributed to the temporary damage and required intervention). There is no evidence record for the occurrence of adverse events and none of the identified damage had its outcome as an adverse event. The hospital outcome of 208 (99.5%) patients was the home and one patient (0.5%) was transferred to the pediatric emergency for worsening of clinical status. Conclusion: The retrospective review of medical records of methodology as a method for measurement of adverse events is a very useful tool in thinking Patient Safety, however it is necessary to adapt it to pediatric populations. Patient safety is still a challenge for health institutions, the biggest challenge of these institutions is to transform the healthcare environment for patient safety culture.
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Anemia e deficiência de vitamina A em crianças brasileiras / Anemia and vitamin A deficiency in Brazilian children

Lima, Daniela Braga 15 April 2014 (has links)
Introdução: Dentre as carências nutricionais de maior relevância destacam-se, neste estudo, anemia e deficiência de vitamina A, que constituem as principais preocupações das políticas públicas, na área de alimentação e nutrição. Apesar de medidas de prevenção e controle já terem sido implantadas no Brasil há algum tempo, suas prevalências continuam elevadas, com profundas repercussões na saúde infantil. Assim, embora reconhecidos como problemas de saúde pública e bastante explorados, politicamente, ainda há espectros de interesse epidemiológico a serem investigados. Objetivo: Analisar os determinantes da anemia e da deficiência de vitamina A (DVA), bem como a presença concomitante dessas duas carências nutricionais em crianças brasileiras. Métodos: Reanálise dos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) de 2006, abrangente inquérito das condições de saúde de mulheres e crianças brasileiras cuja 3ª edição incorporou a avaliação dos níveis de hemoglobina e vitamina A. Essa reanálise baseou-se numa amostra probabilística complexa com representação nacional, o que permitiu descrever a situação de anemia e DVA nas macrorregiões brasileiras e suas áreas urbanas e rurais. O presente estudo incluiu a análise de 3.417 crianças de 6 a 59 meses. Anemia foi definida como hemoglobina (Hb) <11g/dL, determinada pelo método da cianometa-hemoglobina. DVA foi definida como retinol sérico <0,7mol/L, avaliado por cromatografia líquida de alta eficiência. Para expansão da amostra utilizaram-se critérios adotados pela PNDS. As variáveis respostas foram presença de anemia, de DVA e carência concomitante de DVA e anemia, enquanto as explanatórias, analisadas considerando-se três dimensões, foram vinculação aos processos estruturais da sociedade (variáveis socioeconômicas e ambientais); ao ambiente imediato da criança (variáveis maternas, de segurança e consumo alimentar); e individual (características biológicas da criança). A força de associação entre as variáveis respostas e as explanatórias foi avaliada pelo odds ratio (OR), tanto na análise univariada (OR bruta) quanto na múltipla (OR ajustada), com nível de significância de 5%. Resultados: Determinantes da anemia: A prevalência de anemia no País foi de 20,5%. Na análise múltipla, permaneceram associadas à anemia residir no Nordeste [OR: 3,45; IC: 2,21-5,40] Sudeste [OR: 2,55; IC: 1,60-4,06] e Sul [OR: 2,22; IC: 1,39-3,55]; na zona urbana [OR: 2,01; IC: 1,35-3,00]; e ter insegurança alimentar grave [OR: 1,78; IC: 1,00-3,16], destacando-se como proteção ter mãe com 5 a 8 anos de estudo [OR: 0,62; IC: 0,41-0,92] e consumir carne pelo menos uma vez na semana [OR: 0,45; IC: 0,22-0,93]. Determinantes da DVA: A prevalência de DVA no País foi de 17,5%. Após ajuste para as variáveis de confusão, permaneceram associadas ao DVA residir no Nordeste [OR: 1,77; IC: 1,16-2,77] e Sudeste [OR: 1,74; IC: 1,16-2,72]; na zona urbana [OR: 1,29; IC: 0,91-1,87]; e ter mãe com idade 36 anos [OR: 3,14; IC: 1,48-7,09], considerando-se proteção consumir carne pelo menos uma vez na semana [OR: 0,19; IC: 0,09-0,40]. Determinantes da DVA e da anemia: A prevalência concomitante de DVA e anemia foi de 3,9%, sem associação entre elas (p>0,05). As variáveis estatisticamente associadas (p<0,05) com DVA e anemia na análise múltipla foram residir no Sudeste [OR: 4,28; IC: 1,96-11,68] e Nordeste [OR: 2,92; IC: 1,31-7,96]; na zona urbana [OR: 3,66; IC: 1,46-12,30]; e ter insegurança alimentar grave [OR: 3,64; IC: 1,41-8,84]; revelando-se proteção ter idade 2 anos de idade [OR: 0,51; IC: 0,26-0,99]; e consumir carne pelo menos uma vez na semana [OR: 0,04; IC: 0,00-0,23]. Conclusões: Os resultados mostram redução importante na prevalência de anemia e DVA infantil no Brasil, embora, de acordo com o critério de importância epidemiológica da Organização Mundial da Saúde (OMS), continuem como problema moderado de saúde pública. Apesar das fortes evidências de que a DVA contribui para o desenvolvimento da anemia, constatou-se baixa prevalência concomitante dessas duas carências nutricionais entre as crianças brasileiras, e sem associação entre elas. Entretanto, anemia e DVA apresentam determinantes comuns (residir em macrorregiões menos e mais desenvolvidas e em área urbana), que reiteram o caráter trans-social dessas carências estudadas. O fato de terem como determinante a insegurança alimentar e como proteção consumir carne pelo menos uma vez por semana reforça a determinação social dessas deficiências nutricionais, embora a insegurança alimentar não tenha se associado à DVA. Os resultados evidenciaram como principais determinantes da anemia e da DVA aqueles relacionados aos processos estruturais da sociedade e do ambiente imediato da criança e não os individuais. Constatou-se, também, que as estratégias governamentais têm contribuído para a prevenção e controle dessas carências nutricionais no País, porém, sinaliza-se a necessidade de expansão da estratégia governamental no sentido de prevenção e controle da DVA, até então restrita a áreas de risco (região Nordeste e áreas pobres da região Sudeste). / Introduction: Among the most relevant nutritional deficiencies, anemia and vitamin A deficiency stand out, constituting the main concerns of public policy in food and nutrition area. Even though prevention and control measures have already been implemented in Brazil some time ago, their prevalence remains high, with profound effects on child health. Thus, in spite of recognized as problems of public health and plenty explored, politically, there are still spectra of epidemiological interest to be investigated. Objective: To analyze the determinants of anemia, vitamin A deficiency (VAD), as well as these two concomitant nutritional deficiencies in Brazilian children. Methods: Reanalysis of data from the National Survey on Demography and Health of Women and Children (PNDS) of 2006, comprehensive survey of health of women and children in Brazil, whose 3rd edition incorporated the evaluation of hemoglobin and vitamin A levels. This reanalysis was based on a complex random sampling with national representation, which allowed describing the situation of VAD and anemia in Brazilian regions and their urban and rural areas. This study included analysis of 3.417 children aged from 6 to 59 months. Anemia was defined as hemoglobin (Hb) <11g/dL, determined by cyanometahemoglobin method. VAD was set as serum retinol <0.7 mol/L, evaluated by high performance liquid chromatography. To expand the sample, the criteria adopted by PNDS were used. The variable responses were presence of anemia, VAD and concomitant deficiency of VAD and anemia, while the explanatory, analyzed considering three dimensions, were link to the structural processes of society (socioeconomic and environmental variables), to the immediate environment of the child (maternal variables, of safety and food consumption); and individual (biological characteristics of the child). The strength of association between the response and the explanatory variables was evaluated by odds ratio (OR), both in univariate (crude OR) and in multiple analysis (adjusted OR), with a significance level of 5%. Results: Determinants of anemia: The prevalence of anemia in the Country was 20.5%. In multiple analysis, remained associated with anemia living in the Northeast [OR: 3,45, CI; 2,21-5,40], Southeast [OR: 2,55; CI: 1,60-4,06] and South [OR:2,22;IC:1,39-3,55]; in urban area [OR: 2,01; CI: 1,35-3,00], and having severe food insecurity [OR: 1,78; CI :1,00-3,16], highlighting as protection having a mother with 5 to 8 years of study [OR: 0,62; CI: 0,41-0,92] and consuming meat at least once a week [OR: 0,45; CI: 0,22-0,93]. Determinants of VAD: The prevalence of VAD in the Country was 17.5%. After adjustment for confounding variables, remained associated with DVA living in the Northeast [OR: 1,77; CI: 1,16-2,77] and Southeast [OR: 1,74; CI: 1,16-2,72]; in urban area [OR: 1,29; CI: 0,91-1,87]; and having a mother aged 36 years [OR: 3,14; CI :1,48-7,09], considering protection to consume meat at least once a week [OR: 0,19; CI: 0,09-0,40]. Determinants of anemia and VAD: The concomitant prevalence of VAD and anemia was 3.9%, with no association between them (p>0,05). Variables statistically associated (p <0.05) with VAD and anemia in multiple analysis were living in the Southeast [OR: 4,28; CI: 1,96-11,68] and Northeast [OR: 2,92; IC: 1,31-7,96]; in urban area [OR: 3,66; CI: 1,46-12,30], and having severe food insecurity [OR: 3,64; CI: 1,41-8,84]; revealing protection being 2 years old [OR: 0,51; CI: 0,26-0,99] and consuming meat at least once a week [OR: 0,04; CI: 0,00-0,23]. Conclusions: The results show a significant reduction in the prevalence of child anemia and VAD in Brazil, although according to the criterion of epidemiological importance of the World Health Organization (WHO), they continue as a moderate public health problem. Despite strong evidences that VAD contributes to the development of anemia, it was verified a low prevalence of these two concomitant nutritional deficiencies among Brazilian children, and no association between them. However, anemia and VAD present common determinants (living in macro-regions less and more developed and in urban areas), reaffirming the transocial character of these nutritional deficiencies. The fact they have as a determinant food insecurity and as protection consuming meat at least once a week reinforce the social determination of these nutritional deficiencies, although food insecurity was not associated with VAD. The results showed as major determinants of anemia and VAD, those related to structural processes of society and the immediate environment of the child and not the individuals. It was also verified that government strategies have contributed to the prevention and control of these nutritional deficiencies in the Country, but it is signalized the need for expansion of the government\'s strategy for prevention and control of VAD, so far restricted to high-risk areas (Northeast and poor areas of the Southeast).
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Percepção materna do estado nutricional do filho: estudo transversal em unidades básicas de saúde / Maternal perception of the nutritional status of children: cross-sectional study in health care units

Duarte, Luciane Simões 10 July 2014 (has links)
Introdução: O objeto deste estudo é a percepção materna do estado nutricional do filho, pois há evidências de que as mães apresentam dificuldade em reconhecer o estado nutricional do filho, especialmente nos casos de excesso de peso. A prevenção da obesidade requer detecção precoce e a não percepção representa obstáculo importante, tanto para o cuidado materno, quanto para a busca de assistência profissional. Estudos que abordam essa temática ainda são poucos no país, o que torna relevante o desenvolvimento desta pesquisa. Objetivo geral: Avaliar a percepção materna do estado nutricional do filho. Objetivos específicos: Comparar a percepção materna do estado nutricional do filho com o real estado nutricional da criança; identificar as variáveis associadas ao não reconhecimento materno do real estado nutricional do filho; e analisar a satisfação materna com a imagem corporal do filho. Métodos: Estudo transversal, descritivo-analítico, que integra investigação mais ampla desenvolvida em Itupeva, SP. A amostra foi proporcional ao número de crianças menores de três anos de idade matriculadas nas 12 Unidades Básicas de Saúde e foi constituída por 357 pares mães-crianças que buscaram atendimento de fevereiro a maio de 2013. Os dados foram coletados por entrevista realizada com a mãe. A percepção foi avaliada com aplicação de escala de descritores verbais do estado nutricional (de muito magro a muito gordo) para todas as crianças, e escala de silhuetas da imagem corporal, validada para crianças maiores de um ano de idade. Verificou-se peso e estatura das crianças e o estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal-para-idade com uso do programa Anthro versão 3.2.2 da Organização Mundial de Saúde. Classificou-se o estado nutricional segundo pontos de corte para percentil (<0,1= magreza acentuada; 0,1 e <3= magreza; 3 e 85= peso adequado; >85 e 97= risco de sobrepeso; >97 e 99,9= sobrepeso; >99,9= obesidade). O banco de dados, construído no software Epi-Info versão 3.5.1, foi confrontado por dupla digitação e as análises foram processadas no STATA (Statistics/Data Analysis) versão 13.1. Utilizou-se teste qui quadrado e regressão logística, com nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa, autorizado pela Diretoria de Saúde do município e todas as mães assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Para 69,6% (n=238) das mães, o filho tinha peso adequado e 44,7% (n=153) não reconheceram o real estado nutricional do filho pela escala de descritores verbais. Dentre essas, 76,5% (n=117) referiram um descritor verbal inferior ao real estado nutricional, ou seja, subestimaram o peso do filho. Com a escala de silhuetas, 80,1% (n=108) indicaram imagem corporal de peso adequado e 34,8% (n=47) não reconheceram o real estado nutricional do filho, sendo que dessas, 91,5% (n=43) subestimaram o peso, com indicação de silhuetas mais magras. A percepção materna associou-se estatisticamente com o real estado nutricional (p<0,01), com maior percentual de não reconhecimento de crianças com excesso de peso, tanto para os descritores verbais (85,2%; n=23), quanto para a escala de silhuetas (61,5%; n=8). Análise de regressão logística múltipla para escala de descritores verbais mostrou que mães de crianças com excesso de peso (ORa=11,1; IC 95% 6,0-20,2) e com baixo peso (ORa=5,8; IC95% 2,0-16,9) apresentaram maior chance de não reconhecer o real estado nutricional do filho, da mesma forma que mães de crianças com mais idade (ORa=3,1; IC95% 1,5-6,3) e do sexo feminino (ORa=1,7; IC95% 1,0-2,8). Para a escala de silhuetas, apenas mães de crianças com excesso de peso apresentaram maior chance de não reconhecer o real estado nutricional do filho (ORa=3,9; IC95% 1,8-8,4). Em relação à satisfação materna com a imagem corporal do filho, 51,2% das mães de crianças com peso adequado queriam o filho mais gordo. Também estavam satisfeitas, 68,7% e 38,5% das mães de crianças com risco de sobrepeso e excesso de peso, respectivamente, sendo que entre as últimas, 23,0% queriam que os mesmos fossem ainda mais gordos e apenas 38,5% queriam que os filhos fossem mais magros. Conclusões: Reiterou-se que as mães não reconhecem o real estado nutricional do filho. A maioria o considera com peso adequado e prefere crianças mais gordas. Mães de crianças com excesso de peso, com mais idade e do sexo feminino apresentam maior chance de não reconhecer o real estado nutricional do filho. Os resultados evidenciam a importância dos profissionais de saúde avaliarem a percepção e auxiliarem as mães a reconhecerem o real estado nutricional do filho para uma efetiva assistência à saúde nutricional na infância, pois a detecção precoce é o primeiro passo para a prevenção ou recuperação do excesso de peso e obesidade. / Introduction: The purpose of this study is the maternal perception about their childs nutritional status, because there is evidence that mothers do not recognize the weight status of children, especially in cases of overweight. Obesity prevention requires early detection and lack of awareness represents an important obstacle for maternal care and for seeking professional assistance. Studies about this topic are few in the country, which makes it important to develop this research. The main objective: To evaluate maternal perception about their childs nutritional status. The intermediary objectives: To compare the maternal perception of the nutritional status of the child with the actual nutritional status of the child; identify the variables associated with non-maternal recognition of the actual nutritional status of the child; and analyze maternal satisfaction with body image of the son with the actual nutritional status of children. Methods: Cross-sectional, descriptive-analytical, integrating broader research developed in Itupeva, SP. The sample was proportional to the number of children under three years of age enrolled in Basic Health Units 12 and consisted of 357 pairs mothers-children who sought care from February to May 2013. Data were collected from interviews with the mother. The perception was evaluated with application of range of verbal descriptors of nutritional status (from \"too thin\" to \"too fat\") for all children, and silhouettes scale of body image, validated for more than one year of age. There was weight and height of children and nutritional status was assessed by Body Mass Index-for-age using the Anthro version 3.2.2 program of the World Health Organization was classified nutritional status according to percentile cutoffs (<=0.1 strong thinness; 0.1 and <3 = thinness; 3 an 85 = normal weight,>85 and 97 = risk of overweight,>97 and 99.9 = overweight,>99. 9 = obesity). The database was built using Epi-Info version 3.5.1 software was confronted by double entry and analyzes were processed in STATA (Statistics/Data Analysis) version 13.1. We used chi square test and logistic regression, with significance level of 5%. The study was approved by the Research Ethics Committee, authorized by the Board of Health of the municipality and all mothers signed a consent form. Results: In 69.6% (n=238) of the mothers, the child had \"normal weight\" and 44.7% (n=153) did not recognize the actual nutritional status of the child by verbal descriptors scale. Among these, 76.5% (n=117) reported a lower verbal descriptor to the actual nutritional status and underestimated the weight of the child. With silhouettes scale of body image, 80.1% (n=108) reported body image of \"normal weight\" and 34.8% (n=47) did not recognize the actual nutritional status of the child, and these, 91.5% (n=43) underestimated their weight, indicating leaner silhouettes. Maternal perception was associated statistically with the actual nutritional status (p<0.01), with the highest percentage of non-recognition of children overweight for both verbal descriptors (85.2%, n=23), as to silhouettes scale (61.5%, n=8). Multivariate logistic regression to scale descriptors showed that mothers of children with overweight (OR=11.1, 95% CI 6.0 to 20.2) and low birth weight (OR = 5.8, 95% CI 2.0 to 16.9) were more likely to not recognize the actual nutritional status of the child, just as mothers of older children (OR=3.1, 95% CI 1.5 to 6.3) and female (OR=1.7, 95% CI 1.0-2.8). For silhouettes scale, only mothers of children with overweight were more likely to not recognize the actual nutritional status of the child (OR=3.9, 95% CI 1.8 to 8.4). Regarding maternal satisfaction with body image of the child, 51.2% of mothers of children with normal weight wanted the fattest child. Were also satisfied, 68.7% and 38.5% of mothers of children at risk for overweight and overweight, respectively, and among the latter, 23.0% wanted them to be fatter and still only 38, 5% wanted their children to be thinner. Conclusions: If proves that mothers do not recognize the actual nutritional status of the child. The majority considers their child with normal weight and prefers fatter children. Mothers of children with overweight, over age and females have a greater chance of not recognize the actual nutritional status of the child. The results show the importance of health professionals assess the perception and assist mothers to recognize the actual nutritional status of the child for effective assistance to nutritional health in childhood, because detect early is the first step to prevention or recovery of excess weight and obesity.
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Roteiro para implementação de grupo educativo de promoção da alimentação infantil saudável em Unidades Básicas de Saúde / Guide for the implementation of educational group to promote infant feeding in Basic Health Units

Brito, Pollyana Boaventura 12 December 2017 (has links)
Introdução: Práticas saudáveis de alimentação na infância são requisitos básicos para a promoção da saúde integral da criança com reflexos duradouros por toda a vida. A realização de grupos educativos constitui uma importante estratégia na Atenção Básica para a promoção da alimentação infantil saudável, sendo sua implementação de responsabilidade das equipes de saúde, especialmente dos enfermeiros. No entanto, evidências apontam que essa atividade ainda não está incorporada na rotina dos serviços de saúde. Objetivo Geral: Elaborar um roteiro para implementação de grupos educativos de promoção da alimentação saudável para crianças menores de dois anos em Unidades Básicas de Saúde (UBS), com base na perspectiva das mães. Objetivos específicos: 1) Identificar junto às mães, as práticas em relação à alimentação de seus filhos menores de dois anos para embasar os temas a serem abordados no grupo educativo; 2) Levantar junto às mães, as necessidades em relação à implementação de grupos educativos para promoção da alimentação infantil saudável; 3) Descrever os passos para a implementação de um grupo educativo para promoção da alimentação infantil saudável em UBS, com base na perspectiva das mães. Método: Estudo de desenvolvimento de instrumento, de abordagem quantitativa, realizado na UBS Guanabara do município de Patos de Minas-MG durante o mês de janeiro de 2017. Trinta e seis mães de crianças menores de dois anos cadastradas na UBS foram entrevistadas sobre as dificuldades e facilidades quanto à alimentação de seus filhos e sobre suas necessidades e expectativas em relação à implementação de grupos educativos na UBS para promoção da alimentação infantil saudável. Os dados foram digitados no programa Excel® e descritos por meio de frequência e porcentagem. Com base nos resultados obtidos, elaborou-se um roteiro para implementação de grupos educativos sobre alimentação complementar saudável para crianças menores de dois anos em UBS. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa e todos os participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Como prática, constatou-se oferta de alimentos industrializados/ultraprocessados por mais de 50% das mães, com macarrão instantâneo e biscoitos salgados introduzidos mais precocemente, entre 6 e 12 meses (57,1%) e com freqüência, pois 76,2% das crianças recebiam esses alimentos diariamente ou até 3 vezes/semana. Aleitamento materno, oferecimento de outro leite e de verduras em folha destacaram-se com dificuldade intensa ou impossível de realizar. Do total de mães entrevistadas, 72,2% informaram não ter participado de grupos educativos por não oferecimento pelo serviço (65,4%); falta de tempo e de interesse, ambos referidos por 23,1% das mães. Quanto às expectativas, para a maioria das mães, os grupos educativos devem proporcionar troca de experiências, ter palestras, aulas práticas, ser realizado por profissionais de referência, na própria UBS, em um ou dois encontros de 60 minutos. Os principais temas devem abordar alimentação complementar, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e escolha e preparo dos alimentos. Esses resultados embasaram a proposta de roteiro para implementação de grupo educativo voltado à promoção da alimentação infantil saudável. Conclusões: A elaboração de um roteiro para a implementação de grupos educativos sobre alimentação infantil saudável, considerando a perspectiva das mães, contribui para a efetiva participação das mães nessas atividades e auxilia os profissionais de saúde na execução dos grupos na rotina dos serviços. / Introduction: Healthy child-feeding practices are basic requirements for promoting the child\'s overall health with lasting lifelong reflexes. The realization of educational groups constitutes an important strategy in basic care for the promotion of healthy infant feeding, and its implementation is the responsibility of the health teams, especially nurses. However, evidence indicates that this activity is not yet incorporated into routine health services. General Objective: To prepare a roadmap for the implementation of educational groups to promote healthy eating for children under two years of age in Basic Health Units (BHU), based on the perspective of the mothers. Specific objectives: 1) Identify with the mothers the practices regarding feeding their children under two years to support the topics to be addressed in the educational group; 2) To raise the needs regarding the implementation of educational groups to promote healthy infant feeding with the mothers; 3) Describe the steps for the implementation of an educational group to promote healthy infant feeding in Basic Health Units (BHU), based on the perspective of the mothers. Method: A quantitative approach, developed at BHU Guanabara in the city of Patos de Minas, MG, Brazil, during January, 2017. Thirty-six mothers of children under two years of age, enrolled at BHU, were interviewed about the difficulties and facilities regarding the feeding of their children and their needs and expectations regarding the implementation of educational groups at BHU to promote healthy infant feeding. The data were subjected to an Excel® program and described by frequency and percentage. Based on the results obtained, a script was developed for the implementation of educational groups on healthy complementary feeding for children under two years of age at BHU. The project was approved by the Research Ethics Committee and all participants signed a Free and Informed Consent Form. Results: As a practice, more than 50% of the mothers were fed processed / ultraprocessed foods, with instant noodles and salted crackers introduced earlier, between 6 and 12 months (57.1%) and frequently, since 76, 2% of children received these foods daily or up to 3 times / week. Breastfeeding, offering of other milk and leafy vegetables stood out with intense difficulty or impossible to perform. Of the total number of mothers interviewed, 72.2% reported not attending educational groups because they did not offer the service (65.4%); lack of time and interest, both reported by 23.1% of the mothers. As for the expectations, for the majority of mothers, the educational groups should provide experience exchange, have lectures, practical classes, be carried out by referenced professionals, at BHU itself, in one or two 60-minute meetings. Key topics should address complementary feeding, monitoring of growth and development, and food choice and preparation. These results are based on the proposal of a roadmap for the implementation of an educational group focused on the promotion of healthy infant feeding. Conclusions: The elaboration of a roadmap for the implementation of educational groups on healthy infant feeding considering the perspective of the mothers, contributes to the effective participation of the mothers in these activities and assists the health professionals in the execution of the groups during services routine.
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Avaliação do desenvolvimento infantil com foco nos determinantes sociais / Evaluation of child development with focus on social determinants

Oliveira, Clariana Vitoria Ramos de 18 January 2018 (has links)
Introdução: Apesar das estratégias mundiais de saúde propostas para promover a saúde infantil, mais de 200 milhões de crianças menores de cinco anos não conseguem atingir o seu potencial máximo de desenvolvimento em decorrência de pobreza, más condições de saúde, nutrição e cuidados deficientes. No Brasil, os poucos estudos conduzidos buscam encontrar associação entre diversos fatores de risco e atrasos no desenvolvimento infantil, mas com dificuldade na identificação das raízes sociais desse processo. Além disso, apesar do acompanhamento do desenvolvimento infantil integrar a assistência à criança na Atenção Básica desde a década de 80, ainda são necessários avanços no seu acompanhamento. Justifica-se, pois, aprofundar os conhecimentos na rede de determinantes sociais relacionados a prováveis problemas no desenvolvimento de crianças cadastradas na atenção básica. Objetivos: Analisar a evolução história do acompanhamento do desenvolvimento infantil na atenção primária e os instrumentos propostos para orientar essa ação no Brasil; analisar associação entre prováveis problemas de desenvolvimento infantil e determinantes sociais em município do estado de São Paulo; e analisar os domínios do desenvolvimento infantil (maturativo, psicomotor, social e psíquico) e sua associação com grupos sociais e características maternas/paternas e infantis. Métodos: Análise documental de instrumentos oficiais referentes ao acompanhamento do desenvolvimento infantil, realizada mediante comparação com testes de triagem utilizados para detectar desvio/alteração no desenvolvimento infantil. Estudo transversal que analisou dados da 1ª fase de investigação mais ampla, aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa. Etapa empírica foi desenvolvida em Itupeva, SP, Brasil, em amostra representativa de 348 crianças menores de 3 anos de idade, cadastradas nas 12 unidades básicas de saúde do município. Os dados foram coletados por entrevistas realizadas com as mães no período de fevereiro a abril de 2013. Dados do desenvolvimento infantil foram obtidos por meio da Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento proposto pelo Ministério da Saúde em 2002, que para cada uma das 11 faixas etárias, apresenta quatro marcos relativos aos domínios do desenvolvimento (maturativo, psicomotor, social e psíquico). Considerou-se Desenvolvimento Esperado para Idade, crianças com todos os marcos do desenvolvimento presentes e Provável Problema de Desenvolvimento, crianças com falha em alcançar algum marco do desenvolvimento. Utilizou-se Índice de Reprodução Social para classificar as famílias em quatro grupos sociais. A partir de uma base teórico-metodológica-operacional foram formados grupos sociais homogêneos segundo formas semelhantes de trabalhar e viver. Análises univariada e múltipla foram realizadas com o programa STATA 14.0. Na análise múltipla, foi utilizada regressão logística, tendo como base um modelo teórico definido a priori, respeitando a hierarquia do processo de determinação existente. Resultados: Foram apresentados três manuscritos em resposta aos objetivos: Manuscrito 1: Análise da Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento de 2002 e do Instrumento de Vigilância do Desenvolvimento da Criança de 0 a 3 anos, de 2010, mostrou 44 marcos de desenvolvimento, sendo que apenas 14 mantiveram-se iguais de 2002 para 2010. Os dois instrumentos trazem um marco para cada domínio por faixa etária, os quais em 2002 eram classificados como maturativo, psicomotor, social e psíquico, mas que em 2010 não foram especificados, apesar de adaptados de 2002. Em comparação com Denver II e ASQ-3, observou-se que 5 marcos de 2002 não se encontram em nenhum deles: Começa a diferenciar dia e noite, Distancia-se da mãe sem perdê-la de vista, Aceita a companhia de outras crianças, mas brinca isoladamente, Começa o controle esfincteriano e Altera momentos agressivos com cooperativos, o que foi ajustado no Instrumento de 2010. Ter o Instrumento de Vigilância do Desenvolvimento em documento que fica em posse dos cuidadores é um ganho, pois facilita o acesso a informações dos estágios de desenvolvimento da criança, porém é fundamental a incorporação dessa avaliação na prática profissional. Manuscrito 2: Constatou-se elevada prevalência de Provável Problema de Desenvolvimento (29%), que se distribuiu heterogeneamente nos diferentes Grupos Sociais, sendo que o grupo social dos menos favorecidos apresentou maior chance (OR:2,64; IC:1,18-5,91) em relação aos demais grupos, após ajuste para variáveis de confusão. Manuscrito 3: O Grupo Social dos menos favorecidos concentrou maior proporção de crianças com provável problema de desenvolvimento nos domínios maturativo (OR:3,05; IC:1,08-8,56), psicomotor (OR:3,11; IC:1,05-9,17) e social (OR:2,44; IC:1,02-5,84). Considerações finais: Os resultados confirmaram as hipóteses iniciais de que crianças dos grupos sociais menos favorecidos são as que apresentam maior chance para alterações no desenvolvimento infantil. Como implicações para a prática, destaca-se a necessidade de continuar a se investir na utilização dos instrumentos propostos pelo Ministério da Saúde, no âmbito da atenção básica, sendo imprescindível sua valorização pelos profissionais e gestores de saúde. No ensino, ressalta-se a importância de disciplinas que abordem o desenvolvimento infantil, na teoria e na prática, para a formação de profissionais aptos a consolidarem o acompanhamento do DI em sua prática, para identificação precoce de possíveis problemas de atraso no desenvolvimento e consequente intervenção efetiva. Aponta-se a necessidade de pesquisas que ampliem a compreensão dos motivos que levam os profissionais a não preencherem o instrumento de acompanhamento do desenvolvimento infantil. Por fim, espera-se que os resultados contribuam para sensibilizar profissionais e gestores para a importância da consolidação dos cuidados relacionados ao desenvolvimento infantil. / Introduction: Despite the global health strategies proposed to promote child health, more than 200 million children under the age of five are unable to reach their full development potential because of poverty, poor health, poor nutrition and nurturing care. In Brazil, the few studies conducted seek to find an association between several risk factors and delays in child development, but with difficulty in identifying the social roots of this process. In addition, although the monitoring of child development has integrated childcare in Primary Care since the 1980s, progress is still needed in its follow-up. It is therefore justified to deepen the knowledge in the network of social determinants related to probable problems in the development of children enrolled in primary care. Objectives: To analyze the evolution of the history of childhood development monitoring in primary care and the instruments proposed to guide this action in Brazil; to analyze the association between probable child development problems and social determinants in a municipality in the state of São Paulo; and analyze the domains of child development (maturative, psychomotor, social and psychic) and association with social groups and maternal/paternal and child characteristics. Methods: Documental analysis of official instruments related to the monitoring of child development, performed through comparison with screening tests used to detect diversion/alteration in child development. A cross-sectional study that analyzed data from the first phase of the broader research, approved by the Research Ethics Committee. The empirical phase was developed in Itupeva, SP, Brazil, in a representative sample of 348 children under 3 years of age, enrolled in the 12 basic health units of the municipality. Data were collected through interviews conducted with mothers from February to April 2013. Data on infant development were collected through the \"Development Follow-up Report\" proposed by the Ministry of Health in 2002, which for each of the 11 tracks (developmental, psychomotor, social and psychic). It was considered Development Expected to Age, children with all developmental milestones present and Probable Developmental Problem, children failing to achieve some milestone of development. The Social Reproduction Index was used to classify the families into four social groups. From a theoretical-methodological-operational base were formed homogenous social groups according to similar ways of working and living. Univariate and multiple analyzes were performed with the STATA 14.0 program. In the multiple analysis, logistic regression was used, based on a theoretical model defined a priori, respecting the hierarchy of the existing determination process. Results: Three manuscripts were presented in response to the objectives: Manuscript 1: Analysis of the \"Development Follow-up Report\" of 2002 and the \"Instrument for Surveillance of Child Development from 0 to 3 years of 2010\", showed 44 development milestones , with only 14 remaining the same from 2002 to 2010. The two instruments bring a milestone for each domain by age group, which in 2002 were classified as maturative, psychomotor, social and psychic, but in 2010 were not specified, although adapted from 2002. Compared with Denver II and ASQ-3, it was observed that 5 of 2002 marks are not found in any of them: \"It begins to differentiate day and night\", \"Distance from the mother without losing it of view, \"\" Accept the company of other children, but play alone, \"\" Start sphincter control \"and\" Change aggressive moments with cooperatives, \"which was adjusted in the Instrument of 2010. Have the instrument in a document that is in the hands of caregivers is a gain, since it facilitates access to information on the stages of development of the child, but it is fundamental to incorporate this evaluation into professional practice. Manuscript 2: There was a high prevalence of Probable Development Problem (29%), which was heterogeneously distributed among the different Social Groups, and the social group of the less privileged presented a greater chance (OR: 2.64, CI 1.18 -5.91) in relation to the other groups, after adjusting for confounding variables. Manuscript 3: The Social Group of the less favored concentrated a larger proportion of children with a probable developmental problem in the maturative (OR: 3.05, CI: 1.08-8.56), psychomotor (OR: 3.11, CI: 1.05-9.17) and social (OR: 2.44; CI: 1.02-5.84). Final considerations: The results confirmed the initial hypotheses that children from the less favored social groups are the ones with the greatest chance for changes in child development. As implied.
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Alimentação no primeiro ano de vida e presença de excesso de peso em lactentes e crianças no início da idade pré-escolar / Feeding in the first year of life and presence of overweight in infants and children in the early preschool age

Lopes, Amanda Forster 24 February 2015 (has links)
Introdução - Fenômeno crescente, que envolve alta morbidade e mortalidade e consequentemente altos custos para os sistemas de saúde, a alta prevalência de obesidade está sendo encontrada também entre a população pediátrica e é considerado atualmente um problema de saúde pública. O aleitamento materno tem sido relacionado como fator protetor contra o desenvolvimento da obesidade na infância. Objetivo - Avaliar o estado nutricional de lactentes e crianças no início da idade pré-escolar e analisar a presença de excesso de peso e sua relação com o tempo de aleitamento materno e a idade de introdução de outros alimentos. Métodos - Estudo de coorte histórica no qual foram coletados dados antropométricos (peso e estatura) de crianças de 16 a 37 meses de idade de pré-escolas públicas no município de Taubaté- SP para a classificação de seu estado nutricional. Foram coletados, também, por meio de questionário respondido pelos pais ou responsáveis, o peso de nascimento e tipo de parto da criança e dados sobre a alimentação no primeiro ano de vida: tempo de aleitamento materno exclusivo ou não, idade de introdução leite não materno, água e/ou chá, papa de fruta, papa de vegetais e de guloseimas. O escore z do índice de massa corpórea para a idade (zIMC/I) foi considerada a variável desfecho. As análises entre a variável dependente e as variáveis independentes foram realizadas por meio de métodos estatísticos de correlação e de múltiplas variáveis. Resultados A frequência de crianças com excesso de peso foi de 27,4%. O tempo médio de aleitamento materno exclusivo e total foi respectivamente de 3 e 10 meses. As variáveis sexo, peso ao nascer e tempo total de aleitamento materno foram as que mostraram ter alguma correlação, significativa estatisticamente, com o escore z de IMC para a idade. Conclusões Observou-se uma elevada frequência de excesso de peso. O peso de nascimento elevado é fator de risco e os meninos apresentam menor risco de desenvolver excesso de peso no início da idade pré- 5 escolar. A duração total do aleitamento materno é fator de proteção contra o desenvolvimento precoce de excesso de peso. / Introduction - Growing phenomenon, which involves high morbidity and mortality and consequently high costs for health systems, the high prevalence of obesity has been found also among pediatric population and is currently considered a public health problem. Breastfeeding has been linked as a protective factor against the development of obesity in childhood. Objective - To assess the nutritional status of infants and children in early preschool age and examine the presence of excess weight and its relation to the duration of breastfeeding and age of introduction of other foods. Methods - Historical cohort study in which we collected anthropometric data (weight and height) of children 16-37 months of age in public preschools in the city of Taubaté- SP for the classification of nutritional status. Were also collected through a questionnaire answered by parents or guardians information about the children, such as birth weight and type of delivery, and the food in the first year of life: breastfeeding duration and age of introduction of milk not maternal, water and/or tea, fruit pope, pope of vegetables and of treats. The z-score of body mass index for age (zIMC/I) was considered the outcome variable. The analysis between the dependent variable and the independent variables were performed by statistical correlation methods and multiple variables. Results - The prevalence of children with overweight was 27.4 per cent . The mean duration of exclusive and full breastfeeding was 3 and 10 months, respectively. The variables sex, birth weight and total duration of breastfeeding were the ones that were shown to have some correlation, statistically significant, with BMI z score for age. Conclusions - The study population has a high prevalence of overweight. The high birth weight is a risk factor and the boys have a 7 lower risk of developing overweight at the start of pre- school age. The total duration of breastfeeding is a protective factor against early development of overweight.
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Concepção materna sobre excesso de peso infantil e o estado nutricional de seus filhos / Maternal conception regarding overweight children and their nutritional status

Janaína Paula Costa da Silva 19 April 2013 (has links)
Introdução. A prevalência da obesidade tem apresentado números cada vez mais elevados em populações mais jovens, inclusive entre as crianças de baixa idade de famílias de condição socioeconômica menos favorecida. Os determinantes deste desvio nutricional que têm sido estudados são diversos, abrangendo desde fatores genéticos até fatores ambientais. Dentre estes últimos, do ambiente que envolve a criança de baixa idade, é possível que a concepção materna acerca do excesso de peso na infância seja dos determinantes exógenos que contribuem para maior risco de desenvolver sobrepeso ou obesidade já na infância. Objetivo. Analisar as concepções maternas acerca do estado nutricional infantil verificando se as mesmas, caso sejam diferentes, podem ser fatores que contribuam para presença de sobrepeso ou obesidade em seus filhos menores de quatro anos de idade. Métodos. Estudo observacional, exploratório, transversal e quanti-qualitativo. Participaram mães de crianças em idade pré-escolar, matriculadas em creches públicas no ano de 2011. Foram entrevistadas mães de dois grupos: dezesseis mães de crianças com sobrepeso ou obesidade e quinze mães de crianças classificadas como eutróficos, segundoos pontos de corte para o índice de massa corporal recomendados pelo Ministério da Saúde, Brasil-2008. Foi utilizada a técninca de Análise de Conteúdo, com o auxílio do software Classification Hiérarchique Implicative et Cohésitive para analisar dados coletados por intermédio de entrevistas individuais semiestruturadas. Resultados. As concepções maternas acerca do excesso de peso de crianças e do estado nutricional de seus filhos se apresentam de forma diferente entre as mães de crianças pré-escolares obesas quando comparadas com as concepções das mães de crianças eutróficas. Sobre o estado nutricional infantil, mães de crianças com excesso de peso concebem que crianças magras estariam, provavelmente, mal alimentadas. Para as mães de crianças eutróficas os relatos salientam a influência familiar e genética como os principais determinantes do estado nutricional da criança. No entanto, para ambos os grupos de mães, a figura materna é concebida como tendo um papel fundamental na formação dos hábitos alimentares dos filhos, mas as mães das crianças obesas parecem não se apropriar desta concepção quando se trata de considerar os seus filhos. Conclusão. As concepções maternas acerca do estado nutricional das crianças são heterogêneas, o que inclui a apropriação das mesmas, podendo assim contribuir como um dos fatores implicados no desenvolvimento de excesso de peso e da obesidade dos seus filhos, já a partir da faixa etária pré-escolar. / Introduction: The prevalence of obesity has presented numbers each day higher in younger populations, including among young children from families with less favorable socioeconomic status. The determinants of this nutritional deviation that have been studied are diverse, ranging from genetics to environmental factors. Among the latter, the environmental surroundings of the young child, it is possible that the maternal conception, regarding overweight children, is the exogenous factor that contributes to increased risk of developing overweight or obesity in childhood. Objective: Analyze maternal conceptions regarding nutritional status to verify they are the same or if different, can they be factors that contribute to the presence of overweight or obesity in children under the age of four. Methods: This was an observational, exploratory, cross-sectional quantitative-qualitative study. Participants were mothers of children of preschool age, enrolled in public kindergartens in 2011. Mothers of two groups were interviewed: sixteen (16) mothers of overweight or obese children and fifteen (15) mothers of children classified as having normal weight, according to the cutoff points for BMI recommended by the Ministry of Health, Brazil-2008. Content Analysis was the technique utilized with the help of software Classification Hiérarchique Implicative et Cohésitive to analyze data collected through semi-structured interviews. Results: Maternal conceptions, regarding overweight children and nutritional status of their children, present themselves differently among mothers of preschool overweight /obese children when compared with the conceptions of mothers of normal weight children. With respect to child nutrition, mothers of overweight children perceive that thin children are most likely malnourished. For mothers of normal weight children, reports stress the family influence and genetics as the main determinants of a childs nutritional status. However, for both groups of mothers, the mother figure is perceived as having a key role in shaping the eating habits of children, but the mothers of overweight or obese children seem to not exercise this role when it comes to considering their children. Conclusion: Maternal conceptions about the nutritional status of children are heterogeneous, which includes ownership of them, and could contribute as one of the factors involved in the development of overweight and obesity of their children from pre-school ages on.
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UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE, PELA POPULAÇÃO INFANTIL, NO ESTADO DO MARANHÃO / USE OF SERVICES RIMARY CARE BY CHILD POPULATION IN MARANHAO STATE

Cunha, Carlos Leonardo Figueiredo 24 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carlos Leonardo Figueiredo Cunha.pdf: 1098571 bytes, checksum: 29c9844e5039cc8ddc8293e37555ea15 (MD5) Previous issue date: 2010-06-24 / FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA UFMA / It was conducted a descriptive study to evaluate the use of Primary Care Services for the child population in Maranhão State with emphasis on Family Health Program in a period from July 2007 to January 2008 with a representative Maranhão State sample of 1711 children, obtained through systematic random sampling by conglomerates. It still aims to trace the evolutive parallel of some current indicators present with similar research conducted in 1996. There was the predominance of male sex, more than three years old and city residents. Demographic data pointed to mothers living with their partners (69.7%), mothers who did not work (55.3%), with low schooling level from 5 to 8 years (33.3%) and the father s schooling level from 1 to 4 years (24.9%), family income until a minimum wage (58.8%). Regarding the conditions of dwelling and sanitation, brick houses (45.9%), water supply by public company (54.4%), excreta destiny in black pit (33.9%), garbage collection (46.0%) with ownership of radio and TV (48.3%). From the total of studied children, 53.3% did have preventive consultation in the first year of life, 61.4% did not make the childcare consultation, among those who carried out the consultation it was realized in the age group from 1 to 6 months (55.8 %), by Single Health System (SHS) (92.1%), in the Basic Unit of Family Health (67.8%). The vast majority reported receiving home visits by Family Health Program (81.6%), with the realization of the child weighing (70.0%) and guidelines for their care, however great part of the mothers reported they did not have orientation regarding the cares face the diarrheas (92.4%). Although the vast majority has the child card (86.8%), the register of child weighing was observed only in an intermediate percentage of them (50.5%) performed most times by the Health Community Agent (53.9 %). The data found out were compared to data from the research "Health, Nutrition and Infant Mortality in Maranhão, developed in 1996 and it was observed that virtually all variables showed positive increasing - focus on improving of the mother s schooling level (from 47% to 63.6% of mothers with more than 4 years of study), reducing the percentage of mothers with no schooling (from 24.4% to 11.3%), appropriate excreta destination (from 25.8% to 32.8%) and the financing of these consultations by SHS (from 78.6% to 92.1%). With this analysis, it emphasizes the improvement of some quality of life indicators and the attention to child health in Maranhão State, although they are not uniform in reduction much needed of infant mortality. / Realizou-se um estudo descritivo com o objetivo de avaliar a utilização dos serviços de Atenção Básica pela população infantil no Estado do Maranhão com ênfase no Programa Saúde da Família no período de julho de 2007 a janeiro de 2008 com uma amostra representativa do estado do Maranhão de 1.711 crianças, obtida por amostragem aleatória sistemática por conglomerados. Objetiva-se ainda traçar paralelo evolutivo de alguns indicadores atuais com a pesquisa similar realizada em 1996. Houve predomínio do sexo masculino, de três e mais anos de idade e residentes na zona urbana. Os dados demográficos apontaram para mães que vivem com seus companheiros (69,7%), que não trabalham (55,3%), com escolaridade de 5 a 8 anos (33,3%) e do pai de 1 a 4 anos (24,9%), renda familiar de até um salário mínimo (58,8%). Quanto às condições de moradia e saneamento, casas de tijolo (45,9%), abastecimento de água pela rede pública (54.4%), destino dos dejetos em fossa negra (33,9%), lixo coletado (46,0%), com posse de rádio e TV (48,3%). Do total de crianças estudadas, 53,3% realizaram a consulta preventiva no 1º ano de vida, 61,4% não fizeram a consulta de puericultura, dentre as que realizaram, a consulta foi realizada na faixa etária de 1 a 6 meses (55,8%), no SUS (92,1%), em Unidade Básica de Saúde da Família (67,8%). A grande maioria relatou visitas domiciliares pelo Programa Saúde da Família (81,6%), com a realização da pesagem da criança (70,0%) e orientações em relação aos seus cuidados, porém grande parte das mães relatou a não orientação em relação aos cuidados frente às diarréias (92,4%). Apesar da maioria possuir o cartão da criança (86,8%), o registro de peso só foi observado em (50,5%) realizado na maioria das vezes pelo Agente Comunitário de Saúde (53,9%). Os dados encontrados fora comparados aos dados da pesquisa Saúde, Nutrição e Mortalidade Infantil no Maranhão , desenvolvida em 1996, e observou-se que praticamente todas as variáveis sofreram incremento positivo - destaque para melhoria da escolaridade da mãe (de 47% para 63,6% de mães com mais de 4 anos de estudo) com redução do percentual de mães sem escolaridade (de 24,4% para 11,3%), destino adequado dos dejetos (de 25,8% para 32,8%) e o financiamento dessas consultas pelo SUS (de 78,6% para 92,1%). Com essa análise, ressalta-se a melhoria em alguns indicadores de qualidade de vida e da atenção a saúde da criança no estado do Maranhão, apesar de não serem uniformes na redução tão necessária da morbimortalidade infantil.
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Situação de saúde de mães e crianças em um município da periferia de Luanda, Angola, e a potencial contribuição dos agentes comunitários de saúde

Humbwavali, João Baptista January 2011 (has links)
Introdução: Angola se encontra em fase de construção do seu sistema de saúde, que foi amplamente destruído por décadas de guerra. Porém, os dados disponíveis são pouco confiáveis para subsidiar o planejamento de intervenções como o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, que começou a ser implantado na periferia da capital Luanda em 2007. O objetivo do presente estudo é descrever a situação de saúde de mães e crianças e a sua utilização dos serviços de saúde, bem como fatores socioeconômicos correlacionados. Métodos: Estudo de prevalência, incluindo crianças menores de dois anos de idade e suas mães. Foram selecionados quatro bairros em duas comunas do município de Cacuaco. Os domicílios foram selecionados seguindo um método sistemático com início aleatório. Foram realizadas entrevistas com as mães, bem como aferições do peso e comprimento das crianças. A análise foi descritiva, baseada em medidas de frequência. A significância estatística da associação de escolaridade e situação econômica com alguns desfechos selecionados foi avaliada por meio do teste do qui-quadrado. Resultados: No período entre 18/08 e 24/09/2010, foram entrevistadas 749 mães, com média de idade de 26 anos. As perdas e recusas foram de 95 (13%) e 10 (1,3%) respectivamente. Cada mãe tinha, em média, três filhos. Destas, 720 (98,5%; IC 95% 98% - 99%) referiram ter feito consulta pré-natal, 373 (51,7%; IC 95% 47% – 56%), tinham consigo o cartão da gestante, 257 (76,7%; IC 95% 72% – 81%) iniciaram as consultas de pré-natal antes das 20 semanas e 222 (60,3%; IC 95% 55% – 65%) realizaram quatro ou mais consultas. Dentre as mães, 520 (69,5%; IC 95% 69% – 96%) realizaram o parto no serviço de saúde, 602 (81,1%; IC 95% 78% – 84%) possuíam o cartão de saúde da criança e 51 (19,0%; IC 95% 16% – 23%) amamentaram exclusivamente até ao sexto mês. A análise bivariável mostrou que a escolaridade da mãe, mais do que a situação econômica, esteve associada a quase todos os desfechos testados, incluindo número de consultas de pré-natal e a proporção de partos assistidos nos serviços de saúde. Conclusões: Percebe-se a alta prevalência de mães que referiram ter feito acompanhamento pré-natal, tendo iniciado o mesmo antes das 20 semanas de gestação, 11 e um número médio de consultas satisfatório, contrastando com uma proporção ainda alta de partos domiciliares e uma prevalência baixa de amamentação exclusiva. A posse do cartão de saúde, principalmente o infantil foi bastante comum, o que parece ser um avanço importante na melhoria do acompanhamento das crianças. Os dados encontrados no presente estudo, quando comparados a dados de outras fontes, indicam, apesar de suas limitações, progresso no município de Cacuaco. Isso pode estar relacionado a diversos fatores, dentre eles o processo de mudanças advindo da política de Revitalização dos Serviços Municipais de Saúde. Esses achados podem servir para o planejamento de saúde local bem como uma linha de base para avaliar futuras intervenções. Além disso, apoiados na evidência sobre a efetividade do agente comunitário de saúde em situações semelhantes, sugerem campo fértil para a introdução de um sistema de atenção primária com forte atuação do agente comunitário de saúde em Angola. / Introduction: Angola is currently facing the challenge of building its health system, which was largely destroyed by decades of war. However, available data are not reliable enough to base the planning of interventions, such as the Community Health Workers Program, which started to be implemented in the suburban area of Luanda in 2007. The objective of this study is to describe the health status of mothers and children and their utilization of health services in one municipality in the suburban area of Luanda, as well to investigate socioeconomic correlates of these factors. Methods: Cross-sectional study, including children under 2 years of age and their mothers. Four neighborhoods were selected in the municipality of Cacuaco. Households were selected according to a systematic method with random start. Mothers were interviewed, and children were weighed and measured. Descriptive analysis was performed based on frequency estimates. The statistical significance of the association of educational level and economic situation with selected outcomes was evaluated with the chi-square test. Results: Over the period of 18/08 to 24/09/2010, 749 mothers, of mean age 26 years, were interviewed. Losses and refusals were 95 (13%) and 10 (1.3%) respectively. Mothers had, on average, 3 children; 720 (98.5%; IC 95% 98% - 99%) informed having attended antenatal visits, 373 (51.7%; IC 95% 47% – 56%) could present their health cards, 257 (76.7%; IC 95% 72% – 81%) initiated antenatal care before 20 weeks of pregnancy, and 222 (60.3%; IC 95% 55% – 65%) attended to four or more visits. Further, 520 mothers (69.5%; IC 95% 69% – 96%) delivered in a health facility, 602 (81.1%; IC 95% 78% – 84%) had their child‟s health card in their possession; and 51 (19.0%; IC 95% 16% – 23%) exclusively breastfed until six months. Mother‟s educational attainment, more so than her economic situation, was associated with almost all outcomes tested, including the number of antenatal visits and proportion of deliveries performed in a health facility. Conclusions: The high prevalence of mothers informing having attended antenatal care is notable, as well as the early initiation of antenatal care and the satisfactory number of visits (four or more). In contrast, the proportion of deliveries performed at home was high, and the prevalence of exclusive breastfeeding low. Possessing health cards, especially the child‟s, an important step toward the improvement of child health followup, was very common. These data, when compared with those of other sources, show 13 important progress in Cacuaco. This is likely due to many factors, including changes resulting from the policy of Revitalization of Municipal Health Services. These findings can support local health planning, as well as can serve as a baseline to assess future interventions. Moreover, based on the evidence of the effectiveness of community health workers in similar situations, they suggest a fertile field for the introduction of a primary health care system with a strong presence of community health workers in Angola.
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A formação do enfermeiro para o cuidado à saúde da criança e do adolescente na graduação em enfermagem na Região Oeste do Paraná

Jorge, Kelly Jackelini 01 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T14:17:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 kelly Jaque.pdf: 1788989 bytes, checksum: 65d07041b0d9003d6666dd84d7fee873 (MD5) Previous issue date: 2013-07-01 / Professional training may contribute to the consolidation of the Unified Health System, especially training to the care integrality. Exploratory and descriptive study, generally aiming to investigate the nurse s training to care the Child and the Adolescent in nursing graduation courses in the Western Region of Paraná State. With specific goals: to analyze the scientific publishing to the nurse s training to Healthcare to the Child and Adolescent in Brazil, by means of an integrative review, to identify the dimension assumed by the nursing care in Child and Adolescent s health inside the politic and pedagogic projects and teaching plans of nursing graduation courses within the Western Paraná Region. To investigate the relationship established between the training to healthcare to Child and Adolescent in the Unified Health System, specially to what refers to the integrality principle, to identify in the Professor s Speech of the studied courses how it materializes the healthcare teaching to Child and Adolescent from the implementation of the Unified Health System and of the National Curricular Directives indications to the graduation course in nursing. There was carried out the Integrative Review, research of documental data and semi structured interview with the Professors responsible for the disciplines reserved for teaching the healthcare to Child and Adolescent. The integrative review indicated the pertinence of the integrality basing the training to healthcare to Child and Adolescent; the regard to the family and; the process learning-teaching with their elements composing the formation to health of Child and Adolescent. The documental data analysis and the interviews resulted in the following themes: pedagogical political projects and teaching plans; the materiality of the discourses about formation; the subjects and their involvement with the institutional reality; integrality in the training to the care of the nurse to healthcare of Child and Adolescent. They indicated that to the formation to the Unified Health System it must be proportioned effective living of the system. Since their first terms of training with equivalent workload between the theoretical and practical activities; the courses incorporate a theoretical outline and a speech of integrate formation; the professors exposed an approximation with a training to the Unified Health System internalizing concepts as promotion, protection, prevention, integrality and broad training. However, some effective proposes are distant to what is a solid training to that system, explicitly in the distancing of pedagogical actions in fields of practice immerging after the Curricular Directives. The integrality weakens in the training due to its absence in health services; by its precariousness of the practice field and by the lack of effective politics to solving the care to Child and Adolescent. / A formação profissional pode contribuir com a consolidação do Sistema Único de Saúde especialmente formando para a integralidade do cuidado. Estudo exploratório, descritivo, com o objetivo geral de investigar a formação do enfermeiro para o cuidado à saúde da criança e do adolescente em cursos de graduação em enfermagem na Região Oeste do Paraná. Como objetivos específicos: analisar as publicações científicas sobre a formação do enfermeiro para o cuidado à saúde da criança e do adolescente, no Brasil, por meio da Revisão Integrativa; identificar a dimensão assumida pelo cuidado de enfermagem em saúde da criança e do adolescente nos Projetos Político Pedagógicos e Planos de Ensino de cursos de graduação em enfermagem na Região Oeste do Paraná; investigar a relação estabelecida entre a formação para o cuidado em saúde da criança e do adolescente e o Sistema Único de Saúde, especialmente no que se refere ao princípio da integralidade; identificar na fala dos docentes dos cursos estudados como se materializa o ensino do cuidado à saúde da criança e do adolescente à partir da implementação do Sistema Único de Saúde e das indicações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a graduação em enfermagem. Realizou-se Revisão Integrativa, pesquisa de dados documentais e entrevista semi estruturada com docentes responsáveis pelas disciplinas reservadas ao ensino do cuidado à saúde da criança e do adolescente. A revisão integrativa indicou a pertinência da integralidade fundamentando a formação para o cuidado à criança e ao adolescente; a consideração da família no cuidado e; o processo ensino-aprendizagem com seus elementos compondo a formação para o cuidado à saúde da criança e do adolescente. A análise dos dados documentais e das entrevistas resultou nas temáticas: projetos políticos pedagógicos e planos de ensino: a materialidade dos discursos sobre a formação; os sujeitos e seu envolvimento com a realidade institucional; integralidade na formação para o cuidado do enfermeiro à saúde da criança e do adolescente. Elas indicaram que uma formação para o Sistema Único de Saúde deve proporcionar efetiva vivência do sistema, desde os primeiros períodos da formação com carga horária equivalente entre atividades teóricas e práticas; os cursos incorporaram o arcabouço teórico e o discurso da formação integral; os docentes expuseram aproximação com uma formação para o Sistema Único de Saúde internalizando conceitos como promoção, proteção, prevenção, integralidade e formação generalista. Entretanto, algumas propostas efetivas estão distanciadas do que seja uma sólida formação para aquele sistema explícita no distanciamento de ações pedagógicas em campos de prática, emergente após as Diretrizes Curriculares. A integralidade se enfraquece na formação pela sua ausência nos serviços de saúde; pela precariedade dos campos de prática e pela falta de políticas efetivas para resolutividade do cuidado da criança e do adolescente.

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