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Frequência de poliformismos relacionados ao metabolismo do folato e fatores associados às concentrações de homocisteína em mulheres de baixa renda de São Paulo / Frequency of polymorphisms related to folate metabolism and factors associated with homocysteine concentrations in low-income women in Sao Paulo

Lana Carneiro Almeida 26 August 2010 (has links)
Introdução Hiperomocisteinemia é um fator de risco para defeitos de fechamento no tubo neural e doenças vasculares e neurodegenerativas, e possui determinantes ambientais, metabólicos e genéticos. Estudos sobre freqüência de polimorfismos relacionados ao metabolismo da homocisteína (Hcy) e sua relação com dieta, fatores do estilo de vida e concentração plasmática de Hcy na população brasileira são ainda escassos. Objetivo Investigar a frequência de polimorfismos das enzimas metilenotetraidrofolato redutase (MTHFR C677T [rs1801133] e A1298C [rs1801131]), metionina sintase (MTR A2756G [rs1805087]), metionina sintase redutase (MTRR A66G [rs1801394]) e do carreador de folato reduzido (RFC G80A [rs1051266]) e sua associação com fatores dietéticos, estilo de vida e concentrações séricas ou plasmáticas de Hcy e vitaminas B12, B6 e folato em mulheres de São Paulo. População e métodos Análise transversal de dados de 609 mulheres (21-65 anos) participantes do estudo caso-controle de base hospitalar The Brazilian Investigation into Nutrition and Cervical Cancer Prevention (BRINCA) Study, excluindo-se os casos de câncer. A ingestão alimentar habitual foi avaliada por questionário de freqüência alimentar. Amostras sangüíneas em jejum foram obtidas sob proteção da luz, com separação imediata do plasma e armazenamento a -70ºC. Concentrações séricas de ácido fólico e vitamina B12 foram analisadas por técnica de fluoroimunoensaio, enquanto concentrações plasmáticas de Hcy e vitamina B6 foram analisadas por cromatografia líquida de alta performance em fase reversa. A detecção dos polimorfismos foi realizada por técnica de reação de cadeia de polimerase. As análises estatísticas foram realizadas através do programa STATA versão 10.0, ao nível de significância p<0,05. Resultados Genótipo homozigoto polimórfico foi observado em 6,6 por cento (MTHFR 677TT), 4,4 por cento (MTHFR 1298CC), 4,5 por cento (MTR 2756GG), 17,1 por cento (MTRR 66GG) e 24,4 por cento (RFC 80AA) das mulheres analisadas. Genótipo MTHFR 677TT associou-se a maiores concentrações plasmáticas de Hcy e menores concentrações séricas de folato e vitamina B12, quando comparadas aos genótipos 677CT e 677CC (p<0,005). Em contraste, mulheres portadoras de homozigose selvagem para os polimorfismos MTHFR A1298C, MTR A2756G e MTRR A66G apresentaram maiores concentrações plasmáticas de Hcy quando comparadas às mulheres portadoras de heterozigose e/ou homozigose polimórfica (p<0,005). O efeito de maior consumo de vitamina B6 na concentração de Hcy foi mais pronunciado entre fumantes que entre não-fumantes (p da interação=0,025). Entre fumantes, valores médios de Hcy em mulheres 677TT foram 64,8 por cento e 51,8 por cento maiores quando comparadas às 677CT e 677CC, respectivamente; portadoras do genótipo 1298CC apresentaram maiores concentrações plasmáticas de Hcy em relação àquelas com genótipo 1298AA e 1298AC; entre não-fumantes, entretanto, mulheres 1298AC apresentaram menores concentrações plasmáticas de Hcy do que as mulheres 1298AA. Fumantes que reportaram ingestão de café >173 g/dia tiveram concentrações plasmáticas de Hcy 1,3 mol/L (12,7 por cento) mais altas do que as não-fumantes com consumo de café 173 g/dia (p da interação=0,042). Mulheres sem ingestão alcoólica habitual e que reportaram ser fumantes apresentaram concentrações medianas de Hcy 3,4 mol/L (35 por cento) mais elevadas do que mulheres com consumo de álcool >21,4 g/dia, mas não-fumantes (p da interação=0,008). Conclusão Nesta população de mulheres com baixa prevalência de deficiência de folato sérico (5,1 por cento), fatores do estilo de vida, sobretudo tabagismo e ingestão habitual de álcool, modificam a relação entre consumo alimentar, polimorfismos e concentrações de Hcy, reforçando as recomendações para não fumar e de consumo de álcool com moderação / Introduction Hyperomocysteinemia is a risk factor for neural tube defect and vascular and neurodegenerative diseases, and has genetic, metabolic and environmental determinants. Studies evaluating frequency of polymorphisms related to homocysteine (Hcy) metabolism and its relation with diet, lifestyle factors and plasma Hcy concentration in Brazilian population are scarce. Objectives To assess the frequency of methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) C677T and A1298C, methionine synthase (MTR) A2756G, methionine synthase reductase (MTRR) A66G and reduced folate carrier (RFC) A80G gene polymorphisms, and examine its association with dietary factors, lifestyle and serum or plasma Hcy and vitamins B12, B6 and folate among low-income Brazilian women. Subjects and methods This cross-sectional study included 609 women (21-65 years) participating in The Brazilian Investigation into Nutrition and Cervical Cancer Prevention Study (BRINCA Study), excluding cancer cases. The dietary intakes regarding the previous year were estimated using a validated food frequency questionnaire. Fasting blood samples were taken from each study participant, protected from light, immediately separated plasma or serum and storaged at -70oC. Serum folate and vitamin B12 concentrations were measured by fluoroimmunoassay, and plasma vitamin B6 and Hcy concentrations were assessed by reverse-phase high performance liquid chromatography. Gene polymorphisms were ascertained using the protein chain reaction-based method. Statistical analyses were performed using STATA 10.0, using a statistical significance level of p<0,05. Results Frequencies for the homozygous variant genotypes were: 6.6 per cent (MTHFR 677TT), 4.4 per cent (MTHFR 1298CC), 4.5 per cent (MTR 2756GG), 17.1 per cent (MTRR 66GG) and 24.4 per cent (RFC 80AA) of the analysed women. MTHFR 677TT genotype has been associated to higher plasma Hcy concentration and lower serum folate and vitamin B12 concentration, compared to 677CT and 677CC genotypes (p<0,005). On the contrary, women carrying MTHFR A1298C, MTR A2756G and MTRR A66G wild homozygous have presented higher plasma Hcy concentrations when compared to those heterozygous and/or polymorphic homozygous (p<0,005). The effect of a higher vitamin B6 consumption on plasma Hcy concentration was more pronounciated among smokers than non-smokers (interaction p=0.025). Among smokers, mean Hcy values among 677TT subjects were 64.8 per cent and 51.8 per cent higher than 677CT and 677CC, respectively; 1298CC subjects presented higher plasma Hcy concentrations than 1298AA and 1298AC; among non-smokers, however, 1298AC subjects showed lower plasma Hcy concentrations than 1298AA subjects. Smokers who reported coffee intake >173g/d had plasma Hcy concentrations 1.3 mol/L (12.7 per cent) higher than non-smokers consuming coffee 173g/d (interaction p=0.042). Non-drinkers women who reported be smokers showed median plasma Hcy concentrations 3.4 mol/L (35 per cent) higher than those with alcohol consumption >21.4g/d, but non-smokers (interaction p=0.008). Conclusion In this women sample with low prevalence of serum folate deficiency (5.1 per cent), lifestyle factors, especially smoking and alcohol consumption, modifie the relation among food intake, polymorphisms and plasma Hcy concentration, reforcing the health recommendations to stop smoking and moderate alcohol consumption
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Fatores psicossociais e gestação de alto risco: um estudo exploratório no município de Juiz de Fora/MG

Carvalho, Laís Lage de 20 February 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-03-28T10:43:38Z No. of bitstreams: 1 laislagedecarvalho.pdf: 1112714 bytes, checksum: aa0ba981df3de07f2ac45bb0df0dba63 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-04-09T19:22:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 laislagedecarvalho.pdf: 1112714 bytes, checksum: aa0ba981df3de07f2ac45bb0df0dba63 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T19:22:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 laislagedecarvalho.pdf: 1112714 bytes, checksum: aa0ba981df3de07f2ac45bb0df0dba63 (MD5) Previous issue date: 2018-02-20 / A gestação de alto risco é caracterizada por ser um momento em que a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido está submetida a maiores riscos que a média da população considerada. O presente estudo objetivou apresentar dados sobre o perfil de gestantes de alto risco, determinar os aspectos psicossociais ligados à gravidez de risco, bem como identificar graus de vulnerabilidade nos períodos de gestação, no que diz respeito às comorbidades associadas. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, de caráter exploratório, cuja amostragem foi composta por 74 gestantes enquadradas no perfil de risco em um hospitalmaternidade do município de Juiz de Fora/MG. Os instrumentos utilizados foram: Questionário de Saúde Geral do Paciente - PHQ-2, Escala de Percepção de Suporte Social - EPSS, Inventário de Ansiedade Traço-Estado – IDATE, Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test – ASSIST e um questionário contendo dados sociodemográficos e clínicos. Observou-se que determinadas características sociodemográficas e clínicas, como situação conjugal, escolaridade, renda, idade e tempo gestacional estão correlacionadas às mudanças nos padrões psicossociais dessas mulheres. Além disso, foi possível identificar a prevalência de sintomatologias depressivas, ansiosas, prejuízos no suporte social e uso inadequado de substâncias nessa população. Os resultados demonstram a relevância de se conhecer o perfil dessas mulheres para melhora na elaboração de estratégias de suporte direcionadas ao enfrentamento de possíveis fatores que possam interferir no bom andamento da gestação. / The high-risk pregnancy is characterized for being a moment that the life or health of the mother and/or fetus and/or newborn is submitted to higher risks than the mean population. The current study aimed to present data concerned about the profile of high risks pregnancy, determine psychosocial aspects about high-risk pregnancy as well as identify vulnerability during pregnancy, regarding the associated comorbidities. It is a quantitative, cross-sectional, exploratory study with a sampling composed by 74 pregnant women identified as high tisk pregnant in a maternity hospital located in of Juiz de Fora/MG, Brazil. The instruments applied were: Patient's General Health Questionnaire - PHQ-2, Perceived Social Support Scale – EPSS, Trait Anxiety Inventory-State – STAI, Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test – ASSIST and a survey containing sociodemographic and clinical characteristics, such as marital status, education level, incomes, age and gestational time are correlated to changes in the psychosocial patterns of these women. Furthermore, it was possible to identify prevalence of symptoms of depressive, anxiety, social support loss and inappropriate substances use in this population. The results demonstrate the relevance of knowing the profile of these women in order to improve supportive strategies formulation directed to confront possible factors that may interfere with the good progress of gestation.
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Adaptação cultural da brochura "Your pelvic floor" para a língua portuguesa do Brasil / Cultural adaptation of the brochure "Your pelvic floor" to brazilian portuguese language

Cavalcanti, Marianna Carvalho e Souza Leão, 1984- 07 January 2014 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T07:13:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cavalcanti_MariannaCarvalhoeSouzaLeao_M.pdf: 4247771 bytes, checksum: 830866074ee3708c7aaff7427c363e41 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivos: Traduzir e adaptar culturalmente para a língua portuguesa do Brasil o material educativo "Your Pelvic Floor", criado na língua inglesa, para divulgar entre as adolescentes informações sobre o assoalho pélvico e comparar o conhecimento de um grupo de adolescentes sobre essa temática, antes e após a leitura deste material já traduzido e adaptado. Métodos: A pesquisa foi dividida em três momentos. No primeiro momento, foi realizada a adaptação cultural do material educativo "Your Pelvic Floor" para a língua portuguesa do Brasil. No segundo momento, as pesquisadoras criaram um questionário com cinco questões de múltipla escolha baseadas nos tópicos abordados no material educativo e validado por um comitê de especialistas. No terceiro momento da pesquisa, foram realizadas sessões educativas compostas por três etapas: pré-teste, leitura do material traduzido e pós-teste. No pré-teste, as adolescentes responderam o questionário, cujo objetivo era avaliar as informações prévias delas sobre o assoalho pélvico. Após essa etapa, foi realizada a leitura em grupo do material "Seu Assoalho Pélvico". Ao final de cada sessão, realizava-se o pós-teste, momento em que se aplicava novamente o questionário usado no pré-teste com o objetivo de avaliar mudanças do conhecimento das alunas sobre o assunto. Resultados: O processo de adaptação cultural foi composto de cinco etapas, de acordo com as recomendações metodológicas da literatura internacional: tradução, síntese das traduções, retrotradução, avaliação pelo Comitê de Especialistas e pré-teste. As três primeiras etapas foram realizadas a contento. Os membros do comitê de especialistas fizeram algumas modificações para assegurar as equivalências entre as versões original e traduzida. No pré-teste, o material traduzido foi lido por 32 adolescentes, com idade entre 10 e 18 anos, que compuseram quatro grupos focais divididos de acordo com a faixa etária. Elas sugeriram mudanças de alguns termos e palavras para melhorar sua compreensão, sendo estas aceitas e aprovadas pelo comitê, ficando a versão final intitulada "Seu Assoalho Pélvico". Com base na versão final do material educativo, desenvolveu-se sessão educativa com 16 adolescentes, com idade entre 11 e 18 anos, que responderam o questionário sobre o tema antes e após a leitura em grupo da brochura "Seu assoalho Pélvico". Após a leitura do material, o número de questões corretas foi significativamente (p<0,05) maior que antes da leitura. Conclusão: A adaptação do material educativo "Your Pelvic Floor" para a cultura brasileira foi realizada satisfatoriamente, com uma linguagem acessível e compreensível para as adolescentes brasileiras. O material traduzido mostrou ser adequado para que as adolescentes tenham maior conhecimento sobre o assoalho pélvico, suas funções e disfunções. Frente a estas considerações, julgamos ser essencial sua divulgação e utilização por profissionais da saúde e educadores / Abstract: Objectives: To translate and culturally adapt to Brazilian Portuguese the educational material "Your Pelvic Floor", created in English, to disseminate the knowledge amongst adolescents about the pelvic floor and compare the knowledge of a group of teenagers on this topic before and after reading this material already translated and adapted. Methods: The research was divided into three moments. First it was performed the cultural adaptation of educational material "Your Pelvic Floor" into Brazilian Portuguese. Secondly, the researchers created a questionnaire with five multiple choice questions based on the topics discussed in the educational material, subsequently validated by an expert committee. At last, educational sessions were performed in three steps: pretest, reading material translated and posttest. At the pretest, adolescents answered the questionnaire, to register their previous knowledge about pelvic floor. After this stage, the material "Your Pelvic Floor" was read in group. At the end of each session, the posttest was answered, its content was the same as the one used in the pretest. Results: The process of cultural adaptation was developed in five steps, according to the methodological recommendations of international literature: translation, translation's synthesis, back-translation, review by the expert committee and pretesting. The first three steps were performed satisfactorily. The members of the expert committee made some changes to ensure the equivalence between the original and translated versions. In the pretest, translated material was read by 32 teenagers between 10 and 18 years old. They were divided in four focal groups according to the age. Some changes were suggested to improve their understanding, which were accepted and approved by the committee. The final version was entitled "Seu Assoalho Pélvico". Based on the final version of the educational material, educational sessions were developed with 16 adolescents, aged between 11 and 18, who answered the questionnaire about the topic before and after reading in group the brochure "Seu Assoalho Pélvico". After reading the material, the number of correct answers was significantly (p < 0.05) greater than before reading. Conclusion: Adaptation of educational material "Your Pelvic Floor" for Brazilian culture was performed satisfactorily, with an accessible and understandable language for Brazilian adolescents. The translated material was shown to be suitable for teens to learn about the pelvic floor, its functions and dysfunctions. In conclusion, we believe to be essential their dissemination and use by health professionals and educators / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Enfermagem
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Vivência da gravidez de mulheres em situação de prisão / Experience of pregnancy for women in prison situation

Fochi, Maria do Carmo Silva, 1968- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T09:29:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fochi_MariadoCarmoSilva_M.pdf: 1650068 bytes, checksum: c062431eb31cf115777321379e697826 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivou-se, neste estudo, descrever a assistência pré-natal ofertada à população carcerária feminina, realizada em uma unidade básica de saúde, e e conhecer a vivência destas gestantes em situação prisional, numa das maiores cidades do interior do estado de São Paulo. Primeiramente, foi elaborado o relato de experiência sobre a assistência pré-natal a gestantes em situação prisional em uma unidade básica de saúde, no qual se descreve o modelo assistencial da unidade, os recursos humanos e materiais e a dinâmica de atendimento Para atender ao segundo objetivo, realizou-se um estudo qualitativo, descritivo, com utilização do Método Clínico-Qualitativo. O tamanho amostral do estudo qualitativo foi estabelecido pelo critério da saturação teórica das informações. A amostra foi composta por treze gestantes com idade entre 21 e 33 anos de idade, em situação prisional. As entrevistas semidirigidas foram realizadas nas dependências da penitenciária feminina, com a presença apenas da pesquisadora e da entrevistada, sendo gravadas e literalmente transcritas pela pesquisadora. Utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, com leituras flutuantes do corpus que possibilitaram a eleição de quatro categorias: `Aqui a gente não tem amiga, não tem nada¿; `A comida é ruim, não dá pra dormir¿; `Só Deus para me dar forças¿; `A cabeça da gente muda fica confusa, estranha, perdi tudo¿. Conclui-se que a assistência pré-natal oferecida às gestantes na unidade básica permitiu conhecer o universo pluralizado da mulher presidiária e suas necessidades decorrentes da condição de ser gestante em ambiente prisional. As vivências relatadas pelas gestantes em situação prisional evidenciaram que as necessidades humanas básicas como alimentação, sono, segurança e relacionamento social não eram atendidas na perspectiva destas mulheres. Para superar a situação de sofrimento e estresse em que se encontravam, algumas buscavam apoio em crenças religiosas e em Deus, outras se isolavam e evitavam confrontos, enquanto outras viam os problemas como forma de crescimento pessoal. Assim, considera-se que é importante o atendimento digno à saúde da população carcerária, direito humano e constitucional, para evitar agravos físicos, emocionais e sociais, que, na gestante, pode se estender à sua prole. Linha de Pesquisa: Processo de Cuidar em Enfermagem ¿ Saúde da Mulher. Palavras-chave: Saúde da Mulher, Atenção Básica, Gestações, Prisões / Abstract: The objective of this study was to describe the prenatal care delivered to incarcerated women at a primary health care unit, and to learn about the experiences of those pregnant women in on of the largest cities in upstate São Paulo, Brazil. First, an experience report was written regarding the prenatal care delivered to incarcerated pregnant women at a primary health care unit. The report lists the health care model adopted at the unit, the human and material resources, and the dynamics of care. Aiming to meet the second objective, a qualitative and descriptive study was performed, using the Clinical-Qualitative Method. The sample size of the qualitative study was established by theoretical saturation of the data. The sample comprised thirteen incarcerated pregnant women, of ages between 21 and 33 years. Semi-directed interviews were conducted at the women¿s penitentiary, of which only the subject and research participated. The interviews were recorded and fully transcribed by the researcher. Content analysis was used, and the exhaustive reading of the transcripts revealed four categories: `Here we have no friends, we have nothing; `The food is bad, you cannot sleep; `Only God can give me strength¿; `Our mind changes and we feel confused, strange, I lost everything¿. In conclusion, the prenatal care offered to pregnant women at the referred primary health care unit revealed the plural universe of incarcerated women and their needs due to their condition of being pregnant while in prison. The reported experiences of the incarcerated pregnant women showed that, from their view, basic human necessities such as eating, sleeping, safety and social relationships were not fulfilled. As an attempt to overcome the suffering and stress they experienced, some women sought support in religion and in God, while others isolated themselves and avoided confrontations or saw problems as a form of personal development. Thus, it is important to provide proper health care to the incarcerated population, being a human and constitutional right, to avoid physical, emotional and social harms, which in pregnant women may also affect their children. Line of research: The Care Process in Nursing ¿ Women¿s Health. Keywords: Women¿s Health, Primary Health Care, Pregnancies, Prisons / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Ciências da Saúde
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Percepções de gestantes negras com HIV sobre a discriminação racial e de soropositivade / Perceptions of pregnant women with HIV black on racial discrimination and seropositivity

Camisão, Agnês Raquel, 1963- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T00:32:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_AgnesRaquelCamisao_M.pdf: 1670133 bytes, checksum: 5423376d21832ca89d1a77edaa90a69f (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O objetivo deste estudo foi compreender as vivências e significados da discriminação racial e soropositividade para gestantes negras com HIV. Foram objetivos específicos verificar na literatura brasileira atual as discriminações vivenciadas pela mulher; conhecer como preconceitos relativos à discriminação racial e à soropositividade são vivenciados e identificar os significados da discriminação racial e da soropositividade para estas gestantes. Inicialmente foi realizada uma revisão integrativa da literatura nacional sobre publicações que abordavam o preconceito contra a mulher, de 2008 a 2012. Foram encontrados oito artigos sobre o tema e estabelecidas quatro categorias, a saber: preconceito contra raça/etnia, preconceito contra a homossexualidade feminina, preconceito de gênero e preconceito contra situações de saúde/doença. Para pesquisa de campo utilizou-se o Método Clínico - Qualitativo com tamanho amostral estabelecido por saturação dos dados e a amostra foi composta por nove gestantes com idade entre 21 e 34 anos de idade que se autodeclaram negras. As entrevistas semidirigidas foram realizadas individualmente, gravadas e literalmente transcritas pela pesquisadora. Utilizou-se a técnica de análise temática de conteúdo com base nos recursos psicossociais que possibilitaram a eleição de cinco categorias: (1) Mudança de vida; (2) Angustia; (3) Castigo; (4) Negação; (5) Frustração. Foram também estabelecidas categorias a priori: Significado discriminação racial; Significados da soropositividade e Significados do duplo preconceito. Os artigos estudados, de maneira geral, discutem o preconceito racial contra a mulher; os profissionais de saúde são apresentados como detentores do saber e como aqueles que decidem sobre a terapêutica a ser utilizada sem serem questionadas sobre a intervenção; e mostram que nos serviços de saúde recebem tratamento injusto, descortês e humilhante, portanto, a discriminação racial e de gênero fazem com que as mulheres negras não acessem ou permaneçam nos serviços de saúde. As mulheres negras, grávidas e com HIV entrevistadas revelaram que passam por várias mudanças em suas vidas, buscam viver o presente isoladamente e tem medo da morte; neste momento sua motivação para viver é cuidar-se para cuidar do outro. Elas deixavam transparecer angústia em relação da possibilidade de transmitir vírus do HIV para seu filho. Por terem levado uma vi68da sexual desregrada devem "pagar" por tantos desatinos e sentem terem sido castigadas com o HIV. Algumas mulheres relataram nunca ter percebido o preconceito por ter HIV ou por ser negra, e descrevem como algo absolutamente normal, evidenciando a negação como uma forma de autodefender-se. Uma vez que não poderiam amamentar devido à infecção pelo HIV, temem por um distanciamento afetivo com seu filho. Concluem-se os profissionais da área da saúde necessitam ser preparados para lidar de forma humanizada com esta população. O preconceito, seja ele de que forma for, é algo muito cruel para as pessoas, uma vez que vivenciar o preconceito por muito tempo pode gerar dor, angústia e levar ao adoecimento, como as doenças psicológicas. Os constrangimentos são percebidos durante toda a vida, seja pela cor da pele ou pelo estigma da doença. Muitas vezes o silencio pareceu uma forma de defesa; ao referir ser uma 'negra normal', demonstram que é muito difícil "ser normal" diante desta sociedade que permite tais situações / Abstract: The aim of this study was to understand the experiences and meanings of racial and seropositivity among black pregnant women with HIV. The specific objectives verify current Brazilian literature discrimination experienced by women; know how preconceptions concerning racial discrimination and seropositivity are experienced and identify the meanings of racial discrimination and seropositivity for these women. Initially a integrative review of the literature on publications that addressed the prejudice against women, 2008-2012. We found eight articles on the topic and set four categories, namely: prejudice against race / ethnicity, prejudice against female homosexuality , gender bias and prejudice against any health / disease. For field research used the Clinical - Qualitative Method with sample size established by data saturation, and the sample was composed of nine pregnant women aged between 21 and 34 years old who declare themselves black. The semi-structured interviews were conducted individually, recorded and transcribed verbatim by the researcher. We used the technique of thematic content analysis based on psychosocial resources that enabled the election of five categories: (1) Change of life, (2 ) Anguish, (3 ) Punishment, (4) Denial, (5) Frustration. We also established a priori categories: Meaning racial discrimination; Meanings of seropositivity and Meanings double prejudice. The articles studied, in general, discuss racial xxiv prejudice against women, healthcare professionals are presented as holders of knowledge and how those who decide on the treatment to be used without being questioned about the intervention, and show that the services health receive unfair treatment , impolite and humiliating, so the racial and gender make black women do not access or remain in the health services . Black women, pregnant and HIV interviewed revealed that undergo several changes in their lives, seek to live this alone and afraid of death, this time their motivation for living is to take care to look after the other. They betrayed anxiety about the possibility of transmitting the HIV virus to her child. For taking a life unbridled sex should "pay" for so many follies and feel they have been punished with HIV. Some women reported ever having perceived bias by having HIV or being black, and describe as something absolutely normal, showing the denial as a way to defend itself. Since it could not breastfeed due to HIV infection, fear for a distance affective with his son. Concludes the health professionals need to be prepared to deal in a humane way with this population. Prejudice, be it in any way, is something very cruel to people, since experience prejudice long can generate pain, distress and lead to diseases such as psychological diseases. The constraints are perceived throughout life, either by skin color or the stigma of the disease. Often the silence seemed a defense, to mention being a' black normal', demonstrate that it is very hard to be "normal" before this society that allows such situations / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Ciências da Saúde
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Morbidade materna grave por aborto no Brasil / Severe maternal morbidity due to abortion in Brazil

Santana, Danielly Scaranello Nunes, 1982- 19 August 2018 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T08:19:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santana_DaniellyScaranelloNunes_M.pdf: 8275928 bytes, checksum: b0b5d344bc32e81d7b8afbc6614f8bce (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: O aborto ainda hoje se relaciona a altas taxas de morbidade e mortalidade materna. O near miss materno, que segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) corresponde aquela mulher que quase morreu, mas sobreviveu a complicações durante a gestação, parto ou até 42 dias após o término da gestação, é entendido atualmente como importante marcador de saúde. Porém pouco se sabe sobre a associação do near miss com o aborto. Objetivos: avaliar a ocorrência do aborto espontâneo e induzido e da morbidade materna grave associada ao aborto, referida por mulheres em um inquérito populacional; avaliar a ocorrência de complicações maternas graves associadas ao aborto em um estudo de vigilância prospectiva de casos de complicações obstétricas graves em centros brasileiros de referência. Métodos: Um primeiro estudo foi realizado através da análise secundária da PNDS (Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde) do Brasil de 2006, com informações de entrevistas sobre a experiência do abortamento espontâneo e induzido, fatores associados e complicações decorrentes do parto e aborto. Avaliou-se a ocorrência de morbidade materna grave associada ao abortamento e realizou-se análise múltipla por regressão logística foi utilizada para identificar os fatores independentemente associados com os dois tipos de aborto. Um segundo estudo de corte transversal multicêntrico, com vigilância prospectiva dos casos de CPAV (condição potencialmente ameaçadora da vida), NMM (near miss materno) e MM (morte materna) avaliou as complicações obstétricas decorrentes do aborto, as características socio-demográficas e obstétricas das mulheres, as condições de segurança do aborto e procedimentos médicos utilizados. Estimou-se a razão de prevalência ajustada pelo efeito de cluster do desenho e seus respectivos IC95%; uma análise múltipla por regressão logística foi utilizada para identificar os fatores independentemente associados à maior gravidade. Resultados: no inquérito epidemiológico obteve-se num total de 15542 mulheres uma prevalência de aborto espontâneo de 13,3% e de aborto induzido de 2,3% para todo o Brasil, estando ambos associados a um maior risco de morbidade materna grave. Os fatores relacionados ao maior risco de complicações foram a idade entre 40 e 49 anos, o número de filhos e de partos até um. As complicações mais comuns foram as hemorrágicas e infecciosas. No estudo multicêntrico, do total de 9555 mulheres, 2,5% apresentaram complicações secundárias ao aborto; dessas, 81,9% apresentaram CPAV, 15,2% NMM e 3% MM. A causa infecciosa foi a mais frequentemente associada ao aborto inseguro dentre os casos de CPAV. Os critérios de manejo foram mais importantes no aborto inseguro para os casos de NMM e MM. Na análise multivariada associaram-se à maior gravidade a presença de alguma demora e a ausência de companheiro. Conclusão: No Brasil o aborto é responsável por uma pequena porcentagem das complicações da gestação, porém as gestações terminadas em aborto apresentaram maior risco de complicações mais graves que aquelas terminadas em parto. Portanto há maior risco dessas complicações evoluirem desfavoravelmente para NMM ou MM / Abstract: Introduction: Still today abortion is associated with high rates of maternal morbidity and mortality. The maternal near miss, according to WHO (World Health Organization) it corresponds that woman who almost died but survived a complication during pregnancy, delivery or until 42 days postpartum, is currently understood as an important health indicator. However little is known on the association of near miss with abortion. Objectives: to evaluate the occurrence of spontaneous and induced abortion and its associated severe maternal morbidity, as referred by women in a population survey; to evaluate the occurrence of severe maternal complications associated with abortion in a study of prospective surveillance of cases of severe maternal morbidity in Brazilian referral centers. Methods: A first study was performed with a secondary analysis of data from the 2006 Brazilian DHS (Demographic Health Survey), with information from interviews on the experience of women on spontaneous and induced abortion, associated factors and complications corresponding of delivery and abortion. The occurrence of severe maternal morbidity associated with abortion was evaluated and a multiple analysis by logistic regression was used to identify the factors independently associated with both types of abortion. A second multicenter cross sectional study, with prospective surveillance of all cases of PLTC (potentially life threatening condition), MNM (maternal near miss) and MD (maternal death), evaluated the obstetric complications due to abortion, the socio-demographic characteristics of the women, safety for abortion and medical procedures used. The prevalence ratio adjusted by the cluster effect of the design was estimated together with their respective 95%CI, and a multiple analysis by logistic regression was used to identify the factors independently associated to higher severity. Results: in the epidemiological survey, from the total 15542 women, the prevalence of spontaneous abortion was 13.3% and of induced abortion was 2.3% for Brazil, and both were associated with a higher risk of severe maternal morbidity. The factors associated with the higher risk of complications were maternal age between 40 and 49 year and the number of children and deliveries until one. The commonest complications were hemorrhage and infection. In the multicenter study, from the total 9555 women, 2.5% had complications due to abortion; among them, 81.9% had PLTC, 15.2% MNM and 3% MD. Infection was the most frequent cause of unsafe abortion among cases of PLTC. The management criteria were more important for unsafe abortion among cases of MNM and MD. In the multivariate analysis the presence of any delay and the absence of a partner were associated with the higher severity of maternal morbidity. Conclusion: In Brazil abortion is responsible for a small percentage of complications of pregnancy, however those finished in abortion represent a higher risk of complications more severe than those finished in delivery. Therefore there is a higher risk of these complications having an unfavorable evolution to MNM or MD / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestre em Ciências da Saúde
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Perspectiva e experiência de mulheres e médicos ginecologistas em relação ao exercício físico como forma de lidar com a síndrome pré-mestrual = Perspectives and experiences of women and gynecologists regarding physical exercise as a form of dealind with premenstural syndrome / Perspectives and experiences of women and gynecologists regarding physical exercise as a form of dealind with premenstural syndrome

Higinio, Maria Amélia Ralio, 1982- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria José Martins Duarte Osis, Maria Yolanda Makuch / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T22:13:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Higinio_MariaAmeliaRalio_M.pdf: 1701742 bytes, checksum: 6ec7b417df29b6225b504b575fc549b3 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivo: Avaliar a experiência de mulheres brasileiras com a prática de exercícios físicos para lidar com sintomas da síndrome pré-menstrual (SPM), e a experiência de ginecologistas brasileiros com a indicação dessa prática. Sujeitos e métodos: realizou-se um estudo descritivo, com análise secundária de dados da pesquisa "Tensão pré-menstrual: perspectiva e atitude de mulheres, homens e médicos ginecologistas no Brasil". Foram analisados os dados dos questionários das 948 mulheres entrevistadas no estudo original que referiram ter ou já ter tido sintomas da SPM; e 48 entrevistas semidirigidas com médicos ginecologistas (23 homens e 25 mulheres). Essas pessoas foram selecionadas e entrevistadas nas seguintes cidades: Campinas (Região Sudeste), Canoas (Região Metropolitana de Porto Alegre, Região Sul), Salvador e Camaçari (Região Metropolitana de Salvador, na Região Nordeste), Manaus (Região Norte), Campo Grande (Região Centro-Oeste), e Brasília (Distrito Federal). Para entrevistar as mulheres foi utilizado um questionário estruturado e pré-testado, e para as entrevistas semidirigidas com médicos (as) utilizou-se um roteiro organizado com perguntas de partida e de aprofundamento, desenvolvidas com base nos objetivos do estudo. Realizou-se análise bivariada dos dados quantitativos para avaliar a associação entre as seguintes variáveis e a prática de exercícios físicos para lidar com sintomas da SPM: estatus socioeconômico, idade, escolaridade, estado marital, cor, religião, trabalho remunerado, histórico reprodutivo, interferência da SPM na vida conjugal, familiar, laboral e de lazer; consulta médica motivada por sintomas da SPM, orientações recebidas nessa consulta, incluindo a prática de exercícios físicos. Realizou-se análise temática de conteúdo das entrevistas semidirigidas, pautada nas seguintes categorias de análise: Percepção sobre as principais queixas das mulheres relacionadas à SPM, causas da SPM, abordagem com as pacientes, indicações/ tratamentos para melhora dos sintomas, perspectiva em relação à eficácia das indicações/tratamentos. Resultados: Dentre as mulheres que referiram ter sintomas de SPM, apenas 8% mencionaram realizar exercícios físicos como forma de lidar com isso. Mais de um terço (38,6%) das mulheres que tinham sintomas de SPM disse ter consultado um médico, e 21,9% das que consultaram afirmaram que lhes foi indicado realizar exercícios físicos; 70% delas disseram ter seguido essa orientação. Os médicos ginecologistas referiram indicar a prática de exercícios físicos como parte de um conjunto de recomendações e prescrições para as mulheres que consultam pelos sintomas da SPM. Os profissionais consideravam que a prática de exercícios físicos era um recurso eficiente para ajudar a minimizar os sintomas, porém não acreditavam que as mulheres aderissem integralmente à sua recomendação, pois isso exigia mudança de estilo de vida. Conclusões: Mulheres e médicos (as) atribuíam valor positivo à prática de exercícios físicos como forma de lidar com sintomas da SPM. Porém, foi pequena a proporção de mulheres que, de fato, recorriam a essa prática. Os médicos, ao indicarem a prática de exercícios físicos como forma de lidar com os sintomas da SPM, inseriam-na em um conjunto de orientações voltadas a uma vida saudável, aliada aos tratamentos medicamentosos / Abstract: Objective: To evaluate the perspective and experience of Brazilian women regarding the practice of physical exercise as a mean to deal with the symptoms of the premenstrual syndrome (PMS), and of gynecologists with respect to recommending this practice for the same purpose. Subjects and Methods: Descriptive study based on a secondary analysis of quantitative and qualitative data collected for the study "Premenstrual syndrome: Brazilian women, men and physicians perspectives and attitudes". Data of 948 women who declared they had at least one SPM symptom, and of 48 gynecologists were analysed. All participants, women and physicians were selected in six major Brazilian cities: Campinas (São Paulo state, southeast region), Canoas (Rio Grande do Sul state, south region), Salvador e Camaçari (Bahia state, northeast region) Manaus (Amazonas state, north region), Campo Grande (Mato Grosso do Sul state, central west region) and Brasília (Federal District). Women responded a structured questionnaire and qualitative semi-structured interviews were conducted with gynecologists. The possible association between the following variables and the practice of physical exercise to deal with the symptoms of PMS was evaluated: socioeconomic level, age, schooling, marital status, ethnicity, religion, paid employment, reproductive history, whether PMS interfered with the woman's marital life, family life and working and leisure activities, medical consultations motivated by PMS symptoms, and guidance received at this consultation, including whether she was advised to practice physical exercise. For the qualitative data, thematic content analysis was performed based on the following categories of analysis: the perception of women's principal complaints regarding PMS, the causes of PMS, ways of dealing with women with PMS, recommendations/treatments to improve symptoms, and the physician's perspective in relation to the efficacy of recommendations/treatments. Results: Of the 948 women, who reported PMS symptoms, 8% reported having performed physical exercise to deal with these symptoms and slightly over one-third had consulted a physician. Of the women who consulted a doctor, 21.9% reported that they had received the indication to perform physical exercise of which 70% reported that they had followed the indication. The majority of the gynecologists reported recommending the practice of physical exercise to women consulting with PMS symptoms and considered the practice of physical exercise an effective tool for minimizing PMS symptoms. However, some believed that women fail to comply fully with this recommendation, since it requires changes in their lifestyle. Conclusions: Women and gynecologists attributed a positive value to the practice of physical exercise as a way of dealing with PMS symptoms; however, the proportion of women who adopted this practice was small. Gynecologists recommended the practice of physical exercises as part of a set of guidelines aimed at healthy living, however this recommendation was usually combined with drug or hormonal treatments / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Aleitamento materno no estado de Pernambuco: distribuição geográfica, tendências históricas e fatores associados

CAMINHA, Maria de Fátima Costa 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3854_1.pdf: 2200584 bytes, checksum: bedeef081a7f1e17f9bef52d3d5a2f70 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / A prática do aleitamento materno é reconhecida como um dos principais indicadores de saúde materno-infantil, sendo importante para a cobertura dos requerimentos nutricionais do lactente, prevenção de doenças e mortes na infância e extensão de muitos dos seus efeitos benéficos durante todo o ciclo de vida. Neste sentido, foi realizada uma revisão da literatura abrangendo aspectos históricos, evidências científicas dos efeitos, prevalências, modalidades, fatores associados e duração do aleitamento materno, concluindo-se que, apesar de sua grande importância, o Brasil ainda se encontra aquém em relação ao cumprimento das metas e recomendações nacionais e internacionais. Em um segundo estudo, realizou-se pesquisa transversal analítica com 1638 crianças menores de 5 anos residentes nas áreas urbanas e rurais no Estado de Pernambuco, segundo amostra da III Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição, com o objetivo de analisar a prevalência e fatores associados ao aleitamento materno total e exclusivo, bem como atualizar a seqüência temporal de sua evolução no período de 15 anos. A evolução temporal do aleitamento materno entre 1991 e 2006 demonstra a elevação na duração mediana do aleitamento total de 89 para 183 dias entre 1991 e 2006, enquanto, a prevalência do aleitamento materno exclusivo aos seis meses elevou-se de 1,9% em 1997 para 10% em 2006, não havendo variação em sua mediana durante este período. Procedeu-se uma análise multivariada hierarquizada dos fatores de risco, avaliando a associação entre aleitamento materno exclusivo aos seis meses e variáveis socioeconômicas e demográficas (escolaridade, idade e trabalho materno, renda per capita, número de pessoas no domicílio, área (urbano e rural), situação do domicílio (Região Metropolitana do Recife e interior) e abastecimento de água), dados obstétricos e relativos aos Serviços de Saúde (orientação quanto a amamentação no pré-natal, número de consultas no pré-natal, tipo de parto e cadastro no Programa Saúde da Família) e fatores biológicos referentes à criança (peso ao nascer e sexo). Apesar de que, nas análises bivariadas, 13 modalidades de fatores terem sido admitidas estatisticamente (p < 0,20) para participar da análise multivariada, ao se processar o ajuste na análise multivariada (valor crítico de p < 0,05), apenas permaneceram no modelo final hierarquizado a escolaridade materna e o sexo feminino da criança como fatores de proteção do aleitamento materno exclusivo. Conclui-se que, em relação às muitas propostas, os resultados da avaliação indicam uma situação bastante desfavorável no que concerne à duração do aleitamento materno exclusivo no Estado de Pernambuco, evidenciando-se, ainda, que os fatores explicativos destacados na análise multivariada estreitam a compreensão atual do problema para novas abordagens de estudo e de intervenções. Em razão da pertinência do tema estudado, o terceiro estudo discute os efeitos potenciais e efetivos da aplicação de megadoses de vitamina A no pós-parto sobre os níveis de retinol no leite e sangue maternos, concluindo que apesar de um efeito positivo em 82% dos ensaios, no que se refere ao leite materno, com respostas menos evidentes no sangue, os estudos foram controversos quando relacionados ao tempo de duração dos níveis de retinol nas mães lactantes
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Aborto legal e políticas públicas para mulheres : interseções, construção, limites

Cavalcanti Santana de Melo, Delâine 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6513_1.pdf: 1707094 bytes, checksum: 82e8a13383b2d4be4f75ffcf23c4f1af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho foi norteado pelo objetivo de analisar a interface entre as ações públicas municipais relacionadas ao aborto legal em sua efetivação e a luta do Movimento Feminista na implementação da Política de Saúde da Mulher no Recife orientada pela ótica dos Direitos Reprodutivos, com foco no período de 2001 a 2008 que compreende dois mandatos do Prefeito João Paulo. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa em que foram utilizadas as técnicas da observação e a realização de entrevistas com profissionais de saúde assistentes sociais, médicos(as) e psicólogos(as) atuantes em serviços de referência no atendimento a mulheres em situação de violência, gestora da área técnica de saúde da mulher da Prefeitura da Cidade do Recife e representante do Movimento Feminista. O argumento principal da tese é que a interdição ao aborto é uma forma de violência imposta às mulheres e que os impedimentos ao direito ao aborto legal constituem-se numa dimensão ainda mais grave dessa violência, já que a mulher passa de vítima a criminosa. Entendemos que a violência contra a mulher se sustenta por uma sociabilidade alicerçada na cultura patriarcal, assinalando conexões entre essa base cultural e a interdição ao aborto. A análise do material coletado aponta para os serviços de atenção à mulher em situação de violência, nos quais se insere o procedimento de aborto legal, como importante conquista da luta dos Movimentos Feminista e de Mulheres associado a um cenário político permeável às demandas dos movimentos sociais. Há, porém, lacunas entre o direito e o acesso, reforçando uma tendência de garantia no plano formal e restrição no plano do acesso, daí a importância de continuidade da luta já que a efetivação dos direitos das mulheres permanece como devir. Quanto ao aborto/aborto legal, faz-se necessário um conjunto de ações, ao mesmo tempo políticas e operacionais, nos âmbitos do Estado e da sociedade - desde a incidência dos movimentos sociais, revisão da legislação e implementação/supervisão de políticas públicas, até ações para autonomia, empoderamento, reflexão e organização das mulheres
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Rede social da mulher no contexto do aleitamento materno

Monte, Giselle Carlos Santos Brandão 27 December 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T14:57:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Completa.pdf: 2263151 bytes, checksum: 49f09ca8ae105e321d212b078bbf2dc0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T14:57:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Completa.pdf: 2263151 bytes, checksum: 49f09ca8ae105e321d212b078bbf2dc0 (MD5) Previous issue date: 2012-12-27 / A amamentação é uma prática que envolve tanto os aspectos biológicos como questões socioculturais da mulher. Assim ela precisa das pessoas de sua rede social que pode servir de incentivo ou desestímulo. Desse modo, esse estudo teve como objetivo avaliar as práticas da rede social primária e secundária da mulher na determinação da duração do aleitamento materno exclusivo. O artigo de revisão integrativa objetivou identificar as ações desenvolvidas pelos atores da rede social da mulher na amamentação. A amostra foi constituída por 28 estudos publicados em português, inglês e espanhol, entre 2002 e 2011, disponíveis na Cochrane e bases de dados MEDLINE, LILACS, IBECS, os quais evidenciaram que a influência das mães, avós e sogras fundamentada no mito do leite fraco, a presença do companheiro na divisão das atividades domésticas e as orientações e o acolhimento dos profissionais de saúde podem determinar o início e continuidade ou não da amamentação. Outros atores que poderão fazer parte desta rede não foram citados nos estudos selecionados, como a família extensiva. O artigo original objetivou avaliar a associação entre as práticas da rede social da mulher e a duração do aleitamento materno exclusivo à luz da Teoria de Rede de Sanicola. Estudo transversal e analítico, realizado com 158 mulheres em Recife-PE. Foi realizada análise multivariada a partir de um modelo hierárquico do aleitamento materno exclusivo aos seis meses de vida da criança, contemplando fatores socioeconômicos, maternos, de assistência à saúde e os tipos de apoio da rede social primária e secundária (apoio emocional, informativo, instrumental, presencial e auto-apoio), utilizando a regressão de Poisson com variância robusta. A rede social que mais apoiou a mulher foi a rede primária (p >0,001), a qual apresentou laços fortes e de proximidade, principalmente com sua mãe (22,19%) e o companheiro (16,58%). A rede social secundária, ao contrário, demonstrou ter laços fracos e estar distante da mulher. Ter amamentado filhos anteriores (p=0,021) e o apoio presencial (p=0,007) foram estatisticamente significantes para o aleitamento materno exclusivo e o apoio informativo foi associado ao desmame precoce (p=0,002). As práticas da rede social da mulher, neste estudo, não foram determinantes para o aleitamento materno exclusivo. Por isso, a educação em saúde é necessária para que haja a contextualização, o diálogo, a troca de saberes e de experiências sobre esta prática, fomentando que todos os atores das redes sejam coparticipantes da amamentação e, assim, compreendam as nuances sociais que permeiam o aleitamento materno, transformando os paradigmas existentes. A teoria de Sanicola é um dos caminhos para envolver todos os membros da rede social primária e secundária, em especial o enfermeiro, para no cuidado de mulheres durante o processo da amamentação.

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