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Biomarcadores na sepse : proteína C reativa e procalcitonina

Oliveira, Vanessa Martins de January 2016 (has links)
Sepse é um importante problema de saúde pública, uma vez que seu tratamento gera altos custos a um sistema de saúde já sobrecarregado. É uma síndrome de alta mortalidade e morbidade que afeta, em geral, pacientes jovens com plena capacidade produtiva. A identificação e o tratamento precoce desta síndrome reduzem a morbimortalidade, assim como o custo. A proteína C reativa (PCR) e a procalcitonina (PCT) são bem estudadas como ferramentas para diagnóstico de infecção bacteriana em imunocompetentes, mas seu uso como ferramenta diagnóstica ainda não está estabelecido em pacientes imunossuprimidos. Portanto, a proposta deste estudo é avaliar a acurácia diagnóstica destes biomarcadores, em pacientes críticos imunossuprimidos (vírus da imunodeficiência adquirida  HIV positivos, portadores de tuberculose (TBC), cirróticos e transplantados). Como o uso da proteína C ainda não está estabelecido, a primeira questão de pesquisa investigou seu potencial diagnóstico quando comparado ao teste padrão (cultural). O segundo artigo comparou a PCR com a PCT. Para isto foram realizados dois artigos de revisão sistemática com metanálise. O primeiro artigo comparou a acurácia em determinar infecção bacteriana em imunossuprimidos da PCR ao teste padrão-ouro (as culturas). A primeira revisão incluiu 1.418 pacientes e demonstrou uma boa acurácia da PCR como biomarcador no diagnóstico de infecção bacteriana, apresentando sensibilidade de 69% e especificidade de 76% com uma área sob a curva (AUC) de 0,77. Os resultados encontrados são similares aos da literatura para imunocompetentes,(3) sensibilidade de 75%, especificidade de 67% e Área Sob a Curva Receiver Operating Characteristic (AUROC) de 0,92. Quando a PCT foi comparada com a PCR, ambos os biomarcadores mostraram acurácia moderada na utilização como ferrramenta de diagnóstico de infecção bacteriana, com um diagnóstico da razão de chances (DOR) de 7,24 (95% CI (2,83-14,60) para PCT e de 5,56 (95% CI (5,21-10,30) para PCR. A PCT e a PCR apresentaram sensibilidade de 69% e 68% e uma especificidade de 75% e 71%, respectivamente. Ambas mostraram resultados semelhantes, podendo ser utilizadas no diagnóstico de sepse em imunossupressos. / Sepsis is a major public health problem, since its treatment generates high costs, a health system already overburdened. A high mortality and morbidity syndrome affects, in general, young patients with full production capacity. The identification and early treatment of this syndrome reduce morbidity and mortality as well as the cost. C-reactive protein (CRP) and procalcitonin (PCT) are well studied as tools for diagnosis of bacterial infection in immunocompetent patients, but its use as a diagnostic tool is not yet established in immunocompromised patients. Therefore, the purpose of this study is to evaluate the diagnostic accuracy of these biomarkers in immunosuppresses critical patients (human immunodeficiency virus, cirrhotic and transplant). As the use of the c protein is not yet established, the first research question investigated their diagnostic potential when compared to the pattern (cultural). The second article compared to CRP and PCT. For this, there were two articles of a systematic review and meta-analysis. The first article compared the accuracy in determining bacterial infection in immunosuppresses of CRP to the gold standard (cultures). Our first review included 1,418 patients and showed good accuracy of CRP as a biomarker for the diagnosis of bacterial infection presenting a sensibility of 69% and 76% specificity with an area under the curve (AUC) 0.77. The results are similar to those found in the literature for immunocompetent,(3) sensitivity 75%, specificity of 67% and Area Under the Receiver Operating Characteristic Curve (AUROC): 0.92. When the PCT was compared with PCR, both biomarkers showed a moderately accurate for use as tool diagnostic bacterial infection with a Odds ratio diagnostic (DOR) 7.24 (95% CI (2.83-14.60) and PCT to 5:56 (95% CI (5.21-10.30) for CRP. the PCT and CRP had a sensitivity of 69% and 68% and a specificity of 75% and 71%, respectively. Both showed similar results may be used in the diagnosis of sepsis in immunosuppression.
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Avaliação da produção de espécies reativas de oxigênio nítrico em monócitos e neutrófilos do sangue periférico de pacientes sépticos e sua correlação com desfecho clinico / Evaluation of production of reactive oxygen species in monocytes and nitric peripheral blood of septic patients and its correlation with clinical outcome

Sousa, Sidneia da Silva [UNIFESP] January 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:03:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O sistema imune inato é a primeira linha de defesa contra infecções. A erradicação de microorganismos invasores pelos neutrófilos, monócitos e macrófagos depende em grande parte da capacidade fagocítica e posterior geração de espécies reativas de oxigênio (EROs), assim como produção de óxido nítrico (NO). Neste trabalho avaliouse a produção de EROs e NO em monócitos e neutrófilos do sangue periférico, em um mesmo indivíduo durante o tratamento da sepse. Casuística e métodos: Foi coletado sangue em heparina sódica de 50 pacientes sépticos nos dias zero (D0), até 48h após o evento sepse. Foi realizada uma segunda coleta em 30 destes pacientes sete dias (D7) após a primeira. A produção de EROs e de NO foi mensurada por citometria de fluxo, utilizando-se como substrato DCFH-DA e DAF-FM-DA, respectivamente. Os dados foram adquiridos e analisados no programa CellQuest. Nos ensaios foi observada a produção espontânea e após os estímulos com S. aureus e P. aeruginosa. Resultados: A produção de EROs no dia 0 em monócitos e neutrófilos foi maior nos pacientes sépticos comparado aos controles sadios nas três situações avaliadas: sem estímulo, estimulado com P.aeruginosa e S. aureus. A produção EROs em monócitos e neutrófilos no DO não apresentou correlação com idade, gênero e os escores APACHE II e SOFA. Não houve diferença na produção de EROs e NO entre pacientes com sepse grave e choque séptico. Também não houve diferença na produção de EROs entre pacientes que sobreviveram e que evoluíram para óbito no D0. Os monócitos dos pacientes apresentaram diminuição da produção de EROs no dia 7 em relação ao dia 0 em todas as situações analisadas, enquanto essa diminuição nos neutrófilos ocorreu somente na situação estimulada com S. aureus. Nas coletas de seguimento em relação ao desfecho clínico dos pacientes na alta hospitalar (mortalidade ou sobrevida), os monócitos dos pacientes que sobreviveram apresentaram diminuição da produção de EROs no dia 7 em relação ao dia 0 em todas as situações avaliadas. Nos neutrófilos essa diminuição ocorreu nas situações estimuladas com P. aeruginosa e S. aureus. A produção de NO em monócitos no dia 0 foi maior nos pacientes sépticos comparado aos controles sadios nas três situações avaliadas: sem estímulo, estimulado com P. aeruginosa e S.aureus enquanto que nos neutrófilos isso ocorreu somente na situação sem estímulo. A produção de No em monócitos e neutrófilos no DO não apresentou correlação com idade, gênero e os scores APACHE II e SOFA. Não houve diferença na produção de NO entre pacientes com sepse grave e choque séptico. Também não houve diferença na produção de NO entre pacientes que sobreviveram e que evoluíram para óbito no D0. A produção de NO nos monócitos mostrou-se aumentada no D0 comparado ao D7 na situação sem estímulo. Nos neutrófilos isso ocorreu nas condições sem estímulo e estimulado com S. aureus. Nas coletas de seguimento em relação ao desfecho clínico dos pacientes na alta hospitalar (mortalidade ou sobrevida), os monócitos e neutrófilos dos pacientes que sobreviveram apresentaram uma diminuição de NO no dia 7 em relação ao dia 0 nas situações sem estímulo e estimulado com S. aureus. Conclusão: O aumento da produção de EROs e NO no início da sepse contribui para uma resposta eficaz do hospedeiro para erradicação do patógeno do organismo, mas a persistência exacerbada desses mediadores pode ter impacto negativo na sobrevida do paciente com sepse. / The innate immune system is the first line of defense against infections. The eradication of invading microorganisms by neutrophils, monocytes and macrophages depends largely on the phagocytic ability and subsequent generation of reactive oxygen species (ROS) and nitric oxide (NO). This study evaluates the production of ROS and NO by monocytes and peripheral blood mononuclear cells, during the treatment of sepsis. Blood samples from 50 septic patients, in which the event of sepsis was diagnosed until 48 hours, was collected as day zero (D0) and a second sample from 30 of these patients was collected seven days (D7) after the defining event of sepsis. The production of ROS and NO was measured by flow cytometry, using DCFH-DA and DAF-FMDA as substrates, respectively. Data were acquired and analyzed using CellQuest software. Spontaneous production of ROS as well ROS generation after stimulation with S. aureus and P. aeruginosa was observed. The production of ROS by monocytes and neutrophils on D0 was higher in septic patients when compared to the healthy controls in three situations: without stimulation, stimulated with P. aeruginosa and stimulated with S. aureus. This production was not correlated with age, gender, APACHE II and SOFA scores. There were no differences in ROS and NO production among patients with severe sepsis and septic shock. Also, there were no differences in ROS production between survivors and patients who died. Comparative production of ROS on D7 in relation to D0 demonstrated a decrease in the ROS production by monocytes of septic patients, in the three conditions evaluated. When the same analysis was run to neutrophils, a decrease in ROS production was observed in D7 when cells were stimulated with S. aureus. Monocytes of patients who survived showed a decrease in ROS production on D7 compared to D0 in all situations evaluated. This decrease occurred in neutrophils stimulated with P. aeruginosa and S. aureus. NO production in monocytes on D0 was higher in septic patients compared to the healthy controls in three situations evaluated: without stimulation, stimulated with P. aeruginosa and S. aureus. A decrease in NO production in neutrophils occurred only when cells were not stimulated. NO production in monocytes and neutrophils in the DO did not correlate with age, gender, APACHE II and SOFA. There was no difference in NO production among patients with severe sepsis and septic shock. There was also no difference in NO production among patients who survived and who died on D0. The production of NO on D7 increased significantly when compared to D0 in monocytes without stimulation. In neutrophils this increase in the production occurred in the conditions without stimulation and when cells were stimulated with S. aureus. A decrease of NO production in D7 in relation to D0 by monocytes and neutrophils without stimulation and stimulated with S. aureus was observed in those patients who survived when compared to those who died. The increased production of ROS and NO in early sepsis may be contributing to an effective response of the host in an attempt to eradicate the pathogen, however the persistence of these mediators may contribute to exacerbate the negative impact on survival of patients with sepsis. / FAPESP: 2006/ 58744-1 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Expressão de TLR2, TLR4, CD14, CD11b e CD11c na superfície de monócitos e resposta in vitro ao LPS, avaliada pela produção de citocinas, em pacientes com sepse grave e choque séptico / TLR2, TLR4, CD14, CD11b, CD11c expression on monocytes surface and in vitro LPS response, evaluated by cytokine production, in patients with sepsis, severe sepsis and septic shock

Brunialti, Milena Karina Coló [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:06:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005 / A sepse apresenta crescente incidência e elevada morbidade e mortalidade, sendo a principal causa de óbito nas unidades de terapia intensiva. O controle da infecção depende do adequado reconhecimento dos microrganismos pelas células do hospedeiro e de resposta efetora competente. Paradoxalmente, na sepse, os mecanismos de proteção estão também envolvidos no processo de doença, sendo o limite entre resposta protetora e de lesão ainda impreciso. Objetivos: Avaliar a expressão de receptores de reconhecimento de patógenos na superfície de monócitos e a resposta a estímulos exógenos - LPS, IL-1 P e TNF-α - in vitro, medida pela produção de citocinas, em pacientes em diferentes estádios da sepse. Métodos: Foram incluídos 41 pacientes, classificados de acordo com as definições do consenso de 1992 sendo, 14 com sepse, 12 com sepse grave e 15 com choque séptico. Dezessete voluntários sadios foram incluídos como controle. Através da citometria de fluxo, a expressão de TLR2, TLR4, CD14, CD11b e CD11c foi analisada na superfície dos monócitos em sangue total. A forma solúvel do receptor CD14 (sCD14) também foi mensurada em soro através de ELlSA. A produção de citocinas inflamatórias (TNF-α e IL-6) e antiinflamatória (IL-10) foi mensurada em sobrenadante de células mononucleares do sangue periférico após os estímulos de LPS, IL-1 P e TNF-α in vitro. Resultados: Foi detectado aumento do sCD14 sérico e uma queda expressão de mCD14 em monócitos periféricos nos pacientes em relação aos voluntários sadios (p<0,01). Entretanto não houve diferença entre os grupos estudados quanto à expressão dos receptores TLR2, TLR4, CD11b e CD11c. O grupo com sepse apresentou, comparado com os outros grupos, aumento da produção de IL-6 e TNF-α após o estímulo de LPS. Esta regulação positiva foi menos intensa com IL-1 p e ausente com TNF-α Uma regulação negativa da produção de citocinas inflamatórias foi observada na sepse grave e choque séptico. Não foi observada diferença significante na produção de IL-10 entre os grupos, todavia uma menor produção frente ao estímulo de LPS foi detectada nos pacientes em choque séptico em relação aos pacientes em sepse (p<0,05). A correlação entre receptores de superfície de monócitos e produção das citocinas frente ao LPS pode ser demonstrada quando os resultados obtidos dos pacientes sépticos foram agrupados. Surpreendentemente, detectou-se correlação da expressão dos mesmos receptores com os outros estímulos utilizados, IL-1 p e TNF-α., também foi observada. Conclusões: Neste estudo demonstramos que a resposta inflamatória está associada com o continuum de manifestações clinicas, com uma forte resposta na fase inicial (sepse) e quadro refratário nas fases tardias (sepse grave e choque séptico). A correlação observada entre os receptores de superfície e a produção de citocinas frente aos estímulos de TNF-α e IL-1p e o mesmo padrão de resposta observado com os diferentes estímulos sugere um padrão de resposta imunológica que não depende apenas da expressão dos receptores avaliados e provavelmente, tem uma regulação na via de sinalização intracelular. / Sepsis presents increasing incidence and high morbidity and mortality and is the main cause of death in the intensive care units. The infection control depends on the adequate microorganism recognition by the host cells and competent effector’s response. Paradoxically, in sepsis, the protective mechanisms are also involved in the illness process, with the limit between protective and harmful response still inexact. Purpose: To evaluate the expression of pathogen recognition receptors on monocytes surface and the response to exogenous stimulus - LPS, IL-1β e TNF-α - in vitro, measured by the cytokine production, in patients in different sepsis stages. Methods: Forty one patients, classified in accordance with the definitions of the Consensus of the 1992, had been enrolled: 14 with sepsis, 12 with severe sepsis and 15 with septic shock. Seventeen healthy volunteers were included as control. Through flow cytometry, the expression of TLR2, TLR4, CD14, CD11b and CD11c were analyzed on monocytes surface in whole blood. The soluble form of CD14 receptor (sCD14) also was measured in serum by ELISA. Inflammatory (TNF-α and IL-6) and anti-inflammatory (IL-10) cytokine levels was measured in peripheral blood mononuclear cells supernatants following LPS, IL-1β e TNF -α - stimulus in vitro. Results: An increase in sCD14 in sera and a decreased mCD14 expression on peripheral monocytes were found in patients comparing to healthy volunteers (p<0,01). However, no differences in the expression of TLR2, TLR4, CD11b and CD11c were found among the groups. The sepsis group showed, compared with the others groups, higher IL-6 and TNF-α production after LPS stimulus. This positive regulation was less intense with IL-1β and absent with TNF- α. A negative regulation of the inflammatory cytokine production was observed in severe sepsis and shock septic patients comparing to the sepsis and healthy group, independent of the stimulus. No significant difference in the IL-10 production was found among the groups, yet a lower production after LPS challenge was detected in septic shock compared with the sepsis patients (p<0,05). A correlation between monocytes surface receptors and cytokine production after LPS challenge could be demonstrated when the results of the septic groups had been grouped. Surprising, correlation of the expression of the same receptors with the other stimulus used, IL-1β e TNF-α, were also observed. Conclusions: In this study we show that the inflammatory response is associated with the continuum of clinical manifestations of sepsis, with a strong inflammatory response in the early-phase (sepsis) and refractory picture in the late-phases (severe sepsis and septic shock). The correlation between the cell surface receptors and the cytokine production after IL-1β e TNF-α stimuli and the observation of one same standard response with the different stimulus suggest a pattern of immunology response that does not depend only of the expression of the evaluated receptors and, probably, has a regulation in the intracellular signaling pathways. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Participação de canais de potássio no desenvolvimento do processo inflamatório e nas alterações cardiovasculares que ocorrem durante a sepse/choque séptico

Sordi, Regina de January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T19:22:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262370.pdf: 1636326 bytes, checksum: 5199bd600ae16874830fe9ee7df25421 (MD5) / O óxido nítrico (NO) é um dos principais mediadores da vasodilatação e hiporeatividade a vasoconstritores que ocorre na sepse. Entretanto, a inibição não-seletiva das enzimas responsáveis por sua produção não se revelou uma alternativa de utilidade clínica. Há dados na literatura mostrando uma importante relação entre NO e canais de potássio durante a sepse. Através de um modelo experimental de sepse em ratos observamos que o bloqueio de canais de potássio com tetraetilamônio (TEA; bloqueador não seletivo de canais de potássio; 8 mg/kg; s.c.), quando administrado nos momentos iniciais da sepse em baixas doses, onde bloqueia preferencialmente canais de potássio sensíveis ao cálcio, reduziu a mortalidade. Este tratamento precoce com TEA reduziu a produção de NO bem como a expressão da NOS-2, melhorando o quadro de hipotensão e hiporeatividade a vasoconstritores, além de melhorar parâmetros de dano tecidual. Adicionalmente, o TEA foi capaz de manter os níveis glicêmicos dentro da normalidade nos animais sépticos, quando normalmente é vista uma grande hiperglicemia, seguida de hipoglicemia. A 4-aminopiridina (10 ou 100 µg/kg; s.c.), um bloqueador seletivo de canais de potássio dependentes de voltagem, quando administrada nos animais sépticos, não alterou a mortalidade dos animais. Já o tratamento com a glibenclamida (GLB; 1 mg/kg; s.c.; inibidor seletivo para canais de potássio dependentes de ATP; 4 horas após a cirurgia) além de não apresentar nenhuma proteção, precipitou a morte dos animais, um efeito que parece estar relacionado com a hipoglicemia causada por este composto. Assim, o bloqueio de canais de potássio dependentes de cálcio deve ser investigado como um possível alvo terapêutico para o tratamento da sepse.
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Disfunção cardíaca na sepse experimental avaliada em coração isolado e perfundido de camundongo

Bóf, Elisabete Regina 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T23:14:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 277515.pdf: 1417209 bytes, checksum: 97289a4ad4e58f73192060aeb3fe5d86 (MD5) / A síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), quando associada a uma infecção pode evoluir para sepse e choque séptico, que são importantes causas de morte nas UTIs. Em geral, a morte é causada por um colapso cardiovascular e hipotensão refratária, que aparecem logo no início da sepse. A disfunção vascular é mais estudada e compreendida que a disfunção cardíaca, contudo a última é reconhecida como um importante mediador da disfunção de múltiplos órgãos na sepse. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a disfunção cardíaca na sepse experimental induzida pela ligadura e perfuração do ceco (CLP) em camundongos, utilizando a metodologia de coração isolado e perfundido (preparação de Langendorff), e também, avaliar a participação do óxido nítrico nesse processo. Os parâmetros cardíacos avaliados foram: Tensão sistólica e diastólica, +dT/dt (velocidade de contração), -dT/dt (velocidade de relaxamento), AUC (área sob a curva), pressão de perfusão das coronárias e frequência cardíaca. Observamos que durante a sepse severa (índice de mortalidade de 100% quarenta e oito horas após a CLP) o perfil de atividade apresentado pelos corações sépticos, apesar de variado, mostra que a sepse causa importantes alterações na funcionalidade cardíaca. O parâmetro tensão sistólica, três horas após os animais serem submetidos à CLP, mostrou que 38% dos corações apresentaram valores superiores aos apresentados pelos corações controle (e por isso denominados de suprafuncionais), 12% apresentaram valores inferiores (subfuncionais) e 50% apresentaram valores semelhantes aos apresentados pelos corações controle (normofuncionais). Seis horas após a CLP o subgrupo suprafuncional correspondeu a apenas 21% do total de corações avaliados, enquanto o subgrupo subfuncional correspondeu a 29%. Doze horas após a CLP o subgrupo normofuncional foi o mais numeroso, correspondendo a 77% do total de corações avaliados. Por fim, vinte e quatro horas após a CLP houve um aumento substancial no número de corações subfuncionais, representando 40% dos corações avaliados. Perfil semelhante foi encontrado em relação aos parâmetros velocidade de contração, velocidade de relaxamento e AUC. Quando estimulados com isoprenalina para avaliação da capacidade contrátil e capacidade cronotrópica positiva, os corações dos animais submetidos à CLP vinte e quatro horas antes apresentaram importante redução no funcionamento das células auto-rítmicas do nodo sino-atrial, alterações no sistema de condução dos estímulos e ainda, o sistema contrátil destes corações encontrou-se parcialmente reduzido. Tanto os corações suprafuncionais avaliados três horas após a CLP quanto os corações suprafuncionais avaliados vinte e quatro horas após, apresentaram tensão sistólica superior à apresentada pelos corações controle em resposta à isoprenalina. A resposta cronotrópica e inotrópica positiva dos demais corações avaliados (subfuncionais três horas após a CLP, normofuncionais três e vinte e quatro horas após a CLP) foi semelhante à resposta apresentada pelos corações controle, sugerindo que a atividade beta-adrenérgica, atividade contrátil e o aspecto elétrico da frequência cardíaca estão preservados nestes corações. Observamos ainda que os níveis plasmáticos de NOx encontram-se elevados a partir de três horas após o procedimento cirúrgico, permanecendo assim até pelo menos quarenta e oito horas após a CLP. A infusão de um inibidor não-seletivo das enzimas NOS (L-NAME) não alterou a atividade basal dos corações controle e dos corações sépticos avaliados vinte e quatro horas após a CLP. Por outro lado, quando estimulados com isoprenalina, os corações controle infundidos com L-NAME apresentaram resposta cronotrópica e inotrópica positiva inferior à apresentada pelos corações controle que receberam apenas Krebs. Os corações sépticos que receberam L-NAME quando estimulados com isoprenalina apresentaram resposta concentração-dependente à isoprenalina, tanto no parâmetro tensão sistólica quanto no parâmetro frequência cardíaca, efeito este que não foi observado nos corações sépticos que receberam apenas Krebs. O substrato L-arginina não é um fator limitante para a produção de óxido nítrico, visto que não foram observadas diferenças em corações controle e corações sépticos avaliados vinte e quatro horas após a CLP e que tiveram arginina adicionada à solução de perfusão. Assim, nosso trabalho mostra que ocorrem importantes alterações cardíacas durante a sepse, as quais acometem tanto a maquinaria contrátil quanto as células auto-rítmicas, tendo início logo nas primeiras horas de instalação do quadro e perdurando até horários mais tardios. Demonstramos ainda, que o óxido nítrico parece estar envolvido nas alterações observadas.
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Significância clínica da presença de Staphylococcus Coagulase-negativo isolados de recém-nascidos de uma unidade de terapia intensiva neonatal em Brasília - DF

Cordeiro, Denise Nogueira da Gama January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2007. / Submitted by Luis Felipe Souza (luis_felas@globo.com) on 2008-12-02T16:22:15Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao__DeniseNogueira.pdf: 1483695 bytes, checksum: 3a767ae333624f79a298e2e7ee5061ad (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-13T18:20:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao__DeniseNogueira.pdf: 1483695 bytes, checksum: 3a767ae333624f79a298e2e7ee5061ad (MD5) / Made available in DSpace on 2009-02-13T18:20:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao__DeniseNogueira.pdf: 1483695 bytes, checksum: 3a767ae333624f79a298e2e7ee5061ad (MD5) / Introdução e Objetivos – Há longo tempo os S. coagulase-negativo (SCoN) vem sendo reconhecidos como contaminantes em culturas pois fazem parte da flora da pele humana e das membranas mucosas. Nas últimas décadas eles emergiram como agentes etiológicos em infecções e são tanto causas importantes de infecções da corrente sanguínea nosocomiais, principalmente nas unidades de terapia intensivas neonatais (UTIN), quanto os contaminantes mais comuns das hemoculturas. Um elemento central da imunidade inata no recém-nascido, o neutrófilo, é imaturo, com deficiência na aderência, quimiotaxia e fagocitose, o que pode de alguma maneira explicar por que estes pacientes são tão susceptíveis às infecções por esse agente infeccioso. A freqüência de sobrevivência desses pacientes tem aumentado significantemente, porém a custo de necessidade prolongada, de cateteres venosos centrais, ventilação mecânica, nutrição parenteral e tratamento antimicrobiano. Esses materiais médicos artificiais podem ser colonizados pelo estafilococo, que forma um biofilme aderente no dispositivo, resiste às defesas do hospedeiro e tem uma susceptibilidade diminuída aos agentes antimicrobianos. Sinais clínicos de sepse nos recém-nascidos são inespecíficos e marcadores hematológicos e inflamatórios tem sido indicadores úteis para a identificação dos recém-nascidos sépticos. Julgar a significância clínica do estafilococo coagulase-negativo é vital, mas frequentemente difícil nos pacientes neonatais, por que muitas vezes não é possível obter deles mais do que uma amostra de sangue para cultura. Nosso objetivo é descrever o perfil epidemiológico e a significância clínica do estafilococo coagulase-negativo, os aspectos clínicos, fatores de risco relacionados e desfechos dos recém-nascidos na UTIN e estudar a atividade de antibióticos contra esse agente. Método – Os prontuários médicos dos pacientes com hemocultura positiva para o SCoN foram examinados. Dados clínicos basais foram obtidos prospectivamente tão logo a primeira hemocultura tornou-se positiva, enquanto a determinação da significância clínica foi feita retrospectivamente, após encerramento da coleta dos dados. Resultados – Durante o estudo 526 pacientes foram admitidos na UTIN e 45 pacientes com 49 hemoculturas positivas para SCoN foram estudados. Os microrganismos mais comumentes isolados na UTIN foram as bactérias Gram-positivas (66,2%) com o SCoN como patógeno predominante (56,9%). A resistência do SCoN a oxacilina foi de 98%. Todas as linhagens foram sensíveis à vancomicina. O diagnóstico mais freqüente na admissão foi a Doença da Membrana Hialina (26,5%). Do total, 50% dos pacientes pesavam menos de 1310g e 87% nasceram com menos de 37 semanas de gestação. Sinais clínicos como febre ou hipotermia e alterações respiratórias ajudaram no diagnóstico de sepse. Foram consideradas significantes 43 cepas de SCoN nas hemoculturas (87,8%), enquanto seis (12,2%) foram contaminantes. A idade media do início da infecção foi de 19 dias, mas a sepse precoce ocorreu em 8% dos pacientes. Nos pacientes com bacteriemia verdadeira a idade gestacional foi mais baixa e o uso de cateter venoso central e nutrição parenteral mais freqüente. Contagem de neutrófilos imaturos aumentados foi relacionada à sepse e a plaquetopenia foi fator de mau prognóstico. Conclusão – Este estudo descreve o perfil epidemiológico das infecções por estafilocococoagulase numa UTIN terciária de um hospital público em Brasília. Esforços para controlar a incidência da infecção devem ter como objetivo os fatores preveníveis, em muitos casos associados com fatores externos ou dispositivos médicos invasivos e com o uso mais restrito de antibioticoterapia. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background and Objectives – Coagulase-negative staphylococci (CoNS) have been recognized as culture contaminants for a long time since they are part of normal flora of human skin and mucous membranes. In the last decades they had emerged as etiologic agents of infections and are today both an important cause of nosocomial blood-stream infections, mainly in neonatal intensive care unit (NICU) and the most common contaminants of blood cultures. A central element of innate immunity to bacterial infections in the newborn, the neutrophil, is immature with impaired adherence, cheomotaxis and fagocitosis and may go some way to explain why these patients are prone to this infeccious agent. Survival rates of these patients have increased significantly, but at the cost of a prolonged need for central intravenous catheters, mechanical ventilation, parenteral nutrition and antimicrobial treatment. These medical artificial materials can be colonized by stafilococci that form an adherent biofilm on the device that resist host defences and display a significantly decreased susceptibility to antimicrobial agents. Clinical signs of sepsis in neonates are non-specific and hematological and inflammatory markers have been useful indicators for identifications of septic neonates. Judging the clinical significance of coagulase-negative staphylococci is vital but often difficult in the neonatal patients because it is often not possible to obtain more than on blood sample for culture from them. We aimed to describe the epidemiological profiles and the clinical significance of the coagulase negative Staphylococcus, the clinical features, related risk factors and outcome of neonates in the NICU and to study the activity of several antibiotics against this agent. Methods – Patients with positive blood-culture contained CoNS in NICU have examined the medical records. Baseline clinical data were obtained prospectively as soon the first blood culture became positive whereas the determination of clinical significance was made retrospectively after discharge. Results – During the study 526 patients were admitted to the NICU and 45 patients with 49 positive blood-cultures for CoNS were studied. The most common microorganisms isolated in NICU were Gram-positive bacteria (66,2%) with CoNS as the predominant pathogen (56,9%). Resistance of CoNS to oxacillin was 98%. All strains were susceptible to vancomycin. The most frequent diagnosis on admission was hyaline membrane disease (26,5%). Of the total patients 50% weighted less than 1310g and 87% were born with at less than 37 weeks of gestation. Symptomatology such fever or hypothermia and respiratory distress helped in the sepsis diagnosis. Fortythree (87,8%) of the CoNS strains in blood cultures were considered significant, whereas six (12,2%) were contaminants; mean age of onset infection was 19 days but early sepsis occurred in 8% of patients. In the patients with true bacteriemia the gestational age was lower and the use of CVC and TPN were more frequent. High immature neutrophil count was associated with sepsis and thrombocytopenia with poor prognose. Conclusion - This study describes the epidemiological profile of CNoS infections in a tertiary NICU of a public hospital in Brasília. Efforts to control the incidence of infection should be aimed at preventable factors, in many cases associated with external or invasive medical devices and with the restrict use of antibiotic therapy.
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Influência da sepse na falha de extubação

Silva, Joyce Michele January 2012 (has links)
Introdução: A sepse grave é responsável por 20% das admissões em Unidades de Terapia Intensiva (CTI) sendo a maior causa de morte não cardíaca nas CTIs. Pacientes sépticos frequentemente requerem ventilação mecânica e a falha de desmame está associada ao aumento da mortalidade. Entretanto, não estão bem estabelecidas as diferenças entre sepse e não sepse quanto à ventilação mecânica, nem tampouco quanto à falha de extubação. Objetivo: Comparar a incidência de falha de extubação entre indivíduos admitidos em unidades de terapia intensiva com ou sem o diagnóstico de sepse. Design: Estudo clínico prospectivo observacional. Pacientes: Pacientes de três CTIs de Porto Alegre, Brasil foram arrolados no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2008. Os pacientes deveriam ter idade igual ou maior a 17 anos e terem permanecido em ventilação mecânica por tempo maior que 24hs. Gestantes, traqueostomizados e pacientes que falharam no teste de ventilação espontânea (SBT) ou que não fossem extubados após seis horas do SBT foram excluídos do estudo. Material e Métodos: Pacientes com sucesso no SBT foram extubados e acompanhados por 48hs. Os dados coletados incluem parâmetros ventilatórios, gasometria arterial, radiografia de tórax e índices preditivos de desmame (f/VT, MIP, MEP, PaO2/FiO2, f, e VT) durante a VM e no 1o e 30º minutos do SBT. Resultados: 474 pacientes foram arrolados ao total. A média de idade foi de 57.9 ± 19.1 e a maioria eram homens (52.32%). A falha de extubação (FE) ocorreu em 105 pacientes (22.2%). Pacientes com sepse tiveram maior taxa de falha de extubação (27% vs 18.7%; p = 0.009) e maior tempo de permanência na CTI (16.0 ± 16.7 vs. 12.0 ± 25.0 dias; p = 0.02). Conclusão: Indivíduos internados em CTI em Ventilação Mecânica devido à sepse apresentam maior risco de falha de extubação e maior tempo de permanência na CTI que pacientes não sépticos. Estes achados justificam a realização de estudos visando a identificação de fatores associados a falha de extubação na sepse. / Introduction: Severe sepsis accounts for 20% of all admissions to intensive care unit (ICU) and is the leading cause of death in non-cardiac ICU. Septic patients often require mechanical ventilation and failure of weaning is associated with increased mortality. Nevertheless, it is not well established if there are differences between sepsis or no sepsis reasons for mechanical ventilation (MV) nor chances of extubation. Objective: To compare the influence of the diagnosis of sepsis on the incidence of extubation failure in patients admitted to intensive care units with or without the diagnosis of sepsis. Design: prospective observational clinical study. Patients: Patients were consecutively enrolled at three ICU from Porto Alegre, Brazil from January, 2004 till December, 2008 if they were 17 years or older, on mechanical ventilation for a period greater than 24 hours and. Pregnant, tracheostomized and patients who failed spontaneous breathing trial (SBT) or who were not extubated after six hours of SBT were excluded from the study. Methods and measurements: Patients with successful SBT were followed for 48 hours. Data collection included ventilation parameters, arterial blood gas examination, thorax radiograph and the weaning indexes (f/VT, MIP, MEP, PaO2/FiO2, f, and VT) during MV in the 1st and 30th minutes of SBT. Results: A total of 474 patients were enrolled. The mean age was 57.9 ± 19.15 and most was men (52.32%). Overall, Extubation Failure (EF) occurred in 105 (22.2%). Patients with sepsis had a higher rate of extubation failure (27% vs 18.7%, p = 0.009) and stayed longer at the ICU (16.0 ± 16.7 vs. 12.0 ± 25.0 days, p = 0.02). Conclusion: Individuals at ICU on Mechanical Ventilation due to sepsis are at higher risk of failure of extubation than no septic individuals. These findings justify conducting studies aimed at identifying factors associated with extubation failure in sepsis.
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Caraterísticas clínicas e epidemiológicas de crianças atendidas com febre em um serviço de emergência com e sem sepse

Santana, Mariana Costa de January 2016 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-03-06T14:26:10Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_ Mariana Costa de Santana.pdf: 2920664 bytes, checksum: 25f8658a3ca18733bac8d899c6a2118d (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-06-28T11:39:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_ Mariana Costa de Santana.pdf: 2920664 bytes, checksum: 25f8658a3ca18733bac8d899c6a2118d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-28T11:39:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_ Mariana Costa de Santana.pdf: 2920664 bytes, checksum: 25f8658a3ca18733bac8d899c6a2118d (MD5) / Introdução: sepse é definida como síndrome da resposta inflamatória sistêmica associada à infecção, sendo a maior causa de óbito na faixa etária pediátrica. Febre é o principal sintoma relacionado à infecção e a queixa mais comumente relatada em emergências pediátricas. Estudos epidemiológicos sobre sepse pediátrica são escassos em países em desenvolvimento, embora importantes para a compreensão da realidade desta doença nessas regiões. Objetivo: descrever e comparar a frequência de agentes etiológicos e topografia dos focos iniciais de infecção em pacientes com e sem sepse, identificar fatores de risco e avaliar desfechos. Metodologia: estudo de coorte retrospectiva. Prontuários médicos de pacientes admitidos com febre no Serviço de Emergência Pediátrica da Universidade Federal da Bahia foram analisados, usando uma base de dados informatizada. Dados clínicos e demográficos da admissão e evolução foram registrados em formulários padronizados, sem conhecimento da classificação de ter ou não sepse, dada pelos médicos assistentes. Um projeto paralelo de investigação de pneumonias forneceu testes laboratoriais para investigação de etiologia de infecções respiratórias. Os critérios de Goldstein e cols. de 2005 foram usados para classificar os pacientes em “com” e “sem” sepse. Resultados: no total, dos 254 pacientes elegíveis, 120 (47%) tinham e 134 (53%) não tinham sepse. A mediana (IQR) de idade foi 1,7 anos (0,8-3,9 [mínimo19 dias, máximo 12,6 anos]) e 153 (60%) eram meninos. Pacientes com sepse eram mais velhos (2,8 [1,1-1,3] vs. 1,3 [0.6-2.9] anos; p<0,0001) e tiveram doença falciforme mais frequentemente (7,6% vs. 0.8%; p=0.007). Através de regressão logística múltipla, idade (OR[95%IC]: 1,2 [1,1-1,3]) e doença falciforme (OR[95%IC]: 8,8 [1,1-71,2]) foram independentemente associados a sepse. Os focos mais frequentes foram pneumonia (46%), diarreia (20%) e celulite/adenite (13%). A frequência desses focos não diferiu quando pacientes com e sem sepse foram comparados. Etiologia foi estabelecida em 57 (22,4%) pacientes, 32 (26,7%) e 25 (18,7%) com e sem sepse respectivamente (p=0.1). Infecção por Staphylococus aureus foi detectada em 4 (3,3%) dos pacientes com sepse, enquanto nenhum (0%) dos pacientes sem sepse teve essa infecção (p=0,049). Quatro (3,4%) pacientes morreram no grupo com sepse, enquanto nenhum morreu no outro subgrupo (p=0,048). Conclusão: crianças com sepse apresentaram diferenças em idade, comorbidade (doença falciforme) e frequência de infecção por S. aureus e tiveram maior probabilidade de morrer.
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Variabilidade da veia cava inferior em pacientes sépticos ventilados artificialmente

Grazziotin, Patrícia January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-04-25T04:08:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 344558.pdf: 1077904 bytes, checksum: 0c38ce0d3ee6150cc797334398c6c5f5 (MD5) Previous issue date: 2016 / Introdução: O choque séptico trata-se de uma emergência médica no qual a pronta reposição volêmica é crucial. A avaliação da variabilidade do diâmetro da veia cava inferior (VCI) durante o ciclo respiratório no ecocardiograma a beira leito é um método que tem sido utilizado para determinar a responsividade a volume em pacientes sépticos e sob ventilação mecânica.Objetivo: Avaliar os estudos que determinaram a sensibilidade e especificidade deste método em predizer a responsividade a volume no choque séptico em pacientes sob ventilação mecânica.Métodos: A busca dos estudos nesta revisão sistemática da literatura foi realizada nos seguintes bancos de dados: Pubmed, Embase, Cinahl, Lilacs, Web of Science, Cochrane, Scopus e Open Grey no período de maio a junho de 2016. Os estudos selecionados avaliaram a acurácia do ecocardiograma a beira leito em determinar a responsividade a volume nos pacientes sépticos e sob ventilação mecânica em comparação com métodos considerados bons preditores de responsividade a volume. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada através do QUADAS-2. Resultados: A busca inicial obteve 82 estudos que após análise foram considerados elegíveis 4 deles que envolveram 128 pacientes. A idade variou entre 20 a 82 anos, sendo a maioria do sexo masculino, ventilados mecanicamente e com diagnóstico de choque séptico, internados em ambiente de terapia intensiva. O teste índice foi a variabilidade da VCI no ciclo respiratório obtida através do ecocardiograma transtorácico a beira leito. Foram obtidos os diâmetros máximos e mínimos da VCI durante um ciclo respiratório e calculada a variabilidade destas medidas. Os limites de corte para o teste índice foram definidos em 18% e 12 %entre respondedores e não respondedores conforme a fórmula utilizada. O teste de referência foi realizado através do ecocardiograma transtorácico ou ecocardiograma transesofágico. Foram calculados o volume sistólico, débito cardíaco ou o índice cardíaco dependendo do estudo avaliado. A aplicação dos testes foi realizada imediatamente antes e após a realização da intervenção que foi a administração rápida de volume. A responsividade foi definida pelo teste de referência como melhora maior ou igual a 15% do débito e índice cardíacos ou melhora maior ou igual a 10% no índice do volume sistólico. Sessenta pacientes foram considerados respondedores a fluidoterapia dos 128 avaliados pelo teste de referência. Em dois estudos avaliados foram encontrados como resultados uma sensibilidade acima de 90% para o teste índice e em um terceiro um valor preditivo positivo de 93%. Em um dos estudos houve resultado discrepante com sensibilidade encontrada de 42% para o método. A especificidade variou entre 39 e 90%. A avaliação da qualidade dos estudos de acurácia foi determinada conforme o QUADAS-2 quanto ao risco de viés e aplicabilidade. Conclusão: Nesta ampla e sensível revisão sistemática da literatura, encontrou-se quatro estudos que abordaram a variabilidade da veia cava inferior com o ciclo respiratório no paciente séptico e submetido a ventilação mecânica. Estes estudos podem ser considerados de boa qualidade e apresentaram uma sensibilidade que variou entre 100 e 42% e especificidade que variou entre 91 e 39%.<br> / Abstract : Introduction: The septic shock is about a medical emergency in which fluid replacement is crucial. The assessment of the inferior vena cava variability during the respiratory cicle in the echocardiography point of care is one of the methods that have been used to determine the fluid responsiveness in septic pacients and mechanically ventilation. Objective: This systematic review is to assess the studies that determine the accuracy of this method in predicting fluid responsiveness in the septic patients mechanically ventilated.Méthods: The research for the articles has been fulfilled in the following databade: Pubmed, Embase, Cinahl, Lilacs, Web of Science, Cochrane, Scopus and Open Grey in the period from may to june of 2016. The selected articles evaluated the accuracy of the echocardiography point of care in determine the fluid responsiveness in septic patients mechanically ventilated comparated to good predictors of fluid responsiveness. The methodologic quality of the articles was evaluated by QUADAS-2. Results: The inicial research obtained 82 articles, after analisys, were considered 4 elegible articles that envolved 128 pacients. The age ranged between 20 and 82 years, mostly male, mechanically ventilated and diagnosed with septic shock, admitted to intensive care unit. The index test was the inferior vena cava variability in respiratory cicle obtained by the transthoracic echocardiography point of care. Maximum and minimum diameters values over a single respiratory cicle were collected. The index test cutoff was defined between 18% and 12% among responders and non responders. Reference test was obtained by the transtoracic or transesophageal echocardiography. Stroke volume, cardiac output or cardiac índex were calculated depending of the evaluated articles. The tests achievement was performed before and after the rapid administration of volume. The fluid responsiveness was defined by the índex test as improving greater or equal to 15% in cardiac output and cardiac índex or improving greater ore qual to 10% in the stroke volume índex. Sixty patients were considered responders to fluid therapy of the 128 evaluated by the índex test. A Sensitivity above 90% for the index test was obtained in two evaluated articles and a positive predictive value of 93% was obtained in another article. In one article there was a discrepant result with sensitivity of 42%. The quality evaluation of the accuracy articles was determined according to QUADAS-2 as the risk of bias and applicability. Conclusion: In this systematic review of the literature, found four studies that addressed the variability of the inferior vena cava with the respiratory cycle in septic patients undergoing mechanical ventilation. These studies can be considered of good quality and showed a sensitivity ranging between 100 and 42% and specificity ranging from 91 and 39%.
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McLTP1 (Morinda citrifolia LIPID TRANSFER PROTEIN 1): efeito antimicrobiano in vitro e atividade protetora sobre a sepse induzida em camundongos

Souza, Adson Ávila de January 2016 (has links)
SOUZA, Adson Ávila de. McLTP1 (Morinda citrifolia LIPID TRANSFER PROTEIN 1): efeito antimicrobiano in vitro e atividade protetora sobre a sepse induzida em camundongos. 2016. 117 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-23T21:39:38Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_aasouza.pdf: 2447488 bytes, checksum: 29d7cdd8e4951ca5cb0f7bf3bbe1e1f4 (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-01-26T18:13:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_aasouza.pdf: 2447488 bytes, checksum: 29d7cdd8e4951ca5cb0f7bf3bbe1e1f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-26T18:13:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_aasouza.pdf: 2447488 bytes, checksum: 29d7cdd8e4951ca5cb0f7bf3bbe1e1f4 (MD5) Previous issue date: 2016 / Microbial resistance is a major public health problem of this century, that has led to increased concern of severe sepsis cases in intensive care units. Due to the nonspecific therapy and the absence of drugs approved for sepsis treatment, new therapeutic approaches has been demanded. Among these approaches, plant antimicrobial peptides have emerged as promising molecules with a potential therapeutic intervention in human health. Recently, our research group isolated a lipid transfer protein type 1 (McLTP1 - UniProt Accession Number: C0HJH5) from Morinda citrifolia L. seeds (noni). This study aimed to evaluate the antibacterial and antifungal potential of McLTP1 against species of clinical concern and investigate its protective effect in mice subjected to sepsis. McLTP1 was isolated from noni seeds crude extract by protein fractionation with trichloroacetic acid 2.5% and ultrafiltration in 30 kDa membrane. McLTP1 antimicrobial properties were evaluated in vitro against planktonic cells and biofilm of Candida spp., gram-positive and gram-negative bacteria species in 96-well plates. In addition, it was evaluated the effect of McLTP1 on bacterial virulence factors and its modulatory properties on clinical antimicrobial drugs. Sepsis in mice was induced by cecal ligation and puncture model, being evaluated the survival rate, body weight and fresh organ weights, haematological parameters and antipyretic effect in animals treated intraperitoneally and orally with McLTP1 (8 mg/kg). Although McLTP1 was not able to inhibit Candida spp. biofilm formation, McLTP1 antifungal activity was observed through growth inhibition of Candida parapsilosis planktonic cells at 25 μg/mL (52.72%; p < 0.05), and through the potentiation effect of amphotericin B (0.06 μg/mL; 28.6% inhibition C. parapsilosis growth) when in the cotreatment with McLTP1 (50 μg/mL; 88.1 % inhibition). Regarding to the antibacterial activity, McLTP1 did not inhibit gram-negative bacteria planktonic cells growth, exhibiting effect only against gram-positive bacteria of Staphylococcus genus, being observed inhibitions on planktonic cells ranging from 18.7% (0.78 μg/mL, p < 0.05) to 98.8% (800 μg/mL; p <0.05) and against biofilms from 34.5% (12.5 μg/mL; p < 0.05) to 73.6% (400 μg/mL). McLTP1 reduced the activity of bacterial virulence factors such as catalase and coagulase, and acted in synergism with the antibiotic oxacillin. In prophylactic and therapeutic treatments at a dose of 8 mg/kg by intraperitoneal and oral route, McLTP1 increased the survival of animals with sepsis, showing antipyretic effect within the first hours after sepsis induction. Moreover, McLTP1 significantly reduced leukocytosis condition observed to the animals of vehicle group with sepsis. In conclusion, McLTP1 showed promising antimicrobial properties and protective effects on animals with sepsis, a new activity for this class of proteins, configured as a therapeutic potential candidate to this syndrome. / A resistência microbiana é um dos principais problemas de saúde pública deste século, e que tem levado ao aumento da preocupação dos quadros graves de sepse em unidades de tratamento intensivo. Diante da inespecificidade da terapia e inexistência de drogas aprovadas no tratamento da sepse, tem-se demandado novas abordagens terapêuticas. Dentre essas abordagens, peptídeos antimicrobianos vegetais têm se destacado como moléculas promissoras com possibilidade de intervenção terapêutica na saúde humana. Recentemente, nosso grupo de pesquisa isolou uma proteína transferidora de lipídeos do tipo 1 (McLTP1 - UniProt Accession Number: C0HJH5) das sementes de Morinda citrifolia L (noni). Este trabalho objetivou avaliar o potencial antibacteriano e antifúngico de McLTP1 sobre espécies de interesse clínico e investigar seu efeito protetor em camundongos submetidos à sepse. McLTP1 foi isolada através do fracionamento de proteínas do extrato total das sementes de noni com ácido tricloroacético 2,5% e ultrafiltração em membrana de 30 kDa. Propriedades antimicrobianas de McLTP1 foram avaliadas in vitro sobre crescimento planctônico e biofilmes de espécies de Candida spp. e de bactérias gram-positivas e gram-negativas em placas de 96 poços. Em adição, foi avaliado o efeito de McLTP1 sobre fatores de virulência bacterianos, e sua atividade moduladora sobre antimicrobianos da prática clínica. A sepse em camundongos foi induzida através do modelo de ligadura e perfuração do ceco, sendo avaliados a taxa de sobrevida, peso corpóreo e peso fresco relativo dos órgãos, parâmetros hematológicos e efeito antipirético em animais tratados por via intraperitoneal e oral com McLTP1 (8 mg/kg). Embora McLTP1 não tenha sido capaz de inibir a formação de biofilmes de Candida spp., a natureza antifúngica de McLTP1 foi observada por meio da inibição do crescimento planctônico de C. parapsilosis na concentração de 25 µg/mL (52,72%; p<0,05), e através da potencialização significativa do efeito de anfotericina B (0,06 μg/mL; 28,6% de inibição do crescimento de C. parapsilosis) quando no cotratamento com McLTP1 (50 μg/mL; 88,1% de inibição). Quanto à atividade antibacteriana, McLTP1 não inibiu o crescimento planctônico de bactérias gram-negativas, exibindo efeito contra bactérias gram-positivas do gênero Staphylococcus, sendo observadas inibições sobre células planctônicas variando entre 18,7% (0,78 μg/mL; p<0,05) e 98,8% (800 μg/mL; p<0,05), e sobre biofilmes em 34,5%, (12,5 μg/mL; p<0,05) a 73,6% (400 μg/mL). McLTP1 reduziu a atividade dos fatores de virulência bacterianos catalase e coagulase, e atuou em sinergismo com o antibiótico oxacilina. Em tratamentos profiláticos e terapêuticos na dose de 8 mg/kg pelas vias intraperitoneal e oral, McLTP1 aumentou a sobrevida de animais com sepse, apresentando efeito antipirético já nas primeiras horas após a indução da sepse. Além disso, McLTP1 reduziu significativamente o quadro de leucocitose observado nos animais com sepse do grupo controle. Portanto, McLTP1 possui propriedades antimicrobianas e efeito protetor sobre animais com sepse promissores, fato este inédito para essa classe de proteínas, configurando-se como candidato terapêutico potencial desta síndrome.

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