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Produção acadêmica sobre Saúde Suplementar no Brasil de 2000 a 2010: revisão crítica e investigação sobre a articulação entre o público e o privado.

Sestelo, José Antonio de Freitas 19 September 2012 (has links)
Banca examinadora: Profº. Drº. Luis Eugênio Portela Fernandes de Souza (orientador); Profº. Drº. Jairnilson Silva Paim - ISC-UFBA; Profª. Drª. Lígia Bahia -UFRJ. Data de defesa 07 de março de 2012. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-19T14:59:58Z No. of bitstreams: 1 Diss mestrado. José Antonio Sestelo 2012.pdf: 624567 bytes, checksum: 9b4e713ca4dc96180deaba3f262710d8 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-20T11:44:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Diss mestrado. José Antonio Sestelo 2012.pdf: 624567 bytes, checksum: 9b4e713ca4dc96180deaba3f262710d8 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-20T11:44:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diss mestrado. José Antonio Sestelo 2012.pdf: 624567 bytes, checksum: 9b4e713ca4dc96180deaba3f262710d8 (MD5) Previous issue date: 2012-09-19 / O presente trabalho é composto por dois artigos que tratam das características da produção acadêmica vinculada ao descritor “saúde suplementar” no Brasil de 2000 a 2010. O primeiro traça uma visão panorâmica sobre as publicações, analisando o material coletado segundo uma matriz composta pelos seguintes elementos: ano de publicação, vinculação institucional do autor principal, localização geográfica da instituição e campo disciplinar referido. Em seguida, com base no conteúdo dos resumos, são destacadas as temáticas mais prevalentes, as emergentes e as ausentes, buscando responder à seguinte pergunta: Se, e em que medida, a prática discursiva dos autores (re) produz uma visão que naturaliza a atual dinâmica de compra e venda de serviços de assistência à saúde por meio de planos e seguros ou assume uma visão crítica sobre esse fenômeno. O segundo artigo seleciona um subconjunto de 20 textos que nomeadamente abordam a questão da articulação entre o público e o privado na assistência à saúde para análise do seu conteúdo, considerando os referenciais teóricos, os conceitos e as linhas argumentativas. Os resultados apontam, por um lado, aumento contínuo na produção acadêmica sobre saúde suplementar no período pesquisado. O conteúdo desse material assume uma tônica que recai sobre a operação das empresas de planos de saúde e sua agência reguladora setorial, naturalizando-se uma visão de mercado onde a dinâmica de comércio de planos de saúde é tomada como algo dado, inevitável ou independente de julgamentos éticos e opções políticas. Por outro lado, a análise do conteúdo dos textos selecionados no segundo artigo aponta a existência de uma crítica ao atual formato de articulação entre o público e o privado, fundamentada na Medicina Social e nas bases teóricas que instruíram o surgimento do movimento da Reforma Sanitária Brasileira, ao lado de contribuições que, apoiadas em teorias econômicas liberais, tomam os aspectos econômicos em seu sentido estrito como foco da discussão sobre saúde suplementar. / Salvador
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Custeio baseado em atividade (ABC) aplicado em um serviço de radiologia em unidade hospitalar

Goulart, Rosângela Leonor January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-17T20:21:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 225179.pdf: 1288928 bytes, checksum: ea4fbe88041b0fd706bb2b8d0668fafa (MD5) / Trata o presente trabalho da aplicação do método CusteioBaseado em Atividades (ABC), tendo o Setor de Radiologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina como local de desenvolvimento do trabalho prático. O método ABC teve sua aplicação voltada, inicialmente, para a indústria, mas hoje aplica-se também a empresas de serviço, como as da área de saúde. A metodologia utilizada para o trabalho foi a pesquisa-ação que, segundo Thiollent (1994, p.14) #é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo#. O trabalho prático seguiu um roteiro a partir das etapas descritas por Baker (1998), Brimson (1996) e Kaplan e Cooper (1998), que foram: 1) identificar as atividades; 2) atribuir os custos a cada atividade; 3) identificar os objetos de custos; 4) alocar os custos das atividades ao objetos. Como resultado, obteve-se a comparação entre os custos dos procedimentos radiológicos obtidos pelo método ABC e o custo pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na análise de Pareto evidenciou-se o percentual de recursos gasto em cada atividade; na composição dos custos destacaram-se as atividades: exposição do paciente com 34,59%; interpretação do procedimento e prescrição do laudo 19,55%; avaliação e assinatura do laudo com 18,06%; representando 72,20% dos recursos consumidos para realização dos procedimentos. O estudo possibilitou reconhecer que a aplicação do método ABC neste serviço de saúde se constituiu em contribuição para que a unidade possa estabelecer comparabilidade dos custos obtidos pelo método implantado no HU e os calculados, nesta dissertação possibilitandolhe, ainda, definir qual dos métodos atenderá melhor às necessidades internas da instituição. Os resultados obtidos demonstram a viabilidade do método, porque possibilita a definição clara das atividades que compõem o processo assistencial, bem como, a mensuração de diversos objetos de custo, tanto do serviço de radiologia, quanto de quaisquer outros objetos que interessem a gestão do setor de radiologia.
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Conceito e praticas de saude : adequação no trabalho de controle da tuberculose

Vaz, Marta Regina Cezar January 1996 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Saude. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-16T10:17:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T20:45:52Z : No. of bitstreams: 1 103474.pdf: 6047387 bytes, checksum: 78c30124a0aa0bef47330d3a6803f7ff (MD5) / Tendo por objeto a organização tecnológica do trabalho no controle da tuberculose, esta pesquisa buscou uma aproximação do modo de ser deste trabalho por compreender suas relações como componentes do movimento de produção de saúde. O objetivo foi, então, usando o problema tuberculose como ilustração, analisar o trabalho em saúde, tanto na internalidade como na externalidade das relações e estruturas sociais em que se intercala, buscando conhecer as características mais gerais de seus movimentos e interferir nestes movimentos, de modo a participar da construção de uma nova lógica para sua organização. Pelo trabalho humano abstrato e pela saúde como um construto foi possível pensar a organização do trabalho em saúde como uma classe de ações que se expõe como unidade, que induz à forma pela qual se estrutura o trabalho de controle da tuberculose em seu particular. Foi possível pensar esta organização como um conjunto de relações que se dão entre componentes do que se define como um domínio fenomenal, como um sistema de produção e reprodução de saúde, componentes que são as próprias estruturas imediatamente coletivas e universais deste campo de ação. Esta interpretação da organização do trabalho em saúde se fez a partir da compreensão do conteúdo tecnológico, tomando os saberes estruturados dentro e ao redor da epidemiologia como núcleo para a compreensão.
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O processo de integração dos serviços de saúde no Mercosul

Marchi, Júlio César January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T10:15:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T18:21:50Z : No. of bitstreams: 1 170496.pdf: 18380032 bytes, checksum: b720b611cbc478a5f03f884987e5a5b7 (MD5) / O presente estudo analisa os aspectos político-institucionais bem como as perspectivas e obstáculos do projeto de integração dos serviços de saúde nos países do Mercosul. A metodologia utilizada foi: a) Análise Documental de materiais oficiais e não oficiais, publicados ou não; e b) Análise de Conteúdo, através de entrevistas semiestruturadas com representantes dos países na Subcomissão de Prestação dos Serviços de Saúde. Verificou-se a percepção destes atores sociais sobre as facilidades e os obstáculos no processo de integração dos serviços. Na seqüência, compararam-se os posicionamentos dos entrevistados, as resoluções da Subcomissão e as impressões do investigador, no acompanhamento das reuniões e contatos com os atores sociais envolvidos. Analisaram-se os Sistemas de Saúde dos países utilizando indicadores e metas estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde no seu "Programa Saúde Para Todos no ano 2000". Como principais resultados, destacam-se as grandes dificuldades na harmonização de normas e legislações para a integração dos serviços frente às diferenças históricas dos sistemas, e à complexidade da organização dos mesmos. Nos trabalhos da Subcomissão a aprovação do Glossário de Termos Básicos, a busca da harmonização das normas de atenção em áreas prioritárias, além da categorização e habilitação dos estabelecimentos e serviços de saúde são metas prioritárias. O Brasil destaca-se nos debates e proposições, com iniciativas de acordos bilaterais. Aponta para a necessidade de criação de mecanismos de compensação dos serviços públicos interpaíses. Quanto aos indicadores de saúde, os da Argentina e Uruguai são melhores que os do Brasil e do Paraguai. Os gastos públicos no setor saúde, com exceção do Uruguai estão aquém das necessidades, comprometendo a cobertura e equidade, o que pode obstaculizar a oferta de serviços públicos no processo de integração.
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Tornar-se gerente

Loch, Selma 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T15:43:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 276665.pdf: 1407766 bytes, checksum: b6d712416f682d3afdbfff3e64da4316 (MD5) / Esta pesquisa é o resultado das minhas inquietações profissionais em relação ao alto nível de abandono da gerência por profissionais de saúde, principalmente os médicos, e os muitos conflitos vividos por eles nessa função. Em um levantamento bibliográfico, percebi a escassez de estudos relacionados à experiência de ser gerente. Os pesquisadores da área orientam-se, preferencialmente, pelos interesses institucionais de grandes empresas. Com esta pesquisa, procurei compreender, através de um estudo fenomenológico e hermenêutico (VAN MANEN, 1990), a experiência vivida por médicos da família e da comunidade como gerentes de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Região da Grande Florianópolis (SC), no período de 2004 a 2009. Obtive relatos de experiências vividas por seis médicos da família e da comunidade, através do método da entrevista em profundidade (SEIDMAN, 1998). Suas histórias revelaram o significado de ser médico da família e da comunidade e os principais temas que marcaram suas experiências como gerentes. Ao se tornarem gerentes, os médicos se depararam com um ambiente de trabalho tenso, uma rotina de trabalho intenso e variado, e foram surpreendidos pelas prioridades institucionais, que impediam a implantação das suas agendas. Altamente dependentes de outros setores para realizarem o seu trabalho, contaram principalmente com o apoio dos seus subordinados e com os contatos de dentro e de fora da instituição. Resolvendo problemas e superando desafios, eles revisaram seus conceitos e passaram por um processo de mudança de consciência, que os levou a pensar e agir como gerentes. Também experimentaram mudanças em seu comportamento, que se refletiram em sua vida profissional e pessoal. Habilidades como saber ouvir, ser paciente, ter empatia e ser flexível foram importantes para o seu desempenho. Mas, para isso, precisaram aprender a suportar as tensões do cargo gerencial, superar o medo e correr riscos, estabelecer seus limites éticos, aprender a lidar com o poder e a ser um membro da comunidade de gestores. Em seus aprendizados, utilizaram-se, principalmente, das suas experiências como contribuidores individuais, dos contatos na rede de relacionamentos e das avaliações feitas pelos subordinados e pela população. Ser médico da família e da comunidade e gerente de UBS significou, na experiência desses médicos, ser um organizador, um mediador de conflitos, um negociador, um catalisador, um líder e um porta-voz, um agente de mudanças gerenciando processos de melhoria na Unidade, em função da comunidade onde se insere.
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Experiência dos usuários em um serviço de internação domiciliar no sul do Brasil

Blois, Janice de Moraes 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T23:41:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 288274.pdf: 3464664 bytes, checksum: 7a8249e6a7ce22ba7bb6b457ae6fed2f (MD5) / A Política de Internação Domiciliar no Brasil, no contexto do SUS, consiste num conjunto de atividades prestadas no domicílio, às pessoas clinicamente estáveis que exijam intensidade de cuidados acima das modalidades ambulatoriais, mas que possam ser mantidas em casa, por equipe exclusiva para este fim. O sucesso na implementação dessa Política impõe importantes desafios aos profissionais de saúde, pois requer uma mudança de perspectiva assistencial. O Sistema Único de Saúde no Brasil concebe a saúde como um direito universal, reconhecendo a participação dos usuários como um importante componente para a sua operacionalização e apregoa a adoção de um modelo de atenção à saúde, no qual o usuário seja percebido como sujeito pleno, histórico e cultural, e reconhecido em suas necessidades de atenção à saúde que extrapola o plano do determinismo biológicointervencionista sem, contudo desconsiderá-lo como condição fundamental para a recuperação da saúde ou uma morte digna. A partir dessa compreensão, defendo a tese que a Internação Domiciliar é uma possibilidade de inserção participativa dos usuários na atenção à saúde. Todavia o sucesso da Política de Internação Domiciliar requer investimentos, que vão além de recursos humanos e materiais. Faz-se necessário a compreensão da experiência da internação domiciliar, de modo a contribuir para a superação do modelo hegemônico da atenção em saúde no Brasil. O desafio consiste em desviar a atenção profissional-centrada para uma relação colaborativa e participativa de usuários e profissionais. Assim, o presente estudo teve por objetivo compreender a experiência dos usuários de um serviço de internação domiciliar. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo-exploratório, cujo cenário foram quatro domicílios de usuários de um serviço de internação domiciliar do sul do Brasil. Participaram do estudo dezessete sujeitos, tanto aqueles que receberam diretamente atenção à saúde, 2 usuários-cuidados, como também os familiares/cuidadores domiciliares, os usuários-cuidadores. Os participantes foram escolhidos intencionalmente e incluídos após aceitarem participar do estudo e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A pesquisa foi aprovada pelo CEP. Os dados foram coletados por meio de observação participante e entrevista semi-estruturada e informal, realizadas nos domicílios dos usuários e outros espaços em acompanhamento aos mesmos quando relacionados ao objetivo do estudo. Os dados foram coletados de fevereiro a julho de 2009 e foram realizadas visitas domiciliares periódicas durante o tempo necessário para assegurar a saturação dos mesmos. O registro dos dados foi realizado por meio de gravação audiovisual e diário de campo. A análise dos dados seguiu as etapas da análise qualitativa, a saber: pré-análise, exploração do material e tratamento dos dados e interpretação. Os resultados foram organizados em três categorias e suas respectivas subcategorias, a saber: (I) O processo de viver das famílias: Os usuários e o contexto familiar na internação domiciliar # ID, O processo de viver e relacionar-se das famílias, O processo de viver-adoecer das famílias e Modo de ser e viver dos sujeitos da ID); (II) O processo de adoecercuidar em internação domiciliar: As repercussões do adoecer-cuidar no contexto familiar em ID, Enfrentamentos do usuário- cuidado, Enfrentamentos do usuário-cuidador e A Internação Domiciliar; (III) As contradições (e conflitos) no modelo (s) de atenção à saúde: A organização do trabalho dos profissionais de saúde no serviço de ID, Os enfrentamentos vividos pelos usuários frente a fragmentação do Modelo de Atenção à saúde e Revisitando a experiência de ID. Conclui-se a ID pode constituir-se em possibilidade de inserção participativa dos usuários na atenção à saúde, embora ainda reproduza o modelo profissional-centrado e, que, a superação do modelo de atenção biomédico/hospitalocêntrico, requer um novo olhar sobre vários aspectos, desde a gestão, passando pela formação/atuação profissional, bem como, no que tange ao cuidado a saúde. / The home care policy in Brazil, in the context of the Unified Health System # SUS, consists of a set of activities carried out in the patient#s home, for the clinically stable people, who demand intensity of care above the ambulatory modalities, but who may be helped at their homes, by a staff that is exclusive for this purpose. The success in the implementation of this policy imposes important challenges to the health professionals, once it requires a change in the assisting perspective. The Unified Health System in Brazil sees health as a universal right, recognizing the participation of users as an important component for its operational aspect and suggests the adoption of a model of health attention, in which the user is conceived as a whole, historical and cultural person and recognized in their health attention needs which exceed the biological-interventionist determinism without leaving it behind as a fundamental condition for the health recovery or an honored death. Having this understanding as a starting point, I sustain the thesis that the Home Care is a possibility for the active inclusion of the users in the health attention. However, the success of the Home Care Policy demands investments which surpass human and material resources. It becomes necessary the comprehension of the home care experience, in order to contribute for the overcoming of the hegemonic model of health assistance in Brazil. The challenge consists of changing the professional-centered view to a collaborating and participating relation of both users and professionals. Thus, this study aimed to comprehend the experience of users of a home care service. This is a qualitative, exploratory-descriptive study, whose research field were four households of users of a home care service in the south of Brazil. Seventeen subjects participated of the study, the ones who received health assistance directly # patient users # as well as the family members/home caregivers- caregiver users. The participants were chosen intentionally and included after accepting the participation in the study and signing the free informed term of consent (FITC). The 6 research was approved by the CEP. The data were collected through participative observation and semi-structured, informal interview, which were developed in the homes of the users and in other places accompanying the users when that particular place was related to the objective of the study. The data were collected from February to July, 2009, and regular home visits were performed during the time that was necessary to guarantee the data saturation. The data record was done through audiovisual recordings and field diary. The data analysis followed the steps of the qualitative analysis, that is: pre-analysis, material exploration, treatment of the data and interpretation. The results were organized into three categories and their respective subcategories, that is: (I) The living process of the families: the users and the familiar context in the home care # HC, the living and interpersonal process of the families, the process of living-getting sick of families and the living and being style of the subjects of the HC; the process of getting sickcare give in home care: the implications of the getting sick-care give process in the familiar context in HC, difficulties of the patient user, difficulties of the caregiver-user and The Home Care; (III) The contradictions (and conflicts) in the model(s) of health assistance: the organization of the health professionals work in the service of HC, the difficulties faced by the users because of the fragmentation of the Model of Health Assistance and Revisiting the HC experience. It is concluded that the HC may appear as a possibility of participative inclusion of the users in health assistance; although it still reproduces the professionalcentered model and that the overcoming of the biomedical/hospitalcentered assisting model demands a new observation upon several aspects, such as the management, the professional work/formation, as well as the health assistance.
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Avaliação do serviço de dispensação de medicamentos na rede de atenção básica do SUS

Sartor, Vanessa de Bona 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:00:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 287595.pdf: 1494724 bytes, checksum: 567dacd34da81a40619190465e838b26 (MD5) / Os medicamentos assumem um papel importante nos serviços de saúde pública, constituindo-se no principal instrumento terapêutico utilizado na sociedade atual. Considerando que no Brasil a saúde é um direito constitucional, que deve ser garantido pelo Estado e que seus serviços devem estar organizados conforme os princípios e diretrizes do SUS; consiste o objetivo deste estudo: propor uma modelo de avaliação do serviço de dispensação de medicamentos na atenção básica do SUS. Realizou-se levantamento bibliográfico e discussão com experts na elaboração do modelo lógico-teórico para dispensação. O critério adotado foi de eficácia para construção do modelo e seus indicadores. Foram elaborados parâmetros e modelo de classificação para o julgamento de valor. A validação do modelo de avaliação ocorreu no município de Florianópolis/SC, em quinze unidades de saúde, através da observação direta utilizando formulário próprio para coleta dos dados. As características contextuais dos serviços foram levantadas. O modelo apresentou-se adequado para avaliação de eficácia do serviço, elaborado com cinco dimensões de análise, permitindo identificar os pontos críticos de cada uma das dimensões do serviço. A escolha do critério de eficácia possibilitou avaliar o processo de trabalho deixando alguns aspectos estruturais para a contextualização do achado e de resultados para futuras avaliações de efetividade e relevância do serviço. Adaptações à técnica de coleta de dados poderão ser necessárias para a realidade e necessidade de cada situação. Na análise dos achados, a eficácia do serviço no município foi classificada como regular. A Orientação foi o nó crítico dos serviços, seguido pelo Acolhimento e pela Separação e Preparação do medicamento. Apesar de este serviço estar à disposição da população brasileira há tempos, o seu estudo pelas instituições ainda é insuficiente. Tanto esta pesquisa quanto aquelas encontradas, apontam uma situação preocupante em que os serviços de dispensação de medicamentos em nosso país se encontram. A eficácia destes deve propiciar o acesso qualificado aos medicamentos disponibilizados pelo SUS. Espera-se que este estudo também sirva de incentivo para institucionalização de avaliações permanentes nos quais o princípio democrático seja respeitado e com direcionalidade política para a transformação social.
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A Humanização nas relações entre os profissionais de enfermagem e usuários da Estratégia Saúde da Família

Reis, Evanise Rodrigues dos 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:19:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 279667.pdf: 848499 bytes, checksum: 6a5c08c2ae2f936c9f32396db66c4ed9 (MD5) / Esta pesquisa teve o objetivo de compreender as relações entre os profissionais de enfermagem e os usuários de uma equipe nas ações da Estratégia Saúde da Família, na perspectiva da humanização, no município de Chapecó (SC). Trata-se de um estudo exploratório descritivo, pautado na abordagem qualitativa. Fizeram parte deste estudo todos os profissionais das equipes de enfermagem que atuam na unidade básica de saúde e pertencem às equipes da Estratégia Saúde da Família, perfazendo dez; e cinco usuários da Estratégia de Saúde da Família atendidos durante o período de coleta de dados. Os dados foram coletados através de observação participante e entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados foi realizada segundo a análise de conteúdo, temática, proposta por Bardin (2008). O tema foi utilizado como unidade de registro. O critério de categorização foi semântico, buscando classificar o que os elementos têm em convergência de ideias com outros. Foram consideradas as diretrizes do Humaniza SUS como referencial teórico, o que levou à formulação das seguintes categorias de análise: Compreendendo a humanização em saúde; O reconhecimento das diretrizes do PNH; A humanização nas relações entre equipe de enfermagem e usuários; e Os limites e potencialidades na humanização das relações no serviço. Quanto ao perfil dos participantes, concluiu-se: os profissionais de enfermagem são do sexo feminino e encontravam-se na faixa etária entre 26 e 50 anos, sendo três enfermeiras e a maioria era de técnicas de enfermagem. O tempo de trabalho variou de três meses a 25 anos. Os usuários da UBS pesquisada tinham idade variável de 23 a 57 anos, sendo dois homens e três mulheres; apenas uma era solteira. A maioria era católica e tinha como nível de escolaridade o ensino fundamental. Todos os usuários pesquisados residiam no bairro e frequentavam regularmente a ULS para ações de promoção, tratamento e recuperação da saúde. A primeira categoria, Compreendendo a humanização, evidenciou que os participantes têm conhecimento sobre o tema, apesar de demonstrarem a necessidade de aprofundá-lo. Esta conceitualização foi discutida sob duas vertentes: o acolhimento e a atenção nos serviços e a produção da saúde e de sujeitos. A categoria O reconhecimento das diretrizes do PNH foi discutida a partir da organização e otimização dos serviços como forma de melhorar as relações (integralidade da atenção e gestão); o protagonismo dos sujeitos; e o modelo de atenção: responsabilização e vínculo. Na terceira categoria, A humanização nas relações entre equipe de enfermagem e usuários, realçaram-se os encontros formais e informais para troca de saberes, para, assim, garantir o fomento do conhecimento e uniformidade nas ações, bem como aumentar o reconhecimento entre os profissionais, gerando maior aproximação entre eles, melhora da autoestima e maior valorização profissional. As relações que se estabelecem são permeadas pelo acolhimento e produção de sujeitos. Na quarta categoria, Os limites e potencialidades na humanização das relações no serviço, emergiram situações que influenciam no trabalho humanizado. Essas questões devem ser refletidas e aprofundadas no sentido de enobrecer as relações, potencializando a humanização. Existe o potencial das equipes para a qualidade crescente das relações entre todos os atores envolvidos. Pode-se concluir que as diretrizes da Política Nacional de Humanização foram evidenciadas na realidade pesquisada, considerando que houve: a proposta da clínica ampliada; a valorização do trabalho e do trabalhador; a defesa dos direitos do usuário; a preocupação com mudanças no modelo de gestão e de atenção à saúde, com a possibilidade de co-gestão; a preocupação com a valorização da autonomia; co-responsabilidade e protagonismo dos sujeitos; e, ainda, o reconhecimento do acolhimento como importante ação humanizadora e de construção das relações entre as pessoas. Há propostas de uma nova relação entre usuários e profissionais de saúde. É importante a compreensão da importância dessas relações como necessárias para que ambos se desenvolvam, profissionais e cliente/usuário dos serviços. A ação de enfermagem implica um tipo especial de encontro de pessoas. Nesse sentido, a enfermagem assume um papel importante no processo de humanização das relações nos serviços de saúde. / This research had as its objective to understand the relationships between nursing professionals and the users of a team in the actions of the Family Health Strategy from the perspective of humanization in the municipality of Chapecó (SC). This is a descriptive exploratory study, based on a qualitative approach. Study participants taking part came from all professional nursing teams working in the basic health care unit and belong to the teams of the Family Health Strategy, amounting to ten, and of five users of the Family Health Strategy who were attended to during the period of data collection. Data was collected through participant observation and semi-structured interviews. Data analysis was performed according to content analysis, and theme, as proposed by Bardin (2008). The theme was used as the unit of record. The criteria were of semantic categorization, which attempted to classify what the elements have in the convergence of ideas with others. The guidelines of Humaniza SUS were considered as a theoretical reference, which led to the formulation of the following categories of analysis: Understanding humanization in health care; Recognition of the NHP guidelines; Humanization in the relationship between nursing staff and users, and Limits and potentialities in the humanization of relations in the service. As to the profile of the participants, it was concluded that: the nursing staff are female and were aged between 26 and 50 years of age, being of three nurses and the majority of nursing technicians. The working times ranged from three months to 25 years. The Basic Health Unit (BHU) users surveyed had ages ranging from 23-57 years of age, being of two men and three women, and only one was single. Most were Catholic and were educated to elementary school level. All users surveyed lived in the neighborhood and regularly attended the Basic Health Unit (BHU) for the promotion, treatment and rehabilitation of health. The first category, Understanding humanization, showed that the participants have knowledge on the subject, although they showed the need to improve it. This conceptualization was discussed in two parts: the reception and care in services and the production of health and subjects. The category Recognition of the guidelines of the NHP was discussed from the organization and optimization services as a way to improve relations (comprehensive care and management), the roles of the subjects, and the model of care: liability and bonding. In the third category, the Humanization of the relationship between nursing staff and users, pointed to formal and informal meetings for the exchange of knowledge, to thereby ensure the promotion of knowledge and consistency in actions, as well as raising the awareness among professionals, creating closer ties between them, improved self-esteem and greater professional development. The relationships established are permeated by the collection of and production of subjects. In the fourth category, Limits and potentialities in the humanization of relations in the service, emerged from situations that influenced humanized work. These issues should be reflected on and studied in greater depth in order to ennoble relations, increasing humanization. There exists the potential for staff in increasing the quality of relations among all actors involved. It can be concluded that the guidelines of the National Humanization Policy were found in the reality studied, considering that there was: the proposal of the expanded clinic, the upgrading of worker and work, the defense of the rights of the user, the concern with changes in model management and health care, with the possibility of co-management, the concern with the valuation of autonomy; the co-responsibility and roles of the subjects, and also the recognition of giving attention as an important humanizing action, and the building of relationships between people. There are proposals for a new relationship between users and health professionals. It is important to understand the importance of these relationships as necessary to develop both professional and client/user services. The nursing action involves a special kind of encounter with people. In this sense, nursing has an important role in the process of humanization of relations in health services.
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Avaliação da humanização do cuidado de enfermagem às pessoas com diabetes mellitus

Arruda, Cecília 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:27:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 289141.pdf: 791840 bytes, checksum: 8c1ad9c4e39cea4b6d97360da215368c (MD5) / Trata-se de uma pesquisa qualitativa cujo objetivo foi avaliar a humanização na prática do cuidado de enfermagem a pessoas com diabetes mellitus (DM), sob a perspectiva dos usuários de um serviço de assistência especializada ambulatorial de uma instituição hospitalar de ensino pública do Sul do país, tendo como referência a Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde/Brasil (MS). A coleta de dados ocorreu entre março e maio de 2010, por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com vinte pessoas com DM, usuárias do referido ambulatório. A análise dos dados seguiu os processos de apreensão, síntese, teorização e recontextualização dos dados. Obedecemos aos aspectos éticos de acordo com a Resolução nº 196/96 CNS/MS. Os resultados são apresentados em dois artigos: 1) Acolhimento e Vínculo na Humanização do Cuidado de Enfermagem às Pessoas com Diabetes Mellitus, apontando que os usuários valorizam a escuta e o diálogo, o relacionamento horizontal, amigável e afetivo, o compromisso, a resolutividade e o saber científico das enfermeiras. O acolhimento é reconhecido como parte dos cuidados de enfermagem e há vínculo estabelecido com as enfermeiras, sendo que estes aspectos convergem para o cuidado humanizado; e 2) Clínica ampliada: Construindo a Humanização do Cuidado de Enfermagem às pessoas com Diabetes Mellitus, ressaltando que #o fazer# das enfermeiras está de acordo com o preconizado na clínica ampliada segundo o MS, pois os cuidados técnico-científicos específicos à condição crônica de saúde, encaminhamentos e articulações com a equipe multiprofissional são integrados aos cuidados voltados às subjetividades dos usuários. Os #modos de fazer# o atendimento pautado na clínica ampliada ressaltam o perfil acolhedor do profissional que dá ênfase ao sujeito, sua vida e saúde, sendo essencial dispor de tempo para oferecer tal atenção aos usuários. Os #resultados da atuação das enfermeiras# baseada na ampliação da clínica evidenciam a promoção de autonomia dos usuários, satisfação pela atenção recebida e reconhecimento por parte dos usuários da qualidade da atenção. Estes resultados contribuem para a prática assistencial em saúde, pois estimulam e orientam a construção da humanização no cuidado de enfermagem às pessoas com DM. São apresentadas indicações de modificação na perspectiva de como vem sendo desenvolvido o cuidado de enfermagem, incentivando a ampliação da visão para além das alterações físicas e tratamento clínico rigoroso e integrando ações voltadas para a valorização das necessidades e subjetividades dos usuários. A humanização intrínseca à integralidade da atenção em saúde ainda é um grande desafio aos novos modelos de atenção e de gestão, merecendo estudos para o aprofundamento e aperfeiçoamento das suas ações. Também são necessários investimentos em estudos sobre a abordagem da clínica ampliada, com vistas aos diversos cenários do setor saúde e aos diferentes profissionais que atuam nesse campo, buscando resultados que tragam benefícios aos usuários e impacto nas políticas e serviços públicos de saúde. O conhecimento acerca desses tópicos contribui para o planejamento de estratégias de assistência humanizada e para o aprimoramento de modelos de pesquisa avaliativa nos serviços de saúde. / Qualitative research which aim was to evaluate the practice of humanization in nursing care for people with diabetes mellitus (DM), from the perspective of specialized outpatient service facility patients in a teaching public education institution in the south of Brazil, having as reference the National Policy of Humanization (HNP) of the Health Department / Brazil. Data was collected between March and May 2010 by means of semi-structured interviews with twenty people with diabetes mellitus who are patients of the outpatient clinic. Data analysis followed the procedures for collection, synthesis, theorizing and re-contextualization of the data. We comply with the ethical aspects in accordance to Resolution No. 196/96 CNS / MS. The results are presented in two articles: 1) User embracement and object attachment towards Humanization of Nursing Care for people with Diabetes Mellitus, noting that patients appreciate the dialogue and listening, the horizontal, friendly and affectionate relationship, commitment, problem solving and nurses scientific knowledge. The user embracement is recognized as part of nursing care and established bond with the nurses, and these aspects converge on humanized care, and 2) Expanded Clinic: Building Humanizing Nursing Care for people with Diabetes Mellitus, emphasizing that the action of nurses is in accordance with the recommendations in the expanded clinic according to the Health Department, for technical-scientific care in specific health chronic condition, referrals and linkages with the multidisciplinary team-oriented care are integrated into the users subjectivity. The "ways of doing" the treatment based on the expanded clinic underscores the warm professional profile emphasizing the subject, the ones life and health, being essential to have time to provide such care to the patients. #The nurses performance results# based on the clinical expansion evidence to promote users autonomy, satisfaction and gratitude for the attention received by the users of the given quality care. Those results contribute 16 to the health care practice because they stimulate and guide the humanization of nursing care construction for people with diabetes mellitus. There are indications of changes in nursing care perspective that has been developed, encouraging the expansion of vision beyond physical changes and strict medical treatment and integrating actions in favor of the patients subjectivities and needs. The intrinsic humanization to the health care is still a great challenge for new models of care and management, and it deserves further deepening and improvement studies of their actions It is also necessary investment in the studies about extended general practice approach, look at the several scenarios of the health sector and the various professionals in this field, seeking results that bring benefits to the patients and impact on policy and public health services. The knowledge concerning those topics contributes to planning of humanized care strategies and to the improvement of evaluative research in health services models.
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Trajetórias de acesso da população aos serviços do SUS

Alves, Francielle Lopes 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T12:26:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 276698.pdf: 2258324 bytes, checksum: 984ed90619b38dc92ae0d74d57ed6fd6 (MD5) / Trata-se de um estudo qualitativo sobre o acesso à utilização dos serviços de saúde do SUS, particularmente de um serviço de alta complexidade: a cirurgia bariátrica. O ponto de partida é o reconhecimento de que o direito a saúde garantido mediante acesso universal e igualitário não encontra correspondência com as reais condições de acesso da população, tornando-se mais difícil de acordo com a proporção de complexidade dos serviços. O estudo tem como objetivo principal identificar e analisar as trajetórias e estratégias desenvolvidas e os recursos utilizados por usuários e familiares para acessar a cirurgia bariátrica no âmbito do SUS. O serviço de cirurgia bariátrica foi escolhido por a obesidade constituir grave problema de saúde pública, constatada pelo expressivo aumento da demanda e da realização de cirurgias, bem como pelo processo pré-operatório ser interessante do ponto de vista investigativo. A entrevista semiestruturada foi o procedimento metodológico adotado, assim como critério de saturação para delimitação do número de participantes. Foram realizadas dezesseis entrevistas com pacientes de dois hospitais de Florianópolis que são Unidades de Assistência de Alta Complexidade ao Paciente Portador de Obesidade Grave. Partiu-se do entendimento de que o acesso é um processo que compreende a entrada nos serviços e o recebimento de cuidados subseqüentes, e que a população ajusta modos próprios para acessar os serviços. Dentre os resultados, confirmou-se que o acesso explica as variações no uso de serviços de saúde e que diferentes recursos são dispostos pelos pacientes e familiares para que se realize o acesso aos serviços. Nessa direção, as trajetórias das usuárias foram sistematizadas em duas fases a partir do processo de prestação dos serviços: a realização da primeira consulta com a equipe de cirurgia bariátrica é a primeira fase, e a segunda fase integra a realização das consultas e dos exames pré-operatórios. As trajetórias da primeira fase podem ser distinguidas em: trajetórias preconizadas, trajetórias redefinidas, trajetória de combinação por exceção, trajetória de combinação por exclusão, trajetórias por particularismos. Na segunda fase, identificou-se trajetórias preconizadas, trajetórias de combinação simples e trajetórias de combinações múltiplas. As trajetórias são marcadas pela demora e pelo uso de recursos e estratégias que serviram para eleição de quatro eixos de discussão: o sistema e os serviços de saúde, trabalhadores da saúde e o autogoverno, famílias e provisão do bem-estar, clientelismo e acesso aos serviços de saúde. Conclui-se que o arranjo formal-institucional que se forjou no âmbito do SUS tem fragilidades e dão origem a muitas barreiras enfrentadas pelas usuárias. Persiste uma lógica de universalização excludente que deve ser suplantada pela criação de um ciclo virtuoso de universalização includente.

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