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Avaliação das respostas cardiovasculares à medida de pressão expiratória máxima estática e à manobra de Valsalva em homens saudáveisMinatel, Vinicius 26 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-26 / Financiadora de Estudos e Projetos / The assessment of respiratory muscles by the measure of maximal inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures, have been routinely applied in the physical therapy clinical practice. However, these measures, especially MEP, have been contraindicated in some situations because it is believed that the cardiovascular responses obtained in MEP are similar to found during Valsalva maneuver (VM). So, based in these similarities between the responses two studies were done. The first study had as principal purpose to evaluate the heart rate (HR) during MEP and VM in healthy young, at different postures, to identify whether and in which situation the MEP reproduces the responses obtained in VM and additionally, to estimate the workload (W) realized during the maneuver. Twelve healthy young men (25±2 years) participated in this study and were evaluated, instructed and familiarized with the maneuvers, which were performed at supine and sitting positions. The VM was characterized by an expiratory effort (40 mmHg) against a manometer for 15 s. The MEP measure has been performed according to the American Thoracic Society. The results obtained in this study show that heart rate variation (ΔHR) was not influenced by the position, and during VM, the ΔHR and the Valsalva index (VI) were higher than the ΔHR and MEP index (MEPI) values (p<0.001). Besides, the estimated workload of the maneuvers was statistically different (p<0.001) between the maneuvers, being that the Wtotal was higher in VM and the Wisotime and Wisotime/ΔFCisotime were higher in MEP. Based in these results it could be concluded that in the study conditions the MEP does not reproduces the HR response observed in the VM in healthy young men. However, the results obtained in the first study allowed comparing only the cardiac stress generated by the maneuvers in a specific age, doing that the blood pressure (BP), cardiac output (CO), stroke volume (SV) and peripheral vascular resistance (PVR) responses remain unknown. Furthermore, little is known about the cardiovascular response during MEP measure in others age and distinct clinical conditions, once that aging process promotes important structural and functional alterations in the respiratory, cardiovascular and autonomic systems. Therefore, the second study had as main purpose to compare the cardiovascular response by the analysis of mean arterial pressure (PAM), CO, SV, HR and PVR, during VM and MEP. In addition to evaluate the effect of aging process over the cardiovascular responses obtained during the different maneuvers by the young (YG) and middle-age group (MAG). Twenty-eight healthy volunteers of male gender participated in this study and were divided in two groups: YG (n=15) and MAG (n=13) with mean age of 25±5 years and 50±5 years, respectively. All volunteers were evaluated, instructed and familiarized with the maneuvers (VM and MEP), which were performed at sitting position following the same procedure used in the first study. The main results of this study show that: there isn t difference between CO responses during the maneuvers (p>0.05); the PAM responses (PAMpeak, PAMisotime, ΔPAM and ΔPAMisotime) and PVR (PVRisotime e ΔPVRisotime) were higher during MEP measure, differently of SV (SVpeak, SVnadir, ΔSV) and HR (HRpeak, HRnadir, HRisotime, ΔHR, ΔHRisotime and VI) which were higher during VM. Furthermore, it was observed that the MEP and PAM values were not influenced by the group (p>0.05), and the MAG have lower values than the YG to CO, HR, SV except to PVR. So, based in these results it could be concluded that the MEP measure generates cardiovascular responses similar to that observed during VM, relative to the CO, and higher values of PAM than that observed in VM. Besides, the maneuver execution time seems to be the great responsible for the activation of different physiological mechanisms involved on the control of these responses. Furthermore, it seems like the aging influences the HR and PVR responses during MV and MEP. / A avaliação dos músculos respiratórios por meio das medidas de pressão respiratória máxima estática inspiratória (PImáx) e expiratória (PEmáx), tem sido rotineiramente aplicada na prática clínica da fisioterapia. Entretanto, a realização dessas medidas, principalmente a PEmáx tem sido contra indicada em diversas situações clínicas, pois acredita-se que as respostas cardiovasculares obtidas nessa medida são similares as encontradas na manobra de Valsalva (MV). Baseado nessa semelhança entre as repostas foram realizados dois estudos. O estudo I teve como objetivo principal avaliar a resposta da frequência cardíaca (FC) durante a medida da PEmáx e da MV em jovens saudáveis, em diferentes posturas, para identificar se e em qual condição a PEmáx reproduz as respostas obtidas na MV e, adicionalmente, estimar o trabalho realizado nas manobras (W). Este estudo contou com a participação de 12 jovens saudáveis (25±2 anos) os quais foram avaliados, orientados e familiarizados com as manobra, sendo estas, realizadas nas posturas supina e sentada. A MV foi composta por um esforço expiratório (40 mmHg) durante 15 s contra um manômetro. A PEmáx foi executada segundo a American Thoracic Society. Os resultados obtidos neste estudo mostram que as posturas não influenciaram a variação da frequência cardíaca (ΔFC) e que durante a MV, a ΔFC e os valores do índice de Valsalva (IV) foram maiores do que a ΔFC e os valores do índice da PEmáx (IPEmáx) observados durante a PEmáx (p<0,001). Além disso, os trabalhos estimados das manobras foram estatisticamente diferentes (p<0,001) entre elas, sendo que o Wtotal foi maior na MV e o Wisotime e Wisotime/ΔFCisotime maior na PEmáx. Baseado nestes resultados, pôde se concluir que nas condições estudadas a PEmáx não reproduziu as respostas da FC observadas durante a MV em jovens saudáveis. No entanto, os resultados obtidos no estudo I permitiram comparar apenas o estresse cardíaco gerado pelas manobras em uma faixa etária específica, fazendo com que as respostas da pressão arterial (PA), débito cardíaco (DC), volume sistólico (VS) e resistência vascular periférica (RVP) permanecessem desconhecidas. Além disso, ainda pouco se sabe sobre as respostas cardiovasculares durante esta medida em outras faixas etárias ou condições clínicas distintas, uma vez que o processo de envelhecimento promove alterações estruturais e funcionais importantes sobre os sistemas respiratório, cardiovascular e autonômico. Portanto, o estudo II teve como objetivo principal comparar as respostas cardiovasculares por meio da análise das respostas da pressão arterial média (PAM), DC, VS, FC e RVP, durante a execução da MV e da medida de PEmáx. Além de, avaliar o efeito do processo de envelhecimento sobre as respostas cardiovasculares obtidas por grupos jovem (GJ) e meia idade (GMI) durante as diferentes manobras. Participaram deste estudo 28 voluntários saudáveis, do gênero masculino, que foram divididos em: GJ (n=15) com idade média de 25±5 anos; e GMI (n=13) com idade média de 50±5 anos. Todos os voluntários foram avaliados, orientados e familiarizados com as manobras (MV e PEmáx), sendo estas realizadas na postura sentada seguindo o mesmo procedimento experimental do estudo I. Os principais achados deste estudo mostram que: não há diferença entre as variações do DC durante as manobras (p>0,05); as respostas da PAM (PAMpico, PAMisotime, ΔPAM e ΔPAMisotime) e RVP (RVPisotime e ΔRVPisotime) são maiores durante a PEmáx; diferentemente do VS (VSpico, VSnadir, ΔVS) e da FC (FCpico, FCnadir, FCisotime, ΔFC, ΔFCisotime e IV), que foram maiores durante a MV. Além disso, observou-se que os valores de PEmáx e PAM não sofrem influência dos grupos (p>0,05) e que o GMI apresenta valores menores que o GJ para o DC, FC, VS exceto para a RVP. Baseado nestes achados pode-se concluir que a medida da PEmáx gera respostas cardiovasculares semelhantes as observadas durante a MV, em relação ao DC, e respostas pressóricas (PAM) maiores que as da MV. Além disso, observou- se que o tempo de execução das manobras parece ser o grande responsável pela ativação de distintos mecanismos fisiológicos envolvidos sobre o controle destas respostas. Ainda, parece que o processo de envelhecimento influencia as respostas da FC e RVP obtidas durante a execução da MV e da medida de PEmáx.
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Efeito da intervenção fisioterapêutica na modulação autonômica da freqüência cardíaca de pacientes com infarto agudo do miocárdio: fase I da reabilitação cardiovascular. / Effects of physiotherapy intervention on the autonomic control of heart rate in acute myocardial infarction patients: phase I of cardiac rehabilitation.Santos, Michele Daniela Borges dos 23 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-23 / Universidade Federal de Minas Gerais / The purpose of the present study was to evaluate the effects of physiotherapeutic intervention on the autonomic control of heart rate through heart rate variability (HRV) indices at rest
(supine and seated positions), during deep breath test (DBT), during an exercise protocol and during walking, in patients with acute myocardial infarction (AMI) submitted to phase I of
cardiac rehabilitation. Second, evaluate the effects of an inspiratory muscle training (IMT) on the maximal inspiratory pressure (PImax) and on the magnitude of respiratory sinus
arrhythmia (RSA). Initially, thirty five patients of both genders were studied in the 1st stage of the cardiovascular physiotherapy (CPT), however, only eighteen of them performed all six stages of treatment (mean = 56± 13 year). These patients, who were admitted to the Coronary
Care Unit (CCU) (two days) and the ward (four days) of the Santa Casa de Misericórdia de São Carlos with noncomplicated AMI, were hemodynamically stable and used conventional medications. The 1st stage was initiated 22± 5 hours after the CCU admission and the progression to other 5 stages was done based in the daily clinical evolution of each patient. This stage included 10 minutes of rest (pre and post-exercise protocol), 4 minutes of deep breathing test and 5 minutes of exercise protocol (active-assisted low extremities exercises) in the supine position. Furthermore, the 6th stage included 10 minutes of rest in the supine position (pre and post-intervention), 4 minutes of deep breathing test, 5 minutes of rest in the seated position (pre and post-intervention), 5 minutes of active low extremities exercises in
the orthostatic position and 15 minutes of walking. The instantaneous heart rate (HR) and the R-R interval (RRi) were acquired by a HR monitor (Polar S810) during all stage and the
blood pressure (BP) was measured before and after each stage. Additionally, the PImax was measured (in the seated position) through a manuvacuometer at the pre and post-IMT, which was performed at the 2nd to 6th stages. The intensity of IMT was settled at 40% of PImax pressure load. The HRV was analyzed by time (RMSSD and RMSM indices) and frequency (Fast Fourier Transform) domain methods. The power spectral density was expressed as normalized units (nu) at low (LF) and high (HF) frequencies, and as the LF/HF. Results: The cumulative effect of physiotherapeutic intervention caused increase of AFnu (p<0.05) and
decrease of LFnu (p<0.05) when they were evaluated at the rest pre-intervention in the supine position and during exercise protocol of 1st and 6th stages. Additionally, decreased LF/HF was also observed at rest pre-intervention in the supine position. However, no changes were
observed for these indices when the 1st and 6th stages were compared to during the RSA, in the rest post-intervention (supine position) and in the rest pre and post-intervention (seated position), and the 4th and 6th stages were compared to during the walking. In the time domain, RMSM and RMSSD diminished at 1st to 6th stages for rest post-intervention in supine position. The IMT augmented the PImax in 46% (P<0.05), but increased PImax and the RSA magnitude did not correlate among them. Conclusion: The CPT realized in the phase I of the cardiac rehabilitation caused increase in the vagal activity and decrease the sympathetic activity during rest and exercises conditions, since the beta-blockade and IECA medications dosages were not altered. Additionally, the intensity used in the IMT was able to improve the
PImax, but it did not influence on the RSA magnitude. Financial support: FAPESP (04/05788-6) and CNPq (478799/2003-9). / O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a modulação do sistema nervoso autônomo no coração, por meio do comportamento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) em repouso, supino e sentado, durante manobra para acentuar a arritmia sinusal respiratória (ASR), exercício e deambulação em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) antes e após serem submetidos à fisioterapia: fase I da reabilitação cardiovascular. Como objetivo secundário foi avaliada a pressão inspiratória máxima (PImáx) antes e após um programa de treinamento muscular inspiratório (TMI), bem como, a influência do TMI na
magnitude da ASR. Foram estudados 35 pacientes na 1ª etapa (controle) e 18 antes e após a fisioterapia cardiovascular (FTCV), com idade média de 56±13 anos, de ambos os sexos, internados na Unidade Coronariana (UCO) (2 dias) e enfermaria da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (4 dias) com IAM não complicado. Todos estavam hemodinamicamente estáveis e em uso de medicações convencionais. Foram submetidos a 1ª etapa após 22±5 horas da chegada na UCO e progrediram na FTCV até a 6ª etapa, diariamente, baseado na evolução clínica. A 1ª etapa foi composta de 10 minutos (min) de repouso supino pré (R1) e pós-intervenção (R2), 4 min da manobra para acentuar a ASR (MASR) e 5 min de exercícios ativos-assistidos de membros inferiores (MMII) na postura supina. Já a 6ª etapa foi composta de 10 min de R1 e R2, 4 min da MASR, 5 min de repouso sentado pré (RS1) e pós-intervenção (RS2), 5 min de exercícios ativos de MMII na postura em pé e 15 min de deambulação. Os intervalos R-R (iRR) e a freqüência cardíaca (FC) foram obtidos, batimento a batimento, pelo freqüencímetro Polar® S810i e a pressão arterial (PA)
foi aferida antes, durante e após a FTCV. A medida da PImáx foi realizada com um manovacuômetro, na posição sentada, na 2ª etapa e reavaliada na 6ª etapa. O TMI foi realizado, na posição sentada, da 2ª até a 6ª etapa, sendo que a carga pressórica foi de 40% da PImáx obtida na 2ª etapa. A VFC foi analisada nos domínios do tempo (DT - índices RMSSD
e RMSM dos iRR em ms) e da freqüência (DF por meio da análise espectral), a qual forneceu as bandas de baixa freqüência (BF) e alta freqüência (AF), expressas em unidades
normalizadas (un), e a razão BF/AF. Resultados: Com relação ao efeito cumulativo das seis etapas da FTCV, no DF, houve diminuição da BFun e aumento da AFun no R1 e durante o
exercício e diminuição da razão BF/AF no R1 da 1ª para a 6ª etapa, não havendo alterações destas variáveis durante a MASR e no R2 da 1ª para a 6ª etapa, no RS1 e RS2 da 2ª para 6ª etapa e durante a deambulação da 4ª para 6ª etapa. No DT, os índices RMSSD e RMSM diminuíram no R2 da 1ª para a 6ª etapa. Houve aumento de 46% da PImáx com o TMI
(p<0,05) e não houve correlação entre o aumento da PImáx e a magnitude de resposta da ASR. Conclusões: A FTCV fase I aplicada aos pacientes com IAM promoveu aumento da
atuação vagal e redução da atuação simpática tanto na condição de repouso supino como durante a execução de exercício, uma vez que a dosagem das medicações betabloqueadores e inibidoras da enzima conversora de angiotensina permaneceram inalteradas durante o estudo.
Ainda, o TMI promoveu aumento da PImáx na intensidade aplicada, no entanto, não influenciou a magnitude de resposta da ASR Suporte Financeiro: FAPESP Proc. 04/05788-
6, CNPq Proc. 478799/2003-9.
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Avaliação da modulação autonômica cardíaca no processo de enchimento da bexiga de mulheres com incontinência urinária: perspectiva da fisioterapia / Cardiac autonomic modulation assessment in the bladder filling process of women urinary incontinence: perspective of physiotherapyPadilha, Juliana Falcão 17 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: Acredita-se que as alterações do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) pode contribuir para uma disfunção miccional, pois o trato urinário inferior é regulado pelo SNA simpático e parassimpático. A análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) permite a medição da função autonômica para assim, relacioná-la com a continência e incontinência urinária. O registro do Eletrocardiograma (ECG) e subsequente análise da VFC é um método simples, não-doloroso e não-invasivo, que permite monitorar o SNA durante o processo de enchimento da bexiga e, assim, obter uma medida reprodutível e objetiva da relação simpatovagal com as sensações de enchimento. Objetivo: Comparar o comportamento do Sistema Nervoso Autônomo, através da VFC, durante as fases de enchimento da bexiga, entre mulheres com e sem incontinência urinária. Métodos: Aplicou-se uma ficha de anamnese adaptada de Moreno (2009) e Stephenson e O´Connor (2004), com questões sobre o perfil social e uroginecológico. Para a avaliação das disfunções miccionais utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form. Para coleta dos dados da VFC realizou-se o registro de 8 minutos de duração do sinal de ECG. Assim, realizaram-se 6 registros de ECG em 6 momentos diferentes do enchimento vesical. O 1º Registro foi realizado 10 minutos depois de a voluntária ter esvaziado a bexiga. Após, a participante ingeriu água mineral, a uma taxa de 150 ml a cada 5 minutos. Os registros seguintes foram realizados a partir dos desejos miccionais referidos pelas participantes, sendo assim o 2º Registro considerado como as Primeiras Sensações de Enchimento da bexiga; 3º Registro como o Primeiro Desejo de Urinar; 4º Registro como sendo o Forte Desejo de Urinar; 5º Registro considerando a Capacidade Vesical Máxima; e, o 6º Registro obtido 10 minutos após esvaziamento vesical. A normalidade dos dados foi testada através do Teste Shapiro-Wilk. Para a comparação de médias das variáveis da VFC e da anamnese, utilizou-se o Teste Mann-Whitney e Teste t. Para comparação de frequência de outras variáveis do questionário utilizou-se teste Qui-quadrado. Para comparação entre as variáveis LogCVI e LogCSI intra grupo, utilizou-se Teste t pareado e Teste Wilcoxon. Foi utilizado nível de significância de 5% nos testes aplicados. Resultados: Foram avaliadas 64 mulheres com média de idade 64,81 ±6,73 (anos), sendo 33 classificadas como incontinentes, a partir do ICIQ-SF, e 31 continentes (pontuação zero no ICIQ-SF). A relação LF/HF que caracteriza o balanço simpatovagal foi significativamente maior no grupo continente em relação ao incontinente (p<0,05). O volume de urina (ml) coletado pelas mulheres incontinentes foi significativamente menor (p=0,0015) do que as continentes. Conclusão: Evidenciou-se que as mulheres continentes apresentaram um melhor balanço autonômico em relação às incontinentes. A aplicabilidade da VFC no âmbito da Fisioterapia é muito rica e vasta, pois permite planejar e repensar em condutas de tratamento que possam estimular ou inibir o SNA, o que poderá repercutir em melhor sucesso de tratamento.
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Função autonômica e reatividade vascular em indivíduos com parentesco de diabetes tipo 2 e em portadores do polimorfismo 894G>T da óxido nítrico sintase endotelial / Autonomic function and vascular reactivity in first-degree relatives of subjects with type 2 diabetes and subjects with the 894G>T polimorphism of the endothelial nitric oxide synthaseFabricia Junqueira das Neves 02 October 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade em muitos países. O sistema nervoso autônomo e a função endotelial constituem mecanismos centrais no desenvolvimento e progressão de doenças
cardiovasculares. A função autonômica e a reatividade vascular podem estar alteradas em indivíduos com maior risco para doença cardiovascular, como indivíduos com história familiar de primeiro grau de diabetes tipo 2 (HFDM2) e indivíduos com polimorfismo 894G>T da enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS). Os objetivos dos três artigos apresentados na tese foram: artigo I. Investigar
a influência da HFDM2 na modulação autonômica cardíaca em ausência de desordens metabólicas concomitantes; artigo II. Investigar a influência da HFDM2 na reatividade vascular em ausência de desordens metabólicas concomitantes e, artigo III. Investigar a influência do polimorfismo 894G>T no efeito de uma sessão de exercício dinâmico máximo na reatividade vascular. Foram recrutados indivíduos saudáveis com e sem HFDM2 para os artigos I e II. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foi determinada através da análise espectral de um registro de intervalos RR durante 10 minutos na posição supina (artigo I) e a reatividade
vascular durante a hiperemia reativa através da pletismografia de oclusão venosa (artigo II). Para a realização do artigo III, foram recrutados indivíduos saudáveis com e sem o polimorfismo 894G>T da eNOS. O protocolo consistiu na determinação da reatividade vascular basal e durante a hiperemia reativa, o qual eram realizados pré, 10, 60 e 120 minutos após um teste de esforço cardiopulmonar máximo. Os indivíduos com HFDM2 apresentaram maiores valores para variáveis antropométricas e metabólicas e uma menor VFC (artigo I) e reatividade vascular (artigo II) quando comparados com o grupo-controle (p<0,05). Em seguida, os grupos foram emparelhados para essas variáveis consideradas capazes de alterar a VFC e a reatividade vascular e nenhuma diferença significativa foi encontrada entre os grupos nos artigos I e II (p>0,05). Foi realizada análise de correlação simples, sendo que as variáveis que apresentaram significância estatística foram submetidas à análise de regressão múltipla. Esta identificou colesterol (P=0,014) e triglicerídeos (P=0,014) como preditores independentes da VFC (modelo r2=0,16; P<0,001) e insulina (P<0,05) e razão cintura-quadril (P<0,05) como preditores independentes da reatividade vascular (modelo r2=0,22; P=0,006). No artigo III, não foram observadas diferenças entre os indivíduos com e sem o polimorfismo 894G>T em relação as características antropométricas, metabólicas e hemodinâmicas e medidas de fluxo sanguíneo antes do exercício dinâmico máximo (P>0,05). Os indivíduos polimórficos apresentaram menor reatividade vascular independente do tempo (efeito do grupo
P=0,019) e a análise de post-hoc revelou que os indivíduos polimórficos apresentavam valor menor apenas no momento 120 minutos (P=0,022) quando comparados com indivíduos sem o polimorfismo. Estes achados sugerem que indivíduos com HFDM2, em ausência de desordens metabólicas concomitantes, não apresentam alteração da modulação autonômica cardíaca e de reatividade vascular. Em adendo, indivíduos com polimorfismo 894G>T, têm menor reatividade vascular após um sessão de exercício, denotando a presença de disfunção vascular. / Cardiovascular diseases are among the leading causes of mortality in many countries. The autonomic nervous system and the endothelial function are central mechanisms in the development and progression of cardiovascular diseases. The
autonomic function and vascular reactivity may be altered in subjects with higher risk for cardiovascular disease, as subjects with family history of first-degree relatives of type 2 diabetes (FDRs), and subjects with the 894G>T polymorphism of the endothelial nitric oxide synthase (eNOS). The aims of these three papers presented at this thesis were: paper I. To investigate the influence of FDR on cardiac autonomic modulation in the absence of concomitant metabolic disorders; paper II. To investigate the influence of FDR on vascular reactivity in the absence of concomitant metabolic disorders; paper III. To investigate the influence of the 894G>T polymorphism on the effect of a single bout of maximal dynamic exercise on vascular reactivity. Healthy subjects with and without FDRs were recruited for the paper I and II. The heart rate variability (HRV) was determined by spectral analysis of inter-beat intervals recorded during 10 min in the supine position (paper I) and vascular reactivity during the reactive hyperemia by venous occlusion plethysmography (paper II). For the paper III, healthy subjects with and without the 894G>T polymorphism of the eNOS were recruited. The protocol consisted of vascular reactivity assessment at baseline and during reactive hyperemia, which were performed pre, 10, 60 and 120 min after a maximal cardiopulmonary exercise test. The FDRs exhibited higher values for anthropometric and metabolic variables and lower values for HRV (paper I), and vascular reactivity (paper II) when compared to the control subjects (p<0.05). After matching the groups for variables, that are known to alter HRV and vascular reactivity, no significant difference was observed between groups in the paper I and II (p>0.05). Following single correlation analysis, only the variables with statistical significance were submitted to multiple regression analysis. This identified cholesterol (P=0.014) and triglycerides (P=0.014) as significant predictors of HRV (model r2=0.16; p<0.001), and insulin (P<0.05) and waist-to-hip ratio (P<0.05) as independent predictors (model r2=0.22; P=0.006). There were no differences between the subjects with and without the 894G>T polymorphism concerning anthropometric, metabolic, and hemodynamic characteristics, and blood flow measurements before maximal dynamic exercise (P>0.05), in the paper III. The polymorphic subjects presented lower vascular reactivity regardless of time (P=0.019 for group main effect), and post-hoc analysis revealed that polymorphic subjects had lower values only at the 120 min measurement (P=0.022) when compared with subjects without the polymorphism. These findings suggest that FDRs, in the absence of concomitant metabolic disorders, does not impair cardiac autonomic modulation and vascular reactivity. Furthermore, subjects with the 894G>T polymorphism had lower vascular reactivity after a single bout of exercise, denoting the presence of vascular dysfunction.
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Associação entre a modulação autonômica cardíaca e fatores de risco cardiovasculares e consumo alimentar em obesos graves / Association between autonomic cardiac modulation and cardiovascular risk factors and food consumption in severe obese patientsOliveira, Camila Grasiele Araújo de 27 September 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-30T15:35:07Z
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Previous issue date: 2018-09-27 / Introduction: There is strong evidence that obesity leads to an imbalance of the Autonomic
Nervous System (ANS), especially in the increase of sympathetic modulation and a decrease in
vagal tone, and that associated cardiovascular risk factors may increase the risk of developing
cardiovascular diseases. Objective: To analyze the association between cardiovascular autonomic
modulation and clinical variables, food consumption and level of physical activity in obese
patients. Methodology: A cross-sectional study with 64 volunteers submitted to biochemical tests,
accelerometry, 24-hour recall (R24H), and evaluation of cardiac autonomic modulation. For the
analysis of heart rate variability (HRV), the R-R (iRR) intervals were captured in the sitting
position for 10 minutes. Statistical analysis: Kolmogorov-Smirnov test; linear regression to
identify the association between HRV data and BMI, CC, HOMA-IR, insulin, glycemia, MVPAS,
TS, VET, macronutrient, SBP and PAD. The multiple linear regression between the indexes of the
frequency domain and the adjusted variables CC, HOMA-IR, insulin, glycemia, MVPA, TS, VET,
carbohydrate and lipids (p <0.05). Results: Of the 64 severe obese patients analyzed in the present
study, 9 were male (14.06%) and 55 female (85.93%), with a mean age of 39.10 ± 7.74 years ( 27
to 58 years). For the anthropometric data evaluated, the mean BMI was 46.61 ± 6.86 kg / m2, with
a more frequent degree of morbid obesity (60.93%). The mean WC was 118.83 ± 10.66 cm for
men and women, with a higher risk for all males and 84.37% for females. Patients were insulinresistant
(HOMA-IR 6.03 ± 4.10 mg / dl). In the MVPA analysis it was verified that the obese
patients had a mean of 98.92 ± 41.00 min / week. In the frequency domain, the severely obese had
a sympathetic predominance (LF 56.44 ± 20.31 un) and low parasympathetic modulation (HF
42.52 ± 19.18 un). From the Simple Linear Regression analysis, it was observed that the BMI, CC,
VET, carbohydrate, lipid, protein, SBP and DBP were not associated with cardiovascular
autonomic modulation (p> 0.05). However, a negative association between HOMA-IR and HF (p =
0.049), HOMA-IR and LF / HF variables was observed (p = 0.001). For insulin and glycemia,
there was a negative association with the sympatho-vagal balance (p = 0.002 and p = 0.021,
respectively). In the AF analysis, there was a negative association between MVPA and the
sympathetic component (p = 0.042), and for TS there was a negative association with HF (p =
0.049) and LF / HF (p = 0.036) and LF p = 0.014). For multiple linear regression, CC and HOMAIR
values were negatively and significantly associated with HF (p = 0.010). HOMA-IR and lipid
values were negatively associated with LF / HF (p = 0.003 and p = 0.043, respectively). There
were no associations between insulin, glycemia, MVPA, TS, VET and carbohydrate and cardiac
autonomic modulation. Conclusion: The study reveals that, among cardiovascular risk factors,
insulin resistance, glycemia, and sedentary time influence the cardiac autonomic modulation of the
severely obese, increasing the risk for the occurrence of cardiovascular diseases / Introdução: Existem fortes evidências que a obesidade leva a um desequilíbrio do Sistema
Nervoso Autônomo (SNA), sobretudo no aumento da modulação simpática e uma diminuição do
tônus vagal e que os fatores de risco cardiovasculares associados podem aumentar o risco de
desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivo:Analisar a associação entre a modulação
autonômica cardiovascular e as variáveis clínicas, consumo alimentar e nível de atividade física em
obesos graves.Metodologia: Estudo transversal realizado com 64 voluntários submetidos a exames
bioquímicos, acelerometria, recordatório 24 horas (R24H) e avaliação da modulação autonômica
cardíaca. Para a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), os intervalos R-R (iRR)
foram captados na posição sentada durante 10 minutos. Análise estatística: Teste KolmogorovSmirnov;
regressão linear simples para identificar a associação entre os dados de VFC e IMC, CC,
HOMA-IR, insulina, glicemia, MVPAS, TS, VET, macronutriente, PAS e PAD. A regressão linear
múltipla entre os índices do domínio da frequência e as variáveis ajustadas CC, HOMA-IR,
insulina, glicemia, MVPA, TS, VET, carboidrato e lipídeos (p<0,05). Resultados: Dentre os 64
pacientes obesos graves analisados no presente estudo, 9 eram do sexo masculino (14,06%) e 55 do
sexo feminino (85,93%), com média de idade de 39,10± 7,74 anos (27 a 58 anos). Para os dados
antropométricos avaliados, o IMC médio de 46,61 ± 6,86 kg/m2
, com grau de obesidade mórbida
mais frequente (60,93%). A CC média de 118,83 ± 10,66 cm para homens e mulheres, com maior
risco para todos os homens e para 84,37% das mulheres. Os pacientes demonstraram ser insulinoresistentes
(HOMA-IR 6,03 ± 4,10 mg/dl). Na análise do MVPA verificou-se que os obesos
graves realizaram uma média de 98,92 ± 41,00min/semana. No domínio da frequência, os obesos
graves apresentaram predomínio simpático (LF 56,44 ± 20,31 un) e baixa modulação
parassimpática (HF 42,52 ± 19,18 un). A partir da análise de Regressão Linear Simples, foi
observado que o IMC, CC, VET, carboidrato, lipídeo, proteína, PAS e PAD não foram associados
à modulação autonômica cardiovascular (p>0,05). Porém, foi observado associação negativa entre
as variáveis HOMA-IR e HF (p=0,049), HOMA-IR e LF/HF (p=<0,001). Para a insulina e
glicemia houve associação negativa com o balanço simpato-vagal (p=0,002 e p=0,021,
respectivamente). Na análise da AF, houve associação negativa entre MVPA e o componente
simpático (p=0,042), e para o TS verificou-se associação negativa com HF (p=0,049) e LF/HF
(p=0,036) e positiva com LF (p=0,014). Para a regressão linear múltipla, os valores de CC e
HOMA-IR foram associados negativa e significativamente com HF (p=0,010). Os valores de
HOMA-IR e lipídeos em porcentagem foram associados negativamente com a LF/HF (p=0,003 e
p=0,043, respectivamente). Não foram observadas associações entre insulina, glicemia, MVPA,
TS, VET e carboidrato e modulação autonômica cardíaca. Conclusão: O estudo revela que, dentre
os fatores de risco cardiovasculares, a resistência à insulina, glicemia, e o tempo sedentário
influenciam na modulação autonômica cardíaca dos obesos graves, aumentando o risco para a
ocorrência de doenças cardiovasculares.
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Dieta hiperlipídica no período perinatal induz disautonomia na prole adulta / High-fat diet during the perinatal period induces dysautonomia in the adult offspringSantos, Robervan Vidal dos 02 August 2013 (has links)
An adequate nutritional support is important to ensure a normal development of the fetuses. Changes in the nutritional support during gestation may lead to transitory or permanent structural and functional changes of several organs of the offspring. We aimed to investigate the impact of a high fat diet during the gestation and lactation on anthropometry, cardiovascular, autonomic nervous systems (ANS) and biochemical parameters in the offspring of rats. Wistar rats was used for study. High fat diet was given from day 1 of gestation until weaning of puppies. Anthropometric data of offspring were measured weekly from the 1st postnatal week until the 14th week.Sixty days of life offspring high fat diet group (PH, n= 6) or offspring control (PC, n= 6) had femoral arteries surgically assessed for the measuring of heart rate (HR), mean (MAP), systolic (SAP) and diastolic arterial pressure (DAP), and baroreflex sensitivity (BRS). To investigate the balance of ANS, we established the high (HF) and low frequency (LF) bands of pulse interval (PI) and LF band of SAP spectrum. Biochemical evaluation was performed in three periods at 30, 60 and 90 days of life, through the methodology for Doles kits. From the 5th week postnatal the PH group increased the weight (53 ± 1 vs. 50 ± 1, p<0.05) when compared with PC. PH increased MAP (135 ± 2 vs. 103± 1 mmHg, p<0.05), SAP (160 ± 3 vs. 128 ± 4 mmHg, p<0.05), DAP (111 ± 2 vs. 91 ± 2 mmHg, p<0.05) and HR (417 ± 23 vs. 352 ± 8 bpm, p<0.05) when compared to PC. After spectral analysis of PI and SAP, LF band of SAP spectrum (6.19 ± 0.84 vs. 2.29 ± 0.56 mmHg2, p<0.05) and LF/HF ratio of PI (0.71 ± 0.22 vs. 0.14 ± 0.016 p<0.05) was higher in PH under spontaneous condition. PH presented hyperglycemia starting from day 30 (116.2± 1 vs 97.3 ± 3 mg/dL, p<0.05) and LDL (45 ± 7 vs 28 ± 4 mg/dL, p<0.05). In the day 60 PH showed difference at TAG (64.6 ± 2 vs 49 ± 1 mg/dL, p<0.05), CT (86 ± 2 vs 68 ± 2 mg/dL, p<0.05), VLDL ( 14 ± 1 vs 10 ± 1 mg/dL, p<0.05) and decrease HDL (38 ± 3 vs 55 ± 3 mg/dL , p<0.05), when compared with PC. These findings suggest that high fat diet during pregnancy and lactation leads to autonomic misbalance, dyslipidemia and hypertension in adult offspring rats. / Um suporte nutricional adequado é importante para garantir o desenvolvimento normal dos fetos. Alterações nutricionais durante o período perinatal podem levar a alterações funcionais e estruturais em vários órgãos da prole. O objetivo do estudo foi investigar o impacto de uma dieta hiperlipidíca durante a gestação e a lactação na antropometria, sistema nervoso autonômico (SNA) e, cardiovascular e parâmetros bioquímicos da prole. Foram utilizadas 12 ratas (220 250 g) com 2 a 3 meses da linhagem Wistar. A partir da determinação da prenhez foi oferecida uma dieta hiperlipídica ou controle até o desmame dos filhotes. Os dados antropométricos da prole foram aferidos semanalmente a partir da 1ª semana pós-natal até a 14ª semana. Com 60 dias de vida, os ratos da prole hiperlipídica (PH, n = 6), ou controle (PC, n = 6), foram submetidos a processo cirúrgico para introdução de uma cânula na artéria femoral, para a mensuração da frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e sensibilidade espontânea do barorreflexo (BRS). Para investigar o controle autonômico, foram estabelecidas as bandas alta frequência (HF) e baixa frequência (LF) do intervalo de pulso (IP) e a banda LF da pressão arterial sistólica (PAS). A avaliação bioquímica foi realizada em períodos distintos aos 30, 60 e 90 dias de vida, através da metodologia dos kits da DOLES. A PH apresentou maior peso corporal a partir da 5° semana pós natal ( 53 ± 1 vs 50 ± 1 g, p<0.05). A PAM foi maior quando comparado com a PC (135 ± 2 vs 103± 1 mmHg, p<0,05), PAS (160 ± 3 vs 128 ± 4 mmHg, p<0,05), PAD (111 ± 2 vs 91 ± 2 mmHg, p<0,05) e a FC (417 ± 23 vs 352 ± 8 bpm, p<0,05), quando comparados com o grupo PC. Após análise espectral do IP e PAS, a banda LF da PAS (6,19 ± 0.84 vs 2,29 ± 0,56 mmHg2, p<0,05) e a relação LF/HF do IP (0,71 ± 0,22 vs 0,14 ± 0,016 p<0,05) foi maior na PH sob condições espontâneas. A PH apresentou elevação nos níveis plasmáticos da glicemia a partir 30° dia de vida (116,2± 1 vs 97,3 ± 3 mg/dL, p<0,05) e na lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) (45 ± 7 vs 28 ± 4 mg/dL, p<0,05) quando comparado com o controle. A partir do dia 60° dia de vida a PH aumentou os níveis séricos de triacilglicerol (TAG) (64,6 ± 2 vs 49 ± 1 mg/dL, p<0,05), colesterol total (CT) (86 ± 2 vs 68 ± 2 mg/dL, p<0,05), lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) ( 14 ± 1 vs 10 ± 1 mg/dL, p<0,05) e redução nos níveis séricos de lipoproteína de alta densidade (HDL) (38 ± 3 vs 55 ± 3 mg/dL , p<0,05) quando comparados com a PC. Esses achados sugerem que uma dieta hiperlipidíca durante o período perinatal ocasiona um desequilíbrio autonômico, dislipidemia e hipertensão na prole adulta.
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Influência do hipotireoidismo gestacional experimental sobre a função cardiovascular da prole de ratas / Influence of experimental gestational hypothyroidism on cardiovascular function along the life of offspring in ratsSantos, Sheyla Oliveira 30 April 2012 (has links)
Gestational hypothyroidism is a prevalent disorder in pregnant women. We aimed to investigate the impact of experimental gestational hypothyroidism (EGH) on cardiovascular and autonomic nervous systems (ANS) in the offspring of rats. EGH was induced with methimazole (MMI) 0.02% in drinking water from day 9 of gestation until birth. Sixty days old offspring from MMI-treated dams (OMTD, n=13) or water-treated dams (OWTD, n=13) had femoral arteries surgically assessed for the measurements of heart rate (HR), mean (MAP), systolic (SAP) and diastolic arterial pressure (DAP), and spontaneous baroreflex sensitivity (BRS). To investigate the balance of ANS, we established the high (HF) and low frequency (LF) bands of pulse interval (PI) and LF band of SAP spectrum. OMTD had increased MAP (130.2±2.0 vs 108.8±3.0 mmHg, p < 0.001), SAP (157.3±2.9 vs 135.7±4.5 mmHg, p < 0.001) and DAP (109.7±1.9 vs 88.4±2.6 mmHg, p < 0.001) when compared to OWTD, and had lower HR (355.1±8.9 vs 386.8±9.2 bpm, p < 0.05). After spectral analysis of PI and SAP, only LF band of SAP spectrum was higher (7.2±0.8 vs 4.0±0.6 mmHg2) in OMTD under spontaneous condition. Despite bradicardia, EGH promotes spontaneous hypertension in 60 days old offspring, probably due to increased sympathetic activity to vessels, which is suggested by the higher LF of SAP. These findings suggest a critical role of maternal THs in the development of fetal cardiovascular and autonomic nervous system. / Os hormônios da tireoide (HTs), tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), são reconhecidos por influenciar o crescimento e metabolismo celulares em todo o organismo. Os HTs são fundamentais para o bom desenvolvimento embrionário. O hipotireoidismo é uma das doenças endócrinas mais frequentes, acometendo frequentemente mulheres gestantes, sobretudo na forma subclínica (HS). O suprimento de HTs para o feto em praticamente toda a gestação é de origem materna. A deficiência destes hormônios está implicada com desordens no neurodesenvolvimento fetal, assim como no desenvolvimento e diferenciação cardiovasculares. No presente estudo objetivamos investigar as repercussões do hipotireoidismo gestacional experimental (HGE) na função cardiovascular da prole quando adulta. O HGE foi induzido pela administração de metimazol (MMI), um inibidor da síntese de HTs, a 0,02%, p.o., em água de beber ad libitum, do 9º dia de gestação até o parto. A prole de mães hipotireoideas (PMH) foi acompanhada desde o nascimento (dia 0 pós-natal; 0 DPN) até 60º DPN), onde foram submetidos ao procedimento cirúrgico de canulação da artéria femoral para registro dos parâmetros cardiovasculares. Vinte e quatro horas após, foram registrados os seguintes parâmetros cardiovasculares: frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), pressão sistólica (PS) e pressão diastólica (PD). Após coletados, os dados foram analisados para a obtenção do índice de sensibilidade do barorreflexo (SBR), dos componentes de baixa (LF) e de alta frequência (HF) da análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Foram obtidos ainda a razão LF/HF e variabilidade da PS, analisado pelo LF absoluto (LFabs). O grupo controle foi composto por prole de mães eutireoideas (PME). O peso corporal da prole foi registrado para verificação e comparação do desenvolvimento corporal de ambos os grupos. Os resultados obtidos demonstram um menor peso corporal na PMH a partir do 21 DPN perdurando até os 60 DPN (p<0,001). A PMH também apresentou FC reduzida, com aumento da PAM, PS e PD quando comparados a PME (p<0,05). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na LF, HF, LF/HF. No entanto, o LFabs foi mais elevado na prole de mães induzidas ao HGE, (7,2±0,8 vs 4,0±0,6 mmHg2, p<0,01). Diante do exposto concluímos que o HGE afeta o desenvolmento corporal da prole, assim como altera o funcionamento do sistema cardiovascular, sem, aparentemente afetar o sistema nervoso autonômico de controle da função cardíaca. Contudo, apesar da bradicardia, o HGE promove hipertensão espontânea aos 60 DPN, provavelmente devido ao aumento da atividade simpática nos vasos, como demonstrado pelo alto LFabs.
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Mediação neural na hipotensão pós-exercício em ratos hipertensos / Neural mediation in post-exercise hypotension in hypertensive ratsBarreto, André Sales 24 March 2014 (has links)
The sustained reduction in blood pressure after a single bout of aerobic or resistance exercise (RE) has gained significant clinical relevance in hypertensive individuals. This phenomenon is
known as post-exercise hypotension (PEH). However, the neural mechanisms that lead to HPE still need to be better understood, particularly arising from the ER. In this sense, the present
study sought to review the neural mechanisms involved in HPE and evaluate the hemodynamic and autonomic control changes induced by ER in hypertensive rats induced by Nω-nitro-Larginine
methyl ester (L-NAME). The thesis consists of two chapters, which are systematic review and an original article. Initially was elaborated a systematic review "A systematic review of neural mechanisms involved on post-exercise hypotension in hypertensive animals", with search for articles in LILACS, EMBASE and PUBMED database, which describes an overview
of the neural mechanisms involved in HPE in studies of hypertensive animals. These studies demonstrated the presence of cardiovascular afferents, afferent skeletal muscle stimulation
during exercise and bulbar or suprabulbar modulations are fundamental to the expression of HPE. After completion of the experimental protocols the article: "Arterial Baroreflex
participates in the post-resistance exercise hypotension in L-NAME-induced hypertensive rats", was presented. This paper demonstrated that the increased baroreflex arterial sensitibity REinduced plays a crucial role in PEH followed by bradycardia, probably through cardiac and vascular sympathetic inhibition. Together, these findings show that the involvement of neural
mechanisms are important for the manifestation of PEH induced by both aerobic and resistance exercise in hypertensive rats. / A redução sustentada da pressão arterial após uma única sessão de exercício aeróbico ou resistido (ER) tem ganhado significativa relevância clínica em indivíduos hipertensos. Esse
fenômeno é conhecido como hipotensão pós-exercício (HPE). No entanto, os mecanismos neurais que levam a HPE ainda necessitam serem melhor compreendidos, especialmente
decorrentes do ER. Neste sentido, o presente trabalho buscou revisar os mecanismos neurais envolvidos na HPE e avaliar as alterações hemodinâmicas e controle autonômico provocadas
pelo ER em ratos hipertensos induzidos por Nω-Nitro-L-arginina metil éster (L-NAME). A tese é composta por dois capítulos, constituídos de uma revisão sistemática e um artigo original.
Inicialmente foi elaborada a revisão sistemática A systematic review of neural mechanisms involved on post-exercise hypotension in hypertensive animals , com busca dos artigos nos
bancos de dados LILACS, PUBMED e EMBASE, a qual descreve uma visão geral dos mecanismos neurais envolvidos na HPE em estudos realizados com animais hipertensos. Esses
estudos demonstraram que a presença de aferência cardiovascular, estímulo da aferência muscular esquelética durante o exercício e modulações suprabulbares são fundamentais para a expressão da HPE. Após a realização dos protocolos experimentais foi elaborado o artigo
Arterial Baroreflex participates in the post-resistance exercise hypotension in L-NAMEinduced hypertensive rats . Este artigo demonstrou que o aumento da sensibilidade do
barorreflexo arterial induzido pelo ER desempenha um papel crucial na HPE seguida de bradicardia, provavelmente através da inibição simpática cardíaca e vascular. Juntos, esses
achados permitem concluir que a participação de mecanismos neurais são importantes para a manifestação da HPE induzido por ambos os tipos de exercício aeróbico e resistido em ratos
hipertensos.
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Associação da disfunção diastólica de origem hipertensiva com a atividade simpática cardíaca e periférica / Association of diastolic dysfunction of hypertensive origin with cardiac and peripheral sympathetic activitySilvia Beatriz Paulino Cavasin de Souza 25 August 2011 (has links)
INTRODUÇÂO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica com alta prevalência, sendo considerada como o principal fator de risco modificável para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca (IC). Dentre os mecanismos relacionados à progressão da HAS para a IC, a hiperatividade simpática e a disfunção endotelial devem ser consideradas. OBJETIVO: Avaliar a modulação do sistema nervoso autônomo (central e periférico), e a função endotelial em pacientes hipertensos com diferentes graus de disfunção diastólica (DD) do ventrículo esquerdo (VE). CASUÍSTICA E MÉTODO: Quarenta e cinco pacientes com HAS, sem outras co-morbidades foram submetidos ao exame de ecoDopplercardiograma tecidual, e foram alocados em três grupos: (GHT) sem alteração funcional ou estrutural cardíacas (n=15, 7 homens, 48±2 anos, IMC 28±1 Kg/m2), (GDD-ar) com diagnóstico prévio de IC diastólica e com DD padrão alteração de relaxamento do VE (n=15, 7 homens, 53±2 anos, IMC 29±1 Kg/m2) e (GDD-pr) com diagnóstico prévio de IC diastólica com padrão pseudonormal ou restritivo de DD do VE (n=15, 9 homens, 51±2 anos, IMC 27±1 Kg/m2). Voluntários saudáveis normotensos (n=14, grupo GNT) pareados para idade, sexo e IMC também foram avaliados. Curvas de pressão arterial (PA) foram registradas de modo contínuo e não invasivo (Finometer®) durante 15 minutos em repouso, na posição supina. Simultaneamente, a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi registrada por meio da técnica de microneurografia. A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e da pressão arterial sistólica (VPAS) foi estimada pelo método FFT. Em um segundo momento foi realizada a avaliação da função endotelial, por meio de ultrassonografia da artéria braquial associada à manobra de hiperemia reativa e após administração de trinitrato sublingual. As análises estatísticas foram realizadas pelo teste exato de Fisher e ANOVA, os resultados expressos em média ± erro padrão ou em mediana (valores mínimos e máximos). RESULTADOS: Não houve diferenças de gênero, idade e IMC entre os grupos, como também no uso das diferentes classes de drogas anti-hipertensivas entre os hipertensos. Os parâmetros estruturais cardíacos foram semelhante entre os grupos, com exceção da massa de VE do grupo GDD-pr [98 (66-162) g/m2] foi maior, p<0,05, quando comparada ao grupo GNT [85 (56-95) g/m2]. A PA sistólica (PAS) não foi diferente entre GHT, GDD-ar e GDD-pr [(138 (110-149), 133 (104-190) e 148 (118-171) mmHg, respectivamente]. Os grupos GDD-ar e GDD-pr apresentaram PAS maiores, p<0,05,quando comparados ao grupo GNT [121(108-133) mmHg]. A PA diastólica foi semelhante entre os grupos. Os grupos mostraram semelhantes valores para a modulação autonômica cardíaca avaliada pela VFC. A modulação simpática periférica representada pelo componente LF PAS da VPAS (mmHg2) foi aumentada nos grupos GDD-ar (12,2±1,3) e GDD-pr (11,7±1,2) quando comparados ao grupo GNT (6,7±0,6), p<0,05, mas não quando comparada ao grupo GHT (9,3±1,1). O prejuízo baroreflexo (índice alfa LF, ms/mmHg) foi observado nos grupos GDD-ar (4,6±0,6) e GDD-pr (5,07±0,7) quando comparados ao grupo GNT (8,2±1), p<0,05, mas não quando comparados ao grupo GHT (6,05±0,5). ANSM (espículas/min) foi maior significativamente nos grupos GDD-ar (33±1) e GDD-pr (32±1) quando comparada aos grupos GHT (26±1) e GNT (15±1) p<0,05. Ainda, o grupo GHT apresentou aumento da ANSM quando comparado ao grupo GNT, p<0,05. Os grupo GDD-ar e GDD-pr apresentaram valores semelhantes de ANSM. Com relação à avaliação da função endotelial, os grupos hipertensos apresentaram menor dilatação dependente do endotélio, sendo que somente no grupo GDD-ar [0,67 (0,0-8,7)%] houve significância estatística quando comparado ao GNT [6,3 (2,6-8,2)%]. Na avaliação da vasodilatação independente do endotélio os grupos apresentaram respostas semelhantes. CONCLUSÃO: A presença de disfunção diastólica, em qualquer grau, está associada à maior ANSM e modulação simpática periférica (LF PAS) e a menor sensibilidade do baroreflexo. A modulação simpática cardíaca não apresentou diferença entre os grupos em repouso. Outros estudos são necessários para esclarecer a relação entre causa - efeito de tais achados / INTRODUTION: The hypertension (HP) is a clinical condition with high prevalence, considered as a main modifiable risk factor for developing heart failure (HF). Among the mechanism related to the progression for HP to the HF, the sympathetic hyperactivity and endothelial dysfunction should be considered. OBJECTIVE: Evaluate the autonomic nervous system modulation (central and peripheral), and endothelial function in hypertensive patients with different pattern of diastolic dysfunction (DD) of the left ventricle (LV). METHOD: Forty-five hypertensive patients without comorbities were submitted to tissue Doppler echocardiography and allocated into three groups: (GHT) without cardiac functional or structural abnormalities (n=15, 7 men, 48±2 years, BMI 28±1 Kg/m2); (GDD-ar) with prior diastolic HF and impaired relaxation pattern of DD of LV (n=15, 7 men, 53±2 years, BMI 29±1 Kg/m2), and (GDD-pr) with prior diastolic HF and pseudonormal and restrictive patterns of DD of LV (n=15, 9 men, 51±2 years, BMI 27±1 Kg/m2). Normotensive healthy volunteers matched for age, sex and body mass index were also evaluated. Curves of blood pressure (BP) were recorded non-invasively and continuously (Finometer®) for 15 minutes at rest in the supine position. Simultaneously, muscle nerve sympathetic activity (MNSA) was recorded by microneurography technique. The heart rate and systolic blood pressure variability (HRV and SPBV) was estimated by FFT method. Afterwards, an evaluation of endothelial function through brachial artery ultrasound maneuver associated with reactive hyperemia and after sublingual administration of trinitrate was conducted. Statistical analysis was performed by Fishers exact test and ANOVA, the results are expressed as mean±standard deviation or median (minimum and maximum values). RESULTS: There were no differences in gender, age and BMI between the groups, as well as in the use of different classes of antihypertensive drugs among hypertensive patients. Cardiac structural parameters were similar between groups, except for LV mass in GDD-pr group [98 (66-162) g/m2] which was higher, p<0.05, when compared to the GNT group [85 (56-95) g/m2]. The systolic blood pressure (SBP) was similar between GHT, GDD-ar and GDD-pr groups [(138 (110-149), 133 (104-190) e 148 (118-171) mmHg, respectively]. The GDD-ar and GDD-pr groups had higher SBP, p<0.05, when compared to GNT group [121(108-133) mmHg]. The diastolic BP was similar between groups. The groups showed similar values for cardiac autonomic modulation assessed by HRV. The peripheral sympathetic modulation represented by the LF component of SBP (SBPV, mmHg2) was increased in GDD-ar group (12,2±1,3) and GDD-pr group (11,7±1,2) compared to the GNT group (6,7±0,6), p<0.05, but not when compared to GHT group (9,3±1,1). The impairment of the baroreflex (LF alpha índex, ms/mmHg) was observed in the GDD-ar (4,6±0,6) e GDD-pr (5,07±0,7) groups compared to the GNT group (8,2±1), p<0.05, but not when compared to GHT group (6,05±0,5). MNSA (burst/min) was significantly higher in GDD-ar (33±1) e GDD-pr (32±1) groups compared to GHT group (26±1) and GNT group (15±1) p<0.05. Also the GHT group showed increased MNSA when compared to GNT group, p<0.05. The GDD-ar and GDD-pr groups showed similar values of MNSA. Regarding the assessment of endothelial function, hypertensive groups had lower endothelium-dependent dilatation, but only in GDD-ar group [0,67 (0,0-8,7)%] was statistically significant when compared to GNT group [6,3 (2,6-8,2)%]. In the evaluation of endothelium-independent vasodilatation all groups showed similar responses. CONCLUSION: The presence of diastolic dysfunction of any pattern is associated with higher MNSA and peripheral sympathetic modulation (LF SBP) and lower sensitivity of the baroreflex. Cardiac sympathetic modulation did not differ between groups at rest. Further studies are needed to clarify the relationship between cause-effect of such findings
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Adaptações autonômicas e cardiovasculares em atletas de alto rendimento: influência da modalidade e periodização do treinamento físico / Autonomic and cardiovascular adaptations in high performance athletes: influence of sport modality and physical training periodizationLuciene Ferreira Azevedo 11 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico provoca adaptações cardiovasculares, sendo que maiores adaptações estruturais cardíacas são observadas em atletas de elite, que realizam treinamento físico de alta intensidade com o objetivo de aumento no rendimento. Além disto, atletas apresentam diminuição da frequência cardíaca de repouso, embora os mecanismos que explicam a bradicardia em atletas ainda são controversos. O nível das adaptações pode variar e fatores como o tipo de modalidade esportiva, tempo e nível de treinamento físico podem contribuir para tal variação. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar a influência de modalidades esportivas (ciclismo, corrida de longa distância e remo) e da periodização do treinamento físico nas adaptações estruturais e funcionais, autonômicas e não autonômicas cardíacas e vasculares em atletas de elite no repouso, na inclinação ortostática e nas 24 horas. MÉTODOS: Neste estudo experimental longitudinal prospectivo foram avaliados 13 ciclistas, 13 corredores e 11 remadores de elite, saudáveis (entre 20 e 36 anos; masculino), engajados em treinamento físico competitivo, em 2 períodos de treinamento: período básico-PB e período competitivo-PC. Avaliação da capacidade funcional máxima foi feita por teste cardiorrespiratório. Adaptações estruturais cardíacas foram avaliadas por meio do ecocardiograma bidimensional com doppler. Frequência cardíaca intrínseca foi estudada por meio do duplo bloqueio farmacológico (atropina 0,04 mg/kg e esmolol 500 g/kg, i.v.). Frequência cardíaca e pressão arterial foram registradas continuamente no repouso e no teste de inclinação ortostática por meio de ECG e monitor de pressão arterial, respectivamente (500Hz). A variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial foram analisadas pelo método auto-regressivo. Frequência cardíaca e pressão arterial de 24 horas foram aquisitadas pelo Holter e Mapa, respectivamente. Avaliação da sensibilidade barorreflexa espontânea foi calculada pelo método da sequência. Os dados foram apresentados como mediana e variação interquartil. RESULTADOS: Remadores apresentaram maior VO2max que os corredores no PC (p<0,04). Ciclistas e remadores apresentaram maior VO2max no PC comparado ao PB (p<0,05). Corredores apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,06) e remadores (p<0,01) no PB. Corredores e ciclistas apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que remadores (p<0,004) no PC. Corredores apresentaram maiores índices de massa do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,04) no PB e ciclistas maiores que remadores (p<0,03) no PC. Ciclistas foram os únicos atletas que apresentaram a reversão do remodelamento cardíaco no PB (p<0,04). No repouso, corredores mostraram menor frequência cardíaca que ciclistas no PC ciclistas = 50(45/55), corredores = 44(43/47), remadores = 44(43/53)bpm, p<0,03]. Corredores e remadores mostraram maior efeito vagal [ciclistas = 41(36/46), corredores = 55(48/59), remadores = 50(42/66)bpm, p=0,03] e maior frequência cardíaca intrínseca ciclistas = 84(82/87), corredores = 92(87/94), remadores = 96(85/101)bpm, p=0,03] que ciclistas no PC. Remadores tinham maior frequência cardíaca intrínseca que ciclistas no PB ciclistas = 88(86/92), corredores = 91(82/99), remadores = 95(90/101)bpm, p=0,03]. PC comparado ao PB diminuiu o efeito vagal 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0,05] e frequência cardíaca intrínseca 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0,05] dos ciclistas. No teste de inclinação, corredores mostraram menor aumento da frequência cardíaca que ciclistas no PB ciclistas = 64(49/73), corredores = 46(43/55), remadores = 53(42/77)%, p<0,05]. Nem a modalidade ou período de treinamento físico influenciaram os índices de variabilidade da frequência cardíaca no repouso ou na inclinação ortostática. A modalidade esportiva e o período de treinamento físico influenciaram a pressão arterial e sua variabilidade, no repouso e na inclinação ortostática. Remadores apresentaram menor sensibilidade barorreflexa espontânea que corredores no PC (p=0,03). Tanto a modalidade quanto o período de treinamento físico influenciaram a resposta da frequência cardíaca de 24 horas, sua variabilidade e a resposta da pressão arterial de 24 horas. CONCLUSÃO: Tanto a modalidade esportiva quanto o período de treinamento físico influenciaram nas adaptações estruturais cardíacas, intrínsecas e autonômicas cardíacas e vasculares. Entretanto a modalidade esportiva parece influenciar mais expressivamente essas adaptações / INTRODUCTION: Physical exercise training provokes cardiovascular adaptations and the highest structural cardiac adaptations are observed in elite athletes who perform high intensity training with the objective of increasing their physical performance. Besides, athlete shows decrease on resting heart rate. However, the mechanisms that explain the bradycardia in athletes are still controversial. The level of these adaptations may vary and some factors as the type of sport modality, time and level of physical training can contribute to such different responses. Thus, the aim of this study was to investigate the influence of sport modalities (cycling, long distane runner and rower) and physical training periodization on cardiac structural and functional, cardiac autonomic and non-autonomic and vascular adaptations in elite athletes at rest, tilt table test and within 24 hours. METHODS: In this prospective longitudinal experimental study, 13 cyclists, 13 runners and 11 rowers, healthy (20 to 36 years old; male), engaged in competitive training were evaluated in 2 periods of training: basic period BP and competitive period -CP. Maximal functional capacity was evaluated by cardiopulmonary test. Cardiac structural adaptations were evaluated by two-dimensional echocardiography with doppler. Intrinsic heart rate was studied by means of double pharmacological blockade (atropine 0.04 mg/kg and esmolol 500 g/kg, iv.). Heart rate and blood pressure were recorded continuously at rest and tilt table test by means of ECG and arterial blood pressure monitor, respectively (500Hz). The heart rate and blood pressure variabilities were analyzed by autoregressive method. Heart rate and blood pressure within 24 hours were recorded using Holter and blood pressure ambulatory monitor, respectivamente. Spontaneous baroreflex sensitivity was calculated using the sequence method. The data were presented as median and interquartile range. RESULTS: Rowers showed higher VO2max than runners at CP (p<0.04). Cyclists and rowers showed higher VO2max at CP compared to BP (p<0.05). Runners presented higher left ventricular diastolic diameters than cyclists (p<0.06) and rowers (p<0.01) at BP. Runners and cyclists presented higher left ventricular diastolic diameters than rowers (p<0.004) at CP. Runners showed higher left ventricular mass index than cyclistas (p<0.04) at BP and cyclists higher than rowers (p<0.03) at CP. Cyclists were the only athletes who had a reversal of cardiac remodeling at BP (p<0.04). At rest, runners showed lower heart rate than cyclists at CP cyclists = 50(45/55), runners = 44(43/47), rowers = 44(43/53)bpm, p<0.03]. Runners and rowers showed higher vagal effect [cyclists = 41(36/46), runners = 55(48/59), rowers = 50(42/66)bpm, p=0.03] and higher intrinsic heart rate cyclists = 84(82/87), runners = 92(87/94), rowers = 96(85/101)bpm, p=0,03] than cyclists at CP. Rowers had higher intrinsic herat rate than cyclists at BP cyclists = 88(86/92), runners = 91(82/99), rowers = 95(90/101)bpm, p=0.03]. CP compared with BP decreased the vagal effect 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0.05] and intrinsic heart rate 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0.05] of cyclists. At tilt table test, runners showed smaller increase in heart rate than cyclists at BP cyclists = 64(49/73), runners = 46(43/55), rowers = 53(42/77)%, p<0.05]. Neither the sport modality or the training period influenced the indices of heart rate variability at rest and tilt test. The sport modality and the training period influenced the blood pressure and its variability at rest and tilt test. Rowers showed lower spontaneous baroreflex sensitivity than runners at CP (p=0.03). Both the sport modality and the training period influenced the heart rate response in 24 hours, its variability and blood pressure response in 24 hours. CONCLUSION: Both Sport modality and physical training period influenced the cardiac structural, intrinsic and autonomic adaptations as well the vascular adaptations. However, the sport modality seems to influence more significantly these adaptations
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