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Governança para emancipação : uma proposta para o enfrentamento intersetorial de iniquidades

Garcia, Leandro Pereira 28 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-01T19:18:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 120972.pdf: 5507462 bytes, checksum: 0d6a83a52fa423046c4cb904dd9865ca (MD5) Previous issue date: 2014-11-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Florianopolis is the capital with greater Municipal Human Development Index (IDHM) of Brazil and its public health system stands for coverage of primary care. Nevertheless, the municipality maintains serious iniquities and the expansion of the occurrence of chronic diseases and external causes, such as the violence of transit. This thesis has tried to develop a model which would aid in the implementation of actions intersetorias necessary to cope with these issues. For both, the author, who is the Director of Health Surveillance of capital, used the experience gained in the implementation of Rede Vida no Trânsito in Florianópolis, which is used as a template for the pacification of traffic in the city and as a pilot-project for the development of knowledge about intersectoral actions. What we observed is that the models used by the Rede Vida no Trânsito, which is the Strategy of Pro- Activity and Partnership and the model of Networks of Organizations, despite assist in the development of intersectoral actions, still lacked an elucidation ethicalmoral that is guided its use and the complementation of theories to reconcile customer technical and policy, assisting in attaining the objectives selected. To overcome these shortcomings, we developed a concept of emancipation as proposed ethical-moral, which could guide the intersectoral actions, and a concept of governance, which stimulate the emancipation. The concept of governance to the emancipation was, then, associated with Science for the Government, by Carlos Matus, aimed at strengthening technopolitical; finally, all of this was reconciled with the strengths observed in the use of the Strategy of Pró-Activity and Partnership and the model of Network Organizations. The result has been a model of governance for the emancipation. This should assist in coping with complex problems such as iniquity, where intersectoral actions are fundamental. / Florianópolis é a capital com maior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil e seu sistema público de saúde destaca-se pela cobertura de atenção primária. Apesar disso, o município mantém graves iniquidades e a expansão da ocorrência de doenças crônicas e causas externas, como a violência do trânsito. Esta dissertação buscou desenvolver um modelo que auxiliasse na implantação de ações intersetorias necessárias ao enfrentamento destas questões. Para tanto, o autor, que é Diretor de Vigilância em Saúde da capital, utilizou a experiência de implantação da Rede Vida no Trânsito em Florianópolis, que é utilizada como modelo para pacificação do trânsito no município e como piloto para o desenvolvimento de conhecimentos acerca de ações intersetoriais. O que se observou é que os modelos utilizados pela Rede Vida no Trânsito, que são a Estratégia de Pró- Atividade e Parceria e o modelo de Redes de Organizações, apesar de auxiliarem no desenvolvimento das ações intersetoriais, ainda careciam de uma elucidação ético-moral que norteasse sua utilização e da complementação de teorias que conciliassem técnica e política, auxiliando na consecução dos objetivos selecionados. Para suprir estas deficiências, desenvolveu-se um conceito de emancipação como proposta ético-moral, que pudesse nortear as ações intersetoriais, e um conceito de governança, que estimulasse a emancipação. O conceito de governança para a emancipação foi, então, associado à Ciência para o Governo, de Carlos Matus, visando ao fortalecimento tecnopolítico; por fim, tudo isto foi conciliado com os pontos fortes observados na utilização da Estratégia de Pró-Atividade e Parceria e do modelo de Organizações em Rede. O resultado apresentado foi um modelo de governança para a emancipação. Este deverá auxiliar no enfrentamento de problemas complexos como a iniquidade, onde ações intersetoriais são fundamentais.
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Uma análise da variação dos níveis de equidade de acesso e de igualdade horizontal nos resultados de saúde no Brasil entre 1998 e 2013: expressões da relação entre o estado de bem-estar social e os determinantes sociais de saúde / An analysis of the variation of equity levels of access and horizontal equality in health results in Brazil between 1998 and 2013: expressions of the relationship between the welfare state and the social determinants of health

Silva, Jaqueline Damasceno 12 July 2018 (has links)
Submitted by Liliane Ferreira (ljuvencia30@gmail.com) on 2018-07-18T12:59:02Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jaqueline Damasceno Silva - 2018.pdf: 3790741 bytes, checksum: e3fb3ef24fba8a6172100b0c07148574 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-18T15:18:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jaqueline Damasceno Silva - 2018.pdf: 3790741 bytes, checksum: e3fb3ef24fba8a6172100b0c07148574 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-18T15:18:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jaqueline Damasceno Silva - 2018.pdf: 3790741 bytes, checksum: e3fb3ef24fba8a6172100b0c07148574 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-07-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This paper presents a discussion about the relationship between income distribution patterns, social determinants of health and the welfare state of the Brazilian population, considering the concepts of equality, equity and social justice. Its aim is to understand the dynamics between the changes in the Brazilian economic and social scenario and the guidelines for health and the changes in the level of equity of access to health and in the level of horizontal equality of the health outcomes of the population, among the social strata in Brazil between 1998, 2003, 2008 and 2013. To do this, as indicated in the methodology, a presentation was made of the changes in the demographic, socioeconomic and epidemiological profile of the population through the synthesis of historical data present in the National Health Plans and Research Reports of health performed between 1998 and 2013. In addition, a set of indicators was compiled which is composed of the Standard Gini Concentration Index and extended with parameters of aversion to inequality, by the Lorenz Concentration Curves, and by the Index decomposition by the Social Determinants of Health, to be able to measure variations in the level of equity of access and horizontal equality in health outcomes between 1998 and 2013. The results point to improvements both in the equity of access to health services and in the horizontal equality in health outcomes up to 2008, changes mainly associated with the expansion of primary health care strategies, but a decrease of this improvement in some indicators in 2013. / Este trabalho apresenta uma discussão acerca da relação entre os padrões de distribuição da renda, os determinantes sociais de saúde e o Estado de Bem-Estar Social da população brasileira, considerando os conceitos de igualdade, equidade e justiça social. Seu objetivo é compreender a dinâmica entre as alterações no cenário econômico e social brasileiro e nas diretrizes para saúde e as alterações no nível de equidade de acesso à saúde e no nível de igualdade horizontal dos resultados de saúde da população, entre os estratos sociais no Brasil entre 1998, 2003, 2008 e 2013. Para isso, como indicado na metodologia, foi realizada uma apresentação das alterações dos perfis demográfico, socioeconômico e epidemiológico da população por meio da síntese dos dados históricos presentes nos Planos Nacionais de Saúde e dos Relatórios das Pesquisas de saúde realizadas entre 1998 e 2013. Além disso, foi elaborado um conjunto de indicadores composto pelo Índice de Concentração de Gini padrão e estendido com parâmetros de aversão à desigualdade, pelas Curvas de Concentração de Lorenz e pela decomposição do Índice pelos Determinantes Sociais de Saúde, para assim, ser possível mensurar as variações no nível de equidade de acesso e igualdade horizontal nos resultados de saúde entre os anos de 1998 e 2013. Os resultados apontam melhoras tanto na equidade de acesso aos serviços de saúde como na igualdade horizontal nos de resultados de saúde até 2008, mudanças associadas, principalmente, à expansão das estratégias de atenção primária à saúde, mas uma diminuição dessa melhora em alguns indicadores em 2013.
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Os movimentos sociais organizados em saúde mental em São Paulo de 1979 - 1992: a construção da política de saúde mental e a reforma psiquiátrica\". / The social movements organized in mental health in São Paulo between 1979 to 1992: the construction of politic in mental health and the psychiatric reform.

Maria Beatriz de Miranda Matias 02 October 2006 (has links)
O período de 1979 a 1992 foi marcado pela efervescência política, social e cultural e do crescimento das lutas sociais pela redemocratização brasileira que acarretaram na organização de diversos movimentos sociais. Os movimentos sociais organizados no campo da saúde mental que se formaram na busca pela democratização e reorientação da assistência em saúde mental tiveram grande protagonismo na produção de políticas públicas de saúde mental. Neste estudo procuramos documentar e publicar a origem e a organização dos movimentos sociais organizados em Saúde Mental no Estado de São Paulo e sua influência na produção de políticas do Estado de São Paulo e na Reforma Psiquiátrica Brasileira, identificando quais foram os principais movimentos sociais organizados em saúde mental no Estado de São Paulo, no período de 1979-1992; desvelando as concepções teórico-conceituais que orientaram esses movimentos sociais e sua participação na produção das diretrizes da política de saúde mental e na Reforma Psiquiátrica Brasileira. / In Brazil, the historical period between 1979 to 1992 was marked by a political, social and cultural effervescence as well as the increase in struggles for redemocratization which led to the organizing of many diverse social movements. As a consequence of the search for both democratization and reorientation of mental health assistance, the social movements organized in this field played a crucial role in the emerging of new public politics in mental health. The aim of this study was to prove and determine and the origin and organization of the social movements in Mental Health in the State of São Paulo. In addition to that, to establish their influence over the new politics in the State of São Paulo and in the Brazilian Psychiatric Reform, identifying the main social movements organized in mental health in the mentioned state from 1979 to 1992, unveiling the theoretical concepts which guided those social movements and their participation in the new pathways of Mental Health politics and the Brazilian Psychiatric Reform.
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O discurso da comissão dos determinantes sociais da saúde: avanço político ou mudança retórica? / The discourse of the Commission on Social Determinants of Health: political advancement or rhetorical change?

Iara de Oliveira Lopes 23 June 2017 (has links)
O discurso da Comissão de Determinantes Sociais da Saúde (CSDH) instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) constitui-se como objeto desde estudo. O contexto econômico-social, resultado das políticas neoliberais, aprofundou em âmbito mundial as desigualdades sociais. Em 2003, a CSDH foi instituída pela OMS, assumindo como objetivos a documentação de evidências das ações e políticas para promover a equidade em saúde, e articular um movimento global para que esta seja alcançada. As publicações da CSDH tornaram-se referência mundial no tema das desigualdades em saúde. Autores do campo da Saúde Coletiva identificaram importantes limitações e contradições na sua formulação teórico-metodológica, apesar de alguns reconhecerem uma possibilidade de avanço nesta iniciativa. A Saúde Coletiva constituiu-se como campo de teorias e práticas que superam a naturalização do processo de saúde. O marco teórico deste estudo é a teoria da determinação social da saúde, que afirma que a sociedade de classes, fundada na exploração da força de trabalho, produz diferentes desgastes e fortalecimentos advindos das formas de trabalhar, que determinam as formas de viver dos diferentes grupos sociais. Os perfis epidemiológicos são o objeto de ação da Saúde Coletiva, constituídos pelos perfis de reprodução social e pelos perfis de saúde-doença, definidos por meio de estudos da epidemiologia crítica. Objetivo geral: analisar o discurso da CSDH. Objetivos específicos: identificar e analisar os conceitos utilizados pela CSDH; identificar e analisar as diretrizes de ação propostas pela Comissão; comparar os conceitos de determinação social e determinantes sociais. Método: pesquisa qualitativa, que utiliza dados de fonte secundária - o documento da CSDH A conceptual framework for action on the social determinants of health. Social Determinants of Health Discussion. Publicado em 2010, o documento oferece a construção teórica e as diretrizes das ações de enfrentamento aos determinantes sociais da saúde propostas pela Comissão. Os resultados foram analisados pela metodologia da análise de discurso, para apreender a estrutura do discurso, o posicionamento da CSDH. Resultados: o construto teórico da Comissão não considera as contradições advindas da exploração do trabalho como fonte da riqueza e da desigualdade social, mas incorpora termos que remetem à estrutura social, como estratificação social e posição sócio-econômica. A dimensão histórica está ausente na teoria dos determinantes sociais da saúde, que retoma conceitos e formato originais do campo da Saúde Pública, como a multicausalidade, a circularidade entre doença e pobreza e o risco. O uso recorrente de termos relacionados à hegemonia ideológica neoliberal é necessário para estabelecer mediações que mantêm encobertas as contradições próprias do capitalismo. Baseando-se em um conceito impreciso de equidade, as ações propostas são focalizadas, tomam como objeto a vulnerabilidade e o risco individuais e têm como finalidade a responsabilização individual pela saúde e a liberdade de escolha, como o empowerment. As diretrizes de ação propostas aproximam-se ao ideário da promoção da saúde. Considerações finais: entende-se que a opção teórica da Comissão é intencional e alinhada com o atual regime de acumulação capitalista - dependente da organização flexível do trabalho - não constituindo uma mudança de perspectiva em relação ao objeto, representa uma inovação apenas no plano retórico. O referencial teórico-prático dos determinantes sociais da saúde é insuficiente para subsidiar o enfrentamento das desigualdades sociais e seus resultados no processo de saúde. Compreende-se que as práticas da Saúde Coletiva, como o monitoramento crítico e práticas emancipatórias, a partir da uma perspectiva de luta de classes, podem contribuir para responder à desigualdade nos perfis epidemiológicos. / Introduction: The discourse of the Comission on Social Determinants of Health (CSDH), established by the World Health Organization (WHO), is the object of study of this paper. The socio-economic context, result of neoliberal policies, has deepen worldwide social inequality, resulting from the capitalist accumulation regime. In 2003, CSDH, instituted by the WHO, assumed as goal the documentation of evidences of actions and policies to promote equity in health and articulate a global movement for it to be reached. CSDH publishes have become a worldwide reference on health equality. Writers of the Collective Health field indentified important limitations and contradictions in its theoretical-methodological formulation, although some perceive an advance in this initiative. The Collective Health has established itself as the field theories and practices that overcome the naturalization of the health process. The theoretical goal of this study is the social determination of health theory, which affirms that the classes society, founded on the exploitation of labor, produces different body distress and strengths arisen from the specificities of labor, which determines the different ways of living of different social groups. Epidemological profiles are the object of work of Collective Health, composed by the social reproduction profiles and the health-disease profiles, defined trought critical epidemiology researches. Objeticve: to analyze the CSDH discourse. Specific objectives: to identify and analize the concepts used by CSDH; to identify and analyze the action guidelines proposed by the Comission; to compare the concepts of social determination and social determinants. Methodological Procedures: qualitative research, using secondary source data - CSDH document A conceptual framework for action on the social determinants of health. Social Determinants of Health Discussion. Published in 2010, this document offers the theoretical construction and guidelines of coping actions toward the social determinants of health proposed by the Comission. The results have been analyzed through the discourse analyses method, to seize the structure of the discourse, the CSDH positioning. Results: the Comission\'s theoretical construct does not consider the contradictions from labor exploitation as the wealth and social inequality source, but it incorporates terms that refers to the social structure, as social stratification and socio-economical position. The historic dimension is absent on the social determinants of health theory, which recaptures original concepts and form from the Public Health field, as multicausality, the circularity between health and poverty, and the risk. The recurrent usage of terms related with hegemonic neoliberal ideology is necessary to establish mediations capable of covering the inherent capitalism contradictions. Based on a imprecise concept of equity, the actions proposed are focused, take the vulnerability and individual risks as an object, and perceive the individual accountability for its health and the freedom of choice as a goal, such as empowerment. The proposed action guidelines approach the Health Promotion ideals. Final considerations: understanding that the Commission\'s theoretical choice is intentional and aligned with the current capital accumulation regime - depending on the flexible organization of labor - without changing the perspective toward the object, its innovation is only at the rhetorical frame. The practical and theoretical referential of the social determinants of health is scarce to subsidize the confront of social inequality and its results on the health process. The understanding of how Collective Health practices, and critical monitoring and emancipatory practices, through a class struggle perspective, can contribute to a response toward the inequality on epidemiological profiles.
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Espaços urbanos saudáveis do Brasil e seus determinantes

Gomes, Bruno Silva de Moraes 08 March 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-29T19:08:35Z No. of bitstreams: 1 brunosilvademoraesgomes.pdf: 5234078 bytes, checksum: f758f73d8d6457d6c218f4ce13347261 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-03-03T14:34:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 brunosilvademoraesgomes.pdf: 5234078 bytes, checksum: f758f73d8d6457d6c218f4ce13347261 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-03T14:34:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 brunosilvademoraesgomes.pdf: 5234078 bytes, checksum: f758f73d8d6457d6c218f4ce13347261 (MD5) Previous issue date: 2013-03-08 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Projeto Município Saudável objetiva agregar esforços multidirecionais em prol de melhorias na qualidade de vida nas areas urbanas com enfoque na saúde pública. Entende-se por saúde um estado de completo bem estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença e enfermidade. Neste contexto, o trabalho vem suprir a lacuna sobre trabalhos com aplicação quantitativa acerca do tema Espaço Urbano Saudável. O trabalho objetiva primeiramente identificar e mapear os espaços urbanos saudáveis no Brasil, verificando a existência de clusters espaciais no indicador de saúde urbana e nos Determinantes Sociais da Saúde (DSS) e as mudanças nestes ao longo do tempo. Além disso, identificar quais os determinantes sociais da saúde são capazes de influenciar o indicador de saúde urbana. Para a consecução desses objetivos utiliza-se a análise da base de dados por quartis, com comparações e teste t de médias além da Analise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE). Considera-se saudável o espaço urbano que possuir o indicador de saúde urbana no primeiro quarto da distribuição em dois anos consecutivos, sendo obrigatoriamente um deles 2010 (possíveis espaços urbanos saudáveis), além disso, tem que possuir no mínimo quatro dos DSS em melhores condições que a média dos possíveis espaços urbanos saudáveis. Como resultados destacam-se: i) a crescente aleatoriedade dos espaços urbanos saudáveis, face as políticas públicas no Brasil serem cada vez mais de cunho local; ii) dos 1224 espaços urbanos analisados 149 podem ser classificados como possivelmente saudáveis; desses, 55 são considerados saudáveis; iii) os espaços urbanos saudáveis estão concentrados nas Regiões Sul e Sudeste; iv) os Estados do Acre, Roraima, Rondônia, Tocantins e Mato Grosso não possuem nenhum candidato a espaço urbano saudável; v) as políticas que visam melhorar a qualidade de vida nos espaços urbanos devem ser integradas, bem como principalmente direcionadas para os espaços urbanos das Regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste a fim de corrigir as disparidades locais. / The Healthy City Project aims multidirectional joint efforts towards improving the quality of life in urban areas with a focus on public health. This dissertation considers health as a state of complete well-being, physical, mental and social, and not merely the absence of disease and infirmity. The present study contributes to the literature at least in three directions. First, Brazilian database provide an opportunity to exploit spatial heterogeneity, identifying spatial clusters in urban health indicator and Social Determinants of Health (SDH). Secondly, it is also possible to analyze changes in urban health conditions over time. Finally, the exercise proposed here also points out which of the social determinants of health are able to influence the urban health indicator. It is worth mentioned that the empirical approach adopted in this study is based on a Spatial Data Analysis (ESDA) jointed with quantile comparisons. In this sense, to be considered as a healthy urban space, a spatial unit must possess the indicator of urban health in the first quartile in two consecutive years, one of them being compulsorily 2010 (possible healthy urban spaces), moreover, must have at least four of the DSS in better condition than possible average healthy urban spaces. The results are: i) the increasing randomness of healthy urban spaces, face public policies in Brazil are increasingly imprint location, ii) of the 1224 analyzed 149 urban spaces can be classified as possibly healthy; these, 55 are considered healthy iii) healthy urban spaces are concentrated in the South and Southeast, iv) the states of Acre, Roraima, Rondônia, Tocantins and Mato Grosso have no candidate to healthy urban space, v) policies to improve the quality of living in urban areas must be integrated and targeted mainly for the urban spaces of the North, Northeast and Midwest to correct local disparities.
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Diagnóstico de HIV e fatores associados à sua positividade e vulnerabilidade social entre pacientes com tuberculose de centros de referência de um município prioritário no Brasil

Almeida, Rodrigo de Martin 26 February 2015 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-04-18T10:56:17Z No. of bitstreams: 1 rodrigodemartinalmeida.pdf: 1545092 bytes, checksum: 867683f208ae95160982b0697b1b73c3 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-04-20T12:47:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rodrigodemartinalmeida.pdf: 1545092 bytes, checksum: 867683f208ae95160982b0697b1b73c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-20T12:47:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rodrigodemartinalmeida.pdf: 1545092 bytes, checksum: 867683f208ae95160982b0697b1b73c3 (MD5) Previous issue date: 2015-02-26 / A tuberculose (TB) é uma doença existente há milhares de anos e estima-se que um terço da humanidade esteja infectada pelo bacilo da doença, com mais de oito milhões de casos novos ao ano. O aumento do número de casos de TB se deve a fatores diversos, como as condições de moradia e outros Determinantes Sociais da Saúde, mas nada modificou tanto sua evolução como a pandemia do vírus da imunodeficiência humana (HIV). A associação desta co-infecção é sinérgica, interativa e recíproca, impactando no curso das duas patologias. A taxa média global de co-infeccção está entre 9 e 18%, embora encontrem-se taxas de até 80% na África. Percebe-se, todavia, baixa cobertura do exame anti-HIV no Brasil, entre outros fatores, porque o exame só é realizado mediante autorização do paciente. Este estudo transversal objetivou descrever a população de pacientes (n=231) com TB, no período de março de 2008 a fevereiro de 2010, atendidos em centros de referência em Juiz de Fora, município com a segunda maior prevalência de TB do estado de Minas Gerais, além de estimar a prevalência de HIV nesses pacientes, estratificando-os de acordo com 3 blocos de variáveis: uso de drogas, de comportamento sexual e socioeconômicas, avaliando os possíveis fatores associados à co-infecção e maior vulnerabilidade, através de dados de um questionário estruturado. Mais de dois terços dos pacientes do estudo eram do sexo masculino, a maior parte da amostra era negra ou parda e mais de 90% da amostra estava na faixa etária economicamente produtiva. A sorologia para HIV detectou 13,0% de co-infecção para o total do estudo e 18,1% quando se descartam os dados ignorados (28,1% dos pacientes sem resultado de HIV por diferentes motivos). As variáveis que mostraram associação com HIV positivo (p≤0,10) na análise bivariada foram o tipo de moradia, condição de ocupação, estado civil, número de parceiros sexuais ao longo da vida, orientação sexual, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas ilícitas e uso de drogas injetáveis. Essas variáveis foram incluídas no modelo de regressão logística binária hierarquizado por blocos- uso de drogas, comportamento sexual e socioeconômicas, nessa ordem. No modelo final, mostraram-se significativas o uso de drogas injetáveis, o número de parceiros sexuais ao longo da vida e a condição de ocupação (p≤0,05). Pacientes que nunca trabalharam ou não estavam trabalhando apresentaram risco aumentado para HIV, (OR= 7,49 IC 95% 1,17- 47,9) em relação aos que trabalhavam. Pacientes que tiveram entre 4 e 9 parceiros apresentaram maiores riscos quando comparados aos que tiveram entre nenhum e 3 parceiros (OR= 26,7 IC95% 1,95 - 365,4), e, quanto ao uso de drogas injetáveis, os usuários apresentaram maiores riscos que os não usuários (OR= 26,0 IC95% 1,43- 472,4). O modelo final apresentou uma variável de cada bloco, reforçando a interconexão entre os fatores que geram a associação HIV/TB. Portanto, o processo de co-infecção deve e precisa ser visto de forma multifatorial e abranger ações sociais e políticas, especialmente quanto à realização da sorologia para HIV, tanto para evitar o crescimento das taxas de incidência e prevalência, quanto para o cuidado dos pacientes já co-infectados, trazendo melhorias à Saúde Coletiva. / Tuberculosis (TB) is a disease existing for thousands of years and it is estimated that one third of humanity is infected with the bacillus of the disease, with more than eight million new cases a year. The increase in the number of TB cases is due to several factors, such as quality of housing and other social determinants of health, but nothing changed its evolution as the pandemic of human immunodeficiency virus (HIV). The co-infection is synergic, interactive and has a reciprocal impact on the course of both diseases. The overall average rate of co-infection is between 9 and 18%, rates of up to 80% are found in Africa. It is well-known, however, the reality of low coverage of HIV testing in Brazil, among other factors, because the examination is carried out only after the authorization of the patient. This cross-sectional study aimed to describe the patient population (n = 231) with TB, from March 2008 to February 2010, seen at referral centers in Juiz de Fora, a city with the second highest prevalence of TB in the state of Minas Gerais, and estimate the prevalence of HIV in these patients, stratifying them according to three blocks of variables: drug use, sexual behavior and socioeconomic status, evaluating the possible factors associated with co-infection and increased vulnerability through data obtained from a structured questionnaire. More than two thirds of the study patients were male, the majority of the sample was black or brown and more than 90% of the sample was in the economically productive age group. The HIV test detected 13.0% of co-infection for the total study (28.1% of patients without the HIV test result, were considered) and 18.1% when missing data were discarded. The variables associated with HIV (p≤0,10) in the bivariate analysis were the type of housing, employment status, marital status, number of sexual partners over a lifetime, sexual orientation, smoking, alcoholism, illicit drug use and injection drug use. These variables were included in the regression model, a multiple covariates dichotomous logistic model with hierarchical blocks - by drug use, sexual behavior and socioeconomic status, in that order. In the final model, the following variables were significant: use of injectable drugs, the number of sexual partners over a lifetime and the occupation (p ≤ 0.05). Patients who have never worked or were not working presented an increased risk for HIV (OR = 7.49 95% CI 1.17- 47.9) than those who worked. Patients who had between 4 to 9 partners had higher risk compared to those who had none and between 3 partners (OR = 26.7 95% CI 1.95 to 365.4) and on the use of injectiable drug users had higher risk than nonusers (OR = 26.0 95% CI 1.43- 472.4). The final model showed a variable of each block, reinforcing the interconnection between the factors that generate the HIV / TB association. Therefore, the co-infection should and must be seen in a multidisciplinary way and address social and political actions, especially the performance of HIV serology, both to prevent the growth of the incidence and prevalence rates, as for patient care already co-infected, bringing improvements to Public Health.
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Determinantes sociais do rastreamento mamográfico e do prognóstico de mulheres com câncer de mama / Social determinants of mammographic screening and prognosis of women with breast cancer

Nogueira, Mário Círio 25 June 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-07-24T14:23:49Z No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-07-25T15:03:13Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-07-25T15:03:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-06-25 / A neoplasia de mama é responsável pelo maior número de óbitos por câncer em mulheres. O Brasil tem diretrizes para o rastreamento do câncer de mama desde 2004, mas a cobertura populacional continua abaixo do recomendado. Os determinantes sociais que influenciam a cobertura do rastreamento e a sobrevivência ainda são pouco estudados. Propõe-se elaborar um modelo conceitual da determinação social da sobrevivência do câncer de mama em mulheres, baseado em evidências, e aplicar este modelo em estudos epidemiológicos. Propõe-se também investigar a distribuição espacial da cobertura de rastreamento mamográfico nas regiões de saúde do Brasil e os fatores associados. Para elaboração do modelo conceitual, fez-se uma revisão integrativa, com busca sistemática nas bases de dados LILACS e MEDLINE com os descritores de assunto "neoplasias da mama", "análise de sobrevivência" e termos relacionados aos determinantes sociais. Com base neste modelo, estudou-se a sobrevivência em 10 anos de uma coorte de mulheres com câncer de mama acompanhadas em serviço oncológico hospitalar de Juiz de Fora, com setores público e privado. Para investigar a cobertura do rastreamento, fez-se um estudo ecológico de análise espacial em saúde. Existem evidências na literatura de que a posição socioeconômica atual e em etapas anteriores da vida, a condição socioeconômica da área de residência, raça/cor/etnia, características dos serviços de saúde, estilo de vida e suporte psicossocial são determinantes sociais da sobrevivência no câncer de mama; e de que fatores biológicos, como o estadiamento da doença, e as intervenções terapêuticas, são mediadores desta relação. No estudo de sobrevivência, as mulheres de raça/cor negra (HR=2,08; IC95%: 1,48-2,91) e residentes em áreas de menor renda (HR=2,39; IC95%: 1,493,83; comparando o quartil de menor renda com o de maior renda) tiveram pior prognóstico. O principal mediador de raça/cor foi o diagnóstico em estágios mais avançados (proporção mediada=40%; IC95%: 37%-42%), provavelmente por menor acesso ao rastreamento. O estudo ecológico mostrou grandes desigualdades regionais na cobertura de rastreamento mamográfico, com valor mediano de 21,6% e intervalo interquartílico de 8,1% a 37,9%. Comparada com a região Sudeste, as regiões de saúde da região Centro-Oeste tiveram em média uma cobertura 24,0% menor, as da região Norte 13,9% menor e as do Nordeste 11,0% menor. Os fatores associados a uma maior cobertura mamográfica foram o tamanho e a proporção de urbanização da população, menor desigualdade de renda, maior disponibilidade de mamógrafos e radiologistas e maior eficiência no uso dos mamógrafos existentes. Nos modelos de regimes espaciais, a eficiência no uso dos mamógrafos foi o único fator significativo para todas as grandes regiões. O índice de Gini foi significativo no Sul e Sudeste, o tamanho da população no Sul, a razão de radiologistas no Centro-Oeste e a razão de mamógrafos no Norte. Foram evidenciadas iniquidades regionais na cobertura de rastreamento mamográfico e disparidades raciais e sociais na sobrevivência de mulheres com câncer de mama. A melhora do acesso a ações de rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama pode contribuir de maneira importante para a redução das iniquidades em saúde. / Breast cancer accounts for the highest number of cancer deaths in women. Brazil has had guidelines for screening for breast cancer since 2004, but population coverage remains low and the survival of woman with the disease is lower than in high-income countries. The social determinants of screening coverage and survival from breast cancer are still poorly studied. It is proposed to elaborate a conceptual model of the social determination of the survival of breast cancer in women, based on scientific evidence, and to apply this model in epidemiological studies. It is also proposed to investigate the spatial distribution of mammographic screening coverage in Brazilian health regions and associated factors. For the elaboration of the conceptual model, an integrative review was carried out, with a systematic search in the LILACS and MEDLINE databases with the subject descriptors "breast neoplasms", "survival analysis" and terms related to social determinants. Based on this model, it was studied the survival in 10 years of a cohort of women with breast cancer accompanied at a hospital oncology service in Juiz de Fora, with public and private sectors. To investigate the mammographic screening coverage, an ecological study of spatial analysis in health was made. There is evidence in the literature that current socioeconomic status and in earlier life stages, the socioeconomic conditions of area of residence, race/color/ethnicity, characteristics of health services, lifestyle and psychosocial support are social determinants of survival in breast cancer; and that biological factors, such as staging of the disease, in addition to therapeutic interventions, are mediators of this relationship. In the survival study, women of black race/color (HR = 2.08, 95% CI: 1.48-2.91) and residents in lower income areas (HR = 2.39, 95% CI: 1, 49-3,83, comparing the lowest income quartile with the highest income quartile) had a worse prognosis. The main mediator of race/color was the diagnosis at more advanced stages (mediated proportion = 40%, 95% CI: 37%-42%), probably due to less access to screening. The ecological study showed large regional inequalities in mammographic screening coverage, with a median value of 21.6% and an interquartile range of 8.1% to 37.9%. Compared to the Southeast, the health regions of the Central-West had a 24.4% lower coverage, the North region 13,9% lower and the Northeast 11.0% lower. Factors associated with a greater mammographic coverage were the size and proportion of urbanization of the population, lower income inequality, greater availability of mammography machines and radiologists, and greater efficiency in the use of existing mammography machines. In spatial regime models, efficiency in the use of mammography was the only significant factor for all regions. The Gini index was significant in the South and Southeast, the population size in the South, the ratio of radiologists in the Central-West ant the ratio of mammography machines in the North. Regional iniquities in the coverage of mammographic screening and racial and social disparities in the survival of women with breast cancer were evidenced. Improved access to screening and early diagnosis of breast cancer can contribute significantly to reducing health inequities
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AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE DOIS PROGRAMAS DO GOVERNO BRASILEIRO NA SAÚDE BUCAL DE USUARIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: ESTUDO TRANSVERSAL DE BASE POPULACIONAL

Recchi, Andrea Fontoura 30 September 2013 (has links)
Background: The health status of a population is directly associated with the social conditions of the place where they live. Likewise, oral health is also linked to social determinants, especially the individual and family income, access to health services and social interaction. Methods: It is a cross-sectional population-based survey whose target population comprises adults above 18 years, of both sexes, users of the Brazilian Public Health System (BPHS). It aims to evaluate the impact of the Family Health Strategy (FHS) and Bolsa Familia (BF) in oral health of this population, carried in Porto Alegre, in units of the Family Health and Traditional ones. Participants answered a structured interview and had their mouth examined for investigation of oral health. The association between variables was calculated using negative binomial, using the statistical package R 3.0.1.t. Results: A sample of 187 adults was studied, which comprised 127 (68, 2%) women and 59 men (31, 7%). The mean DMFT (decayed, missed and filled teeth) increase according with age, being 1.6 for the age 18-19 years and 23.5 for older than 74 years. DMFT was equal to zero in only 12 participants (6,4%). The number of missed teeth increase with age and brushing frequency and decrease with income and flossing. The number of decayed teeth decrease with age (RR=0.98; 95% CI 0.97-0.98) and in subjects that receive the cash transfer BF (RR=0.89; 95% CI 0.79-0.98). The presence of filled teeth decreased in subjects who live in áreas covered by FHS (rr=0.74; 95% CI 0.52-0.95) area and increase according with age (RR=1.02; 95% CI 1.01-1.03) and in people with frequency of flossing less than once a day (RR=1.47, 95% CI 1.09-1.99). The presence of sound teeth decrease with age (RR 0.98, 95% CI 0.97-0.98) and in areas with FHS (RR=0.89, 95% CI 0.80-0.98). Conclusions: The oral health measured by the DMFT index and its components is associated with both, type of primary healthcare model and income (family income and Bolsa Familia access). In general, the oral health of the studied sample is better than the nationwide mean, translated in the higher number of sound teeth. / Introdução: O estado de saúde de uma população é diretamente associado as condições sociais do local onde ela vive. Da mesma forma, a saúde bucal também é associada a determinantes sociais, especialmente a renda familiar e individual, acesso aos serviços de saúde e convívio social. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de base populacional cuja população alvo compreende adultos acima de 18 anos, de ambos os sexos, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Tem como objetivo geral avaliar o impacto dos Programas Saúde da Família e Bolsa Família na Saúde Bucal dessa população e foi realizado no município de Porto Alegre, em Unidades de Saúde da Família e em Unidades Básicas de Saúde. Os participantes responderam a uma entrevista estruturada e tiveram sua boca examinada, após serem informados sobre a natureza do estudo e assinarem um termo de consentimento livre e esclarecido. A associação entre as variáveis foi calculada através de binomial negativa, usando o pacote estatístico R 3.0.1. Resultados: O estudo foi realizado com uma amostra de 187 adultos, que compreendeu 127 (68, 2%) mulheres e 59 homens (31,7%). O CPOD aumentou na amostra de acordo com a idade, sendo 1,6 para a idade 18-19 anos e 23,5 para maiores de 74 anos. O CPOD foi igual a zero para apenas 12 participantes (6,4%). Dentes perdidos estão associados positivamente com a idade e freqüência de escovação e inversamente associados com renda e fio dental. O número de dentes cariados deminuiu com a idade (RR = 0,98, IC,97-,98 95%) e em indivíduos que pertencem ao Bolsa Família (RR = 0,89, IC 95% 0,79-0,98). A presença de dentes obturados é menor em pessoas que pertencem as áreas de ESF (RR = 0,74, IC 95% 0,52-0,95) e aumenta de acordo com a idade (RR = 1,02, IC 95% 1,01-1,03) e em pessoas que usam de fio dental menos de uma vez por dia (RR = 1,47, 95% CI 1,09-1,99). O número de dentes hígidos diminui com a idade (RR de 0,98, IC de 95% 0,97-0,98) e é menor em moradores de áreas adscritas a ESF (RR = 0,89, IC de 95% 0,80-0,98). Conclusão: A saúde bucal medida pelo índice CPO-D e seus componentes está associada tanto ao tipo de modelo de cuidados de saúde primários quanto renda (renda familiar eo Bolsa Família acesso). Em geral, a saúde bucal da amostra estudada é melhor do que a média nacional, demonstrado pelo maior número de dentes hígidos.
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Justiça distributiva e saúde: uma abordagem igualitária / Distributive justice and health: an egalitarian approach

Marcos Paulo de Lucca-Silveira 16 August 2017 (has links)
Esta tese tem o propósito de desenvolver uma argumentação normativa sobre justiça distributiva e saúde. São duas as questões que pautam a pesquisa: o que devemos uns aos outros, enquanto cidadãos de uma sociedade democrática, na promoção e proteção da saúde de nossos concidadãos? Quais obrigações e deveres de justiça que um Estado democrático possui perante a saúde de seus cidadãos? Para respondermos essas questões, inicialmente, buscamos apresentar um entendimento objetivo e publicamente acessível de necessidades de saúde. Essas necessidades estão relacionadas ao funcionamento normal das espécies e impactam o leque de oportunidades disponíveis ao longo de nossas vidas. Dialogando com a teoria da justiça como equidade, de Rawls, e com a extensão dessa teoria proposta por Daniels, defendemos que o conjunto das instituições, dos serviços, dos bens e dos recursos necessários à manutenção, ao reestabelecimento e à provisão de equivalentes funcionais ao funcionamento normal dos cidadãos devem ser distribuído de modo a respeitar o princípio de igualdade equitativa de oportunidades. Em sequência, desenvolvemos uma argumentação sobre o debate contemporâneo dedicado à definição e à defesa do princípio fundamental que deve balizar a justa distribuição dos mais variados distribuenda. Argumentamos que embora a justiça exija uma noção de igualdade (como a de igualdade democrática que defendemos) e não um patamar de suficiência ou um princípio de prioridade, esses critérios normativos podem auxiliar na formulação e na avaliação de políticas públicas e recomendações institucionais. Questionamos os ataques direcionados às teorias igualitárias, defendendo que essas teorias não podem ser reduzidas, nem obrigatoriamente exigem, a aplicação de princípios distributivos igualitários simples. Por fim, nos dedicamos a desenvolver uma argumentação sobre justiça e saúde centrada nas questões dos determinantes sociais da saúde e do gradiente social em saúde. Defenderemos, em diálogo com a literatura empírica sobre a questão, que políticas públicas de saúde devem ser baseadas em um ideal de igualdade democrática e devem assumir como uma pauta central a eliminação de iniquidades de saúde existentes entre grupos sociais, assim como combater injustiças estruturais presentes nas sociedades contemporâneas. / This thesis aims to develop a normative argument about distributive justice and health. Two questions underpin the study: what do we owe each other, as citizens of a democratic society, in the promotion and protection of the health of our fellow citizens? What justice obligations and duties does a democratic State have vis-à-vis the health of its citizens? Firstly, to answer these questions, we seek to present an objective and publicly accessible understanding of health needs. These needs are related to the normal functioning of species and impact the range of opportunities available throughout our lives. Drawing on Rawls\'s theory of justice as fairness, and on the extension to this theory, proposed by Daniels, we argue that the set of institutions, services, goods and resources necessary for the maintenance, reestablishment, and provision of functional equivalents to normal functioning, should be distributed in a way that respects the principle of fair equality of opportunity. Secondly, we develop an argument about the contemporary debate dedicated to the definition and defense of the fundamental principle that should mark the fair allocation of the most varied distribuenda. We argue that although justice requires a notion of equality (such as that the democratic equality we defend) rather than a threshold of sufficiency or a principle of priority, these normative criteria can aid in the formulation and evaluation of public policies and institutional recommendations. We question the attacks directed at egalitarian theories, arguing that these theories can not be reduced, nor do they necessarily require, the application of simple egalitarian distributive principles. Finally, we are dedicated to developing an argument about justice and health centred on the issues of social determinants of health and the social gradient in health. We shall argue, drawing on the empirical literature on the issue, that public health policies should be based on an ideal of democratic equality and should take the elimination of existing health inequities between social groups as a central guideline, as well as combatting present structural injustices in contemporary societies.
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Upas e hospitais metropolitanos: a terceirização do serviço público de saúde no estado de Pernambuco

Roriz, Semiramis de Moura 19 July 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca Central (biblioteca@unicap.br) on 2018-01-03T19:55:43Z No. of bitstreams: 1 Semiramis_Moura_Roriz.pdf: 4585667 bytes, checksum: ae6ee036105766e0eceed297a62608bc (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-03T19:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Semiramis_Moura_Roriz.pdf: 4585667 bytes, checksum: ae6ee036105766e0eceed297a62608bc (MD5) Previous issue date: 2017-07-19 / Based on changes created by administrated reform and creation of public qualification of social organization as a partnership between public administration and private institution, several qualified institutions emerged and began to execute public services. The purpose of this research is to analyze Health social organizations from the State of Pernambuco, focused on those which execute public services at Unidades de Pronto Atendimento and Hospitais Metropolitanos verifying if a partnership between public admiration and private institutions exist or if there is an outsourcing service from public administration. To do so, a deep analyze of Federal legislation as well State Legislation which qualify non-profit private institutions as social organizations were made as well a bibliographic review to find out if the link between qualified health institutions and the state of Pernambuco is classified as partnership or outsourcing. As for a conclusion, after an analyze of all arguments, it was verified that, as it was proposed by the state of Pernambuco, the health social organizations were not executing a public service as a partnership with the state of Pernambuco, instead such organizations were executing a service as an outsourcing organization. / Tendo em vista as alterações provocadas pela reforma administrativa e a criação da qualificação pública da organização social como forma de parceria entre a Administração Pública e a iniciativa privada, surgiram diversas entidades qualificadas que passaram a executar serviços públicos. O objetivo da presente pesquisa é realizar uma análise das Organizações Sociais de Saúde do Estado de Pernambuco, em especial as que atuam na prestação de serviços públicos de saúde nas Unidades de Pronto Atendimento e Hospitais Metropolitanos e verificar se há parceria entre o ente público e o ente privado ou terceirização. Para tanto, foi realizada uma análise da legislação federal e estadual que regulamenta a qualificação das instituições privadas sem fins lucrativos como organizações sociais, bem como realizou-se um levantamento bibliográfico a fim de verificar se o vínculo que une as entidades qualificadas na área de saúde e o Estado de Pernambuco corresponde a parceria ou a terceirização. Como conclusão, após a análise de todos os argumentos propostos, verificou-se que, na forma como foi proposta pelo Estado de Pernambuco, as organizações sociais de saúde não estavam prestando serviço público de saúde de forma complementar em parceria com o Estado de Pernambuco, mas terceirização ilícita

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