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Biomarcadores precoces do estresse oxidativo na síndrome metabólica e sua associação com a inflamação e o perfil lipídico / Early biomarkers of oxidative stress in metabolic syndrome and its association with inflammation and lipid profile

Chaves, Larissa Oliveira 23 February 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2019-02-27T13:42:05Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2043136 bytes, checksum: fa8d51b7224d871e046061842642d86a (MD5) / Made available in DSpace on 2019-02-27T13:42:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2043136 bytes, checksum: fa8d51b7224d871e046061842642d86a (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de alterações metabólicas relacionadas ao maior risco de doenças cardiovasculares e diabetes, sendo as principais alterações a pressão arterial aumentada, dislipidemia, obesidade central e glicemia de jejum elevada. Seu desenvolvimento pode estar relacionado a vários fatores, como a inflamação, fatores ambientais e o estresse oxidativo. Este por sua vez, é um estado caracterizado pelo desequilíbrio entre o sistema antioxidante e oxidante, sendo associado a todos os componentes individuais da SM e com o aparecimento de complicações cardiovasculares. Objetivo: Identificar biomarcadores precoces do estresse oxidativo no desenvolvimento de componentes da SM, bem como sua associação com a inflamação e perfil lipídico. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com participação de 226 indivíduos aparentemente saudáveis e idade entre 20 e 59 anos. Foram analisadas características antropométricas, de composição corporal, marcadores metabólicos, de estresse oxidativo e inflamatórios e o perfil de ácidos graxos plasmáticos dos indivíduos. A ingestão dietética foi avaliada por meio de questionário de frequência alimentar semi-quantitativo e a qualidade da dieta de acordo com o Índice de qualidade da dieta. A resistência a insulina foi estimada pelo índice HOMA-IR e TyG. Resultados: Os componentes da SM estiveram associados a marcadores do estresse oxidativo como o malondialdeído (MDA) plasmático e eritrocitário e o AU. Além disso, o MDA plasmático e o AU predisseram o número de componentes da síndrome mesmo após ajustes. Indivíduos com maiores concentrações de MDA plasmático apresentaram maiores valores de triglicerídeos (TG), LDL-c, VLDL, resistência à insulina e interleucina-6, e diminuição de ácido linoleico. Quando correlacionados aos parâmetros metabólicos e inflamatórios, o MDA eritrocitário associou-se negativamente ao TG (r= -0,147; p<0,05), LDL/HDL (r= - 0,151; p<0,05), CT/HDL (r= - 0,178; p<0,05) e ácido linolelaídico (r= - 0,082; p<0,05) e positivamente ao HDL-c (r= 0,143; p<0,05) e IL-6 (r= 0,163; p<0,05). Em contrapartida, o MDA plasmático associou-se negativamente ao HDL-c (r= - 0,132; p<0,05) e ácido linoleico (r= - 0,243; p<0,05) e positivamente aos TG (r= 0,138; p<0,05), LDL-c (r= 0,146; p<0,05), colesterol total (r= 0,138; p<0,05), VLDL (r= 0,138; p<0,05), TyG (r= 0,137; p<0,05), IL-1β (r= 0,154; p<0,05), IL-6 (r= 0,251; p<0,01) e ácido linolelaídico (r= 0,267; p<0,01). Em relação ao AU, verificou-se que homens com maiores concentrações de AU apresentaram maior idade e maiores concentrações de colesterol total, LDL-c e ácido esteárico, e menores valores de pressão arterial diastólica. Mulheres com maiores concentrações de AU apresentaram menores valores de glicemia e IL-10, além disso, o AU associou-se negativamente com a enzima glutationa S-transferase (r=- 0,171; p<0,013). Conclusão: Marcadores do estresse oxidativo estão associados aos componentes da SM. As concentrações de MDA plasmático e de AU sérico podem ser bons preditores precoces do número de componentes da SM e estão relacionados às alterações metabólicas e inflamatórias. Além disso, o MDA plasmático e o eritrocitário podem apresentar comportamentos inversos, sugerindo que o MDA plasmático e não o eritrocitário esteja relacionado às alterações metabólicas e inflamatórias. / Introduction: The metabolic syndrome (MetS) is a set of metabolic abnormalities associated with increased risk of cardiovascular disease and diabetes, being the main changes increased blood pressure, dyslipidemia, central obesity and high fasting glycemia. The development of MetS may be related to many factors such as inflammation, environmental factors and oxidative stress. This, in turn, is characterized by the imbalance between the antioxidant system and oxidant processes, and is associated with all the individual components of MetS and with the emergence of cardiovascular complications. Objective: To identify early biomarkers of oxidative stress in the development of MetS components, as well as its association with inflammation and lipid profile. Methods: This is a cross-sectional study with the participation of 226 apparently healthy individuals with age between 20 and 59 years. Anthropometric characteristics, body composition, metabolic, inflammatory and oxidative stress markers, and the plasma fatty acid profile of the individuals were analyzed. Dietary intake was assessed using a semi-quantitative food frequency questionnaire and the quality of the diet according to the Healthy Eating Index. Insulin resistance was estimated by the HOMA-IR and TyG index. Results: The components of MetS were associated with oxidative stress markers, such as plasma and erythrocyte malondialdehyde (MDA) and uric acid (UA). In addition, plasma MDA and UA predicted the number of components of the syndrome even after adjustments. Individuals with higher concentrations of plasma MDA had higher values of triglycerides (TG), LDL-c, VLDL, insulin resistance and Interleukin -6 (IL- 6), and decreased linoleic acid. When correlated to metabolic and inflammatory parameters, erythrocyte MDA was negatively associated with TG (r= - 0.147; p<0.05), LDL/HDL (r= - 0.151; p<0.05), CT/HDL (r= - 0.178; p<0.05) and linolelaic acid (r= - 0.082; p<0.05), and positively associated with HDL-c (r= 0.143; p<0.05) and IL-6 (r= 0.163; p<0.05). In contrast, plasma MDA was negatively associated with HDL-c (r= - 0.132; p<0.05) and linoleic acid (r= - 0.243; p<0.05) and positively associated with TG (r= 0.138; p<0.05), LDL-c (r= 0.146; p<0.05), total cholesterol (r= 0.138; p<0.05), VLDL (r= 0.138; p<0.05), TyG (r= 0.137; p<0.05), IL-1β (r= 0.154; p<0.05), IL-6 (r= 0.251; p<0.01), linolelaic acid (r= 0.267; p<0.01). In relation to UA, was found that men with higher concentrations of UA presented higher age and higher concentrations of total cholesterol, LDL-c and stearic acid, and lower values of diastolic blood pressure. Women with higher concentrations of UA presented lower values of glycemia and IL-10, in addition, UA was negatively associated with the enzyme glutathione S-transferase (r= - 0.171; p<0.013). Conclusion: Oxidative stress markers are associated with the components of MetS. Concentrations of plasma MDA and serum UA may be good early predictors of the number of components of MetS and are related to metabolic and inflammatory changes. In addition, plasma and erythrocyte MDA may exhibit inverse behaviors, Suggesting that plasma MDA, rather than erythrocyte MDA is related to metabolic and inflammatory changes. / Dissertação liberada do sigilo pela orientadora em 27/02/2019, por e-mail.
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Potencial da farinha extrusada de sorgo (Sorghum bicolor l.) para modular a adiposidade, o estresse oxidativo e a inflamação em ratos obesos alimentados com dieta hiperlipídica / Potential extruded flour of sorghum (Sorghum bicolor l.) to modulate oxidative stress, inflammation and adiposity in obese mice fed a high fat diet

Arbex, Priscila Marques 31 July 2015 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-08-15T14:13:18Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1208686 bytes, checksum: e53b2920269def26f6dcf1f9ec9040b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-15T14:13:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1208686 bytes, checksum: e53b2920269def26f6dcf1f9ec9040b9 (MD5) Previous issue date: 2015-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os compostos isolados do sorgo (Sorghum bicolor L.) tem demonstrado atividade antioxidante e anti-inflamatória. São escassos os estudos utilizando o sorgo integral na proteção ao estresse oxidativo e à inflamação em animais obesos consumindo dieta hiperlipídica. O objetivo do estudo foi investigar o potencial da farinha extrusada de sorgo (FES) na modulação do estresse oxidativo, da inflamação e da adiposidade em ratos obesos alimentados com dieta hiperlipídica. Foram utilizados 32 ratos machos da linhagem Wistar, a partir da fase adulta receberam dieta hiperlipídica (HFD) para indução da obesidade (24 animais) e oito animais receberam dieta AIN93-M por sete semanas. A seguir, os animais alimentados com HFD foram distribuídos em três grupos: HFD (dieta hiperlipídica), HFDS50 (dieta hiperlipídica com substituição de 50% da celulose e 100% do amido de milho por farinha extrusada de sorgo) e HFDS100 (dieta hiperlipídica com substituição de 100% da celulose e 100% do amido de milho por farinha extrusada de sorgo) e manteve-se o grupo controle negativo (AIN-93M) por oito semanas. Com sete semanas foi realizado o teste de tolerância oral à glicose (TTOG) após os animais receberem solução de glicose e a glicemia foi medida nos tempos 30, 60, 90 e 120 minutos. No final do experimento, foram obtidas medidas biométricas e calculados os índices de adiposidade e hepatossomático. O perfil de lipídios e aminotransferases: alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase (ALT/AST) foram determinados no soro. As citocinas pró e anti-inflamatórias (TNFα e IL-10), assim como capacidade antioxidante total (CAT) foram analisados no plasma. Foi realizada a expressão gênica de ácido graxo sintase (FAS), de lipoproteína lipase (LPL) e receptor gama ativado por proliferadores de peroxissomas (PPAR-γ) no tecido adiposo epididimal e a a histomorfometria do tecido adiposo epididimal e do fígado. O consumo energético foi semelhante entre os grupos experimentais, em função da menor densidade calórica da dieta AIN-93M. O grupo HFDS100 reduziu (p<0,05) o peso do tecido adiposo epididimal em relação ao HFD e o percentual de adiposidade, tecido adiposo total e índice hepatossomático tornaram-se semelhantes ao controle negativo após o tratamento com FES (HFDS50 e HFDS100), sem diferir do HFD (p>0,05). A concentração plasmática de colesterol total, creatinina, triacilglicerídeos e AST plasmáticos foram semelhantes (p>0,05) entre os grupos experimentais. Os grupos HFDS50 e HFDS100 reduziram (p<0,05) a glicemia de jejum em relação ao HFD. No TTOG o grupo HFDS100, foi mais eficiente em reduzir a glicemia aos 60 minutos. Houve uma tendência na redução do HDL-c no grupo HFD (p=0,09), no entanto o grupo HFDS100 reverteu este efeito aumentando (p<0,05) a concentração de HDL-c. Os grupos HFDS50 e HFDS100 reduziram (p<0,05) as concentrações de ácido úrico e ALT em relação ao grupo HFD. A CAT aumentou (p<0,05) nos grupos HFDS50 e HFDS100 em relação ao HFD. Os grupos HFDS50 e HFDS100 apresentaram menor concentração de TNF-α e maior concentração de IL-10 quando comparadas com o grupo HFD (p<0,05). A expressão gênica de PPAR-γ não alterou (p>0,05) nos grupos tratados com sorgo HFDS50 e HFDS100 em relação ao HFD. Os grupos HFDS50 e HFDS100 reduziram a expressão gênica de FAS e o grupo HFDS100 aumentou a expressão gênica de LPL em relação ao grupo HFD. No tecido adiposo epididimal o grupo HFDS100 reduziu o diâmetro do adipócito e aumentou o percentual do seu citoplasma em relação ao HFD. No fígado, os grupos HFDS50 e HFDS100 aumentaram (p<0,05) o percentual de vasos sanguíneos e reduziram (p<0,05) o percentual de gorduras em relação ao grupo HFD. Pode-se concluir-se que, a ingestão de FES em substituição total e parcial da fonte de fibra e total de amido de milho por ratos obesos alimentados com dieta hiperlipídica reduziu a resposta inflamatória, reestabeleceu a capacidade antioxidante total do plasma, reduziu a glicemia de jejum e a adiposidade dos tecidos hepático e adiposo epididimal. / The isolated compounds sorghum (Sorghum bicolor L.) has demonstrated antioxidant activity and anti-inflammatory. There are few studies using whole sorghum protection to oxidative stress and inflammation in obese animals fed high fat diet. The aim of the study was to investigate the potential of sorghum flour extruded (FES) in the modulation of oxidative stress, inflammation and adiposity in obese mice fed high fat diet. 32 Wistar rats were used, from adulthood received high fat diet (HFD) for induction of obesity (24 animals) and 8 animal AIN93M diet for 49 days. Next, the animals fed HFD were divided into three groups: HFD (high fat diet), HFDS50 (fat diet with replacement of 50% of pulp and 100% corn starch by extruded flour from sorghum) and HFDS100 (fat diet with substitution of 100% and 100% of cellulose corn starch by extruded sorghum meal), and remained negative control group (AIN-93M) for 8 weeks. At 7 weeks was carried out oral glucose tolerance test (OGTT) after the animals receiving glucose solution and blood glucose was measured at 30, 60, 90 and 120 minutes. Biometric measurements and calculated indexes of adiposity and hepatosomatic were obtained. The profile of lipids and aminotransferases: alanine aminotransferase and aspartate aminotransferase (ALT / AST) were determined in serum. Proinflammatory cytokines and anti-inflammatory (IL-10 and TNF), as well as total antioxidant capacity (TAC) were analyzed in plasma. Fatty acid synthase (FAS) gene expression, lipoprotein lipase (LPL) and gamma receptor peroxisome proliferator- activated (PPAR-γ) in epididymal adipose tissue was performed. They were performed histology and histomorphometry epididymal adipose tissue and liver. The energy consumption was similar among groups, due to the lower caloric density of the AIN- 93M diet. The HFDS100 group decreased (p <0.05) the weight of the epididymal adipose tissue compared to HFD and percentage body fat, full fat hepatosomatic index and became similar to the negative control after treatment with FES (HFDS50 and HFDS100) without differ from HFD (p> 0.05). Plasma concentrations of total cholesterol, creatinine, triglycerides and plasma AST were similar (p> 0.05) between the experimental groups. The HFDS50 and HFDS100 groups reduced (p <0.05) fasting plasma glucose compared to HFD. In the OGTT HFDS100 group, it was more effective in reducing blood glucose after 60 minutes. There was a trend in the reduction of HDL- C in the HFD group (p = 0.09), however HFDS100 group reversed this effect by increasing the concentration of HDL-c. The HFDS50 and HFDS100 reduced groups (p <0.05) uric acid concentrations and ALT compared to the HFD group. CAT increased (p <0.05) in the groups HFDS50 and HFDS100 compared to HFD. The groups HFDS50 HFDS100 and had lower concentration of TNF-α and increased IL-10 concentration compared to the HFD group (p <0.05). Gene expression of PPAR-γ did not change (p> 0.05) in the groups treated with sorghum HFDS50 and HFDS100 compared to HFD. Groups HFDS50 and HFDS100 reduced gene expression of FAS and the HFDS100 group increased the gene expression of LPL compared to the HFD group. In the epididymal adipose tissue HFDS100 group reduced diameter and increased the percentage of adipocyte d their cytoplasm compared to HFD. In the liver, and HFDS50 HFDS100 groups increased (p <0.05) the percentage of blood vessels and reduced (p <0.05) the percentage of fat in relation to the HFD group. One can conclude that, FES intake in total substitution and partial fiber source and total obese rats cornstarch fed with high-fat diet reduced the inflammatory response reestablished total plasma antioxidant capacity, reduced blood glucose fasting and adiposity of the liver and epididymal fat tissues.
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Ação antioxidante da vitamina C e do óleo de orégano (Origanum vulgare) em Astyanax aff. bimaculatus expostos ao ar / Antioxidant action of vitamin C and oregano oil (Origanum vulgare) on air exposed

Martins, Maria Tatiana Soares 08 May 2018 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-08-20T18:54:15Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 885427 bytes, checksum: bbe814abb2aa37245b68295ad7366b3b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-20T18:54:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 885427 bytes, checksum: bbe814abb2aa37245b68295ad7366b3b (MD5) Previous issue date: 2018-05-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A exposição ao ar desencadeia respostas de estresse e estresse oxidativo nos peixes. Quando a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e espécies reativas de nitrogênio (RNS) supera a sua neutralização pelas defesas enzimáticas e não enzimáticas ocorrem danos em lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos. Dentre os antioxidantes com potencial para reduzir esses danos destacam-se a vitamina C, antioxidante hidrossolúvel, e o óleo orégano, antioxidante lipossolúvel. A combinação de antioxidantes hidrossolúveis e lipossolúveis pode promover efeitos sinérgicos na proteção contra danos oxidativos por atuarem em diferentes partes das células. Assim, objetivamos avaliar a interação entre vitamina C e óleo de orégano na capacidade antioxidante de Astyanax aff. bimaculatus submetidos à exposição ao ar. Utilizamos esquema fatorial 5x2 em delineamento inteiramente casualizado, com cinco níveis de inclusão de vitamina C (0,0; 40,0; 80,0; 120,0 e 160,0 mg kg -1 ) e dois níveis de inclusão de óleo de orégano na dieta (0,0 e 1000,0 mg kg -1 ) com três repetições por tratamento. Foram avaliadas a glicose sanguínea nos peixes expostos ao ar, a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa S-transferase (GST) e os níveis de malondialdéido (MDA) e de proteína carbonilada (PC) nas brânquias e no fígado dos peixes não expostos e expostos ao ar. Nos peixes não expostos ao ar, não houve interação significativa entre a suplementação de vitamina C e óleo de orégano sobre as variáveis de estresse oxidativo nas brânquias e no fígado. Nesses peixes, a vitamina C reduziu a atividade da SOD e o orégano reduziu os níveis de PC nas brânquias. No fígado, a vitamina C reduziu a atividade da CAT e os níveis de MDA, e o orégano reduziu os níveis de MDA e aumentou a atividade da GST. Nas brânquias dos peixes expostos ao ar, houve interação significativa entre a vitamina C e o óleo de orégano sobre os níveis de MDA. A vitamina C reduziu os níveis de MDA apenas na presença do orégano. No fígado dos peixes expostos ao ar, houve interação significativa entre a vitamina C e o óleo de orégano sobre a atividade da GST. Na ausência do óleo de orégano houve efeito quadrático da vitamina C sobre a atividade da GST, com valor estimado que maximiza essa variável de 98,6 mg kg -1 de vitamina C. Já na presença do orégano, houve efeito cúbico da vitamina C sobre a atividade da GST. No fígado dos peixes expostos ao ar, houve efeito quadrático da vitamina C sobre a atividade da SOD e os níveis de PC, com valores estimados que minimizam essas variáveis de 135,5 e 91,3 mg kg -1 de vitamina C, respectivamente. A vitamina C também reduziu a atividade da CAT e os níveis de MDA no fígado dos peixes expostos ao ar. A vitamina C reduziu os níveis de glicose sanguínea nos peixes expostos ao ar. Portanto, a vitamina C e o orégano protegeram os peixes contra o estresse oxidativo tanto antes quanto após a exposição ao ar. O efeito sinérgico observado após a exposição ao ar indica a importância da suplementação de antioxidantes hidrossolúveis e lipossolúveis em dietas para peixes em cultivo. As maiores concentrações de vitamina C avaliadas promoveram maior proteção contra os danos oxidativos nas brânquias e no fígado de A. aff bimaculatus. Assim, recomendamos a utilização de 160,0 mg kg -1 de vitamina C. O óleo de orégano apresentou efeito complementar ao da vitamina C na proteção contra os danos oxidativo e, portanto, recomendamos a utilização de 1000,0 mg kg -1 de óleo de orégano associada à suplementação de vitamina C. Em condições de desafio, a combinação dos dois antioxidantes é ainda mais importante devido ao efeito sinérgico desses antioxidantes. / Air exposure causes stress responses and oxidative stress in fish. When the production of reactive oxygen species (ROS) and reactive nitrogen species (RNS) exceeds their neutralization by enzymatic and non-enzymatic defenses, damage to lipids, proteins and nucleic acids occurs. Among the antioxidants with potential to reduce these damages stand out vitamin C, water soluble antioxidant, and oregano oil, liposoluble antioxidant. The combination of water-soluble and liposoluble antioxidants may promotes synergistic effects in protecting against oxidative damage because they act on different parts of the cells. Thus, we aimed to evaluate the interaction between vitamin C and oregano oil in the antioxidant capacity of Astyanax aff. bimaculatus exposed to air. We used factorial scheme 5x2 in a completely randomized design, with five inclusion levels of vitamin C (0.0, 40.0, 80.0, 120.0 and 160.0 mg kg -1 ) and two inclusion levels of oregano oil in the diet (0.0 and 1000.0 mg kg -1 ) with three replicates per treatment. We evaluated the blood glucose in fish air exposed air, the activity of superoxide dismutase (SOD) catalase (CAT), glutathione S-transferase (GST) and malondialdide (MDA) and carbonylated protein (PC) levels in the gills and liver of fish not air exposed and air exposed. In the fish not air exposed, there was no significant interaction between supplementation of vitamin C and oregano oil on the variables of oxidative stress in the gills and liver. In these fish, vitamin C reduced SOD activity and oregano reduced PC levels in the gills. In the liver, vitamin C reduced CAT activity and MDA levels, and oregano reduced MDA levels and increased GST activity. In the fish gills air exposed, there was significant interaction between vitamin C and oregano oil on MDA levels. Vitamin C reduced MDA levels only in presence of oregano oil. In the liver of fish air exposed, there was significant interaction between vitamin C and oregano oil on GST activity. In absence of oregano oil, there was quadratic effect of vitamin C on GST activity, with estimated values that maximize this variable equal to 98.6 mg kg -1 of vitamin C. In presence of oregano, there was cubic effect of vitamin C on GST activity. In the liver of fish air exposed, there was quadratic effect of vitamin C on SOD activity and PC levels, with estimated values that minimize this variable equal to 135,5 and 91,3 mg kg -1 of vitamin C, respectively. Vitamin C also reduced CAT activity and MDA levels in the liver of fish air exposed. Vitamin C reduced blood glucose levels in the fish air exposed. Therefore, vitamin C and oregano protected fish from oxidative stress before and after exposure to air. The synergistic effect observed after air exposure indicates the importance of supplementation of water soluble and liposoluble antioxidants in diets for farmed fish. The highest concentrations of vitamin C evaluated promoted greater protection against oxidative damage in the gills and liver of A. aff bimaculatus. Thus, we recommend the use of 160.0 mg kg -1 of vitamin C. Oregano oil showed a complementary effect to vitamin C in protection against oxidative damage, therefore we recommend the use of 1000.0 mg kg -1 of oregano oil associated with vitamin C supplementation. Under challenge situations, the combination of these two antioxidants is even more important because of the synergistic effect of these antioxidants.
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Ação da hidroxicloroquina sobre neurônios da retina de embrião de galinha

ROSÁRIO, Aldanete Santos 22 March 2017 (has links)
Submitted by Nathalya Silva (nathyjf033@gmail.com) on 2017-05-30T15:33:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AcaoHidroxicloroquinaNeuronios.pdf: 1481946 bytes, checksum: a9d07b8a4773b23720d1d74dd905cc64 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-06T21:33:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AcaoHidroxicloroquinaNeuronios.pdf: 1481946 bytes, checksum: a9d07b8a4773b23720d1d74dd905cc64 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T21:33:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AcaoHidroxicloroquinaNeuronios.pdf: 1481946 bytes, checksum: a9d07b8a4773b23720d1d74dd905cc64 (MD5) Previous issue date: 2017-03-22 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Hidroxicloroquina (HCQ), classicamente empregado no tratamento da malária e de doenças autoimunes, tem sido proposta como fármaco de escolha para outros fins terapêuticos. Entretanto, este fármaco é conhecido por causar efeitos colaterais, como distúrbios visuais, que podem ser irreversíveis, sendo que os mecanismos que levam a essas desordens não são completamente conhecidos. A toxicidade produzida na retina pelo uso da HCQ pode ser devida a sua alta taxa metabólica, sendo o tecido muito susceptível à ação de xenobióticos e danos oxidativos. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos do fármaco HCQ sobre células da retina, bem como seus possíveis mecanismos de citotoxicidade. Como modelo de estudo, utilizamos culturas de células da retina de embrião de galinha. Para avaliar a viabilidade celular foi usado o ensaio de medida de atividade mitocondrial por MTT. A função lisossomal foi avaliada pela taxa de incorporação do corante vermelho neutro. Os níveis de espécies reativas de oxigênio geral e de ânion superóxido foram avaliados pela sonda CellROX e por Nitro Blue Tetrazolium (NBT), e os níveis de glutationa total foram quantificados usando o reagente de Ellman. A viabilidade foi testada em culturas mistas (glia e neurônios), ou culturas enriquecidas com neurônios ou glia, após tratamento com HCQ. Para comparação foi utilizado a cloroquina (CQ), fármaco da qual a HCQ é derivada. As células foram expostas às concentrações de 25μM, 50μM e 75μM por 24 horas. Os resultados demostram que culturas mistas tratadas com CQ apresentaram redução na viabilidade de 36 e 61% para as concentrações de 50μM e 75μM, respectivamente, enquanto HCQ não altera a viabilidade em nenhuma das concentrações testadas. No entanto, quando culturas enriquecidas com células gliais foram expostas a HCQ por 24 horas, a concentração de 75μM teve uma pequena redução na viabilidade das células, sendo as reduções nas células neuronais mais acentuadas, 20, 33 e 56% para as concentrações de 25μM, 50μM e 75μM, respectivamente. Mesmo um tempo menor de tratamento (6 horas) causou perda de viabilidade em neurônios retinianos. A capacidade de incorporação do corante supravital vermelho neutro, também foi alterada em culturas neuronais tratadas com HCQ por 24 horas, tendo redução de 19 e 32%, comparadas ao controle, para as concentrações de 50μM e 75μM, respectivamente. HCQ reduziu significativamente os níveis de espécies reativas de oxigênio produzidas pelas células neuronais, principalmente ânion superóxido, 43, 52 e 61% para as concentrações de 25μM, 50μM e 75μM de HCQ em 24 horas de tratamento, respectivamente. Os níveis de glutationa total em células neuronais apresentaram redução de 37 e 53% quando tratados com 50μM e 75μM de HCQ por 24 horas, respectivamente, comparado ao controle. Quando o meio condicionado de células gliais foi utilizado em células neuronais tratadas com HCQ por 6 horas, este reverteu completamente o processo de citotoxicidade causado pelo fármaco. E quando os níveis de glutationa total foram mensurados em culturas enriquecidas com glia, tratadas com HCQ por 24 horas, não foram observadas quaisquer alterações. Estes resultados sugerem ação citotóxica de CQ em cultura mista de células da retina de embrião de galinha, o que não é observado no tratamento com HCQ. Entretanto, HCQ mostrou ação citotóxica quando as células são cultivadas separadamente, principalmente sobre neurônios, que é revertida por algum fator liberado pelas células gliais no ambiente extracelular, sendo a glutationa uma possível candidata a exercer essa função neuroprotetora. / Hydroxychloroquine (HCQ) is currently used in the treatment of malaria and autoimmune diseases and others therapeutic purposes. However, this drug is known to cause side effects, including producing visual disturbances, which may be irreversible. The mechanisms that produce these visual disorders are not completely known. HCQ - related retinal toxicity may be due to high metabolic rate, being very susceptible to the action of xenobiotics and oxidative damages. Thus, this work aims to evaluate the effects of the HCQ on retinal cells, as well as their possible mechanisms of cytotoxicity. The model used in this work was of cultures of retina cells from chicken embryo. To evaluate cell viability, mitochondrial activity was measured by MTT. The lysosomal function was evaluated by the incorporation rate of the neutral red dye. The levels of reactive species of general oxygen and superoxide anion were evaluated by the CellROX probe and by Nitro Blue Tetrazolium (NBT) and total glutathione levels were quantified using the Ellman reagent. Viability was tested in mixed cultures (glia and neurons) or enriched cultures of neurons and glia after treatment with HCQ and compared with chloroquine (CQ). Cells were exposed to concentrations of 25μM, 50μM and 75μM for 24 hours. The results show that mixed cultures treated with CQ presented a reduction in viability of 36 and 61% at concentrations of 50μM and 75μM, respectively, whereas HCQ did not alter viability at any of the concentrations tested. However, when cultures enriched with glial cells were exposed to HCQ for 24 hours, the concentration of 75μM had a small reduction in cell viability, while that the reduction in neuronal cells was of 20, 33 and 56% at the concentrations of 25μM, 50μM and 75μM, respectively. Even a shorter treatment time (6 hours) there was loss of viability in retinal neurons. The incorporation of neutral red supravital dye was also altered in neuronal cultures treated with HCQ for 24 hours, with reduction of 19 and 32%, compared to the control for the concentrations of 50μM and 75μM, respectively. HCQ significantly reduced the levels of reactive oxygen species produced by the neuronal cells, mainly superoxide anion, 43, 52 and 61% for the concentrations of 25μM, 50μM and 75μM of HCQ in 24 hours of treatment, respectively. In concentrations of 50μM and 75μM of HCQ for 24 for hours, the levels of total glutathione in neuronal cells presented a reduction of 37 and 53%, respectively. When the glial cell conditioned medium was used in neuronal cells for 6 hours after treatment with HCQ, it completely reversed the drug-induced cytotoxicity. When total glutathione levels were measured in culture of glia treated with HCQ for 24 hours no changes were observed. These results suggest cytotoxic action of CQ in mixed culture of chicken embryo retina cells which is not observed in HCQ treatment. However, HCQ showed cytotoxic action when cells are cultured separately, mainly on neurons, which is reversed by some factor released by glial cells in the extracellular environment, and glutathione is a possible candidate to exert this neuroprotective function.
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Transporte de juvenis de carpa ornamental (koi), Cyprinus carpio: efeito do óleo de hortelã e do tempo de jejum / Transport of juvenile ornamental carp (koi) Cyprinus carpio: effect of peppermint oil and fasting time

Reis, Sendy Moreira 19 June 2015 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-02-01T08:20:11Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 455141 bytes, checksum: befbbd9ec8e883c32b3a2f565b659223 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-01T08:20:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 455141 bytes, checksum: befbbd9ec8e883c32b3a2f565b659223 (MD5) Previous issue date: 2015-06-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Durante o processo de criação e comercialização de peixes ornamentais existem muitos fatores que podem causar estresse nos peixes, sendo o transporte um dos principais. O estresse pode prejudicar a saúde e comprometer a sobrevivência dos peixes, podendo causar prejuízos aos produtores. O uso de anestésicos durante os procedimentos de manejo e transporte, bem como o jejum antes do transporte vêm sendo utilizados a fim de minimizar as respostas de estresse dos peixes ornamentais. Dentre os produtos com potencial anestésico em peixes destacam-se os produtos naturais, como os óleos extraídos de plantas. No presente estudo avaliou-se a utilização do óleo de hortelã, extraído da planta Mentha piperita, como anestésico para juvenis de carpa ornamental, Cyprinus carpio. Para tanto, foram realizados dois experimentos. O primeiro experimento avaliou a eficácia e a segurança do óleo de hortelã como anestésico para C. carpio e o segundo experimento avaliou o efeito do óleo de hortelã como sedativo durante o transporte de C. carpio submetidos a diferentes tempos de jejum. No primeiro experimento as concentrações testadas foram de 0, 25; 50; 75; 100; 125; 150 e 175 mg L-1 de óleo de hortelã. Para a escolha das concentrações de óleo de hortelã a serem avaliadas no segundo experimento foi realizado um pré experimento. Foi avaliada a segurança do uso do óleo de hortelã durante exposição prolongada em baixas concentrações (10, 20, 30, 40 e 50 mg L-1 de óleo de hortelã). No segundo experimento foram avaliadas três concentrações de óleo de hortelã (0; 15; 30 mg L-1 de óleo de hortelã), dois tempos de jejum (12 h e 24 h) e quatro repetições. O óleo de hortelã mostrou-se eficaz como anestésico para C. carpio, sendo recomendadas concentrações entre 50 e 71,41 mg L-1. O óleo de hortelã é seguro como anestésico em concentrações até 150 mg L-1 por 5 minutos e é seguro como sedativo para C. carpio em concentrações até 15 mg L-1 por 24 horas. No transporte, o óleo de hortelã não reduziu os danos oxidativos e não aumentou as respostas antioxidantes nas brânquias. Na concentração de 30 mg L-1 o óleo de hortelã causou aumento na mortalidade e nas respostas de estresse dos peixes. Observou-se aumento do produto da peroxidação lipídica, o malondialdeido e da atividade das enzimas antioxidantes catalase e superóxido dismutase nas brânquias dos peixes submetidos a 24 h de jejum antes do transporte. Assim, conclui-se que o óleo de hortelã é eficaz como anestésico em concentrações acima de 50 mg L-1, porém, não reduz as respostas de estresse e os danos oxidativos durante o transporte de C. carpio. O jejum de 24 h causa maior estresse oxidativo em C. carpio quando comparado ao jejum de 12 h. / During the creating and marketing process of ornamental fish there are many factors that can cause stress on them, and transport is a major factorof ornamental fish. Among the products with anesthetic potential for fish, the natural products, such as oils extracted from plants, are highlighted. In the present study we evaluated the use of peppermint oil, extracted from Mentha piperita plant, as an anesthetic for carp juveniles, Cyprinus carpio. For this purpose, two experiments were conducted. The first experiment evaluated the efficacy and safety of peppermint oil as an anesthetic for C. carpio and the second experiment evaluated the effect of peppermint oil as a sedative during transport of C. carpio subjected to different times of fasting. In the first experiment the concentrations tested were 0, 25; 50; 75; 100; 125; 150 and 175 mg L-1 peppermint oil. For the choice of peppermint oil concentrations to be evaluated in the second experiment was carried out a pre experiment. The security of the use of peppermint oil during prolonged exposure at low concentrations was evaluated (10, 20, 30, 40 and 50 mg L-1 of peppermint oil). The second experiment evaluated three peppermint oil concentration (0, 15, 30 mg L-1 of peppermint oil) two times of fasting (12h and 24h) and four replications. The peppermint oil was effective as an anesthetic for C. carpio, being recommended concentrations between 50 and 71.41 mg L-1. The peppermint oil is safe as an anesthetic in concentrations up to 150 mg L-1 for 5 minutes and is safe as a sedative for C. carpio in concentrations up to 15 mg L-1 for 24 hours. In the transport, the peppermint oil didn't reduce the oxidative damage and also didn't increase the antioxidant responses in the gills. The peppermint oil at 30 mg L-1 increased the fish mortality and stress responses. There was an increase in lipid peroxidation product (malondialdehyde) and in activity of antioxidant enzymes catalase and superoxide dismutase in fish gills submitted in 24 hours of fasting prior to transport. Therefore, we concluded that the peppermint oil is effective as an anesthetic in concentrations above 50 mg L-1, but doesn’t reduce the stress response and oxidative damage during transport of C. carpio. Fasting 24h cause greater oxidative stress in C. carpio compared to 12 h fasting.
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Fontes de óleos em dietas para lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) submetidos ao desafio pelo frio / Sources oils in diets for lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) subject to challenge by the cold

Ferraz, Renato Barbosa 07 August 2015 (has links)
Submitted by Amauri Alves (amauri.alves@ufv.br) on 2015-11-16T16:53:44Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 740070 bytes, checksum: 3d0e145ca01282a1fb12d222822ed8ea (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-16T16:53:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 740070 bytes, checksum: 3d0e145ca01282a1fb12d222822ed8ea (MD5) Previous issue date: 2015-08-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A intensificação da produção aquícola ocasionou maior demanda por produtos oriundos de coprodutos dos peixes, como a farinha e óleo. A preocupação socioambiental e o declínio dos estoques pesqueiros, principalmente os de origem marinha, têm restringido a produção destes coprodutos. Vários estudos estão direcionados para a utilização de fontes alternativas a estes coprodutos na confecção de dietas para os peixes, destacando as de origem vegetal. O lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) apresenta ampla distribuição geográfica, habito alimentar onívoro, maturidade sexual precoce, alto rendimento de carcaça e nos últimos anos, vem sendo proposto como modelo experimental. Portanto, com este estudo objetivou-se avaliar o efeito de fontes de óleos com diferentes composições de ácidos graxos e do desafio pelo frio em lambari-do-rabo- amarelo (Astyanax altiparanae) em fase de crescimento . O experimento foi realizado em duas fases consecutivas, ambas em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos (óleos de peixe, soja, linhaça, palma e coco) e oito repetições, na primeira fase e três na segunda. Na primeira fase, peixes em crescimento (1,44±0,20 g e 3,23±0,20 cm) foram distribuídos em 40 aquários (20 peixes/aquário), em sistema de recirculação de água (vazão de 1 litro/min), dotados de filtro mecânico, biológico e aeração contínua. A temperatura da água foi mantida em 27,17 ± 0,92°C, o pH permaneceu em 7,6 ± 0,357, a amônia em 0,2 ± 0,11 mg/Le o oxigênio dissolvido entre 6,5 a 7,5mg/L. Os peixes foram alimentados com as dietas experimentais por 106 dias. Após este período peixes (2,69±0,87g) de três repetições por tratamento foram transferidos para o Laboratório de Bioclimatologia para a realização da segunda fase experimental (desafio pelo frio). Os peixes foram distribuídos em 15 aquários (13 peixes/aquário) e alimentados com as mesmas dietas experimentais por mais sete dias. A temperatura da água dos aquários foi mantida a 21,12 o C± 0,79°C, o pH, a amônia e o oxigênio dissolvido permaneceram em 6,85, 0,50mg/Le 7,00mg/L, respectivamente. Ao final da primeira fase experimental peixes de cinco tratamentos foram anestesiados, medidos e pesados para a realização dos seguintes parâmetros zootécnicos: ganho em peso, conversão alimentar, taxas de xv crescimento especifico, ganho em comprimento e taxa de sobrevivência. Após a biometria dos peixes, os mesmos foram eutanasiados para avaliação do rendimento de carcaça eviscerada, dos índices gonadossomático e hepatossomático e determinação do perfil de ácidos graxos. Foi coletado sangue dos peixes para a análise de glicose e lactato sanguíneo e cortisol plasmático. Fragmentos de brânquias foram coletados para análises de estresse oxidativo. Ao final da segunda fase experimental (desafio pelo frio) todos os peixes dos diferentes tratamentos também foram eutanasiados para coleta da carcaça para o perfil de ácidos graxos, sangue para as análises de glicose e lactato sanguíneos e cortisol plasmático e fragmentos de brânquias para avaliação do estresse oxidativo. A avaliação do efeito das fontes de óleo na dieta sobre as variáveis de desempenho produtivo, foi realizada por meio de análise de variância (ANOVA OneWay) e em caso de teste F significativo foi aplicado o teste de Tukeyao nível de 5% de probabilidade. Para verificar o pressuposto de normalidade dos erros foi aplicado o teste de Lilliefors. Para verificar a homogeneidade das variâncias dos erros entre os tratamentos foi aplicado o teste de Bartlett. A avaliação do efeito das fontes de óleo na dieta e do desafio pelo frio sobre os as concentrações de cortisol, glicose e lactato plasmáticos, perfil de ácidos graxos das carcaças e Parâmetros bioquímicos do estresse oxidativo foi realizada por meio de análise de variância (ANOVA Two Way). Em caso de teste F significativo foi aplicado o teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade Houve efeito significativo das fontes de óleo apenas para a taxa de sobrevivência dos peixes (p< 0,05). Os peixes alimentados com os óleos de palma e coco apresentaram as menores taxas de sobrevivência quando comparadas com as dos peixes alimentados com as demais fontes de óleo, as quais não diferiram entre si. Não houve efeito das fontes de óleos para a taxa de sobrevivência dos peixes submetidos ao desafio pelo frio (segunda fase experimental). Houve efeito significativo das fontes de óleo para os lipídios totais (p< 0,05), onde os peixes alimentados com o óleo de coco apresentaram maior valor de lipídios totais quando comparados com aqueles alimentados com óleo de peixe, o qual não diferiu dos demais. Para os ácidos graxos saturados da carcaça dos peixes houve interação entre as fontes de óleo e o desafio pelo frio, para os ácidos graxos 12:0, 13:0, 14:0, 15:0, 16:0, 20:0 e 22:0. Para os ácidos graxos 17:0 e 18:0 houve efeito apenas da fonte de óleo. Para os ácidos graxos monoinsaturados da carcaça dos peixes houve interação entre as fontes de óleos e o desafio pelo frio para os ácidos graxos 14:1, 15:1, 16:1, 17:1, 20:1n-9 e 22:1n-9. Para o ácido graxo 18:1 houve efeito das fontes de óleos e do desafio pelo frio. Para os ácidos graxos polinsaturados houve interação entre as fontes xvi de óleo e o desafio pelo frio para os ácidos graxos 18:2n-6 e 20:3n-3. Houve efeito do desafio pelo frio para glicose e lactato sanguíneos dos peixes, com os maiores valores observados antes do desafio. Houve efeito das fontes de óleo para a atividade da enzima GST, onde os peixes alimentados com óleo de palma apresentaram maior atividade da enzima da GST do que dos peixes alimentados com os óleos de peixe, soja e linhaça. Houve efeito do desafio pelo frio para a atividade da enzima GST, com maior atividade da enzima observada antes do desafio. Com os dados obtidos conclui-se que os óleos de soja e linhaça promovem crescimento, saúde e qualidade de carcaça, equivalentes aos do óleo de peixe. Os óleos de palma e coco pioram a saúde e a qualidade da carcaça de Astyanax altiparanae em fase de crescimento. O desafio pelo frio causou redução do metabolismo e das defesas antioxidantes de Astyanax altiparanae. / The intensification of aquaculture production led to increased demand for products from fish co-products, such as flour and oil. The environmental concern and the decline of fish stocks, mainly of marine origin, have restricted the production of these co-products. Several studies are directed to the use of alternatives to these co-products in the production of diets for fish, highlighting of plant origin. The lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax altiparanae) presents a wide geographical distribution, omnivorous feeding habit, early sexual maturity, high carcass yield and in recent years, the minnows has been proposed as an experimental model. Therefore, this study aimed to evaluate the effect of sources of oils with different compositions of fatty acids and challenge the cold in lambari-do-rabo- amarelo (Astyanax altiparanae) in the growth phase. The experiment was carried out in two consecutive phases, both in a completely randomized design with five treatments (fish oils, soy, linseed, palm and coconut) and eight repetitions in the first round and three in the second. In the first phase, growth in fish (1.44 ± 0.20 g and 3.23 ± 0.20 cm) were distributed in 40 tanks (20 fish / aquarium), water recirculation system (flow rate of 1 liter / min ), equipped with mechanical filter, biological, and continuous aeration. The water temperature was maintained at 27.17 ± 0.92 ° C, the pH remained at 7.6 ± 0.357, ammonia 0.2 ± 0.11 mg / l dissolved oxygen between 6.5 to 7, 5mg / L. The fish were fed the experimental diets for 106 days. Thereafter fish (2.69 ± 0.87g) of three replicates per treatment were transferred to the Bioclimatology Laboratory for the realization of the second experimental phase. The water temperature was kept at aquariums 21,12oC ± 0.79 ° C for fish challenge to cold. Fish were distributed in 15 tanks (13 fish / aquarium) and fed with the same experimental diets for seven days. The pH, ammonia and dissolved oxygen in the water remained at 6.85, 0.50mg / Le 7,00mg / L, respectively. At the end of the first experimental phase fish five treatments were anesthetized, measured and weighed to achieve the following performance parameters: weight gain, feed conversion, specific growth rates, gains in length and survival rate. After the fish biometrics, we were euthanized for assessment of the eviscerated carcass yield, the gonadosomatic and xviii hepatosomatic indices and determination of fatty acid profile. Fish blood was collected for glucose analysis and blood lactate and plasma cortisol. Fragmenstos gills were collected for analysis of oxidative stress. At the end of the second experimental phase all the fishes of the different treatments were also euthanized for housing the collection to the fatty acid profile, blood glucose tests and blood lactate and cortisol palsmatico and gills fragments for evaluation of oxidative stress. The evaluation of the effect of oil sources in the diet on the growth performance variables was performed through analysis of variance (ANOVA OneWay) and significant F test case was applied Tukeyao test 5% level of probability. To check the errors of assumption of normality Lilliefors the test was applied. The homogeneity of error variances between treatments was applied Bartlett test. The evaluation of the effect of oil sources in the diet and challenge the cold on the concentrations of cortisol, glucose and serum lactate, fatty acid profile of carcasses and biochemical parameters of oxidative stress was performed by analysis of variance (ANOVA Two Way). In case of significant F test was applied the Tukey test at 5% probability There was a significant effect of oil supplies only for fish survival rate (p <0.05). Fish fed the palm and coconut oils had the lowest survival rates when compared to fish fed the other sources of oil, which did not differ. There was no effect of the sources of oils for fish survival rate subject to challenge by the cold (second experimental phase). Significant effect of oil sources for the total lipids (p <0.05), where the fish fed the coconut oil had higher total lipids when compared to those fed fish oil, which did not differ from other . There was a significant challenge for the cold blood glucose and lactate fish, with the highest values observed before the challenge. Was no effect of oil supplies to the activity of GST enzyme, where the fish fed with palm oil had higher GST enzyme activity than fish fed fish oils, soybeans and flaxseed. There was a significant challenge for the cold to the activity of GST enzyme with increased enzyme activity observed before the challenge. The best indices in the survival rate, the lack of differentiation of the animal stress by levels of cortisol, glucose and lactate, and the lowest activity of GST enzyme, indicating that soy and linseed oils promote growth, health and carcass quality equivalent to fish oil. The palm and coconut oils worsen the health and quality of Astyanax altiparanae housing in the growth phase. The challenge caused by cold reduction of metabolism and antioxidant defenses altiparanae Astyanax.
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Variação sazonal do metabolismo energético no primeiro ciclo anual de lagartos teiú Tupinambis merianae: correlatos com atividades diárias, adiposidade e proteção antioxidante / Seasonal variation in energy metabolism during the first annual cycle of tegu lizards Tupinambis merianae: correlates with daily activities, adiposity and antioxidant protection

Silveira, Lilian Cristina da 04 February 2016 (has links)
Lagartos teiú eclodem no verão e enfrentam o desafio de crescer e armazenar substratos em um curto período de tempo, antes do início do período de jejum e depressão metabólica (&asymp;80%) a temperaturas amenas durante o inverno (&asymp;17 &deg;C). No despertar, o aumento do metabolismo e a reperfusão de órgãos favoreceriam a ocorrência de estresse oxidativo. Na primeira parte do presente estudo investigou&minus;se os ajustes que compatibilizam as demandas em teiús neonatos, especialmente na pré-hibernação, por meio da gravação do comportamento em vídeo e da análise da massa dos corpos gordurosos abdominais e do nível plasmático de corticosterona (CORT) durante o primeiro ciclo anual. No início do outono a massa corpórea dos teiús foi 27 g e o comprimento rostro&minus;cloacal 9,3 cm e aumentaram 40% e 20%, respectivamente, ao longo do outono, enquanto que as taxas diminuíram progressivamente até atingirem o valor zero no início do inverno. Na primavera, a massa corpórea dos teiús aumentou 80% em relação ao despertar e dobrou em relação ao final do verão; o comprimento acumulou um aumento de 27% em relação ao final do verão. A massa relativa dos corpos gordurosos foi 3,7% no início do outono e diminuiu nos meses subsequentes; no despertar, este estoque acumulou uma perda de 63% da sua massa. No início do outono 74% dos teiús estavam ativos por 4,7 h e permaneceram 2 h assoalhando diariamente; ao longo do outono o número de animais ativos e o tempo em atividade diminuíram até que todos se tornaram inativos. Na primavera 83% dos teiús estavam ativos por 7 h e permaneceram 4 h assoalhando. Um padrão sazonal similar foi observado na atividade locomotora e na alimentação. No outono, a alimentação cessou antes da atividade diária e os teiús tornaram&minus;se afágicos algumas semanas antes da entrada em hibernação. Os maiores níveis de CORT foram observados no início do outono, reduzindo progressivamente até valores 75 e 86% menores na dormência e despertar, respectivamente; na primavera os níveis de CORT foram 32% menores em comparação com o início do outono. Este padrão sugere um papel da CORT nos ajustes que promovem a ingestão de alimento e a deposição de substratos energéticos no outono. A redução da atividade geral no final do outono contribuiria para a economia energética e manutenção da massa corpórea, apesar da redução da ingestão de alimento. O curso temporal das alterações fisiológicas e comportamentais em neonatos reforça a ideia de que a dormência sazonal nos teiús é o resultado da expressão de um ritmo endógeno. Na segunda parte do estudo foi investigada a hipótese de que ocorreriam ajustes das defesas antioxidantes durante a hibernação, em antecipação ao despertar. Foram analisados marcadores de estresse oxidativo e antioxidantes em vários órgãos de teiús em diferentes fases do primeiro ciclo anual. A CS, um indicador do potencial oxidante, não variou no fígado e foi menor no rim e no pulmão na hibernação. As enzimas antioxidantes revelaram (1) um efeito abrangente de redução das taxas na hibernação e despertar; por exemplo, GR e CAT foram menores em todos órgãos analisados e a GST tendeu a diminuir no fígado e no rim, embora constante no coração e no pulmão. A G6PDH no fígado e no rim não variou. (2) No fígado, a GST, a Se&minus;GPX e o teor de TBARS foram maiores na atividade de outono em relação à primavera e a Se&minus;GPX permaneceu elevada na hibernação. (3) No fígado, a SOD foi maior na hibernação e despertar em relação ao outono e a Mn&minus;SOD seguiu este padrão. Em contraste, no rim, coração e pulmão a SOD foi menor na hibernação e as taxas se recuperaram no coração e pulmão no despertar. A Mn&minus;SOD seguiu este padrão no pulmão. A concentração e o estado redox da glutationa não variaram no fígado, rim e coração; no pulmão o teor de Eq&minus;GSH e GSH foi menor na hibernação, com tendência à recuperação no despertar. O teor de PC no rim foi maior na hibernação e diminuiu no despertar. No fígado, as alterações no jejum se assemelham às sazonais, como sugerem a inibição da CAT e GR e aumento da Se&minus;GPX. Os efeitos do jejum na primavera no rim diferem dos efeitos sazonais, como sugerem a redução do teor de Eq&minus;GSH e GSH e o aumento da razão GSSG:GSH, a redução da G6PDH e o aumento de PC. No conjunto, houve um efeito predominante de redução das taxas enzimáticas na hibernação e no despertar, exceto pelas taxas aumentadas da SOD e Se&minus;GPX no fígado e pela recuperação da SOD no coração e da GR, SOD e Mn&minus;SOD no pulmão no despertar. As elevadas taxas das enzimas antioxidantes no teiú em comparação a outros ectotermos e a ausência de evidências de estresse oxidativo no despertar sugerem que a atividade enzimática remanescente é suficiente para prevenir danos aos tecidos face às flutuações do metabolismo / The tegu lizards hatch during the summer, when they face the challenge of growing and storing substrates during a short time before going into fasting and metabolic depression (&asymp;80% at 17 &deg;C) during winter. The reactivation of metabolism and of blood perfusion during arousal could favor the occurrence of oxidative stress in the tissues. The first part of his study investigated adjustments which potentially conciliate energy demands in neonatal tegus, particularly during pre-hibernation, by video recording of animal behavior and by measuring the mass of fat bodies and levels of plasma corticosterone (CORT) during the annual cycle. In the early autumn the body mass of the tegu was 27 g and the rostro&minus;cloacal length was 9.3 cm, which increased 40% and 20%, respectively, while the rates decreased progressively until reach zero in winter. In spring activity body mass increased 80% in relation to values during arousal and duplicated in relation to late summer. The fat bodies mass relative to body mass was 3.7% in early autumn, and decreased during the subsequent months accumulating a mass loss of 63% during arousal. In early autumn, 74% of the tegus were active for 4.7 h and they basked for 2 h daily; during the autumn the number of animals and the time spent in activity decreased until they become totally inactive. In spring 83% of the tegus were active for 7 h and they basked for 4 h daily. Similar seasonal pattern was observed in the locomotory and feeding activities. In the autumn, feeding was interrupted prior to the interruption of daily activity and the tegus were aphagic a few weeks before the entry into hibernation. The CORT level was the highest in early autumn and reduced progressively to 75% and 86% during winter and arousal in early spring, respectively; later during spring the levels were 32% lower than the autumn levels. These changes suggest a role of CORT in the adjustments which promote food intake and substrate storage during the autumn. Despite a reduced food intake, the widespread decrease of daily activities in late autumn would contribute to energy saving and body mass maintenance. The time course of physiological and behavioral changes in neonates reinforces the idea of an endogenous rhythm underlying seasonal dormancy in the tegu. The second part of this study investigated the hypothesis of adjustments in antioxidant system preparatory to the moment of arousal by the analysis of markers of oxidative stress and of antioxidants in several organs of neonatal tegus, during different phases of the annual cycle and during starvation in the spring. The Vmax of CS, an indicator of the oxidative potential, did not vary in the liver and was smaller in the kidney and lung of dormant tegus. The antioxidant enzymes revealed (1) a widespread effect of lowering rates during dormancy and arousal; for instance, GR and CAT were lower in all organs examined and GST had a tendency to be lower in the liver and in the kidney tissues, although it was constant in the heart and in the lung. (2) In the liver, GST and Se-GPX, and the levels of TBARs were higher in the autumn than in the spring activity. (3) In the liver, SOD was higher during dormancy and arousal in relation to the autumn, and Mn&minus;SOD followed this pattern. Contrastingly, SOD in the kidney, heart and lung was lower during dormancy, and rates recovered in the heart and lung during arousal before food intake. The Mn-SOD followed this pattern in the lung. The glutathione concentration and the redox balance did not change in the liver, kidney and heart; in the lung, the levels of Eq&minus;GSH and GSH were lower and had a tendency to increase during arousal. Importantly, carbonyl proteins were increased in the kidney during dormancy and recovered during arousal. The effects of starvation during spring differed of those of fasting during winter in the kidney, as shown by the lower Eq&minus;GSH levels and increased GSSG:GSH ratio, the lower G6PDH, and the increased carbonyl proteins. In the liver, changes during starvation followed seasonal patterns, as shown by increased Se-GPX, and decreased CAT and GR, together indicating a consistent effect exerted by interruption of food intake. The high rates of antioxidant enzymes in neonatal tegus compared with other ectotherms, and the absence of evidence of oxidative stress at arousal suggest that remaining enzyme activities are sufficient to prevent tissue damage that could be caused by the metabolic fluctuations during the annual cycle in the tegu
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Selênio levedura em rações para frangos de corte em diferentes ambientes térmicos / Selenium yeast in diets for broilers in different thermal environments

Figueiredo, Érika Martins de 20 May 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-06-21T10:29:28Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 533850 bytes, checksum: d669e4c3ba80d7e72b17ab931cfde38e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-21T10:29:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 533850 bytes, checksum: d669e4c3ba80d7e72b17ab931cfde38e (MD5) Previous issue date: 2016-05-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foram utilizados 720 frangos de corte machos sexados da linhagem Cobb® em dois experimentos para avaliar níveis de selênio de fonte orgânica (SeO) em rações para frangos de corte, no período de 1 a 46 dias de idade, mantidos em ambiente de terrmoneutralidade e de alta temperatura. Em cada experimento 360 aves foram distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos (uma ração controle com 0,30 ppm de selênio de fonte inorgânica (SeI) na forma de selenito de sódio e quatro rações com SeO), oito repetições e nove aves por unidade experimental. Os níveis de SeO nas rações experimentais foram: 0,19; 0,30; 0,41 e 0,52 ppm. Aos 21 dias de idade, três aves de cada gaiola, com peso mais distante da média da gaiola (±10%), foram retiradas permanecendo 240 aves em cada experimento. No experimento 1 os pintos com 1 dia de idade e peso inicial de 44 ± 0,11g, foram alojados em câmaras climáticas com temperatura de 31,9 ± 1,09oC e umidade relativa de 65 ± 3,8%, que resultaram em um ITGU calculado de 82 ± 1,4, caracterizando ambiente de termoneutralidade. Não se observou efeito dos níveis de SeO e das fontes de selênio no consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) dos frangos de corte de 1 aos 21 e 1 aos 46 dias de idade. Da mesma forma, os níveis de SeO não influenciaram os rendimentos de carcaça, peito, coxa e sobrecoxa das aves aos 46 dias de idade. Os níveis de SeO da ração não influenciaram as atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GSH-Px), enquanto a suplementação com SeI proporcionou maiores valores nas atividades destas enzimas. Os níveis de SeO da ração, influenciaram de forma quadrática a concentração de glutationa reduzida (GSH) no plasma das aves que diminuiu até o nível estimado de 0,31 ppm. Constatou-se aumento na concentração plasmática da GSH com a suplementação de SeO. Os níveis de SeO não influenciaram os valores de malonaldeído (MDA) no plasma das aves. Por outro lado, a concentração de MDA plasmático aumentou quando se utilizou SeI em relação à fonte orgânica. Não se observou variação nos valores dos hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) em razão do aumento dos níveis de SeO e da fonte utilizada nas rações dos frangos de corte aos 46 dias de idade. No experimento 2, os pintos com 1 dia de idade e peso inicial de 42 ± 0,12g, foram alojados em câmaras climáticas com temperatura de 34,3 ± 0,63oC e umidade relativa de 65 ± 5,1%, que resultaram em um ITGU calculado de 85 ± 1,0, caracterizando ambiente de alta temperatura. Não foi observado efeito dos níveis de SeO, quanto das fontes de selênio em nenhum dos parâmetros de desempenho, no período de 1 aos 21 dias de idade. No entanto, no período de 1 a 46 dias, enquanto o GP e a CA não foram influenciados pelos níveis de SeO, o CR das aves aumentou de forma quadrática até o nível estimado de 0,35 ppm. O CR no período total, também variou com a fonte de selênio, que foi menor nas aves suplementadas com SeO nas concentrações de 0,19 e 0,52 ppm em relação às que receberam suplementação com SeI. Não se verificou efeito dos níveis de SeO e das fontes de selênio da ração nos rendimentos de carcaça, peito, coxa e sobrecoxa das aves. Com relação aos marcadores oxidativos, constatou- se aumento linear nas atividades das enzimas da SOD e da GSH-Px em razão dos níveis de SeO da ração. Não houve efeito da fonte de suplementação na atividade da enzima SOD. Em contrapartida maior atividade da enzima GSH-Px foi observada no plasma das aves suplementadas com 0,52 ppm de SeO, em relação a fonte inorgânica. Os níveis de SeO influenciaram de forma linear decrescente a atividade da enzima catalase, enquanto a mesma não variou em função da fonte de suplementação. A concentração da molécula glutationa reduzida GSH no plasma dos frangos não foi influenciada pelos níveis e nem pela fonte de selênio utilizada. Os níveis de SeO diminuíram linearmente a concentração do hormônio T3 no soro das aves, enquanto a fonte orgânica proporcionou menores valores de T3 sérico em relação à inorgânica. Conclui-se que o nível 0,19 ppm de selênio de fonte orgânica suplementado na ração, atende a exigência dos frangos de corte e não compromete os constituintes do sistema antioxidantes das aves em ambiente de termoneutralidade e de estresse por calor. / We used 720 sexed male broilers of Cobb® lineage in two experiments to evaluate organic selenium levels (SeO) in diets for broilers, from 1 to 46 days of age kept in terrmoneutralidade environment and high temperature. In each experiment 360 birds were distributed in a completely randomized design with five treatments (one control diet with 0,30 ppm inorganic selenium (SeI) in the form of sodium selenite and four diets with SeO), eight replicates and nine birds per experimental unit. The levels of SeO the experimental diets were: 0,19; 0,30; 0,41 and 0,52 ppm. At 21 days of age three birds, with the longest average weight of the cage (± 10%) were removed from each cage. After this 240 birds remaining in each experiment. In experiment 1 the chickens at 1 day of age and initial weight of 44 ± 0,11g, were housed in climatic chambers with temperature of 31,9 ± 1,09oC and relative humidity of 65 ± 3,8%, which resulted in one BGHI calculated 82 ± 1,4, featuring the thermal neutral environment. There was no effect of SeO levels and sources of selenium (Se) in feed intake (FI), weight gain (WG) and feed conversion (FC) of broilers from 1 to 21 and 1 to 46 days age. Similarly, SeO levels did not influence the carcass yield, breast, thigh and drumstick birds at 46 days of age. The SeO levels in the diet did not affect the activities of superoxide dismutase (SOD) and glutathione peroxidase (GSH-Px), while supplementation with SeI provided higher values in the activities of these enzymes. SeO levels of feed, had a quadratic effect the concentration of reduced glutathione (GSH) in plasma of birds rose up to the level of ppm. It found an increase in plasma concentrations of GSH supplementation with SeO. The SeO levels did not influence the values malondialdehyde (MDA) in plasma of birds. On the other hand, the plasma MDA concentration increased when using SeI in relation to the organic source. There was no variation in the amounts of hormones thyroxine (T4) and triiodothyronine (T3) due to the increase of SeO levels and the font used in the feed of broilers at 46 days of age. In experiment 2, chickens at 1 day of age and initial weight of 42 ± 0,12 g, were housed in climatic chambers with temperature of 34,3 ± 0,63oC and relative humidity of 65 ± 5,1%, which resulted BGHI calculated in a 85 ± 1,0, characterizing the high temperature environment. There was no effect of SeO levels and sources of Se in any of the performance parameters evaluated from 1 to 21 days. However, in the period 1- 46 days, while the WG and FC were not influenced by levels of SeO, the FI birds increased quadratically up to the level of ppm. The CR total period also varied with the source of Se, which was lower in birds supplemented with SeO at concentrations of 0,19 and 0,52 ppm in relation to that received supplementation SeI. There was no effect of SeO levels and dietary sources of Se in the carcass, breast, thigh and drumstick of birds. Regarding the oxidative markers, there was a linear increase in the activities of SOD and GSH-Px because of SeO levels in the diet. There was no effect of supplementation source in the SOD enzyme activity. In contrast higher activity of GSH-Px enzyme was observed in plasma of birds supplemented with 0,52ppm SeO, for inorganic source. The levels of SeO influenced decreasing linearly the activity of catalase, while it did not change depending on the supplemental source. The concentration of reduced glutathione GSH molecule in the plasma of chickens was not influenced by the levels nor the selenium source used. The SeO levels linearly decreased the concentration of T3 in serum of birds, while the organic source provided lower serum T3 values relative to the inorganic. It is concluded that the level of 0,19 ppm organic selenium supplemented in the diet, meets the demand of broilers and does not compromise the constituents of the antioxidant system of birds in thermoneutral environment and heat stress.
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Variação sazonal do metabolismo energético no primeiro ciclo anual de lagartos teiú Tupinambis merianae: correlatos com atividades diárias, adiposidade e proteção antioxidante / Seasonal variation in energy metabolism during the first annual cycle of tegu lizards Tupinambis merianae: correlates with daily activities, adiposity and antioxidant protection

Lilian Cristina da Silveira 04 February 2016 (has links)
Lagartos teiú eclodem no verão e enfrentam o desafio de crescer e armazenar substratos em um curto período de tempo, antes do início do período de jejum e depressão metabólica (&asymp;80%) a temperaturas amenas durante o inverno (&asymp;17 &deg;C). No despertar, o aumento do metabolismo e a reperfusão de órgãos favoreceriam a ocorrência de estresse oxidativo. Na primeira parte do presente estudo investigou&minus;se os ajustes que compatibilizam as demandas em teiús neonatos, especialmente na pré-hibernação, por meio da gravação do comportamento em vídeo e da análise da massa dos corpos gordurosos abdominais e do nível plasmático de corticosterona (CORT) durante o primeiro ciclo anual. No início do outono a massa corpórea dos teiús foi 27 g e o comprimento rostro&minus;cloacal 9,3 cm e aumentaram 40% e 20%, respectivamente, ao longo do outono, enquanto que as taxas diminuíram progressivamente até atingirem o valor zero no início do inverno. Na primavera, a massa corpórea dos teiús aumentou 80% em relação ao despertar e dobrou em relação ao final do verão; o comprimento acumulou um aumento de 27% em relação ao final do verão. A massa relativa dos corpos gordurosos foi 3,7% no início do outono e diminuiu nos meses subsequentes; no despertar, este estoque acumulou uma perda de 63% da sua massa. No início do outono 74% dos teiús estavam ativos por 4,7 h e permaneceram 2 h assoalhando diariamente; ao longo do outono o número de animais ativos e o tempo em atividade diminuíram até que todos se tornaram inativos. Na primavera 83% dos teiús estavam ativos por 7 h e permaneceram 4 h assoalhando. Um padrão sazonal similar foi observado na atividade locomotora e na alimentação. No outono, a alimentação cessou antes da atividade diária e os teiús tornaram&minus;se afágicos algumas semanas antes da entrada em hibernação. Os maiores níveis de CORT foram observados no início do outono, reduzindo progressivamente até valores 75 e 86% menores na dormência e despertar, respectivamente; na primavera os níveis de CORT foram 32% menores em comparação com o início do outono. Este padrão sugere um papel da CORT nos ajustes que promovem a ingestão de alimento e a deposição de substratos energéticos no outono. A redução da atividade geral no final do outono contribuiria para a economia energética e manutenção da massa corpórea, apesar da redução da ingestão de alimento. O curso temporal das alterações fisiológicas e comportamentais em neonatos reforça a ideia de que a dormência sazonal nos teiús é o resultado da expressão de um ritmo endógeno. Na segunda parte do estudo foi investigada a hipótese de que ocorreriam ajustes das defesas antioxidantes durante a hibernação, em antecipação ao despertar. Foram analisados marcadores de estresse oxidativo e antioxidantes em vários órgãos de teiús em diferentes fases do primeiro ciclo anual. A CS, um indicador do potencial oxidante, não variou no fígado e foi menor no rim e no pulmão na hibernação. As enzimas antioxidantes revelaram (1) um efeito abrangente de redução das taxas na hibernação e despertar; por exemplo, GR e CAT foram menores em todos órgãos analisados e a GST tendeu a diminuir no fígado e no rim, embora constante no coração e no pulmão. A G6PDH no fígado e no rim não variou. (2) No fígado, a GST, a Se&minus;GPX e o teor de TBARS foram maiores na atividade de outono em relação à primavera e a Se&minus;GPX permaneceu elevada na hibernação. (3) No fígado, a SOD foi maior na hibernação e despertar em relação ao outono e a Mn&minus;SOD seguiu este padrão. Em contraste, no rim, coração e pulmão a SOD foi menor na hibernação e as taxas se recuperaram no coração e pulmão no despertar. A Mn&minus;SOD seguiu este padrão no pulmão. A concentração e o estado redox da glutationa não variaram no fígado, rim e coração; no pulmão o teor de Eq&minus;GSH e GSH foi menor na hibernação, com tendência à recuperação no despertar. O teor de PC no rim foi maior na hibernação e diminuiu no despertar. No fígado, as alterações no jejum se assemelham às sazonais, como sugerem a inibição da CAT e GR e aumento da Se&minus;GPX. Os efeitos do jejum na primavera no rim diferem dos efeitos sazonais, como sugerem a redução do teor de Eq&minus;GSH e GSH e o aumento da razão GSSG:GSH, a redução da G6PDH e o aumento de PC. No conjunto, houve um efeito predominante de redução das taxas enzimáticas na hibernação e no despertar, exceto pelas taxas aumentadas da SOD e Se&minus;GPX no fígado e pela recuperação da SOD no coração e da GR, SOD e Mn&minus;SOD no pulmão no despertar. As elevadas taxas das enzimas antioxidantes no teiú em comparação a outros ectotermos e a ausência de evidências de estresse oxidativo no despertar sugerem que a atividade enzimática remanescente é suficiente para prevenir danos aos tecidos face às flutuações do metabolismo / The tegu lizards hatch during the summer, when they face the challenge of growing and storing substrates during a short time before going into fasting and metabolic depression (&asymp;80% at 17 &deg;C) during winter. The reactivation of metabolism and of blood perfusion during arousal could favor the occurrence of oxidative stress in the tissues. The first part of his study investigated adjustments which potentially conciliate energy demands in neonatal tegus, particularly during pre-hibernation, by video recording of animal behavior and by measuring the mass of fat bodies and levels of plasma corticosterone (CORT) during the annual cycle. In the early autumn the body mass of the tegu was 27 g and the rostro&minus;cloacal length was 9.3 cm, which increased 40% and 20%, respectively, while the rates decreased progressively until reach zero in winter. In spring activity body mass increased 80% in relation to values during arousal and duplicated in relation to late summer. The fat bodies mass relative to body mass was 3.7% in early autumn, and decreased during the subsequent months accumulating a mass loss of 63% during arousal. In early autumn, 74% of the tegus were active for 4.7 h and they basked for 2 h daily; during the autumn the number of animals and the time spent in activity decreased until they become totally inactive. In spring 83% of the tegus were active for 7 h and they basked for 4 h daily. Similar seasonal pattern was observed in the locomotory and feeding activities. In the autumn, feeding was interrupted prior to the interruption of daily activity and the tegus were aphagic a few weeks before the entry into hibernation. The CORT level was the highest in early autumn and reduced progressively to 75% and 86% during winter and arousal in early spring, respectively; later during spring the levels were 32% lower than the autumn levels. These changes suggest a role of CORT in the adjustments which promote food intake and substrate storage during the autumn. Despite a reduced food intake, the widespread decrease of daily activities in late autumn would contribute to energy saving and body mass maintenance. The time course of physiological and behavioral changes in neonates reinforces the idea of an endogenous rhythm underlying seasonal dormancy in the tegu. The second part of this study investigated the hypothesis of adjustments in antioxidant system preparatory to the moment of arousal by the analysis of markers of oxidative stress and of antioxidants in several organs of neonatal tegus, during different phases of the annual cycle and during starvation in the spring. The Vmax of CS, an indicator of the oxidative potential, did not vary in the liver and was smaller in the kidney and lung of dormant tegus. The antioxidant enzymes revealed (1) a widespread effect of lowering rates during dormancy and arousal; for instance, GR and CAT were lower in all organs examined and GST had a tendency to be lower in the liver and in the kidney tissues, although it was constant in the heart and in the lung. (2) In the liver, GST and Se-GPX, and the levels of TBARs were higher in the autumn than in the spring activity. (3) In the liver, SOD was higher during dormancy and arousal in relation to the autumn, and Mn&minus;SOD followed this pattern. Contrastingly, SOD in the kidney, heart and lung was lower during dormancy, and rates recovered in the heart and lung during arousal before food intake. The Mn-SOD followed this pattern in the lung. The glutathione concentration and the redox balance did not change in the liver, kidney and heart; in the lung, the levels of Eq&minus;GSH and GSH were lower and had a tendency to increase during arousal. Importantly, carbonyl proteins were increased in the kidney during dormancy and recovered during arousal. The effects of starvation during spring differed of those of fasting during winter in the kidney, as shown by the lower Eq&minus;GSH levels and increased GSSG:GSH ratio, the lower G6PDH, and the increased carbonyl proteins. In the liver, changes during starvation followed seasonal patterns, as shown by increased Se-GPX, and decreased CAT and GR, together indicating a consistent effect exerted by interruption of food intake. The high rates of antioxidant enzymes in neonatal tegus compared with other ectotherms, and the absence of evidence of oxidative stress at arousal suggest that remaining enzyme activities are sufficient to prevent tissue damage that could be caused by the metabolic fluctuations during the annual cycle in the tegu

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