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Poder empresarial: a estrutura de poder no capitalismo atual

Gonçalves, Ronan Gomes [UNESP] 25 September 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-09-25Bitstream added on 2014-06-13T19:26:20Z : No. of bitstreams: 1 goncalves_rg_me_mar.pdf: 338520 bytes, checksum: bd3d9dfa25aacca28e9cb5a627a583d9 (MD5)
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Hannah Arendt

Silva, Vinícius Teófilo Luchese de Moraes e January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito. / Made available in DSpace on 2012-10-24T03:25:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262343.pdf: 1551789 bytes, checksum: 8d897ca5d356403f719fdf91075de8de (MD5) / A presente dissertação é uma intro-dução à obra de Hannah Arendt. Seu objetivo é determinar os principais conceitos enunciados pela autora, tendo como ponto de partida o evento totalitário e a provável resposta de Arendt a este acontecimento: a condição humana. Com base nessa resposta analisa-se o julgamento de Adolf Eichmann e o seu significado para a obra da autora. Naquele julgamento apareceram três questões fundamentais: a dificuldade dos juízes julgarem um caso sem precedentes; a consciência de Eichmann; e o fenômeno da banalidade do mal. Tais questões representavam problemas que Arendt já havia abordado. Eles podem ser sintetizados no problema do mal e na problemática separação entre pensamento e ação, que está no início da Tradição ocidental. Para respondê-los é que se analisa as características do pensamento e sua relação com o julgamento, compreendendo-se que a banalidade do mal se relaciona com a incapacidade de pensar, e que é o julgar que estabelece a ponte entre pensamento e ação. Por fim, determina-se o que é ação para Hannah Arendt, concluindo-se que para a autora ação e liberdade são a mesma coisa, o que traz vários questionamentos, uma vez que a Tradição relaciona a liberdade com a faculdade da Vontade, sendo esta uma das suas relações mais perniciosas.
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Totalitarismo e a recuperação da política no pensamento de Hannah Arendt / Leonardo Pellegrinello Camargo ; orientador, César Augusto Ramos

Camargo, Leonardo Pellegrinello January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2012 / Bibliografia: f. 88-90 / Esta dissertação tem por objetivo pesquisar e problematizar a compreensão de Hannah Arendt acerca da política e da tradição, e refletir sobre se é possível pensar e fazer política após os eventos totalitários. A autora percebe que no século XX a tradição / This dissertation aims to investigate and problematize the understanding of Hannah Arendt about politics and tradition, and reflect on whether it is possible to think and do after the events totalitarian politics. The author realizes that in the twentieth
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Entre o poder e a vida : o problema moral da educação totalitarista : matizes de formação de professores / Lidiane Fatima Grützmann Carneiro ; orientadora, Rosa Lydia Teixeira Corrêa

Carneiro, Lidiane Fatima Grützmann January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2008 / Bibliografia: f. 143-148 / Nesta pesquisa investigamos o problema moral inerente ao ideário totalitarista europeu e sua repercussão no Brasil no universo da educação formal. Tratamos sobre os aspectos conceituais desse ideário que incide sobre a formação dos professores, inseridos / In vorliegender Forschungsarbeit untersuchen wir das moralische Problem, das in den pädagogischen Tätigkeiten, in der Erziehung und in den damit zusammenhängenden Ansichten der Lehrerausbildung, in Verbindung mit den europäischen totalitären Staaten, in I
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Os ovos da serpente: a potência totalitária das ideias autoritárias nas democracias contemporâneas

Rigon, Bruno Silveira January 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-04T12:04:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000478462-Texto+Parcial-0.pdf: 311546 bytes, checksum: ff983bab27b09d1f4eb15490ea8f37ef (MD5) Previous issue date: 2016 / This work aims to identify which are the continuities of ideas that affected and legitimized the Nazism totalitarianism and the Latin American national security dictatorships presents in contemporary ideas, mainly in criminological, criminal political and criminal juridical thought. For that, the analyses will start of epistemological bases of history of ideas and the notion of state of exception. First of all, we approach the genealogy of national-socialist ideology. After, we analyze the genealogy of national security ideology. In the final chapter, we have confirmed the hypothesis that exists continuities between the authoritarian ideas of the past and democratic ideas in the present and we tried to identify in which contemporary ideas and in which degree occurs this approximation. Considering that authoritarian ideas are metamorphosed, we aim to realize yours transformations in contemporary thought. / O presente trabalho tem por objetivo identificar quais as continuidades das ideias que influenciaram e legitimaram o totalitarismo nazista e as ditaduras de segurança nacional latino-americanas presentes nas ideias contemporâneas, sobretudo no pensamento criminológico, político-criminal e jurídico-criminal. Para tanto, a análise partirá da base epistemológica da história das ideias e da noção de estado de exceção. Em primeiro lugar, abordamos a genealogia da ideologia nacionalsocialista. Após, analisamos a genealogia da ideologia da segurança nacional. No último capítulo, confirmamos a hipótese de que existem continuidades entre as ideias do passado autoritário e as ideias no presente democrático e tentamos identificar em quais ideias contemporâneas e em que medida ocorre essa aproximação. Considerando que as ideias autoritárias encontram-se metamorfoseadas, buscamos perceber as suas transformações no pensamento contemporâneo.
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Hannah Arendt, o totalitarismo e a relação com o conceito do mal e da moral

Ribeiro, Ricardo Gomes January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000427823-Texto+Completo-0.pdf: 408542 bytes, checksum: 2a89eceaf16f9f9596ccad07761cf568 (MD5) Previous issue date: 2010 / This dissertation is an analysis of Hannah Arendt’s work that portrays his thoughts about the concepts of evil and morality, based on the questions about the incomprehensible totalitarian form of government that took place in Nazi Germany, which not only brought the horrors of violence human, but perceptible and influential philosophical questions of a political season momentum and threatening. The work will show how the author uses the story of anti-Semitism and totalitarianism to the philosophical relations of Breaking tradition and modern Current policy. The approach of evil starts with the concept of freedom, or the denial of liberty by totalitarianism, which for Arendt is one of the pillars of the conceptualization of politics. With this lack of freedom in totalitarian, we’ll see a reversal of the concept of politics in modernity that find in strength, the despotic power as a result and consequent perpetuation of the totalitarian movement by the evil. The evil, as the author asserts, is the lack of thinking, then finds in the reflective judgment of Kant, the concept that comes closest to his interpretation of the formation of a free judgment. The study is also about the lies and ideological propaganda of mass base for the inversion of moral values. These values, demonstrates that Arendt did not find support, either in religion or in the Kantian principle, then focusing on the Socratic principles. With these concepts, the author's work will make a relation to current models and the democratic governments that allows an economic and political liberalism, allowing the possession by individuals of that space when the moral principles misrepresent from a public way. / A presente dissertação é uma análise da obra de Hannah Arendt, retratando o seu pensamento em relação aos conceitos do mal e da moralidade, partindo dos questionamentos sobre a incompreensível forma totalitária de governo ocorrida na Alemanha nazista, que não só trouxeram os horrores da violência humana, mas os questionamentos filosóficos percebíveis e influenciadores de uma época política dinâmica e ameaçadora. O trabalho irá mostrar a forma como a autora utiliza a história do antissemitismo e totalitarismo para fazer as relações filosóficas da quebra da tradição e da política atual moderna. A abordagem do mal, para Arendt, inicia no momento da negação da liberdade pelo totalitarismo, o qual considera fundamento básico da conceitualização de política. Com essa ausência de liberdade pelo totalitarismo, verificou-se a inversão do conceito de política, caracterizada pela força, tendo o poder despótico como resultado e a consequente perpetuação do movimento pelo terror. O mal, conforme a autora afirma, ocorre pela ausência do pensar, então encontra no juízo reflexionante de Kant, o conceito que mais se aproxima de sua interpretação da formação de um juízo livre. O Estudo reflete também, sobre a mentira e a propaganda ideológica de massa, sua base para a inversão dos valores morais. Valores esses, que Arendt demonstra não encontrar sustentação, nem na religião, nem nos princípios kantianos, levando a autora a buscar, então, os princípios socráticos. Com esses conceitos da autora o trabalho fará uma relação com modelos atuais e com governos democráticos que permite um liberalismo econômico e político, oportunizando a posse desse espaço pelos indivíduos quando os princípios morais desvirtuam-se da forma pública.
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Mito e liberdade. A crítica da cultura contra o totalitarismo político / Myth and Freedom. The critic of culture against political totalitarianism

Rafael Rodrigues Garcia 20 March 2015 (has links)
O presente trabalho põe a si como tarefa central investigar o pensamento político na obra de Ernst Cassirer, buscando depreendê-lo de seu projeto filosófico geral apresentado ao longo dos três tomos da Filosofia das formas simbólicas. Assim, as obras que são aqui analisadas com atenção especial, quais seja, O mito do Estado e Ensaio sobre o homem, são tomadas à luz desse projeto filosófico que as precede em cerca de duas décadas. A estratégia expositiva adotada nesta dissertação foi a de partir da análise diacrônica do diagnóstico do filósofo acerca do tempo histórico em que vive, buscando os reflexos de tais acontecimentos em sua produção intelectual. Assim buscamos compreender as declarações de abertura dO mito do Estado sobre a situação social e política que tornou possível a efetivação de um programa totalitário como foi o regime nazista. Em seguida, recuamos para a compreensão dos fundamentos da filosofia das formas simbólicas de Cassirer para buscar nela os elementos que, de nosso ponto de vista, teriam suscitado ao filósofo a aplicação de seu projeto filosófico geral para a compreensão de um fenômeno bastante concreto e singular como o da experiência nazista. Após essa análise dos elementos teóricos centrais do projeto filosófico cassireriano, retomamos a análise dO mito do Estado, agora em atenção aos elementos históricos que conduziram, desde o campo da teoria política até o de sua prática efetiva, ao estado de crise e irracionalidade que caracterizam a situação política da primeira metade do século XX. Nos capítulos seguintes, abordamos aquilo que, defendemos, constituiriam os ideais normativos do programa político de Cassirer, depreendidos de sua antropologia filosófica e das premissas gerais de uma noção de humanidade que se pretende inclusiva em relação a todas as manifestações do espírito humano. As duas noções fundamentais que destacamos e que constituiriam as linhas gerais desse programa político são a liberdade e o cosmopolitismo, por meio das quais procuramos ainda compreender a crítica de Cassirer ao hegelianismo e o modo com que se dá, nesse campo da filosofia política, sua releitura do projeto iluminista. / This work gives itself the task of investigating the political thought of Ernst Cassirer, intending to understand it from the point of view of his main philosophical work the three volumes of Philosophy of Symbolic Forms. In this way, the texts which we analyse here with special attention The Myth of the State and Essay on Man are taken into view in the light of this philosophical project that preceeds them in two decades. The expositive strategy adopted is to depart from the diachronic analysis of the diagnosis of Cassirer about the historical time in which he lives, seeking in his intellectual production the reflections of such events. By such manner we try to understand the opening statements in The Myth of the State about the social and political situation that turned possible the accomplishment of a totalitarian political program such as the Nazism. Then we retrace the steps of the Philosophy of Symbolic Forms looking for the fundamental elements which, in our viewpoint, serve as a cornerstone to applying his main philosophical work to a concrete and singular phenomenon such as the Nazi experience. After that we come back to analyzing The Myth of the State, now paying attention to the historical elements that lead, in the field of political theory as well as in its effective practice, to the state of crisis and irrationality that characterizes the political situation in the first half of the 20th century. During the following chapters we take into account what we defend to be the normative ideals of the cassirerian political program, inferred from his philosophical anthropology and from the general premises of a notion of humanity that claims to be inclusive in what concerns all manifestations of the human spirit. The two vital notions which we point out and that constitute the general lines of this political program are freedom and cosmopolitism, by means of which we try to understand Cassirers critic to Hegelianism and the way that follows his reception of the illuminist ideals.
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A naturalizaÃÃo do homem e a aÃÃo polÃtica em Hannah Arendt

AntÃnio Batista Fernandes 09 May 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O objetivo dessa dissertaÃÃo à examinar a moderna naturalizaÃÃo do homem e a teoria da aÃÃo polÃtica em Hannah Arendt. Para tanto, iniciaremos com a anÃlise da terceira parte da obra Origens do Totalitarismo. Nessa obra, a autora apresenta os campos de concentraÃÃo como sendo o nÃcleo dos regimes totalitÃrios e os primeiros a reduzirem o homem a sua condiÃÃo natural, eliminado a liberdade e aniquilando a pessoa jurÃdica e moral dos indivÃduos. Na sequÃncia, refletiremos sobre a crescente naturalizaÃÃo do homem ocorrida na modernidade, tendo como base os escritos posteriores a Origens do Totalitarismo. Neste sentido, analisaremos os textos: A condiÃÃo humana e Sobre a RevoluÃÃo, onde Arendt reflete sobre o declÃnio do espaÃo pÃblico e a moderna ascensÃo do social, caracterizada pela reduÃÃo da liberdade ao campo das necessidades biolÃgicas. Por fim, apresentaremos a teoria da aÃÃo polÃtica como alternativa à moderna naturalizaÃÃo do homem. A aÃÃo em Arendt tem sempre uma relaÃÃo polÃtica e està fundada na capacidade que os homens tÃm desde seu nascimento de dar inÃcio a novos comeÃos, de fundar novos corpos polÃticos. Assim, à somente atravÃs da redenÃÃo da aÃÃo que poderemos vislumbrar uma retomada da dignidade da polÃtica nos tempos atuais, principal hipÃtese de nossa pesquisa.
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O conforto da ordem: Hannah Arendt e Eichmann em Jerusalém (das décadas de 1930 a 1960) / Hannah Arendt and Eichmann em Jerusalém (decades from 1930 to 1960)

Silveira, Bruno Abnner Lourenzatto 25 February 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-01-28T11:34:00Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Bruno Abnner Lourenzatto Silveira - 2014.pdf: 754705 bytes, checksum: 1380d0f6a8719773711a6f2db8af6059 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-01-28T11:36:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Bruno Abnner Lourenzatto Silveira - 2014.pdf: 754705 bytes, checksum: 1380d0f6a8719773711a6f2db8af6059 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-28T11:36:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Bruno Abnner Lourenzatto Silveira - 2014.pdf: 754705 bytes, checksum: 1380d0f6a8719773711a6f2db8af6059 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In 1993 with the establishment of the Nazis regime in Germany, Hannah Arendt joined the Zionism to face the totalitarian regime. Yet in 1933, fleeing from persecutions against Jews, she went to Paris and after that to the United States of America (place where she established her new residence later). In the 60’s Arendt returned to Jerusalem as a reporter to cover the judgment of the Nazi’s ex-bureaucrat, Adolf Eichmann, found by the secret police of Israel living in Argentina. On this occasion, as the correspondent of the North-American magazine The New Yorker, she published her impressions about the judgment. Thereafter, her articles are reunited and published it the book Eichmann in Jerusalem: A Report on the Banality of Evil. This dissertation work aims to solve the complexity which involved the elaboration of these texts, taking into consideration the relation of Hannah Arendt with the Zionists, as well as the categories and concepts previously presented in her works, which oriented her reflection during the judgment. In order to accomplish this comprehensive exercise, a dialogue was established between Eichmann in Jerusalem and other works as The Origins of Totalitarianism, as well as other articles and texts of Hannah Arendt. / Em 1933, com o estabelecimento do regime nazista na Alemanha, Hannah Arendt se filiou ao sionismo para enfrentar o regime totalitário. No mesmo ano, fugindo de perseguições contra os judeus, ela segue para Paris e, posteriormente, para os Estados Unidos da América, onde estabeleceu nova residência. Na década de 1960, Arendt vai para Jerusalém como repórter para cobrir o julgamento do ex-burocrata nazista, Adolf Eichmann, encontrado pela polícia secreta de Israel vivendo na Argentina. Nesta ocasião, trabalhacomo correspondente da revista norte-americana The New Yorker, onde publica seus artigos sobre o julgamento. Futuramente, esses artigos seriam reunidos e publicados no livro Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. Esta dissertação procura analisar a elaboração destes textos, levando em consideração a relação de Hannah Arendt com os sionistas, assim como as categorias e conceitos que nortearam sua reflexão durante o julgamento. Para a realização desse objetivo, estabeleceu-se um diálogo entre Eichmann em Jerusalém e outras obras da autora, como, por exemplo, Origens do totalitarismo.
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Como o declínio e a perda da autoridade contribuíram para a ascensão do totalitarismo em Hannah Arendt? / How do decline and loss of authority contribubuted to the ascension of totalitarianism in Hannah Arendt?

Fernandes, Leandro Mateus 19 August 2016 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2017-09-14T22:54:43Z No. of bitstreams: 1 Leandro_M_Fernandes_2016.pdf: 1087068 bytes, checksum: 7cd72a4278688d449a0a5d626613ba10 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-14T22:54:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leandro_M_Fernandes_2016.pdf: 1087068 bytes, checksum: 7cd72a4278688d449a0a5d626613ba10 (MD5) Previous issue date: 2016-08-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertative academic work presents the central problematic about the authority crisis over the tradition of the western philosophical and political thought and its collapse by the totalitarian regime effectuation. Arendt relevantly analyses the notion of authority in Ancient Greek and Roman conceptions, and emphasizes that, in the greek conception, there is an establishment attempt of a beginning of authority of polis government, however, these attempts are summarized as exemples of private organization and it doesn’t concern to human and political subjects, which evokes an authoritarian government, since it touches the principles of political liberty and equality. The ancient Roman had the conception and practice of the authority about the human subjects, in other words, to the public scope, as a structure, which ensures permanence and durability to the government, which has support by the hierarquic relation of command and obedience in free agreement, in mutual recognition of respect between the governors and governed people. This relation of authority, which make governments long lasting in a deep meaning of sacrality of the establishment of the act, like in the ancient Rome, decreases, first as a loss of tradition that connects men to the past, because this tradition was used as a thrust of meaningfulness to presente and future life. Losing this connection with the past, men live in a future projection way and the emptiness of meaning is each time more loaded with the expectation that will come. The failure of traditions is followed by the loss of religion, which means men don’t put their faith in governments and politics anymore – institutions that don’t connect and reconnect men to a establishing principle that ensure authority, permanence and durability of governments anymore. After defeat of tradition and religion, the last one to be lost is the authority its own and its political meaningfulness of roman ways with the consolidation of the totalitarian regimes. These are considered, by Arendt, the most cruel and terrible political ways of all times. Totalitarianism is the absolute denial and destruction of everything an authority used to ensure some things to governments, such as permanence and durability, but mainly freedom of acting and equality. In politics, the denial of the distinct, men are needless, disposable, standardized, animalizes and have their lives denied with mass killing machines, produced in concentration fields. The desire of totalitarianism by the destruction of liberty and spontaneity is a peace graveyard, in which everything that is different and opposite to its goals must be destroyed or killed. Precisely by the fact that the total regime had been made effective in history like the most absolute denial of politics, analysing and understanding phenomenons that made it is truly important so this catastrosphic kind of politics don’t ever come back to happen. One of the ways of trying to stop its return, according to Arendt, is to consolidate a government structured by a establishing principle, having the origin of authority and allowance of liberty of the political acting. / O presente trabalho dissertativo apresenta a problemática central em torno da crise da autoridade ao longo da tradição do pensamento filosófico e político ocidental e a sua falência com a efetivação dos regimes totalitários. Arendt faz uma análise pertinente à noção de autoridade nos gregos e romanos antigos, enfatizando que nos primeiros existe uma tentativa de estabelecer um princípio de autoridade para o governo da Polis, porém as tentativas se resumem a exemplos da organização privada e não pertinente aos assuntos humanos, políticos, suscitando assim um governo autoritário, uma vez que fere os princípios da liberdade e da igualdade políticas. É com os romanos que há a conceituação e a prática da autoridade relativa aos assuntos dos homens, ou seja, à esfera pública como sendo a estrutura que garante a permanência e a durabilidade do governo, que tem o respaldo da relação hierarquizada de mando e obediência no consentimento livre, no reconhecimento mútuo do respeito entre governantes e governados. Essa relação de autoridade, que torna os governos permanentes e duráveis com um sentindo profundo de sacralidade ao ato fundante, como na Roma antiga, sofre declínio, primeiramente com a perda da tradição que liga os homens ao passado, pois essa tradição servia como um fio condutor de significação para a vida presente e futura. Ao perder essa ligação com o passado, o homem vive de projeção futura e o vazio de sentido é preenchido cada vez mais com as expectativas do que virá. A falência da tradição é acompanhada pela perda da religião, que significa que os homens não depositam mais fé nos governos e na política ─ instâncias que então já não ligam, não religam mais os homens a um princípio fundante que garanta autoridade, permanência e durabilidade dos governos. Após a derrocada da tradição e da religião, a última a ser perdida é a própria autoridade e sua significação política aos modos romanos com a cristalização dos regimes totalitários. Estes são considerados por Arendt a forma política mais cruel e terrível de todos os tempos. O totalitarismo é a negação e destruição absoluta de tudo que a autoridade garantia aos governos, como permanência, durabilidade, mas principalmente liberdade do agir e igualdade. Na forma política da negação do diferente, os homens são tornados supérfluos, descartáveis, uniformizados, animalizados e negados à vida com a fábrica de mortes em massa, gerada nos campos de concentração. O desejo do totalitarismo com a destruição da liberdade e da espontaneidade é um cemitério de paz, no qual tudo o que for diferente e contrário aos seus objetivos deve ser destruído ou morto. Justamente pelo fato de os regimes totais terem sidos efetivados na história como a mais absoluta negação da política, analisar e compreender os fenômenos que os compuseram é de suma importância para que essa experiência catastrófica política não se repita. Uma das formas de tentar impedir seu retorno, de acordo com Arendt, é justamente consolidar um governo que se estruture por um princípio fundante, que nele tenha origem a autoridade e que assim se permitam aos homens espaços para a liberdade do agir político.

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