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Cuidado farmacêutico em unidade de terapia intesiva de hospital de alta complexidade : estudo de intervenções realizadas e proposta de ferramenta para priorização de atendimento / Pharmaceutical care on intensive care unit at a major hospital : study of interventions and proposition of tools for attendance prioritising

Valente, Raquel Soldatelli January 2016 (has links)
Objetivos: Um dos objetivos deste estudo é avaliar as intervenções farmacêuticas realizadas durante o primeiro ano de atuação de farmacêutico junto a equipe multidisciplinar de uma unidade de terapia intensiva (UTI) de hospital de pronto-socorro, público, localizado em Porto Alegre, RS. O estudo se propôs, ainda, a estabelecer uma metodologia para a priorização do cuidado farmacêutico aos pacientes críticos desse hospital. Métodos: Foi realizado um estudo transversal retrospectivo para avaliar as intervenções farmacêuticas no período de maio de 2013 a abril de 2014, a partir de um banco de dados do Serviço de Farmácia. Para estabelecer uma ordem de prioridade para o acompanhamento farmacoterapêutico foi avaliada, prospectivamente, a complexidade da farmacoterapia dos pacientes, através de uma ferramenta chamada Índice de Complexidade da Farmacoterapia adaptado para paciente crítico (ICFT PC), verificando seu grau de associação com o Escore Fisiológico Agudo Simplificado (SAPS3), utilizado como índice prognóstico pela equipe médica. Resultados: No período avaliado retrospectivamente, 426 pacientes internaram na UTI, sendo que 70,6% deles (301) tiveram pelo menos uma intervenção do farmacêutico na sua terapia medicamentosa. Das 602 intervenções realizadas, 53,5% foram relativas à situações qualificadas como erro de medicação. 77,7% do total de intervenções realizadas foram aceitas, sendo o percentual de aceitação superior para as intervenções realizadas devido à erros de medicação (83,2%). Com relação à complexidade da farmacoterapia, 160 pacientes foram avaliados, dos quais 57% eram homens. O ICFT PC dos pacientes variou de 77 a 499, sendo a mediana igual a 164,5. A correlação entre o SAPS3 e o ICFT PC foi de 0,204. Conclusões: O acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes críticos permite não apenas a detecção e correção de potenciais erros de medicação, como também a otimização dos resultados terapêuticos e o uso racional de medicamentos. A utilização de uma metodologia para organização deste cuidado farmacêutico e priorização do atendimento à pacientes com maior risco associado à complexidade da farmacoterapia é uma maneira de proporcionar uma assistência mais efetiva, segura e de qualidade aos pacientes do Sistema Único de Saúde. / Objectives: One of the goals of this study is evaluating pharmaceutical interventions done during the first year of pharmaceutical action together with a multidisciplinary team on an intensive care unit (ICU) inside of a public emergency hospital, located in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. This study is also proposing to establish a methodology to prioritize the pharmaceutical care for critical patients in that hospital. Methods: It was done a retrospective transversal study to evaluate pharmaceutical interventions from May, 2013 to April, 2014, based on a database offered by the Pharmacy Service. To establish a priority order for the pharmacist monitoring, the complexity of patient’s pharmacotherapy was valued, prospectively, through a tool called Pharmacotherapy Complexity Index, which was adapted for critical patients (Medication Regimen Complexity Index for critical patient – MRCI CP). Thus it was possible to verify its level of association with Simplified Acute Physiologic Score (SAPS3) that is used as prognostic index by medical team. Results: On the period evaluated, 426 patients were hospitalized at ICU, 70.6% of them (301) needed at least one pharmaceutical intervention on their drug therapy. Out of the 602 completed interventions, 53.5% were related to situations of medication error. 77.7% of the interventions were accepted; the acceptance percentage was higher for interventions that were done due to medication errors (83.2%). In relation to complexity of pharmacotherapy, 160 patients were evaluated and 57% of them were men. The patients MRCI CP had a range of 77 to 499, being the median 164.5. The correlation between SAPS3 and MRCI CP was 0.204. Conclusions: The pharmacist monitoring of critical patients allows detection and correction of potential medication errors, besides optimization of therapeutic results and rational use of medicines. The use of a methodology to organize this pharmaceutical care and to prioritize the treatment of patients with increased risk associated to complexity of pharmacotherapy is a way of supply an effective, secure and qualified assistance for patients of Unique Health System.
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Funcionalidade de paciente crítico na alta da unidade de terapia intensiva

Coutinho, William Maia January 2018 (has links)
Pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são expostos frequentemente a ventilação mecânica (VM) e imobilismo, que causam grande impacto na capacidade funcional durante a internação e após a alta da UTI, aumentando a mortalidade. A diminuição da funcionalidade pode ser avaliada de várias maneiras, entretanto, uma avaliação objetiva da capacidade de exercício ou trabalho geralmente é considerada a maneira mais eficiente de quantificar o status funcional de um indivíduo. O objetivo principal foi avaliar a força muscular e a funcionalidade dos pacientes críticos no momento da alta da UTI. Foi avaliada, ainda, a correlação destas variáveis com as variáveis pertinentes a sua internação, como tempo de VM, tempo de internação na UTI, tempo de sedação, dentre outras. Trata-se de um estudo transversal, onde foram incluídos 61 pacientes da UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que permaneceram por mais de 24h em ventilação mecânica. A força muscular foi avaliada através da dinamometria manual e da escala Medical Research Council (MRC) e a funcionalidade foi avaliada através da aplicação do Teste de Velocidade de Marcha e do Timed Up and Go (TUG). Para algumas análises, a amostra foi dividida em dois grupos, separando os pacientes que foram aptos e realizaram os testes funcionais (Grupo 1) dos inaptos, que não realizaram os mesmos (Grupo 2). Observamos na amostra total estudada, correlações significativas da força de preensão palmar e da escala MRC com tempo de internação na UTI e tempo de ventilação mecânica. Ao realizarmos a mesma análise dentro de cada grupo, observamos correlações significativas de força de preensão palmar (FPP) com tempo de internação na UTI e tempo de VM em ambos os grupos; em relação a escala MRC, observamos correlação significativa com tempo de VM no Grupo 2. Na comparação entre os grupos, foram observadas diferenças significativas em relação a FPP bem como a escala MRC, sendo os melhores resultados apresentados pelos pacientes do Grupo 1. A 10 velocidade de marcha apresentou correlação significativa com tempo de internação na UTI, demonstrando ter uma relação inversa com esta variável. Sendo assim, concluímos que a diminuição de força muscular está relacionada ao tempo de internação na UTI e ao tempo de ventilação mecânica e possui reflexo clínico sobre a funcionalidade dos pacientes críticos após a sua alta, uma vez que foi fator determinante na aptidão para realização dos testes funcionais. Velocidade de marcha demonstrou estar associada ao tempo de internação na UTI. / Intensive Care Unit (ICU) patients are frequently exposed to mechanical ventilation (MV) and immobility, which cause a great impact on functional capacity during hospitalization and after ICU discharge, increasing mortality. Decreased functionality can be assessed in a number of ways, however, an objective assessment of exercise or work ability is generally considered the most efficient way to quantify an individual's functional status. The main objective was to evaluate muscular strength and functionality of critical patients at the time of ICU discharge. It was also evaluated the correlation of these variables with the variables pertinent to their hospitalization as time of MV, length of ICU stay, time of sedation, among others. This is a cross-sectional study, which included 61 patients from the ICU of the Hospital de Clínicas of Porto Alegre who remained for more than 24 hours in mechanical ventilation. Muscle strength was assessed using manual dynamometry and MRC scale and the functionality was evaluated through the application of the Gait Speed Test and Timed Up and Go. For some analyzes, the sample was divided in two groups, separating the patients who were eligible and performed the functional tests (Group 1) of the individuals who did not perform the same (Group 2). We observed in the total sample studied, significant correlations of hand grip strength and MRC scale with length of ICU stay and mechanical ventilation time. When we performed the same 11 analysis within each group, we observed significant correlations of hand grip strength with length of stay in the ICU and time of MV in both groups; in relation to the MRC scale, we observed a significant correlation with time of MV in Group 2. In the comparison between the groups, significant differences were observed regarding hand grip strength and the MRC scale, and the best results were presented by patients in Group 1. Gait speed showed a significant correlation with ICU length of stay, showing an inverse relationship with this variable. Thus, we conclude that the decrease in muscular strength is related to the length of ICU stay and the time of mechanical ventilation and has a clinical reflex about the functionality of critical patients after discharge, since it was a determining factor in the ability to perform the functional tests. The gait velocity was associated with the length of ICU stay.
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Ventilação oscilatória de alta frequência em crianças com síndrome da angústia respiratória aguda : experiência de um centro de tratamento intensivo pediátrico

Pinzon, Anelise Dentzien January 2012 (has links)
Introdução: A Ventilação de Alta Frequência Oscilatória (VAFO) é utilizada em pacientes pediátricos com insuficiência respiratória grave, de maneira precoce ou para resgate após o insucesso da ventilação mecânica convencional (VMC). Estudos mostram que a VAFO melhora as trocas gasosas e diminui as sequelas pulmonares. Objetivo: Descrever o uso da VAFO de resgate em pacientes pediátricos com diagnóstico de Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA). Métodos: 31 pacientes submetidos à VAFO de 2005 a 2010. Critérios de inclusão: a) idade <17 anos; b) diagnóstico de SARA; c) falha na Ventilação Mecânica Convencional (VMC); e) prontuário completo. Critérios de exclusão: a) óbito < 48h em VAFO; b) desmame da VAFO < 48 h. Seis pacientes foram excluídos. Dados demográficos, parâmetros de oxigenação e de troca gasosa, dados hemodinâmicos foram coletados imediatamente antes do início, de 6/6 h por primeiras 48h em VAFO. Resultados: Taxa de mortalidade: a) hospitalar: 72% (18/25); b) 28 dias pós SARA: 52% (13/25). Idade: 9 (4-81) meses, peso: 7 ( 4,4-18,5) kg; sexo masculino 13 (52%), tempo VMC pré- VAFO: 24 (18,5-144) h. Tempo VAFO: 82 (72–144) h. A fração inspirada de oxigênio (FiO2) (0,95 ± 0,13 vs. 0,55 ± 0,22, p<0,001) e o índice de oxigenação (IO) (40[33-52] vs. 17[10-31], p<0,001) diminuíram e a relação PaO2/FiO2 (63[43-78] vs. 144 [99-210], p<0,001) aumentou após 48 horas. A PaCO2 manteve-se estável. Houve redução da necessidade de suporte vasoativo (p<0,007). Conclusão: A VAFO melhorou a oxigenação sem melhorar a hipercapnia. A decisão de inicio da VAF nesta coorte pode ter sido tardia, pois a transição da VMC para VAFO ocorreu com IO muito elevado. / Introduction: High Frequency Oscillatory Ventilation (HFOV) is used in pediatric patients with severe respiratory failure, as an early or rescue therapy after failure of conventional mechanical ventilation (CMV). Studies show that HFOV improves gas exchange and lowers pulmonary sequelae. Objective: To describe the use of rescue HFOV in pediatric patients diagnosed with ARDS. Methods: 31 patients underwent HFOV from 2005 to 2010. Inclusion criteria: a) age <17 years; b) diagnosis of ARDS c) fails to VMC, e) complete medical records. Exclusion criteria: a) death<48 hours on HFOV, b) weaning from HFOV<48h. Six patients were excluded. Demographic data, oxygenation and gas exchange parameters, hemodynamic data were collected immediately before the start and every 6 hours for the first 48 hours of HFOV. Results: Mortality rate: a) hospital: 72% (18/25) b) 28 days after ARDS: 52% (13/25). Age: 9 (4-81) months, weight: 7 (4.4-18.5) kg, 13 males (52%). Time on CMV pre-HFOV: 24 (18.5 to 144) h. HFOV time: 82 (72-144) h. FiO2 (0.95±0.13 vs. 0.55±0.22, p<0.001) and IO (40 [33-52] vs. 17 [10-31], p<0.001) decreased and PaO2/FiO2 (63[43-78] vs. 144 [99-210], p<0.001) increased after 48 hours. PaCO2 remained stable. The need for vasoactive support decreased (p<0.007). Conclusion: HFOV improved oxygenation without improving hypercapnia. The decision to start HFOV in this cohort may have been delayed, because the transition from HFOV to VMC occurred with very high IO.
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Nível de conforto de familiares de pessoas internadas em Unidade de Terapia Intensiva

Gibaut, Mariana de Almeida Moraes 21 February 2014 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2014-07-03T17:36:40Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_enf_ Mariana Moraes Gibaut.pdf: 2142409 bytes, checksum: 6b57b8cd145ddc13d3a97d31c20de3f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-07-04T13:38:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_enf_ Mariana Moraes Gibaut.pdf: 2142409 bytes, checksum: 6b57b8cd145ddc13d3a97d31c20de3f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-04T13:38:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_enf_ Mariana Moraes Gibaut.pdf: 2142409 bytes, checksum: 6b57b8cd145ddc13d3a97d31c20de3f8 (MD5) / CAPES;CNPQ / Introdução: Conforto, meta do cuidado de enfermagem, precisa ser compreendido a partir das interações dos usuários com os serviços de saúde. Todavia pouco se conhece sobre a experiência de conforto de familiares de pessoas internadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e quais variáveis influenciam o nível de conforto desses. Objetivo Geral: Investigar a influência de variáveis relacionadas aos familiares de pessoas internadas em UTI e ao contexto de internação dessas sobre o nível de conforto dos familiares. Métodos: Estudo transversal, realizado em seis UTIs, distribuídas em três hospitais públicos de ensino da Bahia. A amostra de 250 familiares foi entrevistada empregando-se a Escala de Conforto de Familiares de Pessoas em Estado Crítico de Saúde (ECONF). Dados de caracterização da amostra foram analisados por distribuição de frequências, médias e desvio padrão. O nível de conforto dos familiares, global e por dimensão da ECONF foi analisado em médias aritméticas e separatrizes. Para análise da diferença das médias do nível de conforto global e por dimensão da ECONF segundo variáveis de interesse, empregou-se o teste One Way (ANOVA). O teste de Bartlett foi usado para avaliar a homogeneidade das variâncias. Quando o Bartlett mostrou heterogeneidade das variâncias aplicou-se o teste não paramétrico de Kruskall Wallis. Empregou-se o pós-teste de comparação múltipla, Bonferroni, para identificar quais grupos diferiram entre si. Adotou-se o nível de significância estatística de 5%. Os dados compuseram uma base no programa SPSS, versão 17.0 for Windows e realizou-se as análises no programa Stata versão 11. Resultados: Dos 250 familiares, 71,2% estiveram em visita a membros internados em hospitais de Salvador e 28% em hospital de Feira de Santana. A idade média do grupo foi de 40,6 anos (dp 11,9). Predominaram participantes do sexo feminino, casados/união estável, católicos, com 2º grau completo, economicamente ativos e sem experiência anterior com familiar em UTI. A maior parte era filho ou cônjuge do membro internado, porém apenas 44,8% residiam com o mesmo. O próprio entrevistado era o responsável pela família em 41,2% dos casos. O nível global de conforto dos familiares foi médio. Observou-se nível de conforto alto nas dimensões Segurança e Interação Familiar e Ente, médio na dimensão Suporte e menor na dimensão Integração Consigo e com o Cotidiano. A UTI de internamento, o nível de gravidade e o tempo de internação do membro; o sexo, a idade e a renda do familiar; e a natureza do relacionamento do familiar com o membro na UTI influenciaram o nível de conforto. Conclusão: O nível de conforto dos familiares por dimensão da ECONF variou de alto a médio e o global foi mediano. Sofreu influência de variáveis relacionadas aos familiares de pessoas em UTI e ao contexto de internação dessas. Os resultados assinalaram a importância da reflexão dos profissionais de saúde quanto à efetividade de práticas de cuidar dirigidas a familiares visando a promoção do conforto, em serviços públicos, no contexto baiano. É um desafio implementar ações que ajudem familiares a minimizar o desconforto vivido com internação do membro na UTI, considerando as variáveis estudadas.
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Avaliação da disnatremia em pacientes com indicação de suporte renal em unidades de terapia intensiva / Evaluation of dysnatremia in patients with indication for RRT in intensive care units

Renata de Souza Mendes 09 June 2014 (has links)
As disnatremias são os distúrbios hidroeletrolíticos mais comuns, sendo relatados em cerca de 30-40% dos pacientes hospitalizados. Quando presentes na admissão em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) são fatores de risco independentes de pior prognóstico, estando associadas à maior letalidade hospitalar. Mesmo disnatremias limítrofes (130 135 mEq/l na hiponatremia e 145 a 150 mEq/L na hipernatremia) têm sido associadas a um maior tempo de internação na UTI e a um aumento de letalidade hospitalar, independente da gravidade da doença de base. A concentração sérica do sódio é mantida por um fino controle, por meio da regulação renal do sal e da água. Pacientes com doença renal crônica (DRC) em tratamento conservador ou em terapia renal substitutiva, apresentam maior prevalência de disnatremia. Embora a hiponatremia seja mais frequente nessa população, o diagnóstico de hipo- ou hipernatremia tem sido associado a uma maior mortalidade. Não há relato claro na literatura da prevalência de disnatremias na injúria renal aguda (IRA), em especial nos casos mais graves, em que há indicação de suporte dialítico. O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência da disnatremia e o seu impacto no prognóstico de pacientes gravemente enfermos com IRA e necessidade de suporte renal (SR) na UTI.Em um período de 44 meses (de dezembro de 2004 a julho 2008) foram incluídos de forma prospectiva todos os pacientes que iniciaram SR em 14 UTIs de 3 hospitais terciários do Rio de Janeiro. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados prospectivamente e lançados em uma planilha eletrônica para posterior análise com o software R. Os desfechos de interesse foram letalidade na UTI e no hospital. As variáveis que, além do sódio, apresentavam associação com os desfechos de interesse na análise bivariada, foram selecionadas e incluídas no modelo de regressão logística múltipla.Um total de 772 pacientes foram incluídos no estudo. A mediana da idade foi de 75 [IIQ: 61-82 anos]; 81,5% (IC: 78,4%-84%) foram admitidos na UTI por complicações clínicas. A presença de pelo menos uma comorbidade (hipertensão, diabetes, doença coronariana, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica ou cirrose) esteve presente em 84% dos pacientes. A maior parte dos pacientes (72,5%, IC: 69,2%-75,7%) apresentava o diagnóstico de sepse. Os principais fatores contribuinte para IRA foram sepse (72%) e isquemia/choque (66%). A mortalidade na UTI foi de 64,6% (IC: 61,1%-68%) e a hospitalar foi de 69,7% (IC: 66,3%-72,9%). O diagnóstico de disnatremia foi frequente, estando presente em 47,3% (IC: 43,7%-50,9%) dos pacientes. A hipernatremia foi significantemente mais frequente do que a hiponatremia (33,7% X 13,6%, p=0.001) na população estudada. Na análise multivariada, os pacientes mais idosos, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas estiveram associados a uma maior letalidade hospitalar. Os paciente com hipernatremia grave (>155 mEq/l) apresentaram maior associação com o óbito na UTI e no hospital [odds ratio (OR) ajustado de 3.39 (1,48-7,8) e 2,87 (1,2-6,89), respectivamente], apesar de todos terem sido submetidos ao SR durante a internação na UTI. O estudo demonstrou que as disnatremias são altamente prevalentes em pacientes com IRA e necessidade de diálise na UTI. Diferente do que tem sido demonstrado na população de UTI e na com DRC, a hipernatremia é o distúrbio do sódio mais frequentemente observado na população estudada. A idade mais avançada, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas e a hipernatremia grave estão associados a um pior desfecho na IRA com necessidade de SR na UTI. / Dysnatremias are the most common electrolyte disorder reported in about 30-40 % of hospitalized patients. When present at Intensive Care Unit (ICU) admission are independent risk factors of poor prognosis and associated with an increased hospital mortality. Even borderline dysnatremias (130-135 mEq/L in hyponatremia and 145-150 mEq/L in hypernatremia) has been associated with increased hospital mortality and a longer ICU stay, regardless of the severity of the underlying disease.Serum sodium concentration is maintained by a precise renal control of salt and water. Patients with dialytic and non-dialytic chronic kidney disease (CKD) have a higher prevalence of dysnatremia comparing with the non-CKD population. Hyponatremia is more frequently observed, although both hypo- and hypernatremia have been associated with an increased mortality in this population. To the best of our knowledge, there is no clear report of dysnatremia prevalence in acute kidney injury (AKI), specially in severe AKI in-need of renal replacement therapy (RRT), neither consistent information on its impact on outcomes in this population. The present study aimed to evaluate the prevalence of dysnatremia and its impact on the prognosis of critically ill patients with Acute Kidney Injury (AKI ) in-need of RRT in the ICU. From December 2004 to July 2008 all patients who started on renal support at 14 ICUs in 3 tertiary hospitals in Rio de Janeiro were prospectively included. Clinical and laboratory data were entered into a spreadsheet and analyzed later with the software R. The dependent variables were ICU and hospital mortality. Variables that, additional to serum sodium concentration, presented association with outcomes in the bivariate analysis were selected the included in the multiple logistic regression model . A total of 772 patients were included in the study. The median age was 75 [IQI; 61-82 yo]; 81.5% (CI: 78.4-84%) were clinical ICU admissions. Eighty four percent of patients had at least one comorbidity (hypertension, diabetes, coronary disease, heart insufficiency, chronic pulmonary disease or cirrhosis) and 72.5% (CI: 69.2-75.7%) had sepsis. The main factors contributing to AKI were sepsis (72 %) and ischaemia/shock (66 %). ICU and hospital mortality were respectively 64.6 % (CI: 61.1 %-68 %) and 69.7 % (CI: 66.3 % -72.9 %). Dysnatremia was frequently observed being present in 47.3 % (CI: 43.7 %-50.9 %) of the study population. In multivariate analysis, older age, clinical admission, number of comorbidities, and the number of organ dysfunctions were associated with an increased hospital mortality. Patient with severe hypernatremia (serum sodium above 155 mEq/L) showed a higher association with ICU and hospital mortality (adjusted odds ratio 3:39 (CI 1.48 to 7.8 ) and 2.87 (CI 1.2 to 6.89), respectively), despite all patients had underwent RRT.The present study demonstrated that dysnatremia are highly prevalent in AKI in-need of RRT in the ICU. Hypernatremia is the main sodium disturbance contrasting with the reported in CKD and ICU populations. Older age, clinical admission, number of comorbidities and severe hypernatremia are associated with a worse ICU and hospital outcome in AKI patients in-need of RRT in the ICU.
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Construção de barreiras para diminuir as falhas nas mensurações glicêmicas realizadas pela enfermagem em pacientes críticos com insulina intravenosa / Construction of barriers to decrease the failures in glucose measurements performed by nurses in critically ill patients with intravenous insuli

Raquel de Mendonça Nepomuceno 08 June 2015 (has links)
Esta pesquisa tem como objeto os fatores que influenciam a mensuração glicêmica realizada pela enfermagem em pacientes que recebem insulina contínua intravenosa utilizando glicosímetros portáteis à beira leito. Vários fatores podem influenciar a mensuração glicêmica, tais como a amostra sanguínea, a calibração do aparelho, a estocagem das fitas-teste, o hematócrito dos pacientes, o uso de vasoaminas e falhas do operador. A partir da Tese de que: A identificação dos fatores que influenciam a mensuração glicêmica realizada pela enfermagem através de glicosímetros é determinante para a eficiência das barreiras de salvaguarda voltadas para a minimização de falhas na sua execução, a fim de garantir resultados glicêmicos confiáveis e, consequentemente, realizar a titulação da insulina com segurança, teve-se como objetivo geral propor ações de enfermagem que funcionem como barreiras para diminuir as falhas nas mensurações glicêmicas realizadas pela enfermagem em pacientes que recebem infusão contínua de insulina. Espera-se contribuir com ações para garantir a adequação e o controle rigoroso da insulina administrada. Estudo observacional, transversal, prospectivo com abordagem quantitativa na análise dos dados, em uma unidade intensiva cirúrgica cardiológica de um hospital público do Rio de Janeiro. As variáveis do estudo foram submetidas a tratamentos estatísticos não paramétricos e às medidas de associação. Foram investigados 42 pacientes com observação de 417 glicemias. Predominaram pacientes do sexo feminino (57,14%), média de idade de 48 (15,85) anos, sem insuficiência renal e sem tratamento dialítico (90,48%). Observou-se PAM com média de 77(10,29) mmHg, uso de vasoaminas (80,95%), PaO2 &#8805; 90mmHg em 85,71% e hematócrito <35% em 71,42%. Encontrou-se uma incidência de hipoglicemia de 35,7%, sendo a população dividida em dois grupos, o primeiro (G1) com pacientes que apresentaram hipoglicemia &#8804; 60mg/dl (n=15), e o segundo (G2), com pacientes sem hipoglicemia (n=27). O hematócrito baixo foi a característica clínica que apresentou maior associação com a hipoglicemia. Pacientes com esta condição apresentaram 5,60 vezes mais risco de apresentarem hipoglicemia. O uso de vasoaminas elevou 3,3 vezes o risco de hipoglicemia em pacientes com estas medicações. A realização de cirurgias de emergência, a presença de insuficiência renal com tratamento dialítico, e a elevação da PaO2 acima de 90mmHg também apresentaram associação positiva com a hipoglicemia. Das 417 mensurações observadas, predominou o uso de amostra sanguínea de origem arterial. Observou-se que em todas as etapas da técnica de mensuração houve desvio de execução, com exceção de compressão da polpa digital. Os desvios observados que mostraram associação positiva (RR>1) para pacientes com hipoglicemia foram: a falta de calibração do glicosímetro, a falta de verificação da validade/integridade da fita teste, a falta da higienização das mãos e a falta da coleta de até 1 ml de sangue. Construiu-se uma revisão da técnica de mensuração glicêmica com enfoque nos fatores que podem comprometer o resultado glicêmico levando em conta o risco de hipoglicemia. Tornou-se evidente que a compreensão apropriada dos fatores que influenciam a glicemia e a mensuração glicêmica é indispensável para o enfermeiro na obtenção de resultados glicêmicos confiáveis, e assim, evitar erros na titulação das doses de insulina administrada. / This research has as object the factors that affect the glucose measurement performed by nurses in patients receiving continuous intravenous insulin using portable glucometers at the bedside. Many factors can affect the glucose measurement, such as the blood sample, the instrument calibration, the test strips storage, the patients' hematocrit, the use of vasoactive agents, and failures caused by the operator. Taking into account the thesis that the identification of the factors that affect the glucose measurement performed by nursing using glucometers is crucial for the effectiveness of the safeguard barriers aimed to minimizing failures in its implementation, ensuring reliable glycemic results, and consequently for performing titration of insulin safely, the main objective of this study was to propose nursing actions working as barriers to reduce the failures in glucose measurements performed by nurses in patients receiving continuous infusion of insulin. This study intends to contribute with actions to ensure compliance and the strict control in administering insulin. This is an observational, cross-sectional, and prospective study with quantitative approach to data analysis, in a surgical intensive cardiac unit of a public hospital in Rio de Janeiro City, Brazil. The variables of this study were submitted to nonparametric statistical procedures and to measures of association. The survey consisted of 42 patients with observation of 417 blood glucose levels. There was a prevalence of female patients (57.14%), averaging 48 years old (15.85), without renal failure and without dialysis (90.48%). The mean arterial pressure of 77 (10.29) mmHg, vasoactive agents usage (80.95%), PaO2&#8805;90 mmHg in 85.71%, and hematocrit<35% at 71.42% were observed. It was found hypoglycemia incidence at 35.7%. The population was divided into two groups; the first group (G1) consisted of patients with hypoglycemia&#8804;60 mg/dl (n=15) and (2) the second group (G2) with patients without hypoglycemia (n=27). Low hematocrit was clinical feature that showed greater association with hypoglycemia. Patients under this condition were 5.60 times more susceptible to the risks of hypoglycemia. Patients using vasoactive agents had 3.3 times more the risks of hypoglycemia. Emergency surgery, presence of renal failure with dialysis, and increase in PaO2 above 90 mmHg also had a positive association with hypoglycemia. The use of blood sample of arterial origin was prevailing in the 417 observed measurements. It was observed that in all technique steps of the measurement there was implementing deviation, with the exception of the fingertip compression. The observed deviations which showed positive association (RR>1) for patients with hypoglycemia were: (1) lack of glucometer calibration; (2) verification lack of the validity and integrity of the tape test; (3) lack of hand sanitation; and (4) lack of gathering up 1 mL of blood. A review of the glycemic measurement technique was made focusing on factors that may compromise glycemic result, taking into account the hypoglycemia risk. It became clear that the proper understanding of the factors that affect blood glucose and glucose measurement is essential for nurses in obtaining reliable blood glucose results, and, thus, avoiding mistakes in titration administering insulin doses.
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Desenvolvimento de um Escore de Risco Para Falência da Extubação em Pacientes com Traumatismo Cranioencefálico

Reis, Helena França Correia dos January 2012 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-08T21:54:42Z No. of bitstreams: 2 Helena França Correia dos Reis - parte 1.pdf: 1172974 bytes, checksum: d6edfb49bf3aa7f8e7ec3e13bc775de1 (MD5) Helena França Correia dos Reis - parte 2.pdf: 9767 bytes, checksum: 61aa48c89a7f26d9fe7d717265a6cf24 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T21:54:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Helena França Correia dos Reis - parte 1.pdf: 1172974 bytes, checksum: d6edfb49bf3aa7f8e7ec3e13bc775de1 (MD5) Helena França Correia dos Reis - parte 2.pdf: 9767 bytes, checksum: 61aa48c89a7f26d9fe7d717265a6cf24 (MD5) Previous issue date: 2012 / A identificação do momento certo para extubação pode influenciar tanto para evitar falência da extubação como extubação retardada, que por sua vez implicam em maior tempo de ventilação mecânica e suas complicações. Objetivos: Desenvolver um escore de risco da falência de extubação em pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE) e verificar se existe associação entre a falência da extubação e desfechos clínicos e funcionais. Métodos: Foram avaliados prospectivamente 311 pacientes com TCE nas unidades de terapia intensiva de um hospital de referência em trauma. Um modelo de regressão logística múltipla foi desenvolvido para prever o risco de falência de extubação. Resultados: A falência de extubação ocorreu em 43 pacientes (13,8%). O escore foi criado pela soma aritmética de pontos dos preditores independentes. Cinco preditores foram identificados: sexo feminino (4 pontos), escore da escala de Glasgow motor ≤ 5 (4 pontos), volume de secreção moderado a grande (4 pontos), tosse ausente ou fraca (3 pontos) e tempo de ventilação mecânica ≥ 10 dias (2 pontos). Foi calculado o escore de risco para cada paciente e definidas três categorias de risco: baixo (0 a 3 pontos), moderado (4 a 7 pontos), alto (8 a 17 pontos). A estatística C para o escore de risco em pontuação foi de 0,81. A mortalidade hospitalar foi de 4,5% nos pacientes com sucesso e de 20,9% naqueles com falência da extubação (p=0,001). O tempo de permanência hospitalar nos pacientes com falência da extubação foi significativamente maior do que naqueles com sucesso (27 (19,2-36,8) vs. 44 (24,5-59,5, p=0,002). Os pacientes com falência da extubação apresentaram menor capacidade funcional na alta hospitalar. Conclusão: Um escore de risco foi desenvolvido para predizer falência de extubação em pacientes com TCE, podendo facilmente ser aplicado na unidade de terapia intensiva (UTI). E a falência da extubação esteve associada a maior mortalidade, maior permanência hospitalar e menor capacidade funcional na alta da UTI e hospitalar.
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Classificação de RIFLE: análise do desempenho prognóstico em pacientes criticamente enfermos

Wahrhaftig, Kátia de Macêdo January 2012 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-11T01:53:33Z No. of bitstreams: 1 Kátia de Macêdo Wahrhaftig.pdf: 1757224 bytes, checksum: ea1325f0ded193ddc1b070cf182d27e5 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-11T01:53:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kátia de Macêdo Wahrhaftig.pdf: 1757224 bytes, checksum: ea1325f0ded193ddc1b070cf182d27e5 (MD5) Previous issue date: 2012 / A classificação de RIFLE define três classes de severidade da Lesão Renal Aguda (LRA): Risco, Injúria e Falência. A severidade da LRA foi associada à mortalidade. Entretanto, se a classificação de RIFLE melhora o desempenho do APACHE II na predição de óbito em pacientes críticos não é conhecida, além de pouco avaliada em estudos prospectivos. Objetivo: Analisar se a classificação de RIFLE agrega valor ao desempenho do escore APACHE II na discriminação da mortalidade em pacientes criticamente enfermos e avaliar prospectivamente a associação do RIFLEmáximo Injúria+Falência com a mortalidade nessa população. Metodologia: Estudo observacional de coorte prospectiva de 200 pacientes admitidos na UTI, de julho/ 2010 a julho/ 2011. Resultados: A idade da amostra analisada foi de 66 (±16,7) anos, 53,3% do sexo feminino. A mortalidade geral na UTI foi 25,5%. O APACHE II apresentou estatística-C de 0,75 ± 0,038 (IC 95%: 0,68-0,80 P=0,001) e 0,80 ± 0,034(IC 95%: 0,74-0,86 P=0,001), após incorporado à classificação de RIFLE, em relação a predição de óbito. A comparação entre as AUROCs, P=0,03. Observou-se que 40% dos pacientes classificados inicialmente como Risco progrediram. A mortalidade foi de 53,3% versus 4,4% nos subgrupos com LRA RIFLEmáximo Injúria+Falência e Sem LRA+RIFLEmáximo Risco, respectivamente. O RIFLEmáximo Injúria+Falência foi associado à mortalidade após ajustes para outras variáveis (OR:13 IC95%: 4,57-37,6 P=0,001).Conclusão: A gravidade da LRA, definida pela classificação de RIFLE foi um marcador de risco para mortalidade em pacientes criticamente enfermos, e melhorou o desempenho do escore APACHE II na discriminação da mortalidade nessa população. O RIFLEmáximo Injúria+Falência apresentou maior risco de morte quando comparado à aqueles que permaneceram na classe Risco ou que não desenvolveram LRA.
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Satisfação com os cuidados oferecidos em uma unidade de terapia intensiva

Staub, Leonardo Jonck 04 March 2013 (has links)
Dissertação (Mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos / Made available in DSpace on 2013-03-04T20:59:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Introdução: Na UTI, pela gravidade do paciente e sua impossibilidade de recordar o cuidado recebido, a satisfação dos familiares torna-se um importante indicador de qualidade. Para esta avaliação é necessária uma ferramenta válida e confiável. Objetivos: Validar internamente uma ferramenta de aferição da satisfação familiar com os cuidados da UTI, aplicado na forma de um formulário e avaliar a satisfação dos familiares de pacientes falecidos na UTI/HU/UFSC, com o cuidado lá recebido. Método: Trata-se de estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição. O questionário FS-ICU foi aplicado na forma de um formulário aos familiares de pacientes que morreram na UTI/HU/UFSC. A validade interna do formulário foi avaliada através de um pré-teste com os primeiros 5 participantes e todos esses consideraram o instrumento e a técnica aplicada adequados. A confiabilidade foi avaliada através de uma segunda aplicação aos familiares subseqüentes. Já a consistência interna do formulário foi avaliada comparando as diferentes partes do questionário entre todos os participantes. Resultados: O formulário demonstrou boa confiabilidade, com coeficiente de Spearman (CS) > 0,6 com os resultados obtidos nas 2 aplicações; e boa consistência interna, com CS também > 0,6 entre os resultados nas diferentes partes do formulário. De modo geral, os familiares demonstraram boa satisfação, e as familiares femininas foram significativamente mais satisfeitas. Quanto às questões específicas, as relativas a cuidados médicos, tratamento da dor, coordenação do trabalho, controle do familiar sobre o cuidado do paciente e quantidade de cuidados obtiveram as melhores médias de satisfação. As piores médias foram relativas ao ambiente da sala de espera e às informações fornecidas pela enfermagem. Conclusões: O FS-ICU aplicado na forma de um formulário mostrou boa validade e confiabilidade para mensuração da satisfação dos familiares de pacientes falecidos na UTI. De forma geral, esses familiares mostraram-se satisfeitos quanto aos cuidados na UTI do HU-UFSC / Introduction: In the ICU, due the severity of the patient and his inability to recall the care received, family satisfaction becomes an important indicator of quality. This evaluation requires a valid and reliable tool. Objectives: Internal validation of a instrument for measurement of family satisfaction with ICU care applied as a formulary, and assess the satisfaction of family members of deceased patients in the ICU/HU/UFSC, with the care received there. Method: This is cross-sectional study, approved by the Ethics Committee of the Institution. The FS-ICU questionnaire was applied as a formulary to family members of patients who died in the ICU/HU/UFSC. Internal validity of the formulary was assessed for a pre-test with the first 5 participants e all those considered appropriate the instrument and technique used. Reliability was assessed using a second application to the subsequent family members. The internal consistency of formulary was evaluated by comparing the different parts of the formulary among all participants. Results: The formulary showed good reliability, with Spearman coefficient (CS)> 0.6 with the results obtained in two applications, and good internal consistency, with CS also> 0.6 between the results in different parts of the formulary. Overall, the relatives showed good satisfaction, and female relatives were significantly more satisfied. As for specific issues, those relating to medical care, pain management, coordination of work, family control over patient care and amount of care had the best average satisfaction. The worse averages were on the environment of the waiting room and the information provided by the nursing staff. Conclusions: The FS-ICU applied as a formulary showed good reliability and validity to measure the satisfaction of family members of deceased patients in the ICU. In general, these families were satisfied about the care in the ICU/HU/UFSC.
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Microbiota bucal e sua relação com infecções oportunistas em pacientes edêntulos mantidos em unidades de terapia intensiva

Pereira, Maurício Fabiano [UNESP] 27 July 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-02-05T18:30:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-07-27. Added 1 bitstream(s) on 2016-02-05T18:34:15Z : No. of bitstreams: 1 000857768.pdf: 1204540 bytes, checksum: 89db662b79a3371070dc58369f2917f9 (MD5) / Introdução: A relação entre a microbiota bucal e infecções graves em pacientes mantidos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) vem sendo estabelecida, principalmente para os portadores de próteses totais ou parciais, visto que o biofilme bucal pode se converter em reservatório de microrganismos que não fazem parte dessa microbiota. Objetivo: Esse estudo objetivou avaliar a presença dos principais patógenos periodontais e oportunistas na boca de pacientes mantidos em unidades de terapia intensiva. Material e Método: Foram obtidos dados referentes às condições de saúde de 156 pacientes mantidos por mais de 72 horas em ambiente de UTI. Realizou-se exames clínicos intrabucais e coleta de amostras de saliva e mucosas bucais, de secreções respiratórias, sangue e urina. A presença dos principais microrganismos bucais e oportunistas associados às infecções hospitalares foi avaliada por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR). A análise estatística foi realizada pelos testes de Mann-Whitney e Test T, enquanto a correlação entre as variáveis foi obtida pelo Teste de Spearman, todos ao nível de significância de 5%. Resultados: Houve correlação negativa entre a presença de leucócitos e alguns patógenos oportunistas bucais e exógenos. Os microrganismos estudados foram mais prevalentes no gênero masculino e os anaeróbios obrigatórios e microrganismos capnofílicos oriundos do ambiente bucal se mostraram mais relevantes nas infecções sistêmicas do que os patógenos oportunistas exógenos, como as enterobactérias e os pseudomonados. Conclusão: Concluiu-se que a fragilidade da saúde bucal de pacientes internados em UTI, por vezes com imunossupressão, associada a colonização e/ou infecção de microrganismos oportunistas, pode ser um fator agravante na deterioração e piora do quadro sistêmico do paciente / Introduction: The relationship between the oral microbiota and serious infections in patients kept in intensive care units (ICU) has been established, mainly for patients with dentures or partials, since oral biofilm can become reservoir of micro-organisms that are not part of this microbiota. Objective: This study aimed to evaluate the presence of the main periodontal pathogens and infections in the mouth of patients kept in intensive care units. Material and method: Data were obtained on the health conditions of 156 patients held for more than 72 hours in the ICU environment. Intraoral clinical examination was carried out and collection of samples of saliva and oral mucosa, respiratory secretions, blood and urine. The presence of the main oral and opportunistic micro-organisms associated with hospital-acquired infections were evaluated by means of the polymerase chain reaction (PCR). Statistical analysis was performed by Mann-Whitney tests and Test T, while the correlation between the variables was obtained by Spearman test, all at a significance level of 5%. Results: There was a negative correlation between the presence of leukocytes and some oral opportunistic pathogens and exogenous. The microorganisms studied were more prevalent in male gender and obligate anaerobes and capnofilicos microorganisms from oral cavity were more relevant in systemic infections than the exogenous opportunistic pathogens, such as Enterobacteriaceae and Pseudomonas. Conclusion: It was concluded that the fragility of the oral health of patients admitted to ICU, sometimes with immune suppression associated with the colonization and/or infection from opportunistic micro-organisms can be an aggravating factor in the deterioration and worsening of the patient's systemic framework

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