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Estudo da incidencia de aumento de peso em trabalhadores do turno noturno e sua relação como o sono / Study of the incidence of weight gain in night-shift workers and its relationship with the sleeping

Cardozo, Daniela Schiavo, 1980- 15 February 2007 (has links)
Orientador: Milva Maria Figueiredo De Martino / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T15:48:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cardozo_DanielaSchiavo_D.pdf: 2670320 bytes, checksum: 352380cc6cb2f1df7754d526a9fca400 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Os objetivos deste estudo foram: avaliar as características individuais do ciclo vigília-sono; comparar a diferença de peso, no intervalo de dois anos, entre indivíduos do turno diurno e noturno; identificar se existe associação entre tempo de trabalho no turno noturno e alteração de peso e IMC; verificar se existem associação entre alterações de peso e IMC e as variáveis do ciclo vigília-sono consideradas neste estudo como latência, qualidade de sono noturno, duração de sono e cochilos e verificar a influência da atividade física no peso. Participaram da pesquisa um total de (n=76) sujeitos, (n=50 turno noturno e n=26 turno diurno), distribuídos nas seguintes categorias: enfermeiros, auxiliares de enfermagem e técnicos de enfermagem, que trabalhavam no Hospital das Clinicas da Universidade Estadual de Campinas. A idade média foi de 42 anos. O horário de trabalho do turno noturno era das 19h00min até às 07h00min do dia seguinte e do turno diurno, das 07h00min às 13h00min ou das 13h00min até às 19h00min. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: o diário de sono (coletado durante 30 dias); questionário de informações pessoais; uma balança para pesagem e mensuração da altura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), e para classificar o IMC utilizou-se a tabela de BRAY (1998). Os dados do peso foram coletados em dois momentos caracterizados por peso 1, altura 1 e IMC 1 do registro da Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional da UNICAMP, correspondendo ao controle de saúde do trabalho no período de 2003. O segundo momento em 2005, correspondendo ao peso 2, altura 2 e IMC 2. Os resultados da análise dos padrões do sono dos grupos diurno e noturno mostraram dados estatisticamente significantes (Teste de Mann-Whitney) para a latência do sono (p=<0,001), horário de acordar (p=<0,001), duração do sono noturno (p=0,002), qualidade do sono noturno (p=0,009) e presença de cochilos (p=0,001). Constatou-se pelo teste de correlação de Spearman que houve diferença significativa estatisticamente. (r=-0,296; p=0,0366) dado que, conforme aumenta a freqüenta da prática de atividade física, diminui a diferença de peso e IMC. Comparando os resultados do aumento de peso associados com o tempo de trabalho em turno noturno observou-se que não houve diferença significativa pelo teste Mann-Whitney (p=0,302), no entanto, os valores das médias do tempo de trabalho dos grupos de redução e aumento de peso mostraram diferenças (11,18 anos e 13,87 anos respectivamente). Verifcou-se que os sujeitos do grupo do turno noturno apresentaram média de IMC maior em comparação ao grupo diurno com diferenças estatisticamente significantes (teste Mann- Whitney). Entretanto,não se pode afirmar que as alterações de sono estiveram presentes influenciando o ganho de peso no grupo do noturno / Abstract: The main goals of this work were: evaluate the individuals? characteristics of the sleep-wake cycle compare the variation in weight, in the period of two years, among individuals working in the day-shift and in the night-shift; investigate the existence of any relationship between the working time in the night-shift and change in weight and BMI as well as investigate any relationship between change in weight and BMI and the variables of the sleep-wake cycle which in this study are taken as latency, quality of sleep in the night, sleep duration and napping. This research counted on a number of participants of (n=76) people, (n=50 of the night-shift and n=26 of the day-shift), from several distinct professions: nurses, nursing technician and nurses aides that worked in the Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. The average age of the group was 42 years. The working time of the night-shift was from 19h00min to 07h00min of the following day, and the working time of the day-shift was from 07h00min to 13h00min or from 13h00min to 19h00min. The instrumentation used to collect the date was: the diary of sleep (which was filled in with data for 30 consecutive days); questionnaire on personal information related to life style; a balance to measure weight and height to get data for BMI calculation, and the BRAY (1998) table to classify the BMI. The data related to weight were collected in two distinct points in time; the first instant is represented by weight-1, height-1 and BMI-1 of the records from Occupational Health and Safety Division at UNICAMP, respective to the Labor Health control of the period of 2003. The second instant, in 2005, is represented by weight-2, height-2 and BMI-2. The results of the analysis of the night- shift group and day-shift group sleep patterns lead to data statistically significative (Mann-Whitney test) for the latency of sleep (p=<0,001), wake up time (p=<0,001), night sleep duration (p=0,002), night sleep quality (p=0,009), and occurrence of napping (p=0,001). It was found through the test of correlation of Spearman that there was a statistically significant difference (r=-0,296; p=0,0366), given that the difference in weight and the IMC decrease as it increases the frequency of physical activity. From the comparison among the results of the weight increase associated with time of work in the night-shift, it was noticed that there was not significant difference by means of the test of Mann-Whitney (p=0,302), however, the average time of work of the groups with weight reduction and with weight increase showed differences: (11,18 years and 13,87 years respectively). It was noticed that the individuals from the group of night-shift lead to average IMC higher than the ones from the group of day-shift with statistically significant differences (test of Mann-Whitney). However, it was not identified any reason to support the statement that the altered sleep was present and that influenced the weight increase in the group of night-shift / Doutorado / Enfermagem e Trabalho / Doutor em Enfermagem
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Estudo do sono em trabalhadores noturnos e realiação da ginastica laboral / A study on night shift workers' sleep and stretch break

Moreno, Evelin 07 April 2008 (has links)
Orientador: Milva Maria Figueiredo De Martino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T13:30:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moreno_Evelin_M.pdf: 1940831 bytes, checksum: 4caa4b9c8fd783661f58e64fbc53ec30 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O presente estudo analisou os efeitos da ginástica laboral nas queixas relativas ao sono do trabalhador noturno de uma empresa do setor de plástico da cidade de Sorocaba-SP. Os objetivos foram: verificar a presença de queixas relativas ao sono, comparar a qualidade subjetiva do sono, identificar o padrão habitual de sono dos sujeitos antes e após a realização da ginástica laboral. Esse estudo foi quantitativo e observacional. Instrumentos utilizados: Ficha de Identificação, Questionário de Sono, Diário do Sono, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh e Questionário da Ginástica Laboral. O programa de ginástica laboral era composto por exercícios de alongamento, massagem e atividades lúdicas. Foram realizadas quarenta aulas, às 2ª, 4ª e 6ª feiras, durante três meses. As aulas tinham a duração de quinze minutos e cada exercício físico trinta segundos. A população estudada foi constituída por 17 trabalhadores do turno noturno, dez mulheres e sete homens; 41,1% pertenciam à faixa etária de 26 a 30 anos, 58,8% optaram por trabalhar nesse turno e 82,3% não pretendiam mudar de turno de trabalho. Resultados após a realização da ginástica laboral: melhora na qualidade do sono, alteração no padrão do sono, diminuição do tempo de latência para o sono e dos cochilos. A maior parte dos trabalhadores do turno noturno referiu melhora do seu bem-estar diário, do sono e do seu estilo de vida. Concluímos que a ginástica laboral associada a um programa de exercícios físicos pode diminuir os efeitos colaterais advindos do turno noturno / Abstract: The present study analyzed the effects of the stretch break on complaints associated to the sleep of night shift workers in a plastic manufacturing company in Sorocaba-SP. The purposes were: checking the existence of complaints associated to sleep, comparing the sleep subjective quality, identifying the habitual sleep pattern of the subjects before and after the participation in the stretch break program. This study was a quantitative and observational one. Instruments utilized: Identification card, Sleep Questionnaire, Sleep Diary, Pittsburgh Sleep Quality Index, and Stretch Break Questionnaire. The stretch break program was made by stretching exercises, massage and entertainment activities. Forty sessions were performed on Mondays, Wednesdays, and Fridays, for three months. The classes were fifteen minutes long when each exercise lasted for thirty seconds. The population studied was made of 17 night shift workers, 10 women and 7 men; 41,1% belonged to the 26 to 30 year old age bracket, 58,8% chose to work this shift and 82,3% have no intention to change shifts. Results after the workplace exercise sessions: Improvements in the sleep quality, sleep pattern alteration, decrease in the sleep latency time and number of naps. Most of the night shift workers reported an improvement in their daily well-being, sleep quality and life style. We concluded that stretch breaks, associated to a program of physical exercises, can decrease the side effects resultant from the night shift / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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O efeito do trabalho noturno sobre a saúde dos trabalhadores de um hospital universitário

Brum, Maria Carlota Borba January 2016 (has links)
O trabalho noturno faz parte da sociedade atual de forma definitiva, incorporado em várias áreas da produção de bens e serviços. Estudos têm demonstrado as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores, especialmente relacionados à ocorrência de patologias crônico degenerativas (síndrome metabólica, diabetes melito, obesidade e doença cardiovascular). O presente trabalho tem por objetivo avaliar o impacto do trabalho noturno sobre a saúde dos trabalhadores, de modo que possa servir como base para a elaboração de possíveis estratégias de intervenção para minimizar os problemas de saúde decorrentes desta forma de organização do trabalho. O capítulo 1 constitui-se de um artigo de revisão sobre os efeitos do trabalho em turnos sobre a saúde dos trabalhadores, em especial distúrbios metabólicos e cardiovasculares, foi publicado na revista Metabolic Syndrome & Diabetology em 2015. O segundo capítulo refere-se a um estudo transversal envolvendo 200 trabalhadores de um hospital universitário, avaliamos a associação entre turno de trabalho, obesidade e qualidade de vida. Para a execução do estudo foram aplicados questionários socio-demográfico, de qualidade de vida (BREF WHOQOL), de atividade física, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), e o Questionário de Cronotipo de Munique (MCTQ). Distúrbios de sono foram investigados através de questões selecionadas do questionário Índice de Qualidade do Sono de Pittisburgh. Os trabalhadores do turno noturno apresentaram maior peso, maior circunferência abdominal, maior índice de massa corporal e maior frequência cardíaca que os trabalhadores diurnos. A análise múltipla demonstrou que os trabalhadores noturnos apresentaram 48% a mais de associação com obesidade abdominal, sendo que a maior duração do sono reduziu em 5% este risco. Apresentaram também uma razão de chance de 78% de associação com obesidade em comparação com os trabalhadores diurnos. A análise dos parâmetros do MCTQ demonstrou que os trabalhadores noturnos apresentaram menor duração de sono nos dias de trabalho e também nos dias livres, associado a um maior jetlag social social. Os resultados confirmaram a associação do trabalho noturno com obesidade visceral e excesso de peso, seja sobrepeso ou obesidade, ao mesmo tempo em que dormir mais horas de sono ou reduzir o débito de sono atenuaram esta associação. O terceiro capítulo refere-se a um estudo com o objetivo de avaliar o impacto da jornada de trabalho em turnos fixos durante à noite em comparação ao diurno sobre o ciclo vigília/sono e as concentrações dos hormônios cortisol e melatonina medidos na saliva durante o dia e a noite em ambos os grupos de trabalhadores, os trabalhadores noturnos foram avaliados em um dia de folga e em um dia de trabalho noturno. Para esta finalidade, foram coletadas amostras de saliva e de sangue de trabalhadores noturnos e diurnos e aplicados questionários sócio-demográfico e o Questionário de Cronotipo de Munique. Os resultados demonstraram que, enquanto os trabalhadores diurnos mantém o ritmo circadiano de secreção do cortisol, com níveis mais elevados durante a manhã e menores à noite, os trabalhadores noturnos, ainda preservam o ritmo do cortisol, tanto no plantão noturno quanto no dia de folga, porém apresentam um descenso menor dos níveis do cortisol salivar. Em relação à melatonina salivar, tanto os trabalhadores diurnos quanto os trabalhadores noturnos no dia de folga apresentaram níveis mais altos de melatonina à noite e níveis mais baixos pela manhã, os trabalhadores noturnos no dia de plantão noturno apresentaram um perfil inverso, com níveis de melatonina mais altos pela manhã e mais baixos à noite. Observou-se que os trabalhadores noturnos apresentam menos horas de sono durante os dias de trabalho em comparação aos diurnos associado a um jetlag social significativamente diferente, caracterizando uma perda crônica de sono. O trabalho noturno impacta no ritmo da melatonina e do cortisol. / Night work is part of today's society definitively, incorporated in various areas of the production of goods and services. Studies have shown the effects on the health of workers, especially related to the occurrence of chronic degenerative diseases (metabolic syndrome, diabetes, obesity, cardiovascular disease). This study aims to assess the impact of night work on the health of workers, which can serve as a basis for intervention strategies to minimize health problems arising from this form of work organization. Chapter 1 consists of a review article on the effects of shift work on workers' health, in particular metabolic and cardiovascular disorders, was published in Metabolic Syndrome and Diabetology in 2015. The second chapter refers to a cross-sectional study involving 200 workers of a university hospital, evaluating the association between shift work, obesity and quality of life. For the implementation of the study, a sociodemographic questionnaire, a quality of life questionnaire (WHOQOL-BREF), the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), and the Munich Chronotype Questionnaire (MCTQ) were applied. Sleep disorders were investigated through questions selected from the Pittsburgh Sleep Quality Index questionnaire. During the physical examination, blood pressure, heart rate, weight, height and BMI were measured, and venous blood was collected after 12-hour fasting for laboratory analysis of fasting blood glucose, glycated hemoglobin, insulin, total cholesterol and fractions, triglycerides, urea, creatinine, liver transaminases, ultrasensitive C-reactive protein, blood count, and platelets. The night shift workers have higher weight, larger waist circumference, higher BMI and higher heart rate than daytime workers. The multivariate analysis showed that night workers were 48% more likely to develop abdominal obesity, while a longer duration of sleep reduced this risk by 5%. They also showed also a risk of 78% for obesity compared with day workers. The analysis of MCTQ parameters showed that night workers had shorter sleep duration on working days and free days, associated with a higher social jetlag social. The results confirmed the association between night work with visceral obesity and weight gain, either overweight or obesity, while sleeping for more hours or reducing the sleep debt attenuated this association. The third chapter concerns a study intended to assess the impact of working hours on fixed shifts during the night compared to the day shift on the sleep/wake cycle and the concentrations of the hormones cortisol and melatonin during the day and night in both groups of workers. For this purpose, saliva and blood samples were collected from night and day workers and the socio demographic and Munich Chronotype Questionnaire were applied. The results showed that while day workers keep the circadian rhythm of cortisol secretion at higher levels in the morning and lower levels in the night, night workers, both in duty and after duty, have a smaller decrease in salivary cortisol levels. Regarding salivary melatonin, both daytime workers and night workers after duty had higher levels at night and lower levels in the morning, night workers on duty had an opposite profile, with higher levels of melatonin in the morning and lower levels in the night. Night workers were observed to have fewer sleeping hours during working days compared with day workers, associated with a significantly different jetlag social, characterizing a chronic sleep loss. Night work impacts the rhythm of melatonin and cortisol.
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Efeito do trabalho em turnos nos hábitos alimentares : uma revisão sistemática

Souza, Renata Vieira de January 2017 (has links)
O trabalho por turnos é definido como aquele realizado fora dos horários considerados “convencionais”, por exemplo: pelo trabalho no turno noturno ou o trabalho de forma contínua, através do revezamento de equipes. Durante as últimas décadas, a proporção de trabalhadores que executam as atividades em escalas de turnos vem aumentando e, com as mudanças nas condições de trabalho, a organização do ambiente social, familiar, dos hábitos de vida e das necessidades básicas desses trabalhadores passou por significativas transformações, que podem causar danos saúde. O desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e distúrbios metabólicos em trabalhadores de turnos já é bastante evidenciado na literatura, e os estudos epidemiológicos demonstram associações consistentes entre o trabalho por turnos e a ocorrência de doenças, como obesidade, diabetes e síndrome metabólica. Além da relação entre alterações dos ritmos biológicos, disruptura do sistema circadiano e alterações metabólicas, mudanças comportamentais experienciadas pelos trabalhadores de turnos são apontadas como potenciais fatores de risco adicionais ao desenvolimento de doenças. Dentre as alterações nos hábitos de vida, a alimentação parece ser alterada em decorrência do trabalho por turno. Mudanças nos horários de sono, vigília, da atividade laboral, bem como na disponibilidade de alimentos e tempo para realização das refeiçoes em locais adequados, são fatores determinantes nas escolhas alimentares desses indivíduos. Ainda que estudos voltados à avaliaçao da alimentação de trabalhadores de turnos tenham sido propostos e bastante discutidos na literatura, a real influência do turno de trabalho nos hábitos alimentares é pouco elucidada. Assim, o objetivo desse trabalho foi revisar sistematicamente os resultados de estudos que avaliaram os hábitos alimentares de trabalhadores de turnos, de forma a esclarecer como o turno de trabalho influencia, positiva ou negativamente na alimentação. A sumarização de evidências permite a elaboração de condutas e estratégias nutricionais específicas a esse grupo de risco. Além disso, destaca aspectos importantes a serem considerados no desenvolvimento de futuros estudos, visando contribuir com a qualidade das informações obtidas. / Shift work is defined as the one performed outside the "conventional" hours, for example by working the night shift or working continuously through the team relay. Over the last few decades, the proportion of workers performing turn-based activities has been increasing and, with changes in working conditions, the organization of the social, family, living, and basic needs of these workers has changed significantly which can cause health damage. The development of chronic noncommunicable diseases and metabolic disorders in shift workers is already well documented in the literature, and epidemiological studies demonstrate consistent associations between shift work and the occurrence of diseases such as obesity, diabetes and metabolic syndrome. In addition to the relationship between changes in biological rhythms, disruption of the circadian system and metabolic alterations, behavioral changes experienced by shift workers are indicated as potential additional risk factors for the development of diseases. Among the changes in life habits, food habits seems to be altered as a result of shift work. Changes in sleep schedules, wakefulness, labor activity, as well as food availability and time to make meals in appropriate places, are determining factors in the food choices of these individuals. Although studies aimed at evaluating the feeding of shift workers have been proposed and discussed in the literature, the real influence of work shift on eating habits is little elucidated. Thus, the objective of this study was to systematically review the results of studies that evaluated the eating habits of shift workers, in order to clarify how the work shift influences, positively or negatively in the diet. Summarizing evidence allows the elaboration of specific nutritional strategies and strategies for this risk group. In addition, it highlights important aspects to be considered in the development of future studies, aiming to contribute to the quality of the information obtained.
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O trabalho noturno do profissional de enfermagem :

Lopes, Valter January 2000 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-17T21:54:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:00:41Z : No. of bitstreams: 1 161713.pdf: 6025605 bytes, checksum: 4b6bf4a581141e44d8207fcc8a4a3dcd (MD5) / Baseado no que representam as várias formas de organização do trabalho, diante do processo de transformação das áreas produtivas, a globalização da economia, aliada ao rápido processo de desenvolvimento tecnológico e científico, tem contribuído para o surgimento de sintomas de insatisfação, medo, receio, angústia, dor, sofrimento, infelicidade e precarização das condições de trabalho. Estas revoluções tecnológicas demonstram a submissão dos trabalhadores quanto ao seu estado físico e mental, substituindo a consciência, a participação e o controle do conhecimento operativo da produção pelas necessidades de sobrevivência; apresentando cada vez mais um comportamento que pressupõe a sujeição do corpo e alienação em nome da produtividade. Embora o advento tecnológico não seja negado em sua plenitude, até porque é elemento fundamental para o domínio da natureza pelo homem, observa-se uma grande lacuna nos seus aspectos maléficos diante dos atuais modelos de organização do trabalho. Nas sociedades modernas, a intensidade das exigências do trabalho e a ameaça à vida denunciam a perpetuação do flagelo ao sofrimento. O sofrimento deixa de ser aparente e transmuda sua fisionomia na dor subjetiva do trabalho cotidiano. Neste caso o sofrimento separa a doença da saúde à medida em que o espaço de liberdade operatória do trabalhador é bloqueado. Dentre os fatores de mudança no mundo do trabalho, o turno noturno estabelece uma nova ordem na produção em alta escala e na prestação de serviços contínuos. Como conseqüência, há inversão do relógio biológico do ser humano, intensificando a vulnerabilidade dos trabalhadores noturnos quando o período de funcionamento orgânico é extenso. Assim sendo, dentre as várias áreas produtivas, os trabalhadores da área da saúde também estão submetidos aos riscos do processo de trabalho que acarretam doenças profissionais. O presente trabalho é resultado do estudo de caso em uma Unidade de Atendimento de Emergência Hospitalar. Como pressuposto científico, sugeriu um referencial teórico-empírico, cuja abordagem histórica, sociológica e ergonômica teve como método o exploratório. Como metodologia, utilizou-se a análise ergonômica do trabalho (AET). Quanto ao objetivo geral, delineou-se quais as interferências ao nível organizacional, pessoal e interpessoal, físico e ambiental que possam fazer com que o trabalho noturno do profissional de enfermagem seja de sofrimento ou de prazer. A aplicação dos procedimentos metodológicos da AET possibilitou: analisar, diagnosticar, recomendar mudanças e soluções a partir das interferências apresentadas. As interferências que incidiram majoritariamente no trabalho noturno dos profissionais de enfermagem, como estado de insatisfação e sofrimento, foram as organizacionais, físicas e ambientais e discretamente as interferências pessoais e interpessoais. Portanto, as evidências levaram-nos a concluir que o trabalho noturno dos profissionais de enfermagem não é um estado de sofrimento. A partir da elaboração do diagnóstico, recomenda-se, diante dos vários problemas apresentados, estudos específicos que possam contribuir e minimizar deficiências.
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Qualidade do sono, das relações sociais e da saúde, de acordo com a percepção dos trabalhadores em turno e noturno

Bento, Paulo Cesar Barauce January 2004 (has links)
O presente estudo trata da organização dos horários de trabalho em turnos fixos, analisando seu impacto na qualidade do sono, na utilização do tempo livre pelo trabalhador e de aspectos relacionados à sua percepção quanto à saúde. A pesquisa foi realizada com auxiliares do setor de impressão e acabamento de uma gráfica e editora localizada na cidade industrial, em Curitiba no estado do Paraná. Para avaliar a qualidade do sono, das relações sociais e da saúde, utilizou-se a versão traduzida do Standard Shiftwork Index (SSI) (JAFFE; SMOLENSKI; WUN, 1996). Para a identificação do cronotipo (vespertinidade/matutinidade) foi utilizado o questionário de Horne e Ostberg (1976). Os resultados demonstraram não haver diferenças significativas entre os três turnos quando comparados os valores médios dos escores de cada constructo, com exceção para as atividades sociais e familiares. Quando analisadas separadamente, cada questão do SSI referente ao sono, algumas tendências indicaram que quando o cronotipo é relacionado com o turno de trabalho, existem percepções diferentes quanto à qualidade do sono. Foi constatado também nos três turnos um anseio dos trabalhadores por um dia a mais de folga na semana, pois o descanso semanal não é suficiente para reparar a fadiga ocasionada pelo trabalho, principalmente para os trabalhadores do terceiro turno. / The present study analyses the organization of work shifts and their impact on sleep quality, on free time allowed by the work shift for social and family activities, and on specific health aspects perceived by the worker. The subjects of the study were workmen at a printing and publishing company in Curitiba´s Industrial District. In order to evaluate the quality of sleep, social relations, and health, the translated version of the Standard Shiftwork Index (SSI) (JAFFE; SMOLENSKI; WUN, 1996) was employed. The chronotype (evening / morning) was evaluated by use of the Horne and Ostberg (1976) questionary. Results showed no meaningful differences between the three shifts, when comparing average values of the scores for each construct, except for social and family activities. When each SSI sleep related question was analysed separately, there were trends which indicated that when the chronotype is related to work shift, there are different perceptions of sleep quality. A common wish of the workpeople in all three shifts is one extra day off during the week, since it is felt that the weekly rest is not enough to repair work related fatigue, especially for those in the third shift.
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Trabalho noturno: representações sociais de enfermeiras de um hospital público de ensino

Veiga, Kátia Conceição Guimarães January 2009 (has links)
157f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-03T17:52:40Z No. of bitstreams: 1 Katia%20Veiga.pdf: 2100925 bytes, checksum: dbb50699b990a3afba0fc8af20dfae71 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-09T17:42:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Katia%20Veiga.pdf: 2100925 bytes, checksum: dbb50699b990a3afba0fc8af20dfae71 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-09T17:42:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Katia%20Veiga.pdf: 2100925 bytes, checksum: dbb50699b990a3afba0fc8af20dfae71 (MD5) Previous issue date: 2009 / Estudo de caso, descritivo e analítico, com abordagens quantitativa e qualitativa, fundamentado na Teoria das Representações Sociais e na Teoria do Núcleo Central, com o objetivo de apreender as representações sociais (RS) das enfermeiras de um hospital público de ensino, na cidade de Salvador-Bahia, sobre o trabalho noturno (TN) e analisar o processo de construção dessas RS a partir de sua estrutura. Participaram deste estudo 25 enfermeiras (89,3%) do serviço de assistência intermediária. Os dados foram coletados através das técnicas de Associação Livre de Palavras (TALP) e entrevista, em abril e maio de 2008. Os dados originários do TALP foram submetidos à análise fatorial de correspondência (AFC), pelo Software Tri-Deux Mots, e à análise do quadro de quatro casas, através do Software EVOC, e os da entrevista, à análise temática de conteúdo. A análise do quadro de quatro casas evidenciou que a estrutura da RS tem como elementos centrais responsabilidade, árduo, estresse, sofrimento e autonomia, e, como elementos periféricos, ética, necessidade financeira, dupla jornada, sobrecarga e iniciativa. A AFC revelada no jogo de oposições demonstrou no Fator 1 que as enfermeiras que trabalham nos turnos diurno e noturno simultaneamente estão em oposição às enfermeiras que trabalham no diurno e que tem um vinculo empregatício, evidenciando uma oposição entre os turnos de serviço. Diante disso, apreendeu-se das primeiras, as seguintes representações: estressante, autonomia, sofrimento, cansativo, dupla jornada e responsabilidade. Para essas últimas, o universo semântico presentado foi: dificuldade, dedicação, sacrifício, desgastante e dedicação. Em relação ao Fator 2, o procedimento de análise baseou-se na idade x tempo de serviço: as enfermeiras com idade igual ou maior que 41 anos e tempo de serviço superior a 20 anos, apresentou os seguintes campos semânticos: necessidade, sacrifício, dedicação, autonomia, dedicação, desgastante e dupla jornada; às evocações das enfermeiras com idade entre 30 e 40 anos e tempo de serviço de 10 a 19 anos foram: sofrimento, administração, continuidade, conhecimento, dificuldade e responsabilidade. A análise temática de conteúdo originou cinco categorias simbólicas, Concepções do TN (27,2%), Dimensão Ontológica do TN (16,7%), Aspectos Psicoafetivos do TN (20,6%), Viabilidade do TN (22,8%) e Valorização do TN (12,7%). Estes resultados conduzem à necessidade de reflexão das enfermeiras sobre essas representações para o desenvolvimento de estratégias de trabalho que contribuam com políticas de pessoal considerando a especificidade, subjetividade e complexidade do TN, com um modelo de prática inovadora, valorizando o TN e a trabalhadora, o enfrentamento dos problemas cotidianos e propiciando novas investigações para aprofundamento dessa temática. / Salvador
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Trabalho noturno e diabetes tipo 2: resultados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto ELSA-Brasil / Night work and type 2 diabetes: baseline results from the Longitudinal Study of Adult Health ELSA-Brazil

Silva-Costa, Aline January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T13:26:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 115.pdf: 2265182 bytes, checksum: eebe8e50196bfa3b9f50b9348eb3112d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Avaliar as relações entre o trabalho noturno e o diabetes tipo II na linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), explorando a provável influência modificadora do gênero. / Evaluate the relationship between night work and type II diabetes at baseline Study of Adult Health Longitudinal (ELSA-Brazil), exploring the likely modifying influence of the genre. (AU)^ien
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O efeito do trabalho noturno sobre a saúde dos trabalhadores de um hospital universitário

Brum, Maria Carlota Borba January 2016 (has links)
O trabalho noturno faz parte da sociedade atual de forma definitiva, incorporado em várias áreas da produção de bens e serviços. Estudos têm demonstrado as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores, especialmente relacionados à ocorrência de patologias crônico degenerativas (síndrome metabólica, diabetes melito, obesidade e doença cardiovascular). O presente trabalho tem por objetivo avaliar o impacto do trabalho noturno sobre a saúde dos trabalhadores, de modo que possa servir como base para a elaboração de possíveis estratégias de intervenção para minimizar os problemas de saúde decorrentes desta forma de organização do trabalho. O capítulo 1 constitui-se de um artigo de revisão sobre os efeitos do trabalho em turnos sobre a saúde dos trabalhadores, em especial distúrbios metabólicos e cardiovasculares, foi publicado na revista Metabolic Syndrome & Diabetology em 2015. O segundo capítulo refere-se a um estudo transversal envolvendo 200 trabalhadores de um hospital universitário, avaliamos a associação entre turno de trabalho, obesidade e qualidade de vida. Para a execução do estudo foram aplicados questionários socio-demográfico, de qualidade de vida (BREF WHOQOL), de atividade física, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), e o Questionário de Cronotipo de Munique (MCTQ). Distúrbios de sono foram investigados através de questões selecionadas do questionário Índice de Qualidade do Sono de Pittisburgh. Os trabalhadores do turno noturno apresentaram maior peso, maior circunferência abdominal, maior índice de massa corporal e maior frequência cardíaca que os trabalhadores diurnos. A análise múltipla demonstrou que os trabalhadores noturnos apresentaram 48% a mais de associação com obesidade abdominal, sendo que a maior duração do sono reduziu em 5% este risco. Apresentaram também uma razão de chance de 78% de associação com obesidade em comparação com os trabalhadores diurnos. A análise dos parâmetros do MCTQ demonstrou que os trabalhadores noturnos apresentaram menor duração de sono nos dias de trabalho e também nos dias livres, associado a um maior jetlag social social. Os resultados confirmaram a associação do trabalho noturno com obesidade visceral e excesso de peso, seja sobrepeso ou obesidade, ao mesmo tempo em que dormir mais horas de sono ou reduzir o débito de sono atenuaram esta associação. O terceiro capítulo refere-se a um estudo com o objetivo de avaliar o impacto da jornada de trabalho em turnos fixos durante à noite em comparação ao diurno sobre o ciclo vigília/sono e as concentrações dos hormônios cortisol e melatonina medidos na saliva durante o dia e a noite em ambos os grupos de trabalhadores, os trabalhadores noturnos foram avaliados em um dia de folga e em um dia de trabalho noturno. Para esta finalidade, foram coletadas amostras de saliva e de sangue de trabalhadores noturnos e diurnos e aplicados questionários sócio-demográfico e o Questionário de Cronotipo de Munique. Os resultados demonstraram que, enquanto os trabalhadores diurnos mantém o ritmo circadiano de secreção do cortisol, com níveis mais elevados durante a manhã e menores à noite, os trabalhadores noturnos, ainda preservam o ritmo do cortisol, tanto no plantão noturno quanto no dia de folga, porém apresentam um descenso menor dos níveis do cortisol salivar. Em relação à melatonina salivar, tanto os trabalhadores diurnos quanto os trabalhadores noturnos no dia de folga apresentaram níveis mais altos de melatonina à noite e níveis mais baixos pela manhã, os trabalhadores noturnos no dia de plantão noturno apresentaram um perfil inverso, com níveis de melatonina mais altos pela manhã e mais baixos à noite. Observou-se que os trabalhadores noturnos apresentam menos horas de sono durante os dias de trabalho em comparação aos diurnos associado a um jetlag social significativamente diferente, caracterizando uma perda crônica de sono. O trabalho noturno impacta no ritmo da melatonina e do cortisol. / Night work is part of today's society definitively, incorporated in various areas of the production of goods and services. Studies have shown the effects on the health of workers, especially related to the occurrence of chronic degenerative diseases (metabolic syndrome, diabetes, obesity, cardiovascular disease). This study aims to assess the impact of night work on the health of workers, which can serve as a basis for intervention strategies to minimize health problems arising from this form of work organization. Chapter 1 consists of a review article on the effects of shift work on workers' health, in particular metabolic and cardiovascular disorders, was published in Metabolic Syndrome and Diabetology in 2015. The second chapter refers to a cross-sectional study involving 200 workers of a university hospital, evaluating the association between shift work, obesity and quality of life. For the implementation of the study, a sociodemographic questionnaire, a quality of life questionnaire (WHOQOL-BREF), the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), and the Munich Chronotype Questionnaire (MCTQ) were applied. Sleep disorders were investigated through questions selected from the Pittsburgh Sleep Quality Index questionnaire. During the physical examination, blood pressure, heart rate, weight, height and BMI were measured, and venous blood was collected after 12-hour fasting for laboratory analysis of fasting blood glucose, glycated hemoglobin, insulin, total cholesterol and fractions, triglycerides, urea, creatinine, liver transaminases, ultrasensitive C-reactive protein, blood count, and platelets. The night shift workers have higher weight, larger waist circumference, higher BMI and higher heart rate than daytime workers. The multivariate analysis showed that night workers were 48% more likely to develop abdominal obesity, while a longer duration of sleep reduced this risk by 5%. They also showed also a risk of 78% for obesity compared with day workers. The analysis of MCTQ parameters showed that night workers had shorter sleep duration on working days and free days, associated with a higher social jetlag social. The results confirmed the association between night work with visceral obesity and weight gain, either overweight or obesity, while sleeping for more hours or reducing the sleep debt attenuated this association. The third chapter concerns a study intended to assess the impact of working hours on fixed shifts during the night compared to the day shift on the sleep/wake cycle and the concentrations of the hormones cortisol and melatonin during the day and night in both groups of workers. For this purpose, saliva and blood samples were collected from night and day workers and the socio demographic and Munich Chronotype Questionnaire were applied. The results showed that while day workers keep the circadian rhythm of cortisol secretion at higher levels in the morning and lower levels in the night, night workers, both in duty and after duty, have a smaller decrease in salivary cortisol levels. Regarding salivary melatonin, both daytime workers and night workers after duty had higher levels at night and lower levels in the morning, night workers on duty had an opposite profile, with higher levels of melatonin in the morning and lower levels in the night. Night workers were observed to have fewer sleeping hours during working days compared with day workers, associated with a significantly different jetlag social, characterizing a chronic sleep loss. Night work impacts the rhythm of melatonin and cortisol.
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Efeito do trabalho em turnos nos hábitos alimentares : uma revisão sistemática

Souza, Renata Vieira de January 2017 (has links)
O trabalho por turnos é definido como aquele realizado fora dos horários considerados “convencionais”, por exemplo: pelo trabalho no turno noturno ou o trabalho de forma contínua, através do revezamento de equipes. Durante as últimas décadas, a proporção de trabalhadores que executam as atividades em escalas de turnos vem aumentando e, com as mudanças nas condições de trabalho, a organização do ambiente social, familiar, dos hábitos de vida e das necessidades básicas desses trabalhadores passou por significativas transformações, que podem causar danos saúde. O desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e distúrbios metabólicos em trabalhadores de turnos já é bastante evidenciado na literatura, e os estudos epidemiológicos demonstram associações consistentes entre o trabalho por turnos e a ocorrência de doenças, como obesidade, diabetes e síndrome metabólica. Além da relação entre alterações dos ritmos biológicos, disruptura do sistema circadiano e alterações metabólicas, mudanças comportamentais experienciadas pelos trabalhadores de turnos são apontadas como potenciais fatores de risco adicionais ao desenvolimento de doenças. Dentre as alterações nos hábitos de vida, a alimentação parece ser alterada em decorrência do trabalho por turno. Mudanças nos horários de sono, vigília, da atividade laboral, bem como na disponibilidade de alimentos e tempo para realização das refeiçoes em locais adequados, são fatores determinantes nas escolhas alimentares desses indivíduos. Ainda que estudos voltados à avaliaçao da alimentação de trabalhadores de turnos tenham sido propostos e bastante discutidos na literatura, a real influência do turno de trabalho nos hábitos alimentares é pouco elucidada. Assim, o objetivo desse trabalho foi revisar sistematicamente os resultados de estudos que avaliaram os hábitos alimentares de trabalhadores de turnos, de forma a esclarecer como o turno de trabalho influencia, positiva ou negativamente na alimentação. A sumarização de evidências permite a elaboração de condutas e estratégias nutricionais específicas a esse grupo de risco. Além disso, destaca aspectos importantes a serem considerados no desenvolvimento de futuros estudos, visando contribuir com a qualidade das informações obtidas. / Shift work is defined as the one performed outside the "conventional" hours, for example by working the night shift or working continuously through the team relay. Over the last few decades, the proportion of workers performing turn-based activities has been increasing and, with changes in working conditions, the organization of the social, family, living, and basic needs of these workers has changed significantly which can cause health damage. The development of chronic noncommunicable diseases and metabolic disorders in shift workers is already well documented in the literature, and epidemiological studies demonstrate consistent associations between shift work and the occurrence of diseases such as obesity, diabetes and metabolic syndrome. In addition to the relationship between changes in biological rhythms, disruption of the circadian system and metabolic alterations, behavioral changes experienced by shift workers are indicated as potential additional risk factors for the development of diseases. Among the changes in life habits, food habits seems to be altered as a result of shift work. Changes in sleep schedules, wakefulness, labor activity, as well as food availability and time to make meals in appropriate places, are determining factors in the food choices of these individuals. Although studies aimed at evaluating the feeding of shift workers have been proposed and discussed in the literature, the real influence of work shift on eating habits is little elucidated. Thus, the objective of this study was to systematically review the results of studies that evaluated the eating habits of shift workers, in order to clarify how the work shift influences, positively or negatively in the diet. Summarizing evidence allows the elaboration of specific nutritional strategies and strategies for this risk group. In addition, it highlights important aspects to be considered in the development of future studies, aiming to contribute to the quality of the information obtained.

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