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Repercussao da presenca de doenca organica e da suspeita de transtorno mental em adolescentes de 13 a 20 anos medida atraves de escalas de sintomatologia depressiva, de risco de suicidio e de expectativa de futuro

Feijo, Ricardo Becker January 1994 (has links)
Com o objetivo de avaliar a repercussão da doença orgânica de baixa morbimortalidade e da suspeita de transtornos mentais medida através de uma escala de triagem, foi delineado um estudo transversal agregado ao Fator em Estudo, onde 187 adolescentes entre 13 e 20 anos foram avaliados quanto ao nível de depressão, expectativa de futuro, ideação e comportamento suicida. Os jovens foram divididos em grupos conforme a presença de doença orgânica e de acordo com a positividade da triagem para transtorno mental. Foram controladas variáveis sócio-demográficas como idade, sexo, instrução, défict cognitivo, Depressão Maior, classe social, tabagismo, turno escolar e turno de atendimento médico, assim como a presença de suspeita ou diagnóstico de doenças neuro-psiquiátricas e doenças orgânicas graves. A presença da doença orgânica esteve associada a maiores níveis de depressão, transtorno mental, menor expectativa de futuro, sem diferenças quanto à ideação e comportamento suicida. A positividade na escala de rastreamento para transtorno mental foi de 8% em jovens da comunidade e 28% em adolescentes com doença orgânica. Quando divididos pelo ponto de corte da escala de triagem, houve associação do grupo positivo com maiores níveis de depressão, menor expectativa de futuro, maior ideação suicida, havendo maior comportamento suicida apenas nos jovens sem diagnósticos clínicos. O sexo feminino apresentou maior nível de depressão e maiores escores de transtorno mental nas escolas da comunidade. Não houve relação entre nível sócioeconômico e nível de instrução com as variáveis estudadas. Este estudo conclui que a doença orgânica de baixa morbi-mortalidade exerce influência nos jovens avaliados, caracterizando-se por maior nível de depressão, transtorno mental e menor expectativa de futuro. Os adolescentes da comunidade com triagem positiva para transtorno mental através de uma escala de rastreamento demonstram maior sintomatologia depressiva, menor motivação para o futuro e maior ideação e comportamento suicida. Finalmente, enfatiza a importância de considerar a seriedade das queixas dos adolescentes doentes clinicamente, e da necessidade da investigação de alterações psiquiátricas nos jovens através de instrumentos elaborados e direcionados às características peculiares desta etapa da vida.
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Error-related negativity (ERN) as a transdiagnostic endophenotype for irritability traits in a comunity sample : a rdoc perspective

Souza, Ana Maria Frota Lisboa Pereira de January 2017 (has links)
Mental disorders present difficulties in the research of their mechanisms, considering the high levels of comorbidity and the lack of specific neuroscience data to evaluate them. Estipulating deficit circuits in the disorders and the best treatment is a complex task, given the limited comprehension of the factors that correlate to the disorders. The utilization of biomarkers has proved an efficient and reliable alternative to provide precise diagnosis. Among the biomarkers, the Error-Related Negativity component, an event-related cortical potential, has presented high indexes of stability and validity in correlating to anxiety, obsessive, and mood-related mental disorders. The present dissertation evaluated irritability traits in a community sample, using a Flanker task, that has consistently elicited Error-Related Negativity according to the literature. Our results corroborate literature and found a frontocentral negativity, that peaked around 100ms after the commission of an error in the Flanker Task. However, our manipulation of negative feedback did not support literature, and ERN amplitudes were less enhanced post negative feedback. The relationship between irritability and ERN remains unclear. Future studies should, therefore, address these questionings.
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Avaliação do uso do registro de pensamentos baseado no “processo” na reestruturação de crenças nucleares

Santos, Curt Hemanny Menezes 09 December 2013 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2014-08-16T18:20:44Z No. of bitstreams: 1 SANTOS, Curt Hemanny Menezes.pdf: 3826730 bytes, checksum: a28bee80dd8cb305e560e1b7559864ce (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-16T18:20:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTOS, Curt Hemanny Menezes.pdf: 3826730 bytes, checksum: a28bee80dd8cb305e560e1b7559864ce (MD5) / Introdução: A Terapia Cognitiva Processual (TCP) é um modelo de terapia modificado a partir da Terapia Cognitiva (TC). Uma das principais técnicas da TCP é o Registro de Pensamento Baseado no Processo (RPBP) ou simplesmente “Processo”, aplicado durante uma ou mais sessões. Trata-se de um registro com 7 colunas ou etapas, no qual o cliente simula um processo jurídico; nele coloca sua crença nuclear negativa em julgamento, que consiste numa crença absoluta sobre si mesmo e responsável pelos sintomas. Ao longo do uso desta técnica, o paciente assume ativamente as figuras de promotoria, advogado de defesa e júri, promovendo um diálogo consigo mesmo. Ele pode fazer isso sentado em diferentes cadeiras para falar com outra figura do júri (modo cadeira vazia) ou pode fazer sem essa mudança de cadeiras (modo estático). Em cada etapa, são avaliados o quanto acredita em sua crença nuclear e a intensidade da emoção associada, acessados na primeira coluna. Objetivo: Avaliar a efetividade do uso do Processo na redução do crédito dado às crenças nucleares negativas e na redução da intensidade das emoções correspondentes. Métodos: O Processo foi aplicado em pacientes (n=166) com vários transtornos mentais para acessar e modificar suas crenças nucleares e emoções correspondentes. Terapeutas treinados em TCP (n=32) aplicaram o procedimento no decorrer de uma sessão, e puderam ser divididos em grupos de terapeutas experientes e menos experientes com relação ao uso da técnica. O local de aplicação foi o consultório público ou privado dos terapeutas de diferentes cidades do Brasil. Resultados: Houve significativa redução no crédito dado às crenças nucleares negativas após a aplicação do Processo. Reduções ocorreram entre a primeira e a segunda alegação do advogado de defesa, bem como após o veredicto do júri, em comparação com a fase de investigação. Não houve diferença de resultados entre pacientes tratados por terapeutas experientes ou menos experientes. Os resultados dos pacientes submetidos ao Processo no modo estático não foram estatisticamente diferentes daqueles submetidos ao Processo no modo cadeira-vazia. Conclusões: O processo pode ajudar os pacientes, pelo menos temporariamente, a reduzir o crédito dado às suas crenças nucleares negativas e a intensidade das emoções correspondentes. Os resultados mostram que o Processo é promissor como estratégia de intervenção em vários transtornos mentais. Aspectos teóricos e correlações com outros estudos são discutidos.
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TRABALHO DOCENTE E TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS NO CONTEXTO DAS UNIVERSIDADES

Campos, Taís Cordeiro 09 July 2018 (has links)
Submitted by TAIS CAMPOS (taiccampos@gmail.com) on 2018-08-23T17:42:36Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO.docx: 550347 bytes, checksum: f374c1766fa95b499642e8ea79ed2fdf (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-08-29T19:24:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO.docx: 550347 bytes, checksum: f374c1766fa95b499642e8ea79ed2fdf (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-29T19:24:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO.docx: 550347 bytes, checksum: f374c1766fa95b499642e8ea79ed2fdf (MD5) / Pesquisas indicam que as novas configurações do trabalho docente nas universidades públicas brasileiras têm sido caracterizadas por um importante quadro de precarização do trabalho, com intensificação da jornada diária, flexibilização das relações trabalhistas, sobrecarga de trabalho, excesso de controle institucional e sucateamento da infraestrutura. Tal quadro tem gerado sofrimento emocional e, por vezes, adoecimento mental dos docentes, destacando-se as elevadas taxas de prevalência de Transtornos Mentais Comuns encontradas em pesquisas epidemiológicas envolvendo tais profissionais. Neste contexto, a presente dissertação tem como objetivo geral analisar o adoecimento mental do docente universitário brasileiro. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa que resultou na elaboração de três artigos, os quais seguiram percursos metodológicos diferentes. O primeiro artigo corresponde a uma revisão narrativa da literatura, o segundo artigo consiste em uma revisão sistemática da literatura e o terceiro artigo trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal. A partir da revisão narrativa, verificou-se que o trabalho docente, permeado pela precarização do trabalho, tem gerado impactos não apenas na rotina, mas também na saúde dos docentes universitários. O comprometimento da saúde mental é evidenciado pelas elevadas taxas de prevalência de Transtornos Mentais Comuns encontradas em pesquisas epidemiológicas envolvendo docentes, conforme verificado na revisão sistemática. O estudo epidemiológico revelou uma significativa taxa de prevalência, 29,9%, de Transtornos Mentais Comuns na amostra investigada, com associação estatisticamente significativa de tal grupo de transtornos com os sentimentos de desgaste na relação com os alunos e de insatisfação em trabalhar na instituição participante. Considera-se importante ampliar o conhecimento a respeito da temática do adoecimento mental em docentes universitários, a fim de implantar ações de promoção da saúde e prevenção do adoecimento destes trabalhadores. Além disso, é necessário pensar em estratégias que visem melhorar as condições e organizações do trabalho nas instituições, considerando a importância de tais aspectos para a saúde mental dos docentes. / Researches indicate that the new configurations of teaching work in brazilian public universities have been characterized by an important precariousness of work, with intensification of daily work, flexibilization of labor relations, overload of work, excessive institutional control and scrapping of the infrastructure. This picture has generated emotional suffering and, sometimes, mental illness of teachers, highlighting the high prevalence rates of Common Mental Disorders found in epidemiological research involving such professionals. In this context, the present dissertation has as general objective to analyze the mental illness of the brazilian university professor. For that, a research was developed that resulted in the elaboration of three articles, which followed different methodological paths. The first article corresponds to a narrative review of the literature, the second article consists of a systematic review of the literature and the third article is a cross-sectional epidemiological study. From the narrative review, it was verified that the teaching work, permeated by the precariousness of the work, has generated impacts not only in the routine, but also in the health of university professors. Mental health impairment is evidenced by the high prevalence rates of Common Mental Disorders found in epidemiological research involving teachers, as verified in the systematic review. The epidemiological study revealed a significant prevalence rate, 29,9%, of Common Mental Disorders in the sample investigated, with a statistically significant association of such group of disorders with the feelings of attrition in the relation with the students and of dissatisfaction in working at the participating institution. It is considered important to broaden the knowledge about mental illness in university teachers, in order to implement actions to promote health and prevent the sickness of these workers. In addition, it is necessary to think of strategies that aim to improve the working conditions and organizations in the institutions, considering the importance of these aspects for the mental health of the teachers.
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Associação entre sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns: estudo realizado com nutricionistas da Rede Hospitalar do Município do Rio de Janeiro / Association between overweight, obesity and common mental disorder: study performed with dietitians of hospitals of the city of Rio de Janeiro

Tânia Muzy da Silva 11 July 2013 (has links)
Excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e transtornos mentais comuns são importantes problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. A associação entre ambos tem sido investigada por pesquisadores, porém os resultados ainda são conflitantes. Estudos realizados com nutricionistas têm dado maior ênfase à prática de atuação, entretanto, poucos abordaram questões de saúde desses profissionais, principalmente sobre o excesso de peso e sofrimento psíquico. Objetivo - Analisar a associação entre sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns nesses profissionais. Métodos - Estudo seccional, realizado com 289 nutricionistas da rede pública de hospitais do município do Rio de Janeiro, no período de outubro de 2011 a agosto de 2012. A avaliação do excesso de peso corporal foi realizada com base no Índice de Massa Corporal (kg/m2) através da aferição de peso e altura, e os transtornos mentais comuns através do General Health Questionarie (GHQ-12). Variáveis sócio-demográficas, laborativas e de saúde também foram incluídas no estudo. Resultados - A prevalência de sobrepeso foi de 32,3% e de obesidade, 15,3%. A prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) foi de 37,7%. A análise bruta demonstrou uma associação negativa entre transtornos mentais comuns e sobrepeso (OR 0,68; IC95% 0,39 1,20) e positiva para obesidade (OR 1,34; IC95% 0,65 2,75) que não se modificou quando ajustado pelas variáveis socioeconômicas (SES), laborativas e de saúde (OR= 0,60 IC95% 0.32 1,10) para sobrepeso e para a obesidade (OR= 1.09 IC95% 0,50 2,37). Conclusão - Os resultados do estudo destacam as altas prevalências de sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns, bem como, a magnitude da associação entre os eventos, ambos sem significância estatística. Sugerimos novos estudos em que se possam identificar os mecanismos envolvidos nesta relação, bem como os fatores relacionados às condições de trabalho e de vida que possam estar afetando a saúde do nutricionista que é formado para cuidar da saúde população muitas vezes em detrimento da sua própria saúde. / Overwheight, obesity and common mental disorders are important public health problems in Brazil and worldwide. The association between both has been investigated by researchers, but the results are still conflicting ones. Studies done with Dietitians have put more emphasis on the practice itself, but only a few approached the health issues of these professionals, especially those related to overweight and psychic sufering. Aim The aim of this dissertation is to assess the association between overweight, obesity and common mental disorders among these professionals. Methods This is a cross study done with 289 dietitians at the public hospitals of the city of Rio de Janeiro, in the period from October 2011 to August 2012. The evaluation of corporal overweight was done by BMI (Kg/m2), through measurement of weight and height, and the common mental disorders were evaluated using the General Health Questionarie (GHQ-12). Socioeconomic, labour and general health variables were also included in the study. Results The prevalence of overweight was 32.3%, and that of obesity was 15.3%. The prevalence of common mental disorders (CMD) was 37.7%. The raw analysis showed a negative association between common mental disorders and overweight (OR 0.68; IC95% 0.39 1.20), and a positive association for obesity (OR 1.34; IC95% 0.65 2.75), which wasnt changed when adjusted by the socio-economic (SES), labor and general health variables (OR 0.60 IC95% 0.32 1.10) for overweight and (OR= 1.09 IC95% 0.50 2.37) for obesity. Conclusion The results of the study highlight high overweight, obesity and common mental disorders prevalence, as well as the magnitude of the association between the events, both with no statistical significance. Further studies to identify the mechanisms involved in this relationship are suggested, as well as studies to identify the factors related to the working and living conditions that might be affecting the Dietitians health, a professional trained to take care of the health of the population, often to the detriment of his own health.
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Fatores associados a transtornos mentais comuns e desejo de engravidar em gestantes adolescentes / Factors associated with common mental disorders and desire to become pregnant in pregnant adolescents

Celise Regina Alves da Motta Meneses 28 May 2008 (has links)
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o período da adolescência é aquele compreendido entre os 10 e os 19 anos de idade, a população de adolescentes é crescente e um em cada cinco indivíduos encontra-se nessa faixa etária. Anualmente, 60 em cada mil jovens se tornam mães, o que faz da gravidez na adolescência tema de interesse por parte de pesquisadores de todo o mundo. No município do Rio de Janeiro, observou-se o acompanhamento da tendência nacional de aumento de gravidez precoce, com maior variação positiva encontrada na faixa etária de 10 a 14 anos. O objetivo no Artigo I: Determinar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) em uma população de adolescentes grávidas e avaliar sua associação com características da gravidez e fatores socioeconômicos, demográficos e de rede social de apoio. Artigo II: Determinar a prevalência de desejo de engravidar em uma população de gestantes adolescente, verificar possíveis associações com fatores socioeconômicos, demográficos e de rede social de apoio e avaliar o papel da idade como modificador de efeito dessas associações. Foram utilizados nos Artigos I e II o método de estudo seccional de base ambulatorial realizado com 232 adolescentes grávidas, em qualquer trimestre gestacional, regularmente atendidas nos serviços de pré-natal de dois hospitais públicos especializados do município do Rio de Janeiro, de maio a outubro de 2007. Foi utilizado questionário autopreenchível para a avaliação das características da gravidez, rede social de apoio, idade, renda, escolaridade, abandono escolar, situação conjugal, raça/cor e trabalho. As análises dos TMC foram conduzidas através do GHQ-12. Os resultados no Artigo I foram, a prevalência de TMC foi de 45,3%. O modelo final ajustado mostrou associação com TMC para as seguintes variáveis: renda familiar menor que três salários mínimos (RP = 2,32; IC 95% 1,15 - 4,67), não ter apoio familiar (RP = 2,18; IC 95% 1,69-2,81), não ter amigas para conversar (RP = 1,48; IC 95% 1,13-1,92) e não ter religião (RP = 1,72; IC 95% 1,25 - 2,36). No Artigo II, foram a prevalência de desejo de engravidar entre as gestantes adolescentes foi de 46,2%. No modelo final ajustado, as variáveis que apresentaram razões de prevalência (RP) estatisticamente significantes para associação com desejo de engravidar foram: ser casada ou viver em união estável (RP = 1,80; IC 95% 1,27-2,56), não ter amigas ou amigos com quem conversar (RP = 1,48; IC 95% 1,15-1,90). Adolescentes entre 12 e 16 anos e cursando o primeiro grau desejavam menos a gravidez (RP = 0,57; IC 95% 0,38- 0,88). Artigo I: Os resultados encontrados mostram que, frente à forte associação entre TMC e gravidez em adolescentes, temos a necessidade de implementação de políticas públicas que busquem minimizar os danos decorrentes das gestações em adolescentes, através da promoção de programas que incentivem a participação familiar no processo de aceitação da gravidez, bem como propiciando espaços para discussão, onde essas jovens possam ser ouvidas e orientadas. Artigo II: Os resultados deste estudo comprovam que a gravidez na adolescência não é necessariamente indesejada. Assim, fatores como viver em união estável e não ter amigas(os) para conversar aumentam o desejo de engravidar. Por outro lado, ter entre 12 e 16 anos e ainda estar no primeiro grau diminui este desejo. Tais achados podem ajudar os profissionais de saúde que lidam com essa faixa etária a identificar possíveis situações de risco para a gravidez e assim direcionar sua orientação de forma precisa e adequada. / According to the World Health Organization (WHO) adolescence is the period between 10 and 19 years of age. Each year sixty in thousand girls become pregnant. Researches show that the city of Rio de Janeiro follows the country tendency of increasing the number of adolescent pregnancies; a worrying scenario in which the age of 10 to 14 years old presents the highest variation 7.1% per year. Paper I: To determine the prevalence of common mental disorders (CMD) and associations with socioeconomic and demographic factors and social support network in a population of pregnant adolescents. Paper II: Assess the prevalence of pregnancy willingness and possible associations with socioeconomic and demographic factors and social support network in a population of pregnant adolescents and verify if age should be an effect modifier in these associations. Papers I & II: Cross-sectional studies with 232 pregnant adolescents regularly attending two public maternity hospitals in Rio de Janeiro from May to October, 2007. Self-reported questionnaires were used to assess socioeconomic and demographic data as well as information about social support network. GHQ-12 was used to assess common mental disorders. Paper I: The prevalence of CMD was 45.3%. Final adjusted model showed that CMD was associated with low income (PR= 2.32; CI 95% 1.15-4.67), lack of familiar support (PR = 2.18; CI 95%1.69 -2.81), do not have friends (PR=1.48; CI 95% 1.13 -1.92) and having no religion (PR = 1.72; CI 95% 1.25-2.36). Paper II: The prevalence of pregnancy willingness was 46.2%. Final adjusted model showed that being married (PR = 1.80; CI 95% 1.27-2.56) and do not have friends (PR = 1.48; CI 95% 1.15 - 1.90) was associated with desire of being pregnant. Girls studying in the elementary grade and with 12 to 16 years of age showed less desire of being pregnant (PR = 0.57; IC 95% 0.38 0.88). Paper I: Results show due to the strong association found between CMD and adolescent pregnancy this condition could be very harmful to the mental health of these young mothers; government policies should manage this important issue; families and friends should have important rolls to help in these cases. Paper II: Pregnancy may not always be unwanted. Some factors, as being married and do not have friends may have influence in these cases. Professionals dealing with adolescents should be aware of these issues to identify risk situations that could be successfully managed.
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Avaliação dos transtornos psiquiátricos em adolescentes em conflito com a lei

Dória, Gustavo Manoel Schier January 2011 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Sergio Antonio Antoniuk / Co-orientador: Prof. Dr. Francisco B. Assumpção Jr. / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 19/12/2011 / Inclui referências / Resumo: Observa-se um crescente número de jovens envolvidos com problemas com a lei no Brasil e também em países com níveis socioeconômicos mais estáveis e com menor desigualdade social. O problema dos transtornos psiquiátricos nessa população é uma realidade, já confirmada nos poucos estudos realizados e, portanto, estudos com essa população são necessários para se conhecer a melhor forma de se utilizar os escassos recursos disponíveis para a saúde mental. Este estudo teve como objetivo pesquisar a prevalência de transtornos psiquiátricos na população de adolescentes em conflito com a lei. Para estabelecer o diagnóstico, utilizou-se a Entrevista Diagnóstica Kiddie-Sads referente ao momento presente e ao histórico de vida (K-SADS-PL), a Versão Brasileira da Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School Aged-Children para crianças e adolescentes de 6 a 18 anos, com 69 adolescentes do sexo masculino, brancos, afrodescendentes, pardos e amarelos, com idades de 12 a 16 anos e 11 meses. Foram selecionados adolescentes que estavam cumprindo medida socioeducativa, em regime de internamento, de 45 dias na Vara de Adolescentes Infratores, na cidade de Curitiba, PR. O perfil do adolescente da pesquisa foi de uma idade média de 15,5 anos, pertencente às classes sociais menos favorecidas (87,0%). Os adolescentes viviam em bairros da periferia de Curitiba ou municípios da região metropolitana, locais reconhecidos pelos altos índices de violência. A baixa escolaridade foi a regra: 82,5% não haviam terminado o ensino médio, sendo que 43,4% não terminaram a 5º série e 73,9% não estavam frequentando a escola. Os adolescentes são filhos de mães solteiras e pais separados em sua maioria, com pais com baixa escolaridade e com transtornos psiquiátricos. Também tinham parentes de primeiro grau envolvidos com problemas com a lei em uma incidência significativa. Com o instrumento K-SADS-PL objetivou-se estimar a prevalência de transtornos psiquiátricos, nos últimos seis meses (ao momento presente). Estudos populacionais de transtornos psiquiátricos na população de crianças e adolescentes tendem a apontar uma incidência entre 12 e 20%. Os resultados obtidos na população dos adolescentes em conflito com a lei foram de uma substancial prevalência de transtornos psiquiátricos (81,1%). O transtorno mais prevalente foi o Transtorno de Conduta (59,4%), seguido do Abuso de Substâncias (53,6%), Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (43,5%), Transtorno de Ansiedade (24,6%), Transtorno de Humor (15,9), Enurese Noturna (2,9%) e Transtorno de Tourette (1,4%). Também se verificou que esses jovens apresentavam comorbidades psiquiátricas, 17,4% com dois transtornos psiquiátricos, 26,1% com três transtornos, 14,5% com quatro e 1,4% com cinco transtornos. Estes resultados sugerem uma substancial morbidade psiquiátrica entre os jovens detidos. Sem cuidados adequados na área da saúde mental, uma grande parte desses jovens se tornará uma população adulta problemática, gerando sérios prejuízos individuais, familiares e sociais. Palavras-chave: Adolescente em Conflito com a Lei; Avaliação de Riscos; Transtornos Psiquiátricos; Fatores de Risco. / Abstract: We observe a growing number of young people involved in trouble with the law both in Brazil and in countries with more stable socioeconomic levels and less social inequality. The problem of psychiatric disorders among this population is a reality, already confirmed by the few studies realized and, therefore, we are in need of studies of this population to get to know how to employ the meager resources available for mental health care in the most effective ways. This study tried to analyze the prevalence of psychiatric disorders in the population of adolescents in conflict with the law. To establish the diagnosis, the Kiddie-Sads Diagnostic Interview referent to the Present and the Lifetime (K-SADS-PL) was employed, as well as the Brazilian version for the Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School Aged-Children for kids from 6 to 18 years old, in interviews with 69 male teenagers, both white, African-Brazilian, mulatto and Oriental-Brazilian, with ages ranging from 12 to 16 years and 11 months. We randomly selected teenagers who were on socio-educational reclusion, for 45 days each, in the Teenage Misdemeanors Court, in the city of Curitiba, Paraná. The profile of the researched adolescents revealed an average age of 15.5 years and that they belonged to the less favored strata of the society (87%). The teenagers lived in the outskirts of the city or in small towns in the metropolitan region, places known for their high violence rates. Few years of school were the rule. with 82.5% not having finished high school, of which 43.4% had not a full 5th grade and 73.9% not being at school at all. The teenagers in their majority are the sons of single mothers and separated parents, with parents with low schooling and a history of psychiatric disorders. They also had a significant number of first degree relatives involved in problems with the law. With the K-SADS-PL tool we tried to evaluate the prevalence of psychiatric disorders in the last six months (to the present moment). Demographic studies of psychiatric disorders in the population of children and adolescents point to something between 12 and 20%. The results obtained in the population of adolescents in conflict with the law revealed a meaningful prevalence of psychiatric disorders (81.1%). The most prevalent disorder was Conduct Disorder (59.43%), followed by Substance Abuse (53.6%), Attention Deficit Disorder/Hyperactivity (43.5%), Anxiety Disorder (24.6%), Mood Disorder (15.9%), nocturnal enuresis (2.9%) and Tourette’s Disorder (1.4%). We found also that these kids showed psychiatric comorbidities: 17.4% with two psychiatric disorders, 26.1% with three, 14.5% with four and 1.4% with five disorders. These results suggest a meaningful psychiatric morbidity among the young detained. With no adequate mental health care, most of these kids will become a problematic adult population, with grave damages to the individuals, the families, and the society. Keyword: Adolescent in Conflict with the Law; Risk Assessment; Psychiatric Disorders; Risk factors.
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Impacto da cefaléia tensional e migrânea na vida de estudantes universitários e fatores associados

Vasconcellos, Denise Camargo de January 2008 (has links)
Base teórica e objetivo: Cefaléia tensional crônica e enxaqueca têm incidências de 22,63% e 17,89%, respectivamente, entre estudantes universitários. Neste estudo foram analisados fatores associados ao impacto da cefaléia crônica na vida diária de estudantes universitários, especialmente a influência de um screening positivo para rastreamento de transtornos psiquiátricos menores. Métodos: Este estudo transversal incluiu 372 estudantes universitários. Os instrumentos de avaliação foram: um questionário com perguntas sóciodemográficas, um questionário com perguntas para estabelecer o diagnóstico da cefaléia, de acordo com a Sociedade Internacional de Cefaléia (IHS), o Short- Form Headache Impact Test (HIT-6) , uma escala visual analógica, a escala de sonolência Epworth , o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) , e o WHO Self-Reporting Questionnaire-20 . Regressão multivariada foi utilizada para determinar fatores independentes associados ao impacto da cefaléia crônica. Resultados: As razões de prevalência (RP) da associação entre o impacto severo da cefaléia crônica sobre a vida diária e transtornos psiquiátricos menores foi de 2,78, na análise que incluiu com todos os estudantes. Porém, quando foi analisado o subgrupo com cefaléia crônica, esta RP aumentou para 4,04. Enxaqueca e cefaléia crônica tensional tiveram RP de 3,41 e 10,09, respectivamente. Outros co-fatores independentes associados à severidade do impacto da cefaléia foram: sexo feminino (RP =2,01), sonolência diurna (RP =2,37), menor desempenho acadêmico (RP =2,14) e mãe com menos anos de escolaridade (RP=1,07). Conclusão: A identificação de uma associação entre transtornos psiquiátricos menores e o grau de incapacidade determinado pela cefaléia crônica entre estudantes universitários pode ser útil para investigações mais aprofundadas de uma relação causal entre o impacto negativo da cefaléia na qualidade de vida, transtornos psiquiátricas maiores, desempenhos acadêmico e profissional. / Background: Chronic tension headache and migraine have incidences of 22.63% and 17.89% among university students. This study assessed factors associated with the impact of chronic headache on everyday life, especially the influence of a positive screening for minor psychiatric disorders. Methods: This cross-sectional study included 372 university students. Assessment instruments were a questionnaire with socio-demographic questions and the diagnosis of headache according to the International Headache Society (IHS), Short-Form Headache Impact Test (HIT-6), a visual analog scale, Epworth Sleepiness Scale, Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), and the WHO Self-Reporting Questionnaire-20. Multivariate conditional regression modeling was used to determine independent predictors of impact of chronic headache. Results: The prevalence odds ratio (OR) of association between severe impact of chronic headache on everyday life and minor psychiatric disorders was of 2.78 in the analysis with all students. However, when analyzed the subgroup with chronic headache, this OR increased to 4.04. Migraine and chronic tension headache had an OR of 3.41 and 10.09, respectively. Other independent cofactors associated with the severity of the impact of headache were female gender (OR =2.01), daytime sleepiness (OR=2.37), lower scholastic performance (OR=2.14) and mother with fewer years of schooling (OR=1.07). Conclusions: The identification of an association between minor psychiatric disorders and the severity of the disability of chronic headache among university students may be useful towards opening up possibilities for further investigation of a causal relation between the negative impact of headache and quality of life, major psychiatric disorders, and academic and professional performance.
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Influência de função cognitiva, ansiedade e desordens psiquiátricas sobre adesão a tratamento em pacientes hipertensos não-controlados

Jacobs, Ursula January 2009 (has links)
Em média, 50% dos pacientes com doença crônica em países desenvolvidos não aderem a tratamento farmacológico, o que caracteriza problema mundial. A não-adesão é afetada por diversos fatores, sendo que, dentre eles, sugere-se que esteja o baixo desempenho cognitivo. Assim, foi realizada análise secundária de ensaio clínico randomizado, com o objetivo de investigar hipótese de que função cognitiva, ansiedade e desordens psiquiátricas associam-se a adesão ao tratamento, em hipertensos não-controlados. A amostra foi constituída por 56 pacientes adultos, com pressão arterial não controlada sob tratamento farmacológico, que participaram de todos os encontros do ensaio clínico randomizado Pharmaceutical care program for patients with uncontrolled hypertension. Capacidade cognitiva e memória foram mensuradas por meio de Mini Exame do Estado Mental (Mini-mental), spans de dígitos e palavras, testes das silhuetas de torres e igrejas e da pequena estória e metamemória. Ansiedade e desordens psiquiátricas foram avaliadas, respectivamente, por Inventário de Ansiedade Traço Estado (IDATE) e Self-Report Questionnaire (SRQ 20). Os participantes foram classificados como tendo adesão ao tratamento farmacológico ou não, segundo identificação dos níveis plasmáticos de hidroclorotiazida. Todos os pacientes pertencentes ao grupo de não-adesão ao tratamento (n=12) apresentaram pelo menos um teste de memória com escore alterado. Os participantes que obtiveram escores insatisfatórios em Mini-mental e span de palavras para memória recente apresentaram riscos, respectivamente, cinco e nove vezes maiores de não aderir a tratamento, em relação àqueles com escores normais (RR=5,42; IC95%: 1,62 - 18,14; P=0,006; e RR=8,89; IC95%: 0,98 - 80,61; P=0,052). Os presentes achados suportam a hipótese de que alterações de função cognitiva e memória estão associadas à menor adesão a tratamento, em pacientes hipertensos não-controlados. Tal associação não foi encontrada para ansiedade e desordens psiquiátricas. Os dados sugerem um novo olhar sobre a prática farmacêutica, podendo representar um avanço para a determinação de estratégias efetivas de intervenção. O farmacêutico, por meio da prática da Atenção Farmacêutica, pode utilizar Mini-mental e span de palavras como instrumentos no screening de não-adesão a tratamento. A partir dessa determinação, pacientes com prejuízo cognitivo ou de memória devem receber abordagem educacional diferenciada quanto à utilização de medicamentos, buscando superar a influência daqueles problemas sobre a adesão ao tratamento. / Mean of 50% of patients with chronic disease have no adherence to pharmacological treatment in developed countries, characterizing a world problem. The non-adherence is affected by several factors, being the low cognitive performance one of them. Then it was performed secondary analysis of a randomized clinical trial, aiming to investigate the hypothesis that cognitive function, memory and psychiatric disorders are associated with adherence to treatment in patients with uncontrolled hypertension. The sample included 56 adult patients with uncontrolled blood pressure under pharmaceutical treatment who participated of all meetings of the randomized clinical trial Pharmaceutical care program for patients with uncontrolled hypertension. Cognitive function and memory were measured by the Mini Mental State Examination (Mini-mental), digit and word spans of memory, tower and church shadow test, short story test and metamemory. Anxiety and psychiatric disorders were evaluated by the State Trace Anxiety Inventory (STAI) and the Self-Report Questionnaire (SRQ), respectively. The participants were classified as being adherent or non-adherent to the treatment, according to the identification of plasmatic hydrochlorothiazide levels. All of the non-adherent patients (n=12) had at least one memory test with altered score. The participants who obtained an unsatisfactory score in the Mini-mental and word span test for short-term memory had, respectively, five and nine-fold higher risks of not adhering to treatment than those with a normal score (RR=5.42; CI 95%: 1.62 - 18.14; P=0.006; and RR=8.89; IC 95%: 0.98 - 80.61; P=0.052). The current findings support the hypothesis that alterations of cognitive function and memory are associated to low adherence to treatment in patients with uncontrolled blood pressure. This association was not found for anxiety and psychiatric disorders. Data suggest a new view for the pharmaceutical practice, representing a progress towards the determination of effective intervention strategies. Through the practice of pharmaceutical care, the pharmacist can use the mini-mental and word span test as instruments for the screening of non-adherence to treatment. According to this determination, the patients with cognitive or memory impairments should receive a differentiated educational approach, regarding minimizing the influence of these problems upon non-adherence to the treatment.
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Vivência familiar de tratamento da pessoa com transtorno mental em face da reforma psiquiátrica

Borba, Letícia de Oliveira 17 January 2012 (has links)
Resumo: Trata-se de uma pesquisa qualitativa com o método da história oral temática, desenvolvida no período de 2008 a 2009, com famílias que tinham um integrante com transtorno mental que residem na cidade de Curitiba e região metropolitana. Teve como questão norteadora: como a família vivencia o tratamento da pessoa com transtorno mental em face da reforma psiquiátrica? Para responder a essa indagação foi elaborado o objetivo: conhecer como a família vivencia o tratamento da pessoa com transtorno mental em face da reforma psiquiátrica. Participaram desta pesquisa três famílias, no total de oito olaborares. Os dados foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada, analisados de acordo com a proposta de Interpretação Qualitativa de Dados de Minayo, organizados nas categorias temáticas: 1. Atitudes e sentimentos da família em face do adoecimento do seu integrante, 2. Assistência em saúde mental: do modelo hospitalocêntrico ao psicossocial, formada por três sub-categorias: 2.1 O (des)cuidado à pessoa internada em hospital psiquiátrico, 2.2 As sucessivas internações em hospitais psiquiátricos, e, 2.3 Assistência na área da saúde mental sustentada no modelo psicossocial: avanços, fragilidades e desafios. 3. A convivência familiar em face do transtorno mental. Os colaboradores referiram que em um primeiro momento tentam tratar do familiar com transtorno mental em seu domicílio, entretanto, frente a agudização dos sintomas, é preciso recorrer ao internamento em instituição psiquiátrica, situação por eles vivenciada com intensa angústia e sofrimento. Relataram as terapêuticas utilizadas pela instituição manicomial como: camisa de força, eletroconvulsoterapia, contenção física no leito, enfaixamento, e que os objetivos desse aparato institucional era segregar e modelar comportamentos. Em relação às mudanças na assistência consideram os serviços extra-hospitalares como o CAPS/NAPS e ambulatório de saúde mental como estratégias inovadoras e possíveis. Atribuíram a estes dispositivos a melhora na relação familiar, a aceitação da doença e o entendimento de como lidar com as situações conflitantes que a convivência com essa realidade suscita. A convivência familiar é permeada por tensões e conflitos, motivadas pelo não ntendimento da doença, e pela estigmatização que o portador de transtorno mental sofre no próprio núcleo familiar. Mencionaram que existe sobrecarga emocional e financeira dos cuidadores e discorreram sobre as estratégias encontradas para buscar uma melhor convivência. Os resultados demonstram que está em curso no país uma mudança de paradigma na forma de assistir a pessoa com transtorno mental, que vai do modelo hospitalocêntrico centrado na exclusão social e no poder médico, ao modelo psicossocial, que objetiva o tratamento em serviços extra-hospitalares, a reinserção social e o repensar do modo de fazer nessa área do conhecimento. Apesar dos avanços, ainda são muitos os desafios postos para a consolidação do modelo psicossocial como a articulação entre atenção básica e saúde mental, a capacitação dos profissionais da área da saúde para acolher e atender as demandas de cuidados dessa clientela e o aumento da amplitude do atendimento nos serviços de base comunitária.

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