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Incontinência urinária autorreferida no pós-parto: incidência, fatores de risco e qualidade de vida relacionada à saúde da mulher do norte do Paraná / Self-reported urinary incontinence in the postpartum period: incidence, risk factors and quality of life related to women\'s health in Northern Paraná

Daniela Biguetti Martins Lopes 27 May 2014 (has links)
A Sociedade Internacional de Continência define a incontinência urinária (IU) como qualquer queixa de perda involuntária de urina. Quando esta se manifesta pode afetar o cotidiano da mulher. Este estudo teve os objetivos de identificar a incidência e os fatores de risco sociodemográficos, clínicos e obstétricos associados à IU autorreferida no pós-parto e analisar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) das mulheres incontinentes no terceiro e sexto mês após o parto. Trata-se de uma coorte prospectiva, formada por 358 mulheres atendidas na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, de Londrina (PR). A coleta de dados realizou-se no período de dezembro de 2011 a setembro de 2012, em três fases: a primeira ocorreu na maternidade nas primeiras 48 horas pós-parto, a segunda, três meses após e a terceira no sexto mês após o parto. Para avaliar a QVRS das mulheres incontinentes foi utilizado o Kings Health Questionnarie (KHQ). Concluíram a coorte 326 (91,1%) mulheres. Os dados foram tratados estatisticamente. Os resultados mostraram incidência de IU de 10,5% e 12,3% no segundo e terceiro momentos, respectivamente. A análise univariada mostrou as seguintes variáveis associadas à ocorrência de IU no pós-parto: ocupação, tempo de tabagismo, consumo de bebida alcoólica, tempo de consumo de bebida alcoólica, infecção do trato urinário, posição adotada na hora do parto e uso de anestesia. A metodologia de classificação mostrou que a combinação das variáveis: idade, cor da pele, trabalho, consumo de café, ganho de peso durante a gestação, infecção do trato urinário, uso de anestesia e peso do recém-nascido ao nascer se configuraram como fatores de risco para o agravo. Dentre as 301 (90,7%) mulheres que compareceram à consulta puerperal, nenhuma recebeu orientação sobre IU; dentre as incontinentes, foi maior a representatividade de mulheres que não informaram a IU ao profissional de saúde no terceiro mês pós-parto (91,4%) em comparação ao sexto mês (85,0%). Os resultados mostraram maior comprometimento da QVRS nos domínios percepção geral de saúde, medidas de gravidade, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias e limitações físicas. Conclui-se que a incidência de IU é expressiva no terceiro e no sexto mês após o parto, que a IU não é valorizada no período gravídico-puerperal, que há associação de fatores sociodemográficos, clínicos e obstétricos com a ocorrência de IU no pós-parto, e que a IU afeta a QVRS de mulheres incontinentes. Há necessidade de sensibilização do profissional que atende a mulher, em especial da enfermagem, para prevenção e tratamento da IU no pós-parto. / The International Continence Society defines urinary incontinence (UI) as any complaint of involuntary loss of urine, and when it is manifested it can affect womens everyday life. The objectives of this study were to identify the incidence and the sociodemographic, clinical and obstetric risk factors associated with self-reported UI in the postpartum period, and to analyze the Health-Related Quality of Life (HRQL) of incontinent women in the third and sixth month after delivery. This is a prospective cohort study, comprising 358 women assisted at the Municipal Maternity Ward Lucilla Ballalai, in Londrina (PR). Data collection took place from December 2011 to September 2012 in three phases: the first occurred in the maternity ward in the first 48 hours postpartum, the second three months later and the third six months after delivery. To assess HRQL of incontinent women was used King\'s Health Questionnaire (KHQ). Completed the cohort 326 (91.1%) women. The data were treated statistically. The incidence of urinary incontinence results showed 10.5% and 12.3% in the second and third times, respectively. The univariate analysis presented the following variables associated with UI occurrence in the postpartum period: occupation, duration of smoking, alcohol consumption, duration of alcohol consumption, urinary tract infection, adopted position at the time of delivery, use of anesthesia. The classification methodology showed that the combination of variables such as age, skin color, work, coffee consumption, weight gain during pregnancy, urinary tract infection, use of anesthesia and newborn weight at birth time resulted as a risk factor for the worsening. None of the 301 (90.7%) women who attended the puerperal medical appointment received any guidance on UI; among the incontinent ones, the percentage of women who did not report UI to the healthcare professional in the third month of postpartum period (91.4%) was higher in comparison with the one in the sixth month (85.0%). The results showed greater impairment of the HRQL in the domains of general health perception, severity measures, incontinence impact, limitations of daily activities and physical limitations. One concludes that the incidence of UI is significant in the third and sixth month after delivery, that UI is overlooked in the gravidic-puerperal period, that there is an association between sociodemographic, clinical and obstetric factors and the occurrence of UI in the postpartum period, and that UI affects the HRQL of incontinent women. There is a need for sensitization of the healthcare professional when assisting women, especially in the nursing field, in order to prevent and treat UI in the postpartum period
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Cinesioterapia supervisionada do assoalho pélvico em gestantes com incontinência urinária: ensaio clínico aleatorizado controlado / Supervised pelvic floor muscle training among pregnant women with urinary incontinence: a randomized controlled trial

Camila da Silva Cruz 26 February 2015 (has links)
Introdução: Durante o período gestacional, os músculos do assoalho pélvico (AP) sofrem alterações que predispõem a mulher a desenvolver incontinência urinária (IU). Objetivos: 1. Avaliar o efeito da cinesioterapia (CT) supervisionada do AP na incontinência urinária e a interferência da IU na vida da gestante; 2. Avaliar o efeito da CT supervisionada do AP na força dos músculos do AP (FMAP) em gestantes incontinentes. Método: Ensaio clínico paralelo, controlado e aleatorizado, aninhado a uma coorte de gestantes, realizado em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. A população constituiu-se de gestantes incluídas na referida coorte, que apresentaram IU entre 20 e 27 semanas de gestação. O tamanho amostral foi estimado em 74 gestantes, distribuídas nos grupos experimental (GE=37) e controle (GC=37), com nível de significância de 5% e o poder do teste de 80%. Mas, com a amostra final obtida de 53 gestantes (GE=31 e GC=22), o poder do teste foi de 41%. A intervenção no GE consistiu de seis sessões quinzenais de CT do AP, supervisionadas por fisioterapeuta. As gestantes de ambos os grupos foram orientadas, verbalmente e por escrito, a realizarem os mesmos exercícios perineais em casa. Os dados foram coletados antes e após a intervenção, utilizando o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) e a perineometria (Peritron), no segundo e terceiro trimestre da gestação. Foi realizada análise descritiva, inferencial e multivariada. Resultados: 96 gestantes foram consideradas elegíveis, 17 recusaram-se a participar e 79 foram alocadas aleatoriamente no GE (n=43) e GC (n=36). Ao final do estudo, foram avaliadas 31 gestantes no GE e 22 no GC. No GE, 18 (58,1%) gestantes deixaram de apresentar IU e no GC foram 10 (45,5%), sem diferença estatisticamente significante. No entanto, a redução da IU foi significante (p=0,028) entre as gestantes do GE que frequentaram, pelo menos, quatro sessões de CT do AP, indicando que cada sessão reduziu 24% a chances de IU (OR=0,76; 95%IC 0,62-0,95; p=0,014). As gestantes de ambos os grupos que realizaram exercícios perineais em casa, regularmente (pelo menos, duas vezes por semana), apresentaram menos queixa de IU no terceiro trimestre (=0,014). No início do estudo, o escore do ICIQ-SF foi 8,7 (d.p.=3,1) e 7,6 (d.p.=4,9) nos grupos experimental e controle, respectivamente. No terceiro trimestre da gestação, este escore foi 7,7 (d.p.=3,9) no GE e 9,3 (d.p.=4,6) no GC, sem diferenças estatisticamente significantes para o efeito de grupo ou trimestre gestacional. Em relação à FMAP, no segundo trimestre da gestação, a média no GE foi 26,3 (d.p.=16,8) cmH2O e no GC foi 25,7 (d.p.=14,8) cmH2O. Considerando apenas as gestantes do GE que frequentaram pelo menos, quatro sessões de CT do AP, no terceiro trimestre da gestação, a média da FMAP foi 29,1 (d.p.=17,6) e 23,7 (d.p.12,8) cmH2O, nos grupos experimental e controle, respectivamente, com diferença estatisticamente significante (p=0,013). As gestantes com sobrepeso e obesidade apresentaram FMAP menor (p=0,013), independente do grupo e do trimestre gestacional. Não houve associação estatisticamente significante entre FMAP e IU, no terceiro trimestre da gestação. Conclusão: O efeito da CT supervisionada do AP na redução da IU na gestação depende do número de sessões. Exercícios perineais realizados em casa, regularmente, têm efeito na redução da IU e no aumento da FMAP. O sobrepeso e a obesidade na gestação têm efeitos na redução da FMAP / Introduction: During pregnancy, the functions of the pelvic floor muscles are modified, which predispose women to develop urinary incontinence (UI). Aims: 1. To evaluate the effect of a supervised pelvic floor muscle exercise (PFME) program on UI and the interference of the UI in the quality of life of pregnant women; 2. To evaluate the effect of a supervised PFME program in the pelvic floor muscle strength (PFMS) among incontinent pregnant women. Methods: Parallel randomized controlled trial, nested into a cohort of women during pregnancy, conducted on an insurance health care facility, in Guarulhos, SP. The population was women with UI, from 20 to 27 gestational weeks. The sample size was estimated at 74 pregnant women allocated into the experimental group (EG = 37) and control group (CG = 37), with a significance level of 5% and power of 80%. However, as the final sample obtained was 53 pregnant women (EG=31 and GC=22), the power of the test was recalculated to 41%. The EG intervention consisted of six biweekly sessions of PFME supervised by a physical therapist. Women in both groups were instructed verbally and in writing to perform the same perineal exercises at home. Data were collected before and after the intervention, in the second and third trimesters of pregnancy respectively, by the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) and perineometry (Peritron). Descriptive, inferential and multivariate analysis was performed. Results: 96 women were considered eligible, 17 refused to participate and 79 were randomly allocated in EG (n=43) and CG (n=36). At the end of the study, 31 women of the EG and 22 of the CG were assessed. In the EG, 18 (58.1%) and in the CG 10 (45.5%) women were continent, without statistically significant difference. Nevertheless, the IU reduction was significant (p=0.028) among the women of EG who attended at least four PFME sessions, and indicates that each session reduced 24% the chance of UI (OR=0.76; 95%CI 0.62-0.95; p=0.014). Women of both groups who underwent regularly perineal exercises at home (at least twice a week) had less UI in the third trimester of pregnancy (p=0.014). At the beginning of the trial, the ICQ-SF score was 8.7 (SD=3.1) in the EG and 7.6 (SD=4.9) in the CG. However, in the third trimester of pregnancy, this score was 7.7 (SD=3.9) in EG and 9.3 (SD=4.6) in the GC, with no statistically significant differences for the group effect or trimester of pregnancy. Regarding PFMS in the second trimester of pregnancy, the average in the GE was 26.3 (SD=16.8) cmH2O and in the GC was 25.7 (SD=14.8) cmH2O. Considering only the pregnant women of GE who attended at least four PFME sessions, in the third trimester of pregnancy the PFMS average was 29.1 (SD=17.6) and 23.7 (SD=12.8) cmH2O in the experimental and control groups, respectively, with a statistically significant difference (p=0.013). Pregnant women with overweight and obesity showed lower PFMS (p=0.013), independently of the group and trimester of pregnancy. There was no statistically significant association between PFMS and IU in the third trimester of pregnancy. Conclusion: The effect of the supervised PFME program in reducing UI during pregnancy depends on the number of sessions. Perineal exercises regularly performed at home are effective to reduce UI and to increase PFMS. Overweight and obesity during pregnancy have effect on reducing the PFMS
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Perfil socioeconômico e qualidade de vida em mulheres pós-menopausa com e sem disfunção do assoalho pélvico / Socioeconomic profile and quality of life in women in postmenopausal women with and without pelvic floor dysfunction

Adriana Bombonato Oliveira Rocha 28 June 2016 (has links)
A Disfunção do Assoalho Pélvico (DAP) é uma condição ginecológica comum que afeta a confiança e auto -estima da mulher. A alteração é frequentemente encontrada no período pós menopausa e parece ter uma influência negativa na qualidade de vida (QV) .A falta de acesso a bens materiais tem fortes associações com o conhecimento e o conceito das mulheres sobre saúde e bem-estar, bem como o impacto destas patologias na sua qualidade de vida. Muitas evidências demonstram que, em classes sociais mais baixas , há maior mortalidade e morbidade. Não existem estudos que correlacionam a classe econômica e sua interferência na qualidade de vida de mulheres com DAP .O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre classe socioeconômica e qualidade geral de vida (QV) em mulheres pós-menopausa com ou sem disfunção do assoalho pélvico (DAP). A pesquisa foi realizada no Departamento de Ginecologia de um hospital de referência no estado do Ceará, Brasil, no período outubro de 2011 a julho de 2012. As mulheres foram encaminhadas da Atenção Básica de Saúde para avaliação no setor de Uroginecologia do Hospital Geral Dr.Cesar Cals, do Departamento de Saúde do Estado do Ceará. Durante o período do estudo 230 pacientes foram incluídas, divididas em 2 grupos, Caso (com Disfunção do assoalho pélvico) e Controle (sem disfunção do Assoalho Pélvico).Utilizou-se como critérios de inclusão mulheres na pós-menopausa , sem uso de terapia hormonal nos últimos seis mesese e que não apresentassem contração não inibida do detrusor comprovada pelo estudo uridinâmico. Foram comparados com mulheres sem DAP confirmado pela história clínica e exame ginecológico com as mesmas características em relação ao estado pós-menopausa. Foram utilizados para a coleta de dados socioeconômicos o questionário Critério de Classificação Econômica Brasil - 2011 ( CCEB ), proposto pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) Pelo CCEB, são avaliados a escolaridade e os demais pontos são fornecidos pela quantidade de bens de consumo duráveis que a família possui (automóvel, televisão em cores, rádio, geladeira, freezer, máquina de lavar roupa, etc), pela quantidade de cômodos da casa, com ênfase no número de banheiros, e pela quantidade de empregados domésticos mensalistas que trabalham na casa.A soma desse indicadores, ou seja, o número de pontos obtidos, permite distribuir a população em classes , sendo \"Classe A (30 a 34 pontos)\" a mais favorecida e a \"Classe E (de 0 a 5 pontos)\" menos favorecida.Para avaliar a qualidade de vida nas DAP´s foi utilizado o questionário da qualidade de vida geral SF-36.Foram estudadas as variáveis socioeconômicas (idade , escolaridade, classe econômica e renda ), variáveis de percepção de saúde ( o impacto da incontinência / prolapso , as limitações de tarefas de desempenho , limitação física , a limitação social , relações pessoais , as emoções, sono e energia e medições de gravidade ) . Os dados coletados foram tabulados por meio do SPSS 17.0 e analisados estatisticamente através do teste qui- quadrado com nível de significância de 5%.Foram avaliadas 230 mulheres com 136 DAP e 94 sem DAP. As mulheres deste estudo pertenciam às classes B, C ou D. Comparando entre os grupos com e sem DAP, observamos que a maioria das variáveis epidemiológicas foram semelhantes, com exceção de índice de massa corporal e paridade na classe B, e para a paridade, o parto vaginal e idade em classes C e D. Quase todos os domínios do SF-36 foram estatisticamente diferentes entre os grupos com e sem DAP (p < 0,05), com exceção do domínio Aspectos Sociais (p < 0,06). Por isso as mulheres com DAP tem uma qualidade de vida geral pior do que aqueles sem DAP. No entanto, comparando mulheres com e sem DAP em cada classe socioeconômica, encontramos resultados diferentes. Mulheres de classe B com DAP tiveram piores escores do SF-36 em cinco domínios: capacidade funcional (p < 0,05), limitação física (p < 0,05), dor (p < 0,05), estado geral de saúde (p < 0,05) e aspectos emocionais (p < 0,05). Não houve diferenças na classe B para os domínios, vitalidade (p = 0,08), aspectos sociais (p = 0,28) e saúde mental (p = 0,5). As mulheres da classe C com DAP tiveram piores escores do SF-36 em todos os oito domínios do questionário (p < 0,05). As mulheres da classe D com DAP tiveram piores escores do SF-36 em apenas um domínio: capacidade funcional (p < 0,05).Mulheres com DAP tem uma qualidade de vida em geral pior do que aqueles sem. Esses resultados foram semelhantes nas mulheres das classes B e C. No entanto, as mulheres de classe D tiveram pouca diferença entre domínios do SF-36. Estratificar as mulheres de acordo com a classe socioeconômica, possibilitou verificar que a condição socioeconômica têm um grande impacto na sua qualidade de vida, independentemente da presença de DAP. No entanto, a classe economica não parece alterar a qualidade de vida geral em mulheres na pós-menopausa brasileiros / Introduction: Pelvic floor dysfunction (PFD) is a common gynecologic condition that affects patient\'s confidence and self-esteem. Such disturbance is frequently encountered around the menopause and have a negative influence on quality of life (QoL). Lack of access to material goods has strong associations with the women concept of health and wellness, and the impact of these pathologies in their QoL. Many evidences demonstrate that in lower social classes there are higher mortality and morbidity. There are no studies that correlate the economic class and socioeconomic factors and its interference in QoL of women with PFD. Aims of study: To evaluate and compare the relationship between socioeconomic class and general quality of life (QoL) in post menopausal Brazilian women with or without pelvic floor dysfunction (PFD). Materials and Methods: The research was conducted in two referral hospitals in the state of Ceara, Brazil in the period from October 2011 to July 2013. The Ethics Committee of the local Hospitals approved the present study. Written informed consent was obtained from the patients. Only postmenopausal women were included in the study. Women who were taking hormone therapy in the last six months or who had non-inhibited contraction of the detrusor in urodynamic were excluded from the study. They were divided in two groups: with or without complaints of pelvic floor dysfunction (urinary incontinence and/or pelvic organ prolapse). The group of women without pelvic floor dysfunction was confirmed by clinical history and gynecological examination, all from the general gynecology outpatient clinic. Medical Outcomes Study 36-item short-form (SF-36), a generic QoL questionnaire, was applied to all women. The Criterion of Brazilian Economic Classification (CCEB) was used for the economic stratification of the population, according to schooling (school graduation) and possession of itens as television, car, bathroom, etc. This classification stratifies in classes from A to E, so that class A is the best social status and class E is the worst. Statistical analysis were performed with the Statistical Package Social Science (SPSS), version 20.0. Non-parametric Mann-Whitney U, Kruskal-Wallis H test and Spearman correlation coefficient were used to evaluate the statistical significance considering p < 0.05. Sample size calculation was performed to determine the number of women in each group and it was established that 94 women would be needed in each group to evaluate the quality of their lives. Results: We evaluated 230 women 136 with PFD and 94 without PFD. Women from this study belonged to classes B, C or D. Comparing between groups with and without PFD, we found that most epidemiological variables were similar, except for body mass index and parity in class B, and for parity, vaginal delivery and age in classes C and D. Scores of almost all SF-36 domains were statiscally different between groups with and without PFD (p < 0.000), except to social aspects (p < 0.06) . Therefore women with PFD have a worse general QoL than those without it. However, comparing women with and without PFD in each socioeconomic class, we found different results. Women from class B with PFD had worse SF-36 scores in five domains: functional capacity (p < 0,000), physical limitation (p< 0,000), pain (p < 0.000), general health status (p < 0,000) and emotional aspects (p < 0.000). They did not have differences in class B for vitality (p=0.08), social aspects (p=0.28) and mental health (p=0.5). Women from class C with PFD had worse SF-36 scores in all eight domains (p < 0.000). Women from class D with PFD had worse SF-36 scores in only one domain: functional capacity (p < 0.000). Conclusion: Women with PFD showed worse QOL in all domains of the SF- 36 questionnaire compared to women without PFD. Women of pelvic floor dysfunction group included in the socioeconomic profile D class had less interference in QOL compared with women of the classes of groups B and C
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Terapia celular com células mononucleares derivadas de músculo estriado esquelético na deficiência esfincteriana em modelo animal de incontinência urinária / Cell therapy with skeletal muscle-derived mononuclear cell in the sphincter deficiency in an animal model of urinary incontinence

Marcelo Pitelli Turco 14 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Este estudo teve por objetivo investigar o efeito da injeção periuretral de células mononucleares derivadas de músculo estriado esquelético (CMDME) e a incorporação dessas células no esfíncter urinário de ratas, em modelo animal de incontinência urinária. MÉTODOS: As CMDMEs, foram isoladas de músculos dos membros pélvicos de ratos endogâmicos Whistar-Kyoto (WKY), machos. Os músculos foram submetidos à dissociação enzimática, seguida de isolamento das células mononucleares, sem necessidade de cultura e/ou expansão. A deficiência esfincteriana foi criada por uretrolise cirúrgica em 20 ratos endogâmicos WKY, fêmeas. Uma semana após, foi realizada a injeção periuretral de 1 x 106 de células, em 10 ratas (grupo CMDME), e 10 ratas receberam injeção de SF a 0,9% (grupo SF). Dez animais foram submetidos à cirurgia Sham e serviram como controle (grupo SHAM). Quatro semanas após a injeção, os ratos foram sacrificados, e as uretras, removidas. A incorporação das CMDMEs masculinas, na uretra feminina, foi confirmada pela detecção do cromossomo Y, através da hibridização in situ fluorescente. A porção média da uretra de cada animal foi processada para coloração pela hematoxilina-eosina e tricrômio de Masson e também imuno-histoquímica para actina e miosina. Usando software digital (Image Pro Plus 6.0), calcularam-se a proporção músculo/tecido conectivo e a proporção de actina e miosina em cada amostra de uretra, sendo as proporções comparadas entre os grupos. As mudanças morfométricas da uretra de cada animal, de cada grupo, foram avaliadas medindo-se o maior e o menor diâmetro da uretra e a espessura média da parede, utilizando software digital (Image J); áreas fracionais da luz, mucosa e camada muscular da uretra foram estimadas usando o método de contagem de pontos. RESULTADOS: No grupo CMDME, houve espessamento das camadas da musculatura lisa e estriada, e menor depósito de tecido conectivo, em relação aos animais do grupo SF. Uma diminuição da proporção músculo/tecido conectivo foi observada no grupo SF, em comparação ao grupo CMDME, e também em relação ao grupo SHAM (0,51 ± 0,28; 1,62 ± 0,53 e 2,27 ± 1,15, respectivamente, p < 0.001). A proporção de actina estava diminuída no grupo SF, em comparação com o grupo CMDME, e com o grupo SHAM (0,18 ± 0,04; 0,27 ± 0,02 e 0,27 ± 0,03, respectivamente, p < 0,001) sendo também observada esta diminuição na proporção de miosina (0,07 ± 0,01; 14 ± 0,02 e 0,15± 0,03, respectivamente, p < 0,001). Não houve diferença entre os grupos SF, CMDME e SHAM em relação ao diâmetro da uretra, espessura da parede uretral e áreas fracionais da luz, mucosa e parede muscular uretral. CONCLUSÕES: As CMDMEs foram incorporadas na uretra do grupo CMDME. Nestes animais, houve diminuição de tecido conectivo e aumento da quantidade de músculo liso e esquelético. As CMDMEs foram facilmente obtidas, sem necessidade de expansão celular, com pequeno tempo de preparo / INTRODUCTION: This study investigated the effect of periurethral injection of skeletal muscle-derived mononuclear cells (SMDMCs) into the urethral sphincter in an animal model of stress urinary incontinence (SUI). METHODS: SMDMCs were isolated from the hind limb muscles of male Wistar-Kyoto (WKY) isogenic inbred rats. The muscles were enzymatically dissociated, and SMDMCs were directly isolated without the need for culture or expansion. Urinary sphincter deficiency was created by surgical urethrolysis in 20 female WKY rats. One week later, 10 rats received an injection of 1 x 106 cells (SMDMC group) and 10 rats received saline injections (Saline group). In addition, 10 rats were subjected to sham surgery (Sham group). Four weeks later, the rats were euthanized and their urethras harvested. The incorporation of male SMDMC in the female urethras was confirmed by the detection of Ychromosomes by fluorescence in situ hybridization (FISH). In addition, hematoxylin and eosin (H&E) and Masson\'s trichrome staining, as well as immunohistochemistry analyses to actin and myosin were performed. Using digital software (Image Pro Plus 6.0), the muscle to connective tissue, actin and myosin ratios were calculated. A urethral morphological evaluation was conduced by measuring the diameters and mean wall thickness, using Image J software. Fractional areas of the lumen, mucosa and muscular layer were estimated using the point counting method. RESULTS: The SMDMCs were successfully incorporated into the urethra. Less collagen was observed among the muscle fibers and less atrophy was found in the smooth and skeletal muscle layers of the SMDMC group. A significant decrease in the muscle to connective tissue ratio was observed in the Saline group, compared with the SMDMC and Sham groups (0,51 ± 0,28 vs 1,62 ± 0,53 vs 2,27 ± 1,15, respectively; p < 0.001). The proportion of the actin was decreased in the Saline group, in comparison with the SMDMC and Sham groups (0,18 ± 0,04 vs 0,27 ± 0,02 vs 0,27 ± 0,03, respectively; p < 0,001); a decrease was also observed in the proportion of myosin (0,07 ± 0,01 vs 0,14 ± 0,02 vs 0,15± 0,03, respectively; p < 0,001). No significant differences were observed among the groups Sham, Saline and SMDMC in terms of urethral diameter, urethral wall thickness and fractional areas of the lumen, mucosa and muscular layer. CONCLUSIONS: The SMDMCs that were incorporated into the injured urethral sphincter resulted in decreased connective tissue and increased muscle content in the SMDMC group. SMDMCs were easily obtained, without need for cell expansion, and they only required a brief preparation time
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Avaliação de preditores para potência sexual e continência urinária durante a realização da prostatectomia radical robótica assistida / Evaluation of predictors for sexual potency and urinary continence during robotic assisted radical prostatectomy

Humberto de Campos Franco Morais 11 September 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de próstata é a neoplasia sólida mais comum em homens. Na doença localizada, as alternativas de tratamento cirúrgico são a Prostatectomia Radical Retropúbica (PRR), Prostatectomia Radical Perineal (PRP), Prostatectomia Radical Laparoscópica (PRL) e Prostatectomia Radical Robótica Assistida (PRRA). A cirurgia robótica tem recebido atenção de especialistas pelas perspectivas de melhores resultados funcionais, se comparado às demais técnicas, porém não há evidências suficientes na literatura que defina fatores prognósticos para os resultados funcionais. OBJETIVO: Identificar fatores prognósticos para resultados funcionais em portadores de câncer de próstata localizado submetidos à PRRA. MÉTODO: Analisaram-se vídeos de 143 PRRA realizadas de janeiro de 2009 a janeiro de 2012 no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo (Brasil) por um único cirurgião. A potência sexual foi avaliada considerando os parâmetros de dissecção bilateral ou unilateral, nota de dissecção, uso de cautério, uso de tração, uso de pontos hemostáticos no Feixe Vásculo Nervoso (FVN) e dados pré e pós-operatórios. Em relação à continência urinária, considerou-se o comprimento e qualidade do coto uretral, o tamanho do colo vesical e dados pré e pós-operatórios. No pós-operatório, potência sexual foi definida como a capacidade de penetração em mais de 50% das tentativas de intercurso sexual (escore >= 3 na Questão 2 do IIEF-5) com ou sem o uso de inibidores de Fosfodiesterase tipo 5. Continência urinária foi considerada quando não houve necessidade do uso de forros ou, se usados, que fosse no máximo um e apenas como segurança, ou que apresentaram escore zero no ICIQ-SF. RESULTADOS: Observou-se correlação para recuperação da potência com dissecção bilateral do FVN (p=0,001), maior nota de dissecção do FVN no 6º (p < 0,01) e 12º mês (p < 0,01), mediana de nota 9 para dissecção do FVN (p < 0,01), menor idade no 6º (p < 0,01) e 24º mês (p=0,01), idade média de 59 (p=0,007), 58,35 (p=0,02) e 57,7 anos (p=0,005) no 6º, 18º e 24º mês, respectivamente, peso corporal médio de 76,18 Kg (p=0,01), peso prostático com mediana de 31 g (p=0,03), menor valor de Gleason total (p=0,03), Gleason total com mediana de 6 (p=0,009), mediana de 12 fragmentos retirados (p=0,001), menor volume tumoral no 1º (p=0,01) e 18º mês (p=0,02), volume tumoral com mediana de 5,25 (p=0,03), 5,40 (p=0,02) e 5,25 cm³ (p=0,04) no 1º, 18º e 24º mês, respectivamente, tumor unilateral (p=0,02), e ausência de invasão capsular (p=0,02). As variáveis, uso de cautério, tração e pontos hemostáticos no FVN não apresentaram correlação com recuperação de potência sexual. A continência urinária apresentou correlação com maior tempo de cirurgia no 3º (p < 0,01) e 12º mês (p=0,02), mediana de tempo de cirurgia de 3,45 (p=0,001), 3,35 (p=0,04) e 3,30 horas (p=0,04) no 3º, 6º e 12º mês, respectivamente. As variáveis, comprimento do coto uretral, qualidade do coto uretral e tamanho do colo vesical não se correlacionaram com continência urinária, apesar de tamanho do colo vesical mostrar tendência com mediana de 15,92 mm (p=0,054). CONCLUSÃO: As variáveis, dissecção bilateral, nota de dissecção do FVN, idade, peso corporal, peso da próstata, Gleason total, número de fragmentos retirados, volume tumoral, estadiamento tumoral e tempo de cirurgia apresentaram-se como ferramentas úteis para definir fatores prognósticos para resultados funcionais em homens portadores de câncer de próstata localizado, submetidos à PRRA / INTRODUCTION: Prostate cancer is the most common solid malignancy in men. For localized disease, surgical alternatives include Radical Retropubic Prostatectomy (RRP), Radical Perineal Prostatectomy (RPP), Radical Laparoscopic Prostatectomy (RLP) and Robotic Assisted Radical Prostatectomy (RARP). The robotic approach has received great attention, due to the perspective of better functional outcomes when compared to the other surgical alternatives; however, there is not enough evidence in the literature to define prognostic factors for functional outcomes. OBJECTIVE: To identify prognostic factors for functional outcomes in prostate cancer patients undergoing RARP. METHODS: We analyzed the video files of 143 RARP performed by a single surgeon between January 2009 and 2012 at Oswaldo Cruz German Hospital in São Paulo, Brazil. Sexual potency was evaluated considering unilateral or bilateral dissection, grade of dissection, use of electrocautery, use of traction, and use of hemostatic stitches on the neurovascular bundles (NVB), and pre and postoperative data. Urinary continence was evaluated considering the length and quality of the urethral stump, size of the bladder neck, and pre and postoperative data. Postoperatively, sexual potency was defined as successful vaginal penetration in more than 50% of sexual intercourses (IIEF-5, Question 2, score >= 3) with or without the use of Phosphodiesterase type 5 inhibitors. Urinary continence was defined as no pad use, or the use of up to one pad for safety, or an ICIQ-SF score of zero. RESULTS: For the sexual potency recovery, we found correlations with bilateral NVB dissection (p=0.001), higher NVB dissection grade at 6º month (p<0.01) and 12º month (p < 0.01), median NVB dissection grade of 9 (p < 0.01), younger age at 6º month (p < 0.01) and 24º month (p<0.01), mean age of 59 (p=0.007), 58.35 (p=0.01) and 57.7 years (p=0.005) at the 6º, 18º and 24º months respectively, median body weight of 76.18 kilograms (p=0.01), median prostatic weight of 31 g (p=0.03), lower total Gleason score (p=0.03), total Gleason with a median of 6 (p=0.009), median of 12 fragments removed at biopsy (p=0.001), lower tumor volume at 1º (p=0.01) and 18º months (p=0.02), median tumor volume of 5.25 (p=0.03), 5.40 (p=0.02) and 5.25cc (p=0.04) at 1º, 18º and 24º months respectively, unilateral tumor (p=0.02), and absence of capsular invasion (p=0.02). Use of electrocautery, traction and hemostatic stitches on the NVB where not significant. Urinary continence showed correlation with longer surgical times at 3º (p < 0.01) and 12º months (p=0.02), median surgical times of 3.45 (p=0.001), 3.35 (p=0.04) and 3.3 hours (p=0.04) at 3º, 6º and 12º months, respectively. Urethral stump length, quality, and bladder neck size did not show correlation with continence, although there was a trend for bladder necks of 15.92 mm (p=0.054). CONCLUSIONS: The following parameters: NVB bilateral dissection, NVB dissection grade, patient age and weight, prostate weight, total Gleason, number of removed fragments, tumor volume, tumor stage, and surgical time are useful prognostic factors for predicting functional outcomes in prostate cancer patients undergoing RARP
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Impacto e adaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes da prostatectomia radical / Impact and adaptation to urinary and sexual changes resulting from radical prostatectomy

Georgia Mayumi Aoki Iema 09 December 2015 (has links)
A prostatectomia radical é o método terapêutico mais utilizado no tratamento do câncer de próstata localizado. O objetivo deste estudo é avaliar a readaptação urinária e sexual no período pós- operatório. Método: Foram estudados 46 homens tratados por Prostatectomia Radical à quatro tempos: pré-cirurgia e após três meses; seis meses e um ano após cirurgia, através dos seguintes instrumentos: escala adaptativa operacionalizada redefinida- (EDAO-R); questionário de avaliação da disfunção sexual masculina - (QSM); questionário de incontinência urinária - (ICIQ-SF) e o questionário de comprometimento cognitivo - (MEEM). Em um ano de estudo a análise estatística avaliou quantitativamente a eficácia adaptativa em quatro setores, estruturados nos seguintes pressupostos: Afetivo-Relacional (A-R); Produtividade (Pr); Orgânico (Or) e Socio-Cultural (S-C). Resultados: Encontrou-se diferença significativa nos valores da adequação diagnóstica pela EDAO-R entre o momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) e o momento 4 (1 ano de PR: G1 8,7%, G2 17,4%; G3 23,9%, G4 19,6%; G5 30,4%) em relação ao momento 1(précirurgíco: G1 28,3%; G2 17,4%; G3 26,1%; G4 17,4%, G5 10,9%). E no momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) houve um aumento significativo em relação ao momento 2 (3 meses de PR: G1 10,9%; G2 17,4%; G3 37,0%; G4 17,4%; G5 17,4%). O ICIQ-SF diagnosticou diferenças significativas entre os todos os momentos (p < 0,001). O MEEM resultou no momento 2 (um ano de PR) com valores significativamente maiores que os apresentados no momento 1 pré-cirúrgico (p=0,001). O QS-M revelou no momento pré-cirúrgico que 80,5% dos pacientes se encontravam num escore de bom a excelente em relação ao desempenho sexual e que 19,5% se encontravam num escore de desfavorável a regular. No momento 4 (um ano de PR), os achados foram: 21,7% dos pacientes classificados na categoria de bom a excelente; 54,4%, na categoria de ruim a desfavorável e 23,9%, na categoria de nulo a ruim. Conclusão: Os homens submetidos à PR durante o período do estudo ficaram comprometidos na organização e na readaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes do tratamento / Radical prostatectomy (RP) is the most widely used therapeutic method in the treatment of localized prostate cancer. The aim of this study is to evaluate the urinary and sexual rehabilitation in the postoperative period. Methods: A study was done of 46 men treated with radical prostatectomy at four time intervals: pre-surgery, three months, six months and one year postsurgery. The following instruments were used: Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale - (ROADS); questionnaire for the assessment of male sexual dysfunction - (QS -M); International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ -SF) and the cognitive impairment test (Mini-Mental State Examination - MMSE). In a year of study the statistical analysis quantitatively evaluated the adaptive efficacy in four sectors, structured in the following assumptions: Affective - relational (AR); Productivity (Pr); Organic (Or) and Socio-Cultural (S- C). Results: There was a significant difference in the values of diagnostic suitability for the ROADS between time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) and time interval 4 (1 year RP: G1 8.7%; G2 17.4%; G3 23.9%; G4, 19.6%; G5 30.4%) relative to time interval 1 (pre-surgical: G1 28.3%; G2 17.4%; G3 26.1%; G4 17.4%; G5 10.9%). Additionally at time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) there was a significant increase compared to the second time interval (RP 3 months: G1 10.9%; G2 17.4%; G3 37.0%; G4 17.4%; G5 17.4%). The ICIQ-SF diagnosed significant differences between all four time intervals (p < 0.001). The MMSE resulted in time interval 2 (1year os RP) having significantly higher values than those presented pre-surgery in time interval 1 (p = 0.001). The QS-M revealed that 80.5% of the patients were found to have a good to excellent score in relation to sexual performance and that 19.5% had an unfavorable to regular score prior to surgery. At time interval 4 (one year PR), the findings were: 21.7% of patients were classified as good to excellent; 54.4% were classified as bad to unfavorable and 23.9% were in the null to bad category. Conclusion: The men submitted to PR during the study period were committed to the organization and rehabilitation of the urinary and sexual changes due to treatment
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Estabilização lombo-pélvica dinâmica para tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres: ensaio clínico controlado e randomizado

Freire, Nathalia de Souza Abreu 24 March 2017 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-06-02T13:40:05Z No. of bitstreams: 1 nathaliadesouzaabreufreire.pdf: 3215044 bytes, checksum: c65307c76ad11419a667b5176e262eea (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-06-06T12:04:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nathaliadesouzaabreufreire.pdf: 3215044 bytes, checksum: c65307c76ad11419a667b5176e262eea (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T12:04:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nathaliadesouzaabreufreire.pdf: 3215044 bytes, checksum: c65307c76ad11419a667b5176e262eea (MD5) Previous issue date: 2017-03-24 / INTRODUÇÃO. A incontinência urinária frequentemente causa prejuízo na qualidade de vida das mulheres. O tratamento fisioterapêutico para incontinência de esforço fundamentado no treinamento da musculatura do assoalho pélvico tende à redução da eficácia ao longo do tempo. A estabilização lombo-pélvica associada ou não ao treinamento do assoalho pélvico tem apresentado resultados favoráveis mesmo após a interrupção do tratamento. OBJETIVO. Comparar os resultados dos exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e exercícios para os músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária de esforço. PACIENTESEMÉTODO. Ensaio clínico controlado, randomizado, paralelo e cego com delineamento longitudinal envolvendo mulheres com queixa de perdas urinárias aos esforços. O desfecho primário foi a gravidade da incontinência. Qualidade de vida, bexiga hiperativa, força do assoalho pélvico e percepção de melhora, os desfechos secundários. Os grupos experimental (protocolo de exercícios de estabilização lombo-pélvica dinâmica e protocolo de exercícios para o assoalho pélvico) e controle (protocolo de exercícios para o assoalho pélvico) foram avaliados antes e após o tratamento e 90 dias após a intervenção. Para os dados descritivos, utilizaram-se medidas de tendência central, média ± desvio-padrão e mediana. Para testar diferenças entre os grupos utilizou-se o teste Qui-Quadrado para variáveis qualitativas e o t de Student para variáveis quantitativas. Os efeitos do protocolo experimental foram verificados por meio da ANOVA fatorial 2x3 (grupo vs. medida) de medidas repetidas. Os efeitos principais e/ou interações significativas foram analisados através de comparações múltiplas. O tamanho do efeito foi calculado pelo eta ao quadrado (η2) e pelo d de Cohen (d). Tabelas cruzadas em cada momento da avaliação analisaram a força dos músculos do assoalho pélvico. Para testar diferenças na percepção de melhora intragrupos utilizou-se o teste de Wilcoxon e o teste de Mann Whitney para diferenças intergrupos. Adotou-se significância de 5% (p ≤ 0,05). RESULTADOS. Para as variáveis sóciodemográficas e clínicas não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (p>0,05), exceto para climatério, mais prevalente no grupo experimental (82% vs. 44%; p=0,02). Os grupos se comportaram de modo similar nos desfechos gravidade das perdas, frequência de perdas diurna e noturna, qualidade de vida, bexiga hiperativa, força dos músculos do assoalho pélvico e percepção de melhora, apresentando incremento no comparativo das avaliações inicial e final e manutenção dos resultados favoráveis 90 dias após o tratamento somente no grupo experimental. A diferença observada entre os grupos 90 dias após o tratamento foi de 9 moderada magnitude (d = 0,64) para a gravidade das perdas e elevada magnitude para frequência de perdas diurna (d = 2,67) e noturna (d = 2,50). CONCLUSÕES. Na avaliação pós tratamento os exercícios de estabilização lombopélvica associados aos exercícios para o assoalho pélvico tiveram efeito similar aos exercícios para o assoalho pélvico nos desfechos gravidade das perdas e qualidade de vida. Contudo, os exercícios de estabilização associados aos exercícios para o assoalho pélvico foram superiores nestes desfechos na avaliação de 90 dias. / INTRODUCTION: Urinary incontinence frequently triggers a decline in women’s quality of life. Physiotherapeutic treatment for stress incontinence based on pelvic floor muscles training tends to lose effectiveness over time. Lumbopelvic stabilization, whether associated or not with pelvic floor muscle training, has shown favorable results even after interruption of treatment. OBJECTIVE. To compare the results of dynamic lumbopelvic stabilization exercises with those for the pelvic floor muscle in women with stress urinary incontinence. PATIENTS AND METHOD. Randomized Controlled trial, parallel, and carried out blindly with longitudinal delineation involving women experiencing urinary stress loss. The primary outcome was incontinence severity. Quality of life, hyperactive bladder, strength of pelvic floor muscles and perception of improvement were secondary outcomes. The experimental (dynamic lumbopelvic stabilization exercise protocol) and control (pelvic floor muscle exercise protocol) groups were evaluated prior to treatment, immediately afterwards, and 90 days after intervention. For descriptive data, measurements of central tendency, average ± standard deviation, and median were used. To test differences between the groups, the Chi- Squared for qualitative variables and the Student’s t-test for quantitative variables were used. The experimental protocol’s effects were verified by means of the 2x3 ANOVA factorial of repeated measurements (group vs. measurement). The principal effects and/or significant interactions were analyzed using multiple comparisons. The effect’s size was calculated by eta squared (η2) and by Cohen’s d (d). Two-way tables at each point in the evaluation analyzed pelvic floor muscle strength. To test the differences in intergroup perception of improvement, the Wilcoxonn test was used and the Mann Whitney test for intergroup differences. A significance level of 5% (p ≤ 0.05) was adopted. RESULTS. For sociodemographic and clinical variables, significant differences between groups (p>0.05) were not observed, except for the climacterium, the most prevalent variable in the experimental group (82% vs. 44%; p=0.02). The groups behaved similarly in outcomes for severity of loss, frequency of day- and nighttime losses, quality of life, hyperactive bladder, pelvic floor muscle strength, and perception of improvement, showing an increase when comparing the initial and finally analyses, as well as in maintenance of favorable results 90 days after treatment only in the experimental group. The difference observed between the groups 90 days after treatment was of a moderate magnitude (d = 0.64) for severity of losses and elevated magnitude for the frequency of day and nighttime losses (d = 2.67 and d = 2.50, respectively). CONCLUSIONS. In post-treatment evaluation, lumbopelvic stabilization exercises have a similar effect to exercises for the pelvic floor muscles in outcomes for severity of loss and quality of life. Nevertheless, stabilization exercises associated with pelvic floor muscle exercises were superior in the outcomes of the post-90-day evaluation.
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Eliminações intestinais e urinárias em pessoas idosas e implicações para o cuidado de enfermagem: estudo seccional e de representação social / Intestinal and urinary eliminations in elderly and implications for nursing care: sectional and social representation study

Teixeira, Camila Vasconcelos 16 July 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-08-03T17:24:08Z No. of bitstreams: 1 camilavasconcelosteixeira.pdf: 7503666 bytes, checksum: ed2cbc557ca86b29c60a506026f9cc04 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-08-28T14:10:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 camilavasconcelosteixeira.pdf: 7503666 bytes, checksum: ed2cbc557ca86b29c60a506026f9cc04 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-28T14:10:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 camilavasconcelosteixeira.pdf: 7503666 bytes, checksum: ed2cbc557ca86b29c60a506026f9cc04 (MD5) Previous issue date: 2018-07-16 / Objetivo: Compreender como os padrões de eliminações intestinais e urinárias se manifestam no contexto do cotidiano de pessoas idosas na perspectiva individual e do grupo socialmente constituído e analisar os padrões de eliminações intestinal e urinária de pessoas idosas abordadas no domicílio e sua implicação para o cuidado de enfermagem. Métodos: Pesquisa quantiqualitativa desenvolvida em Minas Gerais de Julho/2017 a Abril de 2018. Etapa qualitativa ancorada na Teoria das Representações Sociais nas abordagens estrutural e processual e etapa quantitativa com estudo seccional. Participaram pessoas com idade ≥65anos abordadas em domicílio definidas por amostra censitária e por tipicidade. Instrumento de coleta de dados contendo: caracterização dos participantes segundo sociodemográfica e padrão de eliminações urinária e fecal, técnica de evocação, entrevista com gravação de audio e escalas sobre eliminações urinária. Dados tratados com software EVOC 2005 e Nvivo Pro®. Resultados: Participaram 186 participantes (abordagem estrutural e seccional) e 50 (processual): mulheres (66,7%), 52,9% com mais de 75 anos (65-97 anos); com companheiro (34,5%), renda familiar ≤3 salários mínimos (53,8%), com ≥3 filhos (36%); portadores de doenças crônicas (89,2%) em uso de remédio (92,5%) e tendo 1 a 4 anos de escolaridade (51,2%). O padrão de eliminação intestinal foi caracterizado como: trânsito intestinal normal (76,4%); sugestivas de trânsito intestinal lento (19,3%) e de trânsito intestinal rápido (4,3%). Os conteúdos representacionais do ato defecatório expressaram sentimentos negativos, vinculados as condições ambientais e sociais, sendo a constipação considerada uma alteração no organismo, motivadora para medicalização e mediada por hábitos pessoais. Registros de diário de campo corroboraram essas impressões. Abordagem processual do padrão de eliminação intestinal apreendidos pelas categorias: 1) incontinência anal: “(Des)controle das evacuações e o banheiro” e “O rastro da incontinência e necessidade de ocultamento/controle”; 2) constipação intestinal: “Estratégias de enfrentamento da Constipação” e “Convivendo com a constipação e compartilhando experiências para superá-la”. A cor da urina permitiu inferir sobre nível de hidratação (urina cor tipos 1 a 3 entre 71% dos participantes). A incontinência urinária (46,8%) impactou sobre a qualidade de vida de mulheres segundo escala KHQ (x%) e escala ICIQ-SF (x%) aplicada a homens e mulheres. Foram categorias obtidas com a abordagem processual: 1) incontinência urinária: “(Des)controle urinário, busca pelo banheiro e o convívio com a incontinência” e “Marcas da incontinência urinária decifradas nos outros e conhecimentos populares” e 2) retenção urinária: “Não urinar ameaçando à vida e sua percepção a partir de experiências pessoais e familiares” e “Construindo a imagem da retenção a partir das experiências alheias”. Abordagem estrutural corroborou os achados anteriores. Considerações finais: Conteúdos representacionais e simbólicos sobre os padrões de eliminações intestinais e urinárias e informações individuais permitiram identificar e compreender estressores intrapessoais, interpessoais e transpessoais e a influência dos componentes culturais de diferentes origens cuja implicação é compatível com a atuação laboral do enfermeiro na atenção primária.Foram contribuições a elaboração de um diagnóstico situacional social e uma releitura dos padrões de eliminação intestinal e urinário nas dimensões social e individual. / Objective: To understand how the patterns of intestinal and urinary elimination are manifested in the everyday context of elderly individuals from the individual perspective and from the socially constituted group, and to analyze the patterns of intestinal and urinary elimination of elderly people treated at home and their implication for the care of nursing. Methods: Quantitative qualitative research developed in Minas Gerais from July / 2017 to April 2018. Qualitative step anchored in the Theory of Social Representations in structural and procedural approaches and quantitative stage with sectional study. Participants were people aged ≥65 years and treated at home, defined by census sample and by typicity. Data collection instrument containing: characterization of the participants according to sociodemographic and urinary and fecal elimination patterns, evocation technique, interview with audio recording and scales on urinary eliminations. Data processed with EVOC 2005 and Nvivo Pro® software. Results: Participants included 186 participants (structural and sectional approach) and 50 (procedural): women (66.7%), 52.9% over 75 (65-97 years); with partner (34.5%), family income ≤3 minimum wages (53.8%), with ≥3 children (36%); (89.2%) taking medication (92.5%) and having 1 to 4 years of schooling (51.2%). The intestinal elimination pattern was characterized as: normal intestinal transit (76.4%); suggestive of slow intestinal transit (19.3%) and rapid intestinal transit (4.3%). The representational contents of the defecation act expressed negative feelings, linked to environmental and social conditions, constipation being considered a change in the body, motivating for medicalization and mediated by personal habits. Field journal records corroborated these impressions. Procedural approach of the intestinal elimination pattern seized by the categories: 1) anal incontinence: "(Des) control of bowel movements and the toilet" and "The trace of incontinence and need for concealment / control"; 2) constipation: "Strategies to cope with constipation" and "Living with constipation and sharing experiences to overcome it." The color of the urine allowed to infer on the level of hydration (urine color types 1 to 3 among 71% of the participants). Urinary incontinence (46.8%) had an impact on the quality of life of women according to KHQ (x%) and ICIQ-SF (x%) scale applied to men and women. The following categories were obtained with the procedural approach: 1) urinary incontinence: "(Des) urinary control, bathroom search and conviviality with incontinence" and "Urinary incontinence marks deciphered in others and popular knowledge" and 2) Do not urinate threatening life and your perception from personal and family experiences "and" Building the image of retention from the experiences of others. " Structural approach corroborated previous findings. Final considerations: Representational and symbolic contents on the patterns of intestinal and urinary eliminations and individual information allowed to identify and understand intrapersonal, interpersonal and transpersonal stressors and the influence of cultural components of different origins whose implication is compatible with nurses' work performance in primary care . Contributions were made to the elaboration of a social situational diagnosis and a re-reading of the intestinal and urinary elimination patterns in the social and individual dimensions.
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Efeito do fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e músculos do quadril no tratamento da incontinência urinária de esforço: ensaio clínico randomizado cego / Strengthening the pelvic floor muscles (PFM) and hip muscles in treatment of in Stress urinary incontinence (SUI): a blind randomized clinical trial

Simone Aparecida de Amorim Marques 09 February 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária de esforço (IUE) é definida como a queixa de perda involuntária de urina em situações de esforço ou esforço físico, espirros ou tosse. O fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAPs) tem nível A de evidência científica no tratamento da IUE, mas não há respostas sobre o efeito de uma intervenção envolvendo o sinergismo muscular entre os MAPs e os músculos do quadril. OBJETIVOS: Avaliar se o fortalecimento dos MAPs associado ao fortalecimento dos músculos adutores de quadril, glúteo máximo e glúteo médio é mais eficaz do que o fortalecimento isolado dos MAPs, em relação à frequência de perda urinária, força do assoalho pélvico, perineometria e qualidade de vida. METODOLOGIA: Ensaio clínico randomizado e cego, com 43 mulheres (média de idade 50,09 ± 8,35) com diagnóstico de IUE. Após a avaliação inicial, as pacientes foram randomizadas para o grupo que realizava somente exercícios para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (AP, n= 21) ou para o grupo de exercícios para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, adutores de quadril, glúteo máximo e médio (APQ, n= 22). Como medida primária foi considerada a frequência de perda urinária avaliada pelo diário miccional de três dias e pela ficha de acompanhamento por sessão. As medidas secundárias foram: avaliação bidigital da força dos MAPs, a perineometria, e a avaliação da qualidade de vida realizada pelo International Consultation on Incontinence Questionnarie - Short Form (ICIQ-SF) e pelo King\'s Health Questionnaire (KHQ). As avaliações foram realizadas antes e após 20 sessões de fisioterapia. RESULTADOS: Na análise do diário miccional, entre o início e fim do tratamento, somente o grupo APQ teve redução significante da frequência de perda urinária, porém sem diferença estatisticamente significante entre os grupos no final do tratamento. A frequência diária de perda urinária obtida pela ficha de acompanhamento por sessão, constatou que somente o grupo APQ teve redução significativa da perda urinária ao longo do tratamento (efeito do fator tempo) (p-valor 0,0048), sendo que na comparação entre os grupos, o APQ resultou em maior redução da frequência diária de perda em relação ao grupo AP. Ambos os grupos tiveram aumento significativo da força e endurance dos MAPs, porém sem diferença estatisticamente significante entre os grupos. Não foi detectada diferença significativa na perineometria pré/ pós-tratamento, assim como na comparação entre os grupos. Na análise da qualidade de vida, ambos os grupos tiveram melhora significativa nos escores do ICIQ-SF, porém não apresentaram diferença significativa na comparação entre os grupos. Dos nove domínios do KHQ, seis apresentaram redução estatisticamente significativa no grupo APQ e quatro no grupo AP, porém os escores dos nove domínios não apresentaram diferença significativa entre os grupos no final do tratamento. CONCLUSÕES: Para o tratamento da incontinência urinária de esforço, os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico acrescidos do fortalecimento de músculos como os adutores de quadril, o glúteo máximo e glúteo médio apresentam melhor resultado ao longo do tratamento para a redução da perda urinária do que somente o fortalecimento perineal, ainda que não haja diferença significativa entre os tratamentos em relação à força e perineometria dos músculos do assoalho pélvico e na qualidade de vida / BACKGROUND: Stress urinary incontinence (SUI) is defined as the complaint of involuntary leakage of urine in situations of stress or physical exertion, sneezing or coughing. Strengthening the pelvic floor muscles (PFM) have the level A of scientific evidence in the treatment of SUI, but there are no findings on the effect of an intervention involving muscle synergism between PFM and hip muscles. OBJECTIVES: To evaluate whether the strengthening of PFM associated with the strengthening of the hip adductor muscles, gluteus medius and gluteus maximus is more effective than isolated strengthening of PFM, regarding the frequency of urine loss, strength of pelvic floor perineometry and quality of life. METHODS: This is a blind randomized clinical trial with 43 women (mean age 50.09 ± 8.35) diagnosed with SUI. After initial evaluation, patients were allocated to the group that performed only exercises to strengthen the pelvic floor (PF, n = 21) or to the group of exercises to strengthen the muscles of the pelvic floor, hip adductors, gluteus maximus and gluteus medius (PFH, n = 22). As a primary measure, the frequency of urinary incontinence was considered as assessed by a three-day voiding diary and the accompanying sheet, per session. Secondary measures were: bidigital assessment of the strength of PFM, perineometry, and the assessment of quality of life conducted by the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and the King\'s Health Questionnaire (KHQ). Evaluations were performed before and after 20 sessions of physiotherapy. RESULTS: In the analysis of the voiding diary, between the beginning and end of treatment, only the PFH group had a significant reduction in the frequency of urinary leakage, although there was no statistically significant difference between groups at the end of treatment. The daily frequency of urinary leakage obtained by the accompanying sheet per session, showed that only the PFH group had significantly reduced urinary loss throughout the treatment (time effect factor) (p-value 0.0048), and in that comparison between groups, the PFH group resulted in greater reduction in daily frequency of loss of urine in relation to the PF group. Both groups had a significant increase in strength and endurance of PFMs, although there was no statistically significant difference between groups. There was no significant difference in perineometry pre / post-treatment, as well as in the comparison between groups. In analyzing the quality of life, both groups had significant improvement in the scores of the ICIQ-SF, but did not show a significant difference between groups. Of the nine KHQ domains, six showed a statistically significant reduction in PFH group and four in the PF group, but the scores of the nine domains showed no significant difference between groups at the end of treatment. CONCLUSIONS: For the treatment of stress urinary incontinence, exercises to strengthen the pelvic floor muscles plus the strengthening of muscles like the hip adductors, gluteus maximus and gluteus medius have a better outcome during treatment for the reduction of urine loss than only the perineal strengthening, although there is no significant difference between treatments with respect to strength and perineometry of pelvic floor muscles, and the quality of life
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Comparação de diferentes parâmetros de um dinamômetro de força transvaginal entre mulheres saudáveis e com incontinência urinária de esforço / Comparison of different parameters of a transvaginal force dynamometer among healthy women with stress urinary incontinence

Amorim, Karina Moyano 18 December 2017 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-19T17:34:53Z No. of bitstreams: 1 Karina Moyano Amorim.pdf: 916717 bytes, checksum: 2524cea0e3065649a660dc46e7c08c81 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-19T17:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Karina Moyano Amorim.pdf: 916717 bytes, checksum: 2524cea0e3065649a660dc46e7c08c81 (MD5) Previous issue date: 2017-12-18 / Changes in pelvic floor muscles (PMF) that occur in stress urinary incontinence (SUI) can be quantified using a transvaginal dynamometer. The objective of this study was to compare and test the accuracy of different parameters obtained by a transvaginal force dynamometer, from contraction of MAP, between healthy and SUI women. Seventeen healthy women (CG) and 17 women with stress urinary incontinence (GSUI) aged 20-60 years were included in this study. The MAP strength was evaluated by means of a transvaginal dynamometer, in a single test session. The data were collected with the patient in lithotomy, and the volunteers were instructed to perform a maximal contraction of the MAP and resist until exhaustion. The test was repeated three times with a 1 minute interval between tests. The dynamometric parameters used to evaluate the MAPs were: peak time (time at which the peak force occurred from the beginning of the MAP contraction), baseline (passive force), maximum force value of MAP contraction, contraction and mean contraction force of the MAP and endurance. The covariance analysis (ANCOVA) with Bonferrone's post hoc test showed that only the endurance variable was different between the groups (F=4.87, P=0.03; p2= 0.14). The accuracy of endurance to identify women with SUI was verified by the receiver operating characteristic curve (ROC). The area on the curve was 0.76 and the sensitivity and specificity were 76.60% for both conditions. In this study it was possible to verify that only the variable muscular resistance has moderate accuracy to identify women with stress urinary incontinence. / As alterações dos músculos do assoalho pélvico (MAP) que ocorrem na incontinência urinária por esforço (IUE) podem ser quantificadas por meio de dinamômetro transvaginal. O objetivo deste estudo foi comparar e testar a acurácia de diferentes parâmetros obtidos por um dinamômetro de força transvaginal, a partir da contração dos MAP, entre mulheres saudáveis e com IUE. Fizeram parte desse estudo, 17 mulheres saudáveis (GC) e 17 com incontinência urinária por esforço (GIUE) com faixa etária de 20 a 60 anos. A avaliação da força dos MAP foi realizada por meio de um dinamômetro transvaginal, em uma única sessão de teste. Os dados foram coletados com a paciente em litotomia, sendo as voluntárias instruídas a realizar uma contração máxima dos MAP e resistir até a exaustão. O teste foi repetido por três vezes com intervalo de 1 minuto entre as coletas. Os parâmetros dinamométricos utilizados para avaliar os MAP foram: tempo do pico (tempo em que ocorreu o pico de força a partir do início da contração dos MAP), linha base (força passiva), valor de força máxima da contração dos MAP, impulso de contração e força média da contração dos MAP e endurance. A análise de covariância (ANCOVA) com teste post hoc de Bonferrone, demonstrou que somente a variável endurance foi diferente entre os grupos (F=4.87, P=0.03; p2= 0.14). A acurácia do endurance para identificar mulheres com IUE foi verificada pela curva de característica de operação do receptor (ROC). A área sobre a curva foi de 0.76 sendo a sensibilidade e especificidade de 76.60% para ambas as condições. Nesse estudo foi possível verificar que somente a variável endurance possui acurácia moderada para identificar mulheres com incontinência urinária por esforço.

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