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Exercício físico e variabilidade da frequência cardíaca em diferentes locais e concentrações de poluição do ar em São Paulo, Brasil / Exercise and heart rate variability in different locations and concentrations of air pollution in São Paulo, Brazil

Renato Batista Paceli 08 December 2016 (has links)
Introdução: A Poluição do ar é um dos principais fatores de risco de morte no mundo. Estudos têm demonstrado que o exercício regular pode retardar o aparecimento de doenças. Por outro lado, o exercício físico aumenta o volume de ar inalado, resultando em uma maior deposição de poluentes nos pulmões. Objetivos: Avaliar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) durante a realização de exercícios físicos de moderado a intenso, em ambientes com diferentes concentrações de poluentes, em jovens saudáveis que praticam exercícios regularmente. Métodos: 58 indivíduos jovens e saudáveis foram submetidos a avaliação da VFC antes, durante e após a atividade física (7,5 km), em dias diferentes, em um circuito na via pública (CVP) e um circuito em um parque arborizado (CPq). O Polar RS800 foi o equipamento usado para registrar a frequência cardíaca (FC) e VFC, durante 15 minutos em repouso, durante os 45 minutos de corrida e durante os 15 minutos de recuperação. O MP2.5, temperatura (°C) e umidade relativa do ar, em porcentagem, foram monitorados durante as corridas. Resultados: Cinquenta e oito voluntários completaram o protocolo em ambos os circuitos. A idade média dos participantes foi de 19,2 (± 1,1) anos. A concentração média de MP2,5 foi 24,5 (± 12,9) ug/m3 no CPq e 74,8 (± 41,5) ug/m3 no CVP. A FC média observada durante o exercício foi menor no CVP (p = 0,0017). Correr no circuito CVP foi associado com uma maior redução no índice SDNN index em relação ao circuito CPq. Conclusão: A atividade física no CVP foi associada a um efeito adverso na FC e na VFC, acentuando o desequilíbrio autonômico / Introduction: Air pollution is one of major death risks factors on worldwide. Studies have shown that regular exercise can slow down the emergence of diseases. On the other hand, physical exercise increases the volume of air inhaled and, as a result, greater deposition of pollutants in the lungs. Aims: To evaluate the heart rate variability (HRV) during moderate to intense exercise, in environments with different concentrations of pollutants, in healthy young people who practice exercises regularly. Methods: 58 young, healthy individuals underwent HRV assessment before, during, and after physical activity (7.5 km), on different days, which consisted of running a circuit on a public street (PS) and running a circuit in a wooded park (PK). Polar RS800 equipment was used to record the heart rate (HR) and HRV, after 15 minutes at rest, after 45 minutes of running, and after 15 minutes of recovery. MP2.5, temperature (°C), and Percent relative air humidity were monitored during the races. Results: Fifty-eight volunteers completed the protocol in both circuits. Age of participants was 19.2 (± 1.1) years. The average concentration of MP2.5 was 24.5 (± 12.9) ug/m3 in the PK circuit and 74.8 (± 41.5) ug/m3 in the PS circuit. The HR average observed during the exercise was smallest in the PS circuit (p=0.0017). Running in the PS circuit was associated with a greater reduction in the SDNN index regarding PK circuit. Conclusion: Physical activity in PS was associated with an adverse effect in HR and HRV, accentuating the autonomic imbalance
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Avaliação da microarquitetura e resistência óssea por tomografia computadoriazada quantitativa periférica de alta resolução (HR-pQCT) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil / Bone impairment assessed using high resolution peripheral quantitative computed tomography (HR-pQCT) in juvenile-onset systemic lupus erythematosus

Juliane Aline Paupitz 26 January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar por HR-pQCT a densidade mineral óssea volumétrica (vDMO), a microarquitetura e as características biomecânicas do rádio distal e tíbia, assim como os marcadores laboratoriais do metabolismo ósseo em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil (LESJ) comparados com controles saudáveis e determinar se este método permite identificar parâmetros que diferenciem pacientes com e sem fraturas vertebrais (FV). Métodos: Foram avaliadas 56 pacientes e comparadas a 56 controles saudáveis pareados por sexo, idade e estágio de Tanner. A HRpQCT foi realizada no rádio distal e na tíbia. Marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo foram avaliados: pró-peptídeo amino-terminal do colágeno tipo I (P1NP), telo-peptídeo carboxi-terminal do colágeno tipo I (CTX), paratormônio intacto (iPTH), esclerostina (SOST) e 25hidroxivitamina D (25OHD). Fratura vertebral foi avaliada por VFA-DXA (método semiquantitativo de Genant). Resultados: Redução na densidade volumétrica e na resistência óssea, assim como comprometimento da microarquitetura óssea tanto cortical como trabecular foram encontrados em pacientes com LESJ comparados com controles saudáveis, principalmente no rádio distal (p < 0.05). Além disso, pacientes com FV apresentavam valores significantemente menores nos parâmetros trabeculares, somente no rádio distal, comparados com pacientes sem FV (Total.DMO: 229,45 ± 42,09 vs 275,93 ± 56,87 mg/cm3; p = 0,034; Trabecular.DMO [Tb.DMO]: 136,96 ± 30,84 vs 163,17 ± 30,45 mg/cm3; p = 0,034; BV/TV: 0,114 ± 0,026 vs 0,136 ± 0,029; p = 0,034) e também menores valores em relação a propriedades biomecânicas (Módulo Aparente: 1236 ± 334 vs 1523 ± 367 N/mm2; p = 0,039). Pacientes com fratura vertebral apresentaram maiores índices de SLICC/ACR-DI (0,67 ± 0,78 vs 0,11 ± 0,32; p = 0,002). Parâmetros laboratoriais do metabolismo ósseo foram semelhantes entre os grupos avaliados. Análise de regressão logística incluindo parâmetros que foram significativos na análise univariada revelaram que Tb.DMO (OR:0,98; 95%IC 0,95-0,99; p = 0,039) e SLICC/ACR-DI (OR:7,37; 95% IC 1,75-30,97; p = 0,006) foram fatores de risco independentes para fratura vertebral. Conclusões: Este é o primeiro estudo demonstrando que pacientes com lúpus de início juvenil apresentam alteração na microarquitetura e resistência óssea, particularmente no rádio distal. Além disso, nossos resultados demonstram que as fraturas vertebrais estão associadas a um comprometimento trabecular e também evidenciamos a associação do dano da doença nesta condição de fragilidade óssea / Objective: The aim of this study was to investigate using HR-pQCT the volumetric bone mineral density (vBMD), microarchitecture and biomechanical features at distal radius and tibia, and laboratory bone markers in JoSLE patients compared to controls and determine whether this method can discriminate JoSLE patients with or without VF. Methods: We compared 56 female JoSLE patients with age- and Tanner- matched healthy controls. HR-pQCT was performed at distal radius and at tibia. Serum levels of amino-terminal pro-peptide of type I collagen (P1NP), C-terminal telopeptide of type I collagen (CTX), intact parathormone (iPTH), sclerostin (SOST) and 25 hydroxivitamin D (25OHD) were evaluated. Vertebral fractures (VF) were analyzed by VFA-DXA (Genant\'s method). Results: Reduced parameters of density and strength as well as microarchitecture alteration of cortical and trabecular bone were observed in JoSLE patients compared to controls, mainly at distal radius (p < 0.05). In addition, patients with VF had a significant decrease in trabecular bone parameters solely at distal radius (Total.BMD: 229.45 ± 42.09 vs. 275.93 ± 56.87 mg/cm3; p = 0.034; Trabecular.BMD[Tb.BMD]: 136.96 ± 30.84 vs. 163.17 ± 30.45 mg/cm3; p = 0.034; BV/TV: 0.114 ± 0.026 vs. 0.136 ± 0.29; p=0.034; Apparent modulus: 1,236 ± 334 vs. 1,523 ± 367 N/mm2; p = 0.039) and higher score disease damage (SLICC/ACR-DI: 0.67 ± 0.78 vs. 0.11 ± 0.32; p = 0.002). Bone metabolism markers were alike in all groups evaluated. Logistic regression analysis including parameters that were significant at univariate analysis reveal that Tb.BMD (OR:0.98, 95%CI 0.95-0.99, p = 0.039) and SLICC/ACR-DI (OR:7.37, 95%CI 1.75-30.97, p=0.006) were independent risk factors for vertebral fractures. Conclusion: In conclusion, this is the first demonstration of bone microstructure and strength deficit in JoSLE patients, particularly at distal radius. Furthermore, our results show that VF are associated with trabecular radius compromise and emphasizes the potential detrimental effect of disease damage in this condition
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Violência no namoro entre jovens universitários no estado de São Paulo / Intimate partner violence among undergraduate students of state of São Paulo

Tania Aldrighi Flake 05 June 2013 (has links)
O estudo faz parte de pesquisa multicêntrica \"Estudo Internacional de Violência no Namoro - IDVS\", usando seu instrumento padronizado. Objetivou-se contribuir para o reconhecimento da ocorrência de violência entre parceiros íntimos na fase de namoro, tendo como base conceitual as questões de gênero e seus elementos para a compreensão da constituição da relação de intimidade. Dialoga, ainda, com as teorias do desenvolvimento humano, da aceitação da violência na resolução de conflitos e do aprendizado da violência da perspectiva geracional. Os recortes propostos foram três: um estudo descritivo sobre as prevalências da violência, ao longo do relacionamento de namoro e em seus diversos tipos; um segundo, abordou a violência e os fatores associados, e um terceiro, avaliou o impacto da violência na saúde mental a partir do quadro de depressão. O questionário foi auto preenchido por 362 alunos de duas universidades, uma pública e outra privada, do Estado de São Paulo, sendo 37% do sexo masculino e 63% do feminino, com idade mediana de 20 anos. Estimou-se a prevalência da violência em relacionamentos íntimos, sofrida ou perpetrada, para os tipos físico, psicológico e sexual, descrevendo-se as sobreposições entre eles. Quanto às violências, 75,9% sofreu algum tipo na vida e 76,4% as perpetraram. O tipo de violência mais prevalente, tanto sofrida como perpetrada, foi a psicológica, seguida da sexual. A grande sobreposição entre violências sofridas e perpetradas (83,9%) reflete a reciprocidade das agressões, sem diferença entre homens e mulheres. Na análise dos fatores associados ter vida sexual no namoro e aprovação da violência se mantiveram associadas a sofrer violência para as mulheres, enquanto para os homens ter tempo de namoro maior de 6 meses e uso associado de álcool e drogas mantiveram-se associados. No caso da violência perpetrada, mantiveram-se associadas para as mulheres o uso de substância 01psicoativa do tipo associação droga e álcool, ciúmes e tempo de namoro maior de dois anos. No modelo que considerou os tipos de violência e a associação com depressão, para as mulheres ter sofrido violência física exclusiva e física e sexual concomitantes mantiveram-se associadas. Os resultados estão em consonância com a literatura que analisa a violência no namoro, com alta prevalência de violências sofridas e perpetradas, além da reciprocidade tanto entre homens como entre mulheres. A situação de conjugalidade parece alterar quer a mutualidade das agressões, quer o sentido das violências e os agressores, para mulheres e para homens, em contraste com a situação de namoro. As consequências da vitimização no namoro para as mulheres são mais expressivas, enquanto que para os homens é importante se examinar com maior detalhamento as especificidades para a questão do ponto de vista masculino. Os achados trazem para o contexto brasileiro a confirmação da necessidade de ações e políticas públicas nesta direção, ao produzir conhecimento importante para programas de prevenção para jovens em fase de namoro, seja no plano dos serviços de saúde, seja no das escolas e universidades, onde se concentram os jovens, de forma a minimizar as chances de que as agressões continuem no casamento. / The study is part of a multicenter survey \"International Study of Violence in Dating - IDVS\" using its standardized instrument. The objective was to contribute for the recognition of the occurrence of intimate partner violence during phase dating, based on conceptual issues of gender and its elements for understanding the formation of intimate relationship. Dialogue also with theories of human development, the acceptance of violence in conflict resolution and learning the violence of generational perspective.The proposed cut were three: a descriptive study on the prevalence of violence over the dating relationship and its various types; a second, addressed the violence and associated factors; and a third, evaluated the impact of violence on mental health from the depression disorder. The questionnaire was self-reported by 362 undergraduate students from two universities, one public and one private, of the State of São Paulo, with 37% male and 63% female, median age 20 years. We estimated the prevalence among students of violence in intimate relationships, suffered or perpetrated, for the kinds physical, psychological and sexual, describing the overlap among them. As for violence, 75.9% suffered some sort in life and 76.4% were perpetrators. The most prevalent type of violence, both suffered as perpetrated, was psychological, followed by sexual. The large overlap between violence suffered and perpetrated (83.9%) reflects the reciprocity of aggression, with no difference between men and women. In the analysis of factors associated with sex life in dating and approval of violence remained associated to suffer violence for women, while for men longer relationship more than 6 months and use of alcohol and drugs concomitant remained associated. In the case of perpetrated violence, the use of drugs and alcohol concomitant, jealousy and long relationship more than two years remained associated for women. In the model considered the types of violence and the association with depression, for women have suffered physical violence exclusive and physical and sexual concurrent remained associated. The results are consistent with previous literature on dating violence that shows high prevalence of violence suffered and perpetrated, beyond reciprocity between both, men and women. The situation seems to change either marital mutuality of aggression, whether the meaning of violence and the perpetrators, for women and for men, in contrast to the dating situation. The consequences of victimization in dating for women are more expressive, while for men it is important to examine in greater detail the specifics for the issue of male point of view. The findings of this study bring to the Brazilian context confirming the need for action and public policy in this direction, to produce important knowledge for prevention programs for young people in the stage dating, either in the health service, either in schools and universities, which concentrates the specific population of young people, in order to minimize the chances that the assaults continue in the marriage.
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Carcinoma epidermoide da via aerodigestória alta em pacientes com idade inferior a 40 anos: análise clínica e molecular / Squamous Cell Carcinoma of the Head and Neck in patients under 40 years: clinical and molecular analysis

Alexandre Bezerra dos Santos 30 August 2013 (has links)
O carcinoma epidermoide da região da cabeça e pescoço (CECP) é uma doença de alta prevalência, no Brasil e no mundo, e com grande impacto na qualidade de vida dos pacientes. Mais frequentemente, ocorre em pacientes ao redor da sexta década de vida, com longo histórico de tabagismo e etilismo. Nota-se, porém, um importante aumento na sua incidência em uma população mais jovem, em geral sem histórico de exposição duradoura aos fatores de risco clássicos, o que nos faz questionar se não se trata de uma doença de características distintas. Os objetivos deste estudo foram avaliar aspectos demográficos, clínicos e anatomopatológicos de pacientes com CECP em uma faixa etária inferior a 40 anos, comparando-os com pacientes de maior idade, especialmente em relação à sobrevida, exposição a fatores de risco, expressão de marcadores biológicos em amostras tumorais e não tumorais (margens livres de doença), bem como a presença do Papilomavirus Humano (HPV). Realizou-se estudo transversal de pacientes com carcinomas de cavidade oral (exceto lábio), orofaringe, laringe e hipofaringe, prospectivamente incluídos em um banco de tumores de CECP no período de 2002 a 2010 pelo grupo de pesquisa GENCAPO. Foram coletados dados demográficos, clínicos e patológicos para ambos os grupos de doentes, e realizou-se uma análise por pareamento em relação aos marcadores imunoistoquímicos p53, Ki-67, EGFR, VEGF e p16, em amostras tumorais e de mucosas normais. As análises de sobrevida global e livre de doença, bem como as comparações entre o tabagismo e o etilismo foram feitas com a população total da amostra. A incidência de tabagismo foi menor nos pacientes <40 anos (p=0,048), mas não a de etilismo (p=0,079), no entanto a carga tabágica foi menor entre os pacientes jovens (p<0,0001), bem como a carga etílica (p=0,012). As quantificações de imunoexpressão dos marcadores em amostras tumorais não foram diferentes entre os grupos para p53 (p=0,535), Ki-67 (p=0,669), EGFR (p=0,074), VEGF (p=0,423) e p16 (p=0,125). A análise de amostras não tumorais não mostrou diferença para os marcadores p53(p=0,570), EGFR (p=0,945) e VEGF (p=0,700). A expressão de Ki-67 foi menor em pacientes <40 anos (p=0,021). O HPV tipo 16 foi positivo em um caso de orofaringe em uma paciente (entre cinco) <40 anos, e em nenhum caso de cavidade oral e de laringe. O HPV tipo 18 foi negativo em todos os casos, de ambos os grupos. Na análise de sobrevida, foi observado que a sobrevida global de toda a coorte não mostrou diferença entre os grupos (p=0,754), mesmo se estratificarmos para cavidade oral (p=0,825), laringe (p=0,769) e orofaringe (p=0,891). A sobrevida livre de doença também não foi diferente entre os grupos (p=0,408), mesmo em se estratificando para cavidade oral (p=0,473), laringe (p=0,736) e orofaringe (p=0,510) em cinco anos. No entanto, a sobrevida livre de doença foi menor em pacientes <40 anos no primeiro ano (p=0,042). Na análise univariada, o estádio avançado e o etilismo foram associados a maior risco de morte para todos os sítios (p=0,010) e, na análise multivariada, além do estádio avançado (p=0,013), o etilismo foi fator de maior risco de morte para os casos de câncer de Laringe (p=0,024). Assim, concluímos que o CECP em pacientes com idade <40 anos não foi diferente, em relação às características anatomopatológicas testadas, e à imunomarcação para p53, Ki-67, EGFR, VEGF e p16 em relação aos CECPs em pacientes >=40 anos. O tabagismo e o etilismo foram menos intensos entre os pacientes <40 anos, e a positividade para o HPV foi muito baixa para todos os pacientes. A Sobrevida Global foi semelhante entre os grupos, embora o paciente <40 anos tenha apresentado maior índice de recidivas precoces / Head and Neck Squamous Cell Carcinoma (HNSCC) is a major health problem, in Brazil and around the World, due to its prevalence and impact in the quality of life of these patients. It usually occurs in the 6th and 7th, with an intensive exposure to the tobacco and alcohol. However, an increasing number of patients under 40 years is being affected by these tumors, which raises the hypothesis of different features of the disease in younger patients. The objectives of this study were to test if demographic, clinical and pathological aspects of patients with HNSCC vary according to the age, by comparing them with older patients in terms of survival, alcohol and tobacco exposure, HPV positivity through polymerase chain reaction (PCR), and biomarkers in tumor and non-tumoral samples of the aerodigestive tract. We conducted a cross-sectional study of patients with oral cavity (lips excluded), oropharynx, hypopharynx and larynx prospectively included in a multi-institutional HNSCC tumor bank - GENCAPO, from February 2002 to March 2010.Demographic, clinical and pathological data were analyzed. Using matched-pair analysis, we compared young and older patients in relation to immunohistochemical stainig of p53, Ki-67, EGFR, VEGF and p16 biomarkers in tumor and non-tumoral samples. Survival analyses, as well as exposition to tobacco and alcohol use, were performed taking into account the entire cohort. The incidence of tobacco use was lower in the young group (p=0,048), but not for alcohol use (p=0,079), and young patients had a lower lifelong cumulative exposure to tobacco (p<0,0001) and to alcohol (p=0,012). We found no differences in the stainig of tumoral samples for p53 (p=0,535), Ki-67 (p=0,669), EGFR (p=0,074), VEGF (p=0,423) and p16 (p=0,125). The analysis of the non tumoral samples was not different for p53 (p=0,570), EGFR (p=0,945) and VEGF (p=0,700). Expression of Ki-67 was lower in the young group (p=0,021). Analysis of p16 in non tumoral sites was not performed. HPV type-16 was positive in one case (in five) of oropharynx tumor, and in none of the cases of oral cavity and larynx. HPV type-18 was negative in all cases. In the Survival Analysis, the global survival among groups was not different for the entire cohort (p=0,754), and considering the cases of oral cavity (p=0,825), larynx (p=0,769) and oropharynx (p=0,891). The Free-disease Interval in five years was also not different for the entire cohort (p=0,408), and in cases of oral cavity (p=0,473), larynx (p=0,736) and oropharynx (p=0,510). Nevertheless, the Free-disease survival in one year was lower in the young group (p=0,042, in the entire cohort. In the univariated analysis, the late clinical stage was associated a risk for death in all of the sites (p=0,010). In the multivariated analysis, the late clinical stage was associated to higher risk for death (p=0,013) and, in the cases of tumors of larynx, the alcohol consume was associated to a higher risk for death (p=0,024). We conclude that the HNSCC in patients younger than 40 years was not different, in terms of histopathological aspects, immunoexpression for p53, Ki-67, EGFR, VEGF and p16, when compared with older patients. The tobacco and alcohol use was not so important among young patients, and the positivity for HPV was extremely low in both groups. The Overall Survive was similar among groups, although younger patients had a higher rate of early recurrence
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Avaliação anatomoclínica e molecular do melanoma cutâneo em pacientes jovens (idade 18-30 anos) / Clinicopathologic and molecular evaluation of cutaneous melanoma in young patients (age 18-30)

Bruna Estrozi 28 January 2015 (has links)
A incidência do melanoma cutâneo em pacientes adultos jovens tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Há, contudo, carência de conhecimentos clinicopatológicos e moleculares sobre os melanomas que ocorrem nessa faixa etária. O presente estudo teve por objetivo avaliar 132 casos de melanoma cutâneo primário em pacientes com idade entre 18 e 30 anos, com ênfase no estudo das características clínicas, histopatológicas e avaliação molecular das mutações nos genes BRAF, NRAS e KIT. Em relação aos achados clínicos e histopatológicos, houve predomínio de indivíduos do sexo feminino (61,4%), sendo o tronco o sítio anatômico mais comumente envolvido (44,3%) e o melanoma extensivo superficial o tipo histológico predominante (79,5%). A mutação V600E no gene BRAF (BRAFV600E) foi analisada em 93 casos, utilizando-se a técnica de RT-PCR. Essa mutação foi identificada em 38,7% (36/93) e, estatisticamente, associada à fase vertical de crescimento (p = 0,01), infiltrado inflamatório discreto (p = 0,02) e presença de mitose intradérmica (p = 0,004). Houve, ainda, forte indício de associação com a presença de ulceração (p = 0,05). Todas essas variáveis apresentaram associação com pior prognóstico do melanoma cutâneo. Observou-se predomínio da mutação BRAFV600E em regiões anatômicas relacionadas à exposição solar intermitente. Nenhum caso de melanoma com fenômeno de regressão apresentou mutação BRAFV600E (p < 0,05). Não houve associação significativa entre BRAFV600E e sexo, tipo histológico, nível de Clark, índice de Breslow, elastose solar, invasão angiolinfática e perineural, satelitose, nevo melanocítico coexistente e sobrevida. A pesquisa de mutações NRAS, pela técnica de RT-PCR, detectou frequência de 3,95% (3/76). As três mutações encontradas foram do tipo 61K e ocorreram em pacientes do sexo masculino e em região de cabeça e pescoço. As mutações BRAFV600E e NRAS, quando presentes, eram mutuamente exclusivas. A frequência de mutações KIT, analisadas por sequenciamento, foi de 11,1% (3/27). As três mutações identificadas estavam localizadas no éxon 9 (G510, G498S e 489I). Houve concomitância de casos com mutação KIT tanto com NRAS, como com BRAFV600E. Devido ao pequeno número de casos com mutação em KIT e NRAS, não foi possível estabelecer correlações clínicas e histopatológicas com esses genes. Este estudo é o primeiro a descrever as mutações G510D e G498S no gene KIT em melanomas cutâneos. No presente estudo, a mutação BRAFV600E, em melanomas cutâneos de adultos jovens, correlacionou-se com características anatomoclínicas de pior prognóstico em relação aos melanomas selvagens para BRAFV600E / The incidence of cutaneous melanoma in young adults has dramatically increased in recent years. However, there is scarce data about the clinicopathological and molecular characteristics on the melanomas occurring at this age group. The present study aimed to evaluate 132 patients aged between 18 and 30 years with primary cutaneous melanoma with emphasis on the study of clinical, histopathological characteristics and molecular evaluation of mutations in BRAF, NRAS and KIT genes. Regarding the clinical and histopathological findings, the following results were found: female predominance (61.4%), trunk was the most commonly anatomical site involved (44.3%) and superficial spreading melanoma, was the most common histological type (79.5 %). The V600E mutation in BRAF (BRAFV600E) gene was analyzed in 93 cases, using RT-PCR. It was present in 38.7% (36/93) and statistically related to the vertical growth phase (p = 0.01), mild inflammatory infiltration (p = 0.02) and the presence of intradermal mitosis (p = 0.004). There was, also, strongly evidence of an association with the presence of ulceration (p = 0.05). Worse prognosis was associated with these variables. There was a predominance of BRAFV600E mutation in anatomical regions related to intermittent sun exposure. No cases of melanoma with BRAFV600E mutation showed regression phenomenon (p < 0.05). There was no significant association between BRAFV600E and gender, histological type, Clark level, Breslow thickness, solar elastosis, angiolymphatic and perineural invasion, sattelitosis, coexisting melanocytic nevus and survival. The presence of a mutation in NRAS, by RT-PCR was seen in 3.95% (3/76) of the cases. All these three mutations were of type 61K, occurred in male patients and the head and neck region. BRAFV600E and NRAS mutations, when present, were mutually exclusive. The frequency of KIT mutations, analyzed by sequencing, was 11.1% (3/27). The three mutations identified in this gene were located in exon 9 (G510, G498S and 489I). Concomitant mutations were found between KIT and NRAS and BRAFV600E. Due to the small number of KIT and NRAS mutated cases, it was not possible to establish clinical and histopathological correlations and mutation status in these genes. This study was the first to describe the G510D and G498S mutations in KIT gene in cutaneous melanomas. In the present study, BRAFV600E mutation in cutaneous melanoma of young adults correlated with anatomic and clinical features of worse prognosis compared to wild type
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Imunogenicidade da vacina meningocócica conjugada do grupo C em adolescentes e adultos jovens com aids / Immunogenicity of a meningococcal serogroup C conjugate vaccine in AIDS adolescents and young adults

Bertolini, Daniela Vinhas 27 March 2014 (has links)
Pacientes infectados pelo HIV apresentam resposta de imunogenicidade menor àquela obtida pela população geral com a imunização de rotina. A vacina meningocócica C conjugada é indicada para essa população, não existindo pesquisas prévias que avaliassem a imunogenicidade desta, para esse grupo específico. O estudo realizou essa avaliação comparando a resposta vacinal entre os pacientes infectados e não infectados pelo HIV, as relações dessa resposta com parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo vírus e os eventos adversos à vacinação. Utilizou-se as técnicas ensaios de anticorpos bactericidas séricos ou ação bactericida no soro (SBA) e o enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Tratou-se de um ensaio clínico, envolvendo 92 pacientes, com idades entre 10-20 anos, sendo 43 infectados e 49 não infectados pelo HIV. Após a vacinação, 72,1% do grupo HIV+ e 100% do grupo HIV- foram considerados protegidos. Os pacientes do grupo HIV+ não respondedores à vacinação foram revacinados, tendo sido respondedores a essa nova dose 40% destes. Portanto, 81,4% dos pacientes infectados pelo HIV adquiriram proteção com a vacina (após uma ou duas doses). Foi encontrada correlação da resposta vacinal com o número de esquemas antirretrovirais previamente utilizados e carga viral pré-vacinação, não havendo outras associações com os demais parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo HIV. Pacientes com adequada resposta vacinal tenderam a ser os de menor idade. Efeitos colaterais ocorreram em 16,3% no grupo HIV+ e em 44% no HIV-. Conclui-se que a vacina meningocócica C conjugada é segura e efetiva para uso em adolescentes e adultos jovens com aids, embora a resposta de anticorpos seja menor do que a observada em indivíduos saudáveis. Isso indica a necessidade de discussão de novos esquemas de imunização em infectados pelo HIV, objetivando uma proteção mais efetiva contra doença meningocócica / Children and adolescents infected with HIV typically have a weaker response to immunization in comparison with the healthy population. The meningococcal C conjugate vaccine is routinely recommended for those individuals. No studies, however, have evaluated the antibody response to this vaccine in HIV-infected patients yet. In this study, we compared the antibody response to the meningococcal C conjugate vaccine between HIV-infected and HIV-uninfected patients using the serum bactericidal antibody assay (SBA) and the enzyme-linked immunoabsorbent assay (ELISA). Additional objectives were to determine whether the acquired immunity correlated with clinical and laboratory features of HIV infection, and to evaluate the vaccine side effects in this population. This clinical trial included 92 patients aged 10 to 20 years old: 43 HIV-infected and 49 HIV-uninfected patients. After one single dose of the vaccine, 72.1% of the HIV-infected and 100% of the HIV-uninfected patients were considered protected. Of the HIV-infected patients (non-responders in first dose) who received a second dose of the vaccine, only 40% reached protective antibody levels. Overall, 81.4% of the HIV-infected patients reached protective antibody titres (after one or two doses of the vaccine). The antibody response in HIV-infected patients correlated with the number of prior antiretroviral therapy schedules and with the pre-vaccination viral load, but with no other clinical features or laboratory tests. Patients with adequate vaccinal response tended to be younger. Side effects occurred in 16.3% and 44% of the HIV-infected and HIV-uninfected groups, respectively. In conclusion, the meningococcal serogroup C conjugate vaccine proved to be safe and effective in HIV-infected adolescents and young adults, although their antibody response was weaker than that of HIV-uninfected patients. These results suggest that the immunization schedule for HIV-infected patients should be re-evaluated, in order to assure more effective protection against the meningococcal disease in this population
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Imunogenicidade da vacina meningocócica conjugada do grupo C em adolescentes e adultos jovens com aids / Immunogenicity of a meningococcal serogroup C conjugate vaccine in AIDS adolescents and young adults

Daniela Vinhas Bertolini 27 March 2014 (has links)
Pacientes infectados pelo HIV apresentam resposta de imunogenicidade menor àquela obtida pela população geral com a imunização de rotina. A vacina meningocócica C conjugada é indicada para essa população, não existindo pesquisas prévias que avaliassem a imunogenicidade desta, para esse grupo específico. O estudo realizou essa avaliação comparando a resposta vacinal entre os pacientes infectados e não infectados pelo HIV, as relações dessa resposta com parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo vírus e os eventos adversos à vacinação. Utilizou-se as técnicas ensaios de anticorpos bactericidas séricos ou ação bactericida no soro (SBA) e o enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Tratou-se de um ensaio clínico, envolvendo 92 pacientes, com idades entre 10-20 anos, sendo 43 infectados e 49 não infectados pelo HIV. Após a vacinação, 72,1% do grupo HIV+ e 100% do grupo HIV- foram considerados protegidos. Os pacientes do grupo HIV+ não respondedores à vacinação foram revacinados, tendo sido respondedores a essa nova dose 40% destes. Portanto, 81,4% dos pacientes infectados pelo HIV adquiriram proteção com a vacina (após uma ou duas doses). Foi encontrada correlação da resposta vacinal com o número de esquemas antirretrovirais previamente utilizados e carga viral pré-vacinação, não havendo outras associações com os demais parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo HIV. Pacientes com adequada resposta vacinal tenderam a ser os de menor idade. Efeitos colaterais ocorreram em 16,3% no grupo HIV+ e em 44% no HIV-. Conclui-se que a vacina meningocócica C conjugada é segura e efetiva para uso em adolescentes e adultos jovens com aids, embora a resposta de anticorpos seja menor do que a observada em indivíduos saudáveis. Isso indica a necessidade de discussão de novos esquemas de imunização em infectados pelo HIV, objetivando uma proteção mais efetiva contra doença meningocócica / Children and adolescents infected with HIV typically have a weaker response to immunization in comparison with the healthy population. The meningococcal C conjugate vaccine is routinely recommended for those individuals. No studies, however, have evaluated the antibody response to this vaccine in HIV-infected patients yet. In this study, we compared the antibody response to the meningococcal C conjugate vaccine between HIV-infected and HIV-uninfected patients using the serum bactericidal antibody assay (SBA) and the enzyme-linked immunoabsorbent assay (ELISA). Additional objectives were to determine whether the acquired immunity correlated with clinical and laboratory features of HIV infection, and to evaluate the vaccine side effects in this population. This clinical trial included 92 patients aged 10 to 20 years old: 43 HIV-infected and 49 HIV-uninfected patients. After one single dose of the vaccine, 72.1% of the HIV-infected and 100% of the HIV-uninfected patients were considered protected. Of the HIV-infected patients (non-responders in first dose) who received a second dose of the vaccine, only 40% reached protective antibody levels. Overall, 81.4% of the HIV-infected patients reached protective antibody titres (after one or two doses of the vaccine). The antibody response in HIV-infected patients correlated with the number of prior antiretroviral therapy schedules and with the pre-vaccination viral load, but with no other clinical features or laboratory tests. Patients with adequate vaccinal response tended to be younger. Side effects occurred in 16.3% and 44% of the HIV-infected and HIV-uninfected groups, respectively. In conclusion, the meningococcal serogroup C conjugate vaccine proved to be safe and effective in HIV-infected adolescents and young adults, although their antibody response was weaker than that of HIV-uninfected patients. These results suggest that the immunization schedule for HIV-infected patients should be re-evaluated, in order to assure more effective protection against the meningococcal disease in this population
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Velocidade da onda de pulso em adultos jovens acompanhados por 18 anos: impacto de variáveis pressóricas, antropométricas, metabólicas, inflamatórias e de função endotelial. Estudo do Rio de Janeiro. / Velocidade da onda de pulso em adultos jovens acompanhados por 18 anos: impacto de variáveis pressóricas, antropométricas, metabólicas, inflamatórias e de função endotelial. Estudo do Rio de Janeiro. / Pulse wave velocity in youngs adults followed for 18 years: impact of blood pressure, anthropometric, inflammatory and endothelial function variables. The Rio de Janeiro study. / Pulse wave velocity in youngs adults followed for 18 years: impact of blood pressure, anthropometric, inflammatory and endothelial function variables. The Rio de Janeiro study.

Oswaldo Luiz Pizzi 29 October 2013 (has links)
Dados sobre a avaliação não invasiva da rigidez vascular e suas relações com variáveis de risco cardiovascular são escassos em jovens. Objetiva avaliar a relação entre a velocidade de onda de pulso (VOP) e a pressão arterial (PA), variáveis antropométricas, metabólicas, inflamatórias e de disfunção endotelial em indivíduos adultos jovens. Foram estudados 96 indivíduos (51 homens) do Estudo do Rio de Janeiro, em duas avaliações, A1 e A2, com intervalo de 17,691,58 anos (16 a 21 anos). Em A1 foram avaliados em suas escolas (10-15 anos - média 12,421,47 anos) e em A2 foram novamente avaliados em nível ambulatorial (26-35 anos - média 30,091,92 anos). Em A1 foram obtidos pressão arterial (PA) e índice de massa corporal (IMC). Em A2 foram obtidos a velocidade da onda de pulso (VOP)-método Complior, PA, IMC, circunferência abdominal (CA), glicose, perfil lipídico, leptina, insulina, adiponectina, o índice de resistência à insulina HOMA-IR, proteína C-Reativa ultrassensível (PCRus) e as moléculas de adesão E-selectina, Vascular Cell Adhesion Molecule-1(VCAM-1) e Intercellular Adhesion Molecule-1 (ICAM-1). Foram obtidos, ainda, a variação da PA e do IMC entre as 2 avaliações. Em A2 os indivíduos foram estratificados segundo o tercil da VOP para cada sexo. Como resultados temos: 1) Os grupos foram constituídos da seguinte forma: Tercil 1:homens com VOP < 8,69 m/s e mulheres com VOP < 7,66 m/s; Tercil 2: homens com VOP &#8805; 8,69 m/s e < 9,65m/s e mulheres com VOP &#8805; 7,66 m/s e < 8,31m/s;Tercil 3:homens com VOP &#8805; 9,65 m/s e mulheres com VOP &#8805; 8,31 m/s. 2) O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores médias de PA sistólica (PAS) (p=0,005), PA diastólica (PAD) (p=0,007), PA média (PAM) (p=0,004), variação da PAD (p=0,032), variação da PAM (p=0,003), IMC (p=0,046), variação do IMC (p=0,020), insulina (p=0,019), HOMA-IR (p=0,021), E-selectina (p=0,032) e menores médias de adiponectina (p=0,016), além de maiores prevalências de diabetes mellitus/intolerância à glicose (p=0,022) e hiperinsulinemia (p=0,038); 3) Houve correlação significativa e positiva da VOP com PAS (p<0,001), PAD (p<0,001), PP (p=0,048) e PAM (p<0,001) de A2, com a variação da pressão arterial (PAS, PAD e PAM) (p<0,001) entre as duas avaliações, com o IMC de A2 (p=0,005) e com a variação do IMC (p<0,001) entre as duas avaliações, com CA (p=0,001), LDLcolesterol (p=0,049) e E-selectina (p<0,001) e correlação negativa com HDLcolesterol (p<0,001) e adiponectina (p<0,001); 4)Em modelo de regressão múltipla, após ajuste do HDL-colesterol, LDLcolesterol e adiponectina para sexo, idade, IMC e PAM, apenas o sexo masculino e a PAM mantiveram correlação significativa com a VOP. A VOP em adultos jovens mostrou relação significativa com variáveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a PAM como importantes variáveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser útil para a identificação do acometimento vascular nessa faixa etária. / Data on non-invasive evaluation of vascular stiffness in the young and its relationship with cardiovascular (CV) risk variables are scarce. Objective to assess the relationship between pulse wave velocity (PWV) and blood pressure (BP), anthropometric, metabolic, inflammatory and endothelial dysfunction variables in young adults. Ninety-six individuals (51 males) from The Rio de Janeiro Study cohort were studied in two evaluations, A1 and A2, with an interval of 17.69 1.58 years (16-21 years). In A 1 they were evaluated at their schools (10-15 years average 12.42 1.47 years) and in A2 they were all re-evaluated as outpatients (26-35 years - average 30.09 1.92 years). In A1 BP and body mass index (BMI) were obtained. In A2 pulse wave velocity (PWV) by Complior method, BP, BMI, waist circumference (WC), glucose, lipid profile, leptin, insulin, adiponectin, the HOMA-IR insulin resistance index, high sensitive C-Reactive protein (CRPhs) and E-selectin, Vascular Cell Adhesion Molecule 1 (VCAM-1) and Intercellular Adhesion Molecule 1 (ICAM-1) adhesion molecules were obtained. The BP and BMI variation over the time interval between the two evaluations were also obtained. Subjects were stratified according to tertile of PWV for each sex in A2. As results: 1) The groups were constituted as follows: Tertile 1: males with PWV <8.69 m/s and females with PWV <7.66 m/s; Tertile 2: males with PWV &#8805; 8.69 m/s and <9.65 m/s and females with PWV &#8805; 7.66 m/s and <8.31 m/s; Tertile 3: males with PWV &#8805; 9.65 m/s and females with PWV &#8805; 8.31 m/s 2) The group with the highest PWV tertile showed higher values of systolic BP (SBP) (p=0.005), diastolic BP (DBP) (p=0.007), mean BP (MBP) (p=0,004), DBP variation (p=0,032), MBP variation (p=0.033), BMI (p=0.046), BMI variation (p=0.020), insulin (p=0.019), HOMA-IR (p=0.021), E-Selectin (p=0.032) and lower values of adiponectin (p=0.016), besides higher prevalence of diabetes mellitus/glucose intolerance (p=0.022) and hyperinsulinemia (p=0.038); 3) There were a significant positive correlation of PWV with SBP (p<0,001), DBP (p<0,001), PP (p=0,048) and MBP (p<0,001) from A2, variation in blood pressure (SBP, DBP, and MBP) (p<0,001) between the two assessments, BMI (p=0.005) and BMI variation between the two evaluations (p<0,001), WC (p=0.001), LDL-cholesterol (0.049), and E-selectin (p<0,001) and negative correlation with HDL-cholesterol (p<0,001) and adiponectin (p<0,001); 4) In the multiple regression model, HDL-cholesterol, LDL-cholesterol and adiponectin lost statistical significance after adjustment for sex, age, BMI and MBP, only the male gender and MBP remained significantly correlated with PWV. PWV in young adults showed a significant association with CV risk variables, highlighting the male gender and MBP as important variables in its determining. The findings suggest that measurement of PWV can be useful for the identification of vascular impairment in this age group.
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Velocidade da onda de pulso em adultos jovens acompanhados por 18 anos: impacto de variáveis pressóricas, antropométricas, metabólicas, inflamatórias e de função endotelial. Estudo do Rio de Janeiro. / Velocidade da onda de pulso em adultos jovens acompanhados por 18 anos: impacto de variáveis pressóricas, antropométricas, metabólicas, inflamatórias e de função endotelial. Estudo do Rio de Janeiro. / Pulse wave velocity in youngs adults followed for 18 years: impact of blood pressure, anthropometric, inflammatory and endothelial function variables. The Rio de Janeiro study. / Pulse wave velocity in youngs adults followed for 18 years: impact of blood pressure, anthropometric, inflammatory and endothelial function variables. The Rio de Janeiro study.

Oswaldo Luiz Pizzi 29 October 2013 (has links)
Dados sobre a avaliação não invasiva da rigidez vascular e suas relações com variáveis de risco cardiovascular são escassos em jovens. Objetiva avaliar a relação entre a velocidade de onda de pulso (VOP) e a pressão arterial (PA), variáveis antropométricas, metabólicas, inflamatórias e de disfunção endotelial em indivíduos adultos jovens. Foram estudados 96 indivíduos (51 homens) do Estudo do Rio de Janeiro, em duas avaliações, A1 e A2, com intervalo de 17,691,58 anos (16 a 21 anos). Em A1 foram avaliados em suas escolas (10-15 anos - média 12,421,47 anos) e em A2 foram novamente avaliados em nível ambulatorial (26-35 anos - média 30,091,92 anos). Em A1 foram obtidos pressão arterial (PA) e índice de massa corporal (IMC). Em A2 foram obtidos a velocidade da onda de pulso (VOP)-método Complior, PA, IMC, circunferência abdominal (CA), glicose, perfil lipídico, leptina, insulina, adiponectina, o índice de resistência à insulina HOMA-IR, proteína C-Reativa ultrassensível (PCRus) e as moléculas de adesão E-selectina, Vascular Cell Adhesion Molecule-1(VCAM-1) e Intercellular Adhesion Molecule-1 (ICAM-1). Foram obtidos, ainda, a variação da PA e do IMC entre as 2 avaliações. Em A2 os indivíduos foram estratificados segundo o tercil da VOP para cada sexo. Como resultados temos: 1) Os grupos foram constituídos da seguinte forma: Tercil 1:homens com VOP < 8,69 m/s e mulheres com VOP < 7,66 m/s; Tercil 2: homens com VOP &#8805; 8,69 m/s e < 9,65m/s e mulheres com VOP &#8805; 7,66 m/s e < 8,31m/s;Tercil 3:homens com VOP &#8805; 9,65 m/s e mulheres com VOP &#8805; 8,31 m/s. 2) O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores médias de PA sistólica (PAS) (p=0,005), PA diastólica (PAD) (p=0,007), PA média (PAM) (p=0,004), variação da PAD (p=0,032), variação da PAM (p=0,003), IMC (p=0,046), variação do IMC (p=0,020), insulina (p=0,019), HOMA-IR (p=0,021), E-selectina (p=0,032) e menores médias de adiponectina (p=0,016), além de maiores prevalências de diabetes mellitus/intolerância à glicose (p=0,022) e hiperinsulinemia (p=0,038); 3) Houve correlação significativa e positiva da VOP com PAS (p<0,001), PAD (p<0,001), PP (p=0,048) e PAM (p<0,001) de A2, com a variação da pressão arterial (PAS, PAD e PAM) (p<0,001) entre as duas avaliações, com o IMC de A2 (p=0,005) e com a variação do IMC (p<0,001) entre as duas avaliações, com CA (p=0,001), LDLcolesterol (p=0,049) e E-selectina (p<0,001) e correlação negativa com HDLcolesterol (p<0,001) e adiponectina (p<0,001); 4)Em modelo de regressão múltipla, após ajuste do HDL-colesterol, LDLcolesterol e adiponectina para sexo, idade, IMC e PAM, apenas o sexo masculino e a PAM mantiveram correlação significativa com a VOP. A VOP em adultos jovens mostrou relação significativa com variáveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a PAM como importantes variáveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser útil para a identificação do acometimento vascular nessa faixa etária. / Data on non-invasive evaluation of vascular stiffness in the young and its relationship with cardiovascular (CV) risk variables are scarce. Objective to assess the relationship between pulse wave velocity (PWV) and blood pressure (BP), anthropometric, metabolic, inflammatory and endothelial dysfunction variables in young adults. Ninety-six individuals (51 males) from The Rio de Janeiro Study cohort were studied in two evaluations, A1 and A2, with an interval of 17.69 1.58 years (16-21 years). In A 1 they were evaluated at their schools (10-15 years average 12.42 1.47 years) and in A2 they were all re-evaluated as outpatients (26-35 years - average 30.09 1.92 years). In A1 BP and body mass index (BMI) were obtained. In A2 pulse wave velocity (PWV) by Complior method, BP, BMI, waist circumference (WC), glucose, lipid profile, leptin, insulin, adiponectin, the HOMA-IR insulin resistance index, high sensitive C-Reactive protein (CRPhs) and E-selectin, Vascular Cell Adhesion Molecule 1 (VCAM-1) and Intercellular Adhesion Molecule 1 (ICAM-1) adhesion molecules were obtained. The BP and BMI variation over the time interval between the two evaluations were also obtained. Subjects were stratified according to tertile of PWV for each sex in A2. As results: 1) The groups were constituted as follows: Tertile 1: males with PWV <8.69 m/s and females with PWV <7.66 m/s; Tertile 2: males with PWV &#8805; 8.69 m/s and <9.65 m/s and females with PWV &#8805; 7.66 m/s and <8.31 m/s; Tertile 3: males with PWV &#8805; 9.65 m/s and females with PWV &#8805; 8.31 m/s 2) The group with the highest PWV tertile showed higher values of systolic BP (SBP) (p=0.005), diastolic BP (DBP) (p=0.007), mean BP (MBP) (p=0,004), DBP variation (p=0,032), MBP variation (p=0.033), BMI (p=0.046), BMI variation (p=0.020), insulin (p=0.019), HOMA-IR (p=0.021), E-Selectin (p=0.032) and lower values of adiponectin (p=0.016), besides higher prevalence of diabetes mellitus/glucose intolerance (p=0.022) and hyperinsulinemia (p=0.038); 3) There were a significant positive correlation of PWV with SBP (p<0,001), DBP (p<0,001), PP (p=0,048) and MBP (p<0,001) from A2, variation in blood pressure (SBP, DBP, and MBP) (p<0,001) between the two assessments, BMI (p=0.005) and BMI variation between the two evaluations (p<0,001), WC (p=0.001), LDL-cholesterol (0.049), and E-selectin (p<0,001) and negative correlation with HDL-cholesterol (p<0,001) and adiponectin (p<0,001); 4) In the multiple regression model, HDL-cholesterol, LDL-cholesterol and adiponectin lost statistical significance after adjustment for sex, age, BMI and MBP, only the male gender and MBP remained significantly correlated with PWV. PWV in young adults showed a significant association with CV risk variables, highlighting the male gender and MBP as important variables in its determining. The findings suggest that measurement of PWV can be useful for the identification of vascular impairment in this age group.

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