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ANSIEDADE, DEPRESSÃO E ESTRESSE EM MULHERES COM DOR PÉLVICA CRÔNICA / ANXIETY, DEPRESSION AND STRESS IN WOMEN WITH CHRONIC PELVIC PAINAragão, Mariana Serra de 12 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-12 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / The Chronic Pelvic Pain (CPP) has been defined as pain in the pelvic region, non-cyclic, with duration of 6 months. Women with CPP may have levels of anxiety, depression and stress. Objective: To identify the prevalence of depression, anxiety and stress in women from the general community of St. Louis with chronic pelvic pain and verify their possible association with the duration and intensity of pain. Methods: Case-control study, which included 54 women with chronic pelvic pain, making the case group, and 150 women in the control group. The instruments used for data collection were Anxiety Inventory and the Beck Depression Inventory and the Stress Symptoms for Adults LIPP. Among the variables used are: time in months of pain and signs and symptoms of anxiety, depression and stress. Results: The prevalence in the case of stress was 59.26%, while anxiety and depression in both minimum level, was 35.19% and 50%, respectively. At level severe depression and anxiety were present in 3.70% and 11.11%, respectively. In the control group, 36% had stress. In the same group, at a minimum, anxiety occurred in 67.33% and 78.67% in depression. In severe level prevalence was 3.33% and 1.33% for anxiety and depression, respectively. There was a positive correlation (r = 0.1275) between pain intensity and depression. Conclusion: Women with CPP have higher scores for anxiety, depression and stress compared to women without CPP, depression being positively correlated with pain intensity. / A Dor Pélvica Crônica (DPC) tem sido conceituada como dor na região pelvica, não-cíclica, com duração de 6 meses. As mulheres com DPC podem apresentar níveis de ansiedade, depressão e estresse. Objetivo: Identificar a prevalência de depressão, ansiedade e estresse em mulheres da comunidade geral de São Luís com dor pélvica crônica e verificar suas possíveis associações com a duração e intensidade da dor. Metodologia: Estudo caso-controle, no qual foram incluídas 54 mulheres com dor pélvica crônica, formando o grupo caso, e 150 mulheres no grupo controle. Foram utilizados como instrumento de coleta de dados o Inventário de Ansiedade e de Depressão de Beck e o Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de LIPP. Dentre as variáveis utilizadas estão: tempo de dor em meses e sinais e sintomas de ansiedade, depressão e estresse. Resultados: A prevalência no grupo caso de estresse foi de 59,26%, enquanto ansiedade e depressão, ambas no nível mínimo, foi de 35,19% e 50%, respectivamente. No nível severo, a depressão e ansiedade estiveram presentes em 3,70% e 11,11%, respectivamente. No grupo controle, 36% apresentaram estresse. No mesmo grupo, no nível mínimo, a ansiedade ocorreu em 67,33% e a depressão em 78,67%. No nível severo a prevalência foi de 3,33% e 1,33% para ansiedade e depressão, respectivamente. Observou-se uma correlação positiva (r=0,1275) entre a intensidade da dor e depressão. Conclusão: Mulheres com DPC apresentam escores mais elevados de ansiedade, depressão e estresse em relação a mulheres sem DPC, sendo a depressão positivamente relacionada com a intensidade da dor.
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Qualidade de vida, dor, depressão e ansiedade em pacientes com câncer de reto tratados cirurgicamente / Quality of life, pain, depression and anxiety in patients with rectum treated surgicallySANTOS, Letácio José Freire 16 November 2017 (has links)
Submitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2017-11-16T21:52:20Z
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Previous issue date: 2017-11-03 / Objective: To evaluate Life Quality, pain, anxiety and depression in patients treated
for medium and lower rectum cancer, submitted to surgical intervention for healing
aims. Methods: A descriptive cross-sectional study. Eighty-eight patients with
medium and lower rectum cancer, submitted to surgical intervention for healing aims
were selected, and enrolled from January 2006 to December 2010. Forty-seven
patients died within the study period, and the other 41 were studied. Question forms
EORTC QLQ-C30 and EORTC QLQ-CR38 were used to assess life quality. Pain
evaluation was carried out using the Visual Analogical Scale, depression and anxiety
were assessed through Depression Inventories and Beck’s Anxiety, respectively. The
correlation between pain intensity, depression and anxiety was carried out, and
between these and the EORTC QLQ-C30 General Scale for Health status and
Overall Life Quality, as well as the EORTC QLQ-CR38 functional and symptom
scales. Results: Of the 41 patients of the study, 52% presented pain, depression in
47%, and anxiety in 39%. There was a marking positive correlation between pain
intensity and depression. There was a moderate negative correlation between
depression and general health status, and overall life quality as well as pain intensity
with the latter. There was a statistically significant negative correlation between future
depression perspective and sexual function, and also a strong positive correlation
between depression and sexual impairments. A positive correlation between anxiety
and gastro-intestinal sexual problems is observed, both statistically significant. / Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, dor, depressão e ansiedade em pacientes com câncer de reto médio e inferior, submetidos à intervenção cirúrgica com intenção curativa. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, transversal. Foram selecionados 88 pacientes com câncer de reto médio e inferior operados com intenção curativa, matriculados de Janeiro de 2006 a Dezembro de 2010. Destes, 47 morreram no período e os 41 remanescentes foram estudados. Avaliou-se a qualidade de vida pelos questionários EORTC QLQ-C30 e O EORTC QLQ-CR38, e a dor através da Escala Visual Analógica, para depressão e ansiedade utilizamos os Inventários de Depressão e Ansiedade de Beck respectivamente. Realizou-se
correlação entre intensidade da dor, depressão, ansiedade e entre estes e a Escala de Estado Geral de Saúde e Qualidade de Vida Global do EORTC QLQ-C30, além das escalas funcionais e de sintomas do EORTC QLQ-CR38. Resultados: Dos 41 pacientes, 52% apresentaram dor, 47% depressão e 39% ansiedade. Houve correlação positiva forte entre intensidade dolorosa e depressão, correlação negativa
moderada entre depressão e estado geral de saúde e qualidade de vida global, e desta com a intensidade dolorosa. Houve correlação negativa estatisticamente significante entre depressão perspectiva futura e função sexual, assim como correlação positiva forte entre depressão e problemas sexuais. Observa-se
correlação positiva entre ansiedade e problemas gastrointestinais e sexuais, ambos estatisticamente significantes. Conclusão: Houve prejuízo nas escalas de avaliação da qualidade de vida. Além da alta prevalência de dor, depressão e ansiedade, observou-se correlações entre estes e fatores que influenciam a qualidade de vida dos portadores de câncer de reto médio e inferior após cirurgia.
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Efeito do enriquecimento ambiental perinatal de f?meas em comportamentos relacionados a ansiedade na sua prole / Perinatal environmental enrichment effects in anxiety like behaviors in females offspringJOBIM, Camila Mendon?a Netto 25 May 2016 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-05-03T18:25:52Z
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Previous issue date: 2016-05-25 / Anxiety is one of the most common psychiatric disorder in society. This disorders may occur as a result of an individual?s inability to face a stress event (physical or emotional), which can happen in youth or adulthood. The exposure to stressors during the perinatal period can cause consequences for life. Thus environmental enrichment is used either as preventive or attenuating stressor events. The aim of this study was to evaluate the behavioural response related to anxiety on the offspring of females mice raised in an enriched environment during their perinatal period. Experimentally was created male and female groups during tree generation (F0, F1 and F2). Animals was raised in standard environment (P) and enriched environment (E) in F0. In the next generation (F1), females that was born in E was placed to P and composed the E-P group. Therefore, in F2 we had the P, E-P and E group. This group had their maternal behavior observed, submitted to behavioral models, plasmatic corticosterone assayed as well the expression of the AVP1a, AVP1b, CRH1, CRH2 and OT receptors. As results, we verify that the enriched environment only in F0 changed the maternal behavior (46,8?8,9% P; 77,8?5,4% E; p=0,0138). The anxiolytic effect was noted in all the models applied. In elevated plus maze it was observed in E group during all the generation. Only in F2, the E group showed anxiolytic effect in open field test. On light-dark box, the E-P and E group was different of P in latency to explore the light part in F1 and F2. The last generation, F2, was tested and showed a different latency to eat the pellet in novelty suppressed feeding test. The E group had the shortest time to eat the pellet, followed by E-P and P had the biggest (147,7?15,7s; 101,4?8,8s; 62,8?9,4s; F=13,0700 p=0,0001 - male) (143,7?11,4s; 93,7?20,4s; 38,3?5,3s; F=16,1900 p<0,0001 - female). The transgeracional effect could be visualized in light-dark box and novelty suppressed feeding tests because the E-P group had their behavior similar to E even that had not been directly exposed to the enriched environment. There is no difference between sexes in results of the models. The neuroendocrine analyzes there no significate result. Then, we suggest that transgenerational effect is due to exposure of the dams to the environmental enrichment during perinatal period. / Os transtornos de ansiedade est?o entre as doen?as psiqui?tricas mais comuns na sociedade. Eles se d?o pela incapacidade do indiv?duo em lidar com um evento estressor (f?sico ou emocional), podendo acometer desde a inf?ncia at? a idade adulta. O desencadeamento da ansiedade no per?odo perinatal pode acarretar em mudan?as comportamentais ao longo da vida. Neste sentido, o enriquecimento ambiental ? utilizado tanto como atenuante dos efeitos estressores quanto como preventivo. Sendo assim, buscou-se avaliar comportamentos relacionados ? ansiedade de filhotes de f?meas expostas ao enriquecimento ambiental durante per?odo perinatal. Para isso foram criados grupos de machos e f?meas ao longo de tr?s gera??es-F0, F1 e F2. Em F0 foram montados 2 grupos, o padr?o (P) e o enriquecido (E). Em F1 f?meas que estavam em ambiente enriquecido durante o per?odo perinatal foram passadas para o ambiente padr?o formando o grupo enriquecimento-padr?o (E-P). F2 ent?o passou a ter grupos dos tr?s grupos, P, E-P e E. Estes grupos foram submetidos a observa??es do comportamento materno, modelos de ansiedade, dosagem de corticosterona plasm?tica e a avalia??o da express?o dos genes para os receptores AVP1a, AVP1b, CRH1, CRH2 e OT. Como resultados verificamos que o comportamento materno em F0 foi maior no grupo enriquecido (E) (46,8?8,9% P; 77,8?5,4% E; p=0,0138), por?m n?o em F1 (68,4?4,1% P; 71,1?6% E-P; 78,1?3,1% E; F=0,8120 p=0,4689). Foi constatado o efeito ansiol?tico nos modelos comportamentais utilizados. No labirinto em cruz elevado-LCE, este efeito pode ser notado apenas no grupo E das tr?s gera??es avaliadas. No campo aberto CA, apenas o grupo E de F2 apresentou comportamentos relacionados a ansiedade significativamente diferentes dos demais grupos. O teste da caixa claro-escuro-CCE mostrou diferen?a entre os grupos E-P e E em rela??o ao grupo P na lat?ncia para explorar o ambiente claro em F1 e F2. E o teste da supress?o da alimenta??o pela novidade-NSF indicou que os grupos s?o diferentes entre si na lat?ncia para se alimentar, o maior tempo foi de P, seguido de E-P e depois de E (147,7?15,7s; 101,4?8,8s; 62,8?9,4s; F=13,0700 p=0,0001 - Machos) (143,7?11,4s; 93,7?20,4s; 38,3?5,3s; F=16,1900 p<0,0001 - F?meas). Pode ser constado o efeito transgeracional em CCE e NSF, onde a exposi??o da m?e ao enriquecimento influenciou o comportamento dos filhotes que n?o foram diretamente expostos ao ambiente enriquecido. Todos os resultados dos modelos comportamentais valem para machos e f?meas e n?o h? diferen?as em rela??o ao g?nero. Os par?metros neuroend?crinos analisados n?o mostraram diferen?a significativa entre os grupos. Sugere-se ent?o que o efeito transgeracional se deu apenas pela exposi??o das m?es ao ambiente enriquecido no per?odo perinatal e manifestou-se comportamentalmente.
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Os estilos parentais e sua relação com a indecisão profissional, ansiedade e depressão dos filhos adolescentesBardagi, Marúcia Patta January 2002 (has links)
Este estudo investigou a influência dos estilos parentais sobre a indecisão profissional, ansiedade e depressão de 467 estudantes de ambos os sexos, do último ano do Ensino Médio de escolas públicas e privadas, com idades entre 15 e 20 anos. Foram observadas correlações positivas entre indecisão, ansiedade e depressão. Meninas apresentaram índices maiores de ansiedade e alunos da rede pública apresentaram maiores índices de ansiedade e depressão. Os estilos autoritativo e negligente predominaram, mas meninos caracterizaram as mães como mais negligentes e menos autoritativas. Sexo e estilo parental tiveram efeitos independentes sobre ansiedade e depressão. Filhos de pais autoritários e negligentes apresentaram escores mais altos de depressão e ansiedade. Filhos de pais negligentes obtiveram os piores escores nas três medidas. Os achados confirmam a influência dos estilos parentais sobre o bem-estar psicológico dos adolescentes e apontam a importância da saúde emocional e da interação familiar nos processos de Orientação Profissional.
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Avaliação das propriedades psicométricas do questionário easi de temperamento e sua correlação com a ansiedade pré-operatória em criançasWofchuk, Daniela January 2008 (has links)
Diversos estudos têm demonstrado associação entre o temperamento e os níveis de ansiedade pré-operatória em crianças. Entretanto, a natureza desta associação não é consenso. Como a maioria desses estudos utilizou o questionário EASI (emocionalidade, atividade, sociabilidade e impulsividade) como instrumento para mensurar o temperamento, o presente estudo examina em profundidade as propriedades psicométricas do mesmo utilizando a análise de Rasch, para determinar se o instrumento mede de forma adequada o temperamento de crianças. Além disso, outras análises são aplicadas para explorar novas estruturas fatoriais do instrumento original. A habilidade da nova versão do EASI para discriminar diferentes níveis de ansiedade no período préoperatório imediato em crianças também foi investigada. Trata-se de um estudo transversal, com amostra de conveniência, onde foram incluídas crianças entre dois e seis anos agendadas para procedimentos cirúrgicos eletivos ambulatoriais. Os cuidadores das crianças completaram um formulário sócio-demográfico, o questionário EASI e uma Escala Análogo-Visual (EAV) de 100mm. Também, a Escala de Ansiedade Pré-Operatória de Yale (mYPAS) foi aplicada imediatamente antes da administração da medicação préanestésica, pelo anestesista pediátrico. Uma vez que o escore médio de compreensão das questões, medido pela EAV, foi superior a 80mm, considerou-se que o nível de compreensão da versão traduzida do EASI foi adequado. O questionário foi respondido por 110 cuidadores. Os resultados da análise de Rasch evidenciaram que as quatro subescalas da estrutura original apresentam desempenho inadequado (especialmente baixo índice de classificação correta dos aspectos do temperamento). A análise de componentes principais gerou uma solução com dois fatores. O Fator 1 é composto de itens de atividade e impulsividade, e o Fator 2 é predominantemente composto por itens das sub-escalas de sociabilidade e atividade. As sub-escalas originais do EASI não se correlacionaram com os escores da mYPAS, à exceção da sociabilidade (r=-0,449; P <0,001). O Fator 1 apresentou correlação positiva (r=0,239; P =0,0034) com a mYPAS, enquanto o Fator 2 apresentou correlação negativa (r=-0,404, P <0,0001). A análise de Rasch indicou que o instrumento original teve poder de discriminação insuficiente. Dentre os dois fatores propostos, os doze itens que compõem o Fator 1 apresentam perfil estatístico adequado, com alto poder de discriminação e relevância clínica. O Fator 2 não tem poder de discriminação adequado no seu formato atual, e ainda necessita de ajustes. / Some studies have shown correlation between temperament and preoperative anxiety levels in children. However, the nature of the association is not consensual. As most of these studies have used the EASI (emotionality, activity, sociability and impulsivity) questionnaire as an instrument to assess temperament, the present study examines the psychometric properties of this questionnaire in depth using the Rasch analysis to determine whether it is suitable for measuring children’s temperament. In addition, further analyses are carried out to explore potentially new factorial structures of the original instrument. The ability to discriminate between different levels of a child’s anxiety in the immediate preoperative period was also examined. It is a cross-sectional study, with a convenience sample of children aged between 2 and 6 years, to be submitted to outpatient elective surgeries. Children’s caregivers completed a socio-demographic form, the EASI questionnaire and a 0-100mm Analogue-Visual Scale (VAS). In addition, the Yale Preoperative Anxiety Scale (mYPAS) was performed immediately prior to the administration of pre-anesthetic medication by the pediatric anesthetist. As the mean comprehension level of the EASI-questions on VAS score was above 80mm, the translation of EASI was considered adequate. The questionnaire was answered by 110 caregivers. Results from Rasch analysis showed that the four subscales have inadequate perfomance (especially low person separation indices). Principal component analysis yielded a two-factor solution. Factor 1 is composed of activity and impulsivity items, and factor 2 is predominantly composed of items from the sociability and activity subscales. The original EASI subscales did not correlate with m-YPAS scores, with exception of sociability (r=-0.449; P <0.001). Factor 1 had a positive correlation (r=0.239; P=0.0034) with m-YPAS, while factor 2 showed a negative correlation (r=-0.404, P <0.0001). Rasch analysis indicated that the original EASI instrument has insufficient separation power. The twelve items that compose Factor 1 show adequate fit statistics, high separation power, and clinical meaning. Factor 2 is not sufficiently powerful in its current state, and still requires refinements.
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Ansiedade, consumo alimentar e o estado nutricional de adolescentesBosa, Vera Lúcia January 2010 (has links)
Esta tese aborda um tema pouco explorado na literatura: ansiedade, consumo alimentar e o estado nutricional de adolescentes. O objetivo foi estudar a relação entre ansiedade e consumo alimentar e seu impacto no estado nutricional em adolescentes escolares. Realizou-se um estudo transversal com adolescentes escolares de 10 a 19 anos que apresentaram triagem positiva para ansiedade, de acordo com a escala de autorrelato para transtornos relacionados à ansiedade na infância (SCARED-C), bem como uma amostra de controles sem transtornos de ansiedade. Na avaliação do consumo de energia e macronutrientes, utilizou-se o questionário de frequência alimentar para adolescentes (QFAA). A avaliação nutricional consistia em avaliação antropométrica e medida de bioimpedância elétrica (BIA), avaliação dos caracteres sexuais secundários e atividade física habitual. O teste qui-quadrado avaliou a associação entre variáveis categóricas e ansiedade ou gênero, e o teste t de Student ou ANOVA, a associação entre variáveis categóricas e o consumo de energia e macronutrientes. Para avaliar a relação entre o consumo, a ansiedade e as características biológicas, comportamentais e sociais, realizou-se análise de regressão, utilizando o método de Equações de Estimação Generalizadas (GEE). Foram avaliados 706 adolescentes com média de idade 13,9±2,4 anos. Desses, 149 (21,1%) apresentaram sobrepeso e 92 (13,0%), obesidade. A composição corporal revelou excesso de gordura em 235 (33,3%), acúmulo de gordura abdominal em 157 (22,2%) e, quanto ao nível de atividade física, 429 (60,8%) eram inativos, sendo que as meninas apresentam maior prevalência do que os meninos (p < 0,001). Na análise não ajustada, os ansiosos apresentaram, em média, maior consumo diário de energia total e carboidrato quando comparados aos não ansiosos (p = 0,039 e p = 0,037, respectivamente), quanto à proteína e à gordura, não apresentaram associação. Após ajuste de coeficientes, o efeito da energia persistiu, demonstrando que ser ansioso implica num consumo diário adicional de 246,5 kcal. Para o consumo de carboidratos com o ajuste pelas calorias totais, esse efeito desaparece. Não se observou relação entre a ansiedade e o estado nutricional e seus determinantes. Concluindo, evidenciou-se que, entre os adolescentes que apresentaram ansiedade, a ingestão de energia total foi superior àqueles não ansiosos, embora exista consumo proporcional de macronutrientes. Neste estudo, ao contrário de alguns achados da literatura, a ansiedade não teve relação com o sobrepeso e a obesidade. / The association between anxiety, food consumption and the nutritional status of adolescents has not been fully explored in the literature. This cross-sectional study evaluated this association in a group of adolescent students aged 10 to 19 years who had positive results for anxiety in a self-report questionnaire for anxiety disorders in childhood (SCARED-C), as well as in a control group of adolescents with no anxiety disorders. A food frequency questionnaire for adolescents (QFAA) was used to evaluate energy and macronutrient intakes. Nutritional status was assessed according to anthropometric parameters, electrical bioimpedance (BIA) measurements, secondary sexual characteristics and habitual physical activities. A chi-square test was used to evaluate the association between the categorical variables and anxiety or sex, and the Student t test or ANOVA, for the association between categorical variables and calorie and macronutrient intake. Regression analysis with generalized estimating equations (GEE) was used to evaluate the association between intake, anxiety and biological, behavioral and social characteristics. Mean age of the 706 adolescents evaluated was 13.9±2.4 years; 149 (21.1%) were overweight, and 92 (13.0%) were obese. The analysis of body composition revealed that 235 (33.3%) had excessive fat, and 157 (22.2%), excessive abdominal fat. The analysis of physical activity revealed that 429 (60.8%) were inactive, and the prevalence was greater for girls than for boys (p < 0.001). In the nonadjusted analysis, adolescents with anxiety had a greater mean total daily calorie and carbohydrate intake than adolescents without anxiety (p = 0.039 and p = 0.037); protein and fat were not significantly associated. After coefficient adjustments, the effect of calorie intake remained significant, which indicated that being anxious led to an additional daily consumption of 246.5 kcal. For the consumption of carbohydrates, this effect disappeared after the adjustment to total calories. There were no associations between anxiety and the nutritional status or its determinant factors. In conclusion, we found that, among adolescents with anxiety, total caloric intake was greater than for adolescents without anxiety, although macronutrient intake was not significantly different. In this study, contrary to several findings reported in the literature, anxiety was not associated with overweight or obesity.
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Treino de terapeutas-estagiários no atendimento de crianças ansiosasFabiana Vieira Gauy 08 December 2011 (has links)
Estudos em serviços-escola de psicologia questionam o quanto o modelo vigente atende adequadamente à clientela infantojuvenil, uma vez que é alta a evasão destes pacientes antes e durante o atendimento. Apesar de sugerirem propostas de mudanças no atendimento oferecido, pouco se comenta sobre a necessidade de treino de terapeutas e a baixa procura de crianças com problemas internalizantes, citados na literatura como os de maior incidência nesta população. Este trabalho teve como objetivo diminuir essa lacuna ao propor, elaborar e avaliar uma proposta de treinamento de estagiários no atendimento de crianças ansiosas, inscritas em serviços-escola, com o uso de um protocolo reconhecido internacionalmente para o atendimento dessas crianças (Gato Corajoso), adaptado para a realidade brasileira. Foram escolhidos dois serviços-escola vinculados ao serviço público de saúde, que atendem crianças ansiosas em duas capitais brasileiras, São Paulo e Brasília; treze terapeutas, alunos de graduação de psicologia, foram selecionados para receber o treinamento em duas etapas. Na primeira fase, foi realizado o levantamento da clientela atendida por serviços de saúde mental (n=112), na segunda, foram atendidas 20 crianças com idade entre 9 e 13 anos, enquanto outras 11 crianças com características similares constituíram o grupo controle. Os resultados sugerem que as crianças dos serviços-escola estudados apresentavam características similares às das crianças atendidas pelas clínicas-escolas de psicologia tradicionais, em relação a aspectos como idade, gênero, escolaridade, renda familiar e classe social. Apresentavam, ainda, outras características similares às verificadas nos serviços-escola de saúde, como forma de encaminhamento e queixas. Os resultados também indicam que o desempenho dos terapeutas, por meio de autoavaliação, avaliação por seus pares e por juízes, foi acima da média e a percepção do protocolo pelos próprios terapeutas foi favorável a seu uso. Além disso, os resultados apontam que as crianças ansiosas que participaram da intervenção obtiveram resultados clínicos nas escalas do CBCL indicativos de melhora, quando as crianças foram avaliadas antes e depois da intervenção e com os dados do grupo controle, após o tempo da intervenção. Com essas informações, conclui-se que o treinamento oferecido aos alunos com base em um protocolo de atendimento para ansiedade infantil mostrou-se útil para o atendimento clínico de crianças ansiosas, para ensinar aos alunos sobre terapia cognitivo-comportamental e para orientá-los sobre o que fazer ao longo das sessões de intervenção, diminuindo o impacto da falta de experiência em atendimento infantil e em atendimento grupal. Sugere-se, assim, que o uso de protocolos em treinamentos de terapeutas pode ser uma boa forma de difundir um conhecimento clínico com base em evidências / Studies on teaching clinics question how adequately the current model provides for children and teenage clients, since the evasion of these patients is high before and during treatment. Although suggestions are made for changes in the offered treatments, little is commented about the need for training therapists and the low demand of children with internalized problems, cited in literature as the problem with the highest incidence in this population. This study has the objective of decreasing this gap by proposing, elaborating and evaluating a proposal for training interns in the treatment of anxious children, enrolled in teaching clinics, with the use of an internationally recognized protocol for the treatment of these children (Coping Cat), adapted for the Brazilian reality. Two teaching clinics linked to public health services that treat anxious children in two Brazilian capitals, São Paulo and Brasilia, were chosen; thirteen therapists, which were undergraduate psychology students, were selected to receive training in two stages. During the first stage, we conducted a survey of the clients that used the mental health services (n=112); in the second stage, 20 children with ages varying between 9 and 13 were treated, while 11 other children with similar characteristics constituted the control group. The results suggest that the children from the studied teaching clinics present similar characteristics to children treated in traditional teaching psychology clinics, in aspects such as age, gender, schooling, family income and social class. They also present other similar characteristics to those verified in teaching clinics, such as the referral methods and complaints. The results also indicate that the performance of the therapists, evaluated by themselves, their colleagues and judges, was above average and that the therapists perception of the protocol was in favor of its use. Also, results show that when the children were evaluated before and after the intervention and with the data of the control group, anxious children who participated in the intervention obtained clinical results in the CBCL scales that indicated improvement. Based on this information, one may conclude that the training offered to students based on a treatment protocol for childrens anxiety was useful for the clinical treatment of anxious children, to teach the students about cognitive-behavioral therapy and to guide them on what they should do during the intervention, which decreased the impact of the lack of experience on childrens therapy and on group therapy. It is thus suggested that the use of protocols for training therapists may be a good way of spreading evidence based clinical knowledge
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Causalidade e determinação: o problema do desencadeamento em psicanálise / Causality and determination: the problem of the triggering off in psychoanalysisAna Paula Lacôrte Gianesi 10 September 2008 (has links)
Este trabalho versa sobre o problema do desencadeamento para a psicanálise e toma por fio condutor alguns casos freudianos. O tema sublinhado foi concebido como um ponto clínico fundamental, que remete o psicanalista tanto à questão diagnóstica quanto à investigação etiológica. Neste sentido, destacamos que o surgimento de sintomas e do surto psicótico mereceu particular atenção ao longo de nossas linhas. Verificamos que, depois de Freud, a presença de uma conversão histérica ou de um delírio paranóico logo indicava uma direção para o tratamento e também indagava a psicanálise acerca das causas precipitadoras de tais quadros. Pois bem, sobretudo nos intrigou a pesquisa sobre as dimensões causais de um desencadeamento. Para realizá-la seguimos primeiro Freud e sua complexa teoria da causalidade psíquica e depois Jacques Lacan, que, de maneira peculiar, soube destacar o inédito freudiano e postular uma noção de causalidade que designamos como própria à psicanálise e pertinente ao desencadeamento. / This work seeks to explore the question of triggering off in psychoanalytic theory by examining some Freudian cases. The theme was conceived as a key clinical aspect which poses for the psychoanalyst the questions of diagnosis and of etiological investigation. In this sense, we highlight that the emergence of symptoms and of psychotic breakdown were particularly important to this work. We verified that since Freud, either the hysterical conversion or the paranoid delirium indicated the direction of the treatment; and raised concerns about the emerging causes of these conditions. In this study the causal dimensions of triggering off was particularly intriguing. To accomplish this investigation, we first drew upon Freuds theories of the psychic causality and proceeded to the study of Jacques Lacan who in a particular manner highlighted Freudians findings and postulated a notion of causality that is central to psychoanalysis and strongly related to the idea of triggering off.
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Avaliação do impacto da comorbidade com transtornos ansiosos no comportamento suicida em pacientes com transtornos de humor / Evaluation of the impact of comorbid anxiety disorders in suicidal behavior in patients with mood disorderLená Nabuco de Abreu 01 February 2016 (has links)
A presença de tentativas de suicídio vem sendo associada à comorbidade com transtornos de ansiedade, tanto em estudos retrospectivos como nos prospectivos em pacientes com transtorno depressivo maior e naqueles com transtorno bipolar, embora os estudos apresentem resultados conflitantes. O objetivo deste estudo foi avaliar, prospectivamente, o impacto da presença da comorbidade com os transtornos ansiosos na presença de tentativas de suicídio em pacientes com transtornos do humor, durante o seguimento de 2 anos. Foram avaliados 667 pacientes, divididos em dois grupos: um grupo com comorbidade com transtorno ansioso (N+229, 34,3% e outro sem a comorbidade (N=438, 65,7%) em um estudo prospectivo com duração de 2 anos. As avaliações foram realizadas à entrada do estudo, após 3 meses, 12 meses e 24 meses. As escalas utilizadas nas avaliações foram: Escala de Depressão de Hamilton-24 itens, Escala de Desesperança de Beck, Escala de Ideação Suicida de Beck, Escala de Impulsividade de Barrat, BrownGoodwin Aggression Inventory, Buss-Durkeee Hostility Inventory e a Columbia Suicide History Form para avaliação da presença de tentativas de suicídio. Sintomas ansiosos foram avaliados por meio dos subitens: agitação, ansiedade psíquica, ansiedade somática e hipocondria presentes na Escala de Depressão de Hamilton. A medida de desfecho foi a presença de tentativa de suicídio durante o seguimento. Curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier foram utilizadas para avaliar a relação entre a presença de tentativas de suicídio no seguimento e a presença de comorbidade com transtorno ansioso à entrada do estudo. A regressão de Cox foi empregada para avaliar quais outros fatores de risco incluindo os sintomas ansiosos estariam associados à presença de tentativas de suicídio no seguimento. Os resultados mostraram que 63 pacientes (13,1%) tiveram tentativa durante o seguimento. Não houve diferença entre os pacientes com e sem comorbidade com transtorno ansioso (log-rank 0,269 p=0.604. Na regressão de Cox, sexo feminino (HR 4.088 p <= 0.001), tentativas de suicídio prévias (HR 3,17, p=0,002), e escores de hostilidade (HR 1,06 p <= 0,001) foram preditores de tentativas de suicídio durante o seguimento. A presença de sintomas hipocondríacos foi um fator protetor para tentativas durante o seguimento (HR 0,60, p=0,011). Contrariamente a alguns estudos retrospectivos, neste estudo a comorbidade com transtornos ansiosos não foi um fator de risco para tentativas de suicídio no seguimento em pacientes com transtornos de humor / Suicide attempts have been associated with comorbidity with anxiety disorders in cross-sectional studies in both major depression and bipolar disorder, although not all studies agree. Our aim was to prospectively test the impact of comorbid anxiety disorders on future suicide attempts in a sample of mood disordered patients. A two-year prospective study evaluated 667 patients divided in two groups: patients with comorbid anxiety disorders (N=229, 34.3%) and patients without the comorbidity (N=438, 65.7%) Assessments were performed at baseline and after 3, 12 and 24 months. The main outcome was the occurrence of suicide attempts during follow-up. The scales used in the patient\'s evaluation were: Hamilton Depression Rating Scale-24 items, Beck Hopelessness Scale, Scale for Suicide Ideation, Barrat Impulsiveness Scale, Brown-Goodwin Aggression Inventory, Buss-Durkeee Hostility Inventory and Columbia Suicide History Form To evaluate the presence of attempts. Anxiety symptoms were evaluated using the sub-items agitation, psychic anxiety, somatic anxiety and hypochondria. Kaplan-Meier survival curves were used to elucidate the relationship between presence of lifetime anxiety disorders and subsequent suicide attempts. Cox proportional Hazard regression was performed to investigate other risk factors associated with suicide attempts during follow-up, including anxiety symptoms at baseline (somatic anxiety, psychic anxiety, agitation and hypochondriasis). There were 63 patients (13.1%) with suicide attempts during follow-up. There were no differences in survival curves for presence of comorbid anxiety disorders ( log-rank test 0.269 p= 0.604). In the Cox proportional hazard regression female sex (HR 4.088 p <= 0.001), past suicide attempts (HR 3.17, p=0.002), and hostility scores (HR 1.06 p <= 0.001) were the strongest predictors for suicide attempts. Hypochondriac symptoms were a protective factor for future suicide attempts (HR 0.60, p=0.011). Contrary to some cross-sectional studies, our results suggest that comorbidity with anxiety disorders is not a risk factor for future suicide attempts in patients with MDD or BD
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Avaliação neurocomportamental, antinociceptiva e antioxidante do extrato hidroalcoólico de Eupatorium ayapana Vent (Asteraceae)MELO, Ademar Soares 30 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / O Eupatorium ayapana Vent., da família Asteraceae, conhecida popularmente
como japana é utilizada em infusões, decocção, banhos e chá, com ação sedativa,
febrífuga, estimulante e tônica, utilizada também no combate à insônia, dor de
cabeça, dor de garganta, diarréia, etc., sendo muito utilizada pela população
amazônica. Este estudo avaliou a ação de diferentes doses do extrato hidroalcoólico
de Eupatorium ayapana Vent (EHAEA) sobre o comportamento de ratos Wistar, na
faixa etária de 2 meses. Foram utilizados 8 grupos de ratos machos (n= 7-10),
divididos em controle, droga padrão de ação ansiolítica (diazepam), droga padrão de
ação antidepressiva (fluoxetina) e 5 doses do extrato (100, 200, 400, 600, 800
mg/Kg), que foram solubilizados com tween 80 a 1%. A administração do extrato foi
realizada de forma aguda por gavagem. No teste de toxicidade oral realizado,
verificou-se que o extrato não é tóxico. Os testes comportamentais utilizados foram:
o campo aberto, o Labirinto em Cruz Elevado (LCE) e o nado forçado. Após os
testes comportamentais foi realizada a coleta de sangue na região do plexo retroorbital
dos ratos, para avaliação dos níveis de estresse oxidativo como: Capacidade
Antioxidante Total, malondialdeído (MDA) e NO, e também a ação antioxidante total
do EHAEA. Os resultados obtidos no teste do campo aberto demonstraram atividade
do tipo ansiolítica, resultado confirmado com o teste do LCE. No teste do Nado
Forçado, o EHAEA demonstrou ação do tipo antidepressiva. Nos testes de
nocicepção, o qual se utilizou camundongos, ocorreu atividade antinociceptiva no
teste de contorção abdominal induzido, nas doses de 200, 400, 600 e 800 mg/Kg.
Na avaliação da bioquímica oxidativa, observou-se que não ocorreu dano oxidativo
nos grupos tratados com o EHAEA, os níveis de NO permaneceram inalterados nas
doses de 200, 400 e 600 mg, e a capacidade antioxidante total mostrou-se
aumentada. Com estes resultados apresentados, o presente trabalho pretende
contribuir com futuros trabalhos, haja vista, serem escassos os trabalhos na área
comportamental, de nocicepção e estresse oxidativo com esta espécie vegetal, e
que estudos posteriores possam reforçar o uso do extrato da japana na medicina
popular. / The Eupatorium ayapana Vent., Family Asteraceae, popularly known as
japana is used in infusions, decoctions, baths and tea, with sedative, febrifuge,
stimulant and tonic, also used to combat insomnia, headache, sore throat, diarrhea,
etc.., commonly used by the Amazonian population. This study evaluated the effect
of different doses of hydroalcoholic extract of Eupatorium ayapana Vent (EHAEA) on
the behavior of Wistar rats, aged 2 months. We used eight groups of rats (n = 7-10)
that were divided into control, standard drug action anxiolytic (diazepam), standard
drug action antidepressant (fluoxetine) and five doses of the extract (100, 200, 400,
600, 800 mg/kg) which were solubilized with 1% tween 80. The administration of the
extract was performed acutely by gavage. In oral toxicity test, it was found that the
extract is not toxic. The behavioral tests were used: the open field, the elevated plus
maze (EPM) and forced swimming. After the behavioral tests was performed to
collect blood in the retro-orbital plexus of rats to assess the levels of oxidative stress
such as Total Antioxidant Capacity, MDA and NO, and also the total antioxidant
EHAEA. The results obtained in the open field test showed anxiolytic-like activity, a
result confirmed in the LCE. In the forced swimming test, the EHAEA showed
antidepressant action of any kind. In tests of nociception, which was used mice
occurred in antinociceptive abdominal writhing test in doses of 200, 400, 600 and 800
mg/kg. In evaluating the biochemical oxidation, it was observed that there was no
oxidative damage in the treated groups EHAEA, NO levels were unchanged at doses
of 200, 400 and 600 mg total antioxidant capacity was shown to be increased. With
these results, this paper aims to contribute to future work, have seen, are few studies
in the behavioral area, in nociception and oxidative stress in this plant species, and
that further studies may enhance the use of the extract in folk medicine japana.
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