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O estado de exceção em Giorgio Agamben: contribuições ao estudo da relação direito e poder / Giorgio Agambens state of exception: contributions to the analysis of the law and power relationship.

Guilherme de Andrade Campos Abdalla 15 June 2010 (has links)
A complexa filosofia de Giorgio Agamben convoca-nos a compreender a crise dos atuais modelos político-governamentais e a hodierna lógica da segurança que, sob a doutrina do medo orquestrado, visa à eliminação dos não-integráveis, como igualmente nos convida a abarcar na defesa de uma nova ontologia política além da tradição da soberania e do direito. Do confronto entre as conceituações semânticas do termo vida e da relação desta com o poder soberano, inclusive numa sociedade biopolítica de normalização, emerge o protagonista da obra agambeniana, a vida nua. Uma vida que não é inauguração moderna, mas atividade originária do poder soberano, quer dizer, uma vida que pode ser detectada tanto na pólis e na civitas - na figura do homo sacer -, assim como no totalitarismo moderno e, rasteiramente, na democracia em que vivemos. Trata-se de uma vida absolutamente matável e exposta à morte que, fundada numa relação de exclusão inclusiva, isto é, de abandono, revela o verdadeiro vínculo social. O que une vida e lei, violência e norma, é o estado de exceção. A norma se aplica à exceção desaplicando-se: a força-de-lei exercida no estado de exceção não põe, nem conserva, o direito, mas o conserva suspendendo-o e o põe excetuando-se. Uma figura em que factum e ius tornam-se indiscerníveis e homines sacri são produzidos a esmo; um espaço onde distinções políticas tradicionais como direita e esquerda, público e privado, perdem sua clareza e inteligibilidade. Uma indiscernibilidade que pode ser materializada no campo, seja de refugiados, seja de concentração, seja o hoje vigente e ainda inominado, de modo que o campo reflete o próprio paradigma da atualidade. Esta é a era da exceção em permanência. O caminho para a desativação dessa relação é a profanação, figura em que se busca uma nova forma-de-vida que não seja inaugurada pela lembrança teológica da política soberana e do direito, mas que reflita uma comunidade que vem capaz de desativar a máquina biopolítica produtora da vida nua e torne inoperante o atual conceito de político-jurídico: uma nova comunidade que pense além da soberania, do bando soberano e do próprio direito. Trata-se de uma comunidade de singularidades, sem identidade, sem propriedades e destinos, mas que seja pura potencialidade, que seja em si como ela é, quer dizer, que não possua qualquer tarefa enquanto fim, mas tão somente meios sem fins. / The complex philosophy of Giorgio Agamben summons us to review the crisis of the existing political-juridical models and the on-going governmental security rationale, which, based on a pre-oriented administration of fear, aims at eliminating those somehow non-adapted, as well as to join a defence towards a new political ontology beyond the tradition of sovereignty and law. Through the confront of semantically distinct definitions of life and its relation with the sovereign power, including under a biopolitical normalizing society, emerges the protagonist of Agamben`s work, the bare life. A life that is not a modern phenomena but the original activity of the sovereign power, that is, a life exposed to death that can be found either in the pólis or the civitas - in the form of homo sacer or in the modern totalitarianism as well as the democracy that we live in. A life that is permanently subject to death and, founded on an inclusive exclusion relation, that is, a relation of abandonment, exposes the real social bound. The state of exception links life and law, violence and norm. The law is applied through its own withdrawal: the force-oflaw exercised in the state of exception does not posit nor conserve the law, but conserves it through its suspension and posits it through the exception. A place where factum and ius are brought into conjunction and homines sacri are freely produced, a space where traditional political categories such as right and left, public and private, loses clearness and intelligibility. A zone of indistinction materialized in the camp, either of refugees or concentration camps or those in full force and effect and yet unnamed. The camp is the contemporary political paradigm and this is the era in which the exception becomes the rule. The way out to deactivate such relation is to profane, a political task in search for a new form-of-life that abolishes any remembrance of theological sovereign politics and law and that reflects a coming community able to turn inoperative the biopolitical machine producer of bare life: a new community that thinks beyond sovereignty, the sovereign band and the law itself. A community composed of singularities, with no identity nor properties or destinies, but pure potentiality. A community free of means in search for an end, but solely a community of pure means without ends.
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Sociologia no ensino médio : cenários biopolíticos e biopotência em sala de aula

Guimarães, Rodrigo Belinaso January 2013 (has links)
Tema: análise de ações pedagógicas construídas para a disciplina de Sociologia no ensino médio em sete turmas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul câmpus Bento Gonçalves durante o ano letivo de 2011. Justificativas: observa-se a contemporaneidade da crise na educação e, assim, preocupa-se com a constituição de espaços públicos e com as tendências de vinculação da formação humana aos interesses neoliberais. Problemas de pesquisa: neste estudo pergunta-se sobre as possibilidades de se constituírem ações pedagógicas em Sociologia que ponham em movimento a potência, a criatividade e a abertura dos educandos para introduzirem alguma novidade no mundo; sobre a possibilidade de se apresentar o mundo aos educandos a partir das concepções teóricas sobre a biopolítica; sobre as possibilidades de se construir espaços de conexão das atividades de ensino produzidas pelos educandos e da transformação dessas atividades em novos materiais pedagógicos; sobre as possibilidades da sala de aula se converter num lugar propício para experiências de conversações entre estudantes de diferentes turmas em torno de assuntos em comum. Objetivos: construir um currículo escolar para a disciplina de Sociologia no ensino médio não vinculado às pretensões modernas de ordenamento populacional; analisar o contexto político-pedagógico da obrigatoriedade da inclusão da disciplina de Sociologia no ensino médio; conhecer e analisar aspectos sociais e culturais dos educandos que compuseram a pesquisa; conhecer e analisar aspectos político-pedagógicos do espaço escolar onde se realizou o estudo; problematizar a vinculação jurídico-legal do ensino de Sociologia com a formação para a cidadania em nossa democracia realmente existente; construir e analisar ações pedagógicas para a disciplina de Sociologia em torno do conceito de biopolítica; construir e analisar atividades de ensino que possibilitem a manifestação da criatividade, da singularidade e da inteligência dos educandos; construir espaços de troca simbólica entre os educandos de diferentes turmas sobre as temáticas das aulas de Sociologia. Referenciais teórico-metodológicos: estudo empírico e experimental realizado em cursos técnicos integrados ao ensino médio, envolvendo sete turmas com 170 jovens. Foram confeccionados materiais didáticos inspirados nas elaborações teóricas sobre a biopolítica em Michel Foucault e Giorgio Agamben. As atividades de ensino foram construídas a partir das metáforas biopolíticas presentes em obras audiovisuais, tais como: Matrix (EUA, 1999), Coisas Belas e Sujas (Reino Unido, 2002), Maria Cheia de Graça (Colômbia/EUA, 2004), House M.D (EUA, 2004) e E.T o extraterrestre (EUA, 1982). Como encaminhamento das reflexões e debates em sala de aula sobre os cenários biopolíticos dos filmes, assim como, sobre as relações de poder constituídas entre os personagens, foram sugeridas atividades de ensino de alguma forma abertas às potencialidades criativas, imaginativas e críticas dos educandos. Estas atividades foram inspiradas, principalmente, nas definições de biopotência em Peter Pal Pelbart, nas potencialidades da amizade segundo Giorgio Agamben, das noções de vida em comum e do vir a ser no mundo conforme Hannah Arendt e André Duarte. Tudo isso, como forma de resistência aos poderes biopolíticos anteriormente analisados, criando um espaço comum de conversação entre os educandos. Considerações finais: debate-se sobre as possibilidades de construção de espaços públicos na contemporaneidade; conclui-se que há possibilidades para construir um currículo de Sociologia não vinculado a qualquer ordem social; que há possibilidades de construir atividades de ensino em Sociologia abertas à novidade, à criatividade e à conversação entre os educandos sobre temas em comum; que há possibilidades de se trabalhar conceitos relativos à biopolítica no ensino médio de forma que os educandos percebam na realidade social seres que são abandonados e utilizados para que outros possam viver mais e melhor. Por fim, argumenta-se que as aulas de Sociologia não precisam delimitar o futuro dos educandos, ajustando-os a determinados princípios do viver em sociedade, mas elas podem, de alguma forma, proporcionar momentos de abertura para o novo, para o vir a ser e para conversações sobre temáticas comuns. Senão, o ensino da Sociologia no nível médio perderia em muito de sua riqueza ao ficar restrito a conteúdos fixos e predeterminados, onde o trabalho escolar fosse nada mais do que uma simplificação dos conceitos sociológicos acadêmicos. / Theme: analysis of pedagogical actions built into the discipline of sociology in high school in seven classes from Federal Institute of Education, Science and Technology of Rio Grande do Sul campus Bento Gonçalves during the 2011 school year. Justifications: it observes the contemporary crisis in education, thus it concerns with the creation of public spaces and the trends to link the human formation to neoliberal interests. Search problems: this study asks about the possibilities of constituting pedagogical actions in Sociology to put in movement the power, creativity and openness of students to introduce something new in the world, about the possibility to introduce the world to the students from the theoretical conceptions about biopolitics, about the possibilities of building spaces connecting learning activities produced by the students and the processing of these activities into new teaching materials, on the possibilities to transform the classroom into a suitable place for chats between students from different groups around common themes. Objectives: to build an academic discipline of sociology in high school which not linked to the pretensions of modern spatial population; to analyze the political and pedagogical context of the mandatory inclusion of the discipline of Sociology in high school; to understand and analyze social and cultural aspects of students that comprised the research; to understand and analyze political and educational aspects of the school where the study was conducted; to discuss the legal linked between Sociology and the education for citizenship in our existing democracy; to build and analyze pedagogical actions for the discipline of sociology around the concept of biopolitics; to build and analyze teaching activities that facilitate the manifestation of creativity, of the uniqueness and intelligence of students; to build spaces of symbolic exchange between students from different classes on issues of Sociology classes. Theoretical and methodological referential: empirical and experimental study conducted in technical courses integrated into high school, involving seven groups with 170 youths. Teaching materials were prepared inspired by theoretical elaborations on biopolitics in Michel Foucault and Giorgio Agamben. The teaching activities were constructed from the biopolitical metaphors present in audiovisual works such as: Matrix (USA, 1999), Dirty and Pretty Things (UK, 2002), Maria Full of Grace (Colombia / USA, 2004), House M.D (USA, 2004) and E.T. the extraterrestrial (USA, 1982). As routing of reflection and discussion in the classroom about the biopolitical scenarios of movies, as well as on the power relations established between the characters, teaching activities somehow open to creative potential, imaginative and critical of learners were suggested. These activities were inspired mainly in definitions of biopotency in Peter Pal Pelbart, the potential of friendship by Giorgio Agamben, the notions of life in common and to become in the world as Hannah Arendt and André Duarte. All this as a form of resistance to biopolitical powers previously analyzed, creating a common space for conversation among students. Final thoughts: it debates the possibilities of building public spaces nowadays, it is concluded that there are possibilities to build a resume of Sociology not linked to any social order, that there are possibilities to build teaching activities in Sociology open to novelty, to creativity and conversation among students about issues in common, that there are opportunities to work with concepts related to biopolitics in high school so that the students actually perceive social beings who are abandoned and used so that others can live longer and better. Finally, it is argued that sociology classes do not need to define the future of the students, adjusting them to certain principles of living in society, but they can somehow provide moments of openness to the new, to become and for chats on common themes. Otherwise, the teaching of Sociology in high school would lose much of his wealth being restricted to fixed and predetermined content, where school work was nothing more than a simplification of the academic sociological concepts.
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Quem conta um ponto, inventa um conto : sobre a fabricação de agentes, de saúde e de comunidades / Who tells somethings, invents a story: about the fabrication of workers, health and communities

Kreutz, Juliano André January 2012 (has links)
Esta dissertação parte da interrogação sobre os usos de registros, números, cálculos e medidas na configuração e no ordenamento do trabalho de Agentes Comunitários de Saúde – ACS, ao integrarem mecanismos, instâncias e técnicas que projetam e regulam a formação profissional e a conformação de “comunidades”. Na esteira da Saúde Comunitária/Medicina Comunitária, o trabalho de ACS ultrapassa o enfoque biológico e se ocupa de outras dimensões da vida das populações, ao buscar antecipar-se à necessidade de ações curativas e ao procurar soluções que tomam como base a atenção a grupos locais. A partir das noções de biopolítica (Michel Foucault), de epidemiopoder (Luís Castiel) e de numeramentalização (Samuel Bello), problematizouse a ocupação de ACS e analisou-se a ação de políticas da identidade em processos de falar sobre, recomendar ou investigar o trabalho e a comunidade. Para a consecução dessas políticas, fabrica-se uma população-corporação profissional e afirma-se "um papel" a ser desempenhado, assim como, em uma área territorial definida (um polígono que estabelece limites geográfico-censitários), cria-se um denominador (base populacional), que fabrica uma população-comunidade local. Um sistema identitário faz emergir trabalhadores médico-multiplicadores. Os compromissos do ACS com a dimensão social ou coletiva são recortados pelos números da saúde, em uma perspectiva epidemiologicamente informada, relativa ao governamento sanitário da população. O estudo situou-se como Análise do Discurso, com inspiração em Michel Foucault. Quarenta e nove textos acadêmicos (artigos, dissertações e teses), com referência aos ACS, foram objeto de análise, escolhidos no período de 1987 a 2011, considerada a disponibilidade nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde. Normativas do trabalho (leis, portarias, guias, entre outros) foram lidas a partir de emergentes desse corpus acadêmico. Argumentando-se que “a escola é o trabalho”, a pesquisa verifica uma educação no trabalho não reduzida à escolarização formal. De um lado, a imbricação entre experiência do trabalho e ensino na conformação do olhar/sentir/querer no saber-fazer da saúde; de outro a impossibilidade (em regime escolar) de ensinar as sensações ou a escutar (a escuta ou sensibilidade são experimentação). As noções relativas à educação permanente em saúde coletiva, especialmente as leituras de Ricardo Ceccim, sustentam a potencial abertura às inventividades nos cotidianos de trabalho, uma disputa de políticas do trabalho, não de identidades. Discute-se, então, um retorno ao “dilema preventivista”, sob inspiração das análises de Sérgio Arouca. Talvez a ocupação de ACS se configure como “intervenção-tampão” em um projeto de mudança no setor da saúde que não se consuma. A origem “comunitária” dos trabalhadores não assegura a presença de novas práticas políticas no campo da saúde. A profissionalização engendra miradas para o social atreladas a regimes médicos/biopolíticos. Verifica-se a busca de resolução de problemas complexos pela ação profissionalizada com a centralidade da Epidemiologia e da Estatística como normatividades para o trabalho. Entretanto, destaca-se que, na rua e nas visitas domiciliares, atualiza-se também uma “tensão”, marcada pelo dualismo entre o mensurável-objetivável e o intangível, margem entre a multiplicação e as invenções, tensão entre a fabricação de identidade e a invenção de singularidades. / This dissertation begins by questioning the use of records, numbers, calculation and measurements in the configuration and organization of the work of Agentes Comunitários de Saúde – ACS (Community Health Workers), when they integrate mechanisms, instances and techniques that project and regulate professional formation and the configuration of “communities”. In the wake of Community Health/Community Medicine, the work of ACS goes beyond a merely biological focus, dealing with other aspects of population's lives, seeking to anticipate the need for curative actions and working towards solutions that are based on caring for local groups. Based on the notions of Biopolitics (Michel Focault), “epidemiopower” (Luís Castiel) and numeramentality (Samuel Bello), the job of ACS was problematized, while analyzing the action of identity policies in processes of speaking about, recommending or investigating work and the community. For these policies to materialize, a professional corporation-population is created with “a role” to be performed, while, within a defined territorial area (a polygon establishing geographical and census limits), a denominator is created (populational base), fostering a local population-community. An identity system leads to the emergence of medical-multiplier workers. The commitments of ACS within a social or collective scope are compiled based on health numbers, from an epidemiologically informed perspective, relative to healthy populational government. The study was based on Discourse Analysis, inspired by Michel Foucault. Forty-nine academic texts (articles, dissertations and theses), with references to ACS, were the focus of analysis, selected from between 1987 to 2011, considering availability from the Biblioteca Virtual em Saúde (Virtual Health Library). Labor regulations (laws, directives, and guidelines, among others) were studied based on the emergence of this academic corpus. Considering the argument that “school is work”, research shows that education at work is not restricted to formal schooling. On the one hand, there is an interconnection between work experience and education in the configuration of seeing/feeling/desiring in terms of health expertise and implementation; while on the other hand, there is the impossibility (within a school system) of teaching these sensations or how to listen (listening or sensitivity are part of experimentation). The ideas relative to permanent education in collective health, especially the interpretation of Ricardo Ceccim, sustain a potential opening to inventiveness in daily work, a dispute of work policies and not identities. A return to the “preventative dilemma” is discussed, inspired by the analyses of Sérgio Arouca. Perhaps the work of ACS figures as a “tampon-intervention” in a project of change in the health sector that does not materialize. The “community-based” origin of the workers does not guarantee the presence of new political practices in the area of health. Professionalization engenders a look to the social area linked to medical/biopolitical regimes. There is a search to solve complex problems through professionalized action centered on epidemiology and statistics as regulations for work. However, in the streets and through home visits, happens an acute sense of “tension”, marked by dualism between the measurable-objectifiable and the intangible, the margin between multiplication and the inventions, tension between creation of identity and the invention of singularities.
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Juventude "pobre" e políticas públicas : a experiência profissional no campo da assistência social

Oliveira, Isabella Regina Ribeiro de 23 February 2015 (has links)
This work has as proposed, considering the theories of Michel Foucault, become poor youth, one inserted in the various apparatuses of public policies it intended as an analytical tool for thinking the ideals of social protection, such as citizen participation and social harmony, as currently broadcast by such policies. Through the analysis of daily practices developed in professional practice as a technique in Psychology, inserted in the area of Social Assistance, with regard to services, programs and projects for youth, the aim is to see what you do not normally see, develop the analysis of practices and discourses of the narratives of mnemonic records of experiences, at various times, as a trainee and as a technique in Psychology in the social assistance area, in two Reference Centers of Social Assistance (CRAS) different, in the capital and in the county side the State of Sergipe. Thus, the article shows the trajectory, while processuality of deconstruction practices discourses and practices that make up the militants public policy agents. What unfolds, to look beyond the horizon, is the perception that although these devices, the speech is the promotion of autonomy, what happens is the reproduction of control practices those historically considered marginal. The youth inclusion in such programs and projects, from the speech that they convey, allows the imposition of ways of doing, regulate pipelines, setting up thus as a practice of police, that operating criminalizing the poverty, the poor are seen as needed interventions of experts that will regulate and protect their lives. / Este escrito traz como proposta, considerando as teorizações de Michel Foucault, tomar juventude pobre , aquela inserida nos diversos aparatos de políticas públicas a ela destinadas, como ferramenta analítica para pensar os ideais de proteção social, como a participação cidadã e a convivência social, tão difundidos atualmente por tais políticas. Através da análise de práticas corriqueiras efetivadas no transcurso do exercício profissional enquanto técnica em psicologia inserida na área da Assistência Social, no que diz respeito aos serviços, programas e projetos voltados à juventude, o que se busca é ver aquilo que não se vê habitualmente, realizar análise das práticas e dos discursos a partir das narrativas de registros mnemônicos de experiências vividas, em momentos diversos, enquanto estagiária e técnica em psicologia na área da assistência social, em dois Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) distintos, na capital e no interior do Estado de Sergipe. Para tanto, o texto percorre a trajetória, enquanto processualidade, de (des)construção das práticas, discursos e fazeres que constituem os militantes agentes de políticas públicas. O que se descortina, ao olhar além do horizonte, é a percepção de que embora nesses dispositivos, o discurso seja da promoção de autonomia, o que ocorre é a reprodução de práticas de controle daqueles historicamente considerados marginais. A inserção da juventude em tais programas e projetos, a partir do discurso que eles veiculam, possibilita a imposição de modos de fazer, regulam as condutas, configurando-se, dessa forma, enquanto prática de polícia, que operam criminalizando a pobreza, os pobres são concebidos como necessitados de intervenções especialistas que venham regular e tutelar suas vidas.
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Estado de exceção e vida nua : violencia policial em Porto Alegre entre os anos de 1960 e 1990 / State of exception and maked life : police violence in Porto Alegre

Rosa, Susel Oliveira da 14 September 2007 (has links)
Orientador: Italo Arnaldo Tronca / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-09T04:06:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosa_SuselOliveirada_D.pdf: 48973232 bytes, checksum: c7c9394557b14485a291c659a50a165e (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Abordo, neste trabalho, histórias de pessoas que entre os anos de 1960 e 1990 foram alvo da violência policial na cidade de Porto Alegre, no intuito de mostrar que se a violência e a tortura intensificaram-se durante a ditadura militar brasileira (1964-85), elas acompanham a trajetória das instituições policiais no Brasil até a atualidade. Utilizo os conceitos de ¿biopolítica¿, de Michel Foucault, ¿vida nua¿ e ¿estado de exceção¿ de Giorgio Agamben, ao refletir e escrever sobre a vida e a morte de Manoel Raimundo Soares, Hugo Kretschoer, Luis Alberto Arébalo, Mirajor Rondon, Antônio Clóvis, Júlio César, Jefferson Pereira e Guiomar Nunes / Abstract: I approach, in this work, histories of people who had been, between the years of 1960 and 1990, object of police violence in the city of Porto Alegre, in an effort to show that if violence and torture had been intensified during the Brasilian military dictatorship (1964-85), they follow the trajectory of the police institutions in Brazil until nowadays. I use the concepts of ¿biopolitics¿, from Michel Foucault, ¿naked life¿ and ¿state of exception¿ from Giorgio Agamben, when reflecting and writing about the life and the death of Manoel Raimundo Soares, Hugo Kretschoer, Luis Alberto Arébalo, Mirajor Rondon, Antônio Clóvis, Júlio Cesar, Jefferson Pereira and Guiomar Nunes / Doutorado / Politica, Memoria e Cidade / Doutor em História
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Do fim da experiência ao fim do jurídico = percurso de Giorgio Agamben / From the end of the experience to the end of the juridical : course of Giogio Agamben

Nascimento, Daniel Arruda 16 August 2018 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-16T02:37:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nascimento_DanielArruda_D.pdf: 1711878 bytes, checksum: dc9b928f86043f53e8843474bf8a3555 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Tem a presente pesquisa o intuito de identificar e mapear na obra ainda em formação do filósofo italiano Giorgio Agamben o percurso que, do ponto de vista da filosofia política, leva de um composto de reflexões em torno da crítica da cultura às incursões decisivas do que aqui chamei de crítica do jurídico, priorizando num primeiro momento as leituras de Infanzia e storia, La comunità che viene e Il tempo che resta, e num segundo momento os livros que se inserem no projeto Homo sacer, especialmente Homo sacer: il potere sovrano e la nuda vita, Stato di eccezione e Quel che resta di Auschwitz. Se o nosso século é aquele em que a sociedade tornada espetacular culmina na erosão de toda experiência possível, ele é também aquele em que os conceitos jurídicos perdem sempre mais sua materialidade: em nome da defesa do direito chegamos contraditoriamente a uma realidade jurídica rarefeita. Explorando os diálogos estabelecidos pelo filósofo com outros filósofos, tais como Walter Benjamin e Michel Foucault, e outras áreas do saber constituído, tais como a história, a literatura ou a teoria social, o texto que se segue buscará permitir visualizar um complexo diagnóstico. Através do uso de conceitos políticos basilares e do auxílio de determinadas figuras paradigmáticas, veremos como o liame entre soberania, exceção e vida nua contamina todo o espaço político contemporâneo. O fruto do trabalho que agora se apresenta não quer todavia somente decifrar ou diagramar um cenário decomposto. Pode ser que, em última instância, ele queira também contribuir, ainda que modestamente, para desobstruir - como escreve o filósofo na introdução do primeiro livro da série Homo sacer - o campo em direção à nova política que ainda resta inventar / Abstract: The present research's goal is to map and identify a path in Giorgio Agamben's on-going work that, from the perspective of political philosophy, leads from a cluster of reflections around cultural critics to decisive incursions of what here I called juridical critics, prioritizing in the first moment the readings of Infanzia e storia, La comunità che viene and Il tempo che resta, and in a second moment the books which belong to the project Homo sacer, specially Homo sacer: il potere sovrano e la nuda vita, Stato di eccezione and Quel che resta di Auschwitz. If our century is the one in which society becoming spectacular culminates in the erosion of every possible experience, it is also the one where the juridical concepts loose more and more their materiality: in behalf of right's defense we arrive contradictorily at a thin juridical reality. Exploring the dialogs established by Agamben with others philosophers, such as Walter Benjamin and Michel Foucault, as well with others areas of constitutive knowledge, like history, literature or social theory, the text that follows will search to allow the visualization of a complex diagnosis. Through the use of basic political concepts and with the assistance of some paradigmatic figures, we shall see how the bond between sovereignty, exception and bare life contaminates the entire contemporaneous political space. However, the fruit of the work which now comes to presentation does not only intend to decipher or to diagrammatize a decomposed scenario. It might be that, in the last instance, it also wishes to contribute, even if modestly, to open the field up - or as the philosopher writes in the introduction of the first book of his Homo sacer series - to clean the way towards the new politics which remains largely to be invented / Doutorado / Historia da Filosofia Contemporanea / Doutor em Filosofia
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O Homo Oeconomicus em Michel Foucault: a análise do ser humano como naturalmente econômico na arte liberal de governar / Michel Foucault’s homo oeconomicus: the analysis of human been as naturally economics in the liberal government art

Leal, Guilherme de Freitas 12 March 2015 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-01-20T16:25:51Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Guilherme de Freitas Leal - 2015.pdf: 1716913 bytes, checksum: 98abf17197be36944a9a39b165f07acd (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-01-21T07:00:39Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Guilherme de Freitas Leal - 2015.pdf: 1716913 bytes, checksum: 98abf17197be36944a9a39b165f07acd (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-21T07:00:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Guilherme de Freitas Leal - 2015.pdf: 1716913 bytes, checksum: 98abf17197be36944a9a39b165f07acd (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-03-12 / The research of this dissertation has as more basic reference the Collège de France courses taught by Michel Foucault from 1976 to 1979 and focuses primarily on the concept of homo oeconomicus as key for a comprehensive and coordinated analysis of the various aspects composing the biopolitics just as the French thinker shows in his researches. This particular notion of the individual of interest, the self-interested individual, is precisely what will enable all the intertwining of mechanisms and devices featuring biopolitics at the same time that constitutes itself as energy or force that moves its operation. We start from the classic idea of sovereignty in opposition to biogovernment, to rid of an analytic of the power that seeks a transcendental or metaphysical foundation of a truth that would guide the legitimate exercise of politics. We analyze therefore the modern reason of state, as well as the understanding of governmentality, in order to clarify the mode of action both internally and externally by a biogovernment that has the economy as internal criticism of its rationality and the population as the main target of their action. It is structured thereafter what Foucault exposes about liberal criticism with regard to the construction of individuality by disciplinary technology, the fabrication of freedom fundamentality and the maintenance of a police power as guarantee of normality. Thus, it will be displayed the concept of homo oeconomicus as the way of life that serves as source for the constant activation of biopolitics by means of their rules, disciplines, security devices, policing etc., because of your self-interest logic of action. We will examine, in addition, the American neoliberalism, grasped more precisely as criticism of government rationality that allowed an entire refinement not only of the economic man – understood as human capital – as well as the very way they are treated by the techniques of government. We establish in this way an understanding of the most varied and fundamental aspects considered by Foucault in this studies about the way as politics is conducted in the modernity, starting precisely from the concept of homo oeconomicus as the great governmental partner. / A proposta de pesquisa da presente dissertação tem como referência mais básica os cursos do Collège de France dos anos de 1976 a 1979 ministrados por Michel Foucault e tem como foco principal o conceito de homo oeconomicus como peça chave para uma análise abrangente e articulada entre os mais variados aspectos que compõem a biopolítica tal como o pensador francês a apresenta em suas pesquisas. Essa noção específica do sujeito de interesses, do sujeito autointeressado é justamente o que possibilitará todo o entrelaçamento dos mecanismos e dispositivos que caracterizam o biopoder ao mesmo tempo em que se constitui como a energia ou a força-motriz que propulsiona seu funcionamento. Parte-se da ideia de soberania clássica e sua contraposição em relação ao biogoverno a fim de desfazer-se de uma analítica do poder que busca a fundamentação metafísica ou transcendental de uma verdade que guiaria o legítimo exercício da política. Analisa-se, por conseguinte, a razão de Estado assim como a compreensão de governamentalidade moderna a fim de esclarecer qual o modo de atuação tanto interno quanto externo por parte de um biogoverno que tem a economia como crítica interna da sua racionalidade e a população como alvo principal de sua atuação. Estrutura-se, a partir de então, o que o Foucault apresenta acerca da crítica liberal no que se refere à construção da individualidade pela tecnologia disciplinar bem como o fabricar liberdades fundamentalmente econômicas e a manutenção de um poder de polícia enquanto garantia da normalidade. Dessa forma, configurar-se-á a exposição do conceito do homo oeconomicus enquanto o modo de vida que serve de fonte para a constante ativação da biopolítica com suas leis, normas, disciplinas, dispositivos de seguridade, policiamento, etc., tendo em vista sua lógica de ação autointeressada. Examinaremos ademais o neoliberalismo americano, mais precisamente, como a crítica à racionalidade governamental que permitiu todo um refinamento não só do próprio homem econômico – entendido como capital humano – como também da própria forma como são tratados pelas técnicas de governo. Estabelecemos, dessa maneira, uma compreensão, dos mais variados e fundamentais aspectos considerados por Foucault em seus estudos acerca do modo como a política é exercida desde a modernidade a partir justamente do conceito de homo oeconomicus como o grande parceiro governamental.
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Os espaços do entre: o estado de exceção em Giorgio Agamben / The spaces the between: the state of exception in Giorgio Agamben

Borges Neto, João Lourenço 11 May 2017 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-09-06T18:49:27Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - João Lourenço Borges Neto - 2017.pdf: 1209614 bytes, checksum: 050ca1a30d51754d18db382badb8fda8 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-09-15T15:39:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - João Lourenço Borges Neto - 2017.pdf: 1209614 bytes, checksum: 050ca1a30d51754d18db382badb8fda8 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-15T15:39:38Z (GMT). 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In order to understand this diagnosis, Giorgio Agamben proposed, on that occasion, the invitation to carry out a genealogy of the concept of security from an acute research on its origin and history in the paradigm of state of exception. This dissertation aims, together with Agamben, to untangle the concept of a state of exception, too demonstrating its implication and relation with human life. The concept of exception state developed by Agamben during the Homo Sacer project resumes the debate about the law between Carl Schmitt and Walter Benjamin in the 1920s. We reconstitute this debate step-by-step to demonstrate how essential it was for Agamben to contact the works of the German jurist for the development of the theme of exception. It was, however, taking on Benjamin's side in that discussion that the Italian philosopher was instigated to direct his fiercest criticisms of the democratic state of law. It follows from this takeover of the diagnoses of being the state of exception the governance paradigm of contemporaneity and the sign that the state of exception inscribes sovereignty in a paradox. We also develop Agamben's proposal to point to the confluence between the biopolitical model coined by Foucault, but years before also diagnosed by Hannah Arendt, and the juridical-institutional model. That is, the point where life and right touch the figure of the sovereign and the bare life. What this dissertation also worried to point out from the title was how much the contact with the theoretical contribution of Walter Benjamin was decisive for Agamben in the development of his political concepts composed in the political project Homo Sacer. / No fim do ano de 2013, em Atenas, Giorgio Agamben expôs uma importante reflexão sobre o destino da democracia europeia. Segundo o filósofo, não vivemos mais sob a égide da democracia e o paradigma governamental de nosso tempo sequer poderia ser denominado político. O conceito que substituiu quaisquer noções políticas foi o da segurança e o slogan ―por razões de segurança‖ assumiu, em escala mundial, o novo parâmetro de governo da ordem política contemporânea. Para compreendermos esse diagnóstico, Giorgio Agamben propôs, naquela ocasião, o convite de realizar uma genealogia do conceito de segurança a partir de uma pesquisa aguda sobre a sua origem e história no paradigma de estado de exceção. Esta dissertação tem como finalidade, em conjunto com Agamben, destrinçar o conceito de estado de exceção demonstrando, também, qual seria a sua implicação e relação com a vida humana. O conceito de estado de exceção desenvolvido por Agamben no decorrer do projeto Homo Sacer retoma o debate sobre o direito travado entre Carl Schmitt e Walter Benjamin na década de 20 do século XX. Reconstituímos passo-a-passo esse debate para demonstrar o quanto foi essencial para Agamben o contato com as obras do jurista alemão para o desenvolvimento do tema de exceção. Foi, contudo, tomando para si o lado de Benjamin naquela discussão que o filósofo italiano foi instigado a direcionar suas críticas mais ferozes ao estado democrático de direito. Seguem dessa tomada de partido os diagnósticos de ser o estado de exceção o paradigma de governo da contemporaneidade e a indicação de que o estado de exceção inscreve a soberania em um paradoxo. Desenvolvemos ainda a proposta de Agamben em apontar para o ponto de confluência entre o modelo biopolítico, cunhado por Foucault, mas anos antes também diagnosticado por Hannah Arendt, e o modelo jurídico-institucional. Isto é, o ponto onde vida e direito se tocam na figura do soberano e da vida nua. O que esta dissertação também se preocupou em pontuar, desde o título, foi o quanto o contato com o aporte teórico de Walter Benjamin foi determinante para Agamben no desenvolvimento de seus conceitos políticos compostos no projeto político Homo Sacer.
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Sustentabilidade e Serra da Cantareira : o descarte da morte

Coutinho, Antonio Paulo Barea 25 February 2005 (has links)
Orientador: Laymert Garcia dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:51:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Coutinho_AntonioPauloBarea_D.pdf: 3637839 bytes, checksum: b74a9d36315861f8cac67e2b17ed786f (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: A tese apresenta o desenvolvimento desta questão: se sustentabilidade, promessa de manutenção da vida, é algo que ainda não temos, o que hoje poderia colocar um fim à vida na Terra? Ao localizar na Segunda Guerra Mundial o aparecimento da ameça à vida, com o nazismo e as bombas atômicas lançadas sobre Hiroxima e Nagasáki, torna-se importante apontar no discurso da sustentabilidade o que nele se esconde. A ação do estado e a formulação de políticas públicas, local privilegiado nas propostas por sustentabilidade, podem se revelar elas mesmas promotoras de uma máquina de morte, como se vê na região da Serra da Cantareira, na região metropolitana de São Paulo / Abstract: The thesis presents the development of this question: if sustainability, promise of life¿s maintenance, is something that to this day we don't have, what today could put an end to life on earth? After the end of Second World War, or after nazism and the atomic bombs over Hiroxima and Nagasaki, we can see the menace to life; it is important, than, to show what in sustainability¿s discourse is hidden. The state action and the formulation of public policy, where we always can see the word sustainability, could be itself a death¿s machine as we can see that in Cantareira Mountais, São Paulo metropolitan area / Doutorado / Ciencias Sociais / Doutor em Ciências Sociais
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Spaces of uneventful disaster : tracking emergency housing and domestic chemical exposures from New Orleans to national crises

Shapiro, Nicholas Edward January 2014 (has links)
In this thesis, I examine the politics, poetics, and logics of uneventful human harm in the United States by tracking the life and afterlife of a chemically contaminated emergency housing unit. In 2005, the Federal Emergency Management Agency (FEMA) deployed 120,000 trailers to the US Gulf Coast to house those displaced by Hurricanes Katrina and Rita. Chemical testing, spurred by reports of inhabitant illness, revealed elevated levels of formaldehyde emanating from the plywood walls of the trailers. After being reclaimed by the federal government and beginning in 2010, the FEMA trailers were resold at auction to every corner of the country. Resold trailers gravitated to precarious populations at the poles of rural capital accumulation—from oil patches in North Dakota to reservations in Washington. These trailers serve as an exceptional substrate for an investigation into the anatomy of the uneventful as they once approached the apex of eventfulness as a national controversy and now reside in the shadows of the everyday. This thesis apprehends and theorizes these dispersed and ordinary instruments of domestic harm across multiple registers: epistemological, material, spatial, and affective. I examine how failures of matter and meaning shaped and patterned the lives of those who inhabited the FEMA trailers as their lives became framed by chemical off-gassing, architectural insufficiency, material deterioration, and electrical short-circuiting. Crossing scales and venues, I interrogate the modalities of scientific incomprehension that erode the perception, admittance, or substantiation of mass chemical exposure. These technical processes, along with cultural horizons of eventfulness and the chronicity of disaster, foreclosed avenues of toxic harm accountability. These ‘economies of abandonment’ bring into relief the contemporary biopolitical priorities in which the FEMA trailer—an ostensible protection from harm that fosters illness—becomes possible. FEMA trailer residents attend to the minute, gradual, and ongoing symptoms of exposure to discern the reality and magnitude of residential contamination. The body of the exposed becomes both an epistemic instrument and, across time, the means of making low-level, chronic, and cruddy chemical exposures into eventful instances that drive individuals to action.

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