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O modelo brasileiro de private equity e venture capital / Private equity and venture capital: uncovering the brazilian modelLeonardo de Lima Ribeiro 17 January 2006 (has links)
O sucesso alcançado pela indústria de Private Equity e Venture Capital (PE/VC) no fomento ao empreendedorismo e na dinamização do setor empresarial norte-americano encorajou diversos países a importar este modelo vencedor de intermediação financeira. Entretanto, a atividade de PE/VC foi criada para desempenhar sob o ambiente institucional norte-americano, fazendo com que estudiosos tais como Gompers e Lerner (1999) levantassem dúvida sobre o sucesso na implantação deste modelo em outros países. Para verificar como a atividade de PE/VC se molda segundo o ambiente, este trabalho conduz um estudo empírico com todas as 65 organizações gestoras de PE/VC com escritórios no Brasil. A pesquisa foi realizada ao final de 2004 e obteve 100% de resposta. A análise foca no tamanho e a na macroestrutura da indústria. Os resultados são plenamente representativos e revelam um setor de PE/VC com tamanho modesto, bastante limitado pelo ambiente econômico-institucional, que prejudica a realização de negócios, embora ofereça oportunidades de investimento que supram as insuficiências do país em termos de infra-estrutura, segurança etc. Como principal resultado, o trabalho identifica similaridades e diferenças do modelo brasileiro de PE/VC em relação ao modelo vigente nos EUA. Os principais pontos em comum são: (i) predominam as organizações independentes que gerenciam recursos de investidores institucionais; (ii) o capital é concentrado regionalmente e em poucas organizações gestoras; (iii) os investimentos tendem a ser feitos próximos às organizações gestoras; (iv) os setores de software e TI são os mais procurados; (v) a qualificação dos gestores é similar a de seus pares internacionais. Por sua vez, as diferenças sugerem que o modelo tenha se adaptado ao novo ambiente institucional: (i) há tendência de investimento em empresas mais maduras, o que é compatível com o baixo nível de empreendedorismo de crescimento e elevada informalidade das pequenas empresas; (ii) O baixo numero de LBOs é compatível com a escassez e o alto custo do crédito; (iii) baixo grau de especialização dos gestores sugere poucas oportunidades de investimento em cada setor; (iv) concentração das organizações no centro financeiro do país sugere a busca de parceiros comerciais e compradores estratégicos para as empresas do portfolio (IPO é um mecanismo raramente utilizado); (v) a regulamentação reconhece o baixo grau de proteção dos investidores e obriga a utilização da arbitragem. Entre as diferenças encontradas, a pouca confiança que os investidores depositam nos gestores tende a se alterar conforme o setor adquire experiência e os gestores adquirem reputação. / The outstanding success attained by Private Equity and Venture Capital (PE/VC) in fostering the U.S. entrepreneurial sector has encouraged several countries to import it. However, PE/VC was tailored to perform in the American institutional environment. As Gompers and Lerner (1999) state, the degree to which the U.S. venture model will - or can - be successfully adapted to other countries is a particularly interesting question. To answer this question we conduct an empirical study with all the 65 PE/VC management firms with offices in Brazil. The survey was conducted at the end of 2004 and attained a response rate of 100%. For this reason the results are fully representative. The analysis aims at the industry's size and structure. Relates them to institutional factors. It reveals a PE/VC industry whose size is heavily limited by the Brazilian institutional idiosyncrasies. At the same time, Brazil's lack of transportation, energy and telecommunications' infrastructure and security provides opportunities for PE/VC type of investments. As a main finding, this work identifies differences and similarities between the American and the Brazilian PE/VC models. The similarities are: (i) PE/VC firms are mainly independent and manage capital from institutional investors; (ii) capital is heavily concentrated regionally as well as in few management firms; (iii) investments are made within a close range from management firms; (iv) software and IT are the preferred sectors; and (v) managers are highly qualified. The main differences suggest that the model has adapted to the new environment: (i) in line with a lack of high-expectation entrepreneurship, there is a tendency to invest in more advanced stages; (ii) since credit is scarce, few LBOs take place; (iii) lack of sector specialization suggests few opportunities within each sector; (iv) management firms concentration in the financial cluster suggest a quest for commercial partners and strategic buyers for portfolio companies (IPO is a quite rare exit mechanism); and (v) Brazilian PE/VC regulation recognizes the inefficiency of the legal system and obliges the use of arbitration. Among the differences, the lack of trust between investors and managers should change as the industry evolves and managers gain reputation.
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Riscos e benefícios de investimentos de private equity, e o potencial do setor, face à situação da economia brasileiraCordeiro, Carlos Roberto Credidio January 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar o potencial da indústria de private equity no atual momento da economia brasileira. Os recursos utilizados para subsidiar essa análise foram a reconstituição histórica do mercado de private equity nos Estados Unidos e no Brasil, a descrição dos dados mais recentes da indústria local e a revisão de alguns casos de sucesso ocorridos no Brasil. A contextualização do momento econômico foi centrada no desenvolvimento econômico, nos níveis de poupança, investimento e crédito do sistema financeiro. Foi levada em conta, também, uma análise comparativa da situação do segmento de private equity em economias emergentes como Rússia, Índia e África do Sul, que de alguma forma se assemelham ao Brasil. Finalmente, a ponderação entre os principais riscos e benefícios inerentes ao private equity , tanto do ponto de vista da economia, como dos empresários e investidores, forneceu os elementos definitivos que sustentam a conclusão do trabalho. / The purpose of this work is to analyze the private equity market potential in Brazil, given the current state of its economy. The presented analysis was based on a historic perspective of the private equity market both in Brazil and in United States as well as on a description of current local private equity market data and of a few successful transactions in Brazil. The context used to define the current economic situation in Brazil was based on the economic development, internal savings, investments and capital markets' credit levels. A comparative analyses between the private equity market in emerging market countries such as Russia, India and South Africa was also used on the following work since, in a few ways, those economies resemble that of Brazil. Lastly, the weighting of risks and benefits of private equity instruments, both from an investor, borrower and economy perspective, provided the definite elements to substantiate the conclusion of this work.
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A trajetoria recente da institucionalização do venture capital no Brasil : implicações para o futuro / Recent path of venture capital institutionalization in Brazil: implications for the futureAlbergoni, Leide 21 June 2006 (has links)
Orientador: Sergio Luiz Monteiro Salles Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-06T22:51:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Venture capital representa uma alternativa de financiamento adequada a empresas de base tecnológica com grande potencial de crescimento. O estabelecimento de um mercado de venture capital, no entanto, depende da conformação de um ambiente econômco, institucional e legal adequado à atuação dos atores. A atividade formal de venture capital surgiu nos Estados Unidos na década de 1950, quando as primeiras medidas de estímulo e fomento ao desenvolvimento desse mercado começaram a ser adotadas. A difusão para os demais países envolveu a reprodução adaptada do modelo norte-americano de venture capital, com políticas e ações específicas à realidade de cada país. Os estudos realizados sobre o funcionamento da atividade de venture capital destacam alguns elementos que afetam o crescimento desse mercado, quais sejam eles: a) regulamentação adequada; b) mecanismos de saída; c) incentivos fiscais aos investidores; d) participação de fundos de pensão no mercado; e) ambiente empreendedor; f) mercado financeiro estabelecido; g) ambiente econômico favorável; entre outras. O estabelecimento desses elementos depende, no entanto, dos esforços das instituições envolvidas na promoção da atividade, denominado "arranjo institucional". Esse trabalho tem como intenção analisar a constituição e atuação do arranjo institucional no Brasil, verificando os resultados alcançados e comparando as ações executadas com aquelas realizadas nos Estados Unidos e Israel. O mercado de venture capital brasileiro encontra-se em estágio inicial de desenvolvimento, mas os principais fundamentos de funcionamento foram estabelecidos. Os resultados mostram convergência de esforços com ambos países estudados e os limites de atuação do arranjo institucional no estabelecimento de elementos indiretamente ligados ao desenvolvimento do mercado. Apesar de ações importantes estarem em curso, seus impactos ainda não se refletiram no nível de investimentos e operações e alguns gargalos ainda precisam ser superados / Abstract: Venture capital is a funding alternative to technological-based enterprises which presents great growth potential. The emergence of a venture capital market depends on the arrangement of an appropriate economic, institutional and legal environment for agent's activities. Formal venture capital began in the United States during the 1950s, by way of adoption of foment measures devised for the development of this market. The spreading to other countries required the adjustments on the venture capital American model, defining specific policies and actions to each country. Researches about venture capital activities highlight some elements that affect this market growth: a) appropriate regulations; b) exit mechanisms; c) fiscal incentives to investors; d) pension funds as players; e) pro-entrepreneur environment; f) well established financial market; g) favorable economic environment; and others. The establishment of these elements depends on the efforts of institutions involved in the promotion of these activities, the so-called "institucional arrangement". This dissertation aims to analyze the creation and performance of this ínstitutional arrangement in Brazil, by verifying the outcomes and comparing the carried out tasks to those accomplished in the United States and Israel. Although venture capital market in Brazil is in an incipient development levei, the basic functioning structure has already been set. The results exhibit a convergence of efforts along with studied countries and also the limited scope of the institutional arrangement in setting the indirect elements of market development. Although important tasks are under way their impacts have not lead to the desired operations and investment levei and some bottlenecks must be overcome / Mestrado / Politica Cientifica e Tecnologica / Mestre em Política Científica e Tecnológica
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Risco de subscrição frente às regras de solvência do mercado segurador brasileiro / Underwriting risk in face of solvency rules in Brazilian insurance marketBetty Lilian Chan 10 December 2010 (has links)
Nos últimos anos, o mercado segurador brasileiro tem apresentado forte expansão, a qual foi impulsionada pela estabilização econômica e o conseqüente aumento do consumo. No entanto, mediante um crescimento acelerado dos prêmios, eventuais desvios nas premissas adotadas na precificação podem expor as seguradoras a riscos pouco suportáveis no longo prazo. Este é um dos componentes do risco de subscrição, sendo o objeto do presente estudo. No âmbito regulatório, frente ao aumento das complexidades dos serviços financeiros e aos escândalos envolvendo grandes corporações, fez-se necessário o Novo Acordo da Basiléia, o qual introduziu metodologias de apuração da necessidade mínima de capital mais sensível a risco, beneficiando instituições melhor administradas na medida em que requer menor alocação de capital. Nessa mesma linha, no mercado segurador dos países membros da União Européia, segue o projeto Solvência II. Acompanhando a tendência mundial, no Brasil, foram promulgadas novas regras de solvência para o mercado segurador, sendo estabelecidas, num primeiro momento, regras de alocação de capital para cobertura do risco de subscrição, sendo os demais tipos de risco a serem tratados na seqüência. É importante esclarecer que, diferentemente do setor bancário, no mercado segurador brasileiro não é permitida a utilização do próprio modelo interno ou dos parâmetros deste para determinação do capital mínimo requerido regulatório, mas apenas a aplicação de fatores mais suavizados para tal fim. Assim, como este não observa o risco mensurado internamente, o capital regulatório passa a representar um potencial custo imposto às seguradoras, o qual pode impactar diretamente na rentabilidade das linhas de negócio. Nesse sentido, o presente estudo buscou investigar, sob a ótica e limitação de usuário externo das demonstrações contábeis, a existência de indícios que levam a supor que a nova regulamentação sobre o capital mínimo para cobertura do risco de subscrição penalizou as seguradoras de menor porte, tendo-se em vista o seu valor em risco para o nível de confiança de 99,5%. Para tanto, foi necessário: (a) apurar o capital mínimo regulatório, seja com ou sem modelo interno, (b) estimar o valor em risco de cada seguradora para o nível de confiança de 99,5% e (c) distinguir as seguradoras por porte, o qual foi determinado pela técnica de Análise de Conglomerados. O maior desafio foi determinar, para cada seguradora, o item (b), o qual consistiu na estimação das distribuições marginais das perdas por categoria de negócio e a agregação dessas pela aplicação da teoria de cópulas. Depois, calculou-se a razão entre (i) a somatória do grau de provisionamento com a alocação do capital regulatório (abordagens com e sem modelo interno) e (ii) o valor em risco ao nível de confiança de 99,5%. Em seguida, aplicou-se o teste de Mann-Whitney para comparar médias em função do porte. A partir da análise desenvolvida, observou-se que modelo regulatório se mostrou mais coerente quando aplicado às seguradoras médias e grandes, tendo-se em vista que apresentou menor dispersão no parâmetro calculado, cuja mediana estava em torno de 1. Ou seja, para essas, tal resultado sugere que o grau de provisionamento juntamente com o capital regulatório retrata, aproximadamente, o nível de confiança de 99,5%, em consonância com o Projeto Solvência II. A dispersão para as seguradoras pequenas é bem maior e a mediana está próximo a 1,5, o que indica que a abordagem regulatória requer em torno de 50% a mais de recursos que o nível de confiança de 99,5% exige. Esse resultado indica uma desvantagem competitiva se comparada às seguradoras de médio e grande porte. Portanto, os resultados dos testes sugerem que as novas regras de alocação de capital para o mercado segurador brasileiro penalizou as seguradoras de menor porte, impactando na rentabilidade, na precificação e na competitividade se comparada às médias e grandes, o que, por sua vez, tende a favorecer a concentração do setor. / In recent years, the Brazilian insurance market has shown strong growth, which was driven by economic stabilization and the consequent increase in consumption. However, on an environment accelerated growth of premiums, any deviations in the pricing assumptions may expose insurers to unbearable risks in the long term. This is one of the components of the underwriting risk which is the object of this study. In a regulatory side, increased complexities of the financial services and scandals involving large corporations resulted in the creation of the New Basel Accord, which introduced new methodologies to analyze the minimum capital required, considering the risk based capital approach, benefiting the better managed institutions as they require less capital allocation. In a similar vein, countries of the European Union follow the Solvency II project for their insurance market. Following the global trend, new solvency rules for the insurance market were approved in Brazil, being established in the first instance, rules of capital allocation to cover the underwriting risk. Other risk types will be addressed later by the government. It is important to clarify that, unlike the banking sector, the Brazilian insurance market is not allowed to use its own internal model or the parameters of this model to determine the minimum regulatory capital required, but only the application softened factors for this purpose. Thus, as it does not observe the risk internally measured, the regulatory capital becomes a potential cost imposed on the insurers, which can impact directly the profitability of the business lines. Therefore, from the point of view and limitation of external user of financial statements, the present study investigated the existence of signs that could lead to suppose that the new regulations on minimum capital to cover the underwriting risk have penalized the smaller insurance companies, when keeping in view their value at risk for the confidence level of 99,5%. To this end, it was necessary: (a) to determine the minimum regulatory capital, either approaches with or without internal model; (b) to estimate the value at risk of each insurer for the confidence level of 99,5%; and (c) to distinguish insurers by size, according to the cluster analysis technique. The biggest challenge was to determine, for each insurer, the item (b), which consisted in the estimation of marginal distributions of losses and aggregation of these by applying the theory of copulas. Then we calculated the ratio of (i) the sum of the degree of provisioning with the allocation of regulatory capital (approaches with and without internal model) and (ii) the value at risk at the level of confidence 99,5%. Next, we applied the Mann-Whitney Test to compare means of the insurers by size. From the developed analysis, it was observed that the regulatory model was more consistent on medium and large insures as they have shown a lower dispersion in the parameter of interest, presenting a median around 1. That is, for them, the result suggests that the level of provisioning along with the regulatory capital has approximately reflected the confidence level of 99,5%, which is in line with the Solvency II project. Small insurers have shown much higher dispersion and their median is close to 1,5. This indicates that the regulatory approach requires around 50% more resources than the confidence level of 99,5% requires. This represents a disadvantaged competition, if compared with large and medium sized companies. Therefore, the test results suggest that the new rules of capital allocation for the Brazilian insurance market has penalized the smaller insurers, impacting their profitability and competitive pricing when compared with the medium and large ones, which, in turn, tend to favor an industry concentration.
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Estudo comparativo de métodos de cálculo de capital mínimo em instituições financeiras / Comparative study of methods for determining minimum capital in financial institutionsRogerio José Furigo Lelis 02 October 2008 (has links)
Há distintos métodos matemáticos para o cálculo do capital mínimo de uma instituição financeira. A literatura relacionada ao tema os segrega essencialmente em duas formas. A primeira utiliza a volatilidade do valor dos ativos na determinação das potenciais perdas inesperadas e, conseqüentemente, do capital mínimo. Esse método está presente no pilar 1 do Novo Acordo de Capital da Basiléia. A segunda utiliza como base a volatilidade de resultados para determinar o montante de variação máxima negativa dessa variável para o cálculo do capital mínimo, a um determinado nível de probabilidade e em um horizonte de tempo. Esse montante de potencial variação máxima requer uma conversão para capital utilizando uma taxa livre de risco. Em outras palavras, o método com base na volatilidade de resultados procura determinar um capital mínimo que, investido a uma taxa livre de risco, seja capaz de cobrir a variação máxima de resultado esperada para a instituição financeira. Esse trabalho testa empiricamente as duas abordagens para os 50 maiores bancos presentes no mercado brasileiro. O objetivo é verificar afirmações presentes na literatura e relacionadas às diferenças entre as abordagens. / There are different methods for determining the minimum capital of a financial institution. The academic literature related to this subject essentially groups them into two approaches. The first uses asset volatility to obtain potential unexpected losses and, therefore, the minimum capital. This approach is present on the first pillar of the New Basel Capital Accord. The second approach uses earnings volatility to obtain the maximum negative change of this variable to calculate the minimum capital, given a confidence level and a time horizon. This potential maximum change must be translated into capital by using a risk-free rate. In other words, the earnings volatility approach aims to obtain a minimum capital which, invested in a risk-free rate, can generate a return to cover the potential maximum negative change in earnings. This research empirically tests the two approaches on the 50 biggest banks present in the Brazilian financial system. The objective is to verify statements present on the academic literature and related to the differences between the approaches.
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Direito, desenvolvimento e experimentalismo democrático: um estudo sobre os papéis do direito nas políticas públicas de capital semente no Brasil / Law, development and democratic experimentalism: a study about the roles of law in seed capital public policies in BrazilRafael Augusto Ferreira Zanatta 13 May 2014 (has links)
A presente dissertação analisa a relação entre direito e experimentalismo institucional por meio de um estudo sobre o surgimento de políticas públicas de capital semente no Brasil. A partir de uma pesquisa empírica sobre a colaboração público-privada na criação e execução de fundos públicos de investimentos em empresas nascentes do BNDES e do trabalho de Mario Schapiro, a pesquisa analisa os arranjos jurídicos que procedimentalizam canais de comunicação entre o Estado e os gestores privados e geram aprendizado institucional para revisão dos arranjos contratuais da política. Ainda, a dissertação apresenta uma resenha da literatura de experimentalismo democrático em especial, Roberto Mangabeira Unger e Charles Sabel e a utiliza para analisar criticamente os arranjos jurídicos dos fundos de capital semente do BNDES, que ainda não garantem formas de accountability e controle social das políticas públicas de capital de risco. Ao analisar a experiência do Fundo Criatec, a dissertação a identifica como um exemplo de inovação institucional do BNDES, dotada de flexibilidade e horizontalidade. Entretanto, conclui-se que tais políticas públicas estão distantes do modelo de experimentalismo democrático e que há novas questões para os juristas brasileiros. Sugere-se que o novo ativismo estatal brasileiro incita uma agenda de sociologia jurídica aplicada. / This dissertation examines the relationship between law and institutional experimentalism through a study of the emergence of seed capital public policies in Brazil. Based on an empirical research about the public-private collaboration in the creation and implementation of the Brazilian Development Banks public investment funds in emerging firms, and the studies of Mario Schapiro, the research examines the legal arrangements that proceduralizes channels of communication between the state and private managers, and generates institutional learning to the revision of the policys contractual arrangements. Still, the dissertation presents a review of the democratic experimentalism literature - in particular, Roberto Mangabeira Unger and Charles Sabel - and uses it to critically examine the legal arrangements of seed capital funds from the BNDES, which do not yet provide forms of accountability and social control on venture capital policies. By analyzing the experience of the Criatec Fund, the dissertation identifies it as an example of institutional innovation in the BNDES, endowed with flexibility and horizontality. However, the research shows that such policies are far from the democratic experimentalism model and that there are new issues for Brazilian legal scholars. Furthermore, it suggests that the new state activism in Brazil encourages an agenda of applied socio-legal studies
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Especificidades dos investimentos em cleantech realizados pelos fundos de private equity e venture capital no BrasilMariano, Andre 07 May 2012 (has links)
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A ficha catalográfica está sem o número do CDU.
Em caso de dúvidas estamos à disposição.
Att,
Secretaria de Registro on 2012-06-26T15:23:36Z (GMT) / Submitted by ANDRE MARIANO (andmariano@yahoo.com) on 2012-06-29T14:36:59Z
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Previous issue date: 2012-05-07 / Este trabalho procura identificar e analisar as particularidades inerentes ao investimento em tecnologias limpas (Cleantech) no Brasil que fazem destes ativos uma classe tão promissora ao investimento da indústria de Private Equity e Venture Capital (PE/VC). Foram conduzidas entrevistas semi-estruturadas em profundidade com alguns gestores de fundos de PE/VC do mercado brasileiro, e três estudos de caso: uma empresa num segmento do setor agrícola (aquicultura), uma empresa de reciclagem de resíduos sólidos e uma empresa de energia limpa. Uma indústria com histórico de sucesso na promoção de tecnologias hoje essenciais para o dia a dia da sociedade, habituada a financiar projetos nas áreas de internet, software, tecnologia da informação (TI), telecomunicação e saúde, agora, mostra-se cada vez mais interessada em financiar projetos que endereçam a problemática das mudanças climáticas. Principalmente projetos que abordam os temas mais sensíveis às questões climáticas como geração de energia, agricultura, água, resíduos, eficiência energética e industrial. Os estudos de caso e as entrevistas tornam evidentes diversas particularidades do investimento em Cleantech. Trata-se de projetos intensivos em capital e, em alguns casos, com longos períodos de maturação. São altamente dependentes de políticas públicas que regulamentem e incentivem sua adoção, não só nos estágios iniciais de desenvolvimento, mas também favorecendo seu ganho de escala. Não podem ser empregados em qualquer localização pois dependem da vocação geográfica da localidade onde serão instalados. Em muitos casos, apresentam custos iniciais superiores às tecnologias vigentes relacionados principalmente ao estágio tecnológico em que se encontram e à curva de aprendizado. Conclui que tais particularidades não limitam o interesse da indústria de PE/VC, pelo contrário, muitas delas favorecem o investimento de capital de risco na medida em que reduzem determinados riscos do investimento.
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Análise do desempenho de longo prazo dos IPOs de empresas com participação prévia de fundos de private equity e venture capital de 2004 a 2011 na BM&F BovespaEller, Estêvão Passos 13 December 2012 (has links)
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Por gentileza, acrescente o "Abstract" e Key words" em seu trabalho, com a mesma formatação utilizada para p "resumo" e "palavras-chave".
Submeta um novo PDF com as alterações para que possamos aprová-lo.
Qualquer dúvuda, entre em contato.
Cordialmente,
Eliene Soares
Secretaria de Registro da Pós-graduação
3799-7760 on 2013-01-14T16:51:29Z (GMT) / Submitted by Estêvão Eller (estevao.eller@gmail.com) on 2013-01-14T17:37:04Z
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Previous issue date: 2012-12-13 / The Brazilian market for initial public offerings in 2004 underwent a rewarming. The period up to 2008, according to the Brazilian Agency for Industrial Development - ABDI (2009) was characterized by the acceleration of the exits of investors in Private Equity and Venture Capital (PE / VC) through the stock market. These funds are very active in the investee companies and seek to have access and influence the decisions of administrators, requiring a large volume of managerial information, are concerned about the professionalization of management of the company and impose governance practices and transparency. Beacause they are active investors, is expected that companies that had participation on these investment vehicles before going public have better returns than others without such participation. Therefore the purpose of this study is to verify if there is evidence that the presence of private equity or venture capital fundos in a company before going public affects the long-term performance of their shares. It was used the event study methodology to investigate the returns of a sample of 126 IPOs that occurred between 2004 and 2011 in Brazil. The methodology is based on the work of Ritter (1991) with the recommendations of Khotari and Warner (2006), Ahern (2009) and Mackinlay (1997). To calculate the Cumulative Abnormal Returns - CAR was used the r Market Adjusted Returns Equaly Wheighted - MAREW, using as a benchmark the Ibovespa index and a portfolio with equal weights. It was found that there is an abnormal return average of 3.47% on the day of release and that over time the return becomes negative showing -15.27% in the first year, - 37.32% by the end of second year and reaching -36.20% at the end of the third year. In order to verify what influences the CAR in the long run, regressions were run for periods of 1, 6, 12, 24 and 36 months with the control variables Firm Size, Offer Size, Primary Offer Ratio, Age, Number of Investors and Underprice to measure the influence of a private equity fund in the CAR. The presence of a private equity fund or venture capital was significant only after six months after the IPO / O mercado brasileiro de ofertas públicas iniciais a partir de 2004 passou por um reaquecimento. O período até 2008, segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI (2009) foi marcado pela aceleração das saídas de investidores em Private Equity e Venture Capital (PE/VC) via mercado de ações. Esses fundos são bem ativos nas empresas investidas e buscam ter acesso e influenciar as decisões dos administradores, exigem um volume grande de informações gerenciais, se preocupam com a profissionalização da gestão da empresa além de impor práticas de governança e transparência. Por serem investidores ativos espera-se que as empresas que tiveram participação desses veículos de investimento no momento anterior a abertura do capital apresentem retornos melhores do que outras sem essa participação. Assim objetivo desse estudo é verificar se há evidencias de que a presença de fundos de private equitiy ou venture capital no capital social da empresa antes de seu lançamento afeta o desempenho de longo prazo de suas ações, no presente estudo estabelecido como até 3 anos. Foi utilizada a metodologia de estudo de eventos para a investigação dos retornos de uma amostra de 126 IPOs ocorridos entre 2004 e 2011 no Brasil. A metodologia empregada tem como base o trabalho de Ritter (1991) com as recomendações de Khotari e Warner (2006), Ahern (2009) e Mackinlay (1997). Para o cálculo dos retronos anormais acumulados, ou cummulative abnormal returns – CAR utilizou-se o retorno ajustado pelo mercado, ou Market Adjusted Returns Equaly Wheighted, MAREW, utilizando como benchmark o Ibovespa e tendo como base um portifólio com pesos iguais. Verificou-se que há um retorno anormal médio de 3,47% no dia do lançamento que com o passar do tempo o retorno se torna negativo, sendo -15,27% no final do primeiro ano, -37,32% no final do segundo ano e chegando a -36,20% no final do terceiro ano. Para verificar o que influencia o CAR no longo prazo, foram relizadas regressões para os períodos de 1, 6, 12, 24 e 36 com as variáveis de controle Tamanho da Empresa, Tamanho da Oferta, Proporção da Oferta Primária, Idade, Quantidade de Investidores e Underprice para medir qual a influência de um fundo de Private Equity no retorno excedente acumulado das ações. A presença de um fundo de Private Equity ou Venture Capital se mostrou significativa apenas depois de seis meses do lançamento.
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Estrutura e desempenho dos bancos que investem em private equity e venture capitalGallucci Netto, Humberto 20 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-20 / Este trabalho investiga as diferenças entre as estruturas dos veículos de investimento afiliados a bancos e organizações gestoras independentes atuantes no Brasil e seu desempenho. Utilizamos uma base de dados única para a população dos veículos de investimento ativos e suas características em 2004. Veículos de investimento afiliados a bancos possuem desempenho inferior aos veículos independentes em todas as medidas utilizadas. Como medidas de desempenho dos veículos de investimento, foram utilizadas a porcentagem e o número de desinvestimentos realizados via abertura de capital (IPO) e venda estratégica (trade sale) do total de saídas além de uma análise individual sobre o desinvestimento. Os veículos de investimento afiliados a bancos possuem: menor número de gestores, monitoram menos, remuneração fixa menor, menos controle sobre a empresa investida, mais comitês de investimento e fazem menos co-investimento.
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[en] STRATEGIC ALLIANCES BETWEEN SMALL TECHNOLOGY-BASED FIRMS: THE CASE OF GAVEA SENSORS AND FIBERSENSING / [pt] ALIANÇAS ESTRATÉGICAS ENTRE PEQUENAS EMPRESAS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: O CASO DAS EMPRESAS GAVEA SENSORS E FIBERSENSINGEDUARDO ANTONIO AUGUSTO DA COSTA 12 March 2007 (has links)
[pt] No contexto da nova economia, um grupo particular de
empresas vem se
destacando - as Pequenas Empresas de Inovação Tecnológica.
Essas empresas
surgem em torno de novas idéias de produtos e serviços com
base em
conhecimentos específicos sobre uma determinada tecnologia
e introduzem
inovações tecnológicas na estrutura industrial,
contribuindo para o crescimento
econômico e a geração de novos postos de trabalho, em
especial os de mão-deobra
altamente qualificada. Recentemente, uma tendência
emergente de formação
de alianças estratégicas entre essas empresas tem
configurado um novo
comportamento estratégico. Entretanto, a literatura
contemporânea sobre alianças
estratégicas tem sido parcimoniosa na sua abordagem desse
tema. O objetivo
principal desta dissertação é verificar a suposição de que
a principal vantagem
competitiva que tais alianças estratégicas proporcionam a
essas empresas é a
redução da incerteza tecnológica e de mercado. Visa-se
também contribuir para a
literatura emergente sobre esse novo comportamento
estratégico. Pretende-se
ainda entender como diferentes tipos de financiamento
podem impactar na forma
dessas alianças e, por fim, adaptar um modelo conceitual
de análise, derivado da
Visão da Firma Baseada em Recursos, que auxilie a análise
dessas alianças. O
desenvolvimento do trabalho está baseado no estudo de caso
da aliança estratégica
formada entre a Gavea Sensors e a FiberSensing, duas
pequenas empresas de
mesma base tecnológica, uma situada no Brasil e outra em
Portugal. Os resultados
obtidos confirmaram a suposição e demonstraram que
diferentes tipos de
financiamento impactam na forma dessas alianças
estratégicas. Por fim, são
indicadas propostas de estudos futuros e de políticas
públicas. / [en] In the new economy context, a particular group of firms
has been getting a
lot of attention - The Small Technology-Based Firms. These
firms emerge around
new ideas of products and services based on specific
knowledge about specific
technology. They introduce technology innovation in the
industrial structure,
contributing for economic growth and employment creation
of highly qualified
workmanship. Recently, an emergent tendency of strategic
alliance formation
between these firms has been configuring a new strategic
behavior. Nevertheless,
contemporary literature about strategic alliances has been
parsimonious about this
subject. The main purpose of this dissertation is to
verify the assumption that the
main competitive advantage that these kind of strategic
alliances provide to Small
Technology-Based Firms is reduction of market and
technology uncertainty. The
impact of different types of firm-financing on these
alliances was also
investigated. In addition, a conceptual framework based on
Resource-based
Theory of the Firm, which aids the analysis of these
alliances, was adapted. This
work is based on the case study of the strategic alliance
formed between two small
firms, one in Brazil and the other in Portugal, based on
the same technology:
Gavea Sensors and FiberSensing. Results confirm the
assumption mentioned
above, and show that different types of financing have
influence on the form these
strategic alliances take. Finally, future studies and
public policies were suggested.
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