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Oralidades moçambicanas em balada de amor ao vento, de Paulina ChizianeLara, Eli Mendes 03 March 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-graduação em Literatura, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-22T17:15:15Z
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2015_EliMendesLara.pdf: 1223386 bytes, checksum: 31d74c80154d4cc4249fd1b513edcdf3 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-01-25T14:53:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2015_EliMendesLara.pdf: 1223386 bytes, checksum: 31d74c80154d4cc4249fd1b513edcdf3 (MD5) / Esta dissertação discute a obra Balada de amor ao vento, de Paulina Chiziane, com o objetivo de compreender a oralidade representada na narrativa ficcional. Contribui para os estudos das estruturas e códigos expressivos das linguagens orais no romance. Objetiva relacionar o diálogo entre o imaginário coletivo moçambicano e a forma de composição do texto narrativo da escritora a partir do contexto histórico. A exegese de Balada de amor ao vento é feita a partir das propostas dos estudos do cronotopo mítico bakhtiniano ao dialogismo presentes na obra. Chiziane desenvolve o enredo mítico, que se apresenta no decorrer da narrativa de Balada de amor ao vento, para resgatar as lendas, provérbios e rituais tradicionais acompanhados de cantos. O estudo da narrativa performática inclui aperformance e os rituais presentes nas oralidades. A análise da obra é realizada a partir do contexto dos costumes moçambicanos, na tentativa de identificar a construção da identidade local em face da pluralidade cultural, em Moçambique. / This paper discusses Balada de amoraovento, a novel by Paulina Chiziane, aiming to understand the oralities inserted in fictional narrative. It contributes to the study of structures and expressive codes of oral languages in the novel. It establishes a dialogue between the Mozambican collective imaginary and the composition forms of the written narrative, which are intertwined in the historical context. The exegesis of Balada de amoraovento was made according to the proposal of the mythical chronotope by Bakhtin, because Chiziane develops the mythical storyline in which she recovers in the written language legends, proverbs and traditional rituals by the songs that appear throughout the tale. The study of the performatic narrative includes performance and rituals present in oralities. It analyzes the novel in the context of Mozambican customs in an attempt to rescue the cultural identity lost because of the pluralism in Mozambique as she aims at building its own literature.
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Ventos do apocalipse : ventos de mudança em tempos de pósCosta, Rosilene Silva da January 2009 (has links)
Este trabalho tem como intuito analisar a obra Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane, escritora moçambicana. A leitura está baseada nos estudos Pós-coloniais, propostos por Homi Bhabha, Stuart Hall e Edward Said (respeitando os desencontros teóricos entre eles, e considerando apenas aqueles que são aplicáveis para esta leitura, que não é teorização pós-colonial). Alinhando-se ainda, nesta pesquisa, ao grupo de pesquisadores que têm estudado aspectos da oralidade: Paul Zumthor e Ana Mafalda Leite, a última estuda especificamente as Literaturas Luso-Africanas. Críticos, como Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata e Pires Laranjeira, deram o aporte teórico para a construção crítica desta leitura e para a compreensão dos aspectos que distinguem e historicizam as Literaturas Africanas. A escolha por este romance está no fato de ele ser um dos romances contemporâneos da Literatura Moçambicana que expõe todo o horror da guerra civil (social, religioso e político), todas as dificuldades enfrentadas pelo sujeito feminino neste universo patriarcal, e o engajamento da escritora na reconstrução do país. Chiziane, em seu romance, dá importância a aspectos como História, papel da mulher, oralidade e corpo, focos principais desta pesquisa. A partir destes aspectos da obra da autora e do aporte teórico foi possível perceber que a Literatura Moçambicana, construída entre a oralidade do cotidiano e a Língua Portuguesa, tida como troféu de guerra, constitui-se num espaço de reescrever a nação e abrir um espaço para que, ao menos na Literatura, haja ventos de mudança. / This work has as objective to analyze the work Ventos do Apocalipse, by Paulina Chiziane, Mozambican writer. The reading is based on Post-colonial studies, proposed by Homi Bhabha, Stuart Hall and Edward Said (respecting the theoretical disagreements between them, and considering only those that apply to this reading, which is not postcolonial theory). In line with yet, this research, to the group of researchers who have studied aspects of orality: Paul Zumthor and Ana Mafalda Leite, the last study specifically the Luso-African Literatures. Critics, like Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata and Pires Laranjeira gave theoretical support for the construction of critical reading and to understand the aspects that distinguish and historicize the African Literatures. The choice for this novel is in the fact it is one of the novels of contemporary of Mozambican Literature that exposes all the horrors of civil war (social, religious and political), all the difficulties faced by the female subject in this patriarchal world, and engagement of the writer in the country's reconstruction. Chiziane, in her novel, gives importance to aspects such as history, role of women, orality and body, main foci of this research. From these aspects of the work of the author and the theoretical input was possible to see that the Mozambican literature, built between the orality of the daily and Portuguese, taken as a trophy of war, constitutes a space of rewriting the nation and open a space for, at least in Literature, there are winds of change.
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Ventos do apocalipse : ventos de mudança em tempos de pósCosta, Rosilene Silva da January 2009 (has links)
Este trabalho tem como intuito analisar a obra Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane, escritora moçambicana. A leitura está baseada nos estudos Pós-coloniais, propostos por Homi Bhabha, Stuart Hall e Edward Said (respeitando os desencontros teóricos entre eles, e considerando apenas aqueles que são aplicáveis para esta leitura, que não é teorização pós-colonial). Alinhando-se ainda, nesta pesquisa, ao grupo de pesquisadores que têm estudado aspectos da oralidade: Paul Zumthor e Ana Mafalda Leite, a última estuda especificamente as Literaturas Luso-Africanas. Críticos, como Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata e Pires Laranjeira, deram o aporte teórico para a construção crítica desta leitura e para a compreensão dos aspectos que distinguem e historicizam as Literaturas Africanas. A escolha por este romance está no fato de ele ser um dos romances contemporâneos da Literatura Moçambicana que expõe todo o horror da guerra civil (social, religioso e político), todas as dificuldades enfrentadas pelo sujeito feminino neste universo patriarcal, e o engajamento da escritora na reconstrução do país. Chiziane, em seu romance, dá importância a aspectos como História, papel da mulher, oralidade e corpo, focos principais desta pesquisa. A partir destes aspectos da obra da autora e do aporte teórico foi possível perceber que a Literatura Moçambicana, construída entre a oralidade do cotidiano e a Língua Portuguesa, tida como troféu de guerra, constitui-se num espaço de reescrever a nação e abrir um espaço para que, ao menos na Literatura, haja ventos de mudança. / This work has as objective to analyze the work Ventos do Apocalipse, by Paulina Chiziane, Mozambican writer. The reading is based on Post-colonial studies, proposed by Homi Bhabha, Stuart Hall and Edward Said (respecting the theoretical disagreements between them, and considering only those that apply to this reading, which is not postcolonial theory). In line with yet, this research, to the group of researchers who have studied aspects of orality: Paul Zumthor and Ana Mafalda Leite, the last study specifically the Luso-African Literatures. Critics, like Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata and Pires Laranjeira gave theoretical support for the construction of critical reading and to understand the aspects that distinguish and historicize the African Literatures. The choice for this novel is in the fact it is one of the novels of contemporary of Mozambican Literature that exposes all the horrors of civil war (social, religious and political), all the difficulties faced by the female subject in this patriarchal world, and engagement of the writer in the country's reconstruction. Chiziane, in her novel, gives importance to aspects such as history, role of women, orality and body, main foci of this research. From these aspects of the work of the author and the theoretical input was possible to see that the Mozambican literature, built between the orality of the daily and Portuguese, taken as a trophy of war, constitutes a space of rewriting the nation and open a space for, at least in Literature, there are winds of change.
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Ventos do apocalipse : ventos de mudança em tempos de pósCosta, Rosilene Silva da January 2009 (has links)
Este trabalho tem como intuito analisar a obra Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane, escritora moçambicana. A leitura está baseada nos estudos Pós-coloniais, propostos por Homi Bhabha, Stuart Hall e Edward Said (respeitando os desencontros teóricos entre eles, e considerando apenas aqueles que são aplicáveis para esta leitura, que não é teorização pós-colonial). Alinhando-se ainda, nesta pesquisa, ao grupo de pesquisadores que têm estudado aspectos da oralidade: Paul Zumthor e Ana Mafalda Leite, a última estuda especificamente as Literaturas Luso-Africanas. Críticos, como Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata e Pires Laranjeira, deram o aporte teórico para a construção crítica desta leitura e para a compreensão dos aspectos que distinguem e historicizam as Literaturas Africanas. A escolha por este romance está no fato de ele ser um dos romances contemporâneos da Literatura Moçambicana que expõe todo o horror da guerra civil (social, religioso e político), todas as dificuldades enfrentadas pelo sujeito feminino neste universo patriarcal, e o engajamento da escritora na reconstrução do país. Chiziane, em seu romance, dá importância a aspectos como História, papel da mulher, oralidade e corpo, focos principais desta pesquisa. A partir destes aspectos da obra da autora e do aporte teórico foi possível perceber que a Literatura Moçambicana, construída entre a oralidade do cotidiano e a Língua Portuguesa, tida como troféu de guerra, constitui-se num espaço de reescrever a nação e abrir um espaço para que, ao menos na Literatura, haja ventos de mudança. / This work has as objective to analyze the work Ventos do Apocalipse, by Paulina Chiziane, Mozambican writer. The reading is based on Post-colonial studies, proposed by Homi Bhabha, Stuart Hall and Edward Said (respecting the theoretical disagreements between them, and considering only those that apply to this reading, which is not postcolonial theory). In line with yet, this research, to the group of researchers who have studied aspects of orality: Paul Zumthor and Ana Mafalda Leite, the last study specifically the Luso-African Literatures. Critics, like Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata and Pires Laranjeira gave theoretical support for the construction of critical reading and to understand the aspects that distinguish and historicize the African Literatures. The choice for this novel is in the fact it is one of the novels of contemporary of Mozambican Literature that exposes all the horrors of civil war (social, religious and political), all the difficulties faced by the female subject in this patriarchal world, and engagement of the writer in the country's reconstruction. Chiziane, in her novel, gives importance to aspects such as history, role of women, orality and body, main foci of this research. From these aspects of the work of the author and the theoretical input was possible to see that the Mozambican literature, built between the orality of the daily and Portuguese, taken as a trophy of war, constitutes a space of rewriting the nation and open a space for, at least in Literature, there are winds of change.
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Niketche: a dança da recriação do amor poligâmicoCesário, Irineia Lina 07 May 2008 (has links)
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Irineia Lina Cesario.pdf: 465968 bytes, checksum: 3057c536aca0d24472f2b84821fc6361 (MD5)
Previous issue date: 2008-05-07 / Fundação Ford / The main issue investigated and documented by the reading of Niketche a
story of polygamy (2004) written by Paulina Chiziane alludes to the analogies in the
plural dialogue in the space of the perceptive and cultural experience that generate
libertarian images of the female conscience in the Mozambican polygamous context.
In the course of the intradiegetic narration in the first person, we describe
polygamy in a state of dramatic language sustained by concepts of literary theory
and recent studies carried out by researchers of African Literature such as Coelho
(1993), Leite (1988, 2004), Chaves (2005), Soares (2006), Lobo (2007), Noa (1997),
Rosario (1989) and Santilli (2003).
Chapter I, The Mirror A Reflection of Dialogue between Feminine and
Masculine Love, centralizes the orality and vocality in discourse from Zumthor
(1993,2000) under the aspects of Mozambican tongue and language represented in
the polydiscourse of the Niketche dance, supported by Baudrillard (1992), Bettelheim
(1980), Bachelard (2002), Genette (1995), Eco (1989), Segolin (1999), Urbano
(2000), Bonicci (2000), Todorov (1968), Derrida (2005), Barthes (2006), among
others.
In Chapter II, Discursive Confluences between Feminine Faces/Voices, we
demonstrate the discursive convergencies of female and male characters under the
polyphonic theory of Bakthin (2002) which allowed us to establish an image of
women oriented by caricatural and ludicrous behavior in group performance, founded
on the matriarchal system, yet guaranteed by Casimiro (2004) and Tsemo (1992).
In Chapter III, In the Legends of Western Orality Africanness, warranted by
Perrone-Moises (1978, 2000) and by researchers of the said African Literature, we
speak of the I-narrators as esthetical results of a ritualized and up-dated plot of the
symbolic past. Lastly, Niketche, a dance of recreation, expresses the transition of
the written language and the language of orality giving them a transforming character
through body language, the place of the performance of the new writing of the
memory, of Western tradition, and the testimonial and biographic change of female
voices in a renewed textual universe / A principal questão investigada e comprovada pela leitura de Niketche: uma
história de poligamia (2004), da escritora Paulina Chiziane, remete-se às analogias
no diálogo plural, no espaço da experiência perceptiva e cultural geradora de
imagens libertárias da consciência feminina no contexto poligâmico moçambicano.
Na direção da narração intradiegética em primeira pessoa, descreveu-se,
neste estudo, a poligamia em estado de linguagem dramática, tendo como suporte
conceitos da teoria literária e estudos recentes de pesquisadores da literatura
africana, como Coelho (1993), Leite (1988, 2004), Chaves (2005), Soares (2006),
Lobo (2007), Noa (1997), Rosário (1989), Santilli (2003).
O capítulo I, intitulado O Espelho: reflexo do diálogo entre o amor feminino e
masculino centraliza a oralidade e a vocalidade no discurso, a partir de Zumthor
(1993, 2000), sob os aspectos da língua e da linguagem moçambicanas,
representado no polidiscurso da dança Niketche, apoiada, por Baudrillard (1992),
Bettelheim (1980), Bachelard (2002), Genette (1995), Eco (1989), Segolin (1999),
Urbano (2000), Bonicci (2000), Todorov (1968), Derrida (2005), Barthes (2006),
dentre outros.
No capítulo II, Confluências discursivas entre faces/vozes femininas , foram
demonstradas as convergências discursivas de personagens femininas e masculinas
sob a teoria polifônica de Bakthin (2002), que permitiu prescrever uma imagem da
mulher orientada pelo comportamento caricatural e lúdico em performance grupal,
fundamentado no matriarcalismo, todavia, afiançada por Casimiro (2004) e Tsemo
(1992).
No capítulo III, Nas lendas da oralidade ocidental a africanidade , avalizada
por Perrone-Moisés (1978, 2000) e por pesquisadores da literatura africana em
citação, aborda-se os eus-narradores como resultantes estéticos de uma trama
ritualizada e atualizada do passado simbólico. Nas considerações finais, Niketche,
dança recriadora, enuncia a transição da língua escrita e da linguagem da oralidade,
conferindo-lhes um caráter transformador pela linguagem do corpo, lugar da
performance da nova escritura da memória, da tradição ocidental e da mudança
testemunhal e biográfica das vozes femininas, em renovado universo textual
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A voz feminina na literatura de ascendência africana: hibridismo de mitos e ritos nos romances Niketche de Paulina Chiziane e A cor púrpura de Alice WalkerSantos, Waltecy Alves dos 20 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-20 / This paper associates Literary Studies to Cultural Studies with the intention of comparing literatures that show itself as historically constituted subjects. In this sense, The female voice in literature of African ascendency: hybridism of myths and rites in the novels Niketche of Paulina Chiziane and The Color Purple of Alice Walker is a study that suggest literary-cultural reflections on the constructions of identities in these works. The research focuses on the construction of the subject through his speech and establishing the relationship with remarkable images in search of otherness namely, the mirror, unfolded in the letter, and the bed in addition to pointing out the problem of myths and rites as matrices to a new voice defined by cultural hybridism and fixed in orality. Finally, this research tries to describe the similarities and differences with respect to oppression and exclusion of marginal voices in case of the female voice of African ascendency examining them in what they have of challenging and transgressive in front of eurocentrical, patriarchal and theological assumptions, as they are presented in these works / A presente dissertação associa os Estudos Literários aos Estudos Culturais com o objetivo de aproximar literaturas que apresentam sujeitos historicamente constituídos. Sendo assim, A voz feminina na literatura de ascendência africana: Hibridismo de mitos e ritos nos romances Niketche de Paulina Chiziane e A cor púrpura de Alice Walker é um estudo que aponta reflexões literário-culturais a respeito da construção das identidades presentes nestas obras. A pesquisa centra-se na construção do sujeito por meio do seu discurso e na relação que estabelecem com imagens marcantes na busca da alteridade a saber o espelho, desdobrado na carta, e a cama além de apontar a problemática dos mitos e ritos como matrizes para uma nova voz marcada pelo hibridismo cultural e alicerçada na oralidade. Enfim, a pesquisa ambiciona esboçar as semelhanças e diferenças no que tange a opressão e exclusão de vozes marginais no caso a voz feminina e de ascendência africana analisando-as naquilo em que elas têm de desafiador e transgressor perante os pressupostos eurocêntricos, patriarcais e teológicos, apresentados nestas obras
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História e histórias entrelaçadas pela voz: a narrativa performática em O Alegre Canto da Perdiz, de Paulina ChizianeSantos, Márcia Cristina dos 26 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-26 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The aim of this dissertation is to think about the hybrid writing of the African novel
The Happy Partridge s Song (2008) of the authorship of Paulina Chiziane. The
research of this reading of the Mozambican novel pointed out in the orality,
boundaries and narrative performance, consequent of the intersection between voice
and letter, in agreement with the mythical origins of its culture. The items of the our
research are inter-related with the figurative sights of the questions between relation
tradition and modernity and their insurgencies in the social reality of Zambezia,
especially, in relation to black woman while loud voice looking for autonomy, social
status and individual freedom. The light of this culture social question, bring us as a
result that change and the emptying of social positions occupied by woman in
troubles bring up a eccentric writing by the communicated dialogism of the word with
the orality, responsible method by the fusion of two or more voices in the
representation of hybrid speech of the novel. The effect is the constant and invariable
mobility of the narrator and her ideological eminence in the handling passionate and
libertarian trouble of the black woman voice in the context of the patriarchal society,
like voices linked authorial / O objetivo desta dissertação é refletir sobre a escritura híbrida do romance africano
O Alegre Canto da Perdiz (2008), de autoria de Paulina Chiziane. A investida da
leitura desse romance moçambicano situou-se nos limites da oralidade e da
performance narrativa, resultante da interseção entre voz e letra, concordantes com
as origens míticas de sua cultura. Os objetos de nossa investigação são interrelacionados
com os aspectos simbólicos do mito, fenômeno que traz a problemática
da relação tradição e modernidade e suas insurgências na realidade social da
Zambézia, principalmente, em relação à mulher negra como voz gritante em busca
de autonomia, status social e liberdade individual. À luz dessa questão sócio-cultural,
concluímos que a mudança e o esvaziamento de lugares sociais ocupados pela
mulher na intriga geram uma escritura ex-cêntrica pelo dialogismo comunicante da
palavra com a oralidade, método responsável pela fusão de duas ou mais vozes na
representação do discurso híbrido do romance. O efeito é a mobilidade constante e
descontínua da narradora e seu acento ideológico no tratamento da intriga passional
e libertária da voz da mulher negra no contexto daquela sociedade patriarcal, como
vozes enlaçadas à voz autoral
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Subjetividades femininas: mulheres negras sob o olhar de Carolina Maria de Jesus, Maria Conceição Evaristo e Paulina ChizianeCosta, Renata Jesus da 29 April 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-04-29 / Fundação Ford / This dissertation studied the female subjects in the following literary masterpieces: Quarto de despejo: diário de uma favelada, published in 1960, written by the Brazilian Carolina Maria de Jesus, Ponciá Vicêncio, published in 2003, by the also Brazilian Maria Conceição Evaristo Brito, and Niketche: uma história de poligamia, published in 2004, by the southern Mozambiquean Paulina Chiziane. The opportunities which motivated their creation originated from the desire to support a debate about Black Women from the point of view of their partners. Based on that, it is possible to visualize a historical experience for those women, in which the prevailing factor is the importance of their daily art to survive: in contrast with representations formulated either by men or white women.
The option to explore cultural spaces as well as distinctive historical periods reflects the attempt to avoid the crystallization of generic images of black female individuals, which form these authors narrative. Their perspective follow a new trend in women studies. In addition, because history and literature overlap in this study, it reveals the importance of the female writing as an open space for black and white women to reinvent their own identity / Esta dissertação procurou refletir sobre o sujeito feminino nas obras das seguintes autoras: Quarto de despejo: diário de uma favelada, publicado em 1960, da mineira Carolina Maria de Jesus, Ponciá Vicêncio, publicado em 2003, da também mineira Maria Conceição Evaristo Brito, e Niketche: uma história de poligamia, publicado em 2004, da sul moçambicana Paulina Chiziane. Os ensejos que impulsionaram o seu surgimento remontam ao desejo de fundamentar um debate sobre a mulher negra a partir da visão de seus pares. Sob este prisma acredita-se ser possível a visualização de uma experiência histórica para estas mulheres, na qual, o que prevalece é a importância de suas artes cotidianas pela sobrevivência em detrimento das representações formuladas por homens ou por mulheres brancas.
A opção por explorar espaços culturais e períodos históricos distintos reflete a preocupação de tentar não cristalizar imagens genéricas sob os sujeitos femininos negros, que compõem a narrativa destas escritoras. Perspectiva que vai de encontro às novas tendências dos estudos feministas. Além disso, o fato deste estudo ter sido subsidiado pelo entrelaçamento entre história e literatura revela a importância da escrita feminina como um espaço em que as mulheres negras/brancas reinventam a própria identidade
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