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Pensando a condição humana com Freud, Arendt e Lacan / Thinking and human condition with Freud, Arendt, and Lacan.

Marcia Regina Fogaça 29 August 2011 (has links)
Este trabalho se inscreve entre os muitos que configuram a obra coletiva que têm sido os desenvolvimentos da psicanálise desde Freud e de sua posta em público por Lacan sob a forma de ensino. Trata-se de um exercício de pensamento, acerca do que está sendo denominado condição humana, que incide sobre algumas idéias ou noções em torno das quais, ou no contexto das quais, a noção de autoridade em educação é um elemento a ser considerado. As idéias e noções propostas ao pensamento autoridade, verdade e as esferas pública e privada da vida vêm do campo da política ou, mais precisamente, do pensamento arendtiano sobre política, consistindo assim, uma leitura possível de parte da obra de Hannah Arendt, leitura essa feita da perspectiva da psicanálise. O processo de pensamento sobre tais idéias marcou a direção do trabalho de pesquisa como um encadeamento de articulações entre as noções de autoridade, política, verdade, realidade, impossível, desejo, ética e espaços publico e privado. O fio norteador do pensamento proposto foi uma hipótese acerca do que problematiza a autoridade e, portanto não só a educação, mas talvez mais agudamente a educação é algo que gravita em torno da noção de impossível que Lacan trouxe da lógica para o campo da psicanálise: o que problematiza a autoridade é um desarranjo ou, talvez, um re-arranjo moderno em relação ao impossível convocado pela linguagem. / This work fits into the many works configuring the collective work which has been the developments of Psychoanalysis from Freud and his work put to public by Lacan under the form of teaching. It is an exercise of thinking, about what has been given the name of human condition, incident upon some ideas or notions around which or in the context of which the notion of authority in education is an element to be taken into consideration. The ideas and notions proposed to thinking authority, truth, and the public and private spheres of life come from the field of politics, or, more precisely, from the Arendtian thought about politics, thus consisting of one possible reading of part of Hannah Arendts work, such reading done from the perspective of psychoanalysis. The process of thought about such ideas marked the direction to the research work as a chaining of articulations among the notions of authority, politics, truth, reality, the impossible, desire, ethics, and public and private spaces. The guiding thread to the proposed thinking was a hypothesis around what problematizes authority and, therefore, not only education, but maybe education more acutely is something which orbits around the notion of impossible which Lacan brought from logic to the Field of psychoanalysis: what problematizes authority is a disarrangement, or maybe a modern rearrangement towards the impossible called in by language.
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Reflexões sobre o percurso de construção de um terapeuta: a empatia como fundamento de uma clínica / Reflections on the construction of a therapist: empathy as the basis of a clinical practice

Farah, Teresa Cristina Roberto 23 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Teresa Cristina Roberto Farah.pdf: 8053575 bytes, checksum: fcbd622ca0bc7ad629104b12cab8e832 (MD5) Previous issue date: 2012-10-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / From the author's career as a speech therapist and psychopedagogist, in clinical experience that spans over thirty years working in private practice, in the care of children, adolescents and adults, it was recognized in her practice characteristics traditionally referred to psychotherapy. From this experience, the researcher realized the importance of conceiving clinic primordially on empathy. Accordingly, the aim of this study is to describe this course of construction. Through this presentation, the author intends to discuss the clinical situation in terms of the empathy experienced by both the therapist and the patient. To this end, lt will be presented a synthesis of Edith Stein's contribution on the subject of empathy. Stein conceives the empathic phenomenon as originating, previous to the psychic event. Will also be brought in this research, syntheses of the theoretical contributions of Gilberto Safra, and Clare B. Winnicott, as well as some of Donald Winnicott's concepts. These authors converge with regard to the importance attached to issues peculiar to the human condition, and their theories are, in some ways, similar to Edith Stein's contribution on the empathic phenomenon. The central element of the kind of clinic here addressed, is empathy, pre-sent in the human encounter as possibility of constitution and healing. The work is inserted in a form of qualitative research. The clinical method was necessary, since the construction of knowledge proposed is born in the author's proffessional experience. From this, the researcher develops a dialogue with the reader and with the authors in whose theories finds resonances with her experiences. Through this dialogue, presents a clinical case which was paradigmatic of the questions that guided this work and that may be found in the clinical work of other researchers / A partir do percurso profissional da autora, fonoaudióloga e psicopedagoga com experiência clínica que abrange mais de trinta anos de trabalho em consultório particular no atendimento a crianças, adolescentes e adultos, reconheceu-se em sua prática características tradicionalmente referidas às psicoterapias. Partindo de sua experiência, a pesquisadora percebeu a relevância de conceber uma clínica primordialmente na empatia. O objetivo deste estudo é discutir a situação clínica a partir do conceito de empatia em Edith Stein, por meio de uma reflexão sobre esse percurso profissional. Para tanto, será apresentada uma síntese da contribuição de Stein sobre o fenômeno empático, em cuja perspectiva é concebido como originário, fundante do acontecimento psíquico. Também serão trazidos os principais aspectos das contribuições teóricas de Gilberto Safra e de Clare B. Winnicott, bem como alguns conceitos da teoria do amadurecimento de Donald W. Winnicott. As ideias desses autores convergem no que se refere à importância atribuída às questões próprias da condição humana e suas concepções aproximam-se, em alguns aspectos, da contribuição de Edith Stein sobre o fenômeno empático. O elemento central da clínica explicitada na pesquisa é a empatia, presente no encontro humano como possibilidade de constituição e de cura. O trabalho insere-se numa modalidade de pesquisa qualitativa. Foi utilizado o método clínico, uma vez que a construção de conhecimento a que a autora se propõe nasce em sua experiência profissional, e a partir dela realiza um diálogo com os autores em cujas teorias encontra ressonâncias com suas experiências. Por meio desse diálogo, apresenta um caso clínico que se mostrou paradigmático das questões que orientaram a pesquisa e que poderão ser encontradas no trabalho clínico de outros pesquisadores
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Hannah Arendt autora e paciente: uma revisão de A condição humana / Hannah Arendt author and patient: a review of The human condition

Carneiro, Nathalia Silva 11 February 2019 (has links)
Esta dissertação de mestrado realiza uma leitura crítica dA condição humana (1958) de Hannah Arendt. Mais do que contradições reclamadas por seus intérpretes por um lado, democrática radical e, por outro, elitista encontraremos uma coerência com relação ao que batizo como alienação ocidental da alteridade. Nesse sentido, a obra aqui estudada se revela como um momento de elaboração e fixação teórica dessa alienação, principalmente a partir da noção de realidade humana. O argumento é de que para entender isso é necessário não reificar e fetichizar o retorno à pólis, mas, sim, politizar os escritos de Arendt, localizando-os. Em um primeiro momento, parto dos eventos citados no prólogo a fim de remontar os problemas de seu tempo que preocupavam Arendt. Demonstro que a principal questão da autora nesse livro continua a ser a possibilidade de movimentos totalitários, pois estes se baseiam no conformismo das massas. No entanto, para a autora, uma grande responsável por esse conformismo seria o desenvolvimento tecnológico que estaria para liberar a humanidade do fardo do trabalho. Termino afirmando que a chave para entender essa estranha caracterização é enxergar que Arendt pretendeu uma análise do capital sem levar seu processo global em conta. Posteriormente a autora irá afirmar que o terceiro mundo não existe. A seguir procuro entender a era moderna século XVII até início do século XX na visão de Arendt. Para isso, parto de três eventos citados eventos citados no início do último capítulo do livro: o telescópio, a Reforma Protestante e a descoberta da América. Refaço as análises sobre o desenvolvimento da alienação com relação à Terra, resultado do avanço científico representado pelo telescópio; e depois reconstruo sua narrativa sobre a Reforma Protestante que teria dado início ao capitalismo. Neste ponto, trato da dificuldade que a separação entre público e privado apresentada por Arendt. No entanto, afirmo que ainda que essa divisão possa ser interpretada de forma mitigada, ela depende de uma exclusão anterior: a instauração do mundo a precede. Por último, procuro entender a falta de elaboração do terceiro evento, as Grandes Navegações. Além de suas principais consequências não serem mencionadas, não recebemos explicações sobre o tipo peculiar de alienação que engendraram. Neste trabalho escolho nomear alienação ocidental da alteridade. Retorno até o tratamento de Arendt sobre o Imperialismo m Origens do totalitarismo para revelar que o motivo pelo qual a autora se torna incapaz de tratar das colonizações nA condição humana é porque ela está mobilizando essa alienação em suas análises. Assim, sua resposta à sua principal preocupação se encontra muito limitada: conforme mostra a linha que liga as colonizações, escravidão, imperialismo ao nazismo, um dos principais elementos desses movimentos é a insensibilidade para com mortes periféricas. Proponho, por último, que a subversão da divisão da vita contemplativa e vita activa nA condição humana pode ser entendida como uma resposta de Arendt ao totalitarismo. Por outro lado, a manutenção de uma forte divisão entre physis e nomos é a continuação do racismo cultural utilizado para tratar do imperialismo. / This master\'s dissertation performs a critical reading of Hannah Arendt\'s The Human Condition (1958). More than contradictions - on the one hand, radical democratic and on the other, elitist - we will find a coherence with what I call Western alienation from otherness. The work studied here reveals itself as a moment of elaboration and theoretical fixation of this alienation, especially from the notion of human reality. To understand this it is necessary not to reify the return to the polis, but rather to politicize Arendt\'s writings by locating them. I depart from the events cited in the prologue to remount the problems of his time that concerned Arendt. I show that the author\'s main question in this book remains the possibility of totalitarian movements, as these are based on mass conformism. However, for the author, a major responsible for this conformity would be the technological development that would be to \"free humanity from the burden of work\". I argue that the key to understanding this strange characterization is to see that Arendt intended an analysis of capital without taking its global process into account. Later the author will state that \"the third world does not exist\". Next I seek to understand the modern age - the seventeenth century until the early twentieth century - in Arendt\'s view. To this end, I start from three events cited at the beginning of the last chapter of the book: the telescope, the Protestant Reformation, and the \"discovery\" of America. I redo the analysis of the development of alienation from the earth, the result of the scientific advance represented by the telescope; and then reconstruct his narrative about the Protestant Reformation that would have started capitalism. At this point I deal with the difficulty that Arendt\'s separation of public and private presents. However, I contend that even though this division can be interpreted in a mitigated way, it depends on an earlier exclusion: the establishment of the world precedes it. Finally, I try to understand the lack of elaboration of the third event, the Great Navigations. Apart from its main consequences not being mentioned, we have received no explanation of the peculiar kind of alienation they engendered. In this work I choose to name it \"Western alienation from otherness.\" I return to Arendt\'s treatment of Imperialism in Origins of Totalitarianism to reveal that the reason why the author becomes incapable of dealing with colonization in The Human Condition is because she is mobilizing this alienation in her analyzes. Thus, her answer to his main concern is very limited: as the line linking colonization, slavery, imperialism and Nazism shows, one of the main elements of these movements is insensitivity to peripheral deaths. Finally, I propose that the subversion of the division of the vita contemplativa and vita activa in The human condition can be understood as Arendt\'s response to totalitarianism. On the other hand, maintaining a strong division between physis and nomos is the continuation of the cultural racism used to deal with imperialism.
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Hannah Arendt

Silva, Vinícius Teófilo Luchese de Moraes e January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito. / Made available in DSpace on 2012-10-24T03:25:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262343.pdf: 1551789 bytes, checksum: 8d897ca5d356403f719fdf91075de8de (MD5) / A presente dissertação é uma intro-dução à obra de Hannah Arendt. Seu objetivo é determinar os principais conceitos enunciados pela autora, tendo como ponto de partida o evento totalitário e a provável resposta de Arendt a este acontecimento: a condição humana. Com base nessa resposta analisa-se o julgamento de Adolf Eichmann e o seu significado para a obra da autora. Naquele julgamento apareceram três questões fundamentais: a dificuldade dos juízes julgarem um caso sem precedentes; a consciência de Eichmann; e o fenômeno da banalidade do mal. Tais questões representavam problemas que Arendt já havia abordado. Eles podem ser sintetizados no problema do mal e na problemática separação entre pensamento e ação, que está no início da Tradição ocidental. Para respondê-los é que se analisa as características do pensamento e sua relação com o julgamento, compreendendo-se que a banalidade do mal se relaciona com a incapacidade de pensar, e que é o julgar que estabelece a ponte entre pensamento e ação. Por fim, determina-se o que é ação para Hannah Arendt, concluindo-se que para a autora ação e liberdade são a mesma coisa, o que traz vários questionamentos, uma vez que a Tradição relaciona a liberdade com a faculdade da Vontade, sendo esta uma das suas relações mais perniciosas.
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Espaço público e cidadania : autoridade, confiança e compromisso

Klein, Maria Isabel Pezzi January 2012 (has links)
Esta tese é uma reflexão sobre os arranjos institucionais que compõem as ordens jurídicas e políticas de nossas democracias ocidentais. Queremos mostrar a urgência de uma virada na perspectiva antropológica, como alternativa para superação da imensa crise pela qual passamos, e, para tanto, a filosofia política de Hannah Arendt foi a inspiração certa. Com a Filósofa, aprendemos que é somente na interação do “eu com os outros” que se concretiza a realidade do mundo humano, garantindo a vitalidade do espaço público, sede, por excelência, da ação política. Enquanto permanecermos presos ao individualismo solipsista, reproduzindo o padrão comportamental daquele a quem Hannah Arendt chama de animal laborans, não poderá existir uma esfera verdadeiramente pública, mas, tão-somente, atividades privadas exibidas em público. O que queremos demonstrar é que a possibilidade de superação dos atuais problemas passa pelo afastamento da violência que destrói o poder e esvazia a autoridade, pelo resgate da confiança dos cidadãos e pela afirmação do compromisso entre governantes e governados. Trata-se de uma concreta mudança na perspectiva antropológica subjacente às estruturas institucionais da comunidade política. Sai de cena o animal laborans, dando lugar ao amável zôon politikón, o ser humano, na sua condição plena, que sabe que a liberdade real só existe neste “estar um com o outro” no espaço público, onde há a necessária confiança e o essencial consentimento dos cidadãos para construir e fazer funcionar as ordens jurídicas e políticas. Voltamos os nossos olhos para o passado, examinando os contornos políticos, jurídicos e sociais dos respectivos espaços públicos, antigo, medieval e moderno, avaliando as consequencias no desenvolvimento de nossa compreensão sobre a cidadania. A alternativa de solução que propomos investe no valor da argumentação jurídica, pois acreditamos que a compreensão humana é o outro lado da nossa capacidade de agir. Sendo assim, defendemos, neste trabalho, a máxima importância da argumentação jurídica como um dos componentes da cidadania ativa capaz de recuperar as densidades éticas, jurídicas e políticas do espaço público, dando legitimidade democrática às suas regras de regência. / The thesis is a careful thought about the political, social and legal system of our western democracies. It shows how we need, as soon as possible, to make na anthropological overturn, like an alternative to get over the immeasurable crisis we are suffering now. In this task, we are supported by Hannah Arendt’s political philosophy. This wonderful thinker taught that we need to treat the others like equals. At least, if we want to build a human life in the world with a real public space where the political action can happen. If animal laborans keeps the control over the public arena, it will not be a truly public sphere, but only a place where private activities are showed. We will get over the problems if we realize that violence destroys the power and the authority. So, we need to rescue the citizen’s trust and the compromise between the Government and people. It is a real change in the anthropological perspective that deeply affects the political, legal and social orders. Aninal laborans gets out of the public scene. He is replaced by a lovely newcomer: zôon politikón, who lives a truly Human Condition. Actually, he lives in a democratic society in which citizens have access to political debate and can themselves be heard in it. He knows that only in this special place, where we are together, a sphere of open and free discussion is possible. The public space is the place where exists the much-needed trust and the common consent of citizens for build and do work the political and legal orders. We outline a historical retrospect scenery of the western political organizations and their public spheres in order to point out the evolution that happened in the societies in face of the several political, legal and social facts that permeated the last centuries. Especially, we emphasize the effects and consequences of that facts in the citizens’s behavior and citizen’s understanding. We consider that it is quite indispensable to enable and improve the legal reasoning, especially the pratical reasoning, because we believe that the human understanding is the other side of our capacity of action. In this way, we defend the great value of legal reasoning for active citizenship. Actually, we believe in this alternative to recover the ethical, legal and political density of public space, legitimating its rules.
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Espaço público e cidadania : autoridade, confiança e compromisso

Klein, Maria Isabel Pezzi January 2012 (has links)
Esta tese é uma reflexão sobre os arranjos institucionais que compõem as ordens jurídicas e políticas de nossas democracias ocidentais. Queremos mostrar a urgência de uma virada na perspectiva antropológica, como alternativa para superação da imensa crise pela qual passamos, e, para tanto, a filosofia política de Hannah Arendt foi a inspiração certa. Com a Filósofa, aprendemos que é somente na interação do “eu com os outros” que se concretiza a realidade do mundo humano, garantindo a vitalidade do espaço público, sede, por excelência, da ação política. Enquanto permanecermos presos ao individualismo solipsista, reproduzindo o padrão comportamental daquele a quem Hannah Arendt chama de animal laborans, não poderá existir uma esfera verdadeiramente pública, mas, tão-somente, atividades privadas exibidas em público. O que queremos demonstrar é que a possibilidade de superação dos atuais problemas passa pelo afastamento da violência que destrói o poder e esvazia a autoridade, pelo resgate da confiança dos cidadãos e pela afirmação do compromisso entre governantes e governados. Trata-se de uma concreta mudança na perspectiva antropológica subjacente às estruturas institucionais da comunidade política. Sai de cena o animal laborans, dando lugar ao amável zôon politikón, o ser humano, na sua condição plena, que sabe que a liberdade real só existe neste “estar um com o outro” no espaço público, onde há a necessária confiança e o essencial consentimento dos cidadãos para construir e fazer funcionar as ordens jurídicas e políticas. Voltamos os nossos olhos para o passado, examinando os contornos políticos, jurídicos e sociais dos respectivos espaços públicos, antigo, medieval e moderno, avaliando as consequencias no desenvolvimento de nossa compreensão sobre a cidadania. A alternativa de solução que propomos investe no valor da argumentação jurídica, pois acreditamos que a compreensão humana é o outro lado da nossa capacidade de agir. Sendo assim, defendemos, neste trabalho, a máxima importância da argumentação jurídica como um dos componentes da cidadania ativa capaz de recuperar as densidades éticas, jurídicas e políticas do espaço público, dando legitimidade democrática às suas regras de regência. / The thesis is a careful thought about the political, social and legal system of our western democracies. It shows how we need, as soon as possible, to make na anthropological overturn, like an alternative to get over the immeasurable crisis we are suffering now. In this task, we are supported by Hannah Arendt’s political philosophy. This wonderful thinker taught that we need to treat the others like equals. At least, if we want to build a human life in the world with a real public space where the political action can happen. If animal laborans keeps the control over the public arena, it will not be a truly public sphere, but only a place where private activities are showed. We will get over the problems if we realize that violence destroys the power and the authority. So, we need to rescue the citizen’s trust and the compromise between the Government and people. It is a real change in the anthropological perspective that deeply affects the political, legal and social orders. Aninal laborans gets out of the public scene. He is replaced by a lovely newcomer: zôon politikón, who lives a truly Human Condition. Actually, he lives in a democratic society in which citizens have access to political debate and can themselves be heard in it. He knows that only in this special place, where we are together, a sphere of open and free discussion is possible. The public space is the place where exists the much-needed trust and the common consent of citizens for build and do work the political and legal orders. We outline a historical retrospect scenery of the western political organizations and their public spheres in order to point out the evolution that happened in the societies in face of the several political, legal and social facts that permeated the last centuries. Especially, we emphasize the effects and consequences of that facts in the citizens’s behavior and citizen’s understanding. We consider that it is quite indispensable to enable and improve the legal reasoning, especially the pratical reasoning, because we believe that the human understanding is the other side of our capacity of action. In this way, we defend the great value of legal reasoning for active citizenship. Actually, we believe in this alternative to recover the ethical, legal and political density of public space, legitimating its rules.
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O conceito de ação no pensamento filosófico e político de Hannah Arendt / The concept of action in philosophical and political Hannah Arendt

CARVALHO, Diego Avelino de Moraes 22 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:06:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao diego a moraes etica e filosofia politica.pdf: 1249548 bytes, checksum: 9cefddcf30f677a1d97d12828d8b39b5 (MD5) Previous issue date: 2009-10-22 / This dissertation is aimed at analyzing Hannah Arendt's concept of Action, and consequently Power, and at showing how these two concepts are essential to the constitution of a genuine Public Space, where freedom and politics reign. I intend to divide it into three general parts, each containing pedagogically necessary subdivisions. On the first part, I will analyze Arendt's distinction between the three central categories for the understanding of modern times: labor, work and action. The action, seen as a pre-politics subjective realm, is the theoretical core of this chapter, along with how the action, side by side with speech, happens on human relations, on an inter-subjective realm. The second part talks about the unfolding of Action throughout the history of mankind, pointing out its many different interpretations, misconceptions and refutations over the centuries. Finally, the third part is set on the analysis of the resizing which the concept of action has suffered throughout the late modern period, mostly after the revolutions, especially the French and American ones, pointing to a new political horizon. / Proponho com esta dissertação de mestrado, abordar o conceito de ação e, consequentemente, de poder em Hannah Arendt, e como estas duas categorias comportam o fundamento para a constituição de um espaço público genuíno, onde reina a liberdade, conseguintemente, a política. Pretendo dividi-la em três partes gerais, contendo sub-partes necessárias, didaticamente, à sua composição. Na primeira parte, trataremos da diferenciação arendtiana para as três categorias centrais no entendimento da modernidade: o trabalho, a fabricação e a ação. Situando na ação o ponto nevrálgico de discussão, em sua esfera subjetiva , vista como manifestação pré-política, bem como a forma com que a ação paripasso ao discurso se configura nas relações humanas, passando para o terreno intersubjetivo . A segunda parte pretende dissertar sobre o curso da ação no decorrer da história da humanidade, situando suas diversas interpretações, distorções e recrudecimento ao longo dos principais eventos e épocas históricas. Por fim, a terceira parte tem como meta analisar o redimensionamento que o conceito de ação sofreu na modernidade tardia, sobretudo, após as revoluções, em especial, a francesa e a americana, apontando para um novo horizonte político.
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Rousseau: pedagogia e liberdade / Rousseau: pedagogy and freedom

Goetz, Luis Carlos da Silva 07 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luis Carlos da S Goetz.pdf: 649402 bytes, checksum: 70359a8dcced4af56b5d0a6f1508bad7 (MD5) Previous issue date: 2015-08-07 / Fundação Araucária / This research aims to investigate the Jean-Jacques Rousseau's works pedagogical theory of human existence. In its abstractions the author demonstrates analytical categories for the structuring of social morality. In the underlying social structure and how to establish the moral of human existence? According to Rousseau, by the faculties inherent in man authorized by the order of nature is that it allows all the advancements of mankind. understanding this order is with the unveiling of the structural foundations of social constitution in the construction of the collective subject. The structuring of moral and pedagogical in his political theory, cannot be separated, and are constant themes in his writings. The well-ordered education allows the individual animalized their ancestry to the social being in constant pursuit of happiness of the individual man. Empirical concrete achievements of this man are architected in Emile, or on Education and the Social Contract. These two works contains proposals for a politically organized society for the formation of a man in his full exercise of citizenship. The treaty on the political economy political training of human achievement is confronted with the corruption of the human spirit and this discovery Rousseau prepares its reports. By structuring their complaints, criticism and strategies theoretical formula for social coexistence seeking the origin of the human essence in the execution of societies. For the theoretical realization of its policy abstraction of formation of the social individual, to imagine the pre-social being, we question: what is the proposal of Rousseau for the formation of a free individual? The free individual, the theory proposed by the author, the strings attached, independent, autonomous and with its essential qualities intact, pre-existing in the state of nature, is based on which devices? The qualities of the original man linger in the abstract man? In their objections, socialization is an illusory quest for protection and guarantee of freedom, but what drives the individual to the union and civilization? Individuals in union to form a political body Establishing societies and those in need of a moral being. Rousseau's denunciation is concretized in the loss of natural freedom and the acquisition of a moral freedom that is subjective, how is the guarantee of this freedom? What the individual gains with socialization? What loses? Rousseau the research consists of a strategy to unveil the corruption of mankind in the structuring of civilizations. It is in this unveiling proposing their individual emancipation of pedagogy? These questions will guide the Proposals of pedagogy research in Rousseau's utopia, for the formation of a citizen and contemplation of transforming agent and transformed into a human being. Anchored in Rousseau's investigations this research seeks to understand the relationship between politics and education for the realization of the pedagogy that do es not limit the development of the individual, but that makes you feel the human condition in being free and autonomous. / Esta pesquisa tem por finalidade investigar nas obras de Jean-Jacques Rousseau a teoria pedagógica da existência humana. Em suas abstrações, o autor evidencia categorias analíticas para a estruturação da moral social. Em que se fundamenta a estruturação social e como se estabelece a moral da existência humana? Segundo Rousseau, pelas faculdades inerentes ao homem, autorizadas pela ordem da natureza, é que se permitem todos os avanços da espécie humana. A compreensão dessa ordem se dá com o desvelamento dos fundamentos estruturais da constituição social na construção do sujeito coletivo. A estruturação da ordem moral e pedagógica, em sua teoria política, não pode ser separada, e são temas constantes em seus escritos. A instrução bem ordenada permite ao indivíduo animalizado sua ascendência a um ser social na busca constante da felicidade do homem concreto. As realizações empíricas desse homem concreto são arquitetadas no Emílio ou da educação e no Do contrato social. Estas duas obras contem propostas de uma sociedade politicamente organizada para a formação de um homem em seu pleno exercício de cidadania. No Tratado sobre a economia política a formação política da realização humana se confronta com a corrupção do espírito humano e nessa descoberta Rousseau elabora suas denúncias. Ao estruturar suas denúncias, critica e formula estratégias teóricas de convivência social buscando a origem da essência humana na efetivação das sociedades. Para a concretização teórica de sua abstração política da formação do indivíduo social, ao imaginar um ser pré-social, questionamos: em que consiste a proposta de Rousseau para a formação de um indivíduo livre? O indivíduo livre, na teoria proposta pelo autor, sem amarras, independente, autônomo e com suas qualidades essenciais intactas, pré-existindo no estado de natureza, se fundamenta em que artifícios? As qualidades do homem original perduram no homem abstrato? Em suas objeções, a socialização é uma busca ilusória de proteção e garantia de liberdade, mas o que move o indivíduo à união e civilização? Os indivíduos em união ao formarem um corpo político instituem as sociedades e essas necessitam de um ser moral. A denúncia de Rousseau se concretiza na perda da liberdade natural e a aquisição de uma liberdade moral que é subjetiva, como se dá a garantia dessa liberdade? O que o indivíduo ganha com a socialização? O que perde? A investigação de Rousseau consiste em uma estratégia para desvelar a corrupção do gênero humano na estruturação das civilizações. É nesse desvelar que propõe sua pedagogia de emancipação do indivíduo? Estas questões propostas nortearão a investigação da pedagogia na utopia de Rousseau, para a formação de um cidadão e na contemplação de agente transformador e transformado em ser humano. Ancorada nas investigações de Rousseau essa investigação busca compreender a relação entre política e educação para a efetivação de uma pedagogia que não limite o desenvolvimento do indivíduo, mas que o faça sentir sua condição humana em sendo livre e autônomo.
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Comunicação e trabalho: a ressignificação dos vínculos sociais e dos sentidos do trabalho na contemporaneidade / Comunicação e trabalho: a ressignificação dos vínculos sociais e dos sentidos do trabalho na contemporaneidade

Pedro Roberto Ferreira Junior 07 October 2010 (has links)
O presente estudo procura sistematizar literatura, dados e informações sobre o processo da comunicação no contexto da sociedade contemporânea em mutação e relacioná-lo com as indicações que apontam as mudanças no sentido do trabalho na organização da vida atual. Assume-se aqui a hipótese de que o processo comunicacional contemporâneo reflete hoje mudanças de valores que se dão na crescente retomada da centralidade da vida humana, ao mesmo tempo em que deslocam e rearticulam os sentidos de compreensão do trabalho. / This study aims at reviewing the literature, data and information on communication process in the context of contemporary society in transformation and relates it to indications that point towards changes in the meaning of work in the organization of current life. It is assumed here the hypothesis that contemporary communication process reflects modifications in values that happen in the human life centrality increase, while moves and readjusts the meanings of work understanding.
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A PLURALIDADE HUMANA: CONDIÇÃO E META DA POLÍTICA NO PENSAMENTO DE HANNAH ARENDT / The human plurality: condiction and aim of politics in Hannah Arendt´s thought

OLIVEIRA, Cícero Josinaldo da Silva 02 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:06:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Cicero.pdf: 478222 bytes, checksum: df10568ac28bbef2009b135657455bba (MD5) Previous issue date: 2009-06-02 / The purpose of the present dissertation is to considere the three theoretical movements which connect the political thought of Hannah Arendt. Thus, we will start discussing from her initial finding to its further development. In this sense, I consider that Hannah Arendt s concept of human plurality performs the three most important moments that become the central concept of her political thought. These moments are: firstly, the historical and ideological deconstruction of the anti-plurality which is presented in our totalitarian domination and our tradition of the political thought; secondly, the explanation of the factual aspect of plurality as human condition manifested in action and, finally, the intent of showing that the political organization circumscribes a privileged space to human plurality, as long as the public sphere is seen as the correspondent space to action. / O objetivo dessa dissertação é considerar os três movimentos teóricos que a meu ver articulam o pensamento político de Hannah Arendt, de seu achado inicial ao seu mais ulterior desdobramento. Nesse sentido, considero que o conceito arendtiano de pluralidade humana percorre três importantes momentos em virtude dos quais pôde se tornar o eixo dos escritos políticos dessa autora. Estes momentos são: 1) a desconstrução histórico-ideológica da anti-pluralidade (manifestada na dominação totalitária e na nossa tradição do pensamento político), 2) a explicitação do caráter factual da pluralidade como condição humana que se manifesta na ação e, por fim, 3) a argumentação de que a organização política é o ordenamento privilegiado para a afirmação da pluralidade, na medida em que a esfera pública é o espaço correlato da ação.

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