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A reconsideração da vita activa na crítica ao esquecimento da política em Hannah ArendtSiviero, Iltomar 22 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo trata do tema A reconsideração da Vita Activa na crítica ao esquecimento da Política em Hannah Arendt, resgatando a preocupação central do pensamento de Hannah Arendt: pensar sobre a política. Para aprofundar tal questão, percorre-se, de um lado, os prin-cipais eventos que causaram a crise da política e, de outro, a possibilidade de recuperação da sua dignidade e sentido. No primeiro aspecto, centra-se a discussão em dois núcleos funda-mentais: um ligado à perda da dignidade da política e o ocaso da tradição política do ocidente; e o outro que se refere ao surgimento da era moderna e a conseqüente instrumentalização da política. Em ambos, reflete-se sobre a introdução de novos conceitos e formas de organização da política, demonstrando-se que, em sua gênese, a essência da política foi danificada e trans-formada numa prática violenta, instrumentalizadora, destituída da preocupação com a realiza-ção do ser humano e com a construção do espaço público. Já no segundo aspecto, incide-se sobre as t / The present study discus The reconsideration of Vita Activa in the criticism to the forgetfull-ness of Politics in Hannah Arendt, getting back the central worry of Hannah Arendt thought: To think about politics. To deepen such question it acrosses from one side, the mean events that caused the crises in politics and, from the other side, the possibility of recovering of its dignity and meaning. At first, the discution focus on two fundamental cores: one is conected to the loss dignity of politics and the case of the ocidental politics tradiction; and the other that refers to the emerging of modern era and the consequent instrumentation of politics. On both, its concidered about the introduction of new concepts and forms of organisation of politics, showing that in its origen, the essence of politics was damaged and turned into a violent, in-strumentalist, and destituted practice of worry about human been fulfilment and building of a public space. Instead, on the second aspect, it reflects on three activities
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Hannah Arendt : uma filosofia da fragilidadeBosch, Alfons Carles Salellas January 2017 (has links)
Instigada pelos acontecimentos a dar resposta à experiência do totalitarismo, cujas consequências ela padeceu em primeira pessoa, a obra de Hannah Arendt é uma crítica categórica da filosofia política tradicional, iniciada por Platão. Resposta à negação da política que representaram os regimes totalitários do século XX e crítica à retirada da dignidade da política por parte da filosofia, que a submeteu à sua tutela. Segura de encontrar os fundamentos da política além do seu próprio âmbito, a tradição filosófica ocidental substituiu a reflexão e o exercício da liberdade, verdadeiro sentido da política segundo Arendt, por uma teoria do governo e da dominação que esconde a fragilidade inerente ao domínio dos assuntos humanos. Pretendemos defender que o pensamento político arendtiano tem como pressuposto básico e necessário o reconhecimento da fragilidade constitutiva da política, sem que isso implique qualquer paradoxo. Para tanto, seguimos o rastro dessa fragilidade num conjunto selecionado de textos da autora e defendemos que sua reflexão entra no campo do pósfundacionalismo. Como corolário, sugerimos que, apesar dos depoimentos da própria interessada, Hannah Arendt escreveu uma obra de filosofia política, alternativa à grande tradição, que nós chamamos de filosofia da fragilidade. / Prompted by events to give response to the experience of totalitarianism the consequences of which she suffered in first person, the work of Hannah Arendt is a categorical critique of the great tradition of political philosophy initiated by Plato. Response to the negation of politics that represented the twentieth century totalitarian régimes and critique of the withdrawal of the dignity of politics practiced by philosophy that submitted it under tutelage. Sure to find the foundations of politics beyond its own realm, the Western tradition of philosophy replaced the reflection and the exercise of freedom, the true sense of politics according to Arendt, by a theory of government and domination that hides away the inherent frailty of the realm of human affairs. We intend to defend that Arendt’s political thinking has its basic and necessary requirement in the recognition of the constitutive frailty of politics, without this incurring in any paradox. Therefore, we follow the trail of this frailty across a selected set of the author's texts and argue that her reflection enters in the postfoundational field. As a corollary, we suggest that, despite her own testimony, Hannah Arendt wrote a work of political philosophy, an alternative one to the great tradition, that we may call philosophy of frailty.
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Política e filosofia no pensamento político de Hannah Arendt: aproximações críticas desde a memória dos acontecimentos políticosSiviero, Iltomar 22 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-22 / Nenhuma / O estudo desta tese centra-se no pensamento de Hannah Arendt. O percurso investigativo analisa os dois grandes movimentos teóricos realizados pela filósofa judia: a vita activa e a vita contemplativa. A vita activa mostra-se presente desde as obras Origens do totalitarismo (1951), e A condição humana (1958); a vita contemplativa desde as obras Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal (1963), continuada em A vida do espírito (1972-5). Ambos movimentos teóricos põem em evidência a relação entre a política e filosofia. A política separada da filosofia fica mais exposta a cair na barbárie, ao passo que a filosofia sem a política pode tornar-se vazia, centrada unicamente em precisão conceitual e, sobretudo, afastada dos negócios humanos. Nossa tese mostra que a problematização que norteia o encontro entre a política e a filosofia no pensamento de Arendt não ocorre separada dos acontecimentos políticos do século XX. O totalitarismo é seu tema e problema, aparecendo nos dois movimentos teóricos feitos por Arendt, ora como sistema político em geral, ora como maquinaria administrativa voltada ao aperfeiçoamento de técnicas na arte de matar. Nossa hipótese evidencia que a trajetória teórica de Arendt delineia-se pela memória desse problema, possibilitando ao pesquisador adentrar na compreensão dos acontecimentos e, então, realçar a crítica à política advinda da contribuição filosófica, destacando os alcances e os limites da ação humana. Neste arcabouço teórico, política e filosofia são coexistentes e interconectadas à realidade, ao ser humano, ao mundo. A referência a essa leitura sustenta a tese, destacando que o pensamento de Arendt se constrói amparado no método da compreensão, fundamenta-se na crítica ao modelo político negador da pluralidade humana e põe em relevo a necessidade de garantia do espaço público e do amor ao mundo, em vista da recuperação do sentido de realização da política e do ser humano. / The study of this thesis focuses on the thoughts of Hannah Arendt. The investigation course analyses two big theoretical movements made by the Jewish philosopher: the vita activa and the vita contemplativa. The vita activa has been present since essays like Totalitarianism origins (1951) and The human condition (1958); the vita contemplativa since essays like Eichmann in Jerusalem: a report about evil banality (1963), continued in The spirit life (1972-5). Both theoretical movements highlight the relation between politics and philosophy. The politics away from the philosophy remains exposed to the barbarism, meanwhile the philosophy without the politics may become empty, focused only in conceptual precision and, mainly, away from human business. Our thesis shows that the problem that guides the meeting between politics and philosophy in Arendt’s thought does not occur despite the political events of the 20th century. The totalitarianism is her issue, being approached in both theoretical movements made by Arendt, either as a political system in general or as an administrative machine oriented to the improvement of techniques in the killing art. Our hypotheses features that the theoretical journey of Arendt is delineated by the memory of this problem, making possible for the researcher a deep comprehension regarding the events and, so, to emphasize the critic to the politics from a philosophical contribution, highlighting the horizons and limits of the human action. In this theoretical frame, politics and philosophy are coexistent and interconnected to the reality, to the human being, to the world. The references in this reading sustains the thesis, featuring that Arendt’s thought is built based on the comprehension method and on the critic to the political model that denies the human plurality and puts into the spotlight the need to guarantee public space and love to the world, considering the recovery of the achievement meaning of the politics and of the human being.
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Desgraçado. Miserável. O discurso teológico de House M.D.: sintomas de uma teologia de desencantamentoRenato Ferreira Machado 06 November 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Leitura teológica do seriado House M. D., tomando o personagem principal como figura
estética que simboliza o status existencial humano da época presente e as narrativas da
produção como mitologias existenciais contemporâneas. Afirma-se o desencantamento como
possibilidade teológica de ressignificação da identidade humana, a partir da discussão a
respeito da condição humana, das experiências de fé retratadas no seriado e da perspectiva de
resgate de sentido existencial diante da realidade da morte. No primeiro capítulo apresenta-se
a série e seus personagens, enfatizando-se a figura do protagonista Gregory House. No
segundo capítulo elabora-se um quadro referencial teológico a partir de determinados pontos
da produção intelectual de Paul Tillich e Jürgen Moltmann. No terceiro capítulo discute-se a
condição humana, enfatinzando-se a experiência da alteridade como superação de uma ética
deontológica. No quarto capítulo reflete-se sobre experiências de fé retratadas no seriado,
enfatizando-se a dimensão religiosa como abertura a um horizonte absoluto de ressignificação
da vida. No quinto capítulo, através de uma análise narrativa do episódio final do seriado,
apresenta-se a experiência do morrer como desencantamento final e possibilidade de sentido
para a conclusão da vida. / This is a theological reading of the House M.D. serial, using the main character as an esthetic
figure which symbolizes the human existential status of current times and the narratives of the
production as contemporary existential mythologies. Disenchantment is affirmed as a
theological possibility of re-signifying the human identity based on the discussion about the
human condition, the faith experiences pictured in the serial and the perspective of the
recovery of existential meaning faced with the reality of death. In the first chapter the serial
and its characters are presented, emphasizing the protagonist, Gregory House. In the second
chapter a theological referential framework is elaborated based on certain points of the
intellectual production of Paul Tillich and Jürgen Moltmann. In the third chapter the human
condition is discussed emphasizing the experience of otherness as an overcoming of
deontological ethics. In the fourth chapter the religious dimension is emphasized as an
opening to an absolute horizon of re-signification of life. In the fifth chapter, through a
narrative analysis of the final episode of the serial, the experience of dying is presented as a
final disenchantment and a possibility of meaning for lifes end.
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Hannah Arendt : uma filosofia da fragilidadeBosch, Alfons Carles Salellas January 2017 (has links)
Instigada pelos acontecimentos a dar resposta à experiência do totalitarismo, cujas consequências ela padeceu em primeira pessoa, a obra de Hannah Arendt é uma crítica categórica da filosofia política tradicional, iniciada por Platão. Resposta à negação da política que representaram os regimes totalitários do século XX e crítica à retirada da dignidade da política por parte da filosofia, que a submeteu à sua tutela. Segura de encontrar os fundamentos da política além do seu próprio âmbito, a tradição filosófica ocidental substituiu a reflexão e o exercício da liberdade, verdadeiro sentido da política segundo Arendt, por uma teoria do governo e da dominação que esconde a fragilidade inerente ao domínio dos assuntos humanos. Pretendemos defender que o pensamento político arendtiano tem como pressuposto básico e necessário o reconhecimento da fragilidade constitutiva da política, sem que isso implique qualquer paradoxo. Para tanto, seguimos o rastro dessa fragilidade num conjunto selecionado de textos da autora e defendemos que sua reflexão entra no campo do pósfundacionalismo. Como corolário, sugerimos que, apesar dos depoimentos da própria interessada, Hannah Arendt escreveu uma obra de filosofia política, alternativa à grande tradição, que nós chamamos de filosofia da fragilidade. / Prompted by events to give response to the experience of totalitarianism the consequences of which she suffered in first person, the work of Hannah Arendt is a categorical critique of the great tradition of political philosophy initiated by Plato. Response to the negation of politics that represented the twentieth century totalitarian régimes and critique of the withdrawal of the dignity of politics practiced by philosophy that submitted it under tutelage. Sure to find the foundations of politics beyond its own realm, the Western tradition of philosophy replaced the reflection and the exercise of freedom, the true sense of politics according to Arendt, by a theory of government and domination that hides away the inherent frailty of the realm of human affairs. We intend to defend that Arendt’s political thinking has its basic and necessary requirement in the recognition of the constitutive frailty of politics, without this incurring in any paradox. Therefore, we follow the trail of this frailty across a selected set of the author's texts and argue that her reflection enters in the postfoundational field. As a corollary, we suggest that, despite her own testimony, Hannah Arendt wrote a work of political philosophy, an alternative one to the great tradition, that we may call philosophy of frailty.
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O conceito de cidadania nos documentos que regulam a educação no Brasil: uma análise a partir da concepção de Vita Activa em Hannah ArendtAlmeida, Bianca Daéb's Seixas 13 February 2015 (has links)
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Tese de Bianca - Final - Corrigido.pdf: 806164 bytes, checksum: 0fbb8534fe5adda50d7806dcc82da8d1 (MD5) / CAPES / Esta pesquisa pretende analisar o conceito de cidadania apresentado nos principais documentos nacionais que regulam a educação no Brasil. O objetivo é perceber como os documentos tratam o conceito de cidadania, quais suas principais características e objetivos nestes documentos, para em seguida, compará-los em uma análise teórico-crítica ao conceito de cidadania elaborado por Hanna Arendt quando escreve sobre a vita activa em “A condição humana”. Para que este propósito fosse alcançado apresentamos três objetivos específicos: I) Discutir e apresentar o conceito de “cidadania” em “A condição humana” de Hannah Arendt; II) Compreender a relação que se estabeleceu entre o conceito de cidadania de base liberal, a educação e a Declaração Universal dos Direitos Humanos; e III) Analisar o conceito de cidadania presente nos documentos selecionados. A tese proposta foi de que o conceito de cidadania presente nos documentos que regulam a educação no Brasil privilegia os aspectos dos direitos sociais em detrimento dos direitos políticos que estão para além do direito de votar e ser votado, e que deveriam contribuir para inserir o indivíduo nas esferas decisórias de poder. Os métodos utilizados para o processo de interpretação do conceito de cidadania nos textos da Constituição Federal Brasileira de 1988, LDBEN/1996 e PNE 2014-2024 foram análise de documentos associado a análise do discurso. Ao final desta pesquisa foi possível confirmar a tese pois, os conceitos de cidadania encontrados nos documentos negligenciam o elemento político que deveria possibilitar inserção do indivíduo nas esferas decisória de poder. Desse modo, podemos concluir que eles colidem com o conceito elaborado por Arendt em “A condição humana” para quem não há cidadania sem participação política. / ABSTRACT This research analyzes the concept of citizenship presented in the main national documents governing education in Brazil. The goal is to understand how the documents concern the concept of citizenship, which its main characteristics and objectives of these documents, to then compare them in a theoretical and critical analysis of the concept of citizenship produced by Hanna Arendt when he writes of the active vita in "The human condition". For this purpose was achieved present three specific objectives: I) To discuss and introduce the concept of "citizenship" in "The Human Condition" Hannah Arendt; II) To understand the relationship established between the concept of citizenship liberal base, education and the Universal Declaration of Human Rights; and III) to discuss the concept of citizenship present in the selected documents. The thesis proposal was that the concept of citizenship present in the documents governing education in Brazil favors aspects of social rights at the expense of political rights that are beyond the right to vote and be voted, and should contribute to insert the individual in decision-making spheres of power. The methods used for the process of interpretation of the concept of citizenship in the texts of the Brazilian Federal Constitution of 1988, LDBEN / PNE 1996 and from 2014 to 2024 were analysis of documents associated with discourse analysis. At the end of this research was possible to confirm the thesis therefore the citizenship concepts found in documents neglect the political element which should allow insertion of the individual in decision-making spheres of power. Thus, we can conclude that they collide with the concept elaborated by Arendt in "The Human Condition" for whom there is no citizenship without political participation.
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Hannah Arendt : uma filosofia da fragilidadeBosch, Alfons Carles Salellas January 2017 (has links)
Instigada pelos acontecimentos a dar resposta à experiência do totalitarismo, cujas consequências ela padeceu em primeira pessoa, a obra de Hannah Arendt é uma crítica categórica da filosofia política tradicional, iniciada por Platão. Resposta à negação da política que representaram os regimes totalitários do século XX e crítica à retirada da dignidade da política por parte da filosofia, que a submeteu à sua tutela. Segura de encontrar os fundamentos da política além do seu próprio âmbito, a tradição filosófica ocidental substituiu a reflexão e o exercício da liberdade, verdadeiro sentido da política segundo Arendt, por uma teoria do governo e da dominação que esconde a fragilidade inerente ao domínio dos assuntos humanos. Pretendemos defender que o pensamento político arendtiano tem como pressuposto básico e necessário o reconhecimento da fragilidade constitutiva da política, sem que isso implique qualquer paradoxo. Para tanto, seguimos o rastro dessa fragilidade num conjunto selecionado de textos da autora e defendemos que sua reflexão entra no campo do pósfundacionalismo. Como corolário, sugerimos que, apesar dos depoimentos da própria interessada, Hannah Arendt escreveu uma obra de filosofia política, alternativa à grande tradição, que nós chamamos de filosofia da fragilidade. / Prompted by events to give response to the experience of totalitarianism the consequences of which she suffered in first person, the work of Hannah Arendt is a categorical critique of the great tradition of political philosophy initiated by Plato. Response to the negation of politics that represented the twentieth century totalitarian régimes and critique of the withdrawal of the dignity of politics practiced by philosophy that submitted it under tutelage. Sure to find the foundations of politics beyond its own realm, the Western tradition of philosophy replaced the reflection and the exercise of freedom, the true sense of politics according to Arendt, by a theory of government and domination that hides away the inherent frailty of the realm of human affairs. We intend to defend that Arendt’s political thinking has its basic and necessary requirement in the recognition of the constitutive frailty of politics, without this incurring in any paradox. Therefore, we follow the trail of this frailty across a selected set of the author's texts and argue that her reflection enters in the postfoundational field. As a corollary, we suggest that, despite her own testimony, Hannah Arendt wrote a work of political philosophy, an alternative one to the great tradition, that we may call philosophy of frailty.
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O que estamos fazendo? Da atualidade de A Condição Humana, de Hannah Arendt / What are we doing? The actuality of The Human Condition, Hannah ArendtLOYOLA, Paulo Ricardo Gontijo 28 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-28 / This dissertation aims to reflect upon the present times in the light of the concepts presented by Hannah Arendt in her work The Human Condition, which, by defining man as a conditioned being, examines the categories of active life labor, work and action and their location on the world. Half a century after the book has been published, Arendt s reflection continues up to date and inspiring. Within this period, consume, technology and ecology have changed the world and increased society s complexity. Society, described by Arendt as a subjective sphere of existence, which invades the public realm as well as the private one, has absorbed all social groups and nowadays suffocates the spontaneity of human action, allowing the liberty of choosing what to consume as the only possible liberty. Ecology, which only entered international debate in the last forty years, may change the parameters of the waste economy denounced by Arendt. However, it tends to restrict its concerns to the realm of necessity and increase the network of social demands. Man, which is increasingly away from common sense, has deepened his flight into the self, helped by the technical-scientific progress of humanity. This process represents not only the withdrawal from the world, but also the oblivion of the body, considering that, in order to flight from the world, man needed to depreciate the direct perception of objects by the senses, perception that provides the body interaction with the environment. Paradoxically, by withdrawing into the self, man started a metabolic interaction with the world. Culture, as part of the world, started to be consumed as entertainment, what only has become possible due to the technological development that enhanced mass media after the advent of cinema. The highlight of this process is the virtual reality, which expresses well the dream of escaping to a world created by man. The individual, pushed by the ubiquitous society, seems to have only two choices: either fitting himself for the code of social values and becoming visible only as a consumer, or escaping from other men s eyes, aiming the invisibility of private life. In both cases, his proper human singularity ceases to appear to the world. The replacement of world objectivity by subjectivity inhibits understanding, hiding the meaning of whatever is done. Science and technology are fading out the ancient boundaries of nature, world and mind, which provided the human existence with permanent parameters. More than building the world, man rebuilds himself. Arendt s work, especially the conceptual framework of The Human Condition, invites us to think about the meaning of human activities, something of outermost importance in this beginning of century. / A presente dissertação tem como objetivo refletir sobre a atualidade à luz dos conceitos apresentados por Hannah Arendt em A Condição Humana, obra que, definindo o homem como ser condicionado, examina as categorias da vida ativa trabalho, fabricação e ação e sua localização no mundo. Meio século após o lançamento do livro, a reflexão empreendida por Arendt continua atual e inspiradora. Nesse período, consumo, tecnologia e ecologia transformaram o mundo e tornaram mais complexa a sociedade. Esta, descrita por Arendt como esfera subjetiva da existência, que invade tanto a esfera pública quanto a privada, absorveu todos os grupos sociais e sufoca hoje a espontaneidade do agir humano, deixando como única liberdade possível a liberdade de escolher o que consumir. A ecologia, que só entrou na pauta de discussões mundiais nos últimos quarenta anos, tem o potencial de alterar os parâmetros da economia de desperdício denunciada por Arendt, mas tende a restringir suas preocupações ao âmbito da necessidade e a ampliar a rede de exigências sociais. O homem, cada vez mais afastado do senso comum, aprofundou a fuga para dentro de si mesmo, auxiliado pelo progresso técnico-científico da humanidade. Esse processo não representa apenas o afastamento do mundo, mas também o esquecimento do corpo, pois para fugir do mundo o homem precisou depreciar a percepção direta dos objetos pelos sentidos, percepção por meio da qual o corpo interage com o ambiente. Paradoxalmente, ao interiorizar-se o homem passou a metabolizar o mundo. A cultura, como parte deste, passou a ser consumida na forma de entretenimento, o que só se tornou possível em razão dos avanços tecnológicos que fizeram deslanchar os meios de comunicação de massa após o advento do cinema. A culminância disso é a realidade virtual, que exprime bem o sonho da fuga para um mundo criado pelo próprio homem. O indivíduo, acuado pela onipresença da sociedade, parece dispor apenas de duas opções: adequar-se ao código de valores sociais, tornando-se visível apenas na qualidade de consumidor, ou esquivar-se do olhar alheio, buscando a invisibilidade da vida privada. Em ambos os casos, deixa de aparecer ao mundo em sua singularidade propriamente humana. A substituição da objetividade do mundo pela subjetividade desestimula a compreensão, ocultando assim o sentido daquilo que se faz. Ciência e tecnologia vêm apagando as longevas fronteiras entre natureza, mundo e mente, as quais propiciavam parâmetros duráveis à existência humana. Mais que construir o mundo, o homem reconstrói-se. A obra de Arendt, particularmente o arcabouço conceitual de A Condição Humana, convida à reflexão sobre o sentido das atividades humanas, algo de inestimável importância neste início de século.
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Amor próprio e vazio infinito: uma análise do homem sem Deus em Blaise PascalMartins, Andrei Venturini 11 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The main goal of this inquiry is to analyze the issue of human condition after the
Adamic Fall, according to Blaise Pascal. We have chosen his Lettre that dates from October
17th, 1651, as our main object of analysis. This Lettre is anything but a marginal text within
the author s work, representing, on the contrary, the debut of several meditations on themes
such as death, compassion, providence, consolation, sacrifice, original sin, self-love, the
infinite emptiness, the horror of death before and after the Fall, the love of live before and
after the Fall. Our departing hypothesis is that, according to Blaise Pascal, man lives on
attempting to deflect the infinite emptiness that dwell in him and fill it somehow, even though
only Jesus Christ, as a mediator, is capable of fulfilling the void left by God. To sustain this
hypothesis, two major concepts - that of self-love and that of infinite emptiness - present in the
foresaid Lettre shall be analyzed throughout the two parts that form this research: A Theory
of Original Sin and its Consequences and The Infinite Emptiness of man without God . In
Part I, the focus is on the Jansenist spiritual direction of the XVIIth century, and its
implications with regards to our object (First chapter). The second chapter focuses on the
concepts of Self-Love and Infinite Emptiness, and there we raise the question whether, to
Pascal, self-love as detachment from God is the root of all evil and all vices, and whether it is
the cause of the infinite emptiness that dwells in man. Apart from Self-Love and Infinite
Emptiness, the Lettre also mentions the will to domination and laziness as other consequences
of the Adamic Fall. At the end of the first part (Third chapter), we intend to demonstrate the
consequences of the Fall as Pascal puts them in the Écrits sur la Grâce: ignorance,
concupiscence, guilt and eternal death. Thus, we shall have a more thorough perspective on
the consequences of the Fall - something we shall name subjective collage , since we bring
the Lettre near to the Écrits sur la Grâce and compose a picture with the consequences of the
Fall. In Part II, titled The Infinite Emptiness of man without God , we have elaborated two
chapters in order to meditate about human condition based on the concept of infinite
emptiness. Chapter IV (the first in Part II) focuses on the relation between infinite emptiness
and the Pascalian concept of divertissement; finally, the fifth and last chapter brings the
concept of infinite emptiness near to that of Christ as Mediator / O principal objetivo desta pesquisa é analisar a condição humana depois da Queda
Adâmica em Blaise Pascal, tendo como objeto central a Lettre de 17 de outubro de 1651.
Este texto não pode ser considerado um texto marginal na obra do filósofo francês, mas sim o
início de inúmeras reflexões temáticas como a morte, a compaixão, a providência, a
consolação, o sacrifício, o pecado original, o amor próprio, o vazio infinito, o horror da morte
antes e depois da queda, o amor pela vida antes e depois da queda. A hipótese que norteia este
trabalho é que o homem tenta desviar-se e preencher esse vazio infinito causado pela queda
através do divertissement, mas só o Cristo Mediador pode ocupar o vazio que Deus deixou.
Para demonstrá-la, são investigados dois conceitos capitais na Lettre o Amor Próprio e o
Vazio Infinito , ao longo das duas partes que compõem este trabalho: Teoria do pecado
original e suas consequências e O Vazio Infinito do homem sem Deus . Na primeira, é
investigado o contexto da direção espiritual jansenista no século XVII e seus ecos na Lettre, o
que constitui o capítulo I; é trabalhado o conceito de Amor Próprio e Vazio Infinito, no
capítulo II, com o intuito de saber se para Pascal o amor próprio desligado de Deus está na
raiz de todos os males e de todos os vícios, assim como a causa do vazio infinito no homem
sem Deus, pois, além do amor próprio e do vazio infinito, encontra-se na Lettre o desejo de
dominação e a preguiça como consequências da queda; e, para finalizar a primeira parte, no
capítulo III, são mostradas as consequências da queda expressas nos Écrits sur la Grâce,
como a ignorância, a concupiscência, culpa e morte eterna, para que se possa ter, assim, uma
visão mais completa, o que foi denominado, neste trabalho, colagem subjetiva , em função
da aproximação da Lettre aos Écrits sur la Grâce. Na segunda parte, elaborada em dois
capítulos, a fim de refletir a condição humana a partir do conceito de vazio infinito, é
estudada, de forma específica, a relação do vazio infinito e o divertissement e, no último
capítulo, o mesmo conceito de vazio infinito é aproximado ao Cristo Mediador
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Natureza irreal ou fantástica realidade?: uma reflexão sobre a melancolia religiosa e suas expressões simbólicas na obra de Hieronymus BoschIoshimoto, Lilian Wurzba 29 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research deals with religious melancholy and its symbolical expressions
in the Hieronymus Bosch s pictorial work. Starting from Robert Burton s definition, it
investigates the appropriateness of the concept of religious melancholy as a
description of the paradox of human condition. Going all the way from the first
definitions of the phenomenon, in the Hippocratic corpus or in philosophy, through its
presence in medieval theology, until reaching as far as modern psychiatry, it claims,
based on the categories of Carl Gustav Jung analytical psychology, that it can be
best understood as a symbol expressing the soul s most typical process, a psychic
state representative of the duality of human existence, rather than as mere
pathology. Severed from its original ontological state of identify to become something
a being in time and space, the soul must recognize itself as fragment of what is
real rather than as an unreal whole; it must accept that it is a creature, not the
creator. This process, going as it were beyond rational grasp (since it is
representative of the relation of the I with the depths of the psyche), can only
translate into images, from the sublime and incomprehensible to the perverse and
grotesque. Fantastic images like the ones found in the figurative universe of Bosch s
work, which, apart from its open satirical and pedagogical purpose, displays not the
fear of death or man s lack of foundation, but the on-going tension between the I, the
world and God the angst of living. The present work is, thus, a symbolic analysis of
Hieronymus Bosch based on the many commentators of his ground-breaking body of
work, on the theoretical views on melancholy developed throughought history and
Jungian concepts, with the purpose of identifying religious melancholy in Bosch s
labyrinthic landscapes as an essential feature of the human condition / Esta pesquisa aborda a melancolia religiosa e suas expressões simbólicas na
obra pictórica de Hieronymus Bosch. A partir da definição de Robert Burton,
investiga a pertinência do conceito de melancolia religiosa como descrição da
paradoxal condição humana. Percorrendo desde suas primeiras definições, na
medicina hipocrática ou na filosofia, passando pela teologia medieval, até a
psiquiatria moderna, e apoiada nos aportes da psicologia analítica de Carl Gustav
Jung, verifica que, para além de uma patologia, pode-se entendê-la como um
símbolo que expressa o processo típico da alma, um estado psíquico que marca a
dualidade da existência humana: separada de sua identidade ontológica, para se
tornar realidade no tempo e no espaço, deve-se reconhecer como um fragmento real
e não um todo irreal, deve aceitar que é criatura e não Criador. Tal processo,
ultrapassando a compreensão racional, pois significa a relação do eu com as
profundezas abissais da psique, só pode ser traduzido em imagens que vão desde o
sublime e incompreensível até o perverso e grotesco. Imagens fantásticas como as
encontradas na trama figurativa da obra bosquiana que, ademais de uma sátira ou
predicação, revela não o medo da morte ou a falta de fundamento do homem, mas a
permanente tensão eu-mundo-Deus, a angústia de viver. Este trabalho, assim,
configura-se como uma análise simbólica das pinturas de Hieronymus Bosch,
apoiado em seus comentadores, nas teorias sobre melancolia desenvolvidas ao
longo da história e no referencial junguiano, com o objetivo de identificar, nas
paisagens labirínticas bosquianas, a melancolia religiosa, característica essencial do
humano
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