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Relação entre disfagia orofaríngea e aspectos clínicos em sujeitos pós acidente vascular cerebral avaliados ambulatorialmente / Relationship between oral pharyngeal dysphagia and clinical aspects in after stroke outpatients evaluation

Bray, Heloisa Toller, 1979- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Lucia Figueiredo Mourão / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T23:31:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bray_HeloisaToller_M.pdf: 2084726 bytes, checksum: 609f60b33fcf7fde2e8e657fbd961274 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A alteração na deglutição, em indivíduos após acidente vascular cerebral (AVC) é uma das sequelas mais encontradas e pode acarretar comprometimentos respiratórios, nutricionais, além de interferir negativamente no prazer em se alimentar, e na socialização. O presente estudo objetivou relacionar a disfagia orofaríngea e os aspectos clínicos, em sujeitos pós AVC, avaliados ambulatorialmente.Trata-se de um estudo transversal quantitativo com 38 sujeitos. Foram analisados os aspectos clínicos: comorbidades, número de AVC, queixas relacionadas às fases da deglutição, grau de severidade da disfagia (SD), funcionalidade da deglutição por meio da Functional Oral IntakeScale (FOIS) e, aspectos da avaliação videoendoscópica da deglutição (presença de estases, penetrações e aspirações laríngeas). Os sujeitos foram atendidos no ambulatório de Otorrinolaringologia /Disfagia do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Dentre os 38 sujeitos, 24, eram do gênero masculino, com mediana de idade de 63 anos e 14 do gênero feminino, com mediana de idade de 63 anos. Destes, 31 eram hipertensos e 14 diabéticos. O número de pacientes com AVC, se único ou múltiplo, foi respectivamente 26 e 12. O tempo de avaliação pós AVC foi de 1 a 12 meses. No estudo foi observado maior número de queixas de fase oral (FO) do que de fase faríngea (FF) (p=0,015). Na avaliação da deglutição, os sujeitos apresentaram FOIS nos níveis 1 (7,89%), 5 (84,21%) e 7 (7,89%). O grau da disfagia foi ausente em 15,78%, leve em 39,47%, moderado em 31,57% e grave em 13,15%. Foram observadas penetrações laríngeas de alimento em 34,21% e aspirações laríngeas em 7,89% por meio das videoendoscopias da deglutição (VEDs) realizadas. Houve correlação estatística positiva entre presença de estase e presença de clareamento, em todas as consistências analisadas. Também foi observada correlação positiva entre SD e penetração (p=<0,0001). Conclui-se que, 84% dos sujeitos após AVC, apresentaram algum grau de disfagia, no presente estudo. Não foram observadas correlações entre os parâmetros da deglutição estudados com os aspectos clínicos, porém evidenciou-se tendência dos sujeitos com maior tempo de AVC apresentarem maior severidade da disfagia (p=0,0501). Há a necessidade de avaliações da deglutição, a longo prazo, de todos os sujeitos pós-AVC, em virtude da manutenção da disfagia e do comprometimento na funcionalidade da ingestão oral. Também, concluí-se que a metodologia de avaliação da deglutição nos pacientes após AVC deve incluir necessariamente o teste de todas as consistências alimentares, por meio de exame objetivo, principalmente das consistências sólidas, pastosas e líquidas / Abstract: The swallowing alteration in patients after stroke (AVC) is one of the most frequent sequels found and can cause respiratory diseases, nutritional injury, beyond negatively interfere in the pleasure of eating and in the socialization.The present study aimed to relationship oral pharyngeal dysphagia and clinical aspects in after stroke outpatients evaluation. Was made transversal study with 38 patients. Was analysed the clinical aspects: comorbidities, number of strokes, the phases of swallowing complaints, degree of severity of dysphagia (SD), functionality of swallowing by Functional Oral Intake Scale (FOIS) and aspects of endoscopic evaluation of swallowing (presence of stasis, penetration laryngeal and aspiration). These patients were treated at the Otolaryngology-dysphagia clinic of the University Hopital-Unicamp. Among of 38 patients, 24 were male gender, with median age of 63 years and 14 female gender with a median age of 63 years. From these 31 were hypertension and 14 mellitus diabetes. The number of strokes if single or multiple were respectively: 26 and 12. The evaluation time post stroke was 1 to 12 months. In the study was observed largest number of oral phase complaints (FO) than in relation to the pharyngeal phase (PF) with (p = 0.0150). In the swallowing evaluation the patients presented FOIS in the level 1 (7.89%), 5 (84.21%) and 7 (7.89%). The degree of dysphagia was: absent in 15.78%, mild in 39.47%, moderate in 31.57% and severe in the 13.15%. Were observed penetrations in 34.21% and aspirations in the 7.89% in VED were made. There was statistical correlation between stasis and clearing and clearing in all analyzed consistencies. It was also observed positive correlation between SD and penetration (p=<0.0001). It was concluded that 84% of the subjects after stroke, some degree of dysphagia exhibited, in this study.There were no correlations between the parameters of swallowing studied with clinical evaluation but showed a tendency of subjects with a longer stroke have a higher severity of dysphagia (p = 0.0501). There was the need for evaluation of swallowing the long-term, all subjects after stroke, in view of maintenance of dysphagia and compromise the functionality of the oral intake. Also, it was concluded that the methodology of evaluation of swallowing in patients after stroke should necessarily include testing of all food consistencies, through objective examination of consistencies mostly solid, pasty and liquid / Mestrado / Interdisciplinaridade e Reabilitação / Mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
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Influência da prótese parcial removível implanto-retida sobre a mastigação e ingestão de nutrientes / Influence of implant retained removable partial denture on mastication and nutrient intake

Campos, Camila Heitor, 1985- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-21T19:03:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_CamilaHeitor_M.pdf: 2422429 bytes, checksum: 76c19be5f9518ea87df73f84487061c9 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A reabilitação de arcos parcialmente dentados por meio de próteses parciais removíveis (PPR), sobretudo aqueles com ausência de dentes posteriores, apresentam limitações relativas ao suporte da prótese, que nestes casos é dividido entre dentes e mucosa, estruturas com diferentes resiliências. A associação de implantes osseointegrados à base da PPR tem como proposta atenuar estas limitações e trazer benefícios para o paciente, porém, a literatura sobre este assunto é escassa. Desta forma, este estudo se propôs a avaliar o efeito da associação de implantes osseointegrados pela adição de encaixe posterior implanto-retido à base de PPR mandibulares sobre o limiar de deglutição e ingestão de nutrientes. Oito voluntários (idade média = 60,1 ± 6,6 anos) apresentando edentulismo total maxilar e parcial mandibular (Classe I de Kennedy) foram selecionados e reabilitados com próteses totais (PT) maxilares e PPR mandibulares. Após dois meses de uso das novas próteses, as variáveis acima citadas foram mensuradas. Em uma segunda etapa, os mesmos voluntários receberam dois implantes osseointegrados bilaterais na região de molares inferiores. Após o período de osseointegração, foram adicionados encaixes do tipo bola aos implantes e à base da PPR, e após dois meses de uso das PPR implanto-retidas as variáveis foram novamente mensuradas. O limiar de deglutição foi avaliado por meio da contagem do número de ciclos mastigatórios realizados para a mastigação de uma porção de amendoim até o paciente sentir que está na iminência de deglutir. Foi ainda realizado o cálculo do tamanho mediano de partículas trituradas (X50), utilizando o material teste mastigável Optocal, pelo método de fracionamento de peneiras. O estado nutricional foi avaliado por meio de diário alimentar de três dias, e posteriormente foi traduzido em valores nutricionais por meio da utilização da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. Foram realizadas análises comparativas pareadas, sendo utilizados os testes T de Student e Wilcoxon para nível de significância de 5%. Embora não tenha ocorrido mudança no número de ciclos mastigatórios necessários à deglutição após a inserção do encaixe implanto-retido (P>0,05), houve redução significativa do X50 (P<0,05). Observou-se, ainda, aumento na ingestão de calorias (P=0,008) e no consumo diário de carboidratos (P=0,003), proteína (P=0,023), cálcio (P=0,006), fibras (P=0,040) e ferro (P=0,038). Não foram detectadas alterações na ingestão de gordura e no IMC (P>0,05). Pode-se concluir que a associação de implantes às PPR por meio encaixe do tipo bola apresenta efeito positivo sobre a mastigação e ingestão de nutrientes em pacientes com arcos Classe I de Kennedy / Abstract: The rehabilitation of partially dentate arches with removable partial dentures (RPD), especially those with absence of posterior teeth, have limitations regarding RPD support, divided between teeth and mucosa, with different structures resilience. The association of dental implants beneath RPD base proposal is to reduce these limitations and bring benefits to patients; however, the literature on this is scarce. Therefore, this study aimed to assess the impact of the use of a posterior implant retainer for free-end RPD on the swallowing threshold and nutrient intake. For this purpose, eight volunteers (mean age = 60.1 ± 6.6 years) presenting maxillary edentulism and mandibular partially dentate arch (Kennedy Class I) were selected and rehabilitated with maxillary complete dentures (PT) and mandibular RPD. After two months of use of the new prosthesis, the variables were measured. In a second step, the same volunteers received two osseointegrated implants, bilaterally in the region of mandibular first molars. After healing time, ball attachments were added to the implants and fitted on the RPD base, providing retention, and after two months of using, the variables were again measured. The swallowing threshold was assessed by counting the number of masticatory cycles and by calculating the median particle size reduction (X50). The number of masticatory cycles performed for chewing a portion of peanuts until the patient felt need to swallow was registered by the researcher. The X50 value was determined by sieve fractioning method using the chewable test material Optocal. Nutritional state was assessed by three-day food diary and further compared to the Brazilian Food Composition Table. Comparative analyzes were made by using the Paired Student's t-test and Wilcoxon Rank-test, depending on the normality distribution of data, and for 5% of significance level. Although there was no change in the number of chewing cycles needed to swallow after implant insertion (P>0.05), there was a significant reduction in the average size of the particle to be swallowed (P<0.05). There was also an increase in energy intake (P=0.008) and daily consumption of carbohydrates (P=0.003), protein (P=0.023), calcium (P=0.006), fiber (P=0.040) and iron (P=0.038). No changes were detected in fat intake and BMI (P>0.05). It can be concluded that the association of implants to RPD by ball attachment insertion may have positive effect on chewing and nutrient intake in patients with Class I Kennedy arches / Mestrado / Protese Dental / Mestra em Clínica Odontológica
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Oral feeding skills of premature infants

Uys, Karina Johanna 17 July 2006 (has links)
Please read the abstract in the section 00front of this document / Dissertation (MA (Communication Pathology))--University of Pretoria, 2007. / Speech-Language Pathology and Audiology / unrestricted
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Programa terapêutico fonoaudiológico ambulatorial para disfagia orofaríngea em adultos e idosos / Outpatient speech therapy program for oropharyngeal dysphagia in adults and elderly.

Irina Claudia Fernandes Alves 28 October 2015 (has links)
INTRODUCÃO: O objetivo da reabilitação em disfagia orofaríngea é estabilizar o aspecto nutricional e eliminar os riscos de aspiração laringotraqueal e consequentes complicações associadas. Um estudo sistemático que permita estabelecer o processo de reabilitação fonoaudiológica da disfagia orofaríngea, bem estruturado com base e em evidências e demonstração dos indicadores de qualidade, ainda se faz necessário para nortear a atuação clínica. O objetivo da pesquisa foi a aplicação da primeira fase de um ensaio clínico, onde o PTFDO foi avaliado em seu efeito terapêutico. A medida de efeito adotada foi a manifestação da alteração funcional considerada como mudança benéfica positiva (segurança para deglutição do alimento, por via oral, após a aplicação do tratamento). MÉTODO: Este foi um estudo longitudinal de efeito de tratamento, determinado por medidas comparativas entre pré e pós teste. A população alvo do estudo alvo foram pacientes adultos, encaminhados ao Ambulatório de Disfagia, HCFMUSP, para avaliação e tratamento fonoaudiológico. O período de seleção dos participantes foi de 24 meses, sendo avaliados para elegibilidade todos os pacientes encaminhados pelas equipes médicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para avaliação clínica fonoaudiológica da deglutição foram aplicados protocolos clínicos padronizados, PARD e PITA. Após a avaliação inicial, foram compostos 3 grupos de alocação, com base no padrão funcional da deglutição. A alocação dos participantes foi realizada com base na classificação do paciente segundo a Escala Funcional ASHA NOMS. Todos os participantes, independente do grupo de alocação, realizaram o mesmo programa terapêutico, composto por número de sessões fechadas, com técnicas especificas, bem como sua frequência e intensidade. As técnicas realizadas nas sessões presenciais, também foram repetidas diariamente pelos participantes. RESULTADOS: Foram incluídos de acordo com os critérios pré-estabelecidos um total de 138 participantes. Nos três grupos existe uma redução significativa dos sinais para disfagia, tendo em comum no pós tratamento a presença de deglutições múltiplas em todos os grupos CONCLUSÃO: Os dados obtidos demonstram efetividade na reabilitação da disfagia orofaríngea por meio da terapia tradicional, utilizando sessões presenciais e orientações em casa, num período de quatro semanas / INTRODUCTION: The aim of rehabilitation in oropharyngeal dysphagia is to stabilize the nutritional aspect and eliminate the risk of tracheal aspiration and subsequent complications associated. A systematic study to establish the process of voice rehabilitation of oropharyngeal dysphagia, well structured and based on evidence and statement of quality indicators are still needed to guide clinical practice. The research objective was the implementation of the first phase of a clinical trial where the PTFDO was valued at its therapeutic effect. The adopted measure of effect was the manifestation of the functional alteration considered positive beneficial change (for food safety swallowing orally, after application of the treatment). METHODS: This was a longitudinal study of treatment effect, determined by comparative measurements between pre and post test. The target study target population been adult patients referred to the Clinic of Dysphagia, HCFMUSP for evaluation and speech therapy. The period of selection of participants was 24 months, being evaluated for eligibility all patients referred by medical personnel of the Central Institute of the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine, University of Sao Paulo. For clinical examination of swallowing were applied standardized clinical protocols, PARD and PITA. After the initial assessment, it was made 3 allocation groups, based on functional pattern of swallowing. The allocation of participants was based on patients\' classification according to Functional Scale ASHA NOMS. All participants, regardless of the allocation group, underwent the same treatment program, consisting of number of closed sessions, with specific techniques as well as their frequency and intensity. The techniques used in classroom sessions were also repeated daily by the participants. RESULTS: We included according to pre-established criteria a total of 138 participants. In all three groups there is a significant reduction in the signs for dysphagia, in common post treatment the presence of multiple swallows in all CONCLUSION groups: The data demonstrate effectiveness in the rehabilitation of oropharyngeal dysphagia through traditional therapy using classroom sessions and guidelines at home, over a four week period
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Oral stereognosis and two-point discrimination ability of anterior tongue thrusters and normal swallowers

Friedman, Lawrence Jay 01 January 1971 (has links)
The present study was designed to determine whether differences exist between frontal tongue thrusters and normal swallowers on tasks or oral stereognosis and two-point discrimination.
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A study of voice onset time in persons with dysphagia

Shaw, Heather S. 01 July 2002 (has links)
No description available.
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Manifestações laríngeas, alterações da voz e da deglutição da miastenia gravis / Laringeal manifestations, voice and deglutition disorders in myasthenia gravis

Castro, Andrea de Carvalho Anacleto Ferrari de 09 June 2017 (has links)
Introdução: A miastenia gravis (MG) é uma doença autoimune caracterizada por diminuição da força nos músculos voluntários, que se agrava com o esforço, podendo evoluir com alterações de voz e deglutição. Objetivo: Caracterizar as manifestações laríngeas da MG. Métodos: Foi realizado um estudo transversal por meio da avaliação de 37 pacientes portadores de MG, no período de maio de 2015 a novembro de 2016. Os pacientes foram recrutados no Ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP. Além dos dados clínicos e demográficos, todos os pacientes foram analizados pelo Índice de Desvantagem Vocal-10 (IDV-10), análise perceptivo-auditiva da voz, videolaringoestroboscopia e videoendoscopia da deglutição. Resultados: Na avaliação de voz, foi identificada disfonia em 89,2% dos sujeitos, sendo 59,5% de grau discreto e 29,7% moderado a grave. A autopercepção da desvantagem vocal foi significativamente maior nos pacientes diagnosticados com algum grau de disfonia. Foram identificadas alterações anatômicas em 8 pacientes à videolaringoestroboscospia. Ao comparar o grau da doença com as variáveis contração faríngea e sensibilidade laríngea na VED, observou-se maior ocorrência nos sujeitos com doença mais avançada e comprometimento bulbar. A associação entre as alterações de sensibilidade laríngea e estase indicou que os pacientes com ausência de sensibilidade tiveram estase para saliva, líquido e principalmente para purê e sólido. Conclusões: Portadores de MG apresentam alterações de voz e deglutição relacionadas à doença. A disfonia causa um impacto na vida do paciente com diagnóstico de MG. As alterções da deglutição estiveram presentes em pacientes com acometimento generalizado e maior evolução da doença / Introduction: Myasthenia gravis (MG) is an autoimmune disease characterized by a reduction in the strength of the voluntary muscles, aggravated by effort, with the possibility of developing with voice and deglutition disorders. Objective: Characterize the laryngeal manifestations of MG. Methods: A tranversal study was carried out by evaluating 37 patients with MG in the period between May 2015 and November 2016. Patients were recruited in the Neurology outpatient center at the Hospital das Clínicas, \"Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo\". Besides clinical and demographic data, all patients were analyzed according to the Vocal Disadvantage Index-10 (VDI-10), auditory-perceptual voice analysis, videolaryngostroboscopy and videoendoscopy of swallowing. Results: In the voice evaluation, dysphonia was identified in 89.2% of patients, 59.5% with a discreet degree and 29.7% from moderate to severe. Self-perception of the vocal disadvantage was significantly greater in patients diagnosed with some degree of dysphonia. Anatomical changes were identified in 8 patients through viodeolaryngostroboscospy. When comparing the degree of the disease with the variables pharyngeal contraction and laryngeal sensitivity in the VED, a greater incidence in patients with a more advanced disease and bulbar involvement was noticed. The association between the changes in laryngeal sensitivity and stasis showed that patients with a lack of sensitivity had stasis for saliva, liquid and mainly for purée and solids. Conclusions: MG patients present changes in voice and deglutition related to the disease. Dysphonia causes a great impact in the life of the patient diagnosed with MG. Changes in deglutition were present in patients with generalized involvement and greater progression of the disease
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Indicação da gastrostomia em pacientes com esclerose lateral amiotrófica: critérios fonoaudiológicos / Indication of gastrostomy for patients with amyotrophic lateral sclerosis: speech-language therapy criteria

Mendes, Amanda Elias 27 May 2015 (has links)
Introdução: A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva, de etiologia desconhecida, que envolve os neurônios motores do córtex cerebral, do tronco encefálico e da medula espinhal. O comprometimento dos neurônios motores inferiores causa disfagia, distúrbios de fala e outros sintomas, como fraqueza muscular global e sintomas respiratórios. A dificuldade de deglutição ou disfagia pode causar complicações, como pneumonia aspirativa, má nutrição e desidratação, e afeta a qualidade de vida destes pacientes, sendo necessária a indicação de via alternativa de nutrição. Atualmente, esta indicação é dada subjetivamente pelo exame clínico e funcional realizado pela equipe multidisciplinar, de acordo com a deterioração dos parâmetros da função respiratória, do estado nutricional e de comprometimentos na deglutição. Objetivos: objetivo geral: verificar se a redução de pressão de língua pode ser indicadora de necessidade de gastrostomia (GEP) como via alternativa de nutrição em pacientes com diagnóstico de ELA. Objetivos específicos: verificar se há redução significativa nas medidas funcionais e de pressão de lábio, de língua e de bochecha entre o momento da primeira avaliação e da indicação da GEP; avaliar o tempo desde o primeiro sintoma da doença até a indicação da GEP; verificar se o tempo de indicação da GEP foi influenciado por variáveis demográficas, manifestação clínica inicial (espinhal ou bulbar), condições clínicas, medidas funcionais globais e de deglutição, com destaque para pressão de língua, de lábios e de bochechas. Métodos: Foram estudados longitudinalmente 63 pacientes, avaliados do ponto de vista fonoaudiológico com os instrumentos: escala ASHA, escala ALSFRS, avaliação funcional, medida de pressão dos órgãos fonoarticulatórios com o aparelho IOPI, encaminhamento para videoendoscopia da deglutição (VED) e capacidade vital forçada (CVF) no momento da indicação da GEP. Resultados: Os pacientes tinham faixa etária entre 28 e 79 anos (média de 58 anos de idade), com média de 7,04 anos de escolaridade, tempo médio de doença no momento da avaliação inicial de 34,96 meses, 32% manifestação clínica inicial da forma bulbar, 39,5% espinhal membros superiores e 28,5% espinhal membros inferiores, porém, na avaliação fonoaudiológica inicial, todos apresentavam alguma queixa de acometimento bulbar. Cinquenta pacientes foram encaminhados à GEP, 1 foi a óbito e 12 mantiveram dieta via oral exclusiva até o término do estudo. Medidas funcionais e de pressão de língua, lábio e bochecha apresentaram redução significativa no agravamento da ELA (p < 0,001). Dificuldades com líquido espessado: de contenção (p=0,001), de transporte (p=0,005) e de proteção de vias aéreas inferiores (p =0,003), e com a consistência pastosa: contenção na cavidade oral, (p < 0,001) observadas em avaliações clínicas fonoaudiológicas, e a idade (p =0,014) influenciam na indicação de GEP. Conclusão: A medida de pressão de língua pode, portanto, servir como um indicador adicional, objetivo e prático para o exame do prognóstico da funcionalidade da deglutição, e, em particular, da possibilidade ou não de manutenção de vias tradicionais em pacientes com diagnóstico de ELA / Introduction: Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a progressive neurodegenerative disease of unknown etiology that involves motor neurons from the cerebral cortex, from the brainstem and from the spinal cord. The damage on the lower motor neurons causes dysphagia, speech disorders and other symptoms such as overall muscle weakness and respiratory symptoms. The difficulty in swallowing, or dysphasia, may cause complications such as aspiration pneumonia, malnutrition and dehydration and affects the quality of live of these patients. Thus, it is necessary to indicate and alternative form of nutrition. This indication is currently given subjectively by the clinical and functional evaluation performed by the multidisciplinary team, according to deterioration of respiratory function parameters, nutritional status and swallowing impairments. Objectives: general objective: verify if reduced tongue pressure could indicate the need for gastrostomy (PEG) as an alternative form of nutrition for patients who have been diagnosed with ALS. Specific objectives: verify if there is significant reduction on tongue, lips, and cheeks pressure as well as functional measures between the moment of the first evaluation and the indication of PEG; evaluate the time between the first symptom of the disease and the indication of PEG; verify if the time of the indication of PEG was influenced by demographic variables, initial clinical manifestation (spinal or bulbar forms), clinical conditions, global and swallowing functional measures, highlighting tongue, lips and cheeks pressure. Methods: 63 patients have been longitudinally studied. They have been assessed from the speech-language therapy point of view with the following instruments: ASHA, ALSFRS, functional evaluation, pressure measurement of the phono-articulatory organs with the IOPI, referral to videoendoscopy of swallowing and FVC at the moment of the indication of PEG. Results: The patients, whose ages ranged from 28 to 79 years old (average of 58 years old), had, on average, 7.04 years of education. They had been suffering from the disease for an average of 34.96 months at the time of the first evaluation. 32% showed initial clinical manifestation of the bulbar form, 39.5% upper limbs spinal form and 28.5% lower limbs spinal form. At the initial speech-language therapy assessment, however, all of them showed some sort of complaint regarding bulbar impairment. 50 patients were sent to PEG, 1 died and 12 continued with an oral exclusive diet until the end of this study. Tongue, lips and cheeks as well as functional measures showed significant decrease with the aggravation of ALS (p < 0,001). Difficulties with thickened liquid: with containment (p=0,001), with transport (p=0,005) and with protection of lower airways (p =0,003) and with pasty consistencies: containment in the oral cavity, (p < 0,001) observed in speech-language therapy clinical assessments, as well as age (p =0,014) have influence on the indication of PEG. Conclusion: The measure of the tongue pressure can, therefore, serve as an additional, objective and practical indicator for the evaluation of the prognosis of swallowing functionality, particularly of the possibility or not of maintenance of traditional forms in patients who have been diagnosed with ALS
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Validação de uma ferramenta de triagem para disfagia / Validation of a screening tool for dysphagia

Lima, Maira Santilli de 21 August 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A disfagia orofaríngea gera impacto negativo na qualidade de vida e saúde dos indivíduos que a possuem, aumentando também a taxa de morbidade e a necessidade de cuidados. A utilização de protocolos padronizados para a triagem da disfagia em serviços hospitalares auxilia o diagnóstico e tratamento precoce, reduzindo complicações clínicas, tempo de permanência e custos hospitalares. Essas ferramentas devem ser simples e apresentar alta sensibilidade quando comparadas aos exames objetivos de avaliação da deglutição. OBJETIVO: o objetivo do presente estudo foi realizar a validação de um instrumento simples de triagem da disfagia utilizado em um hospital público de grande porte no Brasil em população adulta heterogênea. MÉTODO: O Protocolo de Avaliação de Risco para Disfagia versão de triagem (PARDt) contém quatro itens (ausculta cervical alterada, alteração da qualidade vocal, tosse e engasgo antes/durante/após a deglutição) que foram previamente indicados como fatores de risco independentes associados à presença de disfagia no teste de deglutição com água. Fonoaudiólogos treinados administraram e classificaram o PARDt para pacientes consecutivos encaminhados pela equipe médica do hospital para realizar a videofluoroscopia da deglutição (VDF). Vinte por cento de todos os pacientes inscritos foram aleatoriamente alocados para a realização da VDF, menos de 24 horas após serem submetidos ao PARDt. RESULTADOS: No total, 211 pacientes receberam a triagem da deglutição, sendo que desses, 99 falharam (com disfagia) e 112 passaram (sem disfagia). Um em cada cinco pacientes foi randomizado para receber a VDF, ou seja, 42 pacientes. Comparando os achados da avaliação clínica da deglutição com os achados da VDF, a versão de triagem do PARD demonstrou excelente validade, com sensibilidade de 92,9%, especificidade de 75,0%, valores preditivos negativos de 95,5% e acurácia de 80,9%. CONCLUSÃO: O PARDt é uma ferramenta simples e precisa para identificar a penetração e/ou aspiração em pacientes que não são alimentados por sonda, que apresentam bom nível de alerta, sem histórico de pneumonias de repetição, que não estejam em vigência de pneumonia e que não façam uso de cânula de traqueostomia / INTRODUCTION: Oropharyngeal dysphagia can have a negative impact on the quality of life and health of the individuals who have it, increasing the morbidity rate and the need for care. The use of standardized dysphagia screening protocols in hospital services helps diagnosis and early treatment, reducing clinical complications, length of stay and hospital costs. These tools should be simple and have high sensitivity when compared to objective examinations of swallowing assessment. OBJECTIVE: The purpose of the present study was to assess the validity of a simple instrument for screening dysphagia used in a large public hospital in Brazil with heterogeneous adult population. METHODS: The Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP) - screening version contains four items (altered cervical auscultation, altered vocal quality, coughing and choking before / during / after swallowing) that were previously indicated as independent risk factors associated to the presence of dysphagia in the swallowing test with water. Trained speech therapists administered and scored DREP - screening version to consecutive patients referred by hospital\'s medical team to perform videofluoroscopy for swallowing (VSFF). Twenty percent of all enrolled patients were then randomly allocated to perform VSFF, less than 24 hours after being submitted to the DREP - screening version. RESULTS: A total of 211 patients were screened for swallowing, of which 99 failed (with dysphagia) and 112 passed (without dysphagia). One in five patients was randomized to receive VSFF, that is, 42 patients. Comparing the findings of the clinical evaluation of swallowing with the VSFF findings, the DREP - screening version showed excellent validity, with sensitivity of 92.9%, specificity of 75.0%, predictive values of 95.5% and accuracy of 80.9%. CONCLUSION: The DREP - screening version is a simple and accurate tool to identify penetration and / or aspiration in patients who are not tube-fed, who have a good level of alertness, have no history of recurrent pneumonia, are not on pneumonia, and that do not use a tracheostomy cannula
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Att lyssna på sväljning : En studie om användning av cervikal auskultation vid bedömning av dysfagi i Sverige

Berglund, Viktoria, Engström, Carin January 2013 (has links)
Syftet med denna studie var att undersöka hur användningen av bedömningsmetoden cervikal auskultation (CA) ser ut hos dysfagilogopeder i Sverige. Våra frågeställningar var: Hur utspridd är metoden inom logopedkåren? Hur utspridd är metoden i landet? Vilka åsikter finns kring metoden bland logopeder i Sverige? Vilka undersökningsmetoder vid dysfagi används mest bland logopeder i Sverige? Totalt deltog 82 personer i studien. Data samlades in genom en webbenkät. Frågorna i enkäten var blandat öppna och slutna. Resultaten visade att 18 % av de svarande använde CA. Det fanns ett signifikant samband mellan hur ofta man använde metoden och hur säker man kände sig i bedömningen. Signifikans hittades också mellan hur ofta man använde CA och hur stor vikt man lade vid det man kom fram till med metoden när man gjorde sin totala bedömning. Större vikt tillskrevs även CA:s resultat av dem som kände sig säkra i att bedöma med CA. Resultaten visade också att ju fler år man hade använt metoden desto säkrare kände man sig i att göra bedömningar med den. Majoriteten av de som använde CA var självlärda eller hade lärt sig metoden genom kollegor. En tanke som uppkom var om logopeder i Sverige eventuellt tror att CA är menat att användas som enskild bedömningsmetod och därmed ersätta icke-instrumentell bedömning. CA tycks inte användas så frekvent i Sverige främst på grund av brister i evidens och tillförlitlighet men många ser fördelar som skulle motivera användning av CA som en del i icke-instrumentell bedömning. / The purpose of this study was to investigate the use of the assessment method cervical auscultation (CA) amongst speech and language pathologists (SLPs) in Sweden working with dysphagia. We wanted to find out: How widespread is the method in the SLP profession? How widespread is the method in the country? What opinions are there about the method amongst SLP´s in Sweden? What assessment methods within dysphagia are mostly used among SLP´s in Sweden? A total of 82 SLPs participated in the study. Data were collected through an online survey. The survey questions were of both quantitative and qualitative nature. The results showed that 18% of the respondents used CA. There was a significant correlation between the frequency of use of the method and how confident SLPs felt in the assessment. Significance was also found between the frequency of use of CA and how much importance SLPs assigned to what was discovered with the method when making the overall assessment. More importance was also ascribed to the results of CA from those who felt confident in assessing with the method. The results also showed that the longer SLPs had used the method, the more confident they felt in assessing with it. The majority of those who used CA were self-taught or had learned the method through colleagues. A thought that arose was whether the SLPs in Sweden possibly believe that CA is meant to be used as the sole method of assessment, replacing non-instrumental assessment. CA does not seem to be used frequently in Sweden, mainly because of lack of evidence and reliability but many see benefits that would justify the use of CA as part of the clinical assessment.

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