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Ansiedade, Depressão, Desesperança e Estresse do Enfermo Cirúrgico Oncológico / Ansiedade, Depressão, Desesperança e Estresse do Enfermo Cirúrgico Oncológico

Passos, Uélen Camargo dos 11 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:21:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Uelen Camargo dos Passos.pdf: 383802 bytes, checksum: 8caf20429d40bea21fe88e0a194affc3 (MD5) Previous issue date: 2009-02-11 / This study has as its goal to analyze how anxiety, depression, lack of hope and stress affect patients with cancer in pre-surgery and post-surgery conditions as well as to correlate those phenomena with demographic and clinical data of those patients. The sample was composed of 30 patients who would have a surgery (8 men and 22 women) aged from 18 to 80 years. The tools used to collect the data were the Beck Depression Inventory (BDI), the Beck Anxiety Inventory (BDI), the Beck Hopelessness Scale (BHS) and the Adult Stress Symptoms Inventory of Lipp (ISSL). The results show that the participants showed a decrease in anxiety, depression and stress over the pre-surgery period compared to the post-surgery period without any psychotherapy intervention made. However, the participants who didn t show hopeless in the pre-surgery period ended up showing it in the after-surgery period. The results also showed that among the items correlated with anxiety, depression, hopeless and stress only the marital status and time between the diagnosis and the surgery showed important correlation. The conclusion is that the surgery itself is able to lead to important emotional reactions and, because of that, their analysis, intervention and control are needed in patients with surgery s indication. / Este estudo objetivou analisar as manifestações de ansiedade, depressão, desesperança e estresse de pacientes oncológicos nas condições pré-cirúrgica e pós-cirúrgica, além de correlacionar tais manifestações com os dados sócio-demográficos e clínicos de seus portadores. A amostra foi composta por 30 pacientes cirúrgicos (8 homens e 22 mulheres), com idades de 18 a 80 anos. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram o Inventário de Depressão de Beck (BDI), o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Desesperança de Beck (BHS) e o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os resultados mostram que os participantes apresentaram redução nos níveis de ansiedade, depressão e estresse do período pré-cirúrgico, comparados ao pós-cirúrgico, sem que nenhuma intervenção psicoterápica tivesse sido realizada. Contudo, observou-se que os participantes que não apresentaram desesperança no período pré-cirúrgico passaram a apresentá-la no período pós-cirúrgico. Os resultados mostram ainda que, das variáveis correlacionadas com ansiedade, depressão, desesperança e estresse, apenas estado civil e tempo entre o diagnóstico e a cirurgia apresentaram correlação significativa. Conclui-se que o ato cirúrgico por si só é capaz de provocar reações emocionais importantes, fazendo-se necessária a avaliação, intervenção e controle dos estados emocionais dos pacientes com indicação cirúrgica.
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Estudo psicoafetivo em detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim

Lima, Ilmar Costa 19 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:59:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ilmar.pdf: 3890552 bytes, checksum: 4c527d64f6e87e72ce21b60733f61dda (MD5) Previous issue date: 2012-04-19 / This study aimed to examine the prevalence of symptoms of depression, anxiety and hopelessness, as well as possible socio-emotional distress, among two hundred fifty-two inmates of the Penitentiary Anisio Jobim in the city of Manaus, capital of Amazonas State, Brazil. Data were collected from the instruments chosen and subsequently used with detainees, namely: 1) Beck Depression Scale, 2) Beck Anxiety Scale; 3) Beck Hopelessness Scale, 4) socio-emotional questionnaire. The results below indicate that depression is present among 25.0% of inmates, while 11.9% had anxiety symptoms, 6.64% indicating positive for symptoms of hopelessness and finally 59.7% had symptoms socio-emotional distress. It was also highlighted in the present study the correlation between socio-emotional distress and symptoms of depression, anxiety and hopelessness, indicating that the absence of family and social support, can lead the detainee to develop these symptoms over time. The data analysis also revealed that the higher the degree of vulnerability to which the prisoner is exposed, the greater the odds of presenting the same symptoms mentioned. Overall, this study allowed us to outline a framework of factors that trigger momentary suffering among inmates and impact the performance of daily activities within the establishment, and show that early identification of these symptoms can contribute to promoting mental health and quality Living among them. / Este estudo teve como objetivo principal averiguar a prevalência de sintomas de depressão, ansiedade e desesperança, bem como, possível sofrimento sócioafetivo, entre duzentos e cinquenta e dois detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, na Cidade de Manaus, Capital do Estado do Amazonas, Brasil. Os dados foram coletados dos instrumentos escolhidos e posteriormente utilizados junto aos detentos, a saber: 1) Escala Beck de Depressão; 2) Escala Beck de Ansiedade; 3) escala Beck de Desesperança; 4) Questionário Sócioafetivo. Os resultados apontam abaixo que a depressão encontra-se presente entre 25,0% dos detentos, enquanto que 11,9% apresentam sintomas de ansiedade, 6,64% com indicação positiva para sintomas de desesperança e por fim 59,7% apresentaram sintomas de sofrimento sócioafetivo. Destaque-se ainda no presente estudo a correlação encontrada entre sofrimento sócioafetivo e sintomas de depressão, ansiedade e desesperança, indicando que a ausência de suporte familiar e social, pode levar o detento a desenvolver os referidos sintomas com o passar do tempo. A análise dos dados obtidos revelou ainda, que quanto maior o grau de vulnerabilidade a que o detento está exposto, maiores são as probabilidades do mesmo apresentar os mencionados sintomas. De maneira geral, este estudo permitiu traçar um quadro momentâneo dos fatores que desencadeiam sofrimentos entre os detentos e impactam o desempenho de suas atividades diárias no interior do estabelecimento, bem como mostrar que a identificação antecipada destes sintomas pode contribuir para promoção de saúde mental e qualidade de vida entre os mesmos.
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Desesperança e depressão em mulheres com diagnóstico de abortamento / Hopelessness and depression in women with abortion diagnosis

Bordini, Débora Cristina Nozzella 31 January 2018 (has links)
Introdução: A desesperança encontra-se amplamente associada com depressão maior e risco de suicídio. O suicídio, por sua vez, é um problema de saúde pública que está associado a uma diversidade de fatores e contextos econômicos, sociais e emocionais. No Brasil, a ocorrência de suicídio parece se relacionar diretamente com situações de perda, frustrações e sofrimento emocional, como a situação de abortamento na vida da mulher. Objetivos: este estudo tem como objetivos identificar desesperança em mulheres que viveram/provocaram abortamento; avaliar depressão maior; verificar a associação entre ocorrência de abortamento espontâneo ou provocado e depressão e desesperança. Método: este estudo foi composto por duas fases. Na primeira fase, foi verificado o prontuário de 162 mulheres que tiveram diagnóstico de abortamento e participaram do projeto anterior \"Culpa, ansiedade e depressão na vivência do abortamento provocado\", sendo que, destas 144 tinham vivido abortamento espontâneo e 18, abortamentos provocados. Nessa fase foram analisadas entrevista semidirigida; Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD) e Escala de Desesperança de Beck (BHS). Após uma média de tempo de 95,75 meses da ocorrência do abortamento, foi realizado contato telefônico com as 162 mulheres, visando convidá-las a participar da segunda fase; 12 mulheres aceitaram retornar. Foram aplicados os seguintes instrumentos: entrevista semidirigida, o PRIME-MD e BHS. Foi realizada análise quantitativa e qualitativa dos dados, os quais foram analisados pela técnica de análise temática e posteriormente foi utilizado o programa IBM SPSS Statistics Standard Edition. O nível de significância utilizado foi p < 0,05. Também foi realizada analise qualitativa dos discursos das mulheres que compareceram na segunda fase deste estudo. Resultados: constatou-se que 14,6%(n=21) das mulheres que sofreram abortamento espontâneo apresentaram alto nível de desesperança (índice <= 9) e 30,6%(n=44) apresentaram diagnóstico de depressão maior. Desta forma, foi observada associação significativa entre alto nível de desesperança e diagnóstico depressivo em mulheres com abortamento espontâneo (p=0,03). Entre as mulheres que relataram abortamento provocado, contatou-se que 27,8% (n=5) apresentaram altos índices de desesperança e 55,6%(n=10) foram diagnosticadas com depressão maior. Ao associar as duas variáveis, não foi encontrada significância estatística (p=0,9). Os resultados da segunda fase revelaram que 2 mulheres encontravam- se com alta desesperança, sendo que uma referiu abortamento espontâneo e a outra, provocado, ambas também tinham diagnóstico de depressão maior. Conclusão: foi constatado alto nível de sofrimento emocional e de desesperança associado com a situação do abortamento independente de sua natureza, se espontânea ou provocada. Foi observada associação estatística significativa entre depressão e desesperança entre as mulheres que vivenciaram abortamento espontâneo. Nas avaliações da segunda fase, constatou-se que o sofrimento de algumas mulheres permanecia atual, independente do tempo decorrido ou do tipo do abortamento / Introduction: Hopelessness is widely associated with Major Depression and suicide risk. The suicide, on the other hand, is a public health problem that may be associated with economic, social and emotional factors. In Brazil, the ocurrence of suicide seems to be directly related to situations involving loss, frustrations and emotional distress, such as the abortion situation in woman\'s life. Objectives: This study aims to identify hopelessness in women who have received abortions or miscarriage diagnosis; to evaluate major depression; to verify the association between miscarriage, abortion; depression and hopelessness. Method: This study was composed of two phases. In the first phase, it was verified the medical records of 162 women who had a diagnosis of abortion and participated in the previous Project \"Guilt, anxiety and depression in the experience of induced abortion\". Of these, 144 had a miscarriage and 18 had a induced abortion. For this phase, a semidiriged interwiew; Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD) and Beck`s Hopelessness Scale (BHS) was analyzed. In the second phase, after an average time of 95,75 months from the abortion, a telephone call was made to the 162 women in order to invite them to participate at this time; twelve women agreed to return to the second phase of this study. The following instruments were applied: semi-directed interwiew, PRIME-MS and BHS. Quantitative and qualitative analysis was performed. The data were analyzed by the thematic analysis technique and later using the IBM SPSS Statistics Standard Edition. The significance level was p < 0,05. A qualitative analysis of the discourses of the women who attended the second phase was also performed. Results: It was found that 14,6% (n=21) of the women who suffered miscarriage had a high level of hopelessness (índex <= 9) and 30,6% (n=44) presented a diagnosis of major depression. Statistical significance was observed between high level of hopelessness and depressive diagnosis in women with miscarriage (p=0,03). Among women reporting induced abortion, 27,8% (n=5) had high rates of hopelessness and 55,6% (n=10) were diagnosed with major depression. When the two variables were associated, no statistical significance was found (p=0,9). The results of the second phase revealed that 2 women presented a high level of hopelessness, 1 that reported miscarriage and 1 that reported induced abortion. Both had a diagnosis of Major Depression. Conclusion: It was observed a high level of emotional distress associated with the abortion experience regardless of its natures, whether spontaneous or induced. There were There were high rates of hopelessness among women who experienced abortion, whether spontaneous or induced; and a statistically significant association was found between depression and hopelessness among women who experienced spontaneous abortion. In the evaluations of the second phase it was found that the suffering of some women remained current, regardless of the time elapsed or the type of abortion
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Desesperança e depressão em mulheres com diagnóstico de abortamento / Hopelessness and depression in women with abortion diagnosis

Débora Cristina Nozzella Bordini 31 January 2018 (has links)
Introdução: A desesperança encontra-se amplamente associada com depressão maior e risco de suicídio. O suicídio, por sua vez, é um problema de saúde pública que está associado a uma diversidade de fatores e contextos econômicos, sociais e emocionais. No Brasil, a ocorrência de suicídio parece se relacionar diretamente com situações de perda, frustrações e sofrimento emocional, como a situação de abortamento na vida da mulher. Objetivos: este estudo tem como objetivos identificar desesperança em mulheres que viveram/provocaram abortamento; avaliar depressão maior; verificar a associação entre ocorrência de abortamento espontâneo ou provocado e depressão e desesperança. Método: este estudo foi composto por duas fases. Na primeira fase, foi verificado o prontuário de 162 mulheres que tiveram diagnóstico de abortamento e participaram do projeto anterior \"Culpa, ansiedade e depressão na vivência do abortamento provocado\", sendo que, destas 144 tinham vivido abortamento espontâneo e 18, abortamentos provocados. Nessa fase foram analisadas entrevista semidirigida; Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD) e Escala de Desesperança de Beck (BHS). Após uma média de tempo de 95,75 meses da ocorrência do abortamento, foi realizado contato telefônico com as 162 mulheres, visando convidá-las a participar da segunda fase; 12 mulheres aceitaram retornar. Foram aplicados os seguintes instrumentos: entrevista semidirigida, o PRIME-MD e BHS. Foi realizada análise quantitativa e qualitativa dos dados, os quais foram analisados pela técnica de análise temática e posteriormente foi utilizado o programa IBM SPSS Statistics Standard Edition. O nível de significância utilizado foi p < 0,05. Também foi realizada analise qualitativa dos discursos das mulheres que compareceram na segunda fase deste estudo. Resultados: constatou-se que 14,6%(n=21) das mulheres que sofreram abortamento espontâneo apresentaram alto nível de desesperança (índice <= 9) e 30,6%(n=44) apresentaram diagnóstico de depressão maior. Desta forma, foi observada associação significativa entre alto nível de desesperança e diagnóstico depressivo em mulheres com abortamento espontâneo (p=0,03). Entre as mulheres que relataram abortamento provocado, contatou-se que 27,8% (n=5) apresentaram altos índices de desesperança e 55,6%(n=10) foram diagnosticadas com depressão maior. Ao associar as duas variáveis, não foi encontrada significância estatística (p=0,9). Os resultados da segunda fase revelaram que 2 mulheres encontravam- se com alta desesperança, sendo que uma referiu abortamento espontâneo e a outra, provocado, ambas também tinham diagnóstico de depressão maior. Conclusão: foi constatado alto nível de sofrimento emocional e de desesperança associado com a situação do abortamento independente de sua natureza, se espontânea ou provocada. Foi observada associação estatística significativa entre depressão e desesperança entre as mulheres que vivenciaram abortamento espontâneo. Nas avaliações da segunda fase, constatou-se que o sofrimento de algumas mulheres permanecia atual, independente do tempo decorrido ou do tipo do abortamento / Introduction: Hopelessness is widely associated with Major Depression and suicide risk. The suicide, on the other hand, is a public health problem that may be associated with economic, social and emotional factors. In Brazil, the ocurrence of suicide seems to be directly related to situations involving loss, frustrations and emotional distress, such as the abortion situation in woman\'s life. Objectives: This study aims to identify hopelessness in women who have received abortions or miscarriage diagnosis; to evaluate major depression; to verify the association between miscarriage, abortion; depression and hopelessness. Method: This study was composed of two phases. In the first phase, it was verified the medical records of 162 women who had a diagnosis of abortion and participated in the previous Project \"Guilt, anxiety and depression in the experience of induced abortion\". Of these, 144 had a miscarriage and 18 had a induced abortion. For this phase, a semidiriged interwiew; Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD) and Beck`s Hopelessness Scale (BHS) was analyzed. In the second phase, after an average time of 95,75 months from the abortion, a telephone call was made to the 162 women in order to invite them to participate at this time; twelve women agreed to return to the second phase of this study. The following instruments were applied: semi-directed interwiew, PRIME-MS and BHS. Quantitative and qualitative analysis was performed. The data were analyzed by the thematic analysis technique and later using the IBM SPSS Statistics Standard Edition. The significance level was p < 0,05. A qualitative analysis of the discourses of the women who attended the second phase was also performed. Results: It was found that 14,6% (n=21) of the women who suffered miscarriage had a high level of hopelessness (índex <= 9) and 30,6% (n=44) presented a diagnosis of major depression. Statistical significance was observed between high level of hopelessness and depressive diagnosis in women with miscarriage (p=0,03). Among women reporting induced abortion, 27,8% (n=5) had high rates of hopelessness and 55,6% (n=10) were diagnosed with major depression. When the two variables were associated, no statistical significance was found (p=0,9). The results of the second phase revealed that 2 women presented a high level of hopelessness, 1 that reported miscarriage and 1 that reported induced abortion. Both had a diagnosis of Major Depression. Conclusion: It was observed a high level of emotional distress associated with the abortion experience regardless of its natures, whether spontaneous or induced. There were There were high rates of hopelessness among women who experienced abortion, whether spontaneous or induced; and a statistically significant association was found between depression and hopelessness among women who experienced spontaneous abortion. In the evaluations of the second phase it was found that the suffering of some women remained current, regardless of the time elapsed or the type of abortion
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Neuropatias periféricas e alterações neuropsiquiátricas em pacientes portadores do vírus da Hepatite C: estudo observacional, caso-controle, retrospectivo e prospectivo / Peripheral neuropathies and neuropsychiatric disorders in patients with hepatitis C virus: an observational, case-control, retrospective and prospective study

Fortini, Ida 24 April 2019 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) é considerada uma doença sistêmica com numerosas manifestações extra-hepáticas. Comprometimento do sistema nervoso periférico e alterações neuropsiquiátricas são relatadas em algumas séries, com certa heterogeneidade entre elas. Embora alterações cognitivas tenham sido descritas, alguns estudos não comprovaram esta associação. Poucos estudos sobre o tema foram realizados no Brasil. Objetivo: estudar alterações do sistema nervoso periférico e alterações neuropsiquiátricas nos pacientes com infecção pelo HCV e verificar se têm relação com genótipo viral, grau de fibrose hepática e presença de autoanticorpos. Método: 76 pacientes adultos (40 mulheres) com 18 anos ou mais de idade portadores de infecção crônica por HCV, virgens de tratamento, sem sinais de encefalopatia hepática franca, não portadores do vírus da Hepatite B (HBV), vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) ou sífilis foram avaliados no período de agosto de 2009 a fevereiro de 2016 e comparados com grupo controle composto por 76 indivíduos não portadores de HCV, HBV, HIV ou sífilis (43 mulheres) com distribuição semelhante quanto ao gênero, faixas etárias e graus de escolaridade. Pacientes e controles foram submetidos a avaliação clínica, avaliação cognitiva breve [Miniexame do Estado Mental (MEEM), teste do desenho do relógio (TDR), teste de fluência verbal (FV) semântica, teste dos dígitos em ordem direta e indireta (WAIS-III)] e avaliação do humor, ansiedade e desesperança (Inventário de Beck). Os pacientes com hepatite C foram submetidos a extensa bateria de exames laboratoriais, determinação do genótipo, dosagem de insulina, gamaglobulinas, crioglobulinas (CGs), fator reumatoide (FR), frações do complemento e pesquisa de autoanticorpos. Resultados de biópsias hepáticas realizadas em menos de 18 meses da avaliação inicial no estudo foram considerados para análise. Além de exames para inclusão no estudo, os controles foram submetidos a avaliação laboratorial. O programa SPSS 20 (Statistical Package for the Social Sciences) foi utilizado para análise estatística. Resultados: Neuropatias periféricas (NP) foram encontradas em 29 pacientes (38,1%) e 14 controles (18,3%) [p=0,007]. Dos pacientes portadores de HCV com NP, 12 (41,4%) apresentavam mononeuropatias (MN) ou mononeuropatias múltiplas (MNM), 7 (24,1%) polineuropatias (PNP) sensitivas ou sensitivomotoras, 5 (17,2%) PNP com MN ou MNM sobrepostas, 4 (13,8%) radiculopatias e 1 (3,4%) neuropatia motora pura (1/29). Dos 14 portadores de NP no grupo controle, 8 (57,1%) apresentavam neuropatia uni ou bilateral do nervo mediano, 4 (28,6%) radiculopatias e 3 (21,4%) PNP. Parestesias/dores neuropáticas nos membros sem sinais objetivos de NP foram relatadas por 26,3% dos pacientes e por 7,9% dos controles (p < 0,0001). Não houve diferença significativa na prevalência de diabetes melito (DM) entre pacientes e controles (6,6% vs 9,2%). Dezessete pacientes (22,4%) tinham intolerância à glicose. CGs foram detectadas no soro de 9,2% (6/65) dos pacientes e foram positivas no soro de 13,8% dos pacientes portadores de HCV com NP. Teor aumentado de gamaglobulinas séricas foi encontrado em 46,2% (30/64) dos pacientes, positividade do FR em 26,7% (16/60), níveis baixos de C4 em 19,3% (16/60), anticorpos (AC) antimúsculo liso em 26,2% (18/65), AC antitireoperoxidade em 22,9% (8/35) e AC anticardiolipinas IgM em 20,7% (12/58). Houve diferença estatística significativa entre pacientes com hepatite C com e sem NP em relação à presença de AC anti-SSA/RO e antitirosina fosfatase (p=0,028 e p=0,038, respectivamente). Nos pacientes com hepatite C, NP se correlacionou com idade (p < 0,05), grau de fibrose à biópsia hepática (p < 0,05) e alteração do metabolismo da glicose (p < 0,05) e no grupo controle com o diagnóstico de DM (p < 0,01). Não foram verificadas diferenças estatísticas significativas entre pacientes e controles em relação aos escores totais no MEEM, FV semântica, TDR e testes dos dígitos em ordem direta e indireta. A memória de evocação mostrou diferença significativa entre os grupos (p=0,009). Mais pacientes que controles tinham escores <= 23 no MEEM (p=0,025). Resultados semelhantes foram obtidos na comparação entre sujeitos com escolaridade > 4 anos. Não foi verificada diferença estatística entre pacientes e controles em relação ao grau de depressão, ansiedade e desesperança. Os genótipos do HCV não se correlacionaram com nenhuma variável estudada. Conclusão: 38,1% dos pacientes e 18,3% dos controles apresentavam NP. MN ou MNM representaram 41,3%, as PNP 24,1% e as PNP com MN ou MNM sobrepostas 17,2%. Nos pacientes com hepatite C as NP mostraram correlação com AC anti-SSA/RO e antitirosina fosfatase. Foi verificada diferença significativa entre os grupos na memória de evocação e no número de sujeitos que obtiveram escores <= 23 no MEEM, mas não quanto aos sintomas de depressão, ansiedade e desesperança / Background: Chronic hepatitis C virus (HCV) infection is increasingly considered a systemic disease with numerous extrahepatic manifestations. Peripheral neuropathies (PN) and neuropsychiatric disorders are reported in some series of patients, with a certain heterogeneity between them. Although cognitive dysfunction has been described, some studies failed to prove this association. Few studies on the subject were conducted in Brazil. Objectives: identify disorders in peripheral nerve function and neuropsychiatric dysfunction in treatment-naïve patients with chronic HCV infection without overt hepatic encephalopathy and verify whether there is a relationship with viral genotype, liver fibrosis grade and presence of autoantibodies. Methods: a cohort of 76 adult patients with chronic HCV infection aged 18 years and older (40 women), treatment naïve, not coinfected with hepatitis B virus (HBV), acquired immunodeficiency virus (HIV) or syphilis was evaluated from August 2009 to February 2016 and compared with a control group of 76 individuals (43 women) with a negative screening for HCV, HBV, HIV or syphilis, with similar gender, age and educational level distribution. Patients and controls were clinically evaluated and submitted to a brief cognitive screening (Minimental State Examination (MMSE), clock drawing test (CDT), semantic verbal fluency test (VF) and digit span test (WAIS-III) in direct and inverse order and assessment of mood, anxiety and hopelessness through the Beck Inventory. Hepatitis C patients underwent extensive battery of laboratory tests, genotype determination, insulin dosage, and gammaglobulins, cryoglobulins (CGs), rheumatoid factor (RF), complement fractions, and autoantibody screening. Anatomopathological studies of the liver performed within less than 18 months of the initial study interview were considered for analysis. The Statistical Package for the Social Sciences was used to carry out appropriate tests. Results: PN was found in 29 patients with HCV infection (38.1%) and 14 controls (18.3%) [p = 0.007]. Of the HCV patients with PN, 12 (41.4%) presented MN or MNM, 7 (24.1%) sensory or sensoriomotor PNP, 5 (17.2%) PNP with MN or MNM overlap, 4 (13.8%) radiculopathies and 1 (3.4%) pure motor neuropathy. Of the 14 control subjects with PN, 8 (57,1%) had uni or bilateral medial nerve neuropathy, 4 (28.6%) radiculopathy and 3 (21.4%) PNP. Paresthesias / neuropathic limb pain without objective signs of PN were reported by 26.3% of patients and 7.9% of controls (p < 0.0001). There was no significant difference in the prevalence of diabetes mellitus (DM) between patients and controls (6,6% vs 9,2%). Glucose intolerance was found in 17 (22.4%) HCV patients. Serum CGs were detected in 9.2% (6/65) of the HCV patients and were positive in 13.8% of HCV patients with PN. High serum gamma globulins levels were found in 46.2% (30/64) of the patients, FR in 26.7% (16/60), low C4 levels in 19.3% (16/60), smooth muscle antibodies in 26.2% (18/65), anti-thyroperoxidase antibodies in 22.9% (8/35) and IgM anticardiolipin antibodies in 20.7% (12/58). Anti-SSA / RO and anti-tyrosine phosphatase antibodies were significantly different between HCV patients with and without PN (p = 0.028 and p = 0.038, respectively). PN in HCV patients was correlated with age (p < 0.05), grade of liver fibrosis (p < 0.05) and altered glucose metabolism (p < 0.05) and in the control group with DM (p < 0.01). No statistically significant differences between patients and controls were found in the total scores of MMSE, semantic VF, TDR and digit tests in direct and indirect order. Recall memory showed a significant difference between the groups (p = 0.009). More patients than controls had scores <= 23 in the MMSE (p = 0.025). Similar results were obtained in the comparison between subjects with > 4 years of schooling. No statistical difference was found between patients and controls regarding the degree of depression, anxiety and hopelessness. HCV genotypes did not correlate with any of the studied variables. Conclusion: 38.1% of the patients and 18.3% of the controls had NP. In HCV patients with PN, MN or MMN represented 41.3%, PNP 24.1% and PNP with MN or MMN superimposed 17.2%. Anti-SSA/RO and antityrosine phosphatase antibodies showed a significant difference between HCV patients with and without PN. There was a significant difference between the groups in recall memory and in the number of subjects who obtained scores <= 23 in the MMSE, but not in the symptoms of depression, anxiety and hopelessness
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Bailarines lesionados: respuestas emocionales y estrategias de afrontamiento

Sanahuja Maymó, Montserrat 10 October 2008 (has links)
En el moment en què els ballarins pateixen una lesió l'atenció dels professionals de la medicina de la dansa se centra prioritàriament en els aspectes físics del tractament i de la recuperació. Amb tot, la lesió sovint té conseqüències pel que fa a les funcions psicològiques. L'objectiu d'aquesta recerca de tipus exploratori, de disseny empíric, transversal, descriptiu i correlacional/causal és conèixer les respostes emocionals davant la lesió de ballarins lesionats de dansa mesurant depressió, desesperança, estat emocional i estratègies d'afrontament. Per això, es varen administrar el POMS, BDI-II, BHS i CHIP, a més d'un qüestionari sobre els factors associats a la lesió, a una mostra de 94 ballarins lesionats a Nova York. Els resultats més destacats assenyalen que el 31,9% dels ballarins va presentar una simptomatologia de depressió en les categories de lleu, moderat i sever en el BDI-II i un 42,9% d'ells desesperança. Quant al perfil de l'estat d'ànim (POMS), constatem una tendència a nivells elevats de tensió i confusió, seguits de depressió, fatiga i hostilitat. El vigor destaca per la seva absència. Les estratègies d'afrontament utilitzades inclouen l'afrontament instrumental i el de distracció, mentre que tendeixen a no utilitzar en la mateixa mesura estratègies pal·liatives. Pel que fa a d'altres factors associats cal destacar, en primer lloc, les preocupacions econòmiques com a factor que pot arribar a ser un impediment a l'hora d'obtenir tractament mèdic i/o psicològic. En segon lloc, en relació a les conductes dels ballarins és rellevant que el 64,8% va continuar ballant malgrat la lesió, i que el 31,9% va cuidar la lesió per sí mateix, sense cap ajut mèdic. Finalment, pel que fa al suport i l'ajuda que pot oferir un psicòleg especialitzat en dansa, els ballarins valoren positivament les tècniques de relaxació, i el seu suport davant les respostes emocionals davant les lesions, així com en la transició psicosocial de la carrera de ballarí. / En el momento en que los bailarines sufren una lesión la atención de los profesionales de la medicina de la danza se centra prioritariamente en los aspectos físicos del tratamiento y de la recuperación. Sin embargo, la lesión tiene a menudo consecuencias sobre las funciones psicológicas. El objetivo de esta investigación de tipo exploratorio, de diseño empírico, transversal, descriptivo y correlacional/causal es conocer las respuestas emocionales en bailarines lesionados midiendo depresión, desesperanza, estado emocional y estrategias de afrontamiento. Para ello, se administraron el POMS, BDI-II, BHS y CHIP, además de un cuestionario sobre los factores asociados a la lesión, a una muestra de 94 bailarines lesionados en Nueva York. Los resultados más destacados señalan que el 31,9% de los bailarines presentó una sintomatología de depresión en las categorías de leve, moderado y severo en el BDI-II y un 42,9% de ellos desesperanza. En cuanto al perfil del estado de ánimo (POMS), constatamos una tendencia a niveles elevados de tensión y confusión, seguidos de depresión, fatiga y hostilidad. El vigor destaca por su bajas puntuaciones. Las estrategias de afrontamiento empleadas incluyen el afrontamiento instrumental y el de distracción, mientras que tienden a no utilizar en la misma medida estrategias paliativas. En cuanto a otros factores asociados es importante destacar, en primer lugar, las preocupaciones económicas como factor que puede llegar ser un impedimento para obtener tratamiento médico y/o psicológico. En segundo lugar, en relación con las conductas de los bailarines cabe destacar que el 64,8% continuó bailando aún estando lesionado, y que el 31,9% cuidó la lesión por sí mismo. Finalmente, en cuanto al apoyo y la ayuda que puede ofrecer un psicólogo especializado en danza, los bailarines valoran positivamente las técnicas de relajación, y su apoyo ante las respuestas emocionales ante las lesiones, así como en la transición psicosocial después de la carrera de bailarín. / When dancers are injured dance medicine professionals focus their attention primarily on the physical aspects of treatment and recovery. However, injuries usually have an impact on the individual's psychological functions as well. The objective of this exploratory study, of experimental, transversal, descriptive and correlational/causal design, is to know the emotional responses towards injury in injured dancers measuring depression, hopelessness, emotional state and coping strategies. In order to do that, the POMS, BDI-II, BHS and CHIP were administered, together with a questionnaire regarding injury-associated factors, to a sample of 94 injured dancers in New York. As for the results, 31.9% of the dancers showed depression symptomatology in the categories mild, moderate and severe in the BDI-II and 42.9 of them showed hopelessness. Regarding the profile of mood states (POMS), results show a tendency towards high levels of tension and confusion, followed by depression, fatigue and hostility. Vigor stands out due to its low scores. The coping strategies used include instrumental and distraction, while not using palliative strategies in the same degree. Regarding other injury-associated factors it is important to note, firstly, the dancers' economical worries as a factor that can even prevent them from accessing medical and/or psychological treatment. Secondly, as regards dancers' behavior, 64.8% of them continued dancing despite being injured, and that 31.9% took care of their injuries themselves, without any professional medical help. Finally, regarding the support and help a dance psychologist can provide, dancers considered positive the relaxation techniques, and their support when emotionally responding to injuries as well as in the psychosocial transition at the end of their professional career.

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