161 |
Efeitos de regras sobre comportamentos de cuidados com os pés em pessoas com diabetes / Effects of rules on foot care behavior of diabetes patientsNAJJAR, Enise Cássia Abdo 18 November 2011 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-05-05T16:49:49Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Tese_EfeitosRegrasSobre.pdf: 2400385 bytes, checksum: 87268793ac364a2a4098f234dbbb224d (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-05-08T16:54:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Tese_EfeitosRegrasSobre.pdf: 2400385 bytes, checksum: 87268793ac364a2a4098f234dbbb224d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-08T16:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Tese_EfeitosRegrasSobre.pdf: 2400385 bytes, checksum: 87268793ac364a2a4098f234dbbb224d (MD5)
Previous issue date: 2011 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / Dentre as complicações do Diabetes Mellitus (DM) encontra-se a amputação de membros inferiores, em decorrência do pé diabético. Medidas preventivas simples voltadas para os comportamentos de cuidados com os pés colaboram de forma significativa para a prevenção do pé diabético. Em virtude da gravidade e alta prevalência do pé diabético, vários estudos tem sido realizados com objetivo de identificar variáveis que contribuem para melhorar a adesão às medidas preventivas de cuidados com os pés em pacientes com diabetes. Entretanto, ainda não está claro quais os fatores que contribuem para estabelecer e manter comportamentos de cuidados com os pés. A proposta desta pesquisa foi identificar variáveis que contribuem para estabelecer e manter comportamentos de cuidado com os pés e que, desta forma, colaboram para evitar o surgimento do pé diabético em pessoas com diabetes. Ela se constituiu em três estudos: o primeiro, descritivo transversal, caracterizou-se como linha de base para os outros dois, que foram experimentais. A pesquisa se desenvolveu em uma unidade básica de saúde na cidade de Belém – Pará. O primeiro estudo investigou: as regras (orientações) relacionadas aos cuidados com os pés apresentadas pelos profissionais de saúde do programa Hiperdia, aos pacientes com diabetes; o repertório comportamental de 54 participantes com diabetes acerca dos cuidados com os pés; e o estado de saúde dos pés dos pacientes com diabetes. O segundo investigou o efeito de regras no estabelecimento e manutenção de comportamentos de cuidados com os pés em pessoas com diabetes, quando foi manipulada à apresentação, ou não, de perguntas acerca dos cuidados com os pés; e, a realização, ou não, de o exame dos pés. O terceiro investigou em 16 pacientes os efeitos de regras no estabelecimento e manutenção de comportamentos de cuidado com os pés em pessoas com diabetes, quando: (a) o relato de seguimento de regras de cuidado com os pés produziu reforço social; (b) eram apresentadas regras que especificavam justificativas para o seguimento de regras de cuidados com os pés; (c) eram apresentadas regras que especificavam justificativas para o seguimento de regras de cuidado com os pés e o relato de seguimento de regras de cuidado com os pés produziu reforço social; e, (d) o relato de seguimento de regras de cuidados com os pés não produziu o reforço social e as regras apresentadas não continham as justificativas para os cuidados com os pés. Os resultados do Estudo 1 apontaram que a apresentação de instruções sobre cuidados com os pés pelos profissionais de saúde é insuficiente, o repertório comportamental de cuidados com os pés é precário e há presença de riscos para desenvolver pé diabético entre os pacientes. De modo geral, as manipulações realizadas tanto no Estudo 2 quanto no Estudo 3, favoreceram acréscimos de comportamentos novos de cuidados com os pés no repertório comportamental dos pacientes. Estes dados sugerem que o seguimento de regras de cuidados com os pés depende: (a) do contato com as consequências aversivas em decorrência do não seguimento de regras; (b) da apresentação de perguntas que favorecem a autodescrição do comportamento, (c) da apresentação de reforçadores sociais, (d) da apresentação das justificativas para a emissão do comportamento, (e) da apresentação combinada de justificativas para a emissão do comportamento e de consequências para o comportamento emitido; (f) da exposição a um maior número de condições favoráveis para o seguimento de regras; (g) do histórico pré-experimental de seguimento de regras; e (h) da monitoração do comportamento de seguir regras por profissionais de saúde. / The amputation of lower limbs is one of the Diabetes Mellitus (DM) complications caused by diabetes foot. Simple preventive measures focused on foot care behavior care are significant help in prevention against diabetes foot. Due to the high severity and prevalence of diabetes foot, several studies have been made aiming to identify variables which contribute to improve adhesion to preventive measures concerning foot care of diabetes patients. However, it has not yet become clear which factors contribute to establish and maintain foot care behavior. The proposal of this study was to identify variables which contribute to establish and maintain foot care behavior, thus contributing to avoid diabetes feet in people with diabetes. The thesis is divided into three studies: the first one, transversal descriptive, was characterized as a baseline for the other two, which were experimental. The research was developed in a basic health unit in the city of Belém, Pará Brazil. The first study investigated: the rules (orientations) related to foot care presented to patients with diabetes by health professionals of the Hiperdia; the behavioral repertoire of 54 participants with diabetes on foot care; the state of feet health care of participants with diabetes. The second study investigated the effect of rules in the establishment and maintenance of foot care behavior in people with diabetes, manipulating, or not, the presentation of questions on foot care; and, if the patient were receiving foot examinations. The third one investigated, on 16 patients, the effects of rules in the establishment and maintenance of foot care behavior of people with diabetes, when: (a) reports that rule following of foot care produced social reinforcement; (b) the patients were presented with rules which explained why foot care rules should be followed; (c) they were presented rules that specified justifications on why foot care rules should be followed, and the report on following foot care rules produced a social reinforcement; (d) report on foot care rule following did not produce social reinforcement and the rules presented did not have the justifications for foot care. Results from Study 1 indicated that the presentation of instructions on foot care by health professionals is insufficient, the behavioral repertoire of foot care is precarious, and there is possibility of risks in developing diabetes foot among the patients. In general, the manipulations carried out on both Study 2 and 3 favored an increase of new behavior on foot care in the participants’ behavioral repertoire. These data suggest that foot care rule following depends on: (a) contact with aversive consequences caused by following or not of rules; (b) the presentation of questions which favor behavior self-destruction; (c) the presentation of social reinforcement; (d) the presentation of justifications to the emission of behavior; (e) combined presentation of justifications for the emission of behavior and the consequences for the behavior emitted; (f) exposition to a greater number of favorable conditions to rule following; (g) pre-experimental historic of rule following; and, (h) monitoring of rule following behavior by health professional.
|
162 |
Fatores preditivos de qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes com diabetes mellitus do tipo 1 / Predictive factors of health related quality of life in adolescents with type 1 diabetes mellitusNovato, Tatiana de Sá 16 February 2009 (has links)
A avaliação da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) de jovens com Diabetes Mellitus do Tipo 1 (DM1) tem sido considerada como parâmetro de avaliação de tratamento, além das medidas de controle fisiológico. A identificação dos fatores que influenciam na QVRS desses adolescentes permite a elaboração de estratégias que minimizem o impacto da doença e favoreçam a adesão ao tratamento e bem-estar. Os objetivos deste estudo foram avaliar a QVRS de jovens com DM 1, identificar os fatores associados e preditivos da QVRS de adolescentes com DM1 e comparar os adolescentes em fase de remissão e crônica do DM 1 em relação à QVRS e as variáveis psicossócio-demográficas, clínicas e de tratamento. O estudo foi realizado no Instituto da Criança com Diabetes (ICD) de Porto Alegre (RS). A amostra compôs-se de 245 adolescentes, com idades entre 10 e 19 anos, que responderam ao Instrumento de Qualidade de Vida para Jovens com Diabetes (IQVJD), composto de 50 itens distribuídos nos domínios Satisfação, Impacto e Preocupações em que o menor escore corresponde à melhor QVRS; ao instrumento de Autoestima de Rosenberg (AE) e ao formulário de dados sócio-demográficos e clínicos. As análises foram realizadas por meio de estatística univariada, para identificação dos fatores associados de QVRS, e multivariada para a identificação dos fatores preditivos de QVRS. Os escores médios do IQVJD foram 37,49±9,89 para o domínio Satisfação, 49,04±11,37 para Impacto, 23,73±7,96 para Preocupações e 110,26±24,43 para o Total. Todos estes valores estiveram abaixo do ponto médio dos domínios e do total, caracterizando boa QVRS referida. Os fatores associados à QVRS no domínio Satisfação foram idade, frequência de realização de exercícios físicos, hemoglobina glicada atual e média do último ano, AE, sexo, duração do DM1, contagem de carboidratos e frequência de hiperglicemias no último mês. Os fatores preditivos de QVRS do domínio Satisfação foram hemoglobina glicada atual e média do último ano, AE e idade. O domínio Impacto teve como fatores associados à QVRS a frequência diária de verificações da glicemia capilar, a hemoglobina glicada atual e média do último ano, a AE, a raça, a presença de outras doenças e a contagem de carboidratos. Os fatores preditivos de QVRS no domínio Impacto foram raça, AE, esquema de insulina, hemoglobina glicada atual e frequência diária de verificações da glicemia capilar. Os fatores associados à QVRS no domínio Preocupações foram idade, sexo, frequência diária de verificações da glicemia capilar, frequência de hiperglicemias no último mês, AE, hemoglobina glicada atual e média do último ano, contagem de carboidratos e IMC. O único fator preditivo de QVRS do domínio Preocupações foi a AE. Os fatores associados ao IQVJD Total foram sexo, frequência diária de verificações da glicemia capilar, frequência de hiperglicemias no último mês, hemoglobina glicada atual e média do último ano, contagem de carboidratos, AE e tempo de tratamento no ICD. Os fatores preditivos do IQVJD Total foram hemoglobina glicada atual e média do último ano e AE. Os fatores associados ao Estado de Saúde referido foram AE, duração do DM1, frequência de hiperglicemias no último mês e hemoglobina glicada atual e média do último ano. Os fatores preditivos para o Estado de Saúde foram hemoglobina glicada atual e AE. Os adolescentes em fase de remissão eram mais jovens, mais velhos ao diagnóstico, com menor frequência de hiperglicemias, com maiores alterações de IMC, em uso, principalmente, de insulina de ação intermediária + rápida, com menor frequência diária de aplicações de insulina e com menor tempo de tratamento no ICD em relação aos em fase crônica. Acredita-se que estes resultados tenham impacto na prática clínica e estimulem a realização de outros estudos com o propósito de continuar as investigações a respeito das variáveis que permeiam a QVRS dos adolescentes com DM1 / The evaluation of Health Related Quality of Life (HLQL) of youths with type 1 diabetes mellitus (T1DM) has been considered as a parameter of treatment evaluation, beyond the measures of physiological control. The identification of the factors that influences HRQL allows the elaboration of strategies in order to minimize the impact of disease and facilitate treatment´s compliance and well-being. The aims of this study were to evaluate the HRQL of T1DM youths, to identify associated and predictive factors of HRQL of T1DM adolescents and to compare adolescents in remission and chronic phase of T1DM in relation to HRQL and psycho-socio-demographic, clinical and treatment variables. The study carried out in Instituto da Criança com Diabetes (ICD) in Porto Alegre, RS. The sample was composed by 245 adolescents, aged from 10 to 19 years old, that answered to the Instrumento de Qualidade de Vida para Jovens com Diabetes (IQVJD), with 50 items distributed on Satisfaction, Impact and Worries domains, in which the lower score corresponds to the best HRQL; to the Rosenbeg´s Self-Esteem (SE) instrument and to the socio-demographic and clinical formulary. Analyses were taken by univariated statistics, for identification of associated factors of HRQL, and multivariated statistics, for identification of HRQL´s predictive factors. Mean scores of IQVJD were 37,49±9,89 for Satisfaction domain, 49,04±11,37 for Impact, 23,73±7,96 for Worries and 110,26±24,43 for Total. All values were below the mean point of domains and total characterizing good referred HRQL. Associated factors of HRQL on Satisfaction domain were age, frequency of physical activity, glycated hemoglobin (actual and mean of last year), SE, sex, duration of T1DM, carbohydrate counting and frequency of hyperglycemia. Predictive factors of HRQL on Satisfaction domain were glycated hemoglobin (actual and mean of last year), SE, and age. Associated factors of Impact domain were diary frequency of blood glucose monitoring, glycated hemoglobin (actual and mean of last year), SE, race, other diseases and carbohydrate counting. Predictive factors of Impact domain were race, SE, insulin scheme, glycated hemoglobin (actual and mean of last year) and diary frequency of blood glucose monitoring. Associated factors of Worries domain were age, sex, diary frequency of blood glucose monitoring, frequency of hyperglycemia, SE, glycated hemoglobin (actual and mean of last year), carbohydrate counting and BMI. SE was the only predictive factor of Worries domain. Associated factors of Total IQVJD were sex, diary frequency of blood glucose monitoring, frequency of hyperglycemia, glycated hemoglobin (actual and mean of last year), carbohydrate counting, SE and duration of treatment on ICD. Predictive factors of IQVJD Total were glycated hemoglobin (actual and mean of last year) and SE. Associated factors of Health Status were SE, duration of T1DM, frequency of hyperglycemia and glycated hemoglobin (actual and mean of last year). Predictive factors of Health Status were glycated hemoglobin (actual and mean of last year) and SE. Adolescents on remission phase were younger, older at diagnosis, reporting lower frequency of hyperglycemia, more alterations of BMI, using, principally, intermediate + rapid insulin action, with lower frequency of diary insulin injections and lower duration of treatment on ICD in relation to adolescents in chronic phase. It´s believed that these results have impact on clinical practice and stimulate other studies in order to continue the investigations about variables involved on HRQL of adolescents with T1DM
|
163 |
Investigação sobre a ocorrência de reprogramação fetal no desenvolvimento do pâncreas endócrino em modelo animal de diabetes mellitus tipo 1. / Research about occurrence of fetal reprogramming in the development of endocrine pancreas in animal model of type 1 diabetes mellitusDias, Carina Pereira 11 April 2019 (has links)
Várias evidências, incluindo as originadas de estudos anteriores do LBR&MEC, sugerem que condições adversas durante o desenvolvimento intrauterino promovam alterações moleculares e estruturais em órgãos e sistemas vitais podendo comprometer o seu funcionamento no indivíduo adulto. A hiperglicemia é um fator que influencia negativamente o desenvolvimento fetal, modificando processos biológicos importantes, como o padrão de síntese e deposição dos componentes da matriz extracelular (MEC). A MEC participa diretamente do processo de ramificação e morfogênese do pâncreas, e pouco é conhecido a respeito dos efeitos da hiperglicemia materna sobre a MEC desse órgão durante seu desenvolvimento. Investigamos por meio de imuno-histoquímica como a hiperglicemia materna severa modifica a distribuição de panlaminina, das cadeias α 1 ey1 das lamininas e da integrina α 3, moléculas da MEC que desempenham um papel chave na diferenciação do pâncreas endócrino. Avaliamos o perfil proliferativo das células presentes nas ilhotas e ainda, a distribuição das células α e β por meio da marcação de glucagon e insulina no pâncreas de fetos de 19 dias. Analisamos por RT-qPCRa expressão dos fatores de transcrição Pdx1 e Pax4 que controlam o desenvolvimento e diferenciação das células β pancreáticas. O modelo utilizado foi o de gestação complicada por diabetes mellitus do tipo 1 (DM1), desenvolvido por nosso grupo, quimicamente induzido por aloxana sem tratamento de reposição insulínica, em camundongos. Observamos que a marcação de panlaminina e das cadeias α 1 e y1 das lamininas é mais fraca no pâncreas endócrino dos fetos de mães hiperglicêmicas, quando comparado ao grupo controle. Por outro lado, vimos um aumento na deposição da integrina α 3 na membrana basal das ilhotas pancreáticas dos fetos gerados sob condições de hiperglicemia materna. O índice proliferativo das células endócrinas, observado por imuno-histoquímica para PCNA, também é menor nesse grupo. Observamos um aumento da área de ilhotas fetais imunomarcadas para a insulina, indicando aumento na massa de células β nessas ilhotas, enquanto que a área imunomarcada para glucagon estava com marcação menos intensa no grupo experimental comparado ao controle. Identificamos que a expressão relativa de Pdx1 é menor no pâncreas do grupo experimental comparado a expressão nos animais do grupo controle, enquanto a expressão de Pax4 está aumentada. Concluímos por meio de nossas abordagens histoquímicas que a hiperglicemia materna altera a morfogênese do pâncreas endócrino fetal modificando o padrão de deposição de moléculas da membrana basal peri-ilhotas, promovendo uma diminuição da atividade proliferativa das células endócrinas, associada a alterações na expressão de fatores de crescimento importantes para o estado diferenciado e proliferativo das células β. Essas células apresentam aumento da massa funcional identificada pelo aumento da deposição de insulina no tecido pancreático. / Previous studies from our lab and others have shown that adverse conditions during intrauterine development promotes molecular and structural changes in vital organs and systems which may alter on their function in the adult individuals. Hyperglycemia impacts on fetal development by modifying important biological processes, such as the pattern of synthesis and deposition of extracellular matrix (ECM) components. ECM cooperates in pancreatic branching and morphogenesis and little is known about the effect of maternal hyperglycemia on the pancreas ECM during development. We investigate through immunohistochemistry, how severe maternal hyperglycemia modifies the distribution of panlaminin, laminins α 1 and ☵ chains and integrin α 3, ECM molecules that play a key role in the differentiation of the endocrine pancreas. We evaluate the proliferative index of islet cells and, α and β cells distribution, by insulin and glucagon fetal (E19.0) pancreas staining. We analyzed by RT-qPCR the expression of the Pdx1 and Pax4 transcription factors that control the development and differentiation of pancreatic β cells. The model used was created by our group, a pregnancy model complicated by type 1 diabetes mellitus (T1D) chemically induced by alloxan without treatment of insulin replacement, in mice. We observed that the labeling of panlaminin and laminins α 1 and y1 chains is weaker in the endocrine pancreas of the fetuses from hyperglycemic mothers. On the other hand, integrin α 3 deposition increased in the basement membrane of the pancreatic islets of the fetuses generated under maternal hyperglycemia. Immunohistochemistry for PCNA showed lower proliferative index of endocrine cells. There was an increase in the area of immunolabeled fetal islets indicating an increase in β-cell mass in these islets; whereas the glucagon-immunolabeled area was smaller in the experimental group compared to the control group. The relative expression of Pdx1 was lower in the pancreas from the experimental group, and the Pax4 expression was increased. We conclude from our histochemical approaches that maternal hyperglycemia alters fetal endocrine pancreas morphogenesis by modifying the pattern of peri-islet basement membrane molecules, promoting a decrease in endocrine cell proliferative activity associated with changes in the expression of important growth factors for the differentiated and proliferative state of the β-cells. These cells have increased functional mass identified by increased insulin deposition in pancreatic tissue.
|
164 |
Diabetes Mellitus tipo 1 na adolescência : adesão ao tratamento e qualidade de vidaSoares, Juliana Prytula Greco January 2015 (has links)
Em consequência da complexidade e extensão da problemática do viver com uma doença crônica, é importante investigar o impacto da doença e da adesão ao tratamento sobre a qualidade de vida (QV), especialmente no período da adolescência. Assim, esta dissertação teve como objetivo investigar as relações entre adesão ao tratamento e qualidade de vida em adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), e foi organizada em dois estudos empíricos. O primeiro estudo investiga os preditores da QV, enquanto o segundo estudo enfoca a adesão ao tratamento, verificando variáveis associadas. Participaram da pesquisa 122 adolescentes com diagnóstico de DM1, com idades entre 12 e 18 anos (M=14,71; ±1,77), sendo 56,6% do sexo masculino. Foram utilizados os seguintes instrumentos: ficha de dados sociodemográficos, CEAT-VIH adaptado para tratamento com insulina, Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (EDAE-A-21), além da consulta de prontuários para obter os valores da hemoglobina glicada (HbA1c). Foram observadas correlações significativas entre QV, autocuidado, adesão, sintomas de depressão, ansiedade e estresse, o número de internações e a média dos últimos dois valores mensurados de HbA1c. Além disso, quanto mais adesão ao tratamento prescrito e quanto maior o autocuidado relacionado às práticas de mudança de hábitos, como o cuidado com a alimentação e atividade física regular, melhor a QV dos adolescentes. Destaca-se a importância de compreender os fatores relacionados à adesão ao tratamento, especialmente na adolescência, e sua influência sobre a QV, a fim de minimizar os impactos negativos da doença na vida dos jovens, promover maior qualidade de vida e buscar melhorias no atendimento a populações com DM1. / Due to the complexity and problems of extension of living with a chronic illness, it is important to investigate the impact of disease and treatment adherence on the quality of life (QOL), especially during adolescence. Thus, this work aimed to investigate the relationship between treatment adherence and quality of life in adolescents with type 1 diabetes mellitus (T1DM), and it was organized in two empirical studies. The first study investigated the predictors of QOL, while the second study focused on treatment adherence, looking for associated variables. The study included 122 adolescents diagnosed with type 1 diabetes aged between 12 and 18 years (M= 14.71; ±1.77), and 56.6% were male. The instruments were used: sociodemographic data chart, CEAT -VIH adapted to insulin treatment, Self-Care Activities Questionnaire with Diabetes, Depression Scale, Anxiety and Stress (EDAE-A), and the records of query to get the values of glycated hemoglobin (HbA1c). There were significant correlations between quality of life, self-care, adherence, symptoms of depression, anxiety and stress, the number of hospitalizations and the average of the last two measured values of HbA1c. In addition, the more adherence to prescribed treatment and the higher the related self-care habits to change practices, such as attention to diet and regular physical activity, the better the adolescents’ quality of life . The study highlights the importance of understanding the factors related to adherence to treatment, especially in adolescence, and their impact on quality of life in order to minimize the negative impacts of the disease in the young people’ lives, thus promoting better quality of life and qualifying the assistance to T1DM population.
|
165 |
Aspectos psicológicos e suas repercussões no controle metabólico e nas complicações crônicas em pacientes com diabetes melito tipo 1 e tipo 2Gross, Carolina Campos January 2008 (has links)
Diabetes Melito (DM) é uma condição crônica que demanda uma série de cuidados médicos contínuos, cujos tratamentos requerem uma ação colaborativa entre o paciente, a família e a equipe de saúde. A importância dos aspectos psicológicos no cuidado do DM vem sendo discutida em muitos estudos. Desenvolver habilidades de enfrentamento, de auto-cuidado, e de atitude frente ao tratamento são características desejadas para pacientes que desejem viver bem com o DM. Evidências recentes sugerem que pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 apresentam freqüentemente alterações do comportamento psicológico que podem afetar o seu tratamento. Problemas psicológicos e sociais podem prejudicar a habilidade individual de desempenhar as tarefas referentes ao tratamento, comprometendo o acompanhamento médico, o controle metabólico e conseqüentemente a qualidade de vida. A atenção aos aspectos psicossociais deve ser constante por parte da equipe de saúde. A avaliação da percepção do paciente a respeito do DM pode ser realizada através de questionários específicos. Em conclusão, existe uma necessidade urgente de encontrar novas técnicas para diminuir o impacto econômico e pessoal desta doença crônica e progressiva, através de estratégias eficazes de prevenção, detecção e tratamento. A partir de uma perspectiva onde o foco seja a pessoa, e não a doença, é importante investigar as barreiras emocionais e comportamentais ao efetivo tratamento da doença e sua relação com o controle glicêmico. / Diabetes Mellitus (DM) is a chronic condition that demands a continuous series of medical interventions, and whose treatment calls for a collaborative action between the patient, family and the health team. The importance of the psychological aspects in the care of DM has been discussed in many studies. Developing coping skills of self-care and attitude in face of the treatment is a required aim for patients who want to live well with DM. Recent evidence suggests that type 1 and type 2 diabetic patients frequently have psychological and behavioral changes that can directly affect treatment Psychological and social problems can impact the individual’s skill in fulfilling the tasks related to the treatment, affecting the medical follow-up, metabolic control, and consequently the quality of life. The attention to the psychosocial aspects must be continuously sought by the health team. The assessment of the patient’s perception of DM must be carried out through specific questionnaires. In conclusion, there is an urgent necessity of finding new techniques to reduce the economical and personal impact of this chronic and progressive disease, through efficient strategies of prevention, detection and treatment. From a perspective where the focus is the person, and not the disease, it is important to access the emotional and behavioral barriers to the effective treatment of the disease and their relation with glycaemic control.
|
166 |
CONVICÇÕES DE SAÚDE DE PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE DIABETES MELLITUS TIPO 1Modesto, Sue Ellen Ferreira 08 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
SUE ELLEN FERREIRA MODESTO.pdf: 433923 bytes, checksum: 99674d08cee129c91f0e566b9b767d11 (MD5)
Previous issue date: 2007-02-08 / The diabetes mellitus type 1 generally occurs in infancy or adolescence and is reported
dramatically in the parents' life. The family is fundamental in the treatment of the patient: It
represents the foundation that will influence in the acceptance or not of the disease by the
carrier. Because of this, the objectives of this study were described, the health beliefs of
parents of carrying children with diabetes mellitus type 1 and understanding behaviors and
psychics change that will possibly influence in the relation of the treatment. 13 people were
investigated, 11 month to 10 years old children’s parents with Diabetes Mellitus Type 1,
through an interview for attainment the health beliefs. The analyses of the data had been
carried through the basis of the model of “health beliefs”. This model analyzed: impact of the
diagnosis, susceptibility, severity, benefits, barriers, self-efficacy and present expectations of
the future. The results had shown that the parents had difficulties, fears and unreliabilities, for
the illness of their children. When telling the situations lived since the diagnosis until the
current moment, in all the stages, the parents disclose intense suffering. They constantly are
invaded from fear of loss, in the present as in the future in function of the complications of the
illness. From these results is recommend that the parents receive a support from a team of
health professionals with specific knowledge and with purpose to inform on the illness and
how to minimize the fears and unreliabilities that create obstacles for the adhesion to the
treatment. We expected with this type of support improve the quality of life of the patient and
their family. / O Diabetes Mellitus tipo 1 geralmente ocorre na infância ou adolescência e repercute de
forma dramática na vida dos pais. A família é fundamental no tratamento do paciente:
representa o alicerce que influenciará na aceitação ou não da enfermidade por parte do
portador. Por isso, os objetivos deste estudo foram descrever as convicções de saúde de pais
de crianças portadoras de diabetes mellitus tipo 1 e compreender mudanças comportamentais
e psíquicas que possam influenciar na conduta em relação ao tratamento. Investigou-se 13
pessoas, pais de crianças de 11 meses a 10 anos portadoras de Diabetes Mellitus Tipo 1, por
intermédio de uma entrevista para levantamento e descrição de fatores de convicção de saúde.
Os dados foram avaliados com base em um modelo de “convicção de saúde”. Esse modelo
avaliou: impacto do diagnóstico, suscetibilidade, severidade, benefícios, barreiras, eficácia
própria e expectativa de futuro de cada um dos pais. Os resultados mostraram que os pais
experimentam dificuldades, medos e inseguranças, pela doença do filho. Ao relatarem as
situações vividas desde o diagnóstico até o momento atual, em todas as etapas, os pais
revelam intenso sofrimento. Eles são constantemente invadidos por medo de perda tanto no
presente como no futuro em função das complicações da doença. A partir desses resultados
recomenda-se que os pais recebam atendimento de uma equipe multidisciplinar com
conhecimento específico e com a finalidade de informar sobre a doença e aplacar os medos e
inseguranças que criam obstáculos para a adesão ao tratamento. Espera-se com este tipo de
atendimento melhorar e a qualidade de vida do paciente e de sua família.
|
167 |
Papel pró-inflamatório do receptor CD40 em ilhotas pancreáticasBarbé-Tuana, Florencia María January 2006 (has links)
O transplante de ilhotas humanas, utilizado como reposição das células produtoras de insulina em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1, está se tornando uma importante prática clínica. Entretanto, eventos inflamatórios não específicos presente nas ilhotas, são responsáveis pela vulnerabilidade das mesmas, e contribuem à diminuição do número celular durante o processo de isolamento e posterior transplante. CD40 é um membro da família do receptor de necrose tumoral, descrito em uma variedade de células. Em condições fisiológicas, o CD40 presente nas células apresentadoras de antígenos participa como molécula co-estimulatória na ativação dos linfócitos T. Porém, o CD40 também foi descrito em condições patológicas, como psoríase, aterosclerose e fibrose cística, onde sua expressão está envolvida em eventos crônicos inflamatórios. É interessante ressaltar que, o CD40 também tem sido descrito em neurônios, células que apresentam uma variedade de moléculas similares às expressas nas células M pancreáticas. Em vista desses achados, tentou-se determinar se a células M também poderiam expressar o receptor de CD40, e se presente, determinar possíveis conseqüências próinflamatórias após a sua ativação. Utilizaram-se diversas técnicas como RT-PCR, western blot, citometria de fluxo, imuno-histoquímica assim como imunofluorescência, para detectar a expressão de CD40 em ilhotas de camundongo, macaco e humano, e também na linhagem de células M NIT-1. Determinaram-se as vias de transdução de sinais de CD40 por western blot e ensaios com gene repórter. Foi determinada por tecnologia luminex, a secreção de citocinas e quimiocinas dependente de CD40 em ilhotas humanas, estimuladascom a proteína recombinante CD40L e em alguns casos confirmada por RT-PCR e imunofluorescência. Os resultados demonstram a expressão de CD40 nas células M, que pode ser aumentada pela ação de citocinas pró-inflamatórias, cuja ativação induz a secreção de mais citocinas e quimiocinas (IL-6, IL-8, MCP-1 e MIP-1M) dependentes das vias de transdução de sinais Raf/MEK/ERK e NF-VB. A interação CD40-CD40L aumentou a expressão de ICAM-1 e a induziu morte celular nas células M pancreáticas. Nesse sentido, a ativação de CD40 induz a secreção de mediadores solúveis próinflamatórios que podem comprometer a viabilidade das células M. O cenário próinflamatório sustentando pela ação de CD40 sugere que o mesmo poderia ter um papel ativo orquestrando um processo inflamatório
|
168 |
Síndrome metabólica, cálcio coronário e homeostase pressórica em pacientes com diabetes melito tipo 1Rodrigues, Ticiana da Costa January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
|
169 |
Acurácia diagnóstica do anticorpo anti-descarboxilase do ácido glutâmico (ANTI-GAD) como marcador de auto-imunidade no diabete melitoMaraschin, Jorge de Faria January 2007 (has links)
A correta classificação do tipo de DM leva mais precocemente ao tratamento adequado e atualmente é dividida em 4 categorias: DM tipo 1, DM tipo 2, Outros tipos e Diabete Gestacional. O DM tipo 1 é geralmente auto-imune, surge em geral antes dos 20 anos de idade e é dependente de insulina para impedir a cetoacidose. O DM tipo 2 é responsável por mais de 90% dos casos, acontece em geral após os 45 anos, com história familiar e associado à síndrome metabólica. Na categoria “outros tipos”, o Maturity Onset Diabetes of the Young (MODY) é um subtipo que inicia abaixo dos 25 anos, não-dependente de insulina e apresenta herança dominante. No entanto, apesar da classificação definir essas categorias através de características peculiares, pode existir uma sobreposição de quadros, principalmente no DM que inicia no adulto jovem. Assim, novos sistemas de classificação têm sido propostos, empregando a presença da auto-imunidade (anticorpos) e índices de função de célula β (peptídeo-C) para definir a patogênese e nomenclatura mais específicas. O objetivo desta revisão é descrever e analisar o desempenho destas ferramentas diagnósticas na classificação do DM. Os anticorpos evidenciam a auto-imunidade do DM 1. O IAA (insulin auto-antibody) está presente quando o início do DM se dá, principalmente, antes dos 5 anos de idade e o anti- GAD (glutamic acid decarboxylase) tem seu melhor desempenho nos indivíduos com início da doença acima dos 20 anos, sendo o teste que permanece positivo por mais tempo. A medida do peptídeo-C avalia a reserva pancreática de insulina e deve ser realizada com glicemia entre 70-200 mg/dl. A medida após estímulo é a mais estudada e <1,5 ng/ml define o paciente como DM 1. O estímulo com refeição mista é o recomendado pela ADA, mas o teste com 1 mg de glucagon é mais simples e igualmente acurado. Dados em relação à utilização da classificação baseada na medida de diferentes anticorpos dirigidos ao pâncreas classificação A (anticorpos) e β (peptídeo-C) pode ser adotada como um método acurado, relativamente simples e preciso de classificação de DM. / The correct classification of DM type leads to earlier appropriate treatment and is currently divided into 4 categories: type 1 DM, type 2 DM, Other types and Gestational DM. Type 1 DM is generally autoimmune, it usually appears before the age of 20 years, and depends on insulin to prevent ketoacidosis. Type 2 DM accounts for over 90% of the cases, it usually occurs after the age of 45, with a family history and metabolic syndrome. In the category “other types”, Maturity Onset Diabetes of the Young (MODY) is a subtype that begins before the age of 25, is non-insulin dependent and presents a dominant heritage. However, although the classification defines these categories through peculiar characteristics, there may be superimposed pictures, especially in the case of DM which begins in the young adult. Thus, new classification systems have been proposed, using the presence of autoimmunity (antibodies) and β cell (C-peptide) indexes to define the pathogenesis and more specific nomenclatures. The purpose of this review is to describe and analyze the performance of these diagnostic tools in the classification of DM. The presence of antibodies show the autoimmunity of type 1 DM. IAA (insulin auto-antibody) is present mainly before the age of 5 years, and anti-GAD (glutamic acid decarboxylase) performs best in individuals who begin the disease above the age of 20, and its test remains positive longest. The C-peptide measure evaluates the pancreatic reserve of insulin and should be performed with a glycemia between 70-200 mg/dl. Post-stimulus measuring is more widely studied and <1.5 ng/ml defines the patient as DM1. Stimulation with a mixed meal is recommended by ADA, but the test with 1 mg of glucagon is simpler and just as effective. Data on classification A (antibodies), β (Cpeptide) suggest that it may be adopted as an effective, relatively simple and precise method for DM classification.
|
170 |
Vitamina D: estado nutricional em pacientes com diabetes tipo 1 em localidade ensolarada na latitude 09°37’57’’ S / Vitamin D: nutritional status in patients with type 1 diabetes in a sunny place in latitude 09°37’57” SSantos, Edson Perrotti 29 May 2013 (has links)
From the first moment in history, when it was perceived until today, it was shown that there is no cure for Diabetes Mellitus (DM), but control of its deleterious effects. The progress achieved to reduce the impact this disease has been very broad, particularly in the second half of the twentieth century when various types of diabetes, among them type 1 type 2, were differentiated. This trait of fatalism about the healing of DM has boosted the many researches to be carried out, focusing in recent years on factors that were previously unsuspected, including highlighting the environmental, since several studies have indicated a possible connection between the DM1 and vitamin D, because of its role in the activation of genes involved in several biological functions. Consequently, progress has been made in the interpretation of the function of UV radiation in the metabolic process of this vitamin because the individual must receive direct sunlight on the skin for its synthesis to occur. Therefore, began to be investigated the solar UV radiation axis at various latitudes of the planet and DM1, whereas the vast majority of the research sought to correlate the incidence of DM1 and latitude and in locations with lower incidence of UV rays, further away from the equator. Only three studies focused on the relationship DM1 and vitamin D in sunny regions. This study aimed to investigate the relationship between serum vitamin D (under the nutritional status of vitamin D and sun exposure) and control of DM1 in patients with this pathology, residents in the city of Maceió (Alagoas). We tested the hypothesis that the nutritional status sufficient in vitamin D is associated with better control of DM1. Methodologically it was proceeded in two dimensions, the first being a review of the literature has allowed to present the theoretical foundations of the chosen theme, and in the second, in the original article are presented research findings of 19 patients with DM1, residents in the city of Maceió (a sunny region, latitude 9º37'57"S), aged ≤ 14 years, to see if there is a relationship between the control of DM1 and sufficient nutritional status vitamin D. It was not possible to confirm the hypothesis. We conclude that further studies should consider methodological changes in research instrument, the type of study and the role of children themselves in data collection. / Desde o primeiro momento histórico em que foi percebido até hoje, demonstrou-se que não existe cura para o Diabetes Mellitus (DM), mas sim controle dos seus efeitos deletérios. O avanço registrado para reduzir as consequências dessa enfermidade tem sido muito amplo, particularmente na segunda metade do século XX, quando se diferenciaram os vários tipos de DM, dentre eles o tipo 1 do tipo 2. Esse traço de fatalismo a respeito da cura que tem o DM impulsionou muitas pesquisas a serem realizadas, focando-se nos últimos anos em fatores que anteriormente eram insuspeitos, dentre eles destacando-se os ambientais, visto que diversos estudos indicaram uma possível conexão entre o DM1 e a vitamina D, em razão do papel desta na ativação de genes implicados nas mais diversas funções biológicas. Consequentemente, se avançou na interpretação sobre o papel da radiação UV no processo metabólico dessa vitamina, pois o indivíduo precisa receber luz solar direta na pele para que ocorra a sua síntese. Desta forma, começou a ser investigado o eixo radiação solar UV em diversas latitudes do planeta e DM1, sendo que a ampla maioria das pesquisas buscou correlacionar incidência de DM1 e latitude em localidades com menor incidência de raios UV, mais afastadas da linha do equador. Somente três estudos se focaram na relação DM1 e vitamina D em regiões ensolaradas. Este estudo objetivou Investigar a relação entre níveis séricos de vitamina D (decorrentes do estado nutricional em vitamina D e exposição ao sol) e controle do DM1, em portadores desta patologia, residentes na cidade de Maceió (Alagoas). Testou-se a hipótese de que o estado nutricional suficiente em vitamina D está associado com melhor controle do DM1. Metodologicamente se procedeu em duas dimensões, sendo a primeira delas uma revisão de literatura que permitiu apresentar os fundamentos teóricos do tema escolhido; na segunda, no artigo original, se apresentam os resultados da investigação de 19 portadores de DM1, residentes na cidade de Maceió (região ensolarada, latitude 9º37’57”S), com idade ≤ 14 anos, para verificar se existe uma relação entre o controle do DM1 e estado nutricional suficiente de vitamina D. Não foi possível confirmar a hipótese. Conclui-se que novos estudos devem considerar mudanças metodológicas no instrumento de pesquisa, no tipo de estudo e no papel das próprias crianças na coleta de dados.
|
Page generated in 0.0668 seconds