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Repercussão do autocuidado no estilo de vida do portador de marcapassoFalcao, Patrice Vale 03 December 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-12-03 / Thousands of people all over the world undergo a surgical procedure for artificial heart pacemaker implant. In Brazil, as the last statistician data accomplished in 1999 by the (RBM) Pacemaker Brazilian Register, about 11.048 people are bearers of definitive pacemaker. The artificial heart pacemaker should not just be considered a saving lives way, but, above all, an aid to the lifestyle improvement of their bearers, that previously came being altered in reason of the maintaining incapacity a normal life due to the symptomatology that presented. This study objectifies to investigate the self-care repercussion in the bearers lifestyle of definitive pacemaker, as well as to identify the changes alterations of these customers' life. As theoretical-methodological presupposition, it was used the Orem´s theory, related with the self-care and its repercussion in the lifestyle. It is a descriptive-qualitative research, of which participated 07 (seven) customers that underwent the definitive pacemaker implant in the Messejana Hospital (HM), in the period of May to June/2004. The data analysis was developed starting from the participant observation and the emerged categorization of the interviews contents, being analyzed in agreement with the Bardin´s technique. Three themes were codified: life conditions by the disease discovery, knowledge of the pacemaker harnessed to the information expectations and self-care and the lifestyle change in the context of the health promotion. It is concluded by the need of forming a multiprofessional team to act in the Health Education, enlarging and publishing the objective of the definitive pacemaker, aiming at these people's adherence for the similar self-care seeking of recovering the promotion and improvement of the style and quality of their lives. / Milhares de pessoas em todo o mundo submetem-se a um procedimento cirúrgico para implante de marcapasso cardíaco artificial. No Brasil, conforme o último dado estatístico realizado em 1999 pelo (RBM) Registro Brasileiro de Marcapasso, cerca de 11.048 pessoas são portadoras de marcapasso definitivo. O marcapasso cardíaco artificial não deve ser considerado apenas um meio de salvar vidas, mas, sobretudo, um auxílio à melhoria do estilo de vida de seus portadores, que anteriormente vinha sendo alterado em razão da incapacidade de manter uma vida normal decorrente da sintomatologia que apresentavam. Este estudo teve como objetivos investigar a repercussão do autocuidado no estilo de vida nos portadores de marcapasso definitivo, bem como identificar as alterações de mudanças de vida destes clientes. Como pressuposto teórico-metodológico, foi utilizada a teoria de Orem, relacionada com o autocuidado e sua repercussão no estilo de vida . Trata-se de uma pesquisa do tipo descritivo-qualitativo, da qual fizeram parte 07(sete) clientes que se submeteram ao implante de marcapasso definitivo no Hospital de Messejana (HM), no período de maio a junho de 2004. A análise dos dados foi desenvolvida a partir da observação participante e da categorização emergida dos conteúdos das entrevistas , sendo analisadas de acordo com a técnica de Bardin. Foram codificadas três temáticas: Condições de vida mediante a descoberta da doença, Conhecimento do marcapasso atrelado às expectativas das informações e Autocuidado e mudança do estilo de vida no contexto da promoção da saúde. Conclui-se pela necessidade de formar uma equipe multiprofissional para atuar na Educação em Saúde, ampliando e divulgando o objetivo do marcapasso definitivo, objetivando a aderência destas pessoas para o autocuidado afim de reaver a promoção e a melhoria do estilo e qualidade de suas vidas.
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Envolvimento do estresse oxidativo e hipercolesterolemia na aterosclerose e avaliação do efeito protetor do carotenóide astaxantinaAugusti, Paula Rossini January 2010 (has links)
A aterosclerose consiste na formação de placas que reduzem o diâmetro dos vasos sanguíneos e é a principal causa das doenças cardiovasculares. O estresse oxidativo tem sido apontado como um importante mecanismo no processo de aterogênese induzido pela hipercolesterolemia. A astaxantina (ASX) é um carotenóide presente em algas e frutos-domar, amplamente estudado por suas propriedades antioxidantes. No presente trabalho, avaliou-se a ocorrência de estresse oxidativo em diferentes estágios de hipercolesterolemia em humanos e a relação entre o estresse oxidativo e o processo inflamatório nesses indivíduos. Adicionalmente, o potencial antiaterogênico da ASX foi avaliado em coelhos hipercolesterolêmicos. No primeiro capítulo demonstramos que a peroxidação lipídica e oxidação de proteínas aumentou em indivíduos com níveis de LDL considerados de alto risco para doenças cardiovasculares (>160mg/dL), enquanto os níveis de LDLox, LDLoxAB, do marcador de processo inflamatório hs-CRP e a atividade das enzimas TrxR-1 e SOD aumentaram em indivíduos com níveis de colesterol considerados altos, mas clinicamente aceitáveis (130-160mg/dL), persistindo este aumento nos sujeitos com LDL > 160mg/dL. A enzima PON1 não teve sua atividade modificada em nenhum dos estágios de hipercolesterolemia estudados. Os resultados apresentados no capítulo I permitem concluir que o estresse oxidativo ocorre concomitantemente ao processo inflamatório durante a hipercolesterolemia. Além disso, a utilização da atividade da enzima PON1 sérica como fator de risco independente para doenças cardiovasculares necessita maiores esclarecimentos. No segundo e terceiro capítulos, observamos que a adição de colesterol (1%) na dieta de coelhos (60 dias) induziu hiperlipidemia sérica, estresse oxidativo no soro e tecido aórtico e formação de ateroma no tecido aórtico. A suplementação de ASX (50-100mg%) concomitante com o colesterol atenuou o estresse oxidativo de maneira mais acentuada no tecido aórtico do que no soro, mas não preveniu o aumento dos lipídios séricos nem a formação de ateroma nos coelhos. Estes resultados indicam que apesar da ausência de efeito hipolipidêmico e antiaterogênico da ASX, esse carotenóide exerce efeitos antioxidantes no soro e tecido aórtico de coelhos hipercolesterolêmicos. Em conjunto, os dados desta Tese indicam a ocorrência de estresse oxidativo durante a hipercolesterolemia em humanos e a ocorrência de aterosclerose e estresse oxidativo em coelhos hipercolesterolêmicos. Apesar da ASX não ter apresentado efeito antiaterogênico neste trabalho, mais estudos são necessários antes de uma conclusão definitiva sobre o potencial deste carotenóide como adjunto na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. / Atherosclerosis consists in the formation of plaques that reduces blood vassels diameter and it is the major cause of cardiovascular diseases. Oxidative stress has been pointed as an important mechanism in atherogenesis process induced by hypercholesterolemia. Astaxanthin (ASX) is a carotenoid present in algaes and seafoods, widely studied by its antioxidant properties. In the present study it was evaluated the ocurrence of oxidative stress at different stages of hypercholesterolemia in humans and the relathionship between oxidative stress and inflamatary process in these subjects. Additionally, the antiatherogenic potential of ASX was evaluated in hypercholesterolemic rabbits. In the first chapter, we demonstrated that lipid peroxidation and protein oxidation increased in subjects with LDL levels considered of high risk for cardiovascular diseases (>160mg/dL), while the levels of LDLox, LDLoxAB, the marker of inflamatory process hs-CRP and the activity of the enzymes TrxR-1 and SOD increased in subjects with LDL levels considered high, but clinically acceptable (130- 160mg/dL), persisting this increase in subjects with LDL > 160mg/dL. The enzyme PON1 did not have its activity modified in none of the studied stages of hypercholesterolemia. The results presented in chapter I allow to conclude that oxidative stress ocurrs concomitantly to the inflamatory process during hipercholesterolemy. Besides, the use of enzyme PON1 activity in serum as an independent risk factor for cardiovascular diseases needs more clarification. In the second and third chapters, we observed that the addition of cholesterol (1%) in the diet of rabbits (60 days) induced serum hyperlipidemia, oxidative stress in serum and aortic tissue and atheroma formation in aortic tissue. ASX supplementation (50-100mg%) concomitant with cholesterol atenuated oxidative stress in a more pronounced way in aortic tissue than in serum, but did not prevent the increase in serum lipids nor atheroma formation in rabbits. These results indicate that despite the absence of hypolipidemic and antiatherogenic effect of ASX, this carotenoid exerts antioxidant effects in serum and aortic tissue of hypercholesterolemic rabbits. Taken together, the data of this thesis indicate the ocurrence of oxidative stress during hypercholesterolemia in humans and the ocurrence of atherosclerosis and oxidative stress in hypercholesterolemic rabbits. Despite ASX not having presented antiatherogenic effect in this work, more studies are necessary before a final conclusion about the potential of this carotenoid as an adjunct in prevention and therapy of cardiovascular diseases.
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Aspectos inflamatórios da dieta e sua associação comdiabetes, marcadores inflamatórios e metabólicos : Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil)Riboldi, Bárbara Pelicioli January 2017 (has links)
A inflamação subclínica é caracterizada pelo aumento da concentração de marcadores inflamatórios na circulação, como, por exemplo, proteína-C-reativa (PCr) e leucócitos, e está envolvida na patogênese das doenças crônicas, dentre elas o diabetes (DM). A dieta tem um papel central na regulação dessa inflamação, e já foi desenvolvido um índice de inflamação da dieta (IID) para avaliar o potencial inflamatório alimentar. Estudos apontam que o IID está associado às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como câncer, doenças cardiovasculares (DCV), obesidade e resistência à insulina. O IID foi reproduzido para o ELSA-Brasil, sendo que metade dos participantes avaliados teve uma alimentação pró-inflamatória. Indivíduos mais velhos e do sexo feminino apresentaram um padrão alimentar mais anti-inflamatório. O IID se associou de forma positiva com proteína-C-reativa (níveis de PCr ≥ 3 mg/L; quarto quartil versus primeiro quartil; OR=1,20, IC95% 1,04-1,39) e resistência à insulina (níveis de insulina > 9,4 μU/mL; quarto quartil versus primeiro quartil; OR=1,20, IC95% 1,03-1,38). Nos últimos anos, tem-se dado atenção ao estudo de padrões alimentares. O uso de análises que avaliam esses padrões tem vantagem sobre a análise dos nutrientes isoladamente, uma vez que o consumo alimentar é caracterizado pelo efeito sinérgico ou antagônico de nutrientes Com essa hipótese, utilizou-se a metodologia do Reduced Rank Regression (RRR), para desenvolver um padrão alimentar inflamatório para o ELSA-Brasil. Esse padrão foi composto por 18 grupos alimentares, merecendo destaque para associação positiva dos marcadores de inflamação com cachorro quente, carne processada, carne vermelha, carne de porco, outros frutos do mar, refrigerante com e 14 sem açúcar, sucos artificiais com e sem açúcar, cerveja; e associação negativa com manteiga, oleaginosas, frutas, vinho e pizza. O Índice de Inflamação dos Alimentos (IIA) derivado a partir desse padrão esteve associado aos marcadores de inflamação, grande ganho de peso (ganho ≥ 1,73 kg/ano; quartil 4 versus quartil 1: OR=1,42; IC95% 1,15-1,76), ao aumento de um marcador inflamatório [GlycA; aumento de um desvio padrão do IIA (140) esteve associado com um incremento de 6 μmol/L (4,0-8,2)] e o risco de desenvolver diabetes (quartil 4 versus quartil 1: HR=1,29; IC95% 1,01-1,65). As associações encontradas para o IID e o padrão inflamatório da dieta com marcadores de inflamação e incidência de diabetes, respectivamente, apontam que o aumento da inflamação subclínica pode ser um dos caminhos pelo qual a dieta interfere na fisiopatologia das doenças crônicas. / Subclinical inflammation is characterized by an increased concentration of inflammatory markers in the circulation, such as c-reactive protein and leukocytes. It is also involved in the pathogenesis of chronic diseases, among them diabetes mellitus. The diet has a central role in the regulation of this inflammation, and an index of dietary inflammation has already been developed to evaluate the dietary inflammatory potential. Studies indicate that DII is associated with non-communicable chronic diseases, such as cancer, cardiovascular diseases, obesity and insulin resistance. DII was reproduced for ELSA-Brazil, with half of the study participants having a pro-inflammatory diet. Older and female subjects had a more anti-inflammatory food pattern. DII was positively associated with markers of inflammation (c-reactive protein PCr ≥ 3 mg/L; fourth quartile versus first quartile; OR=1,20, 95%CI 1,04-1,39) and insulin resistance (insulin levels > 9,4 μU/mL; fourth quartile versus first quartile; OR=1,20, 95%CI 1,03-1,38). In recent years, attention has been paid to the study of dietary patterns. The use of tests that evaluate these patterns has the advantage over nutrient analysis alone, since we do not consume isolated nutrients, and since food consumption is characterized by synergistic or antagonistic effect of nutrients together. With this hypothesis, the Reduced Rank Regression (RRR) methodology was used to develop an inflammatory food pattern for ELSA-Brazil. This pattern was composed of 18 food groups, with emphasis on the positive association of inflammation markers with hot dogs, processed meat, read meat other seafood, pork, artificial juice, soda; and negative association with butter, oilseeds, fruits, wine and pizza. The Food Inflammation Index (FII) derived from this pattern is 16 associated with large weight gain (gain ≥ 1,73 kg/year; fourth quartile versus first quartile; OR=1,42; 95%CI 1,15-1,76), increased inflammatory markers [GlycA; one standart deviation FII (140) is associated with increased of 6 μmol/L (4,0-8,2)] and the risk of developing diabetes (fourth quartile versus first quartile; HR=1,29; 95%CI 1,01-1,65). The associations found between the dietary inflammatory pattern and the markers of inflammation and diabetes incidence indicate that the increase in subclinical inflammation could be one of the reasons why diet interferes with the pathophysiology of chronic diseases.
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Relação entre o efeito da dieta na distribuição de subfrações de lipoproteínas e níveis basais de triglicerídeos plasmáticosBarcellos, Laura Maria Arieta January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Background & Aims: The highly atherogenic small/dense LDL particles are more prevalent in those with triglyceride levels above 150 mg/dL. The aim of the present study was to evaluate the effects of 4 weeks of NCEP step II diet on lipoprotein particle size and subclass distribution relating them to basal triglyceride levels. Methods: The study included 36 coronary heart disease patients with LDLcholesterol levels above 130 mg/dL. Nuclear magnetic resonance spectroscopy of plasma was used to assess the concentrations of lipids and lipoproteins subclasses. Statistical methods: 2-factor repeated measure ANOVA. The patients were separated into 2 groups depending on baseline triglyceride levels: below or above 150 mg/dL. Results: The low and high triglyceride groups presented differences in changes in lipid levels after the 4 week diet in mean levels of total cholesterol, LDLcholesterol and triglyceride (p respectively 0. 001, 0. 002 and <0. 001), with reduction only in the high triglyceride group. The changes in the mean VLDL, LDL and HDL size were also different in both groups (p respectively 0. 002, 0. 05 and <0. 001), with the high triglyceride group showing increase in the LDL and HDL and decrease in the VLDL mean diameter. There were also differences in changes in lipoprotein subclasses in both groups, with large VLDL particles, small and dense LDL particles and LDL particle concentration decreasing and large HDL particles increasing only in the high but not in the low triglyceride groups (p respectively 0. 01, 0. 007, 0. 002 and 0. 001).Conclusion: In this population of coronary heart disease patients after a period of four weeks of NCEP step II diet there were changes for a better and less atherogenic lipid and lipoprotein subclass profile only in patients with triglyceride levels above 150mg/dL. / Introdução e Objetivo - Alguns estudos demonstram heterogeneidade na resposta à dieta hipolipídica ligada ao perfil de distribuição de subclasses de lipoproteínas. Indivíduos portadores de um padrão de subclasses de LDL mais aterogênico, representado pelo predomínio de partículas pequenas e densas de LDL, comumente apresentam níveis plasmáticos de triglicerídeos (TG) mais elevados. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de uma dieta hipolipídica no perfil lipídico e na distribuição das subclasses de lipoproteínas em uma população de pacientes com doença arterial coronariana, relacionando-os com níveis basais de TG. População e Métodos - O estudo incluiu 36 participantes, todos com níveis de LDL-colesterol (LDL-C) acima de 130mg/dL e sem orientação dietéticas prévias. Os pacientes foram agrupados conforme os níveis séricos basais de TG: < 150 mg/dL (grupo TG<150 = 10 pacientes) e ≥ 150 mg/dL (grupo TG≥150 = 26 pacientes). Durante 4 semanas foram submetidos à dieta hipolipídica com ingestão diária de gordura saturada abaixo de 7% das calorias totais. O perfil lipídico e o perfil de distribuição das subclasses de lipoproteínas foram determinados nas semanas basal e final do estudo, através do método de espectroscopia por ressonância nuclear magnética. Resultados: Em relação às características basais, os dois grupos apresentavam diferenças significativas apenas entre os níveis de TG e HDL-colesterol (HDL-C). Os grupos TG<150 e TG≥150 apresentaram diferenças em relação a variações entre as semanas basal e final dos níveis médios de CT, LDL-C e TG (p respectivamente 0,001, 0,002 e <0. 001), havendo redução apenas no grupo TG≥150. Houve também diferença nos dois grupos em relação às alterações no tamanho médio das VLDL, LDL e HDL (p respectivamente 0,002, 0,05 e <0. 001), com aumento do diâmetro médio das LDL e HDL e redução do diâmetro médio das VLDL apenas no grupo TG≥150. Houve também diferenças entre os dois grupos na variação dos níveis de partículas grandes de VLDL partículas pequenas e densas de LDL e concentração de partículas de LDL (p respectivamente 0,01, 0,007 e 0,002), que reduziram apenas no grupo TG≥150, As partículas grandes de HDL aumentaram apenas no grupo TG≥150.Conclusões: Nessa população de pacientes cardiopatas isquêmicos, após um período de 4 semanas de ingestão de dieta hipolipídica com a ingestão diária de gordura saturada < 7% das calorias totais, houve melhora do perfil lipídico e mudança para um perfil de subclasses menos aterogênico somente nos pacientes com TG acima de 150 mg/dL.
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Impacto da idade no tratamento da síndrome coronariana aguda em dois hospitais de Porto AlegreCosta, Patrícia de Moraes January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Background – With populational aging there is a marked increase in the prevalence of cardiovascular diseases and the Acute Coronary Syndromes (ACS) unfold as a big public health problem due to high costs in its treatment and its high morbimortality. The ACS prevalence increases gradually with the increase of aging, however, there are only few studies involving elderly populations, besides, there are also evidences that the elderly tend to receive less invasive and guideline-based treatments. Objective – To evaluate the impact of age in the treatment of non-ST-segment elevation acute coronary syndromes (NSTE ACS) and ST-elevation myocardial infarction (STEMI) in two hospitals in Porto Alegre city, Rio Grande do Sul State, Brazil. Population and Methods – A total of 1922 patients at the minimum age of 20 years, 938 with STEMI and 984 with NSTE ACS, admitted to the Intensive Care Units, in the period of January/2004 – December/2005, who were retrospectively evaluated. Logistic regression with models adjusted for patients, hospital and provider factors were used to compare the guideline-based treatment. Results – Male gender was predominant in the earlier etary levels and female gender was prevalent beyond 75 years of age. The elderly patients had more risk factors and comorbidities than younger adults. The elderly with STEMI and NSTE ACS were more critical at admission and those with STEMI had a later arrival time relation to the beginning of the symptoms compared to young adults. Elderly patients presented more intrahospital complications, required more mechanic ventilation and mortality increased with the increasing age. In the initial treatment of all forms of ACS elderly patients received less betablockers and statins, in STEMI less trombolithics were used and in NSTE ACS less invasive procedures were performed. Age had its major impact in the betablockers use. During discharge the elderly received less aspirin, betablockers and angiotensin converting enzime inhibitors / angiotensin II receptor blockers. Conclusion – Age had influence in ACS treatment related to early use of medication, early invasive therapy and discharge prescription, with elderly patients receiving less guideline-based updated treatments. / Introdução – Com o envelhecimento populacional a prevalência das doenças cardiovasculares vem aumentando e as síndromes coronarianas agudas (SCA) despontam como um grande problema de saúde pública pelo alto custo de seu tratamento e sua alta morbimortalidade. A prevalência das SCA aumenta progressivamente com o aumento das faixas etárias, porém há poucos estudos envolvendo populações idosas e há evidências de que os idosos recebem tratamentos menos invasivos e deixam de receber tratamentos indicados pelas diretrizes vigentes. Objetivo - Avaliar o impacto da idade no tratamento da síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento de segmento ST (SCASSST) e do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de segmento ST (IAMCSST) em dois hospitais da cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. População e Métodos – Foram avaliados retrospectivamente 1922 pacientes com idade mínima de 20 anos, 938 com IAMCSST e 984 com SCASSST, internados em unidades de tratamento intensivo em dois hospitais da cidade de Porto Alegre – RS - Brasil no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2005. Para a comparação do uso das recomendações das diretrizes foi utilizada regressão logística com modelos ajustados para características dos pacientes, hospital e provedor da internação. Resultados – O gênero masculino predominou nas faixas etárias mais precoces, havendo predomínio de mulheres a partir dos 75 anos. Os pacientes mais idosos apresentaram mais fatores de risco e comorbidades que os adultos jovens. Os idosos com IAMCSST e SCASSST apresentaram mais critérios de gravidade no momento da admissão que os adultos jovens e os com IAMCSST tiveram um tempo 43 de chegada mais tardio em relação ao início dos sintomas que os menores de 65 anos. Os idosos apresentaram mais complicações intra-hospitalares, necessitaram mais ventilação mecânica e a mortalidade aumentou progressivamente com o avançar das faixas etárias. No tratamento hospitalar precoce em todas as SCA os idosos receberam menos betabloqueadores e estatina, e no IAMCSST menos trombolíticos e na SCASSST realizaram menos tratamentos invasivos. A idade teve seu maior impacto no menor uso dos betabloqueadores. Na alta hospitalar os idosos receberam menos ácido acetil salicílico (AAS), betabloqueadores e inibidores da enzima conversora da angiotensina/antagonistas do receptor da angiotensina II (IECA/ARAII). Conclusão – A idade influenciou o tratamento das SCA com relação ao tratamento medicamentoso precoce, uso de terapêuticas invasivas precoces e medicações prescritas na alta hospitalar, com os idosos recebendo menos tratamentos recomendados pelas diretrizes vigentes.
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Marcadores inflamatórios e infecciosos em pacientes com síndrome metabólicaFranco, Rosecler Riethmuller January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Introduction: The metabolic syndrom (MS) is characterized by a whole of metabolic abnormalities and hemodynamics, being associated with the higher risk from mellitus diabetes type 2 (DM2) and cardiovasculares events. Inflammatory Citokines, as interleucine 6 (IL6) and Necrosis Tumoral Factor- Alpha (NTF-α) that contribute to the resistence of insuline, afect the vascular function, by causing atherosclerosis disease. Besides, many studies have been associated to the presence of infectious agents as Chlamydia pneumoniae with iniciation and or progression of the atherosclerosis. Objective: Evaluate the seric levels of the citokines pro-inflammatories (NTFalpha and IL-6) and the anti-Chlamydia pneumoniae antibodies in patients with MS with or without cardiovascular events. Material and methods: Transversal study constituted by 147 citzens from the risk cardiometabolic policlinic from Cardiology Service at São Lucas Hospital At Pontifícia Universidade Católica from Rio grande do Sul, which 100 (68%) with MS without cardiovascular events and 47(32%) with MS events, being 13 (6,11%) with IMI and 10 (4,7%) BVA. The MS diagnosis was determined by the NCEP-ATPIII criteria. Interleucine-6, NTF-α and anti-Chlamydia pneumoniae antibodies IgG and IgA were determined by imunoenzymatic analysis (Elisa), C Protein reactive ultra sensitive (PCR-us) that was mensurated by nefelometry; HDL cholesterol and triglycerides by the enzimatic colorimetric method. Results: From the total of participants, 108 (72,8%) were from the female sex and 39 (26,5%) were from male sex. The average age of the citzens with events was 61,26 ± 8,5 and 59,32 ± 9,9 to citzens with no events. (p=0,279). The MS group and without event presented higher weight, height, CMI and abdominal circumference compared to the group with MS with event. Hipertension, dislipidemy, glycose intolerance and tabagysm predominated in the group with cardiac events, without statistic differences. IL-6, NTF-α and periferic vascular disease presented higher levels into citzens with events (p=0,001). It was observed more elevated levels of IgG antibodies for Chlamydia pneumoniae into the group with no events, while the IgA was higher into the group with events when compared between the two groups. In seric levels to RCP-us were similar between the groups but not presenting significant statistics differences. In relation to IMI and the BVA, these citzens presented iflammatory levels signifcantly higher (p=0,001), when compared to the controls. The intense marker fase (PCR-us) did not presented significative difference, as well as the Chlamydia presence IgG and IgA. The positive association was observed with oral hypoglyceminant statins, injectable and anti-inflammatory not steroid in the group with events. Conclusion: There is the association between IL6 and NTF-alpha with metabolic syndrom in patients with cardiovascular events, compared to the ones without events. The PCR-us did not demonstrade to be na independent risk factor for these events. When we evaluate patients with Ms, with AMI and BVA, we verified that the antibodies levelsIgG and IgA anti-Chlamydia pneumoniae were not statistically significant when compared to the group without cardiovascular events. / Introdução: A síndrome metabólica (SM) é caracterizada por um conjunto de anormalidades metabólicas e hemodinâmicas, estando associada com risco aumentado de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e eventos cardiovasculares. Citocinas inflamatórias, como a interleucina 6 (IL6) e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) que contribuem para a resistência a insulina, afetam a função vascular, causando doença aterosclerótica. Além disso, vários estudos têm associado à presença de agentes infecciosos como a Chlamydia pneumoniae com a iniciação e ou progressão da aterosclerose. Objetivo: Avaliar os níveis séricos de citocinas pró-inflamatórias (TNF-alfa e IL-6) e de anticorpos anti-Chlamydia pneumoniae em pacientes com SM com e sem eventos cardiovasculares. Material e métodos: Estudo transversal constituído por 147 indivíduos do ambulatório de risco cardiometabólico do Serviço de Cardiologia do Hospital São Lucas da PUCRS, dos quais 100 (68%) com SM sem eventos cardiovasculares e 47(32%) com SM e eventos, sendo 13 (6,11%) com IAM e 10 (4,7%) AVC. O diagnóstico da SM foi determinado pelos critérios do NCEP-ATPIII. Interleucina-6, TNF-α e anticorpos anti-Chlamydia pneumoniae IgG e IgA foram determinados por ensaio imunoenzimático (Elisa), Proteína C reativa ultra sensível (PCR-us) foi mensurada por nefelometria; colesterol HDL e triglicerídeos pelo método enzimático colorimétrico. Resultados: Do total de participantes, 108 (72,8%) eram do sexo feminino e 39 (26,5%) eram do sexo masculino. A idade média dos sujeitos com eventos foi de 61,26 ± 8,5 e de 59,32 ± 9,9 para os indivíduos sem eventos. (p=0,279). O grupo com SM e sem evento apresentou maior peso, altura, IMC e circunferência abdominal comparado ao grupo com SM com evento. Hipertensão, dislipidemia, Intolerância a glicose e tabagismo predominaram no grupo com eventos cardíacos, sem diferenças estatísticas. IL-6, TNF-α e doença vascular periférica apresentaram níveis maiores nos indivíduos com eventos (p=0,001). Observou-se níveis mais elevados de anticorpos IgG para Chlamydia pneumoniae no grupo sem eventos, enquanto que IgA foi maior no grupo com eventos quando comparados os dois grupos. Níveis séricos para PCR-us foram semelhantes entre os grupos não apresentando diferenças estatísticas significativas. Com relação ao IAM e o AVC, estes sujeitos apresentaram marcadores inflamatórios significativamente maiores (p=0,001), quando comparados aos controles. Marcador de fase aguda (PCR-us) não apresentou diferença significativa, assim como a presença de Chlamydia IgG e IgA. Associação positiva foi observada com o uso de estatinas, hipoglicemiantes orais, injetáveis e antiinflamatórios nãoesteroidais no grupo com eventos. Conclusão: Existe associação entre níveis elevados de IL6 e TNF-α com a síndrome metabólica, em pacientes com eventos cardiovasculares, comparados aos sem eventos. A PCR-us não demonstrou ser um marcador de risco para estes eventos. Quando avaliamos os pacientes com SM, com IAM e AVC, verificamos que os níveis de anticorpos IgG e IgA anti-Chlamydia pneumoniae não foram estatisticamente significativos quando comparados ao grupo sem eventos cardiovasculares.
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Fatores de risco cardiovascular em ingressantes de um curso de graduação em enfermagemMacêdo, Tássia Teles Santana de 15 December 2015 (has links)
Submitted by Juliana Paiva (julianammp@yahoo.com) on 2018-05-15T15:14:12Z
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DISSERTAÇÃO - TASSIA TELES SANTANA DE MACEDO.pdf: 2454748 bytes, checksum: b834a54bf8b9f54e72fee93495b026af (MD5) / Introdução: Torna-se imprescindível a prevenção e controle dos fatores de risco cardiovascular (FRCV) em faixas etárias precoces visando reduzir o risco cardiovascular. Tem sido destacadas condições que favorecem a exposição de universitários aos FRCV durante a formação acadêmica, mas pouco se conhece sobre essa em recém ingressantes. Deste modo constituiu-se em objetivo geral da pesquisa: Verificar a exposição à FRCV em ingressantes de um curso de graduação em enfermagem. E, os objetivos específicos foram: 1. Descrever os hábitos de vida de estudantes ingressantes no curso de graduação em enfermagem (padrão alimentar, padrão de atividade física, consumo de bebida alcoólica e tabagismo); 2. Descrever a avaliação clínica e antropométrica desses estudantes (peso, altura, circunferência da cintura e do quadril, razão cintura quadril, índice de massa corpórea, pressão arterial e perfil lipídico). Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, realizado num curso de graduação em enfermagem de uma Universidade pública, em Salvador/BA, com uma amostra de 119 ingressantes, em quatro semestres letivos. Os dados foram obtidos pela aplicação de instrumentos específicos, avaliação clínica e antropométrica. Os dados foram processados no software SPSS versão 18.0 e analisados em percentuais, médias e desvio padrão. O trabalho foi aprovado por Comitê de ética em Pesquisa recebendo o parecer nº 353.038 Resultados: A idade média dos estudantes foi de 20,7 anos (dp 4,2), com maior proporção na faixa etária de 18 a 19 anos (48,7%). Observou-se predomínio do sexo feminino (88,2%), de estudantes autodeclarados da raça/cor negra (84,7%), solteiros (95%), classe socioeconômica C (51,3%), com renda familiar mensal de 3 a 5 salários mínimos (46,2%) e despesa pessoal mensal menor que um salário mínimo (86,6%). Nenhum estudante fumava, mas 17,6% eram fumantes passivos e um consumia droga ilícita. Cinquenta e cinco por cento usavam bebida alcoólica e destes 33,2% consumiam mais de cinco doses em uma ocasião. Classificaram-se na Zona I do AUDIT 89,9%, na II 8,4% e na III 1,7%. Com relação aos hábitos constatou-se consumo dos alimentos inferior ao recomendado em número de dias/semana para feijão (52,1%), verduras/legumes (68,0%), frutas/sucos (31,1%), frango (67,2%), peixe (78,2%), e superior ao recomendado para refrigerante (23,5%), doces (25,3%), massas (10,0%). Além disso, consumo diário foi baixo para salada (91,6%) e frutas (65,5%). Observou-se que 28,6% acrescentava sal a comida, 42,9% utilizava todas as formas de preparo dos alimentos. Identificou-se LDL-c alto (5,3%) e HDL baixo (33,7%). Predominou comportamento sedentário em todos os domínios do IPAQ e no tempo gasto sentado (96,6%). Verificou-se excesso de peso (28,2%), risco alto/muito alto para razão cintura/quadril (41,0%), níveis pressóricos limítrofes (5,1%) e altos (0,9%) e glicemia normal (95,8%) Conclusão: Concluiu-se que proporção relevante dos ingressantes estavam expostos, sobretudo a hábitos alimentares inadequados, sedentarismo e ao excesso de peso. Medidas de prevenção e controle dos FRCV devem ser adotadas antes e durante o processo de formação acadêmica. / Introduction: It is indispensable to the prevention and control of cardiovascular risk factors (CVRF) in young age groups to reduce cardiovascular risk. It has been highlighted conditions that favor exposure to CVRF university during the academic background, but little is known about this in new entrants. Thus constituted overall objective of the research: Check exposure to CVRF in entering an undergraduate degree in nursing. And, the specific objectives were: 1. Describe the life of freshmen habits in the course of undergraduate nursing (feeding pattern, pattern of physical activity, alcohol consumption and smoking); 2. Describe the clinical and anthropometric assessment of these students (weight, height, waist circumference and hip, waist-hip ratio, body mass index, blood pressure and lipid profile). Methods: A descriptive, cross-sectional, conducted an undergraduate degree in nursing from a public university in Salvador / BA, with a sample of 119 entrants in four semesters. Data were obtained by applying specific instruments, clinical and anthropometric assessment. Data were analyzed using SPSS software version 18.0 and analyzed in percentages, means and standard deviations. The study was approved by the Ethics Committee in Research receiving the opinion No. 353 038 Results: The mean age of students was 20.7 years (sd 4.2), with a higher proportion in the age group 18-19 years (48.7 %). There was a predominance of females (88.2%) of students self-reported race / color black (84.7%), single (95%), socioeconomic class C (51.3%), with monthly family income 3-5 minimum wages (46.2%) and lowest monthly personal spending than the minimum wage (86.6%). No student smoked, but 17.6% were passive smokers and consumed illicit drug. Fifty-five percent used alcohol and 33.2% of those consuming higher doses to five on one occasion. They were classified in Zone I AUDIT 89.9%, 8.4% in II and III 1.7%. Regarding habits found to lower consumption of foods recommended in the number of days / week for beans (52.1%), vegetables / vegetables (68.0%), fruit / juices (31.1%), chicken ( 67.2%), fish (78.2%), and higher than recommended for soda (23.5%), sweets (25.3%), pasta (10.0%). Furthermore, daily consumption was low for salad (91.6%) and fruit (65.5%). It was observed that 28.6% Salt added to food, 42.9% had used all forms of food preparation. It was identified LDL-C high (5.3%) and low HDL (33.7%). Predominant sedentary behavior in all areas of the IPAQ and time spent sitting (96.6%). There was overweight (28.2%), high / very high risk for waist / hip ratio (41.0%), borderline blood pressure (5.1%) and high (0.9%), normal blood glucose (95.8%) Conclusion: It was concluded that a relevant number of entrants were exposed mainly to poor dietary habits, sedentary lifestyle and overweight. Prevention and control of cardiovascular risk factors should be taken before and during the process of academic education. / Introducción: Es indispensable para la prevención y el control de los factores de riesgo cardiovascular (FRCV) en los grupos de edad jóvenes para reducir el riesgo cardiovascular. Se ha puesto de relieve las condiciones que favorecen la exposición a la universidad FRCV durante la formación académica, pero poco se sabe acerca de esto en los nuevos entrantes. Así constituido objetivo general de la investigación: Revise la exposición a los FRCV en entrar en una licenciatura en enfermería. Y, los objetivos específicos fueron: 1. Describir la vida de hábitos de primer año en el curso de enfermería de pregrado (patrón de alimentación, patrón de actividad física, el consumo de alcohol y el tabaco); 2. Describir la evaluación clínica y antropométrica de estos estudiantes (peso, altura, circunferencia de cintura y cadera, relación cintura-cadera, IMC, la presión arterial y perfil lipídico). Métodos: Estudio descriptivo, de corte transversal, llevaron a cabo una licenciatura en enfermería de una universidad pública en Salvador/BA, con 119 participantes en cuatro semestres. Los datos fueron obtenidos mediante la aplicación de instrumentos específicos, la evaluación clínica y antropométrica. Los datos fueron analizados utilizando el software SPSS versión 18.0 y analizados en porcentajes, medias y desviaciones. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la recepción del dictamen Nº 353 038 Resultados: La edad media de los estudiantes fue de 20,7 años (dp 4,2), con una proporción mayor en el grupo de edad de 18-19 años (48,7 %). Hubo un predominio del sexo femenino (88,2%) de los estudiantes de la percepción subjetiva de la raza/color negro (84,7%), solteros (95%), la clase socioeconómica C (51,3%), con un ingreso familiar mensual 3-5 salarios mínimos (46,2%) y menor gasto personal mensual del salario mínimo (86,6%). Ningún estudiante fumaba, pero el 17,6% eran fumadores pasivos y consumido drogas ilícitas. El cinquenta y cinco por ciento utiliza el alcohol y el 33,2% de los que consumen mayores a cinco dosis en una ocasión. Se clasificaron en la Zona I AUDIT 89,9%, 8,4% en el II y III 1,7%. En cuanto a los hábitos encontraron a un menor consumo de los alimentos que se recomiendan en el número de días/semana para los granos (52,1%), verduras/hortalizas (68,0%), frutas/jugos (31,1%), pollo (67,2%), pescado (78,2%), y superior a la recomendada para la soda (23,5%), los dulces (25,3%), pasta (10,0%). Por otra parte, el consumo diario fue baja para ensalada (91,6%) y las frutas (65,5%). Se observó que el 28,6% de sal añadida a los alimentos, el 42,9% había utilizado todas las formas de preparación de los alimentos. Fue identificado LDL-c elevado (5,3%) y HDL-c bajo (33,7%). Comportamiento sedentario predominante en todas las áreas de la IPAQ y el tiempo pasa sentado (96,6%). Hubo sobrepeso (28,2%), alto/muy alto riesgo para la cintura/ratio de cadera (41,0%), presión arterial limítrofe (5,1%) y alta (0,9%), la glucosa sanguínea normal (95,8%) Conclusión: Se concluye que un número importante de participantes fueron expuestos principalmente a los malos hábitos dietéticos, el sedentarismo y el sobrepeso. Prevención y control de los factores de riesgo cardiovascular se deben tomar antes y durante el proceso de formación académica.
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Risco cardiovascular e os efeitos de diferentes modalidades de exercício terapêutico em pessoas vivendo com HIV/AIDS: Uma revisão sistemáticaGomes Neto, Mansueto January 2013 (has links)
p. 1-45 / Submitted by Antonio Geraldo Couto Barreto (ppgms@ufba.br) on 2013-10-08T13:26:14Z
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Mansueto Gomes Neto - FINAL (22-08-2013).pdf: 5652589 bytes, checksum: ff26c998fb77a3514c2b46981f3d0c09 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-08T16:59:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / A terapia antirretroviral potente (TARV) tem sido associada a uma variedade de efeitos adversos, o que aumenta a incidência de distúrbios funcionais, o risco de eventos cardiovasculares e diminui a qualidade de vida (QV) em pacientes com HIV. A identificação dos riscos cardiovasculares (RCV) e as limitações funcionais podem contribuir na elaboração de estratégias de prevenção e reabilitação de pacientes com HIV. Assim, o objetivo desta tese foi identificar os RCV em pacientes com HIV/AIDS e avaliar os efeitos de programas estruturados de exercícios físicos na condição cardiovascular, funcional e QV, através de revisão sistemática da literatura. As bases de dados consultadas foram: Medline, Scielo, Lilacs, e PEDro. Foram selecionados estudos que identificassem RCV em pacientes em uso de TARV e ensaios clínicos randomizados (ECRs) que avaliaram o efeito do exercício resistido (ER), exercício aeróbico (EA) e o treino concorrente, nos desfechos composição corporal, desempenho muscular, capacidade funcional aeróbica e QV. A escala PEDro foi utilizada para avaliação da qualidade dos ECRs. Em relação ao RCV em pacientes com HIV em uso de TARV, a revisão sugere um excesso de RCV quando comparado a pessoas não infectadas. A utilização da TARV foi associada com aumento nos níveis de colesterol, triglicerídeos, acumulo de gordura visceral e disfunção endotelial. Alguns regimes TARV aumentam risco de dislipidemia, doença cardiovascular, particularmente regimes contendo inibidores de protease. ECRs individuais sugerem que cada tipo de exercício contribui na melhora de diferentes parâmetros fisiológicos e funcionais. O ER foi associado com melhora significativa nos desfechos de composição corporal e desempenho muscular, o EA foi identificado por favorecer a melhora tanto da composição corporal quanto da capacidade aeróbica e o treino concorrente foi o que apresentou resultados significativos em todos os desfechos avaliados, devendo ser a modalidade de escolha na indicação do exercício terapêutico em pacientes com HIV. / Salvador
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Sedentarismo e outros fatores de risco cardiovasculares em adolescentesDummel, Carmem Cristina Beck January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. / Made available in DSpace on 2012-10-23T04:52:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
239443.pdf: 13684570 bytes, checksum: 413f5d41c7c51180c6787881cd3c1a56 (MD5) / Embora as doenças cardiovasculares se manifestem, predominantemente, a partir da quarta década de vida, fatores de risco como sedentarismo, dieta aterogênica, tabagismo, excesso de peso, dislipidemias e hipertensão arterial sistêmica (HAS) são determinados, em grande parte, por comportamentos adquiridos na infância e adolescência. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de sedentarismo e de outros fatores de risco cardiovasculares em adolescentes de 14 a 19 anos, do município de Três de Maio/RS. A amostra foi do tipo probabilística estratificada proporcional. Fizeram parte deste estudo 660 adolescentes (317 rapazes e 343 moças). Para o levantamento das informações utilizou-se: questionário (atividade física, história familiar e tabagismo); inquérito alimentar; mensuração da circunferência de cintura; massa corporal e estatura; aferição da pressão arterial (PA) e, análises laboratoriais para glicemia, colesterol total (CT) e lipoproteínas de alta densidade (HDL-c). Na análise dos dados, utilizou-se procedimentos da estatística descritiva, o teste "t" de Student para amostras independentes, o teste do Qui-Quadrado ( 2) ou Exato de Fisher e a Regressão de Poisson, com nível de significância de p=0,05. Os resultados mostraram, quanto à história familiar, uma prevalência superior para HAS (70,5%) e dislipidemias (49,7%). Dentre os demais fatores de risco cardiovasculares investigados, os mais prevalentes foram nessa ordem: dieta aterogênica (86,1%), sedentarismo (61,2%), adiposidade abdominal aumentada (32,6%), HDL-c diminuído (25,9%) e CT aumentado (20,3%). As moças apresentaram prevalências superiores de história familiar de HAS (74,1%) e de morte por IAM (40,2%), sedentarismo (69,4%), adiposidade abdominal aumentada (45,5%) e CT aumentado (25,2%), quando comparadas aos rapazes (p=0,05). Já para rapazes as prevalências foram superiores para HAS (2,8%), baixos níveis de HDL-c (36,3%) e dieta aterogênica (93,7%), com ingestão excessiva de ácidos graxos saturados totais (97,8%), colesterol (66,2%) e sódio (76,3%). O nível econômico não se mostrou associado aos fatores de risco estudados (p>0,05). Entre os adolescentes encontrou-se uma prevalência superior para três ou mais fatores de risco agrupados (52,3%). No entanto, o agrupamento dos fatores de risco não apresentou associação com o sexo e o nível econômico. O sedentarismo esteve associado positivamente apenas com o sexo feminino (RP=1,33). Portanto, os principais fatores de risco encontrados entre os adolescentes foram: história familiar de HAS e dislipidemias, dieta aterogênica, sedentarismo e adiposidade abdominal aumentada. As moças apresentaram superioridade para a história familiar de HAS e morte por IAM, adiposidade abdominal aumentada e sedentarismo. Já os rapazes demonstraram hábitos alimentares com altas proporções de componentes aterogênicos. Na análise bivariada, o sedentarismo associou-se somente ao sexo feminino.
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Envolvimento do estresse oxidativo e hipercolesterolemia na aterosclerose e avaliação do efeito protetor do carotenóide astaxantinaAugusti, Paula Rossini January 2010 (has links)
A aterosclerose consiste na formação de placas que reduzem o diâmetro dos vasos sanguíneos e é a principal causa das doenças cardiovasculares. O estresse oxidativo tem sido apontado como um importante mecanismo no processo de aterogênese induzido pela hipercolesterolemia. A astaxantina (ASX) é um carotenóide presente em algas e frutos-domar, amplamente estudado por suas propriedades antioxidantes. No presente trabalho, avaliou-se a ocorrência de estresse oxidativo em diferentes estágios de hipercolesterolemia em humanos e a relação entre o estresse oxidativo e o processo inflamatório nesses indivíduos. Adicionalmente, o potencial antiaterogênico da ASX foi avaliado em coelhos hipercolesterolêmicos. No primeiro capítulo demonstramos que a peroxidação lipídica e oxidação de proteínas aumentou em indivíduos com níveis de LDL considerados de alto risco para doenças cardiovasculares (>160mg/dL), enquanto os níveis de LDLox, LDLoxAB, do marcador de processo inflamatório hs-CRP e a atividade das enzimas TrxR-1 e SOD aumentaram em indivíduos com níveis de colesterol considerados altos, mas clinicamente aceitáveis (130-160mg/dL), persistindo este aumento nos sujeitos com LDL > 160mg/dL. A enzima PON1 não teve sua atividade modificada em nenhum dos estágios de hipercolesterolemia estudados. Os resultados apresentados no capítulo I permitem concluir que o estresse oxidativo ocorre concomitantemente ao processo inflamatório durante a hipercolesterolemia. Além disso, a utilização da atividade da enzima PON1 sérica como fator de risco independente para doenças cardiovasculares necessita maiores esclarecimentos. No segundo e terceiro capítulos, observamos que a adição de colesterol (1%) na dieta de coelhos (60 dias) induziu hiperlipidemia sérica, estresse oxidativo no soro e tecido aórtico e formação de ateroma no tecido aórtico. A suplementação de ASX (50-100mg%) concomitante com o colesterol atenuou o estresse oxidativo de maneira mais acentuada no tecido aórtico do que no soro, mas não preveniu o aumento dos lipídios séricos nem a formação de ateroma nos coelhos. Estes resultados indicam que apesar da ausência de efeito hipolipidêmico e antiaterogênico da ASX, esse carotenóide exerce efeitos antioxidantes no soro e tecido aórtico de coelhos hipercolesterolêmicos. Em conjunto, os dados desta Tese indicam a ocorrência de estresse oxidativo durante a hipercolesterolemia em humanos e a ocorrência de aterosclerose e estresse oxidativo em coelhos hipercolesterolêmicos. Apesar da ASX não ter apresentado efeito antiaterogênico neste trabalho, mais estudos são necessários antes de uma conclusão definitiva sobre o potencial deste carotenóide como adjunto na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. / Atherosclerosis consists in the formation of plaques that reduces blood vassels diameter and it is the major cause of cardiovascular diseases. Oxidative stress has been pointed as an important mechanism in atherogenesis process induced by hypercholesterolemia. Astaxanthin (ASX) is a carotenoid present in algaes and seafoods, widely studied by its antioxidant properties. In the present study it was evaluated the ocurrence of oxidative stress at different stages of hypercholesterolemia in humans and the relathionship between oxidative stress and inflamatary process in these subjects. Additionally, the antiatherogenic potential of ASX was evaluated in hypercholesterolemic rabbits. In the first chapter, we demonstrated that lipid peroxidation and protein oxidation increased in subjects with LDL levels considered of high risk for cardiovascular diseases (>160mg/dL), while the levels of LDLox, LDLoxAB, the marker of inflamatory process hs-CRP and the activity of the enzymes TrxR-1 and SOD increased in subjects with LDL levels considered high, but clinically acceptable (130- 160mg/dL), persisting this increase in subjects with LDL > 160mg/dL. The enzyme PON1 did not have its activity modified in none of the studied stages of hypercholesterolemia. The results presented in chapter I allow to conclude that oxidative stress ocurrs concomitantly to the inflamatory process during hipercholesterolemy. Besides, the use of enzyme PON1 activity in serum as an independent risk factor for cardiovascular diseases needs more clarification. In the second and third chapters, we observed that the addition of cholesterol (1%) in the diet of rabbits (60 days) induced serum hyperlipidemia, oxidative stress in serum and aortic tissue and atheroma formation in aortic tissue. ASX supplementation (50-100mg%) concomitant with cholesterol atenuated oxidative stress in a more pronounced way in aortic tissue than in serum, but did not prevent the increase in serum lipids nor atheroma formation in rabbits. These results indicate that despite the absence of hypolipidemic and antiatherogenic effect of ASX, this carotenoid exerts antioxidant effects in serum and aortic tissue of hypercholesterolemic rabbits. Taken together, the data of this thesis indicate the ocurrence of oxidative stress during hypercholesterolemia in humans and the ocurrence of atherosclerosis and oxidative stress in hypercholesterolemic rabbits. Despite ASX not having presented antiatherogenic effect in this work, more studies are necessary before a final conclusion about the potential of this carotenoid as an adjunct in prevention and therapy of cardiovascular diseases.
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