• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 19
  • 5
  • 4
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 36
  • 27
  • 16
  • 14
  • 14
  • 13
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 11
  • 9
  • 7
  • 5
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

We who make one another: Liberatory solidarity as relational

Matheis, Christian 04 March 2015 (has links)
Which conceptions of solidarity will help subjugated, oppressed groups pose liberatory challenges to the regimes under which they suffer? Activists and scholars concerned with liberation err by constraining solidarity to the parameters outlined in conventional moral and political theory and, therefore, by imagining solidarity as dependent on models of identity and shared interests. Organized movements may aim for expanded access to institutional claims and for cultural representation, and yet liberatory movements also have more specific objectives: to challenge the legitimacy of oppressive political and moral regimes, and to put those regimes in the obediential service of the vulnerable and oppressed. I critique notions of solidarity conceived in political philosophy as shared interests, and as a functions of identity in discourses about anti-racist, feminist, and pro-indigenous movements for social justice and cultural inclusion. Using the works of Enrique Dussel, Karl Marx, Friedrich Engels, and Elaine Scarry, I argue that a notion of solidarity developed as a relational concept, primarily as a reference to the laborious activities of relating, can serve as a resource for liberatory projects once we describe the three main ideas as a coherent proposition: liberatory solidarity as relational. The concept refers to when individuals and groups continue to relate, to make one another, for the purposes of liberation despite countervailing exploitative power relations, incentives, and disincentives. Those seeking emancipatory change either labor to relate for the sake of liberation, or preserve the bigger-picture status quo in which disparate and episodic enclave movements rise and fall on the terms set by identity politics and fictive individualistic autonomy. / Ph. D.
22

A idéia de justiça na obra de Erique Domingo Dussel

Meirelles, Luiz 03 June 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luizmeirelles.pdf: 467053 bytes, checksum: dd3f6164b6d3a07da72cec7ae1b8c115 (MD5) Previous issue date: 2005-06-03 / nenhum / This dissertation presents the idea of Justice at the Enrique Dussel s work , by highlighting your own analectic method of destruction of the history of the Ethic, which begins from the recuperation of the ethics content existing at the high-cultures, previous to the Hellenistic world, reaches the Classical Greece, the medieval period, the myth of the Modernity and the Contemporary world, always in view of the responsibility for the Other, which is the basis of the Ethics of the Liberation and of the Justice. In the final part it presents Dussel s proposal for a association founded at the love-of-justice from the basal categories humans, Erotic, Pedagogical and Political, the deflections than those categories have suffered throughout the centuries, the need of their restructuration and the possible ways for ranging that aim / A presente dissertação apresenta a idéia de Justiça na Filosofia da Libertação, de Enrique Domingo Dussel. Considerando que para aquele filósofo a Filosofia se faz a partir da história, a introdução consta de um breve histórico, tanto do filósofo, como da Argentina, os caminhos que levaram o autor deste trabalho a decidir-se pela pesquisa de Enrique Dussel, bem como a exposição da tese levinasiana sobre Outro metafísico e sua influência na teoria de dusseliana. Apresenta, ainda, o sentido e método da destruição a que Enrique Dussel se refere em suas obras, destacando seu método analético de destruição da história da Ética, o qual parte do resgate dos conteúdos de eticidade existentes nas altas-culturas, anteriores ao mundo helenístico, atinge a Grécia Antiga, o medievo, o mito da Modernidade e a contemporaneidade, sempre tendo em vista a responsabilidade diante do Outro, fundamento da Ética da Libertação e da Justiça. Aborda principalmente a crítica dusseliana a Sócrates, Platão e Aristóteles, na Grécia Antiga; Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino no medievo; Descartes, Kant e Hegel, no período Moderno; Heidegger, Rorty, Habermas, Taylor e Apel do período contemporâneo.Na parte final apresenta sua proposta para uma sociedade fundada no amor-de-justiça, a partir das categorias humanas fundamentais, Erótica, Pedagógica e Política. Seguindo o método analético de destruição, apresenta a leitura dusseliana de cada uma dessas categorias ao longo dos séculos, indica os pontos críticos de cada período que levam à injustiça e vitimação da periferia e ressalta os desvios que essas categorias têm sofrido ao longo dos séculos, a necessidade de reestruturação e os caminhos possíveis para alcançar esse fim
23

Dussel no caleidoscópio da filosofia contemporânea: origem, originalidade e problemas da filosofia da libertação

Oliveira, Hudson Mandotti de 26 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hudson Mandotti de Oliveira.pdf: 2569627 bytes, checksum: d79ccd452176cbf83d4316117562203c (MD5) Previous issue date: 2012-06-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present dissertational study proposes to analyze the present problems in the Philosophy of Liberation by Enrique Dussel, from essential questions: variations of the constitutive dusselian structure of thinking as to the origin and originality; the problem of passage from liberty to liberation, which Dussel s definitions remain in an open process and elaborative; the pretension of an ethical argumentative counterhegemonic which translates as the utopianism of a macro-ethical and their hermeneutical issues, and the maturation of dusselian thinking from the architectonic of politics of liberation. These different angles imply the relationship between subject-other, thus referring to the aspect of responsibility essentially ethical. To understand this study, it is necessary to decipher the different perspectives that the philosopher himself will travel, thus demonstrating a constructa formed by four distinctive axis, namely - the problem of being that occurs in Heidegger's Dasein and the purpose of the unveiling of the existential experience; the historical question and the hermeneutics of itself in Ricoeur; the problem of subjectivity and the transcendence in Levinas; and the political-economic questions in the reading of historical and dialectical materialism of Marx - whose only intention is the liberation of the victim / O presente estudo dissertativo propõe analisar os problemas presentes na Filosofia da Libertação de Enrique Dussel, a partir de questões essenciais: as variações constitutivas da estrutura do pensar dusseliano, quanto à origem e originalidade; o problema da passagem da liberdade à libertação, cujas definições em Dussel permanecem num processo em aberto e elaborativo; a pretensão argumentativa de uma ética anti-hegemônica que se traduz como o utopismo de uma macro-ética e seus problemas hermenêuticos; e o amadurecimento do pensar dusseliano a partir da arquitetônica da política da libertação. Estes diferentes ângulos implicam na relação sujeito-outrem, remetendo-se assim, ao aspecto da responsabilidade essencialmente ética. Para o entendimento deste estudo, faz-se necessário decifrar as diferentes perspectivas que o próprio filósofo percorrera, demonstrando assim, uma constructa formada por quatro eixos distintivos, a saber o problema do ser que se dá no Dasein heideggeriano e o intuito do desvelamento da experiência existencial; a questão histórica e a hermenêutica de si, em Ricoeur; o problema da subjetividade e a transcendência em Lévinas; e as questões políticoeconômicas na leitura do materialismo histórico dialético em Marx cuja única pretensão é a libertação do vitimado
24

Ética da libertação: a vítima na perspectiva dusseliana

Alves, Claudenir Modolo 03 October 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:26:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Etica da Libertacao .pdf: 555696 bytes, checksum: 4a4513023f6b1044eb33ee7608b0d83e (MD5) Previous issue date: 2005-10-03 / ussel s philosophy starts from the ethic of liberation. The material content of this ethic is the victim. Enrique Dussel sustains the ethic of liberation, in the age of globalization and exclusion, taking the victim as criteria to judge ethically the global capitalist system. The objective of this dissertation is to approach us to the dusselian s ethic of liberation and we specify who is the victim. The justifications that bring us to this research are concentrated in the new scenario revealed by the globalization. The main theoretical frameworks of the dusselian thought are given in the categories: distinctness, other, poor and victim. Due to the complex phenomenon of the poverty, our hypothesis is that Dussel appropriates of these categories to explain philosophically the questions of the victims within a certain time and space. The dissertation comprises three parts, methodologically oriented by the ethic of Liberation in the age of globalization and exclusion. We conclude that when Dussel realizes of the globalization process, tries to explain the victim s phenomenon, establishing the grounds of a planetary ethic / A filosofia da libertação de Dussel possui como ponto de partida a ética da libertação. O conteúdo material desta ética é a vítima. Enrique Dussel sustenta a ética da libertação, na idade da globalização e da exclusão, tomando a vítima co-mo o critério para julgar eticamente o sistema capitalista global. O objetivo desta dissertação é acercarmo-nos da ética da libertação dusse-liana e precisarmos quem é a vítima. As justificativas que nos levam a esta pes-quisa concentram-se no novo cenário descortinado pela mundialização. Os principais marcos teóricos do pensamento dusseliano dão-se nas cate-gorias: alteridade, outro, pobre e vítima. Dado o complexo fenômeno da pobreza, nossa hipótese é que Dussel apropria-se destas categorias para explicitar filosofi-camente a questão das vítimas dentro de certo tempo e espaço. Três partes com-põem esta dissertação, metodologicamente orientada por Ética da libertação na idade da globalização e da exclusão. Concluímos que Dussel, ao se dar conta do processo de mundialização, tenta dar conta do fenômeno da vítima, fundamentando uma ética planetária
25

Fetichização do poder como fundamento da corrupção : uma proposta a partir da filosofia latino-americana de Enrique Dussel

Lima, Bruno Reikdal January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Daniel Pansarelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2017. / Tendo como motivação e ponto de partida os acontecimentos e experiências políticas da segunda década dos anos 2000 no Brasil, em nossa pesquisa lançamos mão do método analético e da filosofia produzida por Enrique Dussel para explicitar sua proposta de "fetichização do poder" e apresentá-la como fundamento da corrupção nas instituições. Para tal, em nosso primeiro capítulo, constituímos junto ao filósofo latino-americano a base material antropológica que dá conteúdo e que sustenta sua política. Em seguida, apresentamos os princípios ético-políticos de sua filosofia da libertação que guiam o processo de institucionalização de uma comunidade de vida. No terceiro capítulo, desenvolvemos a diferença entre o exercício obediencial e o exercício corrompido do poder, abrindo caminho para a explicitação do processo de "fetichização do poder", tomando-o como fundamento da corrupção nas instituições. Cabe indicar que tomar a produção em filosofia política do latino-americano Enrique Dussel não implica em pressupor que a corrupção seja um problema exclusiva ou redutivamente do campo político, mas que tomaremos a produção em política como estudo de caso para construir um modelo teórico aberto que permita evidenciar o fundamento da corrupção institucional em diversos campos ¿ ainda a ser criticado, melhorado e/ou transformado. / Taking as a starting point and motivation for this work the recent political events and experiences in Brazil, in our research we use the analetical method and the philosophy produced by Enrique Dussel to make explicit the concept of "fetishization of power" and present it as the basis of corruption in institutions. To this end, in our first chapter, we constitute together with the Latin American philosopher the anthropological material base that gives content and that sustains its political philosophy. Next, we present the ethical-political principles of his liberation philosophy that guide the process of institutionalization in a community of life. In the third chapter, we develop the difference between obediential exercise and the corrupt exercise of power, preparing the way for the process of "fetishization of power" to be explicited, taking it as a basis for corruption in institutions. It should be pointed out that taking the production in political philosophy of the Latin American Dussel doesn¿t imply that we are taking corruption as an exclusively political problem, but that we will take the production the politic content as a case to constitute an open theoretical model that makes it possible to highlight the basis of institutional corruption in various fields ¿ still to be criticized, improved and / or transformed.
26

Alteridade como uma possibilidade do Mitsein : uma leitura heideggeriana de Dussel

Cortinove, Bruno January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Daniel Pansarelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais, 2017. / Em linhas gerais, pode-se afirmar que, em Heidegger, é a reflexão ontológica que se assume, enquanto essencialmente histórica e filosófica, ao passo que, para Dussel, antigo estudioso da obra heideggeriana, é a investigação essencialmente antropológica que se assume, enquanto histórica e filosófica. Trata-se de uma crítica hermenêutica, baseada numa leitura heideggeriana da filosofia proposta por Enrique Dussel, em que analisamos dois conceitos filosóficos: Mitsein (ser-com) do filósofo Martin Heidegger (1889-1976) e Alteridade, do filósofo Enrique Dussel (1934). A partir deste recorte, temos por objetivo central um debate sobre a possibilidade, ou condição do conceito da Alteridade, enquanto possível derivado do conceito de Mitsein, sendo este conceito, no limite, designado como condição muito mais ampla, a saber, a ontológica. Esta evidência não diminuirá a proposta dusseliana, mas apenas apresentará nossas reservas, quando verificamos Heidegger, classificado como um filósofo da totalidade. / In general terms, it is possible to state that, in Heidegger, it is the ontological reflection that assumes itself as essentially historical and philosophical, whereas, for Dussel, an ancient expert on Heidegger¿s work, it is the investigation essentially anthropological that assumes itself as historical and philosophical. It is a hermeneutic criticism, based on a heideggerian reading of the philosophy proposed by Enrique Dussel, in which we analyze two philosophical concepts: Mitsein (being-with) proposed by the philosopher Martin Heidegger (1889-1976) and Otherness, by the philosopher Enrique Dussel (1934). From this perspective, we have as our main goal the debate about the possibility or condition of Otherness as a possible derivative from the Mitsein concept, regarding this concept on the threshold, designated to a broader condition, to be known, the ontological. This evidence will not reduce the dusselian propose, but it will only present our reserves when we verify Heidegger classified as a philosopher of the totality.
27

Alteridade e vida: projeto ético-político e questão ecológica em Enrique Dussel

Costa, Deodato Ferreira da 10 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1774511 bytes, checksum: 82c961bd7dc5715a9a8053d416dab51c (MD5) Previous issue date: 2012-12-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nuestro trabajo considera la reflexión filosófica del pensamiento arquitectónico de Enrique Dussel. No lo examina de manera completa, pero escoge algunos aspectos que juzgamos centrales en su configuración. Prioriza como líneas maestras los dos aspectos presentes en el título de la pesquisa: el proyecto ético-político y la e a cuestión ecológica. Líneas estas que entendemos que son norteadas y delimitadas desde un hilo conductor que, a nuestro ver, atraviesa todo el pensamiento arquitectónico de Dussel y que lo denominamos de alteridad y vida, el que también está presente en el título. Explicitada esta configuración, desarrollamos en el primero, segundo y tercero capítulos respectivamente la herencia levinasiana, el proyecto político de liberación y la exterioridad ética del trabajo vivo. El pensamiento de Emmanuel Lévinas, según nuestra interpretación, permitió a Dussel hacer el gran salto para su perspectiva crítica en la consideración de la realidad latinoamericana: el otro, el pobre, la relación por excelencia del cara-a-cara, situados desde la exterioridad categorial, asumen una nueva positividad y reclaman su lugar en la reflexión filosófica que irrumpe desde América Latina hacia el contexto mundial. Imbuido de esa perspectiva positiva, Dussel darse cuenta de que es necesario explicitar el proyecto de dominación ontológica que sostiene el sistema de producción capitalista, proyecto y sistema estos a los cuales, aún hoy, están sometidos continentes, pueblos y naciones del llamado Tercer Mundo o del Sur pobre. A partir de la explicitación de ese horizonte ontológico de dominación y de su comprensión histórica y finita, Dussel proyecta su crítica liberadora fundada en un proyecto ético-político que instaure desde los excluidos, los pobres, las victimas, un nuevo diálogo y una nueva forma de concebir la vida en escala mundial, en el respecto y en la justicia a la alteridad del otro en la exterioridad de su vida. De forma más concreta y especifica, Dussel desde de su lectura crítica de Marx realiza efectivamente la crítica al sistema capitalista de producción. Explicita la dialéctica capital-trabajo y ve ya presente en Marx la categoría de la exterioridad desde la cual se puede reconducir y poner en su justo lugar la perspectiva ética implícita en el pensamiento de ese autor. Y aún, destaca y evidencia el trabajo vivo como trabajo aún no objetivado, exterioridad en relación al capital; el trabajador como uno que verdaderamente cría valor, cría riqueza. En el cuarto capítulo, desarrollamos la cuestión ecológica, el alcance y los limites que esa cuestión presenta en Dussel. Ella, percibida por nosotros en la arquitetónica del pensamiento de nuestro autor, no se presenta de forma aislada, desligada de los problemas concretos y de las propias formas de dominación y, por consiguiente, de liberación referidas en este trabajo. En cambio, Dussel piensa la cuestión ecológica implicada en las relaciones practico-poiéticas de las relaciones humanas, esto es, no sólo como relación hombre-naturaleza pero percibe que esta es mediada por la relación entre los hombres en el transcurrir histórico de los diversos modos de producción. Mantiene, no obstante, su mirada hacia el modo de producción del sistema capitalista. La reflexión de Dussel sobre la cuestión ecológica señala una mirada antropológica que, por su vez, acepta comprender la naturaleza como totalidad de las cosas vivas o como sustantividad viviente, el que implica aún aceptar la naturaleza como sujeto de la producción de la vida. Es sobre esa comprensión de Dussel que configuramos y delimitamos ese trabajo. / Nosso trabalho considera a reflexão filosófica do pensamento arquitetônico de Enrique Dussel. Não o examina em toda sua inteireza, mas elege alguns aspectos que julgamos centrais na sua configuração. Prioriza como linhas mestras os dois aspectos presentes no título da pesquisa: o projeto ético-político e a questão ecológica. Linhas estas que entendemos serem norteadas e delimitadas a partir de um fio condutor que, a nosso ver, perpassa todo o pensamento arquitetônico de Dussel e que o denominamos de alteridade e vida, o qual também está presente no título. Explicitada esta configuração, desenvolvemos no primeiro, no segundo e no terceiro capítulos respectivamente a herança levinasiana, o projeto político de libertação e a exterioridade ética do trabalho vivo. O pensamento de Emmanuel Lévinas, segundo nossa interpretação, permitiu a Dussel fazer o grande salto de sua perspectiva crítica na consideração da realidade latino-americana: o outro, o pobre, a relação por excelência do face-a-face, situados desde a exterioridade categorial, assumem uma positividade nova e reclamam seu lugar na reflexão filosófica que surge na América Latina para o contexto mundial. Imbuido dessa perspectiva positiva, Dussel se dá conta de que é preciso explicitar o projeto de dominação ontológica que sustenta o sistema de produção capitalista, projeto e sistema estes aos quais, ainda hoje, estão submetidos continentes, povos e nações do chamado Terceiro Mundo ou do Sul pobre. A partir da explicitação desse horizonte ontológico de dominação e de sua compreensão histórica e finita, Dussel lança sua crítica libertadora fundada num projeto ético-político que instaure a partir dos excluídos, dos pobres, das vítimas, um novo diálogo e uma nova forma de conceber a vida em escala mundial, no respeito e na justiça à alteridade do outro na exterioridade de sua vida. De forma mais concreta e específica, Dussel a partir de sua leitura crítica de Marx realiza efetivamente a crítica ao sistema capitalista de produção. Explicita a dialética capital-trabalho e vê já presente em Marx a categoria da exterioridade a partir da qual se pode reconduzir e pôr no seu devido lugar a perspectiva ética implícita no pensamento desse autor. E ainda, destaca e evidencia o trabalho vivo como trabalho ainda não objetivado, exterioridade em relação ao capital; o trabalhador como aquele que verdadeiramente cria valor, cria riqueza. No quarto capítulo, desenvolvemos a questão ecológica, o alcance e os limites que essa questão apresenta em Dussel. Ela, entrevista na arquitetônica do pensamente de nosso autor, não se apresenta de forma isolada, desligada dos problemas concretos e das próprias formas de dominação e, por conseguinte, de libertação, referidas neste trabalho. Ao contrário, Dussel pensa a questão ecológica implicada nas relações prático-poiéticas das relações humanas, isto é, não somente como relação homem-natureza mas percebe que esta é mediada pela relação entre os homens no transcorrer histórico dos diversos modos de produção. Mantém-se, no entanto, o olhar para o modo de produção do sistema capitalista. A reflexão sobre a questão ecológica pontua um olhar antropológico que, por sua vez, aceita compreender a natureza como totalidade das coisas vivas ou como substantividade vivente, o que implica no aceite da natureza como co-autor, como co-sujeito da produção da vida. É sobre essa compreensão de Dussel que configuramos e delimitamos esse trabalho.
28

Just Philosophy, Just Practice? An Exploration of Enrique Dussel's Ethics of Liberation in Relation to the Normative Dimension of Two Movements Against Globalisation and Exclusion

Bühler, Ute January 2000 (has links)
The Ethics of Liberation in the Age of Globalisation and Exclusion by the Latin American philosopher Enrique Dussel aims to be 'a day to day ethics, starting from and in favour of the immense majorities of humanity excluded from globalisation, in the historic 'nonnality' that is presently prevalent' 1 • Dussel's Ethics is based around the material principle of 'the production, reproduction and development of life', the formal discursive principle that decision-making processes should be open to all those affected by them, and the principle of (ethical and empirical) feasibility. Ethical critique and liberatory practice, Dussel argues, should start from and be carried out by the 'victims' of the partial or non-realisation of these principles. Nevertheless, the discussion of Dussel's philosophy has tended to stay at the philosophical level. This thesis moves beyond this discussion by relating the universal principles Dussel proposes to the concrete experiences of two movements that are insisting on universalistic normative ideas in the context of globalisation and eicclusion: The Zapatistas in Mexico and the Narmada Bachao Andolan (Save Narmada Movement - NBA) in India. My study of these concrete struggles to challenge victimisation reveals both the similarities between their nonnative content and Dussel's principles and the complex questions that arise in attempts to realise these normative principles precisely in the situations of domination and exclusion that Dussel takes as his starting-point. While some of these questions constitute a challenge to rethink aspects of the philosophical debate, others can only legitimately be answered by those who participate in practical attempts to challenge material and discursive exclusion. From this background, the relationship between philosophy and practice becomes an important question in itself. / The Joseph Rowntree Charitable Trust
29

A outra história da igreja na América Latina escrita a partir do Outro, pobre e oprimido: a alter-história construída por Enrique Dussel

Rega, Lourenço Stelio 27 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lourenco Stelio Rega.pdf: 10930790 bytes, checksum: 726653474fce7e8d52524be11def05f6 (MD5) Previous issue date: 2007-08-27 / For a long time the History of the Church in Latin America was written following the canons of positivist History, privileging the institution, power, politics, colonization and as a collateral effect, the intentional oppression towards the original people of the hidden land, which through this form of writing History was forgotten, became anonymous, without the right of becoming the source, to also be counted as the builder of the historic facts. Furthermore, the History of the church was built from a eurocentric perception; this included the Latin American church that figured as an appendix in the History compendia. It would be necessary to provoke a revolution in the writing of History, doing it from the bottom , from the basement to the attic , starting from the forgotten people, instead of starting from the institution, from the Church. Thus the present thesis aims to demonstrate that the historical work of Enrique Dussel was constructed upon another History of the Church in Latin America, built upon the Other forgotten one by the Church, the other poor one, but also oppressed, being therefore a History written by the otherness (alterity) of the person and not by the Institution. A History starting from the Other, for the Other and by the Other. An Alter-History (Otherness-History). This Enterprise of Dussel was concretized with the creation of the Commission for the Studies of the History of the Church in Latin America Comisión para Estudios de la Historia de la Iglesia en América Latina (CEHILA), directed continuously by him for 20 years and which was the object of his interchange in effecting the operating foundations of the other History of the Church in Latin America / Por muito tempo a História da Igreja na América Latina foi escrita sob os cânones da História positivista, privilegiando a instituição, o poder, a política, a colonização e, como efeito colateral, a opressão intencionada ao povo originário da terra encoberta , que, nesta forma de escrever a História, foi esquecido, ficou anônimo, sem o direito de ser fonte, de ser contado também como construtor de fatos históricos. Além disso, a História da Igreja era construída desde uma óptica eurocêntrica, isso incluía a Igreja latino-americana, que contava como um apêndice nos compêndios de História. Seria preciso provocar uma revolução na escrita da História, escrevendo-a de baixo , do porão ao sótão , à partir do povo esquecido, em vez de partir da instituição, da Igreja. Sendo assim, a presente tese tem como objetivo demonstrar que a obra histórica de Enrique Dussel se constituiu numa outra História da Igreja na América Latina construída a partir do Outro esquecido pela Igreja, o Outro pobre, mas também oprimido, sendo, portanto, uma História escrita a partir da alteridade, da pessoa e não a partir da instituição. Uma História escrita a partir do Outro, para o Outro e pelo Outro. Uma Alter-História. Este empreendimento de Dussel foi concretizado com a criação da Comisión para Estudios de la Historia de la Iglesia en América Latina (CEHILA), por ele dirigida por 20 anos seguidos e que foi objeto de sua interlocução na efetivação e construção dos fundamentos operativos da outra História da Igreja na América Latina
30

Alteridade e libertação: sobre a condição de ser sujeito em Enrique Dussel / Alteridade and liberation: on the condition of being subject in Enrique Dussel

Pedroso, Edson Adriano 30 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao EDSON ADRIANO PEDROSO.pdf: 395390 bytes, checksum: 8b41cc7b365e404457c39f1d2ae28376 (MD5) Previous issue date: 2006-06-30 / Este trabalho aborda a questão da idéia de sujeito em Enrique Dussel a partir do horizonte de seu pensar que vem se desenvolvendo há praticamente 30 anos. Nossos esforços procuram apresentar como, no desenvolver de suas reflexões, Dussel permite considerar a condição de ser sujeito de libertação confrontada com a tradição filosófica ocidental e as perspectivas que afirmam a morte do sujeito histórico. Dussel considera a ineficiência da tradição filosófica em abordar a materialidade da vida do indivíduo nas conformações sociais decorrentes em cada época histórica. Tematiza filosoficamente uma antropologia implícita na tradição semita que permite postular uma co-determinação do aspecto material e formal do ser humano. A produção, reprodução e desenvolvimento da vida são critérios éticos que inauguram as relações humanas em sociedade, todavia, por estarem inscritos na complexidade do processo civilizatório em dimensões pulsional, racional, empírica e dialógica, quem cumpre com estes critérios intenta um ato de bondade, frente a um sistema que se reproduz por relações de opressão. A partir das vítimas, Dussel estabelece que o sujeito como ator social deve superar as pulsões de autoconservação individual e confrontar criticamente todo sistema histórico vigente. Porém, ressalta que o reconhecimento da dignidade da vítima não é suficiente para a realização de um ato, instituição ou sistema, eticamente bons. Para tal fim é necessário consenso intersubjetivo com validade moral e factibilidade ética. Para Dussel, ser sujeito de libertação é poder manejar estas condições

Page generated in 0.0381 seconds