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Linfoma canino: papel do meio ambiente / Canine lymphoma: role of the environment

Kimura, Katia Cristina 08 August 2012 (has links)
O linfoma é uma neoplasia maligna do tecido linfóide, sendo reconhecidamente uma doença similar nos cães e no homem. Este trabalho teve como objetivo investigar se os fatores ambientais da cidade de São Paulo poderiam ser associados ao desenvolvimento de linfomas em cães. Para tanto, três estudos foram realizados. Primeiramente procedemos à realização de um estudo retrospectivo abordando o diagnóstico e a imunofenotipagem dos linfomas em cães em São Paulo. Foi feito um levantamento dos casos de linfoma coletados nos arquivos do Serviço de Patologia Animal do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, de 1995 a 2009. Os linfomas caninos foram diagnosticados morfologicamente de acordo com a classificação de Kiel atualizada. Foram coletados dados como raça, gênero e idade. Os casos de linfomas foram submetidos à imunofenotipagem, por meio de imuno-histoquímica, usando-se anticorpos primários anti-CD3 (linfócitos T) e anti-CD79a (linfócitos B). Cães sem raça definida e sem predileção de gênero foram os mais acometidos por linfomas. Em relação ao resultado da imunofenotipagem, 55 (85%) linfomas tiveram origem de células T e 10 (15%) tiveram origem de células B. Um segundo estudo vislumbrou aplicar um questionário epidemiológico a 83 proprietários de cães portadores de linfomas e a 84 controles. A análise multivariada dos resultados demonstrou que cães que viviam em ambientes externos e próximos às ruas ou avenidas movimentadas (mais de 50 veículos por minuto em um raio de 100 metros) apresentaram maior risco de desenvolver linfomas. O terceiro estudo procurou comparar a distribuição de casos de linfomas caninos e humanos na cidade de São Paulo. De 8804 casos de LNH em humanos do Registro de Câncer da cidade de São Paulo, foram selecionados aleatoriamente 629 casos, entre 1996 e 2006. Paralelamente, 579 casos de linfoma não Hodgkin (LNH) em cães, ocorridos no mesmo período, foram obtidos de cinco hospitais veterinários de referência na mesma cidade. Todos os casos foram georreferenciados de acordo com o código de endereçamento postal. A correlação de Spearman mostrou-se altamente significante para a correlação entre a distribuição espacial de linfomas caninos e humanos. Essa sobreposição espacial dos casos de LNH sugere que os cães e os humanos podem compartilhar fatores etiológicos comuns, e que possivelmente os fatores ambientais podem desempenhar um papel na etiologia da LNH em ambas as espécies. Estes resultados sugerem um papel dos poluentes ambientais para o risco de desenvolvimento de linfoma nos cães. Pesquisas futuras devem avaliar os componentes da poluição do ar que podem se relacionar ao desenvolvimento de linfoma. / Lymphoma is a malignant neoplasm of lymphoid tissue, recognized as a similar disease in dogs and humans. This study aimed to investigate whether environmental factors of the city of São Paulo could be associated with the development of lymphoma in dogs. For this, three studies were conducted. First we proceed to carry out a retrospective study covering the diagnosis and the immunophenotyping of lymphomas in dogs in Sao Paulo. We conducted a survey of lymphoma cases collected in the archives of the Pathology Service of the Department of Animal Pathology, Faculty of Veterinary Medicine at the University of Sao Paulo, from 1995 to 2009. The canine lymphomas were diagnosed morphologically according to the updated Kiel classification. Data as race, gender and age were collected. Lymphomas underwent immunophenotyping through immunohistochemistry, using primary antibodies anti-CD3 (T lymphocytes) and anti-CD79a (B lymphocytes). Mongrel dogs and with no predilection of gender were the most affected by lymphoma. In relation to the result of immunophenotyping, 55 (85%) lymphomas had T-cell origin and 10 (15%) come from B cells. A second study was an epidemiological questionnaire applied to 83 owners of dogs with lymphoma and to 84 controls. Multivariate analysis results suggested that dogs that live outdoors and close to busy highways or streets (more than 50 vehicles per minute within a radius of 100 meters) had a higher risk of developing lymphomas. The third study sought to compare the distribution of cases of canine lymphoma and human lymphomas in São Paulo. From 8804 cases of human non Hodgkin Lymphoma (NHL) recorded at the Cancer Registry of São Paulo, 629 cases were randomly selected between 1996 and 2006. In addition, 579 cases of NHL in dogs were obtained from five veterinary hospitals veterinary in the same period in Sao Paulo. All cases were geocoded according to the postal code. The Spearman correlation was highly significant between spatial distribution of human and canine lymphoma. The spatial overlap in cases of NHL suggests that dogs and humans may share common etiological factors, and possibly environmental factors may play a role in the etiology of NHL in both species. These results suggest a role of environmental pollutants in the risk of development of lymphoma in dogs. Future research should evaluate the components of air pollution that may be involved in the development of lymphoma.
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Perfil dos pacientes com tuberculose em tratamento e o nÃvel de satisfaÃÃo do atendimento em um centro de saÃde de Fortaleza: Proposta para desenvolvimento de um serviÃo de FarmÃcia ClÃnica / PROFILE AND SATISFACTION OF PATIENTS WITH TUBERCULOSIS IN A HEALTH CENTER, FORTALEZA: PROPOSAL FOR A CLINICAL PHARMACY SERVICES

Erika Lizette Silveira da Silva 17 June 2008 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / INTRODUÃÃO: O tratamento da Tuberculose à complexo e demorado, envolvendo a associaÃÃo de vÃrios fÃrmacos. A taxa de abandono do tratamento à elevada e pode levar ao surgimento de formas resistentes da M. tuberculosis. A OrganizaÃÃo Mundial de SaÃde recomendou a implantaÃÃo do tratamento diretamente observado de curta duraÃÃo (em inglÃs, Directly Observed-Short Course Treatment â DOTS), como estratÃgia para que os pacientes tenham tratamento adequadamente acompanhado. No Brasil, o Programa SaÃde da FamÃlia tem gerado perspectivas de ampliaÃÃo de acesso do paciente com TB ao sistema de saÃde, de forma a favorecer o cumprimento das metas estabelecidas pela OrganizaÃÃo Mundial de SaÃde, com respeito à detecÃÃo de casos novos e tratamento da doenÃa. O controle da tuberculose depende ainda da aÃÃo dos gestores na proposiÃÃo de estratÃgias em nÃvel nacional para busca ativa de casos novos, intervenÃÃo em grupos de risco, cuidados com a adesÃo ao tratamento, aumento do nÃvel de informaÃÃo, vigilÃncia epidemiolÃgica. Entretanto, o estado da arte sobre o tratamento da TB revela que ainda à insuficiente o que està sendo realizado em nÃvel de controle da doenÃa. Neste aspecto, o projeto visa oferecer subsÃdios para a proposiÃÃo do desenvolvimento de um modelo de serviÃo em FarmÃcia clÃnica no atendimento ao paciente com TB. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil dos pacientes com tuberculose em tratamento, e o nÃvel de satisfaÃÃo do atendimento em um Centro de SaÃde Carlos Ribeiro Fortaleza, no perÃodo de janeiro a dezembro de 2007. MÃTODOS: Estudo transversal em pacientes diagnosticados com tuberculose em tratamento no Centro de SaÃde Carlos Ribeiro, situado na Secretaria Executiva Regional I, FORTALEZA. RESULTADOS: Os resultados principais foram que os pacientes, 32,5 % eram do sexo feminino e 67,5% do sexo masculino. As idades variaram de 12-81 anos, sendo a faixa etÃria de 12 a 25 (33,3%), 26 a 35 (20,5%), 36 a 45 (24,4%), 46 a 55 anos (12,8%) e 56 a 65 (9,0%). Segundo a escolaridade 21,7% analfabetos, 16,9% 1 a 3 anos, 22,9% 4 a 7 anos, 38,6% mais de 7 anos. Quanto à questÃo ocupacional, 39,8% trabalhavam mesmo informalmente e 60,2% nÃo trabalhavam. Quanto Ãs moradias, a maioria delas era abastecida por Ãgua encanada (88.0%), 31,3% nÃo possuÃam esgoto, 34,9% eram pouco ventiladas, 33,3% apresentavam de 1 a 3 cÃmodos, 34,9 % abrigavam de 5 a 11 pessoas por residÃncia. Quanto ao conhecimento sobre a doenÃa, 34,9% dos pacientes nÃo tinham conhecimento sobre a TB e 41,0% nÃo sabiam como ocorria a transmissÃo da TB. Quanto ao acompanhamento microbiolÃgico durante o tratamento, poucos realizaram o monitoramento de acordo com o protocolo do MinistÃrio da SaÃde. Quanto Ãs reaÃÃes adversas provÃveis aos antimicrobianos, 77,1% % haviam se queixado de algum evento adverso durante o tratamento. Quanto ao desfecho do tratamento, 71,1 % concluÃram o tratamento e 15,7% abandonaram o mesmo. CONCLUSÃES: Os pacientes, em sua maioria do sexo masculino e na faixa etÃria produtiva, apresentaram um perfil similar ao de outros estudos, com alta taxa de analfabetismo, desemprego, com hÃbitos de etilismo e tabagismo. Verificou no estudo o conhecimento inadequado por parte da populaÃÃo estudada sobre a doenÃa e seu tratamento. Observou-se tambÃm que a qualidade no atendimento do paciente foi considerada inadequado. Procedimentos como a monitorizaÃÃo microbiolÃgico e a monitorizaÃÃo das reaÃÃes adversas nÃo vinham sendo realizados. Talvez por isso, observou se uma maior taxa de abandono e consequentemente uma menor taxa de cura. O estudo pode resgatar a partir dos entrevistados sugestÃes para a melhoria da qualidade do atendimento. Desta maneira, o trabalho conseguiu atingir seus objetivos de oferecer subsÃdios para futuro estabelecimento de um modelo para o acompanhamento do tratamento do paciente com tuberculose. / INTRODUCTION : TB has a long-term complex treatment and involves the association of various drugs. The rate of treatment abandonment is high and can lead to the appearance of resistant forms of M. tuberculosis. The World Health Organization recommends the implementation of the Directly Observed Treatment Short Course â DOTS, as a strategy for the detection of new cases and for achieving the completion of TB treatment. In Brazil, the Family Health Program expanded the access of the patient to health care, facilitating the follow-up of his treatment and case detection. The TB control also depends on the government management in order to make available national programs for case active searching, treatment adherence, intervention in risk groups, information accessibility, epidemiological surveillance. However, the state-of-the-art of the TB treatment reveals that it is still insufficient what is being done for the disease control. In this aspect, our work aims to get subsidies for the proposal of a service establishment model in Clinical Pharmacy. OBJECTIVES: To evaluate the profile of tuberculosis patients under treatment and their level of satisfaction with the service in the Health Center Carlos Ribeiro, from January to December, 2007. METHODS: Descriptive, observational, transversal study of TB patients in treatment at the Health Center Carlos Ribeiro, Fortaleza. RESULTS: The main findings were that among patients, 32.5% were female and 67.5% male. The ages ranged from 12 to 81 years and the age of 12 to 25 (33.3%), 26 to 35 (20.5%), 36 to 45 (24.4%), 46 to 55 (12.8%) and 56 to 65 years (9.0%). According to school graduation, 21.7% were illiterate, 16.9% had studied for 1 to 3 years, 22.9%, for 4 to 7 years, 38.6% more than 7 years. In respect to the job issue, 39.8% were informally employed and 60.2% were unemployed. In respect to the housing, most of them had water supply (88.0%), but few had water drainage (31.3%). Thirty four percent of the houses were poorly ventilated and had 1 to 3 rooms, with 5 to 11 people per residence. In respect to the disease knowledge, 34.9% of the patients were not aware of which kind of disease TB was, and 41,0% did not know how the TB transmission could occur. In respect to the microbiological monitoring during treatment, few have done the whole schedule. In respect to drug adverse reaction, 77.1% have complained about at least one adverse event during the treatment. In respect to completion of the treatment, only 71.1% have concluded it; the others have abandoned it. CONCLUSION: The patients, mostly of the male gender on productive age, presented similar profile compared to other studies, with low graduation rates, alcoholism and smoking habits, unemployment. It has been observed that a percentage of that population had no knowledge about the disease and its treatment. It was also observed that the quality of patient care was considered inadequate. Procedures such as monitoring and microbiological monitoring of adverse reactions had not been conducted. Maybe so, it noted a higher rate, and consequently a lower rate of cure.Anyhow, the study could achieve its goal, that is, to offer subsidies for a future strategy planning model for the follow-up of the TB patient considering Clinical Pharmacy.
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Linfoma canino: papel do meio ambiente / Canine lymphoma: role of the environment

Katia Cristina Kimura 08 August 2012 (has links)
O linfoma é uma neoplasia maligna do tecido linfóide, sendo reconhecidamente uma doença similar nos cães e no homem. Este trabalho teve como objetivo investigar se os fatores ambientais da cidade de São Paulo poderiam ser associados ao desenvolvimento de linfomas em cães. Para tanto, três estudos foram realizados. Primeiramente procedemos à realização de um estudo retrospectivo abordando o diagnóstico e a imunofenotipagem dos linfomas em cães em São Paulo. Foi feito um levantamento dos casos de linfoma coletados nos arquivos do Serviço de Patologia Animal do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, de 1995 a 2009. Os linfomas caninos foram diagnosticados morfologicamente de acordo com a classificação de Kiel atualizada. Foram coletados dados como raça, gênero e idade. Os casos de linfomas foram submetidos à imunofenotipagem, por meio de imuno-histoquímica, usando-se anticorpos primários anti-CD3 (linfócitos T) e anti-CD79a (linfócitos B). Cães sem raça definida e sem predileção de gênero foram os mais acometidos por linfomas. Em relação ao resultado da imunofenotipagem, 55 (85%) linfomas tiveram origem de células T e 10 (15%) tiveram origem de células B. Um segundo estudo vislumbrou aplicar um questionário epidemiológico a 83 proprietários de cães portadores de linfomas e a 84 controles. A análise multivariada dos resultados demonstrou que cães que viviam em ambientes externos e próximos às ruas ou avenidas movimentadas (mais de 50 veículos por minuto em um raio de 100 metros) apresentaram maior risco de desenvolver linfomas. O terceiro estudo procurou comparar a distribuição de casos de linfomas caninos e humanos na cidade de São Paulo. De 8804 casos de LNH em humanos do Registro de Câncer da cidade de São Paulo, foram selecionados aleatoriamente 629 casos, entre 1996 e 2006. Paralelamente, 579 casos de linfoma não Hodgkin (LNH) em cães, ocorridos no mesmo período, foram obtidos de cinco hospitais veterinários de referência na mesma cidade. Todos os casos foram georreferenciados de acordo com o código de endereçamento postal. A correlação de Spearman mostrou-se altamente significante para a correlação entre a distribuição espacial de linfomas caninos e humanos. Essa sobreposição espacial dos casos de LNH sugere que os cães e os humanos podem compartilhar fatores etiológicos comuns, e que possivelmente os fatores ambientais podem desempenhar um papel na etiologia da LNH em ambas as espécies. Estes resultados sugerem um papel dos poluentes ambientais para o risco de desenvolvimento de linfoma nos cães. Pesquisas futuras devem avaliar os componentes da poluição do ar que podem se relacionar ao desenvolvimento de linfoma. / Lymphoma is a malignant neoplasm of lymphoid tissue, recognized as a similar disease in dogs and humans. This study aimed to investigate whether environmental factors of the city of São Paulo could be associated with the development of lymphoma in dogs. For this, three studies were conducted. First we proceed to carry out a retrospective study covering the diagnosis and the immunophenotyping of lymphomas in dogs in Sao Paulo. We conducted a survey of lymphoma cases collected in the archives of the Pathology Service of the Department of Animal Pathology, Faculty of Veterinary Medicine at the University of Sao Paulo, from 1995 to 2009. The canine lymphomas were diagnosed morphologically according to the updated Kiel classification. Data as race, gender and age were collected. Lymphomas underwent immunophenotyping through immunohistochemistry, using primary antibodies anti-CD3 (T lymphocytes) and anti-CD79a (B lymphocytes). Mongrel dogs and with no predilection of gender were the most affected by lymphoma. In relation to the result of immunophenotyping, 55 (85%) lymphomas had T-cell origin and 10 (15%) come from B cells. A second study was an epidemiological questionnaire applied to 83 owners of dogs with lymphoma and to 84 controls. Multivariate analysis results suggested that dogs that live outdoors and close to busy highways or streets (more than 50 vehicles per minute within a radius of 100 meters) had a higher risk of developing lymphomas. The third study sought to compare the distribution of cases of canine lymphoma and human lymphomas in São Paulo. From 8804 cases of human non Hodgkin Lymphoma (NHL) recorded at the Cancer Registry of São Paulo, 629 cases were randomly selected between 1996 and 2006. In addition, 579 cases of NHL in dogs were obtained from five veterinary hospitals veterinary in the same period in Sao Paulo. All cases were geocoded according to the postal code. The Spearman correlation was highly significant between spatial distribution of human and canine lymphoma. The spatial overlap in cases of NHL suggests that dogs and humans may share common etiological factors, and possibly environmental factors may play a role in the etiology of NHL in both species. These results suggest a role of environmental pollutants in the risk of development of lymphoma in dogs. Future research should evaluate the components of air pollution that may be involved in the development of lymphoma.
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Estudo descritivo da pandemia da Influenza A(H1N1)pdm09 no Brasil, 2009-2010 / Descriptive study of pandemic influenza A(H1N1)pdm09 in Brazil, 2009-2010

Erika Valeska Rossetto 15 September 2014 (has links)
A influenza ou gripe é uma doença aguda do sistema respiratório, de alta transmisssibilidade e presente em todo o mundo. Os vírus influenza A tem freqüente capacidade de mutação antigênica, podendo assim causar epidemias sazonais e pandemias com repercussão social e econômica. O objetivo deste estudo foi descrever a pandemia de influenza pelo vírus A(H1N1)pdm09 no Brasil. Foi desenvolvido um estudo descritivo, nos anos de 2009 e 2010. Utilizou-se como fonte de dados os casos notificados no SINAN, módulo influenza pandêmica e da declaração de óbito do SIM. Foram calculadas medidas de frequência, medida de tendência central e medidas de dispersão. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FM-USP. Foram notificados no SINAN 105.054 casos suspeitos de influenza A(H1N1)pdm09. Destes, 53.797 (51,20%) foram encerrados como influenza por novo subtipo viral. Entre os casos confirmados, 56,73% eram do sexo feminino. A média de idade dos confirmados foi de 26,31 (dp ± 18,10) anos. O período mais freqüente de início de sintomas compreende as SE 31 a 34 de 2009. A febre foi o sinal mais freqüente entre os confirmados (99,74%) e a presença de comorbidades foi notificada em 32,53% dos casos. Em 2009, foram confirmados casos nos 26 Estados e no Distrito Federal. A incidência de SRAG por influenza na população no ano de 2009 foi de 28,03/100.000 habitantes e em 2010, 0,51/100.000 habitantes. Os estados do PR (301,34), SC (36,00), RS (27,42), RJ (20,12) e SP (19,72) apresentaram as maiores incidências por 100.000 habitantes. Foram hospitalizados 46,42% dos casos confirmados. Evoluíram para cura 47.643 (93,77%) casos. A taxa de letalidade foi de 4,04%. Entre todas as causas de óbitos nos anos de 2009 e 2010, as de doenças do aparelho respiratório correspondem a aproximadamente 10% em cada ano. Após o relacionamento entre os registros, foram identificados 173.063 óbitos que atendiam a definição de SRAG e 5.973 óbitos de casos notificados como influenza pandêmica. Desses, 36,33% foram classificados no SINAN como confirmados para influenza pandêmica. Entre esses confirmados, pelo SINAN, 73,36% evoluíram para óbito por influenza pandêmica e 21,01% foram encerrados como curados. A estimativa de subnotificação de casos no SINAN, partindo do pressuposto da subnotificação de óbitos, foi de 96,55%. Concluiu-se que a pandemia pelo vírus A(H1N1)pdm09 atingiu o Brasil entre abril/2009 e dezembro/2010. As crianças e os adultos jovens foram os mais acometidos. Embora o comportamento epidemiológico da pandemia de influenza no Brasil tenha apresentado predomínio de casos clinicamente leves e com baixa letalidade, os casos de influenza que apresentem os fatores de risco conhecidos para complicações, devem ser acompanhados. As informações dos casos notificados representam apenas os casos captados pelo sistema de vigilância de doenças de notificação compulsória, sendo necessário considerar diferentes fontes de informação para monitoramento epidemiológico e formulação de ações de vigilância e controle. / Influenza or flu is an acute disease of the respiratory system, highly transmissible, and distributed worldwide. Influenza A viruses undergo frequent antigenic shift and may thus cause seasonal epidemics and pandemics with social and economic repercussions. The aim of this study was to describe the pandemic caused by influenza virus A(H1N1)pdm09 in Brazil. A descriptive study was conducted in the years 2009 and 2010. SINAN, the Brazilian Information System for reportable diseases, and SIM, the Brazilian Mortality Information System were the sources of the data used in the study. We calculated measures of frequency, of central tendency and of dispersion. The project was approved by the Ethics Committee of the FM-USP. 105,054 suspected cases of influenza A(H1N1)pdm09 were reported in SINAN. Of these, 53,797 (51.20%) were classified as the new influenza virus subtype. Among the confirmed cases, 56.73% were female. The mean age of confirmed cases was 26.31 (SD ± 18.10) years. The most frequent period of onset of symptoms comprised the weeks 31-34/2009. Fever was the most common sign among confirmed cases (99.74%) and the presence of comorbidities was reported in 32.53% of cases. In 2009 there were confirmed cases in all 26 Brazilian states and the Federal District. The incidence of SARS caused by influenza in the population in 2009 was 28.03/100,000 inhabitants and in 2010, 0.51/100,000 inhabitants. The states of PR (301.34), SC (36.00), RS (27.42), RJ (20.12) and SP (19.72) presented the highest incidence per 100,000 inhabitants. 46.42% of the confirmed cases were hospitalized, 47,643 were cured (93.77%). Among all causes of deaths in the years 2009 and 2010, the respiratory diseases accounted for approximately 10%. After the linkage between the databases, 173,063 deaths that met the definition of SARS cases and 5,973 deaths had been reported as pandemic influenza cases in SINAN. Of these, 36.33% were classified as confirmed cases for pandemic influenza. Among those confirmed by SINAN, 73.36% died due to pandemic influenza and 21.01% had been classified as cured. The estimate of underreporting in SINAN, assuming underreporting of deaths was 96.55%. We concluded that the pandemic virus A(H1N1) pdm09 hit Brazil between April 2009 and December 2010. Children and young adults were the most affected. Although the epidemiological pattern of pandemic influenza in Brazil has shown a prevalence of clinically mild and low lethality cases, cases of influenza presenting the known risk factors for complications, should be followed. The information of the reported cases represents only the cases detected by the surveillance of notifiable diseases system. It is necessary to consider different sources of information for epidemiological monitoring and formulation of strategies for surveillance and control.
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Metodologia de avalia??o da requeima e sele??o de gen?tipos de tomate resistentes a Phytophthora infestans (Mont) de Bary. / Methodology of the evaluation and selection of the tomato (Solannum sp.) resistant the late blight tomato, caused by Phytophthora infestans (Mont.) de Bary.

Corr?a, F?bio Mathias 28 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T14:58:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008 - Fabio Mathias Correa.pdf: 2421517 bytes, checksum: 7f7f9e77fc6d68db6e05dbd9994c1e38 (MD5) Previous issue date: 2008-02-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The late blight of the tomato, caused by Phytophthora infestans (Mont) of Bary it is one of the main diseases of the tomato. However, the quantification of the severity of the disease, doesn't possess a standard method of evaluation and that, it can interfere in the comparison of results among and inside of experiments, once the scale of evaluation of the disease should be standardized. A diagrammatic scale should represent all variation of the existent disease in the field and to make possible necessary evaluations and perfected, independent of the existent differences among appraisers. Another important factor in the epidemiological studys, is the correct application of the methodologies of evaluation of treatments or cultivars. Therefore, the present work has as objectives: 1) to develop and to validate a diagrammatic scale for quantification of the severity of the late blight in tomateiro leaves and 2) to compare the use of AUDPC (area under disease progress curve), certain according to Shanner & Finney (1977), with the use of mixed models and mixed lineal models widespread in the selection of gen?tipos of resistant tomateiro to the requeima. Three diagrammatics scales were proposed for evaluation of the late blight in tomato leaves. The first scale, denominated scale-detailed, it was composed by nine values of severity intensity (0, 3, 6, 12, 22, 40, 60, 77 and 90%), the second climb, call of having scale-simplified, it was composed by seven severity values (0, 3, 12, 22, 40, 60 and 77%) and the third scale, of having James-modified, composed by seven severity values (0, 1, 5, 10, 16, 32 and 50%). For the validation of the scales, 24 appraisers accomplished two evaluations in leaves 50 tomato leaves with different severity levels, where the precision, acuracy and repetibility were appraised through simple lineal regression, analysis of variance of the mistakes and correlation coefficient. Among the proposed scales, two came as tools that allow a good precision and acuracy in the evaluation of the severity of the late blight in tomato leaves, being the detailed scale and the simplified scale. With relationship to the analysis methods, the use of direct AACPD, calculated by the sum of Riemann, and of mixed and mixed models widespread, it was verified that the direct use of AUDPC, doesn't get to describe all existent variation in the sample, probably for the great number of treatments. The use of mixed models widespread, that it considers the distribution of Poisson, it was shown more appropriate for to describe the epidemic caused by late blight in tomato, being more suitable in the selection of tomato cultivars seeking to the resistance the this disease. / A requeima, causada por Phytophthora infestans ? uma das principais doen?as do tomateiro. Para quantificar a severidade da doen?a, n?o h? um m?todo padr?o, o que pode interferir na compara??o de resultados entre e dentro de experimentos, uma vez que a escala de avalia??o da doen?a deve ser padronizada. Uma escala diagram?tica deve representar toda a varia??o da severidade no campo e possibilitar avalia??es precisas e acuradas, independente das diferen?as entre avaliadores. Outro fator importante no estudo epidemiol?gico ? a correta aplica??o das metodologias de avalia??o de tratamentos ou gen?tipos. Portanto, o presente trabalho objetivou: 1) desenvolver e validar uma escala diagram?tica para quantifica??o da severidade da requeima em folhas de tomateiro e 2) comparar o uso da ?rea abaixo da curva de progresso da doen?a (AACPD), com o uso de modelos mistos e modelos lineares mistos generalizados na sele??o de gen?tipos de tomateiro resistentes ? requeima. Tr?s escalas diagram?ticas foram propostas para avalia?ar a requeima em folhas de tomateiro. A primeira, denominada escala-detalhada, foi composta por nove valores de intensidade de severidade (0, 3, 6, 12, 22, 40, 60, 77 e 90%). A segunda escala, chamada de escala-simplificada, foi composta por sete valores de severidade (0, 3, 12, 22, 40, 60 e 77%) e a terceira, de Jamesmodificada, composta por sete valores de severidade (0, 1, 5, 10, 16, 32 e 50%). Para a valida??o das escalas, 24 avaliadores realizaram duas avalia??es em 50 folhas de tomateiro com diferentes n?veis de severidade, e a precis?o, acur?cia e a repetibilidade dos avaliadores foram avaliados atrav?s de regress?o linear simples, an?lise de vari?ncia dos erros e coeficiente de correla??o de Pearson. Dentre as escalas propostas, duas (escala detalhada e escala simplificada) apresentaram uma boa precis?o e acur?cia para a avalia??o da severidade da requeima em folhas de tomateiro. Quanto aos m?todos de an?lise, constatou-se que o uso direto da AACPD, obtido pela soma de Riemann, n?o conseguiu descrever toda varia??o existente na amostra, provavelmente pelo grande n?mero de tratamentos. O uso de modelos mistos generalizados, que considera a distribui??o de Poisson, foi mais adequado para descrever a epidemia, sendo mais indicado na sele??o de gen?tipos de tomate resistentes a doen?a.
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Detecção e caracterização de bactérias gram-negativas produtoras de <font face=\"Symbol\">b-lactamases de espectro estendido (ESBL) e AmpC plasmidial isoladas de animais de companhia e búfalos no Estado de São Paulo. / Detection and characterization of gram-negative bacteria producers extended spectrum <font face=\"Symbol\">b- lactamases (ESBL) and pAmpC isolated from pets and buffalo in São Paulo.

Leandro Barbato 14 March 2013 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo de vigilância epidemiológica de bactérias MR em isolados obtidos de amostras de búfalo de bubalinocultura e em animais de estimação apresentando sinais e sintomas clínicos de infecção urinária. O estudo relata resultados inéditos referentes à disseminação de bactérias MR, com alto índice de resistência a antimicrobianos de uso clínico e do agronegócio, constituindo o primeiro reporte mundial da emergência de cepas de Escherichia coli produtoras de <font face=\"Symbol\">b-lactamases de amplo espectro (ESBL) do tipo CTX-M-8 e AmpC plasmidial (pAmpC) CMY-2 na bubalinocultura e a presença de cepas de E. coli produtoras de ESBL do tipo CTX-M-15, CTX-M-8 e CTX-M-2, e pAmpC CMY-1, CMY-2 e DHA-1 em animais de companhia é relatada pela primeira vez no Brasil. Nos isolados de E. coli ESBL positivos, não foi constatada relação clonal. As cepas isoladas de búfalos pertencem aos grupos A e B1 e em animais de companhia foram identificados predominantemente os grupos filogenéticos de alta virulência B2 e D. / This study aimed to conduct an epidemiological surveillance on MDR among Gram-negative bacilli recovered from samples from buffalo and in pets exhibiting signs and symptoms related to urinary tract infection. The study reports the spread of MDR bacteria exhibiting a high resistance profile to veterinary- and human-use <font face=\"Symbol\">b-lactams and quinolones, in livestock of buffalos and in pets, constituting the first worldwide report of CTX-M-8-type extended-spectrum <font face=\"Symbol\">b-lactamase (ESBL)- and CMY-2-type plasmid AmpC (pAmpC)-producing E. coli strains in buffalo. Moreover, to the best of knowledge, this is the first report of CTX-M-15-, CTXM-8-, CTX-M-2, CMY-1, CMY-2- and DHA-1-producing E. coli strains in pets in Brazil. With respect to the origin of resistance, we found no clonal relatedness among MDR. E. coli isolates from buffalos belonging to groups A and B1 and in companion animals, the phylogenetic analysis of virulence in E. coli denoted the predominance of the highly virulent phylogenetic groups B2 and D.
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Psicopatologia no início da adolescência: prevalência, continuidade e determinantes precoces

Silva, Luciana Anselmi Duarte da January 2008 (has links)
Introdução: os transtornos mentais freqüentemente têm início na infância e podem persistir até a idade adulta. Assim, transtornos mentais em crianças e adolescentes apresentam alta prevalência. Determinantes ambientais, genéticos, biológicos e comportamentais têm sido investigados na etiologia dos transtornos mentais. Objetivos: estudar a prevalência e a continuidade dos transtornos mentais no início da adolescência e os determinantes precoces para problemas de atenção e hiperatividade na mesma faixa etária. Métodos: realizaram-se dois estudos com delineamento prospectivo de coorte e um estudo transversal aninhado ao estudo longitudinal com duas fases: triagem e diagnóstico de saúde mental. Em 1993, todos os nascimentos hospitalares ocorridos na cidade de Pelotas foram monitorados (N = 5.249). Amostras destas crianças foram visitadas no primeiro e no quarto ano de vida. Em 2004-5, 4.452 (87,5% da coorte original) adolescentes e suas mães foram entrevistados. Neste seguimento, foram utilizados três instrumentos de coleta de dados sobre saúde mental. Inicialmente, 4.452 adolescentes e suas mães responderam ao Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) para avaliar problemas de saúde mental dos adolescentes. Os adolescentes com rastreamento positivo (na versão do SDQ das mães ou na de auto-preenchimento), mais uma amostra com rastreamento negativo, foram selecionados (juntamente com suas mães) para responderem à entrevista Levantamento sobre o Desenvolvimento e Bem-estar de Crianças e Adolescentes (DAWBA). Procedeu-se a uma nova visita domiciliar para uma entrevista com as mães de uma amostra de adolescentes (os mesmos avaliados aos 4 anos), utilizando o Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência (CBCL). Resultados: a prevalência de transtornos mentais no início da adolescência foi estimada em 10,8% (IC 95% 5,7-15,9%), sendo os grupos de transtornos mais prevalentes os do comportamento disruptivo, seguidos dos de ansiedade. Na reaplicação do CBCL após oito anos (aos 4 e 12 anos de idade), houve uma continuidade moderada da psicopatologia. Assim 31% das crianças com comportamento desviante aos 4 anos persistiam com esses comportamentos aos 12 anos. Os problemas de externalização aos 4 anos foram os que apresentaram maior estabilidade em 8 anos e, também, os principais preditores de diferentes desfechos em saúde mental. Os fatores de risco (coletados no nascimento e quarto ano) que permaneceram associados aos problemas de atenção e hiperatividade aos 12 anos foram: a) renda familiar; b) sexo masculino; c) tabagismo materno na gestação; d) transtorno psiquiátrico materno; e) problemas de comportamento e emocionais da criança. Conclusões: os resultados mostraram-se similares aos achados de estudos, brasileiros e internacionais, em relação às taxas de prevalências, aos padrões de psicopatologia mais freqüentes, à evolução, aos antecedentes comportamentais e aos fatores de risco dos transtornos mentais, apontando para a universalidade dos transtornos mentais entre diferentes culturas. Fatores ambientais, biológicos e psicológicos, presentes no início da vida, tiveram efeito de longo prazo em escores de desatenção e hiperatividade na adolescência, confirmando achados prévios de estudos de coortes de nascimentos. / Introduction: mental disorders often begin during childhood and may persist up to the adult age. In addition, their prevalence in children and adolescent is high. Environmental, genetics, biological and psychological determinants have been investigated in the etiology of mental disorder. Objectives: to study the prevalence and the continuity of mental disorders in the early adolescence, as well as early determinants for attention and hyperactivity problems at the same age range. Methods: two studies with a cohort prospective design were developed and a transversal study was nested into the longitudinal study with two phases: screening and diagnoses of mental disorder. In 1993, all the births which took place in hospitals in the city of Pelotas were monitored (N = 5,249). Samples of these children were visited in the first and fourth year of age. In 2004-5, 4,452 (87.5% of the original cohort) adolescents and their mothers were interviewed. In this follow-up, three instruments assessing the mental health of the adolescents were applied. Initially, 4,452 adolescents and their mothers answered to the Strenghs and Difficulties Questionnaire (SDQ) to evaluate problems of mental health of the adolescents. The adolescents with positive screening (in the SDQ of the mothers or self-report versions), and a sample of those with negative screening, were selected (as well as their mothers) to answer to the Development and Well-Being of Children and Adolescents Interview (DAWBA). A new home visit was proceeded for an interview with the mothers of a sample of adolescents (the same who had been evaluated at 4 years of age), using the Child and Adolescent Behavior CheckList (CBCL). Results: the prevalence of mental disorder in early adolescence was estimated in 10.8% (95%CI 5.7-15.9). The most prevalent disorders were the group of disruptive behavior disorders, followed by anxiety disorders. By the time CBCL was reapplied after eight years (at the ages of 4 and 12), there was a moderate continuity of psychopathology. Thus, 31% of the children with deviant behavior at 4 years of age kept their deviant scores at 12 years of age. The externalizing problems at 4 years of age were the ones with higher stability and, also, the main predictors of different outcomes in mental health at early adolescence. The factors (measured at birth and fourth year) which remained associated to the problems of attentional and hyperactivity at 12 years of age were: a) family income; b) male sex; c) maternal smoking during pregnancy; d) maternal psychiatric disorder; e) behavioral and emotional problems of the child. Conclusions: our findings were similar to those found in both Brazilian and international studies regarding the prevalence rate, the most frequent psychopathological pattern, the evolution, behavioral antecedents and risk factors of a mental disorder, indicating the universality of mental disorders among different cultures. Environmental, biological and psychological factors, which are present in the beginning of life, had a long-term effect in attention and hyperactivity problems at the adolescence, confirming previous findings in studies of birth cohort.
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Estudo descritivo da pandemia da Influenza A(H1N1)pdm09 no Brasil, 2009-2010 / Descriptive study of pandemic influenza A(H1N1)pdm09 in Brazil, 2009-2010

Rossetto, Erika Valeska 15 September 2014 (has links)
A influenza ou gripe é uma doença aguda do sistema respiratório, de alta transmisssibilidade e presente em todo o mundo. Os vírus influenza A tem freqüente capacidade de mutação antigênica, podendo assim causar epidemias sazonais e pandemias com repercussão social e econômica. O objetivo deste estudo foi descrever a pandemia de influenza pelo vírus A(H1N1)pdm09 no Brasil. Foi desenvolvido um estudo descritivo, nos anos de 2009 e 2010. Utilizou-se como fonte de dados os casos notificados no SINAN, módulo influenza pandêmica e da declaração de óbito do SIM. Foram calculadas medidas de frequência, medida de tendência central e medidas de dispersão. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FM-USP. Foram notificados no SINAN 105.054 casos suspeitos de influenza A(H1N1)pdm09. Destes, 53.797 (51,20%) foram encerrados como influenza por novo subtipo viral. Entre os casos confirmados, 56,73% eram do sexo feminino. A média de idade dos confirmados foi de 26,31 (dp ± 18,10) anos. O período mais freqüente de início de sintomas compreende as SE 31 a 34 de 2009. A febre foi o sinal mais freqüente entre os confirmados (99,74%) e a presença de comorbidades foi notificada em 32,53% dos casos. Em 2009, foram confirmados casos nos 26 Estados e no Distrito Federal. A incidência de SRAG por influenza na população no ano de 2009 foi de 28,03/100.000 habitantes e em 2010, 0,51/100.000 habitantes. Os estados do PR (301,34), SC (36,00), RS (27,42), RJ (20,12) e SP (19,72) apresentaram as maiores incidências por 100.000 habitantes. Foram hospitalizados 46,42% dos casos confirmados. Evoluíram para cura 47.643 (93,77%) casos. A taxa de letalidade foi de 4,04%. Entre todas as causas de óbitos nos anos de 2009 e 2010, as de doenças do aparelho respiratório correspondem a aproximadamente 10% em cada ano. Após o relacionamento entre os registros, foram identificados 173.063 óbitos que atendiam a definição de SRAG e 5.973 óbitos de casos notificados como influenza pandêmica. Desses, 36,33% foram classificados no SINAN como confirmados para influenza pandêmica. Entre esses confirmados, pelo SINAN, 73,36% evoluíram para óbito por influenza pandêmica e 21,01% foram encerrados como curados. A estimativa de subnotificação de casos no SINAN, partindo do pressuposto da subnotificação de óbitos, foi de 96,55%. Concluiu-se que a pandemia pelo vírus A(H1N1)pdm09 atingiu o Brasil entre abril/2009 e dezembro/2010. As crianças e os adultos jovens foram os mais acometidos. Embora o comportamento epidemiológico da pandemia de influenza no Brasil tenha apresentado predomínio de casos clinicamente leves e com baixa letalidade, os casos de influenza que apresentem os fatores de risco conhecidos para complicações, devem ser acompanhados. As informações dos casos notificados representam apenas os casos captados pelo sistema de vigilância de doenças de notificação compulsória, sendo necessário considerar diferentes fontes de informação para monitoramento epidemiológico e formulação de ações de vigilância e controle. / Influenza or flu is an acute disease of the respiratory system, highly transmissible, and distributed worldwide. Influenza A viruses undergo frequent antigenic shift and may thus cause seasonal epidemics and pandemics with social and economic repercussions. The aim of this study was to describe the pandemic caused by influenza virus A(H1N1)pdm09 in Brazil. A descriptive study was conducted in the years 2009 and 2010. SINAN, the Brazilian Information System for reportable diseases, and SIM, the Brazilian Mortality Information System were the sources of the data used in the study. We calculated measures of frequency, of central tendency and of dispersion. The project was approved by the Ethics Committee of the FM-USP. 105,054 suspected cases of influenza A(H1N1)pdm09 were reported in SINAN. Of these, 53,797 (51.20%) were classified as the new influenza virus subtype. Among the confirmed cases, 56.73% were female. The mean age of confirmed cases was 26.31 (SD ± 18.10) years. The most frequent period of onset of symptoms comprised the weeks 31-34/2009. Fever was the most common sign among confirmed cases (99.74%) and the presence of comorbidities was reported in 32.53% of cases. In 2009 there were confirmed cases in all 26 Brazilian states and the Federal District. The incidence of SARS caused by influenza in the population in 2009 was 28.03/100,000 inhabitants and in 2010, 0.51/100,000 inhabitants. The states of PR (301.34), SC (36.00), RS (27.42), RJ (20.12) and SP (19.72) presented the highest incidence per 100,000 inhabitants. 46.42% of the confirmed cases were hospitalized, 47,643 were cured (93.77%). Among all causes of deaths in the years 2009 and 2010, the respiratory diseases accounted for approximately 10%. After the linkage between the databases, 173,063 deaths that met the definition of SARS cases and 5,973 deaths had been reported as pandemic influenza cases in SINAN. Of these, 36.33% were classified as confirmed cases for pandemic influenza. Among those confirmed by SINAN, 73.36% died due to pandemic influenza and 21.01% had been classified as cured. The estimate of underreporting in SINAN, assuming underreporting of deaths was 96.55%. We concluded that the pandemic virus A(H1N1) pdm09 hit Brazil between April 2009 and December 2010. Children and young adults were the most affected. Although the epidemiological pattern of pandemic influenza in Brazil has shown a prevalence of clinically mild and low lethality cases, cases of influenza presenting the known risk factors for complications, should be followed. The information of the reported cases represents only the cases detected by the surveillance of notifiable diseases system. It is necessary to consider different sources of information for epidemiological monitoring and formulation of strategies for surveillance and control.
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Monitoramento da hipertensão arterial e do diabetes mellitus no município de São Paulo: evolução das prevalências e uso de medidas de controle / Monitoring of arterial hypertension and diabetes mellitus in the city of São Paulo: evolution of prevalences and the use of control measures

Stopa, Sheila Rizzato 02 March 2018 (has links)
Introdução: as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são reconhecidamente um problema de saúde pública, uma vez que têm gerado elevado número de óbitos, perda de qualidade de vida, podendo levar a incapacidades. Dentre as DCNT que mais acometem as populações adulta e idosa, destacam-se a hipertensão arterial (HA) e o diabetes mellitus (DM). O monitoramento das prevalências destas DCNT é de extrema importância para a vigilância, assim como o conhecimento de suas tendências e práticas de controle. Objetivo: estudar a evolução das prevalências de hipertensão arterial e diabetes mellitus, bem como as medidas de controle para essas doenças em indivíduos adultos e idosos (20 anos e mais) residentes no Município de São Paulo, nos anos de 2003, 2008 e 2015. Metodologia: foram utilizados dados dos Inquéritos de Saúde no Município de São Paulo (ISA-Capital) nos anos de 2003, 2008 e 2015, estudos transversais de base populacional. Todas as análises foram realizadas no programa estatístico Stata 14.0, por meio do módulo survey, que permite considerar variáveis de um plano de amostragem complexo. Foram realizados três estudos: 1) evolução das prevalências de HA e DM e suas medidas de controle; 2) uso de serviços de saúde para controle da HA e do DM; 3) potencialidades do ISA-Capital e sua contribuição para a gestão em saúde local. Resultados: (artigo 1) entre as pessoas de 20 a 59 anos, diferenças estatisticamente significativas foram observadas para as prevalências de: hipertensão (2003-2015) e dieta alimentar (ambos períodos). Entre as pessoas de 60 anos e mais: diabetes (2003-2015) e medicamento oral para controlar a diabetes (ambos períodos); hipertensão (2003-2015), dieta alimentar e medicamento oral para controlar a hipertensão (2003-2008). (artigo 2) observou-se aumento significativo no percentual de pessoas que referiu ir ao serviço de saúde de rotina por causa do DM no período 2003-2015. Em 2015, maior uso de serviços de saúde de rotina para controle da HA foi observado entre os idosos e as pessoas que referiram possuir plano de saúde. No caso do DM, houve associação entre o uso de serviços de baixa escolaridade. Ser idoso diminui o risco de não ir ao serviço de saúde para a controle da HA, enquanto ser do sexo masculino e não possuir plano de saúde aumentam este risco significativamente. (artigo 3) diferenças estatisticamente significativas no período 2003-2015 foram observadas para os indicadores: morbidade referida, passando de 27,9% (IC95%:24,1-32,1) em 2003 para 19,2% (IC95%:17,6-20,9) em 2015; e procura por serviços de saúde, de 13,2% (IC95%:10,59-15,9) em 2003 para 18,7% (IC95%:17,1-20,3) no ano de 2015. Foram encontradas diferenças significativas nas análises dos três indicadores segundo as CRS no ano de 2015: menor autorrelato de morbidade referida e procura por serviços de saúde na região sul em relação às regiões norte, sudeste e leste; considerando se o serviço procurado era SUS, maior autorrelato foi observado nas regiões norte, sul e leste em relação às regiões centro-oeste e sudeste. Conclusão: os inquéritos de saúde constituem importante base para o monitoramento e vigilância das condições de saúde, em especial, as doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco e proteção. A concepção de uma estratégia eficaz de vigilância e monitoramento de DCNT demanda investimentos em todas as esferas de gestão, mas é no nível local que se estabelece uma linha de base para avaliações mais precisas e particularizadas. Compreender as informações provenientes de inquéritos de saúde locais de modo a traduzi-las em práticas e políticas destinadas aos usuários dos sistemas de saúde é indispensável para o desenvolvimento do SUS. / Introduction: noncommunicable chronic diseases (NCDs) are recognized public health problems, since they have been generating a high number of deaths, loss of life quality, and may lead to disabilities. Among the NCDs that most affect the adult and elderly populations, the most prominent are arterial hypertension (AH) and diabetes mellitus (DM). Monitoring the prevalences of these NCDs is very important for surveillance, as well as enlighten their trends and control measures. Objective: to study the evolution of arterial hypertension and diabetes mellitus prevalences, likewise the control measures for these diseases in adults and elderly individuals (20 years and over) living in the Municipality of São Paulo in 2003, 2008 and 2015. Methods: data regarding adults who participated in the Health Surveys conducted in the Municipality of Sao Paulo in 2003, 2008 and 2015, which were cross-sectional studies, were analyzed. Data analysis was performed using the statistical software Stata 14.0 and the survey module, which takes into consideration the effects of complex sampling. Three studies were carried out: 1) evolution of AH and DM prevalences and their control measures; 2) health services utilization to control AH and DM; 3) potential of ISA-Capital and its contribution to local health management. Results: (paper 1) among people aged 20 to 59, statistically significant differences were observed for the prevalence of: hypertension (2003-2015) and diet (both periods). Among people aged 60 and over: diabetes (2003-2015) and oral medication to control diabetes (both periods); hypertension (2003-2015), diet and oral medication to control hypertension (2003-2008). (paper 2) there was a significant increase in the prevalence of people who reported routine health services utilization to control DM in the period 2003-2015. For 2015, an increased routine health services utilization to control AH was observed among the elderly and those who self-reported having health insurance. For those who reported DM, an association between health services utilization and low schooling was found. Being elderly reduces the risk of not going to the health services to control AH, while being male and not having a health insurance increase this risk significantly. (paper 3) statistically significant differences in the period 2003-2015 were observed for the indicators: self-reported morbidity, from 27.9% (95% CI: 24.1-32.1) in 2003 to 19.2% (95% CI: 17.6-20.9) in 2015; and demand for health services, from 13.2% (CI95%: 10.59-15.9) in 2003 to 18.7% (CI95%: 17.1-20.3) in 2015. There were significant differences in the analysis of the three indicators according to the health region coordination in 2015: lower self-reported morbidity and demand for health services in the south region compared to north, southeast and east regions; considering that the service sought was from the Unified Health System, the highest self-report was observed in the north, south and east regions in relation to the central-west and southeast regions. Conclusions: health surveys are an important basis for the monitoring and surveillance of health conditions, especially NCDs and their risk and protective factors. An effective NCD surveillance and monitoring strategy requires investment in all management scopes, but it is at the local level that a baseline is established for more precise and particularized assessments. Understanding information from local health surveys in order to translate them into practices and policies aimed to health systems users is crucial for the development of the Unified Health System.
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Associations of Perfluoroalkyl Substances (PFASs) with Lower Birth Weight: An Evaluation of Potential Confounding by Glomerular Filtration Rate Using a Physiologically Based Pharmacokinetic Model (PBPK)

Verner, Marc-André, Loccisano, Anne E., Morken, Nils-Halvdan, Yoon, Miyoung, Wu, Huali, McDougall, Robin, Maisonet, Mildred, Marcus, Michele, Kishi, Reiko, Miyashita, Chihiro, Chen, Mei-Huei, Hsieh, Wu-Shiun, Andersen, Melvin E., Clewell, Harvey J., III, Longnecker, Matthew P. 01 December 2015 (has links)
Background: Prenatal exposure to perfluoroalkyl substances (PFAS) has been associated with lower birth weight in epidemiologic studies. This association could be attributable to glomerular filtration rate (GFR), which is related to PFAS concentration and birth weight. Objectives: We used a physiologically based pharmacokinetic (PBPK) model of pregnancy to assess how much of the PFAS–birth weight association observed in epidemiologic studies might be attributable to GFR. Methods: We modified a PBPK model to reflect the association of GFR with birth weight (estimated from three studies of GFR and birth weight) and used it to simulate PFAS concentrations in maternal and cord plasma. The model was run 250,000 times, with variation in parameters, to simulate a population. Simulated data were analyzed to evaluate the association between PFAS levels and birth weight due to GFR. We compared simulated estimates with those from a meta-analysis of epidemiologic data. Results: The reduction in birth weight for each 1-ng/mL increase in simulated cord plasma for perfluorooctane sulfonate (PFOS) was 2.72 g (95% CI: –3.40, –2.04), and for perfluorooctanoic acid (PFOA) was 7.13 g (95% CI: –8.46, –5.80); results based on maternal plasma at term were similar. Results were sensitive to variations in PFAS level distributions and the strength of the GFR–birth weight association. In comparison, our meta-analysis of epidemiologic studies suggested that each 1-ng/mL increase in prenatal PFOS and PFOA levels was associated with 5.00 g (95% CI: –21.66, –7.78) and 14.72 g (95% CI: –8.92, –1.09) reductions in birth weight, respectively. Conclusion: Results of our simulations suggest that a substantial proportion of the association between prenatal PFAS and birth weight may be attributable to confounding by GFR and that confounding by GFR may be more important in studies with sample collection later in pregnancy.

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