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Comparação de diferentes métodos de avaliação nutricional não invasiva em crianças hospitalizadasVallandro, Juliana Paludo January 2016 (has links)
Introdução: Atualmente, existem vários métodos úteis para a avaliação nutricional (AvN) de crianças hospitalizadas, contudo ainda não há um método considerado padrão-ouro para classificação do estado nutricional da população pediátrica, assim como para a identificação da desnutrição. Objetivo: Comparar diferentes métodos de AvN não invasiva em crianças hospitalizadas. Métodos: Estudo transversal com pacientes de 4 a 8,9 anos internados em um hospital pediátrico do Sul do Brasil. A amostragem foi realizada por conveniência, e a coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2014 a fevereiro de 2016. Excluíram-se pacientes internados em unidade de terapia intensiva e sem condições de alimentação por via oral. Foram coletadas informações gerais, socioeconômicas e dados antropométricos. Também foram aplicados os questionários de Avaliação Subjetiva Global pediátrica (ASGped) e STRONGkids. Os dados clínicos foram coletados do prontuário eletrônico do paciente. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (parecer número 657.000), e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (parecer número 906.461). Resultados: Um total de 455 crianças foi incluído no estudo, com média de idade de 75,0 ± 17,2 meses. A mediana do tempo de internação foi de 6 dias (4–10). As enfermidades que mais motivaram a internação foram: cirúrgicas (22,3%, n=103), pulmonares (19,3%, n=88), neurológicas (13,8%, n=63), oncológicas (7,9%, n=36) e gastroenterológicas (6,8%, n=31). Ao redor de 76% (341 de 455) das crianças encontravam-se eutróficas de acordo com o indicador índice de massa corporal/idade (IMC/I), 19,8% (n=89) apresentavam excesso de peso e 4,4% (n=20) estavam desnutridas. Conforme a ferramenta de triagem nutricional STRONGkids, 27,3% (n=124) das crianças apresentaram risco nutricional (RN) baixo, 64,8% (n=295) RN médio e 7,9% (n=36) RN alto. Por outro lado, ASGped classificou 86,8% (n=393) dos pacientes como bem nutridos, 12,4% (n=56) como moderadamente desnutridos e 0,9% (n=4) como gravemente desnutridos. Constatou-se que a desnutrição pela ASGped se associou de forma significativa com o maior tempo de permanência hospitalar (p <0,001). Óbito e reinternação hospitalar em 6 meses não se associaram com a desnutrição pela ANSGped. O tempo de internação hospitalar mostrou-se maior à medida que o RN aumentava, assim como a probabilidade de óbito e reinternação foi maior nas crianças com RN alto (p = <0,001) pela STRONGkids. Observou-se associação significativa entre a desnutrição moderada e grave, pela ASGped, e risco nutricional alto, através da STRONGkids, com EMAP reduzida (p<0,001). Quanto aos desfechos clínicos, observou-se tempo de internação maior nos pacientes com EMAP diminuída (p=0,001). Conclusão: Levando-se em consideração a antropometria e a ASGped, a maioria das crianças avaliadas encontrava-se eutrófica no momento da admissão hospitalar. A desnutrição e o RN estiveram associados a um maior tempo de internação hospitalar. A EMAP mostrou-se um método eficiente na detecção de desnutrição em pacientes pediátricos internados. / Introduction: Currently, there are several useful methods for nutritional assessment of children; however, there still is no gold-standard method for assessing the nutritional status of the pediatric population and for identifying malnutrition. Objective: To compare different methods of non-invasive nutritional assessment of hospitalized children. Methods: Cross-sectional study with 4-8.9-years old patients admitted to a pediatric hospital in Southern Brazil. The method used was convenience sampling, and the data was collected between December 2014 and February 2016. Patients in the intensive care unit and incapable of being orally fed were excluded from the research. General and socioeconomic information, as well as anthropometric data were collected. The Pediatric Subjective Global Assessment (SGA) and STRONGkids questionnaires were also applied. The clinical data were collected from the patients' digital medical records. The study protocol was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Sul (protocol 657,000) and by the Research Ethics Committee of the Santa Casa de Misericórdia of Porto Alegre (protocol 906,461). Results: A total of 455 children were included in the study, with a mean age of 75.0 ± 17.2 months. The median of hospital stay was 6 days (4–10). The most frequent reasons for hospitalization were surgical procedures (22.3%, n=103), and pulmonary (19.3%, n=88), neurological (13.8%, n=63), oncological (7.9%, n=36) and gastroenterological (6.8%, n=31) diseases. Of these, 75.8% (n=341) were eutrophic, according to the body mass index/age (BMI/A) parameter, 19.8% (n=89) were overweight, and 4.4% (n=20) were malnourished. According to the nutritional screening tool STRONGkids, 27.3% (n=124) of the children showed low nutritional risk (NR), 64.8% (n=295) moderate NR, and 7.9% (n=36) high NR. On the other hand, the GSNA ranked 86.8% (n=393) of the patients as eutrophic, 12.4% (n=56) as moderately malnourished, and 0.9% (n=4) as severely malnourished. In addition, it was found that malnutrition by pediatric SGA was significantly associated with a longer hospital stay. Death and hospital readmission at six months were not associated with malnutrition by pediatric SGA (p <0,001). The hospital stay was higher as the NR increased, as well as the probability of death and re-hospitalization was higher in children with high NR (p = <0.001) by STRONGkids. There was also a significant association between moderate and severe malnutrition, by SGA Ped, and high nutritional risk, through STRONGkids, with reduced EMAP (p <0.001). Regarding clinical outcomes, a longer hospital stay was observed in patients with impaired EMAP (p = 0.001). Conclusion: When considering anthropometry and pediatric SGA, most children evaluated were eutrophic at the time of hospital admission. Malnutrition and NR were associated with longer hospital stay. The use of EMAP has proven to be an efficient method for the detection of malnutrition in hospitalized pediatric patients.
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Perfil nutricional e qualidade de vida de cuidadores de crianças com câncerZortéa, Juliana January 2017 (has links)
Introdução: O câncer infantil é considerado uma gama de diferentes malignidades. O diagnóstico de câncer acarreta interferências na vida da criança doente, mas também de sua família. A integridade física e uma adequada qualidade de vida do cuidador são fundamentais para o sucesso no tratamento. Objetivo: Verificar o estado nutricional, a ingestão alimentar e a qualidade de vida de cuidadores de crianças e adolescentes portadores de câncer nos seis primeiros meses de tratamento. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte, incluído 42 cuidadores de crianças/adolescentes com câncer atendidos no Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre julho de 2015 e novembro de 2016. Foi aplicado o questionário demográfico, recordátório alimentar de 24 horas, questionário Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36), e realizada avaliação antropométrica no momento do diagnóstico, e após 3 e 6 meses. Foram excluídos do estudo cuidadores gestantes, menores de 19 anos, cuidadores de pacientes em tratamento paliativo ou recidivados. A análise estatística para variáveis não paramétricas utilizou o teste dupla análise de variância de Friedman de amostras relacionadas por postos. Enquanto que as variáveis paramétricas foram testadas por equações de estimativas generalizadas (GEE). Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p<0,05). O presente estudo obteve aprovação prévia do Comitê de Ética em Pesquisa e todos participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Os cuidadores foram as mães em 81% dos casos, com média de idade de 34,17 anos (DP 8,94). A antropometria mostrou valores significativamente aumentados no peso, índice de massa corporal, circunferência abdominal e dobra cutânea tricipital dos cuidadores ao longo do período de 6 meses de observação. Foi observado uma alteração no consumo alimentar, sendo constatado uma redução significativa na ingestão de calorias totais e macronutrientes (P<0,05) e o consumo de fibras ficou abaixo das recomendações. Em relação a qualidade de vida, o 8 domínio vitalidade foi o único com redução significativa ao longo do tempo (p=0,042). Conclusão: os cuidadores de crianças e/ou adolescentes com câncer apresentam uma tendência a um consumo inadequado de alimentos em relação à qualidade e quantidade de nutrientes, principalmente em relação aos carboidratos e fibras. As anormalidades do estado nutricional predominantes foram o sobrepeso e a obesidade com depósito de gordura visceral. O impacto do diagnóstico de câncer infantil também interfere na qualidade de vida do cuidador e tende a permanecer comprometida durante os primeiros 6 meses do tratamento oncológico. / Introduction: The child cancer is considered a range of different malignancies. The diagnosis of cancer causes interference in the sick child´s life, but also to their family. The physical integrity and proper caregiver's quality of life are keys to success in treatment. Objective: To verify the nutritional status, food intake and quality of life of caregivers of children and adolescents with cancer in the first six months of cancer treatment. Methodology: This is a cohort study, including 42 caregivers of children/adolescents with cancer seen in Pediatric Oncology Service of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 2015 and November 2016. One demographic questionnaire, one 24-hour food reminder and one Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36) were applied and an anthropometric assessment was conducted at the time of diagnosis and after 3 and 6 months. Pregnant women, below 19 age patients and palliative or recurring treatment patients´ caregivers were excluded of the study. Child/adolescent clinical data were obtained through consultation with the medical record. Statistical analysis for non-parametric variables used Friedman´s variance double analysis test from samples by posts. While parametric variables were tested by generalized estimating equations (GEE). The results were considered significant at a level of significance of maximum 5% (p < 0.05). The present study has obtained prior approval of the Research Ethics Committee and all participants signed the Informed Consent Form. Results: Caregivers were mothers in 81% of the cases, mean age of 34.17 years (SD 8.94). The anthropometry showed values significantly increased in weight, body mass index, abdominal circle and triceps skin fold of caregivers over the period of 6 months of observation. It was observed a change in food consumption, and noted a significant reduction in the intake of total calories and macronutrients (P < 0.05) and fiber consumption was below the recommendations. In relation to quality of life, the vitality domain was the 10 only one with significant reduction over time (p = 0.042). Conclusion: Caregivers of children/adolescents with cancer have a tendency to inadequate food consumption in relation to the quality and quantity of nutrients, especially in relation to carbohydrates and fibers. The predominant nutritional status abnormalities were overweight and obesity with visceral fat deposition. The impact of the diagnosis of childhood cancer also interferes with the quality of life of the caregiver and tends to remain compromised during the first 6 months of cancer treatment.
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Associação entre estado nutricional, níveis séricos de leptina e gravidade do uso de crackEscobar, Mariana January 2017 (has links)
O Crack atua como um potente estimulante do sistema nervoso central, bloqueando a recaptação pré-sináptica de noradrenalina e dopamina, produzindo alto nível destes neurotransmissores nos receptores pós-sinápticos, ocasionando efeitos de prazer. O uso de drogas e a vulnerabilidade social podem resultar em desnutrição, causando danos à saúde. Além disso, peptídeos relacionados com o apetite podem estar regulando o uso de drogas. A leptina, um peptídeo produzido principalmente pelo tecido adiposo, informa ao cérebro a presença de energia, induzindo o bloqueio do neuropeptídio Y (NPY), diminuindo o apetite. Nossa hipótese é que a leptina possa estar regulando, além da ingestão de alimentos, o consumo de drogas. Não existem estudos na literatura sobre o estado nutricional de usuários de crack (com métodos bioquímicos e antropométricos), nem pesquisas que avaliam a relação da leptina com a gravidade do uso da droga. Assim, o objetivo desta tese foi avaliar o estado nutricional e os níveis séricos de leptina em usuários de crack e suas correlações com variáveis antropométricas, bioquímicas e gravidade de consumo da droga (crack). O artigo 1 da presente tese é uma análise transversal de 108 usuários, onde avaliamos o índice de massa corporal (IMC), composição corporal por bioimpedância (BIA), parâmetros bioquímicos e correlacionamos com a gravidade do uso da droga. O artigo 2 compreende uma análise dos níveis séricos de leptina, e suas correlações com IMC, BIA e gravidade do uso de crack em 40 indivíduos. Como principal achado do artigo 1, demonstramos que maioria dos indivíduos possui um IMC dentro da normalidade, no entanto, as análises bioquímicas indicaram alterações, mostrando que, embora os usuários de crack não possuam baixo peso, apresentam outras deficiências nutricionais específicas. No artigo 2, sugerimos que a leptina possa estar envolvida com a gravidade do uso de drogas, talvez em uma forma similar à modulação da ingestão de alimentos. / Crack is a potent central nervous system stimulant, inhibiting the presynaptic reuptake of noradrenaline and dopamine, producing high levels of these neurotransmitters at postsynaptic receptors, causing pleasure effects. Drug use and vulnerability can lead to malnutrition, causing a number of health consequences. In addition, appetite-related peptides may be regulating drug use. Leptin, a peptide produced primarily by adipose tissue, communicates the brain about energy reserves, inhibiting NPY and decreasing appetite. Our hypothesis is that leptin may be regulating, in addition to food intake, drug use. There are no studies that report crack users nutritional status (with biochemical and anthropometric methods), or about the relationship between leptin and the severity of drug use. Thus, the objective of this study was to evaluate the nutritional status and leptin serum levels, in crack users, and its correlations with anthropometric, biochemical and crack severity variables. The article 1 of the present study is a cross-sectional analysis, about nutritional status of 108 users. We evaluated BMI, body composition, biochemical parameters and correlated with the severity of drug use. Article 2 is a study about serum levels of leptin, and its correlations with BMI, BIA and severity of crack use in 40 individuals. As the main finding of article 1, we demonstrated that most individuals have a BMI within the normal range, however, biochemical analysis indicated below-expected parameters, showing that, Crack users are not underweight but have other specific nutritional deficiencies, which are also considered malnutrition. In paper 2, we suggest that leptin may be involved in the severity of drug use, perhaps in a similar way to food intake signaling.
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Consumo de alimentos ultraprocessados e fatores associados em crianças de uma unidade básica de saúde de Porto Alegre, RSSparrenberger, Karen January 2014 (has links)
A prevalência de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis associadas à alimentação tem crescido em ritmo acelerado, chamando atenção para as taxas na população pediátrica. Esse fato está fortemente relacionado, entre outros, a fatores de inversão dos padrões alimentares. O objetivo deste estudo foi avaliar a contribuição dos alimentos ultraprocessados (AUP) na alimentação de crianças pertencentes à área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde e os fatores associados. Realizou-se um estudo transversal com amostra aleatória de crianças de ambos os sexos, entre 2 a 10 anos de idade, pertencentes à área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde no Sul do Brasil. Os dados acerca do consumo alimentar das crianças foram obtidos por meio do Recordatório Alimentar de 24 horas e, posteriormente, classificados em alimentos minimamente processados, ingredientes culinários e ultraprocessados. Um questionário semiestruturado foi aplicado para a coleta das variáveis demográficas, socioeconômicas e antropométricas. O excesso de peso das crianças foi definido através do escore Z > 2 para o Índice de Massa Corporal para idade. A amostra foi constituída por 204 crianças de ambos os sexos, a média geral de idade foi 5,9±2,5 anos. O excesso de peso foi verificado em 34% (IC 95%: 28% a 41%). Em relação ao consumo de energia, em média, as crianças consomem 1672 kcal/dia, sendo que 47% (IC 95%: 45% a 49%) são derivadas dos AUP, além disso, estes produtos demonstram serem ricos em sódio, gorduras totais e trans, e carboidratos. Não foi encontrada associação entre sexo, renda e estado nutricional com o consumo de AUP (p=0,36, p=0,85 e p=0,73, respectivamente). No modelo de regressão linear múltipla, as variáveis escolaridade materna (r=0,23; p=0,001) e idade da criança (r=0,40; p<0,001) foram associadas com maior percentual de contribuição dos AUP na alimentação (R=0,42; p<0,001). Ainda, foi observada uma tendência linear significativa para um maior consumo de AUP quando os dados foram estratificados pelas variáveis idade da criança e escolaridade materna (p<0,001). Os resultados da pesquisa reforçam os achados de um consumo expressivo de AUP pela população infantil. A idade mostrou- se como fator associado mais importante para o consumo destes produtos. / The prevalence of obesity and chronic non-communicable diseases associated with feeding has been growing at an accelerated pace, drawing attention for the rates in pediatric population. This fact is strongly related, among others, with the inversion of eating patterns. The objective of this study was to evaluate the contribution of ultra-processed food (UPF) in the dietary consumption of children belonging to the coverage area of a Basic Health Unit and its associated factors. A cross sectional study on a random sample of 204 children from both sexes, between 2 and 10 years old, belonging to the coverage area of a Basic Health Unit in South Brazil was conducted. Data about the food intake of children were assessed using a 24-hour recall questionnaire. Foods were classified as minimally processed, processed for culinary and ultra-processed. A semi-structured questionnaire was applied for collecting socio-demographic and anthropometric variables. Children overweight was defined by a Body Mass Index for age with a Z-score > 2. Sample comprised 204 children of both sexes, overall mean age was 5.9±2.5 years. Overweight was observed in 34 % (IC 95%: 28% to 41%). Mean energy consumption of children was 1672 kcal/day with 47% (CI 95%: 45% to 49%) coming from UPF, besides, this products demonstrated to be rich in sodium, total and trans fat and carbohydrates. No association has been found between sex, income and nutritional state with UPF food (p=0.36, p=0.85 and p=0.73, respectively). In multiple linear regression, model maternal education (r=0.23; p=0.001) and age of the child (r=0.40; p<0.001) were factors associated with a greater percentage contribution of UPF in diet (R=0.42; p<0.001). Additionally we found a statistically significant trend for higher UPF consumption when data were stratified by child age and maternal education level (p<0.001). Results from this study reinforce findings on the literature of a greater consumption of UPF by children. Age seems to be the most important associated factor with higher a consumption of those products.
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Estado nutricional e fatores associados dos idosos residentes em instituições de longa permanência na cidade de Salvador, BahiaPereira, Maria Luiza Amorim Sena 12 April 2013 (has links)
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Dissertação_Nut_ Maria Luiza Amorim Sena Pereira.pdf: 1323468 bytes, checksum: c269e545233518c4fa3edad5bbba713e (MD5) / No Brasil, a população tem envelhecido em um ritmo acelerado, sendo importante compreender as características do processo de envelhecimento que submetem o organismo a alterações com repercussões sobre condições de saúde e nutrição do idoso, especialmente os que residem em instituições. A admissão do indivíduo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) impõe alterações na rotina, sobretudo na área da alimentação, o que pode fragilizar a estado nutricional do idoso. Nos últimos anos têm sido desenvolvidos instrumentos que permitem avaliar o estado nutricional de idosos, como a Mini Avaliação Nutricional (MAN), que é utilizada para avaliar esse grupo etário no mundo, com a finalidade de identificar idosos desnutridos e em risco de desnutrição. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e fatores associados dos idosos residentes em ILPIs, na cidade de Salvador, segundo a MAN. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 296 idosos residentes em 13 ILPIs. Foi aplicado um questionário padronizado, além da MAN, Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Escala Geriátrica de Depressão (EGD-15) e Escala de Atividades de Vida Diária (AVDs). A análise dos dados envolveu além de estatísticas descritivas, os testes t-Student, Qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher. Para cálculo da correlação entre as variáveis contínuas foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson. Foram calculadas as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas, segundo regressão de Poisson, e seus intervalos de confiança a 95%. Resultados: A maior parte dos idosos (67,5%) estava desnutrida ou em risco de desnutrição. A MAN se correlacionou com o MEEM (r=0,459; p=0,000), a escala de AVDs (r=0,555; p=0,000), o escore da EGD-15 (r=-0,201; p=0,004) e com a idade (r=-0,115; p=0,049). Na análise multivariada, apenas a capacidade funcional para AVDs apresentou RP estatisticamente significante. Conclusão: A desnutrição e o risco de desnutrição foram condições de ocorrência expressiva entre os idosos avaliados. A escolaridade, o consumo de álcool, a capacidade cognitiva e a capacidade funcional se associaram ao estado nutricional, no entanto, essa última foi a variável que apresentou maior correlação com o estado nutricional e foi observado também que indivíduos dependentes ou parcialmente dependentes para realização das AVDs são mais desnutridos ou em risco do que os indivíduos independentes. Os resultados obtidos sugerem a necessidade da abordagem interdisciplinar no contexto da institucionalização, no sentido de melhorar a saúde e qualidade de vida do idoso.
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Associação entre padrões alimentares e índice de massa corporal em crianças e adolescentes do Nordeste do Brasil, 2010Santos, Nadya Helena Alves dos 25 February 2014 (has links)
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Dissertação_Nut_ Nadya Helena Alves dos Santos.pdf: 970072 bytes, checksum: bed304a7e047be8bb6c88824e61e3600 (MD5) / Objetivo: Identificar a associação entre padrões alimentares e índice de massa corpórea (IMC) em crianças e adolescentes.
Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em amostra de 1.247 estudantes entre 06 a 12 anos de idade, de ambos os sexos, matriculados na rede pública de ensino de São Francisco do Conde, Bahia, Nordeste do Brasil. Para avaliar o estado nutricional foi utilizado o IMC. Os padrões de consumo foram obtidos a partir de análise fatorial, com base na freqüência de consumo de 97 itens alimentares identificados pelo questionário quantitativo de freqüência a alimentar (QQFA). Informações demográficas e sócioeconômicas foram obtidas para cada participante. Realizou-se a análise de regressão linear múltipla para avaliar a relação de interesse. Resultados: A prevalência de excesso ponderal foi de 17,3% [10,2% de sobrepeso e 7,1% de obesidade]. Foram encontrados dois padrões alimentares: 1. padrão “obesogênico” caracterizado pelo consumo de doce/açúcares, pratos típicos brasileiros, patisseria, fast food, óleos/gorduras, leite, cereais, bolos e molhos; 2. padrão “prudente” caracterizado pelo consumo de raízes, legumes, frutas e vegetais folhosos. Observou-se, após os devidos ajustes, associação positiva e significativa entre IMC e o escore de consumo alimentar para o padrão “obesogênico” (ßi =0,244; p=0,018). Conclusões: Os resultados indicaram associação do padrão “obesogênico” com aumento do IMC. Esses resultados sugerem à necessidade de melhorias na qualidade dos padrões alimentares com vista a prevenir excesso de peso entre os jovens.
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Relações entre imagem corporal e autoestima em uma população de adolescentes e jovens em um município da Bahia.Rodrigues, Poliana Vieira Amaral 22 May 2015 (has links)
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DISS ACADEM. Poliana Rodrigues. 2015.pdf: 1598486 bytes, checksum: d326b096a05af4de144770ba93fbeca7 (MD5) / A imagem corporal é a representação mental do corpo, influenciada por aspectos culturais, religiosos e sociais. A insatisfação corporal é o desejo de que o corpo seja diferente da forma como o percebe, gerando uma avaliação negativa sobre o mesmo. A adolescência é a fase onde os indivíduos estão vulneráveis a distorções na autopercepção da imagem corporal e estas podem estar relacionadas à autoestima. O presente estudo possui como objetivo analisar a associação entre a autopercepção da imagem corporal e o nível de autoestima de adolescentes e jovens de um município da Bahia. Trata-se de estudo transversal, aninhado à pesquisa intitulada “Avaliação dos hábitos de vida e acessibilidade aos serviços de Atenção Primária à Saúde da população entre 15 a 24 anos”, com dados obtidos através de inquérito domiciliar, realizado entre os meses de outubro de 2011 e janeiro de 2012. A variável dependente foi a imagem corporal e a independente a autoestima, sendo ajustadas por variáveis socioeconômicas, demográficas, de condição de saúde e familiares. Para análise foi utilizada a regressão logística multinível com correção para amostragem complexa. A prevalência de insatisfação corporal foi de 80,5%. Entre as meninas, 47,3% desejavam ter um corpo mais magro, 54,1% dos meninos desejavam aumentar a silhueta e 77,9% dos indivíduos não estimavam bem o seu tamanho corporal. Após ajuste, por todas variáveis do estudo, a autoestima mostrou-se associada positiva e significativamente (OR:1,72; IC(95%): 1,20-2,48) com a imagem corporal. As variáveis faixa etária, sexo, autopercepção de saúde, estado nutricional, trabalho do responsável pela família e relacionamento com os pais também foram associadas significativamente após ajuste. Conclui-se que a autoestima está associada significativamente a imagem corporal. Sugere-se incorporação desta temática nas políticas públicas de saúde e o fortalecimento das políticas já existentes, a exemplo do Programa de Saúde na Escola.
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Parâmetros inflamatórios, nutricionais e clínicos no renal crônico em tratamento conservador.Almeida, Alessandra Fortes 01 December 2014 (has links)
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Dissertação_Nut_ Alessandra Fortes Almeida.pdf: 880374 bytes, checksum: 976414c4e3a1e25505ff9c6a11a93648 (MD5) / Objetivo: Avaliar a associação entre inflamação, parâmetros nutricionais e clínicos em pacientes renais crônicos em tratamento conservador.
Desenho: Transversal e observacional.
Local: Este estudo foi realizado no ambulatório de nutrição em nefropatias em um hospital universitário de Salvador, Bahia, Brasil.
Sujeitos: 92 pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, com doença renal crônica em tratamento conservador clinicamente estáveis atendidos ambulatorialmente.
Método: A proteína C reativa foi utilizada como marcador inflamatório. Os parâmetros nutricionais foram avaliados por meio de indicadores antropométricos, como IMC, pregas cutâneas e ângulo de fase através da bioimpedância elétrica. Dados demográficos, comportamentais e clínicos (incluindo exames bioquímicos) também foram coletados e avaliados.
Resultados: Quinze pacientes (16,3%) tinham PCR ≥ 10,0 mg/dL e foram considerados com inflamação. Neste grupo observou-se que os participantes apresentavam valores de perfil lipídico significativamente menores, com colesterol total médio de 171 mg/dL e LDL-C médio de 95 mg/dL quando comparado ao grupo sem inflamação com médias de 198mg/dL e 124mg/dL, respectivamente. No grupo com inflamação 33,3% apresentavam hipoalbuminemia, comparado com 6,5% no grupo sem inflamação (p 0,002). Não foram encontradas diferenças entre os grupos em relação às demais variáveis avaliadas.
Conclusão: O grupo com presença de inflamação apresentou prevalência maior de hipoalbuminemia e menores valores de perfil lipídico em relação ao grupo sem inflamação. Assim, os resultados sugerem que os níveis séricos de albumina podem ser influenciados pela inflamação medida através da PCR.
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Percepção materna do estado nutricional e qualidade da dieta : um estudo com escolares de 7 - 10 anosArpini, Luana da Silva Baptista 16 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Trata-se de uma dissertação de mestrado sobre a percepção materna do estado nutricional de
crianças de 7 a 10 anos, estruturada em três manuscritos. O primeiro manuscrito é uma
revisão sistemática de literatura cujo objetivo é investigar a relação entre a percepção materna
do peso corporal do filho e a alimentação infantil. Os resultados evidenciaram que a
percepção materna influencia as práticas de controle alimentar infantil, bem como, a
preocupação materna com o peso da criança pode ser um fator mediador dessa associação. O
segundo manuscrito, de delineamento transversal, com 518 crianças de 7 a 10 anos, tem por
objetivo estudar a correspondência entre a percepção materna (PM) e o estado nutricional
(EN) dos escolares da região rural do Espírito Santo. Para analisar essa relação entre a PM e o
EN foi utilizado o teste kappa (k) ajustado pela prevalência e para a associação dos preditores
da PM os testes qui-quadrado e exato de Fisher na análise univariada e a regressão logística
multinomial na análise multivariada. Os resultados evidenciaram maior e menor concordância
para magreza e obesidade, respectivamente. 67% das mães perceberam o estado nutricional de
seus filhos correspondente ao classificado pelo IMC, 30% subestimaram e 3%
superestimaram o estado nutricional da criança. Foi encontrada concordância substancial entre
a PM e o EN, sendo o sexo masculino e a preocupação materna os fatores associados. O
terceiro manuscrito, de abordagem seccional, objetivou analisar a relação entre a percepção
materna do estado nutricional do filho e a qualidade da dieta de uma amostra de 1788
escolares (1.272 da região urbana e 516 da região rural do Espírito Santo), oriundos dos
projetos “Saúdes Vitória” e “Saúdes Santa Maria de Jetibá”. O teste qui-quadrado foi usado
para determinar as diferenças de proporção entre os grupos e a regressão logística multinomial
para ajuste. Em ambas regiões, maiores percentuais de baixa qualidade da dieta foram
encontrados. Raça/cor (preto/pardo), classe socioeconômica (C e D+E) e escolaridade
materna (baixa e intermediária) estiveram associados à baixa qualidade da dieta, nesta
população. Conclui – se, neste manuscrito, que os determinantes socioeconômicos
influenciam diretamente na qualidade da dieta dos escolares, todavia, não foi encontrada
associação entre a concordância da percepção materna com o diagnóstico do estado
nutricional. / This is a dissertation about maternal perception of the child's nutritional status, structured in
three manuscripts. The first manuscript is a systematic review of the literature whose
objective is to investigate the relationship between maternal perception of the child’s body
weight and infant feeding. The results showed that the maternal perception influences the
control feeding practices of infant, as well as the maternal preoccupation with child's body
weight may be a factor mediating this association. The second manuscript, cross-sectional
design, with 518 children 7-10 years, objective to study the correspondence between maternal
perception (MP) and nutritional status (NS) of the schoolchildren of the Espírito Santo’s
countryside. To analyse the relationship between MP and NS the adjusted kappa statistic (k)
was used and the association of the predictors of MP were used the chi-square and Fisher's
exact tests for univariate analysis and multinomial logistic regression for multivariate analyse.
Results showed higher and lower concordance for thinness and obesity, respectively. 67 % of
mothers perceived nutritional status of their children corresponding to classified by BMI, 30%
underestimated and 3% overestimated the child's NS. Substantial concordance between MP
and NS was found, and the male and maternal concern were associated factors. The third
manuscript of the approach sectional, aimed to analyse the relationship between MP of the
child’s NS as diet quality of a sample of 1788 students ( 1,272 of the Espírito Santo’s urban
region and 516 of the rural region), coming from the projects "Vitória Health" and "Santa
Maria de Jetibá Health". After quality control of databases, the chi - square test was used to
determine differences in proportions between groups and multinomial logistic regression to
adjust. In both regions, higher percentages of low-quality diet were found. Race /skin color
(black / brown), socioeconomic class (C and D + E) and maternal education (low and
intermediate) were associated with lower diet quality in this population. Concludes - if, in this
manuscript, the socioeconomic determinants directly influence the quality of the diet of
schoolchildren, however, was not association between the concordance of the maternal
perception with the child's nutritional status's diagnosis.
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Violência familiar e estado nutricional de adolescentes numa unidade de saúde / Family violence and nutritional status of adolescents in health unitAna Maria Vieira Lourenço da Silva 27 August 2010 (has links)
O presente trabalho teve como objetivos verificar a possível associação entre violência intrafamiliar sofrida por adolescentes e estado nutricional. Foram investigadas as prevalências de agressão verbal, violências física, abuso psicológico e de estado nutricional inadequado dos adolescentes. Para tanto, foi realizado um estudo observacional de corte transversal numa amostra de 201 adolescentes de 10 a 19 anos cadastrados no Programa Bolsa Família e monitorados pelo Serviço de Nutrição de uma unidade de saúde do município do Rio de Janeiro. Junto aos adolescentes foi realizada avaliação antropométrica, e para a determinação do estado nutricional foi analisado o Índice de Massa Corporal (IMC) pelo parâmetro adotado pela OMS a partir de 2007. A violência familiar foi investigada por meio de dois instrumentos. O Conflict Tactics Scales Form R (CTS1) foi utilizado para avaliar os conflitos intrafamiliares no relacionamento entre pais e filhos e a escala de violência psicológica contra adolescentes para identificar a presença de violência psicológica contra os adolescentes. Além disso, foram avaliadas outras co-variáveis que pudessem influenciar a associação entre violência e situação nutricional da população estudada como informações sobre maturação sexual, sócio-demográficas e percepção corporal. No que diz respeito ao IMC, foram identificados 4,5% de baixo peso, 13,4% de sobrepeso e 5% de obesidade. No que se refere à violência familiar, foram observados 83,1% de agressão verbal, 50,2% de violência psicológica, 32,8% de agressão física grave e 48,3% de abuso físico menor. Através da regressão linear múltipla foi observada um associação entre violência familiar e o IMC em adolescentes do sexo feminino. A presença de agressão verbal perpetrada tanto pelo pai como pela mãe está relacionado ao IMC de forma estatisticamente significativa para as meninas. Já para os adolescentes masculinos não foi encontrada nenhuma associação significativa entre os diferentes tipos de violência familiar e o IMC, mas aponta para a redução do IMC. Outras estratégias de pesquisa de natureza qualitativa devem ser realizadas para esclarecer sobre os efeitos desfavoráveis do abuso verbal sobre o IMC junto aos pais e a sociedade já que a agressão verbal é um tipo de abuso normalmente utilizado no ambiente familiar e considerado como algo natural e aceitável / This work aimed to verify the possible association between violence experienced by adolescents and nutritional disorders. We investigated the prevalence of verbal agression, physical violence, psychological abuse and nutritional status of adolescents. For this, we performed a cross sectional observational study on a sample of 201 adolescents aged 10 to 19 years enrolled in the Programa Bolsa Família and monitored by the Nutrition Service of a Health Unit in the city of Rio de Janeiro. With adolescents was conducted anthropometric measurements, and for determining the nutritional status was assessed Body Mass Index (BMI) by the parameter adopted by WHO from 2007. Family violence was investigated by using two instruments. The Conflict Tactics Scales Form R (CTS 1) was used to evaluate the family conflicts in the relationship between parents and children and the scale of psychological violence against adolescents to identify the presence of psychological violence against adolescents. Additionally, we assessed other covariates that could influence the association between violence and nutritional status of the population with information on sexual maturation, socio-demographic information and body image. With respect to BMI, were identified prevalence of underweight (4,5%), overweight (13,4%) and obesity (5%). With regard to family violence were observed 83,1% verbal aggression, 50,2% of psychological violence, 32,8% of lower physical aggression and severe physical abuse 48,3%. Through multiple linear regression was observed an association between domestic violence and BMI in female adolescents. The presence of verbal aggression perpetrated by both the father and the mother is related to BMI were statistically significant for girls. As for the male adolescents did not find any association between different types of family violence and BMI, but points to a reduction in IMC. Other strategies for qualitative research should be conducted to clarify the adverse effects of verbal abuse on BMI with parents and society since the verbal abuse is a type normally used in the family environment and considered as something natural and acceptable
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